Aulas de Biologia 10 Classe

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Text

odeapoi
o10ªCl
asse
-
DIVI
SÃOCELULAR:
MEI
OSEIeI
I
-
GAMETOGENESEESUASFASES.-
Genét
icadaspopul
ações
Msc.Cali
sto
Ant
ónioepr of
.
Assi
stent
eSimon
Augusto.

2022

Escol
asecundár
iaCr
ist
ianoPaul
oTai
mo
MEI
OSEEFORMAÇÃODEGAMETAS

FASESDAMEI
OSE

PRÓFASEI
METÁFASE PRÓFASEII
METÁFASEI I
ANÁFASEI ANÁFASEII
TELÓFASEI TELÓFASEI I
Ci
toci
nese CI
TOCINESE

PRÓFASEI
:Lept
óteno,
Zigót
eno,
Paquí
teno,
Dipl
ótenoeDi
aci
nese

APr
ófaseIéaet
apamai
smar
cant
eemai
slongadaMei
ose.Nel
aocor
reopar
eament
o
doscr
omossomoshomól
ogosenel
apodeacont
ecerum f
enômenoconheci
docomo
Cr
ossi
ng-
Over(
também chamadodeper
mut
a).ComoaPr
ófaseIél
onga,háuma
seqüênci
adeev
ent
osque,par
aef
eit
odeest
udo,podeserdi
vi
didanassegui
ntes
et
apas:

Lept
óteno (
lept
ós= f
ino)
.Ini
cia-
se a espi
ral
i
zação cr
omossômi
ca,nessa f
ase os
f
il
ament
oscr
omossômi
cossãof
inos,poucov
isí
vei
sej
áéconst
it
uídocadaum por
duascr
omát
ides.

EVENTOS:
 Indi
vi
duali
zaçãocr
omossômica
 Condensaçãodacromat
ina
Zi
gót
eno (
zýgós = par
).Começa a at
ração e o par
eament
o dos cr
omossomos
homól
ogos; é um par
eament
o pont
o por pont
o conheci
do como si
napse
cr
omossômi
ca(
opr
efi
xosi
npr
ovéndogr
egoesi
gni
fi
cauni
ão)
.

EVENTOS:
 Sinapse(for
maçãodosbival
ent
es)
 Compl exosi
napt
onêmico
 Formaçãodaconfigur
açãoem buquê
Compl
exosi
napt
onêmi
co

Paquí
teno(
pakhus=espesso)
.Nessaf
ase,aespi
ral
i
zaçãopr
ogr
edi
usendoassi
m as
duascr
omát
idesdecadahomól
ogopar
eadobem v
isí
vei
s,ousej
a,quat
rocr
omát
ides
sendoesseconj
unt
ochamadoport
étr
adeouparbi
val
ent
e.Em ger
aloCr
ossi
ng-
Over
ocor
re.
EVENTOS:
 Sinapsetot
al
 Recombinaçãocr
omossómi
ca

Di
plót
eno(
dipl
óos=dupl
o).Ocor
reoi
níci
oaf
ast
ament
odoshomól
ogos,ev
idenci
am-
seent
reel
esal
gumasr
egi
õesem queest
ãoem cont
ato,essasr
egi
õessãochamadas
deQui
asmas(
quicor
respondeal
etr
a"X"em gr
ego)
.Essesqui
asmasr
epr
esent
am as
r
egi
õesondeacont
eceuoCr
ossi
ng-
Over
.Onomer
efer
e-seaof
atodeascr
omát
ides
est
arem v
isi
vel
ment
esepar
adas,
apesardi
ssoj
áteracont
eci
doant
eri
orment
e.

EVENTOS:
 Desint
egraçãodoSC
 Descondensação
 Quiasmas
Di
aci
nese(
diá=at
rav
és;ki
neses=mov
iment
o).Essaéaf
asef
inal
,nel
aocor
rea
f
inal
i
zaçãodoaf
ast
ament
odascr
omát
ides,osqui
asmaspar
ecem "
escor
regar
"par
a
asext
remi
dadeseaespi
ral
i
zaçãodoscr
omossomosaument
a.Enquant
oacont
ecem
esses ev
ent
os,os cent

olos,que dupl
icar
am,mi
gram par
a os pól
os opost
os
or
gani
zam of
usodedi
vi
são(
também chamadodef
usomi
tót
icoeéf
ormadopel
a
pr
oteí
nat
ubul
i
na)
;osnucl
éol
osdesapar
ecem;acar
iot
ecasedesf
azapósot
érmi
noda
pr
ófaseI
,pr
enunci
andoaocor
rênci
adaMet
áfaseI
,
segui
dodeanaf
aseI
.
Met
áfaseI

Cromossomashomólogosconti
nuam emparel
hados;For
ma-seofusoacr
omát i
coeos
cromossomasemparelhadosse al
inham no pl
ano equat
ori
alda cél
ula com seus
centr
ómerosor
ient
adosparapól
osdifer
ent
es.
Anáf
aseI

Nãohádivi
sãodocentr
ómero;Separaçãodoscr
omossomashomól
ogos;
Cromossomashomólogosmigram parapól
osopost
os;
Tel
ófaseI

Desapareci
mentodofusoacromát
ico;
Reapareci
mentodonucléol
oedamembr
ana
nucl
ear;Div
isãodoci
topl
asmaem duascél
ulasfi
lhas;
Transf
ormaçãodos
cromossomasef or
madef i
lament
os.
MEI
OSEI
I(Di
vi
sãoequaci
onal
)

Sem hav
erdupl
i
caçãodoADN,começaasegundadi
vi
sãodamei
osequeor
igi
na,a
par
ti
rdecadaumadascél
ulasdeconst
it
uiçãocr
omossómi
cahapl
óide,duascél
ulas
f
il
hasi
dênt
icas,t
ambém hapl
óides,pordi
vi
sãodoscent
rómer
osesepar
açãodos
cr
omat
ídeosdecadacr
omossoma.
Prófase II
:Encur
tament
oei ndi
vi
dual
i
zação dos cr
omossomas em cromatí
deos;
Desapareci
mentodonucléol
oedamembr ananuclear
;Or
ganizaçãodaspr
oteí
nasdo
fusoacromáti
co.

Metáfase I
I:O fuso acr
omático ocupa t
odo o espaço do ci
topl
asma celul
ar;Os
cr
omossomasunem- seasfibr
asdof usoacromát
icospeloscentrómer
osel ocal
izam
naplacaequat
ori
aldacélul
a.

Anáf
ase I
I:Div
isão dos cent
rómeros e separ
ação dos cr
omat
ídeos de cada
cr
omossoma;
Cromatí
deosir
mãosmi gram par
apól
osopost
os.

TelófaseII:Desapar
ecimentodof usoacromát
ico;Reaparecimentodonucléol
oeda
membr ananuclear
;Divisão do ci
topl
asmadecada cél ul
aem duascél ul
asf i
l
has;
Transformaçãodoscr omossomasef or
madef il
amentos( cromati
na)Formaçãode
quatrocélul
asfil
has.
MI
TOSEEMEI
OSE

AMEI
OSECOMOI
MPORTANTEGERADORDEVARI
ABI
LIDADEGENÉTI
CA

Var
iabi
l
idadegenét
icadent
rodaespéci
eeent
reosi
ndi

duos
Compar
açãoent
remi
toseemei
ose

Mi
tose Meiose
Or
igi
naduascél
ulasgenet
icament
e Or
iginaquat
rocél
ulasgenet
icament
e
i
guai
s di
fer
ent
es
Nãohár
eduçãodonúmer
ode Hár
eduçãodonúmer
odecr
omossomas
cr
omossomas
Nãoháper
mut
ademat
eri
algenét
ico Nor
mal
ment
eocor
reper
mut
ademat
eri
al
ent
recr
omossomashomól
ogos genét
icoent
reoscr
omossomas
homól
ogos
Ocor
reem cél
ulassomát
icas Ocor
reem cél
ulasger
minat
ivas
Adupl
i
caçãodoDNAant
ecedeapenas Adupl
i
caçãodoDNAant
ecededuas
umadi
vi
sãocel
ular di
vi
sõescel
ular
es
Umacél
ulapr
oduzi
dapormi
tose,
em Umacél
ulapr
oduzi
dapormei
osenãopode
ger
al,
podesof
rernov
ami
tose sof
rermei
ose
Éi
mpor
tant
enar
epr
oduçãoassexuada Éi
mpor
tant
enapr
oduçãodegâmet
as
deor
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smosuni
cel
ular
es,
na
r
egener
açãodascél
ulassomát
icaseno
cr
esci
ment
odosmul
ti
cel
ular
es

Gamet
ogénese

Gamet
ogéneseéopr
ocessopel
oqualosgâmet
assãopr
oduzi
dosnosor
gani
smos
dot
adosder
epr
oduçãosexuada.Oev
ent
ofundament
aldagamet
ogéneseéamei
ose,
quer
eduzàmet
adeaquant
idadedecr
omossomasdascél
ulas,or
igi
nandocél
ulas
hapl
óides,chamadasgâmet
as,oóv
uloeoesper
mat
ozói
de.O óv
uloéogâmet
a
f
emi
ninoeoesper
mat
ozói
deogâmet
amascul
i
no.
Tant
ooóv
ulocomooesper
mat
ozói
deéf
ormadopormei
osedecél
ulasdenomi
nadas
ger
minat
ivas,quesãodi
plói
des.Sãof
ormadasem ór
gãosespeci
ali
zados,asgónadas
quesãodedoi
sti
pos:
asf
emi
ninaseasmascul
i
nas.
Asgónadasf
emi
ninassãoosov
ári
os,quepr
oduzem óv
ulos;asgónadasmascul
i
nas
sãoost
est
ícul
os,
quepr
oduzem esper
mat
ozói
des.

O pr
ocessodef
ormaçãodosgâmet
asdenomi
na-
segamet
ogénese.Sendodoi
sos
t
iposdegamet
ogénese:
 Esper
mat
ogénese:
for
maçãodosesper
mat
ozói
des;
 Ov
ogénese:
for
maçãodosóv
ulos.

Esper
mat
ogénese
AEsper
mat
ogénesecomeçanaf
aseembr
ionár
ia,
em queascél
ulasdi
plói
des
ger
minat
ivasdost
est
ícul
osdoembr
iãomul
ti
pli
cam-
seact
ivament
epormi
tose
(
per
íodoger
minat
ivo)
.Ascél
ulasassi
mfor
madassãoasesper
mat
ogóni
asou
esper
mat
óci
tosj
ovens.Aesper
mat
ogénesepr
ocessasesegundoquat
roper
íodos:
 Per
íodoger
minat
ivo
 Per
íododecr
esci
ment
o
 Per
íododemat
uração
 Per
íododedi
fer
enci
ação.
Ent
reonasci
ment
oeapuber
dadeháum per
íododepausanasmi
tosesf
ormador
asde
esper
mat
óci
tosj
ovens.Napuber
dade,opr
ocessomi
tót
icoér
etomado.For
mam-
se
const
ant
ement
emai
sesper
mat
óci
tosj
ovens,quepassam porum cer
toper
íodode
cr
esci
ment
oeset
ransf
ormam em esper
mat
óci
tospr
imár
ios.Ent
ão,
começaamei
ose.
Cada esper
mat
óci
to pr
imár
io ef
ect
ua a pr
imei
ra di
vi
são mei
óti
ca,or
igi
nando doi
s
esper
mat
óci
tos secundár
ios,que f
arão,em segui
da,a segunda di
vi
são mei
óti
ca
or
igi
nando quat
ro cél
ulas hapl
óides,as esper
mat
ides,que porum pr
ocesso de
di
fer
enci
ação cel
ular
, conheci
do como esper
miogénese t
ransf
orma-
se em
esper
mat
ozói
des.
Esper
mat
ogénese
Per
íodo Ti
podedi
vi
são Nomedecél
ulas Nºdecél
ulas
cel
ular f
ormadas
Ger
minat
ivo Mi
tose Esper
mat
ogóni
as 1cél
ula
ou pequena,
esper
mat
óci
tos di
plói
de.
j
ovens
Cr
esci
ment
o Esper
mat
óci
tos 1cél
ulamai
or
pr
imár
ios di
plói
de
Mat
uração Mei
oseI Esper
mat
óci
tos 2cél
ulasmai
s
secundár
ios pequenas,
hapl
óides
Mei
oseI
I Esper
mat
ides 4cél
ulas
pequenas,
hapl
óides
Di
fer
enci
ação Esper
mat
ozói
des 4cél
ulasai
nda
mai
s
pequenas,
hapl
óides

O espermat ozói
de humano pode ser di
vidi
do em três regi
ões:cabeça,peça
i
ntermediár
iaecauda.
Nacabeçasi t
uam-seonúcl
eoeacr ossoma.Oacrossomaéumat ransfor
maçãodo
complexodegol gieénel
equeestãoasenzi
masqueirãodiger
iramembr anadoóvul
o,
nafecundação.

Apeçai ntermediári
aapresent
amui tasmi t
ocôndr i
as,r
esponsáv
eispel ali
beraçãoda
energianecessári
aàmov i
mentaçãodoesper mat ozói
de,queéefectuadapel acauda,
um f l
agelo modifi
cado.Em cada ej acul
ação do homem são l i
bertados cerca de
quinhent
osmi lhõesdeesper matozóides.A espermatogénesesepr ocessadesdea
puberdadeatéof i
m davida.

AOv
ogénese

Nosov
ári
os,encont
ram-
seagr
upament
oscel
ular
eschamadosf
olí
cul
osov
ari
nosde
Gr
aff
,ondeest
ãoascél
ulasger
minat
ivas,queor
igi
nam osgâmet
as.Nasmul
her
es,
apenasum f
olí
cul
o ov
ari
no ent
ra em mat
uração a cada ci
clo menst
rual
,per
íodo
compr
eendi
doent
reduasmenst
ruaçõesconsecut
ivasequedur
a,em médi
a,28di
as.
I
ssosi
gni
fi
caque,acadaci
clo,apenasum gâmet
ator
na-
semadur
oeél
i
ber
tono
si
stemar
epr
odut
ordamul
her
.

Os ov
ári
os al
ter
nam-
se na mat
uração dos seus f
olí
cul
os,ou sej
a,a cada ci
clo
menst
rual
,al
i
ber
taçãodeum óv
ulo,ouov
ulação,acont
eceem um dosdoi
sov
ári
os.A
ov
ogéneseédi
vi
didaem t
rêset
apas:

Per
íodoger
minat
ivooudemul
ti
pli
caçãoouai
ndadepr
oli
fer
ação:Éumaf
asede
mi
toses
consecut
ivas,em queascél
ulasger
minat
ivasaument
am em quant
idadeeor
igi
nam
ov
ogóni
as.
Nosf
etosf
emi
ninoshumanos,
afasepr
oli
fer
ati
vat
ermi
naporv
olt
adof
inaldopr
imei
ro
t
ri
mest
redegr
avi
dez.Por
tant
o,quandoumameni
nanasce,j
ápossuiem seusov
ári
os
cer
cade400000ov
ogóni
as.Éumaquant
idadel
i
mit
ada,
aocont
rár
iodoshomens,
que
pr
oduzem esper
mat
ogóni
as
dur
ant
equaset
odaav
ida.

Fase de cr
esci
ment
o:As ov
ogóni
as.Passam porum not
ávelcr
esci
ment
o,com
aument
odo
ci
topl
asma e gr
ande acumul
ação de subst
ânci
as nut
ri
ti
vas. Esse depósi
to
ci
topl
asmát
icodenut
ri
ent
eschama-
sev
itel
o,eér
esponsáv
elpel
anut
ri
çãodoembr
ião
dur
ant
eseudesenv
olv
iment
o.

Ter
minada a f
ase de cr
esci
ment
o,as ov
ogóni
as t
ransf
ormam-
se em ov
óci
tos
pr
imár
ios(
ovóci
tosdepr
imei
raor
dem ouov
óci
tosI
).Nasmul
her
es,
essaf
aseper
dur
a
at
éapuber
dade,
quandoameni
nai
nici
aasuamat
uri
dadesexual
.
Fasedemat
uração:Dos400000ov
óci
tospr
imár
ios,
apenas350ou400compl
etar
ão
suat
ransf
ormaçãoem gâmet
asmadur
os,
um acadaci
clomenst
rual
.Af
asede
mat
uraçãoi
nici
a-sequandoameni
naal
cançaamat
uri
dadesexual
,porv
olt
ade11a15
anosdei
dade.
Quandooov
óci
topr
imár
iocompl
etaapr
imei
radi
vi
sãodamei
ose,
ori
ginaduascél
ulas.
Umadel
asnãor
ecebeci
topl
asmaedesi
ntegr
a-seasegui
r,namai
ori
adasv
ezessem
i
nici
arasegunda
di
vi
sãodamei
ose.Éopr
imei
rocor
púscul
o(ougl
óbul
o)pol
ar.

Aout
racél
ula,
grandeer
icaem v
itel
oéoov
óci
tosecundár
io(
ovóci
todesegunda
or
dem ou
ov
óci
toI
I)
.Aosof
rer
,asegundadi
vi
sãodamei
ose,
ori
ginaosegundocor
púscul
opol
ar,
quet
ambém mor
reem poucot
empo,
eoóv
ulo,
gâmet
afemi
nino,
cél
ulav
olumosae
chei
adev
itel
o.

Esquemadeov ogénese:
Amei
oseor
igi
naum óv
uloedoi
sgl
óbul
ospol
ares.Na
gametogénese
femini
na, adiv
isãomeiót
icaédesi
gualpor
quenãorepar
teigual
ment
eoci toplasma
entr
eas
cél
ulas-
fi
lhas.I
ssopermit
equeoóv ul
oformadosej
abastanteri
coem substâncias
nut
ri
ti
vas.

Ov
ogénese
Per
íodo Ti
podedi v
isão Nomedecél
ulas Nºdecél
ulas
cel
ular
f
ormadas
Ger
minat
ivo Mi
tose Oogóni
as 1
(
ovogóni
as)
Cr
esci
ment
o Ov
óci
toPr
imár
io 1
Mat
uração Mei
oseI Ov
óci
tosecundár
ioe 2
o1ºgl
óbul
opol
ar.
Mei
oseI
I Óv
uloeo2º
glóbul
o 2
pol
ar.
Oóv
ulo

O óv
ulo e uma cél
ula nor
mal
ment
eimóv
elemai
orque o esper
mat
ozói
de.É no
ci
topl
asmadoóv
uloqueseencont
raov
itel
ooudeut
opl
asma,
subst
ânci
aqueser
vede
al
i
ment
oaoembr
ião.
Compar
açãoent
reesper
mat
ogéneseeov
ogénese:Tant
onoesper
mat
ogénesecomo
noov
ogéneseháper
íodoger
minat
ivo,
decr
esci
ment
oedemat
uração.Oquedi
fer
enci
a
osdoi
séoper
íododedi
fer
enci
ação,ausent
enaov
ogénese.Naov
ogénese,cada
oogóni
adáor
igem aum óv
ulo egl
óbul
ospol
ares(
cél
ulasnão f
unci
onai
s)e,na
esper
mat
ogénese,
cadaesper
mat
ogóni
adáor
igem aquat
roesper
mat
ozói
des.

AFecundação
Par
aquesur
jaum nov
oindi

duo,osgâmet
asf
undem-
seaospar
es,um mascul
i
noe
out
rof
emi
nino,quepossuem papéi
sdi
fer
ent
esnaf
ormaçãododescendent
e.Essa
f
usãoéa

f
ecundação
ouf
ert
il
ização.Ambost
razem amesmaquant
idadehapl
óidedecr
omossomas,mas
apenasosgâmet
asf
emi
ninospossuem nut
ri
ent
es,
queal
i
ment
am oembr
iãodur
ant
eo
seu desenv
olv
iment
o.Porsua v
ez,apenas os gâmet
as mascul
i
nos são móv
eis,
r
esponsáv
eispel
oencont
roquepodeacont
ecernomei
oext
erno(
fecundaçãoext
erna)
oudent
rodocor
podaf
êmea(
fecundaçãoi
nter
na)
.

Quando a f
ecundação é ext
erna,t
ant
o os machos quant
o as f
êmeas pr
oduzem
gâmet
asem gr
ande
quant
idade,
par
acompensaraper
daqueesseambi
ent
eocasi
ona.Mui
tosgâmet
assão
l
evados pel
as águas ou ser
vem de al
i
ment
os par
a out
ros ani
mai
s.Nos ani
mai
s
dot
adosdef
ecundaçãoi
nter
na,asf
êmeaspr
oduzem apenasum oual
gunsgâmet
as
porv
ez,
eel
esencont
ram-
sepr
otegi
dosdent
rodosi
stemar
epr
odut
or.

Repr
odução
Podemosdef
ini
rrepr
oduçãodev
ári
asmanei
rasdi
sti
ntas.Ent
reasdef
ini
çõest
emos:
 É acapaci
dadequet
êm osser
esv
ivosde,ao at
ingi
rem cer
to est
ági
o de
desenv
olv
iment
oor
igi
narout
rossemel
hant
es.
 Pr
ocessopel
oqualosser
esv
ivosper
pet
uam suasespéci
esat
rav
ésdot
empoe
doespaço,
pr
oduzi
ndoout
rosser
essemel
hant
esasi
mesmo.

Osser
esv
ivosapr
esent
am v
ári
ost
iposder
epr
odução,mast
odosessest
ipospodem
seragr
upadosem duasgr
andescat
egor
ias:ar
epr
oduçãoassexuadaer
epr
odução
sexuada.
Repr
oduçãoAssexuadaouAgâmi
ca
Éum pr
ocessobi
ológi
copel
oqualum or
gani oduzumacópi
smopr agenet
icament
e
i
gual
asi
pr
ópr
io,sem hav
ercombi
naçãodemat
eri
algenét
ico.Est
arepr
oduçãoéi
ndi
vi
duale
sem a
par
ti
cipaçãodegâmet
as.
Ar
epr
odução assexuada compr
eende basi
cament
e a di
vi
são bi
nár
ia e a di
vi
são
múl
ti
pla.
a)Di
vi
sãobi
nár
iaoubi
par
ti
çãoouci
ssi
par
idade
Nest
epr
ocesso,acél
ulaqueconst
it
uiocor
podoi
ndi

duosedi
vi
depormi
toseem
out
rasduas
i
dênt
icas.Est
e mecani
smo ocor
ret
ant
o com os ser
es pr
ocar
iont
es como os
eucar
iont
es.
Exempl
os:
prot
ozoár
iosebact
éri
as:
b)Di
vi
sãomúl
ti
pla
Consi
stenasegment
açãodocor
podoi
ndi

duo,or
igi
nandodi
ver
sossegment
oscom
capaci
dade
def
ormarnov
osi
ndi

duoscompl
etos.Ocasomai
ssi
mpl
eséoact
odepl
ant
aruma
est
acadumapl
ant
a-est
amosa"
repr
oduzi
-l
a"ar
ti
fi
cial
ment
e.Def
act
o,mui
taspl
ant
as,
e out
ros or
gani
smos,como os f
ungos e as al
gas,t
êm est
a capaci
dade,sem
necessi
dadedai
nter
vençãodohomem:pr
oduzem r
ebent
osquecr
iam r
aízesedepoi
s
set
ornam i
ndependent
esda"
plant
a-mãe"
.Ent
reosani
mai
s,um dosexempl
osmai
s
conheci
doséodaest
rel
a-do-
marque,aoper
derum dosbr
aços,poder
egener
aros
r
est
ant
es,
for
mando-
seumanov
aest
rel
a-do-
mardobr
açosecci
onado.
O nov
oserégenet
icament
eidênt
icoao"
progeni
tor
".Éoquesechamaum "
clone”
Mui
tosani
mai
s,comoahi
dra,
também pr
oduzem gomosnasuasuper

cieext
ernaque
sepodem desenv
olv
ercomonov
osi
ndi

duos.

Repr
oduçãoSexuadaouGâmi
ca
O que car
act
eri
za a r
epr
odução sexuada é sua ocor
rênci
a à cust
a de cél
ulas
especi
alment
e
f
ormadas par
aaf
inal
i
dade r
epr
odut
iva,chamadas gâmet
as.Essas cél
ulas são
pr
oduzi
daspor
ór
gãosespeci
aisdenomi
nadosgónadas.Est
arepr
oduçãoper
mit
eumav
ari
abi
l
idade
das espéci
es, poi
s há r
ecombi
nação genét
ica (
troca de mat
eri
al genét
ico)
.
Basi
cament
e,podemosdi
sti
ngui
rdoi
smecani
smos:
aconj
ugaçãoeaf
ecundação.

a)Conj
ugação
Nest
arepr
oduçãonãohápr
opr
iament
eaf
ormaçãodegâmet
as,
nem exi
stem gónadas,
masháumat
rocademat
eri
algenét
icoent
reascél
ulas,pr
omov
endoem cadauma
del
asumar
ecombi
naçãogenét
ica.Apósest
atr
oca,
ascél
ulassepar
am-
se,
ecadaqual
dar
áor
igem anov
osser
es.Exempl
os.Al
gumasbact
éri
asepr
otozoár
ios(
par
ameci
um)
.

b)Fecundação
Éaf
ormamai
stí
picaeev
oluí
dader
epr
oduçãosexuada.Consi
stenauni
ãodedoi
s
gâmet
assexual
ment
eopost
os,mascul
i
noef
emi
nino,r
esul
tandooapar
eci
ment
oda
cél
ula-
ovoouzi
got
o.
Af
ecundaçãoconst
it
uiaúni
caf
ont
eadequadapar
aav
ari
açãodoor
gani
smo,poi
sem
umasó
cél
ula,o zi
got
o,r
eúne o mat
eri
alher
edi
tár
io de duasout
ras que det
ermi
nam as
car
act
erí
sti
casdonov
oser
.
Exer
cíci
os

Par
teI
Respondacom cl
arezaassegui
ntesper
gunt
as:
1.Qual
éadi
fer
ençaent
reami
toseeamei
ose?
2.Em quef
asedav
idacel
ularoscr
omossomassãomai
sfaci
l
ment
evi
sív
eis?Por
quê?
3.Ai
nter
faseéum per
íodoem queascél
ulasest
ãoem r
epouso.Concor
dacom est
a
af
ir
mação?
Just
if
iquesuar
espost
a.
4.Ai
nter
faseédi
vi
didaem t
rêsper
íodos:
G1,
SeG2.Oqueacont
eceem cadaum del
es?
5.Just
if
iqueassegui
ntesaf
ir
mações:
a)Amei
oseeaf
ecundaçãosãof
enómenoscompl
ement
ares.
b)Com af
ecundaçãoi
nici
a-seadi
plof
aseouf
asedi
plói
denoHomem.
6.Em quef
aseocor
reoempar
elhament
odoscr
omossomoshomól
ogos?
7.Em quef
aseoscr
omossomoshomól
ogosf
ormam ast
étr
ades?
8.Qual
éaf
asecar
act
eri
zadapel
avi
sual
i
zaçãodosqui
asmas?
9.Osãoqui
asmas?
10.Em que f
ase os qui
asmas par
ecem desl
i
zar(
migr
ar)par
a as ext
remi
dades
cr
omossômi
cas?
11.Expl
i
que quai
s as consequênci
as da per
da da r
egi
ão cent
romér
ica dur
ant
eo
pr
ocessodedi
vi
sãocel
ular
.
12.Em quedi
fer
em ascél
ulashapl
oidesedi
ploi
des?
I
ntr
oduçãoàgenét
ica
Concei
tosbási
cos

GENE:um t
rechodeumamol
écul
adeDNAcom “
inf
ormação”par
aaexpr
essãodeuma
car
act
erí
sti
ca.

CROMOSSOMAS:“
peças”f
ormadaspel
o enr
olament
o dasmol
écul
asde ADN em
pr
oteí
naschamadasdehi
stonas.

LOCOSGÉNI
CO(
locus)
:posi
çãoocupadaporum geneem um cr
omossoma.

CROMOSSOMASHOMÓLOGOS:Aquel
esquepossuem mesmasequênci
adegenese
par
eiam naocasi
ãodadi
vi
sãopormei
ose.

ALELOS:v
ari
ant
esdogenepar
aum car
áct
erquer
esul
tam em di
fer
ent
esf
ormasde
expr
essãoeocupam omesmol
ocoem cr
omossomashomól
ogos.Porexempl
o,em
al
gum l
ocodeum doscr
omossomasdapl
ant
adeer
vil
haest
áogenepar
aacorda
sement
e.Est
egenepodeocor
rersobaf
ormadoal
elodomi
nant
e(par
aacoramar
ela)
oudoal
elor
ecessi
vo(
par
aacorv
erde)
.Em um cr
omossomahomól
ogoaoci
tado,na
mesmaposi
ção,
também dev
ehav
erum al
elodogenepar
aacordasement
edeer
vil
ha.
Assi
m,t
ambém sepodedi
zerquegenesocupant
esdomesmol
ocoem cr
omossomas
homól
ogossãoal
elosent
resi
.

GENÓTI
PO:conj
unt
odegenesquecondi
cionam car
act
erí
sti
casem um i
ndi
vi
duo.Por
exempl
o,

A A – homozi
got
icodomi
nant
e(ambososal
elosquedet
ermi
nam ocar
áct
ersão
domi
nant
es)

Aa–het
erozi
got
ico(
osal
elosquedet
ermi
nam ocar
áct
ersãoum domi
nant
eeout
ro
r
ecessi
vo)
aa– homozi
got
ico r
ecessi
vo(
ambososal
elosquedet
ermi
nam o car
áct
ersão
r
ecessi
vo)
.

FENÓTI
PO:um car
áct
erexpr
essocomor
esul
tadodai
nter
acçãoent
reum genót
ipoe
f
act
oresambi
ent
ais.Porexempl
o,mesmoqueum i
ndi

duot
iverher
dadodeseus
par
ent
ais um genót
ipo que condi
cione gr
ande est
atur
a,se não t
iveruma boa
al
i
ment
ação (
fact
orambi
ent
al)no per
íodo de cr
esci
ment
o ser
á bai
xo.Por
tant
o:
Fenót
ipo=Genót
ipo+Mei
oambi
ent
e

FENOCÓPI
A:i
mit
açãodeum f
enót
ipopel
aacçãodeagent
espur
ament
eambi
ent
ais.
Porexempl
o,um di
abét
icoquemant
ém umat
axaequi
l
ibr
adadeaçúcarnosanguepor
f
azerapl
i
caçãodei
nsul
i
naéumaf
enocópi
adeum i
ndi

duoquenãopossuiessa
doença.Umapessoaquepi
ntaoscabel
osdeumacorquenãoénat
uraldest
es
t
ambém éumaf
enocópi
aobt
idapel
aapl
i
caçãodet
int
ura.

Cr
omossomo aut
ossômi
co: apr
esent
a genes que det
ermi
nam os car
act
e-r
es
somát
icosdoi
ndi
vi
duo,t
aiscomocordapel
e,cordosol
hos,t
ipodeca-
bel
o,t
ipo
sanguí
neo.
..

Cr
omossomos sexuai
s:apr
esent
a genes que det
ermi
nam os car
act
eres sexuai
s
mascul
i
nosouf
emi
ninosdoi
ndi

duo,t
aiscomodi
str
ibui
çãodospel
osnocor
po,
t
imbr
edav
oz,
órgãosr
epr
odut
ores.

Car
iót
ipo:éacl
assi
fi
caçãodoscr
omossomosl
evando-
seem consi
der
açãoot
amanho
af
ormaenúmer
odosmesmosnascél
ulasdei
ndi

duosdedet
ermi
-nadaespéci
e;

(
A)Cél
ulasDi
ploi
des:éaquel
aqueapr
esent
aonumer
ocompl
etodecr
o-mossomosde
umadet
ermi
nadaespéci
eeoscr
omossomosest
ãodi
str
ibuí
-dosem par
es,f
ormando
doi
sconj
unt
os:
um pat
ernoeout
romat
erno.
(
B)Cél
ulashapl
oides:éaquel
aqueapr
esent
aamet
adedonúmer
odecr
o-mossomos
dascél
ulasdi
ploi
desdeumadet
ermi
nadaespéci
e.Nãopossuipar
esdecr
omossomos
eapr
esent
aum úni
coconj
unt
odecr
omossomosdenomi
nado:
Genoma.

Homozi
got
o:Um i
ndi

duoéchamadodehomozi
got
o,oupur
o,quandoosal
elosque
codi
fi
cam umadet
ermi
nadacar
act
erí
sti
casãoi
guai
s.Ousej
a,osal
elossãoi
guai
seel
e
v
aipr
oduzi
rapenasum t
ipodegamet
a.Porexempl
o:cordasement
edeer
vil
has:VV
(
amar
ela)ouv
v(v
erde)

Het
erozi
got
o:éoi
ndi

duoquepossuiosdoi
sal
elosdi
fer
ent
espar
adet
ermi
naruma
car
act
erí
sti
ca.Sãot
ambém chamadosdehí
bri
dos.Todososi
ndi

duosdager
açãoF1
de Mendeler
am het
erozi
got
os Vv
,que codi
fi
cav
a a car
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erí
sti
ca de sement
e
amar
ela.
Ex:
cordasement
edeer
vil
has:
Vv(
amar
ela)
.

Car
act
erí
sti
caDomi
nant
e:Tr
ata-
sedacar
act
erí
sti
caqueamai
orpar
tedapopul
ação
possui
,ousej
a,éumacar
act
erí
sti
caquedomi
naem r
elaçãoasout
ras.Repr
esent
ada
porl
etr
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úscul
a.

Car
act
erí
sti
car
ecessi
va:Tr
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sedacar
act
erí
sti
caquesoment
eumapequenapar
teda
popul
açãopossui
,ousej
a,éumacar
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erí
sti
caquenãodomi
na.Repr
esent
adapor
l
etr
aMi
núscul
a.

Codomi
nânci
a:Pr
opr
iedadedoal
elodeum geneexpr
essar
-sesem enco-
bri
roumesmo
mescl
arsuaexpr
essãocom adeseuout
roal
elo,
em i
ndi

-duoshet
erozi
gót
icos.

I
nter
açãoGêni
ca:
Açãocombi
nadadedoi
soumai
sgenesnapr
oduçãodeumamesma
car
act
erí
sti
ca.

Her
ança Quant
it
ati
va (
Pol
igêni
ca)
: Ti
po de her
ança bi
ológi
ca em que uma
car
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erí
sti
caécodi
fi
cadapordoi
soumai
sgenes,cuj
osal
elosexer
-cem ef
eit
os
cumul
ati
vossobr
eai
ntensi
dadedacar
act
erí
sti
ca(
peso,
alt
ura,
pigment
açãodapel
e).
Vi
daeexper
iênci
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Gr
egorJohannMendel(
Hei
zendor
f,20deJul
hode1822—Br
no6deJanei
rode1884)
f
oium mongeagost
ini
ano,
bot
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eor
ologi
staaust

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Nasceunar
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s
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rarnum most
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s
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ropar
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inhaaseucar
goa
super
visãodosj
ardi
nsdomost
eir
o.

Desde1843a1854t
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sepr
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cando-
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ment
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rapol
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ranha.

Baseado nesses cr
it
éri
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s de v
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ses,Mendelescol
heu al
gumas
v
ari
edadeseespéci
esdeer
vil
has(
Pisum sat
ivum)
,consegui
ndoum t
otaldeset
epar
es
decar
act
eresdi
sti
ntos.

Mendelobser
vouqueasdi
fer
ent
esl
i
nhagens,
par
aosdi
fer
ent
escar
act
eresescol
hidos,
er
am sempr
epur
as,i
stoé,nãoapr
esent
avam v
ari
açõesaol
ongodasger
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exempl
o,a l
i
nhagem que apr
esent
ava sement
es da cor amar
ela pr
oduzi
am
descendent
esqueapr
esent
avam excl
usi
vament
easement
eamar
ela.Omesmocaso
ocor
recom aser
vil
hascom sement
esv
erdes.Essasduasl
i
nhagenser
am,assi
m,
l
i
nhagenspur
as.Mendel
resol
veuent
ãoest
udaressecasoem especi
fi
co.

Af
lordeer
vil
haéumaf
lort
ípi
cadaf
amí
l
iadasLegumi
nosae.Apr
esent
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alas,
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ãoopost
asf
ormandoacar
ena,em cuj
oint
eri
orf
icam osór
gãos
r
epr
odut
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ninos.Pori
sso,nessa f
amí
l
ia,a nor
ma é hav
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aut
ofecundação;
ousej
a,ogr
ãodepól
endaant
eradeumaf
lorcai
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sti
l
odapr
ópr
ia
f
lor
,nãoocor
rendof
ecundaçãocr
uzada.Logopar
acr
uzarumal
i
nhagem com aout
ra
er
anecessár
ioev
itaraaut
ofecundação.
Mendelescol
heual
gunspésdeer
vil
hadesement
eamar
elaeout
rosdesement
ever
de,
emascul
ouasf
lor
esai
ndaj
ovens,ai
ndanãomadur
as.Par
aisso,r
eti
roudasf
lor
esas
ant
eras i
mat
uras,t
ornando-
as,desse modo,compl
etament
efemi
ninas.Depoi
s de
al
gum t
empo,quandoasf
lor
essedesenv
olv
eram eest
avam madur
as,pol
i
niz
ouas
f
lor
esdeer
vil
haamar
elacom opól
endasf
lor
esdeer
vil
hav
erde,ev
ice-
ver
sa.Essas
pl
ant
as const
it
uem por
tant
o as l
i
nhagens par
ent
ais.Os descendent
es desses
cr
uzament
osconst
it
uem apr
imei
rager
açãoem est
udodesi
gnadaporger
açãoF¹
,
assi
m comoassegui
ntessãodesi
gnadasporF²
,F³
,et
c.

OSEXPERI
MENTOSDEMENDEL

Aescol
hadaer
vil
hei
ra
 Fáci
ldecul
ti
var
;
 Ci
clor
epr
odut
ivocur
to;
 Pr
oduzmui
tassement
es;
 Mui
tascar
act
erí
sti
casv
isí
vei
saol
honu;
 Fáci
laut
opol
i
nização

Resul
tadosem F¹

Todasassement
esobt
idasem F¹f
oram amar
elas,
por
tant
oiguai
saum dospai
s.Uma
v
ezquet
odasassement
eser
am i
guai
s,Mendelpl
ant
ou-
asedei
xouqueaspl
ant
as
quandof
lor
escessem,
aut
ofecundassem-
se,
produzi
ndoassi
m ager
açãoF²
.

Resul
tadosem F²
.Assement
esobt
idasnager
açãoF²f
oram amar
elasev
erdes,na
pr
opor
çãode3par
a1,sempr
e3amar
elaspar
a1v
erde.I
ncl
usi
venaanál
i
sededoi
s
car
act
eressi
mul
taneament
e,Mendel
sempr
ecaí
anapr
opor
çãof
inal
de3:
1.
I
nter
pret
açãodosr
esul
tados

Par
aexpl
icaraocor
rênci
adesoment
esement
esamar
elasem F¹osdoi
sti
posem F²
,
Mendelcomeçouadmi
ti
ndoaexi
stênci
adef
act
oresquepassassem dospai
spar
aos
f
il
hospormei
odosgâmet
as.Cadaf
act
orser
iar
esponsávelpel
oapar
eci
ment
odeum
car
áct
er.

Assi
m,exi
sti
ri
a um f
act
orque condi
ciona o car
áct
eramar
elo e que podemos
r
epr
esent
arporV (
mai
úscul
o),eum f
act
orquecondi
cionaocar
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erv
erdeeque
podemosr
epr
esent
arporv(
minúscul
o).Quandoaer
vil
haamar
elapur
aécr
uzadacom
umaer
vil
hav
erdepur
a,ohí
bri
doF¹r
ecebeof
act
orVeof
act
orv
,sendopor
tant
o,
por
tadordeambososf
act
ores.Aser
vil
hasobt
idasem F¹er
am t
odasamar
elas,i
sso
querdi
zerque,embor
atendoof
act
orv(
minúscul
o),essenãosemani
fest
ou.Mendel
chamoude"
domi
nant
e"of
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orquesemani
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aem F¹
,ede"
recessi
vo"oquenão
apar
ece.Ut
il
iza-
sesempr
eal
etr
adocar
áct
err
ecessi
vopar
arepr
esent
arambosos
car
act
eres,
sendomai
úscul
aal
etr
adodomi
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eemi
núscul
aador
ecessi
vo.

Cont
inuandoaanál
i
se,Mendelcont
ouem F²
,onúmer
odei
ndi

duoscom car
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vo,ev
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couqueel
esocor
rem sempr
enapr
opor
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espar
a1
r
ecessi
vo.

Mendelchegouaconcl
usãoqueof
act
orpar
aver
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fest
aem i
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duos
pur
os,ousej
acom ambososf
act
oresi
guai
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minúscul
o).Em F¹aspl
ant
as
possuí
am t
ant
o os f
act
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oof
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orvsendo,assi
m,necessar
iament
e
amar
elas.Podemosr
epr
esent
arosi
ndi

duosdager
açãoF¹comoVv(
het
erozi
gót
ico,
e,
nat
ural
ment
e,domi
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e).Logo par
a poderf
ormari
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duos v
v(homozi
gót
icos
r
ecessi
vos)nager
açãoF²osgâmet
asf
ormadosnaf
ecundaçãosópoder
iam serv
v.

Essef
act
onãoser
iapossí
velseager
açãodesseor
igem agâmet
ascom f
act
ores
i
guai
saosdel
es(
Vv)
.Issosóser
iapossí
velseaoocor
reraf
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act
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esent
es na ger
ação F¹
,esse f
act
ores ser
iam
mi
stur
adosent
reosf
act
oresVevpr
oveni
ent
esdopaieosf
act
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oveni
ent
es
damãe.Ospossí
vei
sresul
tadossendo:
VV,
Vv,
vVev
v.

Essef
atof
oipost
eri
orment
eexpl
i
cadopel
amei
ose,
queocor
redur
ant
eaf
ormaçãodos
gâmet
as.

Mendelhav
iacr
iadoent
ãosuat
eor
iasobr
eaher
edi
tar
iedadeedasegr
egaçãodos
f
act
ores1ªLei
deMendel

Cr
uzament
osdeMendel

Al
elos Genót
ipos Gâmet
as Fenót
ipo
V(
domi
nant
e) VV Soment
eV Amar
ela
v(
recessi
vo) Vv Vev Amar
ela
vv Soment
ev Ver
de

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o,ocr
uzament
ocom monohi
bri
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anál
i
sedeum úni
copardeal
elos)o
al
bini
smo.Oal
bini
smoéumadoençar
ecessi
vanaqualoi
ndi

duot
em def
ici
ênci
ana
pr
odução de mel
ani
na,um pi
gment
o da pel
e.O gene domi
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e A condi
ciona
pi
gment
açãonor
mal
dapel
eeseual
eloacondi
cionaaausênci
adepi
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o.Por
tant
o,
i
ndi

duos al
binos são sempr
e homozi
got
icos r
ecessi
vos par
a est
e car
áct
ere
i
ndi

duoshomozi
got
icosdomi
nant
esouhet
erozi
got
ost
êm f
enót
iponor
malquant

pi
gment
açãodapel
e.

Genót
ipospar
ent
ais Pr
opor
çãof
enot
ípi
caem F1 Pr
opor
çãof
enot
ípi
caem F2
AAxAA 100%AA 100%nor
mal
AAxAa 50%AA,
50%Aa 100%nor
mal
AAxaa 100%Aa 100%nor
mal
Aaxaa 50%Aae50%aa 50%nor
mal
e50%al
bino
AaxAa 25%AA,
50%Aae25%aa 75%nor
mal
e25%al
bino
aaxaa 100%aa 100%al
bino

Cr
uzament
o-t
est
e
Um f
enót
ipodomi
nant
epoder
esul
tart
ant
odeum genót
ipohomozi
got
icodomi
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e
quant
odeum genót
ipohet
erozi
got
ico.Por
tant
o,àsv
ezesv
ocêsabequeum i
ndi

duo
t
em f
enót
ipodomi
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e,masnãot
em cer
tezadeseugenót
ipo.Essadúv
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r
esol
vi
da pel
o cr
uzament
o-t
est
e,que consi
ste em cr
uzart
ali
ndi

duo com um
homozi
got
ico r
ecessi
vo e obser
var a pr
opor
ção f
enot
ípi
ca da pr
ole. Vamos
exempl
i
ficarnov
ament
eat
rav
ésdoal
bini
smo.
Nor
mal(
A_)xAl
bino(
aa)
:Seoi
ndi

duodepi
gment
açãonor
malf
orhomozi
got
ico
domi
nant
e(A A)
,aF1t
erá100% dei
ndi

duosnor
mai
s(100% A a)
.Por
ém,seo
i
ndi

duonor
malf
orhet
erozi
got
ico(
Aa)
,aF1t
erá50%dei
ndi

duosnor
mai
s(50%Aa)
e50%deal
binos(
50%aa)
.

Co-
domi
nânci
a(her
ançasem domi
nânci
a)

Hácasosem queosgenesal
elosnãoexer
cem r
elaçãodedomi
nânci
aour
ecessi
vi
dade
ent
re si
,sendo denomi
nados co-
domi
nant
es.Nest
e caso,hav
erá doi
sfenót
ipos
di
fer
ent
espar
aosdoi
sti
posdehomozi
got
icoseohet
erozi
got
icoapr
esent
aráum
f
enót
ipoi
nter
medi
ári
o.Um exempl
obast
ant
ecomum éaexpr
essãodacordasf
lor
es
dapl
ant
aMi
rabi
l
isj
alapa,chamadapopul
arment
edemar
avi
l
ha.Nest
aogenót
ipoVV
condi
cionaf
lor
esv
ermel
has,
ogenót
ipoBBcondi
cionaf
lor
esbr
ancas,
eogenót
ipoVB
condi
cionaf
lor
esr
óseas(
fenót
ipoi
nter
medi
ári
o).
Assi
m,concl
uímosqueapr
opor
çãof
enot
ípi
car
esul
tant
edocr
uzament
oent
repl
ant
as
r
óseascom co-
domi
nânci
aéde1:
2:1.
Exer
cíci
os

1.Quai
scar
act
erí
sti
casaser
vil
haspossuem queper
mit
ir
am aMendelexpl
orarest
a
pl
ant
aem seusexper
iment
osdegenét
ica?Mar
queVouF.

a)()Cr
escer
api
dament
e

b)()possui
compl
exi
dadepar
acul
ti
vo

c)()Ascar
act
erí
sti
cassãov
isí
vei
sem mi
croscópi
o.

d)()écapazdeseaut
opol
i
nizar

e)()pr
oduzpoucassement
es

2.Oqueéaut
opol
i
nização?

3.Oqueéger
açãopar
ent
al?

4.Expl
i
queoqueMendel
chamoudeger
açãoF¹eF²
.
5.Em qualger
ação ascar
act
erí
sti
casr
ecessi
vasapar
ecem apóscr
uzament
osde
l
i
nhagenspur
as?
6.Porquenapr
imei
rager
açãoascar
act
erí
sti
casdomi
nant
espr
eval
ecer
am?
7.A1ºl
eideMendelenunci
aque:“
Cadacar
act
erí
sti
caédet
ermi
nadapordoi
sfat
ores
quesesepar
am naf
ormaçãodosgamet
as,ondeocor
rem em dosesi
mpl
es.
”Oque
ser
iaosdoi
sfat
ores?Ex
pli
queest
afr
asecom suaspal
avr
as.

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