Projeto de Extensão 1
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Projeto de Extensão 1
CURSO DE PSICOLOGIA
Washington Brum
Professor Orientador
2024
Duque de Caxias/ Rio de Janeiro
Diagnóstico e roteirização
1 Identificação das partes envolvidas e parceiros
Segundo (Luciano S. Leite, 2020) Compreender que o ser humano é único, possui qualidades,
desejos e limitações foi um salto para as organizações começarem a visualizar os trabalhadores
de maneira humanizada.
O contato dos colaboradores com algum tipo de estresse ou transtorno deve ter um olhar mais
apurado e preocupante pois em um ambiente de muitas demandas, pressão e cobrança por
resultados temos um cenário fértil para o desenvolvimento desses transtornos, muitos até
específicos e desenvolvidos em lugares pontuais como o ambiente profissional. (Luciano S.
Leite, 2020) Pressão por resultados cada vez maiores, relações com colegas e superiores
contaminadas por sentimentos ruins, pouca valorização ou comprometimento com as tarefas,
salários baixos, poucos recursos para o exercício da função e instabilidade no cargo são apenas
alguns dos fatores que têm adoecido milhares de trabalhadores ao redor do mundo.
Desânimo, falta de benefícios por parte da empresa e vontade de recomeçar a carreira
profissional em outra área são características que encontramos nas informações obtidas na
empresa, isso devido aos colaboradores estarem insatisfeitos no ambiente, essas informações já
nos sinalizam que o ambiente está fértil para o desenvolvimento de transtornos. Segundo
(Luciano S. Leite, 2020) Excesso de carga de trabalho, jornadas longas e aumento da pressão
por resultados são outras causas frequentemente citadas como motivação para o surgimento de
doenças psicológicas.
Glina e Rocha ( GLINA;ROCHA,2000 ), abordaram o tema em sua obra Saúde Mental no
trabalho, da teoria à prática, com o intuito de orientar os profissionais da Saúde do Trabalhador
para o enfrentamento das consequências de saúde mental relacionadas ao trabalho, temática que
vem ganhando proporções gigantescas no Brasil e no mundo.
Glina e Rocha (2000) afirmam que o estresse não é uma doença , mas uma tentativa de
adaptação , e não está só relacionada ao trabalho, mas ao dia a dia de vida experimentado por
todos os indivíduos. Segundo essas autoras é a importância que o trabalho ocupa no cotidiano
das pessoas o que o torna um dos mais relevantes fatores desencadeadores do estresse.
Situações como demandas excessivas, prazos delimitados, rotinas física e emocionalmente
extenuantes, tensão na convivência com colegas e superiores são dificuldades e exigências de
todos os ambientes corporativos , e que acabam resultando nesse estresse organizacional e
podem desencadear outros desequilíbrios se não tratados, como síndrome de Burnout, entre
outros.
Spector ( 2006) define a estafa como outro fator estressante , tendo sintomas como baixa
motivação , pouca energia e entusiasmo para desempenhar as funções laborais.
Uma considerável parcela dos envolvidos na coleta dos dados também não repetiria a escolha
feita em relação ao trabalho escolhido, o que caracteriza elevada insatisfação.
Muitas pesquisas se tem feito levando em consideração uma série de variáveis como
características do trabalhador ( idade, gênero, escolaridade, etc), e o contexto onde se
desenvolve o trabalho ( Waters e Roach, 1973; Taylor, 1977).
De acordo com Chiavenato (1998, p. 23): “Uma organização é um sistema de atividade
conscientemente coordenadas de duas ou mais pessoas, a fim de alcançar objetivos
específicos”.
Sua teoria é uma abordagem super reconhecida no campo da gestão de pessoas e seu foco
principal é a relação entre colaboradores e organizações, buscando estratégias para promover a
eficácia e a satisfação no ambiente de trabalho.
(Chiavenato, 2014) As pessoas podem aumentar ou reduzir as forças e as fraquezas de uma
organização dependendo da maneira como são tratadas. Elas podem ser a fonte de sucesso como
também podem ser a fonte de problemas.
É melhor tratá-las como fonte de sucesso. Para que os
objetivos da GP sejam plenamente alcançados, é necessário que as pessoas sejam tratadas como
elementos básicos para a eficácia organizacional.
ABORDAGENS TEÓRICAS