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PGR Gustavo Da Veiga Lago 2024 2025

Este documento apresenta um programa de gerenciamento de riscos para uma empresa. Ele descreve os objetivos, considerações preliminares, área de abrangência e etapas do programa, incluindo antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de riscos ocupacionais.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
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PGR Gustavo Da Veiga Lago 2024 2025

Este documento apresenta um programa de gerenciamento de riscos para uma empresa. Ele descreve os objetivos, considerações preliminares, área de abrangência e etapas do programa, incluindo antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de riscos ocupacionais.
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Razão Social: 31.401.

141 GUSTAVO DA VEIGA LAGO

CNPJ: 31.401.141/0001-40

Unidade: 31.401.141 GUSTAVO DA VEIGA LAGO

Endereço: Rua Guilherme Telo, 277. Integração. CEP: 99032-070

Cidade: Passo Fundo UF: RS

CNPJ: 31.401.141/0001-40

CNAE: 25420 Grau de Risco: 3

Ramo de
Fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias
atividade:

EMPRESA RESPONSÁVEL

Nome: CP ASSESSORIA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Contato: (54)996763207

RESPONSÁVEL TÉCNICO

Nome: Camila Pinto

Especialidade: Engenheiro(a) de Segurança do Trabalho

Documento: CREA 245379 / RS

CONTROLE DE ALTERAÇÃO:

Última revisão: 25/03/2024


Este Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) foi desenvolvido por profissionais habilitados conforme
recomenda o Ministério do Trabalho e a legislação vigente.

Para os levantamentos de Riscos no estabelecimento citado neste documento usou-se o conceito de EXPOSTO DE
MAIOR RISCO (MAXIMUM RISK EMPLOYEE - MRE), sendo avaliadas as piores condições de trabalho, que
deixam o trabalhador mais exposto aos agentes nocivos.

Este documento é de uso exclusivo da empresa para consultas, orientações e acompanhamento dos programas
prevencionistas da empresa.

Este Programa se constitui em documento legal e específico, conforme a legislação em vigor, sendo um produto
original e único, e que nenhuma parte ou todo, poderá ser reproduzido, transmitido, copiado sem a licença ou
permissão por escrito do autor.

2
APRESENTAÇÃO

A Política de Gestão deste estabelecimento, está buscando constantemente a melhoria contínua dos ambientes de
trabalho visando e melhoria estrutural e principalmente a preservação e integridade da saúde dos seus colaboradores
e contratados.

Este Programa de Gerenciamento de Riscos está estruturado conforme disposto na NR-1, Portaria 3214 de 08 de
junho de 1978, com redação atualizada pela Portaria 6.730 de 12 de março de 2020.

Este Programa de Gerenciamento de Riscos estará composto das seguintes etapas;

1. Objetivo e considerações preliminares;


2. Antecipação, reconhecimento e levantamento dos riscos;
3. Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
4. Estabelecimento de metas e prioridades de controle;
5. Cronograma de implantação das medidas de controle e a avaliação de sua eficácia;
6. Monitoramento de exposição aos riscos;
7. Registro e divulgação dos dados.

As etapas do PGR serão registradas neste documento e deverão ficar à disposição das Autoridades, Serviço
Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (CIPA),
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Secretaria de Inspeção do Trabalho/Departamento de Segurança e Saúde
no Trabalho (SIT/DSST), Delegacia Regional do Trabalho (DRT), entre outros.

A guarda do documento, autorização para emissão de cópias, divulgação de seu conteúdo, são de exclusiva
responsabilidade da empresa através de seus mandatários.

3
OBJETIVOS

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) é parte integrante do Programa de Segurança Ocupacional desta
empresa/estabelecimento, em conjunto com outras iniciativas prevencionistas da empresa.

Este Documento Base tem como objetivo estabelecer as diretrizes para o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
(GRO) e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho – SST”.

Visando estabelecer as disposições gerais, o campo de aplicação, os termos e as definições comuns às Normas
Regulamentadoras – NR relativas à segurança e saúde no trabalho, também propor medidas de prevenção e controle
dos riscos encontrados, através de sua neutralização, minimização ou eliminação dos mesmos.

Este trabalho informa os empregadores e trabalhadores sobre os riscos, meios para prevenir ou limitar tais riscos e
para proteger-se dos mesmos de modo a alcançar altos índices de satisfação em relação à preservação do bem estar e
da integridade física e mental dos trabalhadores.

O presente programa tem por finalidade atender as determinações legais emanadas na NR-1 (Norma
Regulamentadora de N° 1).

OBJETIVO GERAL

 Preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento,


avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Controlar os riscos ambientais no local de trabalho com a adoção de medidas de controle;

 Monitorar a exposição dos colaboradores aos riscos ambientais existentes no local de trabalho;

 Fornecer informações sobre as condições de trabalho dos trabalhadores na empresa;

 Apresentar informações sobre a saúde, o bem estar e a integridade física e mental dos trabalhadores da
empresa;

4
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Seguindo com base nos preceitos legais vigentes, passamos a analisar os aspectos relativos ao ambiente de trabalho,
objetivo do presente trabalho, aplicáveis à empresa inspecionada, considerando sua classificação de acordo com as
normas expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em razão do número de empregados e a natureza do risco
de suas atividades.

Para tanto, foram efetuados os devidos levantamentos na empresa, sempre na companhia dos funcionários, pela
Gerência e encarregados dos setores da mesma.

As atividades de levantamento das condições do(s) ambiente(s) de trabalho foram realizadas nas dependências do
estabelecimento citado neste documento.

Os dados, avaliações e sugestões encontram sustentação legal na Norma Regulamentadora nº 1 relativa à Segurança
e Medicina do Trabalho. A NR - 1 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos
os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Gerenciamento de
Riscos - PGR, visando a prevenção da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais e suas possíveis influências no
bem estar e na integridade física e mental do trabalhador.

As ações do PGR devem ser desenvolvidas em âmbito de cada estabelecimento, sob a responsabilidade do
empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo que uma reavaliação e uma análise global de seu
desenvolvimento para a realização de ajustes necessários e estabelecimentos de novas metas e prioridades deverá ser
realizado anualmente ou sempre que necessário, conforme estipula a NR - 1.

O PGR é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e
integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR's; em especial com o
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, determinado de acordo com a NR - 7, promovendo
assim uma interligação entre os programas prevencionistas da empresa.

Para efeito deste PGR são considerados riscos ambientais, os agentes existentes no meio ambiente de trabalho que,
em função de sua natureza, concentração ou intensidade, tempo e grau de exposição, são capazes de causar danos à
saúde do trabalhador e são classificados em:

 AGENTES FÍSICOS: ruído, frio, calor, radiações (ionizantes, não ionizantes), umidade, pressões
anormais;

 AGENTES QUÍMICOS: poeiras minerais, poeiras vegetais, névoas, neblina, gases, vapor, substâncias
diversas, fumos metálicos, hidrocarbonetos;

 AGENTES BIOLÓGICOS: vírus, bactérias, protozoários, fungos, bacilos, parasitas, micro- organismos,
animais peçonhentos;

 AGENTES ERGONÔMICOS: esforço físico, ritmo excessivo, trabalho em turnos, postura incorreta,
levantamento e transporte manual de peso, monotonia e repetitividade, jornada prolongada, controle rígido
de produtividade;

 ACIDENTES: máquinas, equipamentos ou implementos sem proteção, ferramentas


(inadequadas/defeituosas), arranjo físico inadequado e outras situações.

5
ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO PGR NA EMPRESA

Os empregadores deverão informar todos os seus colaboradores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos
ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir, limitar ou
eliminar tais riscos e para proteger-se dos mesmos, assim como a proteção ao meio ambiente de possíveis impactos
ambientais.

Cabe aos empregadores proporcionar os meios e recursos necessários para o cumprimento dos objetivos e atribuições
do SESMT ou dos critérios estabelecidos pela NR-1.

Os colaboradores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de
assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PGR.

Sempre que vários empregadores realizem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho terão o dever de
executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PGR visando à proteção de todos os colaboradores
expostos aos riscos ambientais.

O conhecimento e a percepção que os colaboradores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes,
incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previstos na NR-5, deverão ser considerados para fins de
planejamento e execução do PGR em todas as suas fases.

6
RESPONSABILIDADES

Esta empresa, cumpridora de requisitos legais, vem através deste Documento Base, implantar o seu PGR – Programa
de Gerenciamento de Riscos, conforme preconiza a Lei nº 6514 de 22 de dezembro de 1977 e a Portaria n.º 6730 de
12 de Março de 2020 que traz a redação da Norma Regulamentadora 01 – NR 01.

A reavaliação deste PGR é de responsabilidade da Empresa, que se compromete dar continuidade ao programa
supracitado, implementando e assegurando o cumprimento das medidas de controle que se fizerem necessárias, de
acordo com o cronograma de ações estabelecido, bem como seu monitoramento contínuo.

Esta empresa promoverá uma análise global deste PGR, a cada 1 ano (ou sempre que necessário), mesmo porque a
NR-01 não cita a validade deste PGR, para reavaliação de seu desenvolvimento e a realização dos ajustes,
estabelecendo novas metas e prioridades.

EMPREGADOR

 Assumir responsabilidade no que se refere às medidas técnicas e operacionais, que devem ser implantadas
para atender as exigências registradas no presente documento (PGR) constantes na NR-01;

 Esclarecer que os resultados obtidos no presente levantamento e as recomendações citadas neste documento
implicam parecer essencialmente técnicos e científicos das condições de Segurança, Higiene e Medicina do
Trabalho, constatados durante a avaliação de cada cargo/local de trabalho na ocasião em que exerciam suas
atividades laborais.

SUPERVISORES, LÍDERES E GESTORES

 Supervisionar os trabalhadores para assegurar que os procedimentos corretos de trabalho estão sendo
observados e seguidos corretamente;

 Assegurar que os equipamentos e máquinas estão em perfeito estado de funcionamento;

 Garantir a ordem e limpeza de seu setor/área de trabalho;

 Comunicar informações sobre os riscos ambientais e procedimentos de controle adotados;

 Consultar os trabalhadores sobre questões de segurança e saúde e orientá-los quando necessário;

 Manter a área de Segurança Industrial informada das questões de segurança e saúde do seu setor/área;

 Colaborar com a CIPA na investigação de acidentes ou doenças e na adoção de medidas preventivas.

7
ÁREA DA SEGURANÇA DO TRABALHO

 Assessorar a empresa no desenvolvimento e implantação do PGR;

 Realizar anualmente junto com a administração da Empresa e a CIPA com seus membros a reavaliação do
PGR;

 Manter registros de toda documentação relativa ao programa;

 Assegurar que todos os trabalhadores recebam treinamento adequado para as funções que desempenham ou
venham a desempenhar relativos ao escopo do PGR presentes no inventário de riscos;

 Manter a integridade dos equipamentos de Segurança e Higiene Ocupacional no que se refere à


manutenção, calibração e guarda;

 Prever e manter disponíveis os recursos financeiros para a execução das atividades deste programa, seja por
recursos próprios ou de terceiros;

 Divulgar os dados e resultados relativos ao programa.

EMPREGADOS

 Colaborar e participar na implantação do PGR, como agentes de melhoria, com permanente vigilância as
Condições de Segurança e Saúde nos Ambientes de Trabalho;

 Seguir as orientações recebidas nos treinamentos previstos no PGR;

 Cumprir as Normas de Segurança e Saúde Ocupacional, visando seu bem-estar físico e mental;

 Comunicar o responsável imediato, todas as ocorrências de condições inseguras encontradas, que possam
implicar riscos à saúde;

 Cooperar com a CIPA na prevenção de acidentes;

 Utilizar obrigatoriamente o Equipamento de Proteção Individual - EPI, onde sinalizado e quando julgar
necessário;

 Estar ciente sobre a implementação do PGR e os resultados das avaliações;

 Participar do processo de identificação de situações de risco e proposição de medidas de controle através do


diálogo contínuo com seus Líderes, Área de Segurança/Higiene e membros da CIPA;

 Participar da etapa de reconhecimento de riscos quanto a priorização de ações, através do Mapa de Riscos,
elaborado pela CIPA;

 Estar ciente dos riscos relacionados com suas atividades, através das integrações e durante os treinamentos
recebidos, bem como através de orientações de seus Líderes e atualizações periódicas do PGR;

8
CIPA - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DE ASSÉDIO

 Acompanhar e avaliar o desempenho deste programa;

 Zelar pelo cumprimento das medidas preventivas e corretivas;

 Manter uma cópia atualizada do Relatório Anual de Atividades no livro Ata;

 Estar ciente das informações contidas no PGR para desenvolver o Mapa de Risco da Empresa e demais
atividades prevencionistas que a legislação (NR – 5) determina.

ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

O presente programa foi elaborado com base na ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO e AVALIAÇÃO dos
RISCOS AMBIENTAIS existentes nas atividades dos empregados desta empresa, levando em consideração os
diversos locais de trabalho.

Esses dados foram coletados e elaborados por Profissionais do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho e devidamente inseridos no INVENTÁRIO DE RISCOS deste PGR.

O CONTROLE desses RISCOS AMBIENTAIS foram inseridos para o GERENCIAMENTO DOS RISCOS
OCUPACIONAIS na PLANILHA DE AÇÃO também conhecida como PLANILHA DE GERENCIAMENTO DE
RISCOS.

Como suporte técnico para o reconhecimento dos riscos foram consideradas as constatações provenientes do
exercício dos trabalhos que estão sendo realizadas nas instalações / áreas / setores desta empresa, informações
prestadas pelos profissionais da empresa, líderes, gestores e trabalhadores.

A estratégia tem como finalidade alcançar os seguintes objetivos:

 Reconhecimento dos Riscos Ambientais - referente ao processo de trabalho executado e a condição de


exposição dos funcionários;

 Avaliação quantitativa – Com base na NR-09.4.2, sempre que se constate a possibilidade de um ou mais
trabalhadores estarem submetidos à exposições dos agentes de risco, cujo limite de tolerância possa estar
superior ao previsto na legislação;

 Interpretação dos resultados; Avaliação e julgamento profissional com proposição de medidas de controle;

A metodologia aplicada será a da legislação atualizada das Normas Regulamentadoras – NR do Ministério do


Trabalho e Emprego - MTE, Lei 6514 de 22 de dezembro de 1977, onde se encontram estabelecidos os parâmetros
mínimos e diretrizes gerais, as quais foram aplicadas neste PGR.

Com base na NR-09.6.1.1, na ausência de limites de tolerância previstos na NR-15 e seus anexos ou quando
necessário, serão utilizados “Critérios Técnicos“ adotados pela American Conference of Governamental Hygienist
(ACGIH) tomando como base os limites de tolerância (TLV – TWA, TLV – STEL e TLV – C) adotados por essa
Associação.

9
ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

O presente programa foi elaborado com base na ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO e AVALIAÇÃO dos
RISCOS AMBIENTAIS existentes nas atividades dos empregados da Empresa, levando em consideração os diversos
locais de trabalho.

Esses dados foram realizados por profissionais do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho e inseridos no INVENTÁRIO DE RISCOS deste PGR.

ANTECIPAÇÃO

A antecipação visa identificar riscos potenciais, as informações que deverão ser consideradas para a elaboração ou
revisão do PGR são originadas de:

 Projetos de novas instalações:

 Projeto Conceitual, a Engenharia, com apoio das áreas de Segurança do Trabalho, deverá avaliar, dentro das
estratégias de segurança e de saúde, quais os riscos ambientais que estão previstos no projeto, prevendo, se
possível, medidas de redução e controle já na fase do projeto, bem como os recursos necessários para
monitoramento das exposições.

Estes riscos deverão ser incorporados na revisão do PGR quando da conclusão do projeto.

 Modificações de projetos: A área de Segurança do Trabalho deve avaliar os novos riscos ambientais se
estão previstos, ou se ocorreram a eliminação dos mesmos.

Estas alterações deverão ser incorporadas na revisão do PGR quando da conclusão da modificação.

 Manipulação de novos produtos químicos: Todo produto novo para ser armazenado deverá ter como base
as informações sobre a toxicologia e suas especificações de segurança contidas na FISPQ do produto.

Se após a análise crítica das áreas envolvidas forem favoráveis para a manipulação e armazenamento do referido
produto, deverá ser feita avaliação ambiental.

10
RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

O reconhecimento dos riscos ambientais é realizado através de inspeções / auditorias nas diversas áreas / locais da
Empresa; ocasião em que são consolidadas as constatações técnicas, levando em consideração as percepções que os
trabalhadores têm do processo produtivo e riscos ambientais; informações / registros realizados pela Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio – CIPA, bem como tudo que venha a contribuir como suporte
técnico para o enriquecimento do reconhecimento.

O reconhecimento visa o registro / avaliação das possíveis interferências na saúde / integridade física do trabalhador
em razão da relação entre exposição e riscos ambientais oriundos da área / setor como um todo, somado aos riscos
provenientes das atividades realizadas pelo trabalhador no seu posto/local de trabalho.

11
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS AMBIENTAIS

A avaliação dos riscos ambientais é realizada após a Antecipação e Reconhecimento do agente, da fonte geradora, do
Grupo Homogêneo ou Similar de Exposição, da função e atividade desses, das medidas de controle existentes e das
medidas de controle propostas.

Somente os resultados das avaliações devem ser inseridos no Inventário de Riscos deste PGR conforme NR-09.4.3.

A antecipação, o reconhecimento e a avaliação dos Riscos Ambientais estão registrados Inventário de Riscos
presentes nesse PGR.

OBJETIVOS E CRITÉRIOS

O objetivo das determinações quantitativas é o de dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o


equacionamento das medidas de controle.

Estas avaliações devem ser planejadas conforme cronograma e critérios estabelecidos do PGR, segundo os critérios:

Para a determinação das avaliações quantitativas das exposições dos GHEs, deverão ser consideradas as atividades
que apresentem Grau de Exposição ao risco Alto e Muito Alto. A não existência destes graus implica na
determinação de graus considerados Moderados, Baixo e Muito Baixo, com o objetivo de obter dados estatísticos e
subsidiar a necessidade de avaliações futuras.

Serão priorizadas as atividades onde existe contato direto com os agentes mais agressivos, e que possuem Limite de
Exposição Ocupacional para curta duração (STEL), Valor Teto (VT) e dos agentes que estão presentes em altas
concentrações sem que haja controles eficazes de exposição.

A avaliação deverá considerar as seguintes atividades:

 Definir e planejar a estratégia de quantificação dos riscos, com base nos dados e informações coletadas
anteriormente relativas às atividades e frequências, se existirem.

 A quantificação da concentração ou intensidade deve ser feita com equipamentos e instrumentos calibrados
e compatíveis aos riscos identificados e utilizando técnicas e metodologias validadas e reconhecidas.

12
CRITÉRIOS PARA AMOSTRAGEM DOS AGENTES QUÍMICOS

Os métodos para coleta de amostras e determinação analítica dos agentes químicos, sempre que possível, devem ser
baseadas nas NHO’s da Fundacentro, NIOSH ou OSHA.

O número de amostragens deve ser representativo e que permita um tratamento estatístico dos valores.

CRITÉRIOS PARA AMOSTRAGEM DO AGENTE FÍSICO (RUÍDO)

A dose e o nível de pressão sonora deverão ser obtidos através de utilização de dosímetro de ruído e medidor de
pressão sonora, adotando-se:

Os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I da NR-15 do MTE;

As metodologias e os procedimentos definidos na NHO-01 da FUNDACENTRO

O colaborador portador do dosímetro de ruído deverá ser conscientizado quanto ao não desvio de sua rotina de
trabalho para que não haja alterações no resultado real da exposição.

Os valores encontrados deverão estar em conformidade com os limites de tolerância estabelecidos e o tempo de
exposição dos trabalhadores.

CRITÉRIOS PARA AMOSTRAGEM DO AGENTE FÍSICO (VIBRAÇÃO)

Deverão ser obtidas informações técnicas e administrativas relacionadas aos veículos, às máquinas e aos
equipamentos, às operações e demais parâmetros (ambientais, de processos de trabalho etc.) envolvidos nas
condições de trabalho avaliadas.

Tais informações serão coletadas através de observações de campo, necessárias para a identificação dos grupos de
exposição similar e para a caracterização da exposição dos trabalhadores com base no critério utilizado.

Os sistemas de medição devem ser compostos basicamente de medidores integradores e de transdutores (incluindo
acelerômetros de assento) do tipo triaxial. Esses transdutores serão posicionados nos pontos de medição.

13
MEDIDAS DE CONTROLE

As Medidas de Controle devem ser adotadas para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais
sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:

 Identificação, na fase de antecipação, de um risco potencial à saúde;

 Constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;

 Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos
limites previstos na norma de referência;

 Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo entre danos observados na saúde e
a situação de trabalho.

Neste caso, as medidas de controle devem ser discutidas pelas áreas de engenharia, segurança e serviço médico e
incorporadas ao Plano Anual de Atividades.

 Quando os valores de exposição apresentar resultados acima dos Níveis de Ação, as medidas de controle
devem ser sistemáticas de forma a reduzir as exposições.

14
NÍVEIS DE AÇÃO

AGENTES QUÍMICOS: metade dos limites de exposição ocupacional (NR-15, ACGIH, NIOSH, OSHA, ou
acordos coletivos).

VIBRAÇÃO: O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços
corresponde a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 2,5 m/s².

O limite de exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a um valor de aceleração
resultante de exposição normalizada (aren) de 5 m/s².

RUÍDO: a dose de 0,5 (superior a 50%), conforme estabelecido na NR-15, Anexo 1, item 6.

As medidas de controle devem ser, sempre que possíveis, medidas de engenharia e não depender de instrução,
disciplina ou vontade do colaborador.

PRIORIZAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE

Sempre que possível, as medidas de controle de caráter coletivo devem ser priorizadas obedecendo a seguinte
hierarquia:

 Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;

 Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;

 Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.

- Exemplos de algumas medidas de controle:

 Substituição do agente agressivo;

 Mudança ou alteração do processo ou operação;

 Enclausuramento da fonte;

 Segregação do processo ou operação;

 Modificação de projetos;

 Limitação do tempo de exposição;

 Utilização de equipamento de proteção individual.

Caso medidas de controle coletivo não possam ser implementadas de imediato por motivos técnicos ou financeiros,
uma justificativa deve ser registrada no Plano Anual de Atividades e medidas de contingenciamento devem ser
estudadas.

Neste caso o uso de Equipamento de Proteção Individual pode ser adotado desde que a seleção do EPI seja
tecnicamente adequada ao risco a que o colaborador está exposto e a atividade exercida.

15
TREINAMENTOS SOBRE AS MEDIDAS DE CONTROLE

Todos os colaboradores devem receber treinamentos sobre as Medidas de Controle adotadas e ações preventivas
quanto a riscos potenciais que possam ser evidenciados.

Os treinamentos devem ser devidamente registrados em ata de presença, e certificação com proatividade do
profissional palestrante.

16
REGISTRO, MANUTENÇÃO e DIVULGAÇÃO DOS DADOS DE PGR

REVISÕES DO DESENVOLVIMENTO DO PGR

O PGR deve ser alterado / revisado sempre que houver alguma alteração nas instalações da Unidade ou dentro da
periodicidade máxima de 1 (um) ano, cabendo a empresa de Assessoria de Segurança do Trabalho realizar inclusões
/ atualizações, se entender pertinente.

REGISTRO

O histórico das atualizações do PGR deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou pelo período
estabelecido em normatização específica – NR-1.5.7.3.3.1.

O Documento Base deve ser apresentado à CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio
durante uma de suas reuniões, devendo sua cópia ser anexada ao livro de atas desta comissão.

O registro de dados deve estar sempre disponível para os trabalhadores interessados ou seus representantes e para as
autoridades competentes.

DIVULGAÇÃO

Os dados registrados estarão disponíveis aos empregados e interessados através de

disponibilização de cópia, a qual deve ter uma folha para registro de conhecimento e ser rubricada pelos empregados
e interessados, que tomaram conhecimento.

A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras, entretanto, as mais comuns são:

 Treinamentos específicos;

 Reuniões setoriais;

 Reuniões de CIPA;

 Boletins e jornais internos;

 Programa de integração de novos empregados;

 Palestras avulsas.

17
MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE RISCO
É definido pela NR nº.1 que para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela
combinação da severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência.

Na avaliação de cada risco ocupacional existente nos setores e funções do estabelecimento foram utilizadas
para determinação do nível do risco e sua classificação a matriz de riscos AIHA.

Os critérios utilizados para definição do nível do risco foram: SEVERIDADE X PROBABILIDADE.

 RISCO IRRELEVANTE- Não prioritário. Ações do princípio de melhoria contínua, pode ser realizada uma
avaliação quantitativa do setor/GHE para confirmação da categoria, a critério do profissional de higiene
ocupacional.

 RISCO BAIXO - Não prioritário. Ações do princípio de melhoria contínua, pode ser realizada uma
avaliação quantitativa do setor/GHE para confirmação da categoria, a critério do profissional de higiene
ocupacional.

 RISCO MÉDIO - Prioridade básica. Iniciar processos de avaliação quantitativa do setor/GHE para
confirmação da categoria e monitoramento periódico.

 RISCO ALTO - Prioridade preferencial. Adotar medidas de controle para redução da exposição e iniciar os
processos de avaliação quantitativa do setor/GHE.

 RISCO CRÍTICO - Prioridade máxima. Adotar medidas de controle; quando não, a continuidade da
operação só poderá ocorrer com ciência e aprovação do Gerente Geral da unidade ou instalação. Iniciar
processos de avaliação quantitativa do setor/GHE para verificação do rebaixamento da categoria de risco.

18
INVENTÁRIO DE RISCOS E PLANOS DE AÇÃO

Unidade 31.401.141 GUSTAVO DA VEIGA LAGO

Tipo de edificação: Pavilhão


Piso: Cimentado
Fechamento: Alvenaria estrutural
Ventilação
Natural
preponderante:
Iluminação
Natural e Artificial: Lâmpadas fluorescentes
preponderante:

Cargo/Função: Serralheiro

CBO: 724440

Realiza montagem de estruturas metálicas, realiza corte modelagem de barras


Descrição da
perfiladas de materiais ferrosos e não-ferrosos para fabricar esquadrias, portas,
atividade:
grades, vitrais e peças similares.

Especificação dos riscos e atividades da Função

Agente nocivo: Ruído contínuo ou Intermitente - [eSocial: 02.01.001]

Tipo/Grupo: Físico

Nível de Risco: Alto


Probabilidade: Provável
Severidade: Reversível Severa
Medição/Avaliação: Critério quantitativo
Intensidade, Limite de
concentração ou 88,0000 decibel (A) (dB(A)) 85,0000 decibel (A) (dB(A))
tolerância:
dose da exposição:
Técnica de
NHO 01
medição:

Data medição/aval. 22/03/2024


Fonte geradora: Máquinas e Equipamentos.

Meio propagação: Onda sonora / Ar

Enquadram. GFIP: 04 - Exposto (Aposentadoria especial após 25 anos)

Insalubridade: Grau Médio


Periculosidade: Não

19
Plano(s) de ação

Referência: Recomendações

As medidas existentes são suficientes para eliminar ou reduzir o risco? Não

Medidas propostas: Manter o fornecimento dos EPIs descritos a seguir efetuando a substituição de
acordo com as respectivas periodicidades:
- Abafador de Ruído a cada seis meses.
Observação: substituir de forma imediata se apresentarem qualquer tipo de dano.
Deve-se também manter:
- Controle da entrega dos EPIs relacionados acima, por meio de ficha de EPI que
contenha a data de entrega, a quantidade, a descrição do equipamento, o número
do Certificado de Aprovação - CA e a assinatura do funcionário ou de acordo com o
modelo apresentado;
- Fornecimento, fiscalização e controle do fornecimento dos EPIs; Treinamento
para a correta utilização e conservação conforme NR 06.
Efeitos potenciais: Irritabilidade, ansiedade, dor de cabeça, zumbido, tontura, estresse, falta de
concentração e perda auditiva.

Agente nocivo: Radiação não Ionizante

Tipo/Grupo: Físico

Nível de Risco: Médio


Probabilidade: Provável

Severidade: Reversível Severa

Medição/Avaliação: Critério qualitativo


Data medição/aval. 22/03/2024
Fonte geradora: Solda.
Enquadram. GFIP: 00 - Não exposto
Insalubridade: Não há insalubridade

Periculosidade: Não

Plano(s) de ação

Referência: Recomendações

As medidas existentes são suficientes para eliminar ou reduzir o risco? Sim

Medidas propostas: Manter o fornecimento dos EPIs descritos a seguir efetuando a substituição de
acordo com as respectivas periodicidades:
- Máscara de solda; Luva de raspa; Respirador semi facial; Avental de raspa.
Observação: substituir de forma imediata se apresentarem qualquer tipo de dano.
Deve-se também manter:
- Controle da entrega dos EPIs relacionados acima, por meio de ficha de EPI que
contenha a data de entrega, a quantidade, a descrição do equipamento, o número
do Certificado de Aprovação - CA e a assinatura do funcionário ou de acordo com o
modelo apresentado;
- Fornecimento, fiscalização e controle do fornecimento dos EPIs; Treinamento
para a correta utilização e conservação conforme NR 06.
Efeitos potenciais: Pode causar danos ao sistema nervoso central e aumento na incidência de
doenças respiratórias.

20
Agente nocivo: Fumos Metálicos

Tipo/Grupo: Químico

Nível de Risco: Médio


Probabilidade: Provável
Severidade: Reversível Severa
Medição/Avaliação: Critério qualitativo
Data medição/aval. 22/03/2024

Fonte geradora: Solda.


Enquadram. GFIP: 00 - Não exposto

Insalubridade: Grau Médio


Periculosidade: Não

Plano(s) de ação

Referência: Recomendações
As medidas existentes são suficientes para eliminar ou reduzir o risco? Não

Medidas propostas: Manter o fornecimento dos EPIs descritos a seguir efetuando a substituição de
acordo com as respectivas periodicidades:
- Máscara de solda; Luva de raspa; Respirador semi facial; Avental de raspa.
Observação: substituir de forma imediata se apresentarem qualquer tipo de dano.
Deve-se também manter:
- Controle da entrega dos EPIs relacionados acima, por meio de ficha de EPI que
contenha a data de entrega, a quantidade, a descrição do equipamento, o número
do Certificado de Aprovação - CA e a assinatura do funcionário ou de acordo com
o modelo apresentado;
- Fornecimento, fiscalização e controle do fornecimento dos EPIs; Treinamento
para a correta utilização e conservação conforme NR 06.
Efeitos potenciais: Pode causar danos ao sistema nervoso central e aumento na incidência de
doenças respiratórias.

Agente nocivo: Postura de pé por longos períodos

Tipo/Grupo: Ergonômico

Nível de Risco: Médio


Probabilidade: Provável
Severidade: Reversível Severa
Medição/Avaliação: Critério qualitativo
Data medição/aval. 22/03/2024

Fonte geradora: Trabalho em pé por longos períodos.


Enquadram. GFIP: 00 - Não exposto
Insalubridade: Não há insalubridade

21
Periculosidade: Não

Plano(s) de ação

Referência: Re3comendações
As medidas existentes são suficientes para eliminar ou reduzir o risco? Não

Medidas propostas: Manter uma boa postura, respeitar tempos de trabalho e pausas, recomendados
para movimentos repetitivos e posições estáticas, realizar ginastica laboral
(exercícios e alongamentos) conforme recomendações.
Efeitos potenciais: Dores osteomusculares (articulações, músculos e tendões), contraturas, distensões
e/ou lesões.

Agente nocivo: Levantamento e transporte manual de cargas ou volumes

Tipo/Grupo: Ergonômico

Nível de Risco: Médio


Probabilidade: Provável
Severidade: Reversível Severa
Medição/Avaliação: Critério qualitativo

Data medição/aval. 22/03/2024


Fonte geradora: Levantamento e transporte manual de peso.

Meio propagação: Contato direto

Enquadram. GFIP: 00 - Não exposto

Insalubridade: Não há insalubridade


Periculosidade: Não

Plano(s) de ação

Referência: Recomendações
As medidas existentes são suficientes para eliminar ou reduzir o risco? Não

Medidas propostas: Conforme a NR 17 na movimentação e no transporte manual não eventual de


cargas, devem ser adotadas uma ou mais das seguintes medidas de prevenção:
a) implantar meios técnicos facilitadores;
b) adequar o peso e o tamanho da carga (dimensões e formato) para que não
provoquem o aumento do esforço físico que possa comprometer a segurança e a
saúde do trabalhador;
c) limitar a duração, a frequência e o número de movimentos a serem efetuados
pelos trabalhadores;
d) reduzir as distâncias a percorrer com cargas, quando aplicável; e
e) efetuar a alternância com outras atividades ou pausas suficientes, entre
períodos não superiores a duas horas.
Efeitos potenciais: Pode prejudicar a coluna, músculos, nervos e ossos de diversas partes do corpo.

Agente nocivo: Projeções de partículas ou peças

22
Tipo/Grupo: Mecânicos / Acidentes

Nível de Risco: Médio


Probabilidade: Provável
Severidade: Reversível Severa
Medição/Avaliação: Critério qualitativo
Data medição/aval. 22/03/2024
Fonte geradora: Máquinas e Equipamentos como Policorte.

Meio propagação: Contato direto

Enquadram. GFIP: 00 - Não exposto


Insalubridade: Não há insalubridade
Periculosidade: Não

Plano(s) de ação

Referência: Recomendações
As medidas existentes são suficientes para eliminar ou reduzir o risco? Não

Medidas propostas: Manter o fornecimento dos EPIs descritos a seguir efetuando a substituição de
acordo com as respectivas periodicidades:
- Protetor facial sempre que necessário.
Observação: substituir de forma imediata se apresentarem qualquer tipo de dano.
Deve-se também manter:
- Controle da entrega dos EPIs relacionados acima, por meio de ficha de EPI que
contenha a data de entrega, a quantidade, a descrição do equipamento, o número
do Certificado de Aprovação - CA e a assinatura do funcionário ou de acordo com
o modelo apresentado;
- Fornecimento, fiscalização e controle do fornecimento dos EPIs; Treinamento
para a correta utilização e conservação conforme NR 06.
Efeitos potenciais: Lesões oculares.

Agente nocivo: Outros - (Mecânico/Acidente)

Tipo/Grupo: Mecânicos / Acidentes

Nível de Risco: Médio


Probabilidade: Provável
Severidade: Reversível Severa
Medição/Avaliação: Critério qualitativo

Data medição/aval. 22/03/2024


Fonte geradora: Probabilidade de quedas, escorregões, cortes.

Enquadram. GFIP: 00 - Não exposto


Insalubridade: Não há insalubridade
Periculosidade: Não

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Plano(s) de ação

Referência: Recomendações

As medidas existentes são suficientes para eliminar ou reduzir o risco? Não


Medidas propostas: Atenção redobrada e cumprir as normas de segurança.

Efeitos potenciais: Ferimentos e cortes.

Agente nocivo: Máquinas e equipamentos sem proteção

Tipo/Grupo: Mecânicos / Acidentes

Nível de Risco: Médio


Probabilidade: Provável
Severidade: Reversível Severa
Medição/Avaliação: Critério qualitativo
Data medição/aval. 22/03/2024

Fonte geradora: Máquinas e Equipamentos como policorte.


Enquadram. GFIP: 00 - Não exposto

Insalubridade: Não há insalubridade


Periculosidade: Não

Plano(s) de ação

Referência: Recomendações
As medidas existentes são suficientes para eliminar ou reduzir o risco? Não

Medidas propostas: Conforme a NR 12: O empregador deve adotar medidas de proteção para o
trabalho em máquinas e equipamentos, capazes de resguardar a saúde e a
integridade física dos trabalhadores.
São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de
prioridade:
a) medidas de proteção coletiva;
b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e
c) medidas de proteção individual.
Efeitos potenciais: Prensamento ou esmagamento de membros, cortes, choque elétrico e perfuração
de membros.

24
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DE SEGURANÇA
OCUPACIONAL
ATIVIDADE DATA
AÇÃO
NR 01 Fornecer ordem de serviço a todos os colaboradores inclusive
integração. Manter atualizado inventário de perigos e riscos. Realizar 01/04/2024
analise dos acidentes e adoecimentos da empresa Realizar plano de
resposta a emergência Manter comprovação dos treinamentos
realizados.
AÇÃO
01/04/2024
NR 05 Comprovação do treinamento do Designado de CIPA.
AÇÃO
NR 06 Realizar registro de entrega do EPI Comprovação dos 01/04/2024
treinamentos; Relação de cargos e funções.
AÇÃO
Realizar a atualização anual do PGR ou 01/03/2025
quando houver contratação de novas funções que não existem
no documento vigente.
AÇÃO
Sinalizar tomadas de acordo com a voltagem e sinalizar disjuntores com 01/05/2024
placas alertando sobre
possível risco de choque.
AÇÃO
Sinalizar todas as máquinas e equipamentos 01/05/2024
indicando os riscos de operação e os EPI’s adequados para
realização da atividade.
TREINAMENTO
Capacitar todos os colaboradores que operam 01/06/2024
máquinas e equipamentos em suas atividades.
AÇÃO
Observar os adicionais de insalubridade, previsto 01/06/2024
nesse documento para cada função e atividades.
AÇÃO
01/07/2024
Realizar análise ergonômica dos postos de trabalho.
AÇÃO
01/04/2024
Manter os extintores de incêndio desobstruídos.
AÇÃO
Manter sabonete líquido, papel toalha e lixeira com pedal 01/05/2024
nos banheiros e manter os armários individuais com cadeados, e com o
nome dos colaboradores.
TREINAMENTO
Realizar e manter atualizado curso de capacitação de 01/04/2024
trabalho em altura para todos os funcionários que realizam
atividades acima de 2 metros de altura.

25
RECOMENDAÇÕES

A partir do levantamento dos processos e atividades da Empresa citada neste documento, das exigências e dos riscos
das atividades, do acompanhamento clínico individual dos empregados, de levantamento epidemiológico, sugerimos
a instalação das medidas sugeridas no PGR nos prazos estabelecidos.

Exames médicos ocupacionais são a principal forma de monitoramento individual a respeito das condições de
trabalho, mas são assim como qualquer processo terapêutico instituído, ineficazes para a melhoria das condições de
saúde dos trabalhadores, caso as causas de agravo à saúde advenham das condições de trabalho.

Os propósitos de uma avaliação de exposição a agentes de risco ambientais devem cumprir no mínimo os seguintes
objetivos:

Determinar os agentes de risco potenciais à saúde a que estão sujeitos os empregados, avaliando e diferenciando
entre exposições aceitáveis e inaceitáveis e implementando medidas de controle quando exposições inaceitáveis são
identificadas.

Estabelecer e documentar os níveis de exposição de todos os empregados, ficando assim definido um ponto de
partida que servirá como guia para cada nova avaliação de exposição, permitindo verificar sua tendência ao longo do
tempo. Estes registros são também de vital importância para estudos futuros de epidemiologia.

Assegurar e demonstrar conformidade das exposições com padrões governamentais ou outros mais restritivos. No
sentido de alcançar estes objetivos, esta empresa deve prosseguir com seus programas de controle das exposições,
introduzindo melhorias através das seguintes diretrizes:

PROCEDIMENTOS DE TRABALHO E CONTROLES ADMINISTRATIVOS

Estas recomendações referem-se ao controle de exposição baseado em ações específicas do empregador e


empregado, relativo à execução dos trabalhos, não incluindo o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

 Assegurar e incentivar os funcionários a adotarem as seguintes posturas de trabalho, para reduzir as


exposições:
 Reavaliar anualmente o PGR, conforme exigência legal prevista na NR-1.5, para avaliação do seu
desenvolvimento, ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
 Solicitar dos fornecedores as Fichas de Informação de Segurança das Matérias Primas e outros produtos
manipulados dentro das instalações, contendo a composição, propriedades físico- químicas, efeitos à saúde,
limites de tolerância, primeiros socorros, etc. e divulgar estas informações aos empregados.

26
TREINAMENTOS

 Prover treinamento sobre os seguintes aspectos:


 Saúde/Higiene Ocupacional: PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos; Resultados das Avaliações
Quantitativas de Exposição aos Agentes de Risco, aspectos toxicológicos dos agentes, efeitos à saúde,
primeiros socorros;

MONITORAMENTO

Para uma efetiva demonstração e confirmação quanto aos Graus de Risco de Exposição dos grupos de exposição
similar aos agentes de risco, esta empresa deverá continuar com sua estratégia de avaliação quantitativa para os
agentes de risco priorizados, conforme Programa de Monitoramento e Controle Ambiental de Agentes Químicos e
Ruído.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Onde os Procedimentos de Trabalho não forem suficientes para reduzir completamente a exposição a níveis
aceitáveis, esta empresa deve adotar como último recurso a utilização de Equipamentos de Proteção Individual.

 Diante dos novos resultados das avaliações quantitativas de exposição aos agentes químicos reavaliar o
Programa de Proteção Respiratória.
 Diante dos novos resultados das avaliações quantitativas de exposição ao ruído reavaliar Programa de
Conservação Auditiva.

REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados, estruturado de forma a constituir um
histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PGR.

O registro de dados deverá estar sempre disponível aos colaboradores interessados ou seus representantes e para as
autoridades competentes.

O registro de dados refere-se ao documento base composto de relatórios de antecipação ou de reconhecimento de


riscos, laudos técnicos de avaliação quantitativa dos agentes ambientais, registros de treinamento, entre outros.

O registro de dados deverá ser mantido por um período mínimo de 20 anos, já que este é o prazo para prescrições das
ações cíveis conforme determina o Art. 177 do Código de Processo Civil (CPC).

27
RECOMENDAÇÕES A EMPRESA

A partir do levantamento dos processos e atividades da Empresa, das exigências e dos riscos das atividades, do
acompanhamento clínico individual dos empregados, de levantamento epidemiológico, sugerimos a instalação das
medidas sugeridas no PGR nos prazos estabelecidos.

Exames médicos ocupacionais são a principal forma de monitoramento individual a respeito das condições de
trabalho, mas são assim como qualquer processo terapêutico instituído, ineficazes para a melhoria das condições de
saúde dos trabalhadores, caso as causas de agravo à saúde advenham das condições de trabalho.

28
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este Programa permanecerá válido enquanto forem mantidas as condições existentes na empresa por ocasião da
vistoria.

Quaisquer alterações que venham a ocorrer nas atividades, planta física e equipamentos exigirão novas análises.

Neste trabalho foram realizadas diversas avaliações sempre considerando as piores condições de trabalho
encontradas e as piores condições de trabalho do local.

As avaliações realizadas para a descrição das funções neste trabalho foram realizadas de forma quantitativa e
qualitativa conforme o tipo de agente insalubre que o colaborador estava exposto.

29
ENCERRAMENTO

Este documento PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos foi elaborado e verificado por profissional legalmente
habilitado, estando assim muito bem estruturado conforme disposto na NR-1, Portaria 3214 de 08 de junho de 1978,
com redação atualizada pela Portaria 6.730 de 12 de março de 2020, incluindo seus anexos.

Responsável: Camila Pinto

Especialidade: Engenheiro(a) de Segurança do Trabalho


Documento: CREA 245379 / RS

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