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Estratégia MED

APOSTAS PARA A PROVA DISCURSIVA INEP

CIRURGIA GERAL

Prof. Renatha Paiva


CRM: 109.768

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ENGENHARIA REVERSA - INEP

2011 Apendicite 2021.1 ATLS – via aérea

2013 Mordedura por cão 2021.2 Colangite aguda

TRM – atendimento
2014 inicial, diagnóstico e
2022.1 Cirurgia segura
conduta

PHTLS – triagem 2022.2 Rastreio CCR


2016
ABCDE - conduta
Neolpasia de esôfago
2023.1 e estômago
2020 PoCUS

Neoplasia de
2023.2 pâncreas
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ESTATÍSTICA

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ESTATÍSTICA

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TEMAS QUE O INEP GOSTA
TRAUMA:
Atendimento inicial
Trauma torácico (pneumo, hemotórax, ruptura aórtica)
Trauma abdominal (rim, fígado, pelve, uretra, FAB)
Queimados

ABDOME AGUDO: AAI e AAO


VIAS BILIARES
HÉRNIAS
COMPLICAÇÕES PÓS-OP
CIRURGIA INFANTIL
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APOSTAS PARA PROVA DISCURSIVA
1- TRAUMA:
Trauma abdominal fechado– atendimento inicial
FAB abdominal e toracoabdominal
Trauma urológico – uretra e bexiga
Queimaduras

2- ABDOME AGUDO:
AAI: Diverticulite
AAP

3- CIR. INFANTIL / UROLOGIA


Escroto agudo / EHP

4- COLOPROCTOLOGIA
Fissura ANAL

5- SUPORTE NUTRICIONAL PERIOPERATÓRIO

6- VASCULAR - OAC

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Estratégia MED

TRAUMA ABDOMINAL
FECHADO

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COMO O INEP PODE COBRAR CHOQUE E TRAUMA ABDOMINAL?
CASO CLÍNICO: VÍTIMA DE ACIDENTE DE TRÂNSITO, AUTO X ANTERO FIXO. ADMITIDO NO PS EM PRANCHA RÍGIDA.
A – COLAR CERVICAL/VIAS AÉREAS PÉRVIAS
B- MV +, ARA. SaTO2: 92%
C- INSTABILIDADE HEMODINÂMICA (FC: 120 bpm; PA 80 x 40 mmHg).
D- GLASGOW 13.
E- ESCORIAÇÃO ABDOMINAL EM ABDOME SUPERIOR E PELVE INSTÁVEL AO EXAME FÍSICO

PERGUNTAS:
1- QUAIS AS MEDIDAS INICIAIS NO ATENDIMENTO DA VÍTIMA?
2- QUAIS EXAMES DE IMAGEM QUE PODEM SER SOLICITADOS NA AVALIAÇÃO PRIMÁRIA?
3- CITE AO MENOS DUAS INDICAÇÕES DE LAPAROTOMIA EXPLORADORA NESSE CASO.

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ATLS – ATENDIMENTO INICIAL

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TRAUMA – CHOQUE
FOCOS DE HEMORRAGIA INTERNA

1- Cavidade torácica:
Hemotórax: macicez, hipotensão, taquicardia, dispneia…

2- Cavidade abdominal/ Retroperitônio :


Instabilidade + foco abdominal → CIRURGIA;
Dúvida: FAST/lavado peritoneal diagnóstico;

3- Pelve:
Fratura de pelve → imobilização dos ossos da pelve.

4- Ossos longos:
TÍBIA – 750 mL
ÚMERO – 750 mL
FÊMUR – 1500 mL
Redução da fratura e imobilização.

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ATLS – CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE

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ATLS – CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE

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CHOQUE HEMORRÁGICO - TRATAMENTO
REPOSIÇÃO VOLÊMICA:
✔ 1000 ml ringer lactato aquecido (39º C), 2 acessos periféricos, mínimo calibre 18
✔ Transfusão sanguínea precoce (hemácias, plasma fresco e plaquetas): CONTROLE DA
HEMORRAGIA!!
• Pacientes com hemorragia classe III;
• Pacientes com hemorragia classe IV;
• Respondedores transitórios à reposição volêmica;
• Não respondedores à reposição volêmica.
✔ Recomendação do ácido tranexâmico em pacientes gravemente feridos (FC: 90 bpm; PAS < 90 mmHg)
▪ Primeira dose (infundir em 10 minutos): Até 3 horas do trauma
▪ Segunda dose: manter infusão por 8 horas (intra-hospitalar).

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA – MEDIDAS AUXILIARES

• ELETROCARDIOGRAMA
• OXIMETRIA DE PULSO
• CAPNOGRAFIA E GASOMETRIA ARTERIAL
• SONDAGEM GÁSTRICA E URINÁRIA (atenção para contraindicações)
• RADIOGRAFIAS – Rx de tórax e pelve
• FAST/ E-FAST (FOCUSED ASSESSMENT WITH SONOGRAPHY FOR TRAUMA)
• LPD

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TRAUMA ABDOMINAL FECHADO
INDICAÇÃO DE LAPAROTOMIA IMEDIATA

✔ Trauma abdominal com dor e irritação abdominal;

✔ Paciente instável com FAST ou LPD positivos;

✔ Pneumopetriônio; retropneumoperitônio

✔ Evidência de ruptura diafragmática;

✔ Sangramento gastrointestinal persistente e significativo observado na drenagem

nasogástrica ou vômito (hematêmese) ou sangramento retal;

✔ TC de abdome revelando lesão do trato gastrointestinal, lesão vesical intraperitoneal,

lesão de pedículo renal e lesão parenquimatosa grave.


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TRAUMA ABDOMINAL FECHADO
+
FAST LAPAROTOMIA
PACIENTE
INSTÁVEL

+
LPD LAPAROTOMIA
TRAUMA ABDOMINAL
FECHADO

PACIENTE TOMOGRAFIA
ESTÁVEL
COMPUTADORIZADA

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FAST - Focused Assessment with Sonography for Trauma

ESPAÇOS EXAMINADOS NO FAST

1. Saco pericárdio: hemopericárdio e tamponamento cardíaco

2. Espaço hepatorrenal ou espaço de Morrison

3. Espaço esplenorrenal

4. Pelve ou fundo de saco de Douglas

E-FAST: 5 e 6 Torácica: pneumotórax e hemotórax

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TRAUMA ABDOMINAL FECHADO
+
FAST LAPAROTOMIA
PACIENTE
INSTÁVEL

+
LPD LAPAROTOMIA
TRAUMA ABDOMINAL
FECHADO

PACIENTE TOMOGRAFIA
ESTÁVEL
COMPUTADORIZADA

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TRAUMA ABDOMINAL FECHADO
INDICAÇÃO DE LAPAROTOMIA IMEDIATA

✔ Trauma abdominal com dor e irritação abdominal;

✔ Paciente instável com FAST ou LPD positivos;

✔ Pneumopetriônio; retropneumoperitônio

✔ Evidência de ruptura diafragmática;

✔ Sangramento gastrointestinal persistente e significativo observado na drenagem

nasogástrica ou vômito (hematêmese) ou sangramento retal;

✔ TC de abdome revelando lesão do trato gastrointestinal, lesão vesical intraperitoneal,

lesão de pedículo renal e lesão parenquimatosa grave.


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FRATURAS PÉLVICAS

Instabilidade hemodinâmica no cenário de fratura pélvica: devido a hemorragia do


plexo venoso pélvico pré-sacral e das superfícies abertas do osso – 85%.

A estabilidade da pelve é avaliada pelo exame físico e


radiográfico

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FRATURAS PÉLVICAS - TRATAMENTO

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COMO O INEP PODE COBRAR CHOQUE E TRAUMA ABDOMINAL?
CASO CLÍNICO: VÍTIMA DE ACIDENTE DE TRÂNSITO, AUTO X ANTERO FIXO. ADMITIDO NO PS EM PRANCHA RÍGIDA.
A – COLAR CERVICAL/VIAS AÉREAS PÉRVIAS
B- MV +, ARA
C- INSTABILIDADE HEMODINÂMICA (FC: 120 bpm; PA 80 x 40 mmHg).
D- GLASGOW 13.
E- ESCORIAÇÃO ABDOMINAL EM ABDOME SUPERIOR E PELVE INSTÁVEL AO EXAME FÍSICO.
PERGUNTAS:
1- QUAIS AS MEDIDAS INICIAIS NO ATENDIMENTO DA VÍTIMA? MASCARA DE O2 10-15L/MIN, REPOSIÇÃO
VOLÊMICA COM SOLUÇÃO CRISTALOIDE AQUECIDA, TRANSFUSÃO DE HEMODERIVADOS, ÁC. TRANEXÂMICO,
AMARRAÇÃO DA PELVE COM LENÇOL
2- QUAIS EXAMES DE IMAGEM QUE PODEM SER SOLICITADOS? FAST/E-FAST, RADIOGRAFIA DE PELVE/TÓRAX
3- CITE AO MENOS DUAS INDICAÇÕES DE LAPAROTOMIA EXPLORADORA NESSE CASO. FAST OU LPD +, HÉRNIA
DIAFRAGMÁTICA, SANGRAMENTO TGI, PNEUMOPERITÔNIO

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TRAUMA ABDOMINAL
PENETRANTE

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COMO O INEP PODE COBRAR TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE?
CASO CLÍNICO: VÍTIMA DE TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE POR ARMA BRANCA NO EPIGÁSTRIO.

1- CITE AO MENOS DOIS ACHADOS AO EXAME FÍSICO QUE INDICARIAM LAPAROTOMIA EXPLORADORA.
2- SE NÃO HOUVER INDICAÇÃO DE LAPAROTOMIA IMEDIATA, QUAL É A MELHOR CONDUTA?

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TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE

INDICAÇÃO DE LAPAROTOMIA IMEDIATA

✔ Ferimento por arma de fogo com trajeto transperitoneal

✔ Instabilidade hemodinâmica

✔ Evisceração

✔ Irritação peritoneal

✔ Sangramento gastrointestinal (observado na sonda nasogástrica ou retal) ou do

trato geniturinário

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FERIMENTO NA PAREDE ANTERIOR

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FERIMENTO NO FLANCO OU DORSO

TOMOGRAFIA COM DUPLO OU


TRIPLO CONTRASTE

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TRAUMA TORACOABDOMINAL

PACIENTE SEM INDICAÇÃO DE CIRURGIA IMEDIATA = LAPAROSCOPIA


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PACIENTE COM INDICAÇÃO DE CIRURGIA IMEDIATA = LAPAROTOMIA
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COMO O INEP PODE COBRAR TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE?
CASO CLÍNICO: VÍTIMA DE TRAUMA ABDOMINAL PENETRANTE POR ARMA BRANCA (PAREDE ANTERIOR)

1- CITE AO MENOS DOIS ACHADOS AO EXAME FÍSICO QUE INDICARIAM LAPAROTOMIA EXPLORADORA.
PERITONITE, EVISCERAÇÃO, INSTABILIDADE, SANGRAMENMTO DO TGI
2- SE NÃO HOUVER INDICAÇÃO DE LAPAROTOMIA IMEDIATA, QUAL É A MELHOR CONDUTA?
EXPLORAÇÃO DIGITAL DA FERIDA SOB ANESTESIA LOCAL.

LEMBRE-SE QUE NO TRAUMA TORACOABDOMINAL, HÁ INDICAÇÃO DE LAPAROSCOPIA PARA DESCARTAR


(E TRATAR) LESÃO DIAFRAGMÁTICA.

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TRAUMA UROLÓGICO

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COMO O INEP PODE COBRAR TRAUMA VESICAL?
CASO CLÍNICO: VÍTIMA TRAUMA ABDOMINAL FECHADO, ESTÁVEL HEMODINAMICAMENTE, COM DOR EM
HIPOGÁSTRIO E HEMATÚRIA. RX DE PELVE: FRATURA DOS RAMOS PÚBICOS.

1- QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?


2- QUAIS EXAMES RADIOLÓGICOS PODEM CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO? DESCREVA OS ACHADOS.
3- QUAIS OS POSSÍVEIS TRATAMENTOS?

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TRAUMA DE BEXIGA

✔ 10% dos traumas urológicos, segundo mais frequente


✔ Trauma contuso: 85%
✔ Fratura pélvica concomitante (83-95%): ramos púbicos/anel obturador

✔ Hematúria macroscópica
✔ Dor suprapúbica
✔ Incapacidade ou dificuldade em urinar
* Peritonite pode estar presente nos casos de lesão intraperitoneal.

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TRAUMA DE BEXIGA

✔ LAPAROTOMIA
✔ CISTOGRAFIA RETRÓGRADA/ TOMOGRAFIA

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TRAUMA DE BEXIGA

TC com líquido livre sem lesão de víscera maciça + hematúria


=
pensar em lesão intraperitoneal

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TRAUMA DE BEXIGA

LOCAL DE LESÃO TRATAMENTO


Intraperitoneal Laparotomia e rafia primária da lesão
Cateter vesical por 2 a 3 semanas

Extraperitoneal Cateter vesical de demora por 2 a 3 semanas

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COMO O INEP PODE COBRAR TRAUMA VESICAL?
CASO CLÍNICO: VÍTIMA TRAUMA ABDOMINAL FECHADO, ESTÁVEL HEMODINAMICAMENTE, COM DOR EM
HIPOGÁSTRIO E HEMATÚRIA. RX DE PELVE: FRATURA DOS RAMOS PÚBICOS.

1- QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA? TRAUMA VESICAL


2- QUAL É O EXAME RADIOLÓGICO INDICADO PARA CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO? DESCREVA OS ACHADOS.
CISTOGRAFIA RETRÓGRADA / TOMOGRAFIA: LESÃO INTRAPERITONEAL (EXTRAVASAMENTO DE CONTRASTE
INTRACAVITÁRIO; LESÃO EXTRAPERITONEAL (EXTRAVASAMENTO DE CONTRASTE NO ESPAÇO
EXTRAPERITONEAL
3- QUAIS OS POSSÍVEIS TRATAMENTOS?
LESÃO EXTRAPERITONEAL: CATETER VESICAL DE DEMORA POR 2 A 3 SEMANAS
LESÃO INTRAPERITONEAL: LAPAROTOMIA E REPARO PRIMÁRIO DA LESÃO COM FIOS ABSORVÍVEIS E
MANTER CATETER VESICAL DE DEMORA POR 2 A 3 SEMANAS

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COMO O INEP PODE COBRAR TRAUMA URETRAL?
CASO CLÍNICO: VÍTIMA DE QUEDA DE MOTO, COM TRAUMA EM REGIÃO DE ESCROTO/PERÍNEO, ESTÁVEL
HEMODINAMICAMENTE, COM SANGUE NO MEATO URETRAL.

1- QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?


2- CITE AO MENOS TRÊS ACHADOS CLÍNICOS QUE PODEMOS ENCONTRAR NESSE CASO.
3- QUAL EXAME DEVE SER SOLICITADO PARA CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO?
4- QUAL SUA PROPOSTA TERAPÊUTICA PARA O CASO?

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TRAUMA DE URETRA

✔ 4% dos traumas urológicos


✔ Trauma contuso: 90%
✔ Uretra anterior: fossa navicular, uretra peniana e uretra
bulbar (85% dos traumas uretrais são na uretra bulbar).
O tipo mais comum de trauma é a "queda a cavaleiro“.
✔ Uretra posterior: uretra membranosa e uretra
prostática. As lesões geralmente ocorrem na uretra
membranosa e estão associadas à fratura pélvica.

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TRAUMA DE URETRA

✔ Tríade clássica: uretrorragia (sangue no meato uretral), incapacidade de


urinar e globo vesical palpável (”bexigoma”).
✔ Hematoma perineal ou “em forma de borboleta”
✔ Trauma direto ou queda a cavaleiro: uretra anterior (bulbar é mais comum)
✔ Fratura pélvica – uretra posterior
✔ Diagnóstico: uretrocistografia retógrada

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HEMATOMA EM FORMA DE ASA DE BORBOLETA

Lesão da fáscia de Buck’s

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TRAUMA DE URETRA - DIAGNÓSTICO

✔ URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA
✔ NÃO SONDAR!!!!

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TRAUMA DE URETRA – TRATAMENTO

✔ IMEDIATO: CISTOSTOMIA (POR PUNÇÃO OU ABERTA)


✔ DEFINITIVO: após 3 a 6 meses (pela Urologia)

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COMO O INEP PODE COBRAR TRAUMA URETRAL?
CASO CLÍNICO: VÍTIMA DE QUEDA DE MOTO, COM TRAUMA EM REGIÃO DE ESCROTO/PERÍNEO, ESTÁVEL
HEMODINAMICAMENTE, COM SANGUE NO MEATO URETRAL.

1- QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA? LESÃO DE URETRA BULBAR


2- CITE AO MENOS TRÊS ACHADOS CLÍNICOS QUE PODEMOS ENCONTRAR NESSE CASO. URETRORRAGIA,
INCAPACIDADE DE URINAR, GLOBO VESICAL PALPÁVEL, HEMATOMA PERINEAL.
3- QUAL EXAME DEVE SER SOLICITADO PARA CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO? URETROCISTOGRAFIA
RETRÓGRADA
4- QUAL SUA PROPOSTA TERAPÊUTICA PARA O CASO? CISTOSTOMIA

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QUEIMADURAS

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COMO O INEP PODE COBRAR QUEIMADURAS?
CASO CLÍNICO: PACIENTE MASCULINO, 45 ANOS, 70KG, SOCORRIDO PELO RESGATE EM SUA RESIDÊNCIA ONDE
OCORREU UM INCÊNDIO. RELATO DE MUITA FUMAÇA NO LOCAL. AO EXAME: APRESENTADA ROUQUIDÃO, E
ESCARRO ESCURECIDO, ALÉM DE CHAMUSCAMENTO DE CÍLIOS E SOBRANCELHAS. FORAM EVIDENCIADAS
QUEIMADURAS DE PRIMEIRO GRAU EM TRONCO POSTERIOR, SEGUNDO E TERCEIRO GRAUS NO TRONCO
ANTERIOR, MEMBRO SUPERIOR DIREITO E FACE. NO TRANSPORTE, FOI INFUNDIDO EM ACESSO VENOSO
PERIFÉRICO 500 ML DE RINGER LACTATO. COM BASE NO CASO APRESENTADO, RESPONDA AS SEGUINTES
QUESTÕES:
1- QUAL É CONDUTA INICIAL NO ATENDIMENTO DESSA VÍTIMA?
2- EXPLIQUE COMO DEVE SER FEITA A REPOSIÇÃO VOLÊMICA.
3- QUAL É O DÉBITO URINÁRIO IDEAL ESPERADO?

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QUEIMADURAS

MANEJO HOSPITALAR

• Tema mais cobrado em provas, se tratando de queimaduras.

• Atendimento hierarquizado: A 🡪 B 🡪 C 🡪 D 🡪 E

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QUEIMADURAS – VIAS AÉREAS

AMBIENTES FECHADOS

CHAMUSCAMENTO DE ANEXOS FACIAIS


Lesão térmica de via aérea necessita de diagnóstico
ESCARRO CARBONÁCEO
precoce!

ROUQUIDÃO/ESTRIDOR

QUEIMADURAS DE FACE EM GERAL

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QUEIMADURAS – VIAS AÉREAS

SINAIS DE SINAIS DE
OBSTRUÇÃO: COMPROMETIMENTO
🡪 ROUQUIDÃO RESPIRATÓRIO:
🡪 ESTRIDOR 🡪 FADIGA
RESPIRATÓRIA
🡪 USO DE
MUSCULATURA 🡪 OXIGENAÇÃO
QUANDO INTUBAR? ACESSÓRIA INSUFICIENTE

🡪 EXTENSÃO DE 🡪 QUEIMADURAS
QUEIMADURA FACIAIS EXTENSAS
>40-50% E PROFUNDAS
🡪QUEIMADURA NO 🡪 GLASGOW ≤ 8
INTERIOR DA BOCA 🡪 QUEIMADURAS
🡪EDEMA FACIAL CERVICAIS
IMPORTANTE CIRCUNFERENCIAIS
(3º GR.)
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QUEIMADURAS – CIRCULAÇÃO
REGRA DOS 9 DE WALLACE

ESTIMATIVA DE ÁREA CORPÓREA QUEIMADA E


REPOSIÇÃO VOLÊMICA
Queimaduras de primeiro grau não entram no
cálculo de SCQ e reposição volêmica.

ATLS: Reposição volêmica se SC > 20%

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QUEIMADURAS – CIRCULAÇÃO
REPOSIÇÃO VOLÊMICA EM 24 HORAS = RINGER LACTATO

FÓRMULAS DE REPOSIÇÃO VOLÊMICA


PARKLAND
(ATLS 10ª ED -Trauma
4 x SCQ x PESO (24 horas)
elétrico)

ATLS 10ª Ed. ADULTOS


2 x SCQ x PESO (24 horas)
(Brooke modificado)

ATLS 10ª Ed. Pacientes 3 x SCQ x PESO (24 horas)


pediátricos (<14 anos)

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QUEIMADURAS – CIRCULAÇÃO

FIQUE ESPERTO!

VOLUME TOTAL EM 24h


METADE NAS
Descontar o volume administrado no pré-hospitalar PRIMEIRAS 8h
O volume total deve ser administrado em 24 horas a
METADE NAS
partir do momento da queimadura PRÓXIMAS 16h

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QUEIMADURAS – CIRCULAÇÃO

FIQUE ESPERTO! DÉBITO URINÁRIO


As fórmulas de reposição volêmica devem servir como ADULTOS 0,5 mL/Kg/h
guia para o início da administração de volume
CRIANÇAS 1 mL/Kg/h
Débito urinário: melhor parâmetro para orientar a
CRIANÇAS < 30Kg 1 – 2 mL/Kg/h
reposição volêmica

TRAUMA ELÉTRICO
✔ 100mL/h EM ADULTOS
✔ 1,5 a 2mL/Kg/h EM CRIANÇAS < 30 KG.

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COMO O INEP PODE COBRAR QUEIMADURAS?
CASO CLÍNICO: PACIENTE MASCULINO, 45 ANOS, 80KG, SOCORRIDO PELO RESGATE EM SUA RESIDÊNCIA ONDE
OCORREU UM INCÊNDIO. RELATO DE MUITA FUMAÇA NO LOCAL. AO EXAME: APRESENTADA ROUQUIDÃO, E
ESCARRO ESCURECIDO, ALÉM DE CHAMUSCAMENTO DE CÍLIOS E SOBRANCELHAS. FORAM EVIDENCIADAS
QUEIMADURAS DE PRIMEIRO GRAU EM TRONCO POSTERIOR, SEGUNDO E TERCEIRO GRAUS NO TRONCO
ANTERIOR, MEMBRO SUPERIOR DIREITO E FACE. NO TRANSPORTE, FOI INFUNDIDO EM ACESSO VENOSO
PERIFÉRICO, 500 ML DE RINGER LACTATO. COM BASE NO CASO APRESENTADO, RESPONDA AS SEGUINTES
QUESTÕES:
1- QUAL É CONDUTA INICIAL NO ATENDIMENTO DESSA VÍTIMA? VIA AÉREA DEFINITIVA POR IOT
2- BASEADO NA 10ª ED. DO ATLS, EXPLIQUE COMO DEVE SER FEITA A REPOSIÇÃO VOLÊMICA NESSE CASO.
SCQ: 31,5% (18 + 9 + 4,5) X 80 X 2 = 5040 ML/ 2 = 2520 ML.
REPOSIÇÃO VOLÊMICA COM RINGER LACTATO EM ACESSO VENOSO PERIFÉRICO
PRIMEIRAS 8 HS = 2020 ML / 16 HS SEGUINTES: 2520 ML
3- QUAL É O DÉBITO URINÁRIO IDEAL NESSE CASO? 0,5 ML/KG/H = 40 ML/HORA.
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Estratégia MED

ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO


DIVERTICULITE

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COMO O INEP PODE COBRAR DIVERTICULITE?
CASO CLÍNICO: IDOSO COM DOR EM FIE, FEBRE E MASSA ABDOMINAL PALPÁVEL, SEM PERITONITE.

1- QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?


2- CITE AO MENOS DOIS FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA DE BASE.
3- QUAL EXAME DEVE SER SOLICITADO PARA CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO?
4- CITE AO MENOS DUAS POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES.

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EPIDEMIOLOGIA
•Diverticulose: aumenta com a idade (60-80% após 80 anos)

•DIVERTICULITE: inflamação de um divertículo, geralmente associada à microperfuração.

•Países ocidentais e industrializados: cólon esquerdo

•Ásia: predominantemente do lado direito

✔ 38 a 75%: diverticulite à direita

FATORES DE RISCO:

• Alta ingesta de carne vermelha, baixa ingesta de fibras


• Falta de atividade física
• Obesidade
• Tabagismo
• Uso de medicamentos (AINE, opiáceos, esteroides)
• Síndromes de Ehler-Danlos, Marfan e Williams-Beuren, infecção pelo HIV

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QUADRO CLÍNICO
DOR ABDOMINAL EM FIE
SINTOMAS URINÁRIOS

CONSTIPAÇÃO (50%)
DIARREIA (25%) FEBRE BAIXA

NÁUSEAS E VÔMITOS SENSIBILIDADE


MASSA EM FIE

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LABORATÓRIO

Leucocitose com desvio à esquerda;

Aumento da PCR

Urina I: pode apresentar leucocitúria a aumento da flora bacteriana;

Urocultura positiva para flora colônica = pensar em fístula colovesical

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DIAGNÓSTICO

TOMOGRAFIA DE ABDOME COM


CONTRASTE

PADRÃO OURO

COLONOSCOPIA
CONTRAINDICADA

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DIVERTICULITE - TOMOGRAFIA

Espessamento localizado da parede intestinal (> 4 mm);

Borramento da gordura pericolônica;

Visualização dos divertículos;

Complicações (abscesso, fístula, obstrução, líquido livre, pneumoperitônio)

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CLASSIFICAÇÃO DE HINCHEY
CLASSIFICAÇÃO DE HINCHEY
Estágio I Abscesso mesentérico ou pericólico, confinado
Estágio II Abscesso pélvico bloqueado

Estágio III Peritonite purulenta generalizada


Estágio IV Peritonite fecal generalizada

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TRATAMENTO
DIVERTICULITE AGUDA NÃO TRATAMENTO AMBULATORIAL =
COMPLICADA ATB VO + DIETA SEM RESÍDUOS

ANTIBIOTICOTERAPIA
JEJUM +
ATB EV
ABSCESSO
(Hinchey I e II)

DRENAGEM
DIVERTICULITE AGUDA PERCUTÂNEA
COMPLICADA

ANTIBIOTICOTERAPIA PERITONITE CIRURGIA


(Hinchey III e IV) (HARTMANN)
*laparoscopia
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COMPLICAÇÕES
ABSCESSO: mais comum

FÍSTULA

✔ Colovesicais – 65% (cúpula vesical)

✔ Colovaginais – 25%

✔ Coloentérica – 7%

✔ Colouterinas – 3%

✔ Colocutâneas – raro

OBSTRUÇÃO INTESTINAL / ESTENOSE COLÔNICA

PERITONITE

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COMO O INEP PODE COBRAR DIVERTICULITE?
CASO CLÍNICO: IDOSO COM DOR EM FIE, FEBRE E MASSA ABDOMINAL PALPÁVEL, SEM PERITONITE.

1- QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA? DIVERTICULITE AGUDA


2- CITE AO MENOS DOIS FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA DE BASE.

• Alta ingesta de carne vermelha, baixa ingesta de fibras


• Falta de atividade física
• Obesidade
• Tabagismo
• Uso de medicamentos (AINE, opiáceos, esteroides)
• Síndromes de Ehler-Danlos, Marfan e Williams-Beuren, infecção pelo HIV
3- QUAL EXAME DEVE SER SOLICITADO PARA CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO? TOMOGRAFIA DE ABDOME E PELVE
COM CONTRASTE
4- CITE AO MENOS DUAS POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES. ABSCESSO, PERITONITE, FÍSTULA COLOVESICAL, ESTENOSE
COLÔNCA.
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Estratégia MED

ABDOME AGUDO
PERFURATIVO

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COMO O INEP PODE COBRAR AAP?
CASO CLÍNICO: VOCÊ ESTÁ EM UMA UBS (NÃO HÁ CIRURGIÃO NA UNIDADE) E ATENDE UM PACIENTE ADULTO,
TABAGISTA, COM DOR ABDOMINAL SÚBITA, DE FORTE INTENSIDADE NO EPIGÁSTRIO HÁ 12 HORAS. ABDOME
TENSO, EM TÁBUA, COM SINAIS DE PERITONITE.

1- QUAL É O PROVÁVEL DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO E ETIOLÓGICO?


2- CITE AO MENOS DOIS FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA DE BASE.
3- DESCREVA A COMPLEMENTAÇÃO DO EXAME FÍSICO DO PACIENTE QUE CONTRIBUA PARA A CONFIRMAÇÃO
DA HIPÓTESE PRINCIPAL.
4- QUAL É O PRIMEIRO EXAME QUE DEVE SER SOLICITADO PARA CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO? E OS POSSÍVEIS
ACHADOS.
5- CONFIRMADO O DIAGNÓSTICO, QUAL É A CONDUTA MAIS ADEQUADA NESSE CASO?

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ÚLCERA PÉPTICA PERFURADA
PRINCIPAL CAUSA DE AAP

✔ Mais comum em homens


✔ Duodenais mais frequente que gástricas - MAIS FREQUENTE: BULBO DUODENAL (1º), PRÉ-PILÓRICA (2º)
SEGUNDA COMPLICAÇÃO MAIS FREQUENTE (Sangramento é a primeira)

FATORES DE RISCO:

✔ Infecção pelo H. pylori : + úlcera duodenal e pacientes mais jovens (20-50 anos)

✔ Uso AINE ou AAS (pacientes mais velhos)

✔ Tabagismo e álcool

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QUADRO CLÍNICO
DOR ABDOMINAL
SÚBITA SINAIS SISTÊMICOS

NÁUSEAS E VÔMITOS ABDOME EM TÁBUA

HISTÓRICO DE TABAGISMO E
USO DE AINE PERITONITE

SINAL DE JOBERT
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LABORATÓRIO

✔ Leucocitose com desvio à esquerda;

✔ Aumanto da PCR

✔ Aumento da amilase (diagnóstico diferencial com pancreatite aguda)

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DIAGNÓSTICO – EXAME DE IMAGEM

ROTINA RADIOLÓGICA DE ABDOME AGUDO

• RADIOGRAFIA DE TÓRAX PÓSTERO-ANTERIOR (PA) EM PÉ


• RADIOGRAFIA DE ABDOME ÂNTERO-POSTERIOR (AP) EM PÉ E DEITADO

ENDOSCOPIA
CONTRAINDICADA

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RADIOGRAFIA SIMPLES

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RADIOGRAFIA SIMPLES

SINAL DE RIGLER = PNEUMOPERITÔNIO

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TOMOGRAFIA

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TRATAMENTO
ÚLCERA PÉPTICA PERFURADA = CIRURGIA!!!

✔ 1º: Medidas de suporte:


TRANSFERIR O
✔ Jejum PACIENTE!!!
✔ SNG
✔ Reposição volêmica
✔ Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos
✔ Analgesia
✔ Iniciar antibióticos

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TRATAMENTO CIRÚRGICO
LAPAROTOMIA (OU LAPAROSCOPIA?)
1- PACIENTES INSTÁVEIS, COM PERFURAÇÃO > 24 HORAS, PERITONITE DIFUSA E ALTO RISCO
CIRÚRGICO = ULCERORRAFIA E PATCH GRAHAM (**biópsia da úlcera gástrica)
2- PACIENTES ESTÁVEIS, COM PERFURAÇÃO < 24 HORAS, SEM PERITONITE DIFUSA E BAIXO RISCO
CIRÚRGICO:

✔ ÚLCERA DUODENAL = ULCERORRAFIA E PATCH GRAHAM


*vagotomia troncular com piloroplastia/antrectomia

✔ ÚLCERA GÁSTRICA = GASTRECTOMIA + VAGOTOMIA TRONCULAR (II E III)

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PATCH DE GRAHAM

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COMO O INEP PODE COBRAR AAP?
CASO CLÍNICO: VOCÊ ESTÁ EM UMA UBS (NÃO HÁ CIRURGIÃO NA UNIDADE) E ATENDE UM PACIENTE ADULTO,
TABAGISTA, COM DOR ABDOMINAL SÚBITA, DE FORTE INTENSIDADE NO EPIGÁSTRIO HÁ 12 HORAS. ABDOME
TENSO, EM TÁBUA, COM SINAIS DE PERITONITE.

1- QUAL É O PROVÁVEL DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO E ETIOLÓGICO? AAP / ÚLCERA PÉPTICA PERFURADA


2- CITE AO MENOS DOIS FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA DE BASE.
H. PYLORI, USO DE AINE, TABAGISMO
3- DESCREVA A COMPLEMENTAÇÃO DO EXAME FÍSICO DO PACIENTE QUE CONTRIBUA PARA A CONFIRMAÇÃO
DA HIPÓTESE PRINCIPAL. SINAL DE JOBERT (TIMPANISMO AO INVÉS DA MACICEZ HEPÁTICA).
4- QUAL É O PRIMEIRO EXAME QUE DEVE SER SOLICITADO PARA CONFIRMAR O DIAGNÓSTICO? E OS POSSÍVEIS
ACHADOS. ROTINA RADIOLÓGICA DE ABDOME AGUDO - PNEUMOPERITÔNIO – SINAL DE RIGLER
5- CONFIRMADO O DIAGNÓSTICO, QUAL É A CONDUTA MAIS ADEQUADA NESSE CASO? MEDIDAS DE SUPORTE
(DESCREVER), SOLICITAR TRANSFERÊNCIA PARA TRATAMENTO CIRÚRGICO.
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Estratégia MED

ESTENOSE HIPERTRÓFICA
DO PILORO

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COMO O INEP PODE COBRAR EHP?
CASO CLÍNICO: MÃE COMPARECE À UBS PARA CONSULTA DE ROTINA DE SEU FILHO DE 3 SEMANAS. REFERE
QUE O BEBÊ APRESENTA VÔMITOS APÓS O ALEITAMENTO MATERNO, EM JATO, COM ASPECTO DE LEITE, HÁ
UMA SEMANA E QUE ESTÁ SEMPRE “CHORANDO”, COMO SE ESTIVESSE COM FOME.

1- QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?


2- CITE AO MENOS DOIS ACHADOS QUE PODEMOS ENCONTRAR AO EXAME FÍSICO.
3- QUAL EXAME COMPLEMENTAR CONFIRMA O DIAGNÓSTICO ?
4- QUAL É A ALTERAÇÃO LABORATORIAL ESPERADA?
5- QUAL É A CONDUTA IMEDIATA E O TRATAMENTO DEFINITIVO NESSE CASO?

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ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO
Sintomas: entre 2 e 8 semanas de vida:
- vômitos alimentares
- fome após vomitar;
- distensão abdome superior;
- exame físico: palpação oliva pilórica; ondas de Kussmaul, distensão andar superior
Diagnóstico: anamnese + exame físico + exames complementares, se necessários.
Laboratório: alcalose metabólica hipoclorêmica hipocalêmica→ perda de Cl pelos vômitos repetitivos;
A acidúria paradoxal é um fator de gravidade.
USG: espessamento do piloro ≥ 4mm; diâmetro ≥ 14mm; canal ≥ 17mm;
Rx simples de abdome: distensão gástrica com pouco ar distal;
Tratamento: compensação clínica (hidratação + correção distúrbios ácido-base e eletrolíticos) + cirurgia
(piloromiotomia de Fredet-Ramstedt)

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COMO O INEP PODE COBRAR EHP?
CASO CLÍNICO: MÃE COMPARECE À UBS PARA CONSULTA DE ROTINA DE SEU FILHO DE 3 SEMANAS. REFERE QUE O BEBÊ
APRESENTA VÔMITOS APÓS O ALEITAMENTO MATERNO, EM JATO, COM ASPECTO DE LEITE, HÁ UMA SEMANA E QUE
ESTÁ SEMPRE “CHORANDO”, COMO SE ESTIVESSE COM FOME.

1- QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA? EHP


2- CITE AO MENOS DOIS ACHADOS QUE PODEMOS ENCONTRAR AO EXAME FÍSICO. DESIDRATAÇÃO, PERDA DE PESO,
OLIVA PILÓRICA E PERISTALSE GÁSTRICA (ONDAS DE KUSSMAUL)
3- QUAL EXAME COMPLEMENTAR CONFIRMA O DIAGNÓSTICO ? ULTRASSONOGRAFIA DE ABDOME SUPERIOR
4- QUAL É A ALTERAÇÃO LABORATORIAL ESPERADA? ALCALOSE METABÓLICA HIPOCLORÊMICA E HIPOCALÊMICA
5- QUAL É A CONDUTA IMEDIATA E O TRATAMENTO DEFINITIVO NESSE CASO? IMEDIATO: COMPENSAÇÃO CLÍNICA
(HIDRATAÇÃO, CORREÇÃO DISTÚRBIOS ÁCIDO-BASE E ELETROLÍTICOS)
DEFINITIVO: CIRURGIA (PILOROMIOTOMIA DE FREDET-RAMSTEDT)

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Estratégia MED

ESCROTO AGUDO

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COMO O INEP PODE COBRAR ESCROTO AGUDO?
CASO CLÍNICO: ADOLESCENTE DE 13 ANOS, ADMITIDO COM QUEIXA DE DOR TESTICULAR DIREITA SÚBITA E
DE FORTE INTENSIDADE HÁ 2 HORAS. NEGA TRAUMA.

1- QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?


2- CITE DOIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS.
3- CITE AO MENOS TRÊS ACHADOS QUE PODEMOS ENCONTRAR AO EXAME FÍSICO.
4- QUAL EXAME COMPLEMENTAR CONFIRMA O DIAGNÓSTICO ?
5- QUAL É A CONDUTA TERAPÊUTICA INDICADA NESSE CASO?

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ESCROTO AGUDO
DEFINIÇÃO: Condição em que há aumento agudo do volume escrotal, geralmente, associado a dor
CAUSAS:
✔ Trauma
✔ Hidrocele comunicante
✔ Hérnia inguinal
✔ Torção testicular
✔ Orquiepididimite
✔ Torção de apêndice testicular
✔ Caxumba
✔ Vasculite mediada por imunoglobulina a (púrpura de henoch-schönlein)

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TORÇÃO TESTICULAR
DEFINIÇÃO: Torção do funículo espermático
PRINCIPAL CAUSA DE ESCROTO AGUDO EM CRIANÇAS
CLÍNICA
✔ Dor de início abrupto, unilateral, frequentemente durante o sono
✔ Reflexo cremastérico diminuído ou abolido;
✔ Testículo em posição alta na bolsa escrotal (sinal de Brunzel)
✔ Horizontalização da gônada (sinal de Angell)
✔ Dor que não melhora ou se agrava quando o examinador eleva o testículo
manualmente (sinal de Prehn negativo)
DIAGNÓSTICO: CLÍNICO!!!!! USG DOPPLER SE NÃO DEMORAR!
TRATAMENTO: CIRURGIA DE EMERGÊNCIA!
✔ Testículo viável: destorção e orquidopexia bilateral
✔ Testículo inviável: orquiectomia e orquidopexia contralateral.
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ORQUIEPIDIDIMITE
DEFINIÇÃO: condição infecto-inflamatória do epidídimo e do testículo
PRINCIPAL ETIOLOGIA: infecção bacteriana
✔ CRIANÇAS : Gram negativos
✔ ADULTOS: Clamídia e outros micro-organismos sexualmente transmissíveis. Comum ter sintomas do TGU.
PRINCIPAL CAUSA DE ESCROTO AGUDO EM ADULTOS, INCOMUM EM CRIANÇAS
CLÍNICA:
✔ Dor + insidiosa
✔ Sintomas urinários
✔ Reflexo cremastérico normal
✔ Sinal de Prehn positivo

USG DOPPLER: testículo aumentado, fluxo vascular aumentado


TRATAMENTO : ANTIBIOTICOTERAPIA, analgésicos, anti-inflamatórios, suspensão escrotal.
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TORÇÃO TESTICULAR x ORQUIEPIDIDIMITE
TORÇÃO TESTICULAR ORQUIEPIDIDIMITE
Principal causa de escroto agudo na criança e
Principal causa de escroto agudo no adulto.
adolescente.

Dor testicular súbita e intensa. Dor insidiosa. Presença de sintomas urinários.

Reflexo cremastérico diminuído/abolido. Reflexo cremastérico normal.

Sinal de Prehn ausente. Sinal de Prehn presente.

Sinal de Angell. Sinal de Angell ausente.

Ultrassom Doppler: aumento da vascularização do


Ultrassom Doppler: ausência de fluxo vascular no
testículo acometido, devido ao intenso processo
testículo acometido.
inflamatório-infeccioso.
Tratamento cirúrgico (ORQUIDOPEXIA BILATERAL OU
Tratamento clínico: Antibioticoterapia.
ORQUIECTOMIA + ORQUIDOPEXIA)
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COMO O INEP PODE COBRAR ESCROTO AGUDO?
CASO CLÍNICO: ADOLESCENTE DE 13 ANOS, ADMITIDO COM QUEIXA DE DOR TESTICULAR DIREITA SÚBITA E
DE FORTE INTENSIDADE HÁ 2 HORAS. NEGA TRAUMA.

1- QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA? TORÇÃO TESTICULAR


2- CITE DOIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS. ORQUIEPIDIDIMITE – NEOPLASIA TESTICULAR - HIDROCELE
3- CITE AO MENOS TRÊS ACHADOS QUE PODEMOS ENCONTRAR AO EXAME FÍSICO. AUSÊNCIA REFLEXO
CREMASTÉRICO – BRUNZELL – ANGEL – PREHN NEGATIVO
4- QUAL EXAME COMPLEMENTAR CONFIRMA O DIAGNÓSTICO ? USG DOPPLER
5- QUAL É A CONDUTA TERAPÊUTICA INDICADA NESSE CASO? CIRURGIA – ORQUIDOPEXIA BILATERAL OU
ORQUIECTOMIA DIREITA E ORQUIDOPEXIA ESQUERDA

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Estratégia MED

DOENÇA ORIFICIAL

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COMO O INEP PODE COBRAR DOENÇA ORIFICIAL?

CASO CLÍNICO: MULHER, 35 ANOS, COM HISTÓRICO DE CONSTIPAÇÃO CRÔNICA, DOR ANAL DE FORTE
INTENSIDADE HÁ 2 MESES, PIORA AO ESFORÇO EVACUATÓRIO E SANGUE NOTADO NO PAPEL HIGIÊNICO.

1- QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?


2- MÉTODO DIAGNÓSTICO.
3- CITE OS PRINCIPAIS ACHADOS QUE PODEMOS ENCONTRAR AO EXAME FÍSICO.
4- QUAL É A CONDUTA TERAPÊUTICA INDICADA NESSE CASO?

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FISSURA ANAL
DEFINIÇÃO: úlcera linear no epitélio escamoso do canal anal

LOCALIZAÇÃO: LINHA MÉDIA POSTERIOR (90%)

OUTRAS LOCALIZAÇÕES: pesquisar doenças associadas (Chron, sífilis, TB, HIV, hidroadenite supurativa)

ETIOLOGIA: trauma na região → fezes muito endurecidas, episódios com múltiplas evacuações

aumento da pressão anal em repouso (do esfíncter anal interno) = diminui fluxo sanguíneo

SINTOMAS: DOR AGUDA DURANTE E APÓS EVACUAÇÃO, sangramento (papel ou vaso)

CLASSIFICAÇÃO: aguda (até 6-8 semanas), crônica

✔ AGUDA: PRESENÇA DE ÚLCERA SUPERFICIAL

✔ CRÔNICA: úlcera + bordas enduradas, plicoma sentinela, papila anal hipertrófica

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FISSURA ANAL

Fissura anal aguda Fissura anal crônica


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FISSURA ANAL
Reduzir trauma local + reduzir pressão esfíncter anal interno
medidas higienodietéticas e analgesia para TODOS
CLÍNICO: redução na pressão de repouso do esfíncter anal: pomada de nitroglicerina ou
bloqueadores de canais de cálcio tópicos (diltiazem ou nifedipina).
toxina botulínica (esfincterotomia química)
CIRÚRGICO (após falha do tratamento clínico): esfincterectomia lateral interna (95% cura)

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COMO O INEP PODE COBRAR DOENÇA ORIFICIAL?
CASO CLÍNICO: MULHER, 35 ANOS, COM HISTÓRICO DE CONSTIPAÇÃO CRÔNICA, DOR ANAL DE FORTE
INTENSIDADE HÁ 2 MESES, PIORA AO ESFORÇO EVACUATÓRIO E SANGUE NOTADO NO PAPEL HIGIÊNICO.

1- QUAL É A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA? FISSURA ANAL CRÔNICA


2- MÉTODO DIAGNÓSTICO. EXAME FÍSICO
3- CITE OS PRINCIPAIS ACHADOS QUE PODEMOS ENCONTRAR AO EXAME FÍSICO. ÚLCERA PERIANAL COM BORDAS
ENDURADAS LOCALIZADA NA LINHA MÉDIA POSTERIOR, PLICOMA SENTINELA, PAPILA ANAL HIPERTRÓFICA
4- QUAL É A CONDUTA TERAPÊUTICA INDICADA NESSE CASO?
MEDIDAS HIGIENODIETÉTICAS E ANALGESIA
POMADA DE NITROGLICERINA OU BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO TÓPICOS (DILTIAZEM OU NIFEDIPINA).
TOXINA BOTULÍNICA (ESFINCTEROTOMIA QUÍMICA)
CIRÚRGICO (APÓS FALHA DO TRATAMENTO CLÍNICO): ESFINCTERECTOMIA LATERAL INTERNA

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Estratégia MED

CIRURGIA VASCULAR

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COMO O INEP PODE COBRAR CIRURGIA VASCULAR?
CASO CLÍNICO: Paciente masculino, 55 anos, tabagista e hipertenso, com queixa de dor na panturrilha direita que
se manifesta ao caminhar cerca de 200 metros, aliviando imediatamente ao parar a caminhada. Exame clínico com
pulso femoral presente e pulsos poplíteo e distais ausentes. O índice tornozelo braquial (ITB) é de 0,60. A
ultrassonografia Doppler arterial de membro inferior direito evidenciou oclusão de artéria femoral superficial
esquerda na origem e reabitação a nível de artéria tibial posterior. Com base no caso apresentado, responda as
seguintes alternativas:

a) Explique como é realizado o ITB e qual o resultado esperado para pacientes com OAC (oclusão arterial crônica).
b) Cite 5 fatores de risco para a patologia apresentada?
c) Qual o tratamento indicado nesse momento?
d) Cite 3 indicações de tratamento cirúrgico.
.

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OCLUSÃO ARTERIAL CRÔNICA – FATORES DE RISCO

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OCLUSÃO ARTERIAL CRÔNICA

<0,9: OAC
0,9 a 1,3: normais.
> 1,3: artérias
calcificadas

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OCLUSÃO ARTERIAL CRÔNICA

QUADRO CLÍNICO
Claudicação intermitente
Redução dos pulsos distais à
obstrução
Atrofia cutânea
Rarefação de pelos
Onicodistrofia.

TRATAMENTO CLÍNICO
Controlar os fatores de risco
cardiovasculares
Minimizar os sintomas
relacionados à isquemia dos
membros inferiores.

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OCLUSÃO ARTERIAL CRÔNICA – TRATAMENTO CLÍNICO

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OCLUSÃO ARTERIAL CRÔNICA – TRATAMENTO CIRÚRGICO

ISQUEMIA CRÍTICA DO MEMBRO


Claudicação intermitente Dor em repouso
incapacitante que não Úlcera isquêmica (> duas semanas de
melhora com o tratamento evolução).
clínico Gangrena (Necrose secundária à
isquemia)

TRATAMENTO CIRÚRGICO:
ARTERIOGRAFIA/ANGIOTC/ANGIORM =
REVASCULARIZAÇÃO

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COMO O INEP PODE COBRAR CIRURGIA VASCULAR?
CASO CLÍNICO: Paciente masculino, 55 anos, tabagista e hipertenso, com queixa de dor na panturrilha direita que se
manifesta ao caminhar cerca de 200 metros, aliviando imediatamente ao parar a caminhada. Exame clínico com pulso
femoral presente e pulsos poplíteo e distais ausentes. O índice tornozelo braquial (ITB) é de 0,60. A ultrassonografia
Doppler arterial de membro inferior direito evidenciou oclusão de artéria femoral superficial esquerda na origem e
reabitação a nível de artéria tibial posterior. Com base no caso apresentado, responda as seguintes alternativas:

a) Explique como é realizado o ITB e qual o resultado esperado para pacientes com OAC (oclusão arterial crônica).
b) Cite 5 fatores de risco para a patologia apresentada? Tabagismo, obesidade, HAS, DM, dislipidemia, idade
c) Qual o tratamento indicado nesse momento? Tratamento clínico
d) Cite 3 indicações de tratamento cirúrgico: Claudicação intermitente incapacitante, sinais de isquemia crítica do membro
(dor isquêmica em repouso; úlcera isquêmica com mais de duas semanas de evolução; gangrena)

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SUPORTE NUTRICIONAL
PERIOPERATÓRIO
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COMO O INEP PODE COBRAR SUPORTE NUTRICIONAL?

CASO CLÍNICO: HOMEM, 65 ANOS, COM DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIA DE CORPO GÁSTRICO, EM PROGRAMAÇÃO
DE GASTRECTOMIA TOTAL. ATUALMENTE, PESA 53 KG E TEM 1,70 M DE ALTURA (REFERE QUE EMAGRECEU 12 KG
EM 6 MESES).
1- CITE TRÊS INDICAÇÕES DE SUPORTE NUTRICIONAL PERIOPERATÓRIO.
2- QUAL É A VIA ALIMENTAR PREFERENCIAL NO PERÍODO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO?
3- CITE TRÊS POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS PRECOCES.

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SUPORTE NUTRICIONAL
CRITÉRIOS PARA INICIAR SUPORTE NUTRICIONAL PERIOPERATÓRIO
Histórico médico prévio: desnutrição grave, doença crônica
Perda involuntária > 10 – 15% do peso corporal usual dentro de 6 meses ou > 5% dentro
de 1 mês PERÍODO IDEAL DE
SUPORTE NUTRICIONAL
Perda sanguínea esperada > 500 mL durante a cirurgia É DE 10 A 14 DIAS.
Peso 20% abaixo do peso corporal ideal ou IMC < 18,5 kg/m²
Falha em melhorar nas curvas de crescimento e desenvolvimento pediátrico VIA ENTERAL É
PREFERENCIAL
Albumina sérica < 3,0 g/dL ou transferrina < 200 mg/dL, na ausência de estado
inflamatório, disfunção hepática ou disfunção renal.

Previsão de que o paciente não conseguirá cumprir os requisitos calóricos dentro do


período perioperatório de 7-10 dias
Doença catabólica (p.ex, queimadura ou trauma significativo, sepse, pancreatite, etc)
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COMO O INEP PODE COBRAR SUPORTE NUTRICIONAL?
CASO CLÍNICO: HOMEM, 65 ANOS, COM DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIA DE CORPO GÁSTRICO, EM PROGRAMAÇÃO
DE GASTRECTOMIA TOTAL. ATUALMENTE, PESA 53 KG E TEM 1,70 M DE ALTURA (REFERE QUE EMAGRECEU 12 KG
EM 6 MESES).
1- CITE TRÊS INDICAÇÕES DE SUPORTE NUTRICIONAL PERIOPERATÓRIO. TABELA
2- QUAL É A VIA ALIMENTAR PREFERENCIAL NO PERÍODO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO? ENTERAL (SNE)
3- CITE TRÊS POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS PRECOCES.
ÍLEO PARALÍTICO
INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)
DEISCÊNCIA DE APONEUROSE
DEISCÊNCIA DE ANASTOMOSE
FÍSTULA INTESTINAL

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GASTRECTOMIA TOTAL E RECONSTRUÇÃO EM Y ROUX

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Obrigada
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