Arte Africana

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Índice

Introdução..........................................................................................................................2
ARTE AFRICANA...........................................................................................................3
Origem da Arte Africana...................................................................................................3
História da arte africana.....................................................................................................4
As máscaras africanas........................................................................................................5
Actualidade........................................................................................................................6
Principais características da arte africana:.........................................................................7
As formas de arte africana.................................................................................................8
Arte e religião....................................................................................................................8
Principais religiões africanas.............................................................................................8
Literatura Africana-Dança.................................................................................................8
Esculturas em madeira.......................................................................................................9
Pintura corporal africana.................................................................................................10
Escultura africana............................................................................................................10
Danças africanas..............................................................................................................11
História da arte tradicional africana................................................................................12
As influências da arte africana nas vanguardas europeias...............................................12
Picasso e a África............................................................................................................12
Outros artistas modernos e a arte africana.......................................................................13
A arte africana na contemporaneidade............................................................................13
Conclusão........................................................................................................................14
Referências bibliográficas...............................................................................................15
Introdução
Neste trabalho vamos falar da arte africana, onde a arte em África, afirmam alguns estudiosos,
nasceu simplesmente pela imortalidade do Homem após a morte biológica. Convém no
entanto realçar que não deves confundir a verdadeira arte com artesanato. A arte africana
revela-se através de uma enorme liberdade do artista na criação plástica das suas obras.
Caracteriza-se pela invenção e pelo poderoso ritmo das formas, apesar da simplicidade de
muitas obras.
Hoje em África, como no resto do mundo, a arte está mais ao serviço das causas sociais e tem
evoluído em conjunto e de forma interdisciplinar com a arte Mundial. Continua no entanto a
revelar uma estética própria da sua cultura

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ARTE AFRICANA
A arte em África, afirmam alguns estudiosos, nasceu simplesmente pela imortalidade do
Homem após a morte biológica. Convém no entanto realçar que não deves confundir a
verdadeira arte com artesanato. A arte africana revela-se através de uma enorme liberdade do
artista na criação plástica das suas obras. Caracteriza-se pela invenção e pelo poderoso ritmo
das formas, apesar da simplicidade de muitas obras.
Hoje em África, como no resto do mundo, a arte está mais ao serviço das causas sociais e tem
evoluído em conjunto e de forma interdisciplinar com a arte Mundial. Continua no entanto a
revelar uma estética própria da sua cultura.

Origem da Arte Africana


A história da arte africana originou-se no período pré-histórico, quando a humanidade ainda
não havia inventado a escrita. Suas esculturas mais antigas encontradas, datam de 1.500 a.C.,
e foram produzidas pela cultura Nok, na região onde hoje se localiza a Nigéria.
Segundo alguns estudiosos, a génese das artes plásticas africanas assenta em grandes
correntes: a Realista e a Expressionista.
Arte realista (arte clássica pré-colonial) foi preconizada pela escola D'Ifé e pela escola de
Benim.
As obras desta corrente artística de terracota, pedra e bronze, revelam uma extraordinária
serenidade e equilíbrio das formas. Acima de tudo são caracterizados por um realismo que faz
recordar a arte grega na sua época arcaica. Duas outras importantes escola no panorama
artístico africano que se revelam puro com as suas obras em madeira foram as escolas de
Ouroua e Bakuba na região do Congo.
Ainda fazendo parte da corrente realista africana há a refirir dois estilos com características
muito curiosas e de delicada beleza. São os estilos Pongwelé e Gouro. As peças sao
normalmente pintadas, apresentando os olhos com a forma obliqua e o narriz e a boca
estreitos e aguçados. O penteado é muito cuidado podendo ainda, sobretudo no estilo Gouro,
ser colocada uma ave sobre a cabeça.

Arte expressionista é também conhecida como geométrica por serem utilizadas formas
geométricas planas e formas semelhantes ao cubismo europeu por parte de dois grandes
grupos étnicos detentores desta expressão artística. O expressionismo africano, como
poderemos chamar, é caracterizado por dois aspectos importantes.

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Por uma grande audácia na criação e uma enorme liberdade de expressão das formas que
resulta na representação da figura humana sem qualquer preocupação anatômica. A esta
corrente artística, que se estende desde a costa oeste africana a costa leste, pertence a arte
maconde entre muitas outras.

História da arte africana


As origens da história da arte africana (Africa) está situada muito antes da história registrada.
A arte africana em rocha no Saara, em Níger (Nigéria), conserva entalhes de 6000 (seis mil)
anos.[1] As esculturas mais antigas conhecidas são da cultura de Noque, na Nigéria, de cerca
de 500 a.C.. Junto com a África Subsariana, as artes culturais das tribos ocidentais, artefatos
do Antigo Egito, e artesanatos indígenas do sul também contribuíram grandemente para a arte

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africana. Muitas vezes, representando a abundância da natureza circundante, a arte foi muitas
vezes interpretações abstratas de animais, vida vegetal, ou desenhos naturais e formas.
Métodos mais complexos de produção de arte foram desenvolvidos na África Subsaariana,
por volta do século X, alguns dos mais notáveis avanços incluem o trabalho de bronze de Ibo-
Ucu e a terracota e trabalhos em liga de metal e fundição em bronze e , muitas vezes
ornamentados com marfim e pedras preciosas, tornou-se altamente prestigiado, em grande
parte da África Ocidental, às vezes sendo limitado ao trabalho dos artesãos e identificado com
a Família real|realeza, como aconteceu com os Bronzes do Benim.
As máscaras africanas

Mascara Gelede do Benin no Brasil


As "máscaras" são as formas mais conhecidas da plástica africana. Constituem síntese de
elementos simbólicos mais variados se convertendo em expressões da vontade criadora do
africano.
Foram os objetos que mais impressionaram os povos europeus desde as primeiras exposições
em museus do Velho Mundo, através de milhares de peças saqueadas do patrimônio cultural
da África, embora sem reconhecimento de seu significado simbólico.
A máscara transforma o corpo do bailarino que conserva sua individualidade e, servindo-se
dele como se fosse um suporte vivo e animado, encarna a outro ser; gênio, animal mítico que
é representando assim momentaneamente. Uma máscara é um ser que protege quem a carrega.
Está destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no
momento de sua morte. A energia captada na máscara é controlada e posteriormente
redistribuída em benefício da coletividade. Como exemplo dessas máscaras destacamos
as Epa e a Guelede.

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Máscara do século XVI, Nigéria, Edo, Corte de Benin, marfim, Museu Metropolitano de Arte
Actualidade
Muitas das chamadas artes tradicionais da África estão sendo ainda trabalhadas, entalhadas e
usadas dentro de contextos tradicionais. Mas, como em todos os períodos da arte, importantes
inovações também têm sido assimiladas, havendo uma coexistência dos estilos e modos de
expressão já estabelecidos com essas inovações que surgem. Nos últimos anos, com o
desenvolvimento dos transportes e das comunicações dentro do continente, um grande
número de formas de arte tem sido disseminado por entre as diversas culturas africanas. A
arte Africana tem uma coisa interessante. Você pode achar semelhança entre dois países sem
eles se assemelharem.Além das próprias influências africanas, algumas mudanças têm sua
origem em outras civilizações. Por exemplo, a arquitetura e as formas islâmicas podem ser
vistas hoje em algumas regiões da Nigéria, em Mali, Burquina Fasso e Níger. Alguns
desenhos e pinturas do leste indiano têm bastante similaridade em suas formas com as
esculturas e máscaras de artistas dos povos ibibios e efiques que se estabelecem ao sul da
Nigéria. Temas cristãos também tem sido observados nos trabalhos de artistas
contemporâneos, principalmente em igrejas e catedrais africanas. Vê-se ainda na África, nos
últimos anos, um desenvolvimento de formas e estruturas ocidentais modernas, como bancos,
estabelecimentos comerciais e sedes governamentais.

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Os turistas também tem sido responsáveis por uma nova demanda das artes, particularmente
por máscaras decorativas e esculturas africanas feitas de marfim e ébano. O desenvolvimento
das escolas de arte e arquitetura em cidades africanas, tem incentivado os artistas a trabalhar
com novos meios, tais como cimento, óleo, pedras, alumínio, com uma utilização de
diferentes cores e desenhos. Ashira Olatunde da Nigéria e Nicholas
Mukomberanwa de Zimhábue estão entre os maiores patrocinadores desse novo tipo de arte
na África.
Principais características da arte africana:
• O continente africano acolhe uma grande variedade de culturas, caracterizadas cada
uma delas por um idioma próprio, tradições e formas artísticas características. O
deserto do Saara atuou e continua atuando como uma barreira natural entre o norte da
África e o resto do continente. Os registros históricos e artísticos demonstram indícios
que confirmam uma série de influências entre as duas zonas. Estas trocas culturais
foram facilitadas pelas rotas de comércio que atravessam a África desde a
Antiguidade.
• Os motivos geralmente incluem animais, plantas e outros elementos do mundo natural.
• Temas religiosos e ancestrais são comuns, especialmente em máscaras e esculturas
utilizadas em rituais.
• Cores vivas e brilhantes são frequentemente usadas, especialmente em têxteis e
miçangas.

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• Estátuas e máscaras são mais prevalentes do que obras de arte bidimensionais, como
pinturas.

As formas de arte africana


A pintura é empregada na decoração das paredes dos palácios reais, celeiros, das choupas
sagradas. Seus motivos, muito variados, vão desde formas essencialmente geométricas até a
reprodução de cenas de caça e guerra. Serve também para o acabamento das máscaras e para
os adornos corporais (pinturas corporais). A mais importante manifestação da arte africana é,
porém, a escultura. A madeira é um dos materiais preferidos. Ao trabalhá-la, o escultor
associa outras técnicas (cestaria, pintura, colagem de tecidos).
Arte e religião
As civilizações africanas tem uma visão holística e simbólica da vida. Cada indivíduo é parte
de um todo, ligados, todos em função do cosmos em uma eterna busca pela harmonia e de
equilíbrio. Outro conceito fundamental na filosofia da existência africana é a importância do
grupo, para que a comunidade viva, cada fiel deve participar seguindo o papel que lhe
pertence em nível espiritual e terreno.

Opomifá tabuleiro esculpido em madeira


Principais religiões africanas
As únicas religiões que tem relação com a arte africana no Brasil, são o Candomblé, e o Culto
aos egunguns efetivamente de origem africana.
O Culto de Ifá em menor número no Brasil é o maior responsável pela divulgação da arte
iorubá em todo mundo, Estados Unidos, Cuba, Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, são os
países onde o maior número de peças podem ser encontradas, em museus e coleções
particulares.
Literatura Africana-Dança
Na dança africana, cada parte do corpo movimenta-se com um ritmo diferente. Os pés seguem
a base musical, acompanhados pelos braços que equilibram o balanço dos pés. O corpo pode
ser comparado a uma orquestra que, tocando vários instrumentos, harmoniza-os numa única

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sinfonia. Outra característica fundamental é o policentrismo que indica a existência no corpo e
na música de vários centros energéticos, assim como acontece no cosmo. A dança africana é
um texto formado por várias camadas de sentidos. Esta dimensionalidade é entendida como a
possibilidade de exprimir através e para todos os sentidos. No momento que a sacerdotisa
dança para Oxum, ela está criando a água doce não só através do movimento, mas através de
todo o aparelho sensorial. A memória é o aspeto ontológico da estética africana. É a memória
da tradição, da ancestralidade e do antigo equilíbrio da natureza, da época na qual não
existiam diferenças, nem separação entre o mundo dos seres humanos e os dos deuses.
A repetição do padrão-musical manifesta a energia que os fieis estão invocando. A repetição
dos movimentos produz o efeito de transe que leva ao encontro com a divindade, muito usado
em rituais. O mesmo ato ou gesto é praticado num número infinito de vezes, para dar à ação
um caráter de atemporalidade, de continuação e de criação continua. Nas danças africanas o
contato contínuo dos pés nus com a terra é fundamental para absorver as energias que deste
lugar se propagam e para enfatizar a vida que tem que ser vivida agora e neste lugar, ao
contrario das danças ocidentais performadas sobre as pontas a testemunhar a vontade de
deixar este mundo para alcançar um outro. Existem várias danças. Entre elas destacam-se:
lundu, batuque, Ijexá, capoeira, Coco (dança) congadas e jongo.

Yombe-sculpture (Louvre, Paris)


Esculturas em madeira
A escultura em madeira é a fabricação de múltiplas figuras que servem de atributo às
divindades, podendo ser cabeças de animais, figuras alusivas a acontecimentos, fatos
circunstanciais pessoais que o homem coloca frente às forças. Existem também objetos que
denotam poder, como insígnias, espadas e lanças com ricas esculturas em madeira recoberta

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por lâminas de ouro sempre denotando um motivo alusivo à figura dos dignitários. Os
utensílios de uso cotidiano, portas e portais para suas casas, cadeiras e utensílios diversos
sempre repetindo os mesmo desenhos estilísticos.
Pintura corporal africana
A pintura está presente também nas sociedades africanas, seja através de padrões aplicados
em cerâmicas e outros objetos, ou na pintura corporal.

Assim como as populações indígenas brasileiras, os povos da África também manifestam-se


artisticamente através da aplicação de tintas naturais em seus corpos.
Tais pinturas são feitas como maneiras de conexão com as forças superiores em rituais, ou
ainda como uma forma de demonstrar posições hierárquicas nas tribos.
As populações presentes no Vale do Rio Omo, na Etiópia, ainda conservam essas tradições,
produzindo pinturas corporais bastante ricas combinadas com ornamentos de cabeça feitos
com elementos vegetais.
Escultura africana
A escultura é outra linguagem bastante utilizada no continente Africano. Podemos citar como
exemplo as esculturas feitas em terracota do povo Nok (norte da Nigéria), que datam do
primeiro milênio a.C. Nelas, os olhos e a boca são normalmente perfurados e a cabeça tem
formato cilíndrico, esférico ou cônico.

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Outra característica marcante dessa manifestação é seu posicionamento, normalmente frontal
e simétrico, exibindo cabeças maiores do que o resto dos corpos.
Uma curiosidade é que nas estatuetas feitas pelo povo Fang (Gabão), as feições são de
crianças, pois eles acreditam que elas possuem maior ligação com o mundo espiritual.
A maioria desses objetos são feitos como instrumentos espirituais e coletivos. Entretanto, há
culturas que criavam arte com objetivos não definidos, como os Fons (República do Benin)
com suas esculturas em bronze retratando pessoas trabalhando e animais.
Danças africanas
As danças fazem parte de uma importante parcela da expressão cultural das sociedades
africanas. Da mesma forma que outras manifestações, elas estão presentes em eventos
cerimoniais de seus povos.
O corpo, para os africanos, constitui geralmente, um elo entre o mundo terreno e divino,
sendo sua movimentação uma maneira de homenagem aos espíritos, além de uma forma de
descarregar tensões e energias.
Muitas vezes essas danças são realizadas em círculos nas comunidades ao som de tambores e
outros instrumentos de percussão.
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História da arte tradicional africana
A arte tradicional africana é muito rica em significados e simbologias, além do conteúdo
estético imaginativo. Entretanto, infelizmente tais manifestações muitas vezes são de difícil
compreensão, dado a falta de informações existentes.
Isso se dá porque muitos objetos artísticos africanos foram retirados do continente pelos
povos colonizadores e levados para países europeus, a fim de integrar museus e galerias como
artefatos curiosos e "exóticos".
Por conta disso, grande parte deles foi tirada de seus contextos originais. Muitos povos foram
destruídos (populações inteiras dizimadas) e os significados de suas artes tornaram-se
enigmáticos.
Atualmente, existe um movimento africano que reivindica a devolução desse enorme acervo
cultural aos seus locais de origem.
As influências da arte africana nas vanguardas europeias
No Ocidente, a arte das culturas africanas reverberou no final do século XIX através do
contato de artistas das vanguardas europeias com os artefatos africanos como as máscaras e
esculturas.
Assim, muitos artistas (como Pablo Picasso, Matisse e Braque) se inspiraram esteticamente na
arte dos africanos com o objetivo de recriar conceitos artísticos ocidentais.
Entretanto, o olhar curioso e eurocêntrico em torno de tais objetos fez com que eles fossem
vistos como "primitivos" e "excêntricos", o que vem sendo repensando atualmente.

No dia 28 de Outubro de 1846, o Presidente da República Joaquin Suárez, aboliu a escravidão


no Uruguai num processo que começou em 1825. Com a abolição da escravidão, os rituais de
dança africanos foram descritos em alguns documentos em Montevideo e no campo, que
ficaram conhecidos como Tangós.
O tango se desenvolveu simultaneamente em Montevidéu e em Buenos Aires.
Tradicionalmente considera-se uma criação de imigrantes italianos e espanhois, os
conhecedores opinam que a dança e a música africana influenciaram profundamente a música
e os movimentos da dança que se associam com o tango.
Picasso e a África
Pablo Picasso (1881-1973), mesmo nunca tendo ido a África, produzia obras com máscaras e
estátuas que tinha com ele enquanto trabalhava. Picasso dizia que o "vírus" da arte africana o
tinha contagiado.

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Outros artistas modernos e a arte africana
Além de Pablo Picasso (1881-1973), diversos outros artistas ocidentais do século XX também
assimilaram criativamente a influência da arte africana, permitindo que ela renovasse seus
próprios meios de expressão. Um desses artistas foi Henri Matisse. Conforme registra José
D'Assunção Barros em um artigo sobre «As influências da Arte Africana na Arte
Moderna» (PDF). , o diálogo com as variadas formas africanas de expressar e representar o
mundo e as expectativas sobrenaturais aparece bastante em uma parte relevante da produção
matissiana, que se desenvolve paralelamente àquela pintura que o celebrizou, e que se
caracteriza essencialmente pelas cores fortes e puras. O autor se refere, neste caso, à escultura
de Matisse, que nem sempre é tão lembrada como sua arte pictórica, mas que ocupa
certamente um lugar singular na história da arte ocidental. A escultura matissiana é
especialmente inspirada na estatuária africana – particularmente a partir de algumas peças que
o artista francês adquirira em 1906 – e revela-se aí um dos gêneros através dos quais as
diversas formas de expressão africanas puderam penetrar mais decisivamente na arte
moderna, além daquele outro gênero que incidiu mais diretamente sobre a pintura cubista
de Pablo Picasso, e que foi a arte das máscaras ritualísticas.
A arte africana na contemporaneidade
A arte africana contemporânea, como já foi dito, cruza-se com a arte europeia enriquecendo-a
e tornando-se também mais rica.
Quando se fala em arte africana, normalmente vem à mente aquela produzida por
comunidades tribais em períodos pré-coloniais. Contudo, é importante lembrar que, assim
como o restante do planeta, as nações do continente africano seguem produzindo arte.
São artistas que a utilizam como ferramenta de comunicação, questionamento e reflexões
atuais, aprofundando-se com olhar crítico e criativo em torno de assuntos pertinentes aos seus
locais de origem e suas relações com o mundo globalizado.

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Conclusão
Concluímos que as origens da história da arte africana (Africa) está situada muito antes da
história registrada. A arte africana em rocha no Saara, em Níger (Nigéria), conserva entalhes
de 6000 (seis mil) anos. As esculturas mais antigas conhecidas são da cultura de Noque,
na Nigéria, de cerca de 500 a.C.. Junto com a África Subsariana, as artes culturais das tribos
ocidentais, artefatos do Antigo Egito, e artesanatos indígenas do sul também contribuíram
grandemente para a arte africana. Muitas vezes, representando a abundância da natureza
circundante, a arte foi muitas vezes interpretações abstratas de animais, vida vegetal, ou
desenhos naturais e formas.

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Referências bibliográficas
 Penteado, José de Arruda – Comunicação Visual e Expressão – Artes Plásticas e
Desenho, Vol. 2 – Companhia Editora Nacional / São Paulo/SP.
 Carvalho, Benjamin de A. – Desenho Geométrico – Ao Livro Técnico S. A. Rio de
Janeiro/RJ.
 Putnoki, José Carlos – Geometria e Desenho Geométrico – Editora Scipione São
Paulo/SP.
 Pinto, Nilda Helena S. Corrêa – Desenho Geométrico – Editora Moderna – São
Paulo/SP.
 Lopes, Elizabeth Teixeira / Kanegae, Cecília Fugiko – Desenho Geométrico Editora
Scipione – São Paulo/SP.
 «"New" Giraffe Engravings Found». The 153 Club. Consultado em 31 de maio de
2007

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