Frequência de Arqueologia Romana

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Frequência de Arqueologia Romana – Ano letivo de 2021/2022

Andreia Simões, nº72681

Questões:

I.
As características de uma cidade romana onde fazem parte os
“elementos de estruturação do território” referido no texto, é que a cidade
tem a sua importância ao nível da sua estruturação. A urbe que é um termo
utilizado na Roma Antiga para designar cidade, distinguindo que o seu
território se comportava em zona rural. Mais tarde, passou a referir-se
apenas a Roma, como a urbe como excelência.
O urbanismo que se refere ao estudo e planeamento da cidade que
pretende integrar de forma mais harmoniosa, os homens e o meio
envolvente.
A cidade normal para os romanos teria de ser quadrada ou retangular,
atravessada por 2 vias perpendiculares, o cardo (norte-sul) e o decumanus
(este-oeste) que tinha um propósito religioso. O fundador da cidade devia
ser um magistrado oficial encarregue dessa missão. A cidade tem assim 4
portas, uma em cada ponto cardeal, a construção da cidade dá-se também
através de diversos rituais.
A cidade romana adaptava-se às pré-existências e ao relevo, pelo que
o plano ideal só era cumprido em cidades fundadas de raiz.
Era nesta mesma cidade que os homens debatiam assuntos ligados à
governação. O forúm era o centro da vida política, religiosa e comercial das
cidades romanas em seu redor desenvolvia-se a vida cívica, este espaço era
privilegiado de representação da cidade e da sua elite. As basílicas romanas
que eram o tribunal, espaço coberto, era também o maior espaço coberto da
cidade romana. As cúrias era um edifício de prodígio (pequeno com 30/40
pessoas), onde se reunia o Senado da cidade e as tabernae que eram lojas
situadas em mercados cobertos que se localizavam no forúm.

II. O abastecimento de água era essencial para uma cidade. Os


aquedutos são obras de arquitetura monumentais e complexas, isto é,
tinham que passar desníveis, romper montanhas, sempre com a cautela para
que a água chegasse ao destino. Os três sistemas mais comuns de
construção dos aquedutos eram: a arcaria (para poder passar rios e ribeiras),
o sifão (o aqueduto acompanhava o desnível do terreno para depois subir),
e o subterrâneo. Era bastante frequente os aquedutos terem poços para que
fosse possível a limpeza dos canos, também à entrada das cidades os
aquedutos descarregavam as suas águas, onde estas eram distribuídas para
os vários locais das cidades, como por exemplo, termas, anfiteatros, fontes
e ainda casas particulares.
As fontes também eram principais formas de abastecimentos das
populações, mas os mais ricos (os das domus) tinham as suas próprias
canalizações e fontes.
Os romanos tinham em consideração que a água do rio não era
apropriada para seu consumo, e por isso, preferiam a água das nascentes,
mas uma vez que, não existiam nascentes, estes construíam barragens,
deste modo, os romanos eram os grandes peritos neste tipo de arquitetura
que envolve o abastecimento de água.
Concluindo, as barragens, o transporte e a distribuição da água eram
constituintes essenciais na arquitetura romana.

III. As características que melhorem distinguem um anfiteatro de


um circo são as seguintes: os anfiteatros são arenas ovais ou circulares
rodeadas de degraus a céu aberto, (estes não podem ser confundidos com os
teatros, pois esses são de bancada semi-circular ou semi-oval). Os
anfiteatros servem para os combates entre gladiadores, alguns destes
anfiteatros podiam ser até cheios de água para espetáculos entre navais. O
anfiteatro de Pompeia, como por exemplo, é o mais antigo anfiteatro
conhecido. As partes mais importantes de um anfiteatro eram: a cavea e a
arena, além disso havia também os vomitoria e o velum e a marcação de
lugares. Em Portugal podemos ter conhecimento do de Conimbriga e o da
Bobadela.
Já os circos eram um grande espaço de eventos a céu aberto utilizado
para diversos fins da Roma Antiga. Eram bastante idênticos a antigos
hipódromos gregos, mas os circos acabavam por ser mais versáteis e
diferiam também no formato e na sua construção. Nos circos eram
realizadas corridas de bigas, corridas de cavalos e grandes comemorações
imperiais. O seu formato era um retângulo oval com duas seções retas
separadas por uma faixa elevada ao meio com o comprimento de cerca de
dois terços da pista. Por exemplo, as partes do circo era a cavea e a spina.
Em Portugal pode ter havido em Balsa e Miróbriga.

IV. Segundo a afirmação do autor latino Ausónio existia uma


comparação entre as villae e urbs in rure, pois, as villae eram vivendas
luxuosas do mundo rural, deste modo eram estruturas de produção que
abasteciam as cidades, já em contrapartida o outro espaço era mais pobre.

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