Escala de Compulsão Alimentar
Escala de Compulsão Alimentar
Escala de Compulsão Alimentar
Salvador
2022
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PROCESSOS
INTERATIVOS DE ÓRGÃOS E SISTEMAS
Salvador
2022
JAMILE DAS VIRGENS SILVA
Salvador
2022
Ficha catalográfica elaborada pelo Sistema Universitário de Bibliotecas (SIBI/UFBA), com os
dados fornecidos pelo(a) autor(a).
COMISSÃO EXAMINADORA:
Av. Reitor Miguel Calmon, s/n, Vale do Canela – Salvador/BA – CEP 40.110-100 Tel.: (71) 3283-8959 – E-
mail: [email protected]
AGRADECIMENTOS
A minha mãe, meu pai (in memoriam) e minha família, responsáveis por toda
estrutura que me permitiu viver esta experiência.
Aos amigos que fiz durante esse período, vocês foram importantes nesta
jornada.
RESUMO
ABSTRACT
Introduction: Binge Eating (BE) is defined by the consumption of large amounts of food
in a short period of time and may be associated with metabolic syndrome (MS). Objective
to verify whether there is an association between BE symptom and MS, as well as to
estimate the prevalence of BE symptoms in the research participants; to evaluate whether
there is a significant association between the MS cofactors (waist circumference-WC,
Systemic Arterial Hypertension-SAH, Diabetes Mellitus-DM, High Density Lipoprotein-
HDLc, triglycerides) and BE symptoms; to verify whether there is a significant association
of BE and the factors associated with MS (homeostasis model assessment of insulin
resistance-HOMA IR and Body Mass Index-BMI); and to analyze the sociodemographic
profile of the research participants. Material and methods: cross-sectional, analytical
study, with a sample composed of 52 volunteers, 50% with MS, adults and elderly, of both
sexes. Data were collected non-presentially, due to restrictive measures required by the
pandemic coronavirus disease 19 (COVID-19). A questionnaire, the Binge Eating Scale
(BES), was applied, and secondary data were collected: sociodemographic, MS cofactor
values, as well as their associated factors. We performed the Shapiro-Wilk test to assess
normality of continuous variables and T-student test or Wilcoxon test in R software to
compare groups, considering a 5% significance level significant. Results: The sample was
composed mostly of women, adults, who studied up to high school, economically active,
with an income of 1 to 2 minimum wages. The MS cofactors showed higher mean and
median in the MS group, except for HDLc, as expected. The prevalence of BE, according
to BES, was 15% in both groups, with and without MS. There was no significant
association between BE and MS (p=1.00), cofactors (p>0.05) and factors associated with
MS (p>0.05). The present study showed that the use of hypolipemiant is 2.21 times higher
among those with BE. When comparing groups, even without significant association, the
values of WC, glycemia, triglycerides, systolic blood pressure, BMI and HOMA IR
showed higher means when compared to the group without BE, regardless of MS.
Conclusion: It is concluded that, different from what was hypothesized, there was no
significant association between BE and MS, as well as with the cofactors and factors
associated with MS, possibly due to the sample size.
1 INTRODUÇÃO 12
2 REVISÃO DE LITERATURA 14
2.1 COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA 14
2.1.1 Instrumento rastreador 15
2.1.2 Prevalência 16
2.1.3 Fisiopatologia 16
2.2 SÍNDROME METABÓLICA 17
3 RESULTADOS 19
3.1 ARTIGO ORIGINAL - ASSOCIAÇÃO ENTRE SINTOMAS DE 19
COMPULSÃO ALIMENTAR E SÍNDROME METABÓLICA
4 CONCLUSÃO GERAL 35
REFERÊNCIAS 36
APÊNDICE I- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E 44
ESCLARECIDO
APÊNDICE II - QUESTIONARIO DE COLETA DE DADOS 47
SOCIODEMOGRÁFICO CLÍNICOS
ANEXO I- ECAP +TCLE (ADAPTADA AO FORMULÁRIO 48
ELETRÔNICO)
ANEXO II- ESCALA DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA 57
ANEXO III- GRADE DE CORREÇÃO ESCALA DE COMPULSÃO 61
ALIMENTAR PERIÓDICA
12
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA
alimentar complexo, multifacetado e que não produz somente efeitos no corpo, mas
também acentuado sofrimento, que se reflete no corpo 17.
2.1.2 Prevalência
2.1.3 Fisiopatologia
3 RESULTADOS
Jamile das Virgens Silva; Silvana Lima Guimarães França; Edilene Maria Queiroz
Araújo.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
Para ambos os grupos, com SM e sem SM, foi adotado como critério de não
inclusão: gestantes, indivíduos em uso de medicação para controle de apetite, com
doenças autoimunes e/ou em uso crônico de corticoides; com doenças inflamatórias
intestinais (história clínica de Doença Crohn, Retocolite Ulcerativa, Cólon Irritável e
Doença Diverticular); insuficiência renal crônica (história clínica); doenças hepáticas
(com exceção de esteatose).
Coleta de Dados
A coleta de dados (Quadro 2) foi realizada por meio de ligação telefônica, com
125 participantes, escolhidos considerando a data da última consulta no banco de
pacientes do núcleo (os que estavam em acompanhamento nutricional ativo). Esse
contato teve como objetivo explicar do que se tratava a pesquisa e convidar os
voluntários a responder a ECAP (ANEXO 2), além de orientar quanto ao preenchimento
da mesma. Após confirmado interesse em participar da pesquisa, o participante recebeu,
via rede social (WhatsApp®), o link para acesso ao formulário ECAP, adaptado para o
formato eletrônico (Google® Formulários) (ANEXO 1), em conjunto com o termo de
consentimento livre e esclarecido (TCLE) (APÊNDICE 1). Segundo a ECAP, os
indivíduos com pontuação menor/igual a 17 foram classificados sem sintomas de
compulsão e os com pontuação maior/igual a 18 com sintomas de CA, conforme grade
de correção (ANEXO 3)19-22. Dos 125 pacientes convidados, 52 participantes
responderam ao questionário enviado, e os dados foram armazenados em planilha
23
Microsoft Excel.
Além disso, foram armazenadas informações sociodemográficas (idade, sexo,
raça/cor autorreferida, escolaridade, emprego e renda), dados sobre os cofatores da SM
(CC, glicemia de jejum, HAS, DM, HDLc e triglicérides) e fatores associados (HOMA-
IR e IMC), a partir de dados secundários, obtidos tanto de prontuários como do banco
de dados do GENUT, coletados durante a primeira consulta nutricional (realizadas nos
meses anteriores à coleta), com auxílio de anamnese (APÊNDICE 2) para os dados
sociodemográficos, avaliação antropométrica para CC, IMC e pressão arterial e
encaminhados para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) em
Salvador, para realização dos exames bioquímicos.
Para a CC, foi utilizada fita inelástica, seguindo as orientações da I Diretriz
Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica, 2005, que recomenda
a aferição no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca. Em caso de
impossibilidade de encontrar o ponto, orienta-se utilizar a cicatriz umbilical para
aferição da medida44. Para aferição do peso, foi utilizada balança digital (Toledo®,
modelo 2124); e estadiômetro de chão, para a altura, e após isto, para obtenção do IMC,
realizou-se o cálculo, dividindo o peso pelo quadrado da altura45. Os adultos foram
classificados segundo os critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde
(OMS, 1995), sendo: eutrofia (18,5 – 24,9 kg/m²), sobrepeso (25 – 29,9 kg/m²),
obesidade (≥30 kg/m²). Para os idosos, foram utilizados os pontos de corte estabelecidos
por Lipschitz (1994), sendo: baixo peso (< 22 kg/m²), eutrofia (22 – 27 kg/m²) e
obesidade (≥ 27 kg/m²). Para aferição da pressão arterial sistêmica, foi utilizado
estetoscópio (Littmann®) e tensiômetro (Bic®), seguindo as orientações de aferição,
preconizadas pela VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010, de três aferições após
5 minutos de repouso.
Quanto aos exames bioquímicos realizados na APAE, a glicemia de jejum foi
avaliada pelo método enzimático, tendo como valores de referência 70 a 99 mg/dL; o
HDL pelo método colorimétrico com valores de referência, > 40 mg/dL em homens e >
50 mg/dL, em mulheres; e triglicerídeos também pelo mesmo método, com valor de
referência inferior a 150 mg/dL. O modelo matemático de avaliação da homeostase para
resistência à insulina (homeostasis model assessment of insulin resistance, HOMA IR)
foi utilizado para avaliar o grau de resistência à insulina. Para o cálculo, foi necessária a
mensuração da glicemia e insulinemia em jejum, obtidas em mesma amostra de sangue,
fórmula: HOMA-IR = [(glicemia em mmol/L) x (insulinemia em µU/mL)] / 22,5. A
24
74 não responderam
ECAP
52 responderam ECAP via
ECAP
aplicativo de mensagem
sociodemográficos, cofatores
da SM e clínicos
26 com diagnóstico de
Tabulação
Síndrome Metabólica
dados
26 sem diagnóstico de
Síndrome Metabólica
Considerações éticas
RESULTADOS
Sintomas de Compulsão
Alimentar Razão de
Variáveis
prevalência (%)
Presente (n=8) Ausente (n=44)
Diabetes Mellitus
Ausente 6 36 0,57
Presente 2 6
Hipertensão Arterial Sistêmica
Ausente 4 24 0,79
Presente 4 18
Hipoglicemiante
Ausente 6 36 0,57
Presente 2 6
Hipotensor
Ausente 4 24 0,79
Presente 4 18
Hipolipemiante
Ausente 7 31 2,21
Presente 1 11
Fonte: dados da pesquisa.
Tabela 6 – Comparação dos cofatores e fatores associados à Síndrome Metabólica entre grupos
com e sem Compulsão Alimentar
Sintomas de Compulsão Alimentar
Variáveis Ausente (n=44) Presente (n=8) p-valor
Média (DP) Média (DP)
Circunferência da cintura (cm) 93,10 (12,50) 97,80 (8,88) 0,199
Pressão Arterial Sistólica (mmHg) 124,00 (26,90) 130,00 (20,7) 0,646
Pressão Arterial Diastólica (mmHg) 76,70 (11,80) 76,20 (11,90) 0,999
Glicemia (mg/dL) 96,70 (28,70) 105,00 (46,40) 0,974
HDLc (mg/dL) 55,00 (12,90) 54,40 (13,40) 0,866
Triglicerídeos (mg/dL) 132,00 (80,80) 147,00 (45,70) 0,251
Índice de Massa Corporal (kg/m²) 31,00 (6,59) 32,00 (3,78) 0,249
HOMA IR 2,15 (1,41) 3,43 (3,42) 0,634
Fonte: dados da pesquisa.
DP – desvio padrão; HDL – High Density Lipoprotein (Lipoproteína de alta densidade); HOMA IR
- homeostasis model assessment of insulin resistance (avaliação do modelo de homeostasia da
resistência à insulina).
Teste estatístico: Teste Wilcoxon.
29
DISCUSSÃO
encontrados.
Outra variável que se supõe estar associada à frequência de CA é a cor da pele65.
No estudo realizado por Napolitano, Himes66, não foram encontradas diferenças
significativas, entre mulheres afro-americanas e brancas, sobre fatores de risco para a
CA. Os autores sugerem que pode haver diferenças culturais (por raça, como citam,
porém o termo mais comumente aceito seria ancestralidade) nas pressões para ser magro
e na insatisfação com a imagem corporal, já que a internalização de ideais de magreza
se dá com base sociocultural 66.
Em nossa amostra, não foi encontrada associação significativa entre CA e SM.
Todavia, deve-se considerar o tamanho da amostra e da (baixa) frequência de CA
encontrada no presente estudo, que podem ter influenciado no resultado do teste de
associação. Contudo, segundo relatos de Solmi et al.55, em um estudo de coorte
multicêntrico, realizado no Brasil, observou-se que os participantes com CA tiveram
maiores chances de ter SM no acompanhamento, o que provavelmente não seria
detectado em um dado transversal. Os participantes da coorte, que relataram CA,
mostraram ter maiores chances de desenvolver hipertrigliceridemia e HAS, fatores de
risco para SM 55.
No presente estudo, observou-se que os participantes com CA tinham mais
chances de fazer uso de hipolipemiantes, quando comparados aos pacientes sem CA.
Quanto a isto, deve-se considerar que foram utilizados exames realizados antes da
pandemia da COVID-19, além disso, os participantes da pesquisa não estavam em
acompanhamento nutricional ativo durante o período da coleta. Por isso, considera-se
que estes resultados podem ser ainda maiores atualmente. Vale lembrar que
hipolipemiantes são fármacos utilizados para tratamento de dislipidemias, quando
necessário, podendo atuar nas taxas séricas de colesterol ou nas taxas de triglicerídeos67.
Isso posto, recordo o exposto por Solmi et al.55, referindo que indivíduos com CA têm
maiores chances de desenvolver hipertrigliceridemia55. Somado a isso, Chevinsky,
Wadden, Chao68 relatam que estudos longitudinais mostram associação independente
entre o TCAP e a dislipidemia, e que comportamentos alimentares desordenados
(incluindo compulsão alimentar) foram associados a taxas elevadas de hiperlipidemia
em homens68. Além disso, um ano antes, Deighton et al.69 2019 encontraram evidências
de que uma superalimentação aguda traz consequências que refletem no aumento dos
níveis de triglicerídeos69. A explicação para esses resultados talvez esteja no exposto
por Parry, Woods, Hodson, Hulston37, que observaram associação entre CA e aumento
32
estratificado por sexo, esses valores corresponderam a 40% (n=8) das mulheres e 30%
(n=3) dos homens, apresentando critérios sugestivos de TCAP. Os autores observaram
também que pacientes com critérios sugestivos para TCAP apresentaram altos valores
de IMC, sendo classificados como obesos. De acordo com o IMC, 10% (n=3) dos
pacientes apresentaram estado nutricional de sobrepeso, e 53% (n=16) eram obesos 75.
Até a finalização desta escrita, não foram encontrados muitos estudos que
explicassem os resultados aqui encontrados, relacionados aos cofatores da SM e os
fatores associados. Entretanto, para Hudson, Javaras, Pope76 o TCAP, doença na qual a
CA acontece de modo consecutivo, está fortemente associada ao aumento do risco de
síndrome metabólica, assim como à obesidade. Essa associação, segundo os autores,
provavelmente é atribuída aos efeitos mediados pelo peso corporal. Ou ainda, podem
estar associadas aos efeitos oxidativos e inflamatórios provenientes dos episódios de
compulsão alimentar; fatores genéticos para TCAP ou SM, distintos dos fatores
genéticos para obesidade. Além disso, a associação entre as variáveis, CA e SM,
também pode ser mediada por fatores adicionais, independentes do peso corporal,
algumas vezes pouco compreendidos76.
Em resumo, sabe-se que a alimentação é uma prática complexa, que envolve
fatores fisiológicos, psicológicos e culturais77. Entretanto, em casos de transtornos
77
alimentares, como na CA, esta prática acontece de forma inadequada . Para pessoas
que apresentam CA, a alimentação vai além da ingestão de alimentos, podendo cumprir
outras funções, como a obtenção de prazer ou compensação psicológica ou emocional, e
por isso, possui forte significado78.
Como fatores limitantes desta pesquisa, cito o distanciamento social
implementado pelo governo brasileiro, durante a coleta de dados (antes realizado de
forma presencial), que impactou no método utilizado para coleta, necessitando ser
adaptado e realizado por meio eletrônico. O acesso à internet e a qualidade da conexão,
o uso de equipamentos eletrônicos e redes sociais utilizadas nesta pesquisa pode ter
interferido no alcance da coleta de dados e no tamanho da amostra. Além disso, cito
igualmente o uso de questionário, que possibilita a pessoa ter interesse pelo tema e
responder com afinco ou ao contrário; há também o viés de seleção, pois foi amostra por
conveniência de pacientes atendidos no GENUT, o que pode ter influenciado no
resultado da pesquisa. E por fim, foi um estudo transversal, com amostra reduzida, mas
que demonstra um grande potencial de resultado, considerando os achados que mostram
diferença em algumas variáveis estudadas, mesmo que sem significância estatística,
34
CONCLUSÃO
4 CONCLUSÃO GERAL
REFERÊNCIAS
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74092006000200006&lng=pt&nrm=iso.
.
44
Assinatura do pesquisador
Nome:___________________________________________________________________
Lista de verificação dos hábitos alimentares
#1
( )1. Eu não me sinto constrangido(a) com o meu peso ou o tamanho do meu corpo quando
estou com outras pessoas.
( )2. Eu me sinto preocupado(a) em como pareço para os outros, mas isto, normalmente,
não me faz sentir desapontado(a) comigo mesmo(a).
( )3. Eu fico mesmo constrangido(a) com a minha aparência e o meu peso, o que me faz
sentir desapontado(a) comigo mesmo(a).
( )4. Eu me sinto muito constrangido(a) com o meu peso e, frequentemente, sinto muita
vergonha e desprezo por mim mesmo(a). Tento evitar contatos sociais por causa desse
constrangimento.
#2
( )1. Eu não tenho nenhuma dificuldade para comer devagar, de maneira apropriada.
( )2. Embora pareça que eu devore os alimentos, não acabo me sentindo empanturrado(a)
por comer demais.
( )3. Às vezes tendo a comer rapidamente, sentindo-me então desconfortavelmente
cheio(a) depois.
( )4. Eu tenho o hábito de engolir minha comida sem realmente mastigá-la. Quando isto
acontece, em geral me sinto desconfortavelmente empanturrado(a) por ter comido demais.
#3
( )1. Eu me sinto capaz de controlar meus impulsos para comer, quando eu quero.
( )2. Eu sinto que tenho falhado em controlar meu comportamento alimentar mais do que a
média das pessoas.
( )3. Eu me sinto totalmente incapaz de controlar meus impulsos para comer.
( )4. Por me sentir tão incapaz de controlar meu comportamento alimentar, entro em
desespero tentando manter o controle.
#4
( )1. Eu não tenho o hábito de comer quando estou chateado(a).
( )2. Às vezes eu como quando estou chateado(a) mas, frequentemente, sou capaz de me
ocupar e afastar minha mente da comida.
( )3. Eu tenho o hábito regular de comer quando estou chateado(a) mas, de vez em quando,
posso usar alguma outra atividade para afastar minha mente da comida.
( )4. Eu tenho o forte hábito de comer quando estou chateado(a). Nada parece me ajudar a
58
#5
( )1. Normalmente quando como alguma coisa é porque estou fisicamente com fome.
( )2. De vez em quando como alguma coisa por impulso, mesmo quando não estou
realmente com fome.
( )3. Eu tenho o hábito regular de comer alimentos que realmente não aprecio para
satisfazer uma sensação de fome, mesmo que fisicamente eu não necessite de comida.
( )4. Mesmo que não esteja fisicamente com fome, tenho uma sensação de fome em minha
boca que somente parece ser satisfeita quando eu como um alimento, tipo um sanduíche,
que enche a minha boca. Às vezes, quando eu como o alimento para satisfazer minha
“fome na boca”, em seguida eu o cuspo, assim não ganharei peso.
#6
( )1. Eu não sinto qualquer culpa ou ódio de mim mesmo(a) depois de comer demais.
( )2. De vez em quando sinto culpa ou ódio de mim mesmo(a) depois de comer demais.
( )3. Quase o tempo todo sinto muita culpa ou ódio de mim mesmo(a) depois de comer
demais.
#7
( )1. Eu não perco o controle total da minha alimentação quando estou em dieta, mesmo
após períodos em que como demais.
( )2. Às vezes, quando estou em dieta e como um alimento proibido, sinto como se tivesse
estragado tudo e como ainda mais.
( )3. Frequentemente, quando como demais durante uma dieta, tenho o hábito de dizer
para mim mesmo(a): “agora que estraguei tudo, porque não irei até o fim”. Quando isto
acontece, eu como ainda mais.
( )4. Eu tenho o hábito regular de começar dietas rigorosas por mim mesmo(a), mas
quebro as dietas entrando numa compulsão alimentar. Minha vida parece ser “uma festa”
ou “um morrer de fome”.
#8
( )1. Eu raramente como tanta comida a ponto de me sentir desconfortavelmente
empanturrado(a) depois.
( )2. Normalmente, cerca de uma vez por mês, como uma tal quantidade de comida que
acabo me sentindo muito empanturrado(a).
( )3. Eu tenho períodos regulares durante o mês, quando como grandes quantidades de
comida, seja na hora das refeições, seja nos lanches.
( )4. Eu como tanta comida que, regularmente, me sinto bastante desconfortável depois de
comer e, algumas vezes, um pouco enjoado(a).
#9
( )1. Em geral, minha ingesta calórica não sobe a níveis muito altos, nem desce a níveis
muito baixos.
( )2. Às vezes, depois de comer demais, tento reduzir minha ingesta calórica para quase
nada, para compensar o excesso de calorias que ingeri.
( )3. Eu tenho o hábito regular de comer demais durante a noite. Parece que a minha rotina
não é estar com fome de manhã, mas comer demais à noite.
( )4. Na minha vida adulta tenho tido períodos, que duram semanas, nos quais
59
praticamente me mato de fome. Isto se segue a períodos em que como demais. Parece que
vivo uma vida de “festa” ou de “morrer de fome"
#10
( )1. Normalmente eu sou capaz de parar de comer quando quero. Eu sei quando “já
alimenta”.
( )2. De vez em quando, eu tenho uma compulsão para comer que parece que não posso
controlar.
( )3. Frequentemente tenho fortes impulsos para comer que parece que não sou capaz de
controlar, mas, em outras ocasiões, posso controlar meus impulsos para comer.
( )4. Eu me sinto incapaz de controlar impulsos para comer. Eu tenho medo de não ser
capaz de parar de comer por vontade própria.
#11
( )1. Eu não tenho problema algum para parar de comer quando me sinto cheio(a).
( )2. Eu, normalmente, posso parar de comer quando me sinto cheio(a) mas, de vez em
quando, comer demais me deixa desconfortavelmente empanturrado(a).
( )3. Eu tenho um problema para parar de comer uma vez que eu tenha começado e,
normalmente, sinto-me desconfortavelmente empanturrado(a) depois que faço uma
refeição.
( )4. Por eu ter o problema de não ser capaz de parar de comer quando quero, às vezes
tenho que provocar o vômito, usar laxativos e/ou diuréticos para aliviar minha sensação de
empanturramento.
#12
( )1. Parece que eu como tanto quando estou com os outros (reuniões familiares, sociais),
como quando estou sozinho(a).
( )2. Às vezes, quando eu estou com outras pessoas, não como tanto quanto eu quero
comer porque me sinto constrangido(a) com o meu comportamento alimentar.
( )3. Frequentemente eu como só uma pequena quantidade de comida quando outros estão
presentes, pois me sinto muito embaraçado(a) com o meu comportamento alimentar.
( )4. Eu me sinto tão envergonhado(a) por comer demais que escolho horas para comer
demais quando sei que ninguém me verá. Eu me sinto como uma pessoa que se esconde
para comer.
#13
( )1. Eu faço três refeições ao dia com apenas um lanche ocasional entre as refeições.
( )2. Eu faço três refeições ao dia mas, normalmente, também lancho entre as refeições.
( )3. Quando eu faço lanches pesados, tenho o hábito de pular as refeições regulares.
( )4. Há períodos regulares em que parece que eu estou continuamente comendo, sem
refeições planejadas.
#14
( )1. Eu não penso muito em tentar controlar impulsos indesejáveis para comer.
( )2. Pelo menos, em algum momento, sinto que meus pensamentos estão “pré-ocupados”
com tentar controlar meus impulsos para comer.
( )3. Frequentemente, sinto que gasto muito tempo pensando no quanto comi ou tentando
não comer mais.
( )4. Parece, para mim, que a maior parte das horas que passo acordado(a) estão “pré-
60
ocupadas” por pensamentos sobre comer ou não comer. Sinto como se eu estivesse
constantemente lutando para não comer.
#15
( )1. Eu não penso muito sobre comida.
( )2. Eu tenho fortes desejos por comida, mas eles só duram curtos períodos de tempo.
( )3. Há dias em que parece que eu não posso pensar em mais nada a não ser comida.
( )4. Na maioria dos dias, meus pensamentos parecem estar “pré-ocupados” com comida.
Sinto como se eu vivesse para comer.
#16
( )1. Eu normalmente sei se estou ou não fisicamente com fome. Eu como a porção certa
de comida para me satisfazer.
( )2. De vez em quando eu me sinto em dúvida para saber se estou ou não fisicamente com
fome. Nessas ocasiões é difícil saber quanto eu deveria comer para me satisfazer.
( )3. Mesmo que se eu pudesse saber quantas calorias eu deveria ingerir, não teria ideia
alguma de qual seria a quantidade “normal” de comida para mim.
61
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