Estágio Pedagógico Novo
Estágio Pedagógico Novo
Estágio Pedagógico Novo
Introdução
Objetivos Gerais
Objectivos específicos
Resultados esperados
Objectivos de módulo
Métodos de Avaliação
Introdução
que oferece um novo olhar para o futuro, através da construção de um novo projeto de
vida e carreira profissional.
Princípios gerais
O Sistema Nacional de Educação (SNE) orienta-se pelos seguintes princípios gerais que
de certa maneira orientam o trabalho do docente na sala de aula.
5
Objectivos gerais
O ensino primário tem, entre outros objectivos, os seguintes: proporcionar uma formação
básica nas áreas da comunicação, das ciências matemáticas, das ciências naturais e sociais
e da educação física, estética e cultural; transmitir conhecimentos de técnicas básicas e
desenvolver aptidões de trabalho manual.
7
O Ensino médio técnico forma técnicos para os setores económicos e sociais com
conhecimentos científicos e técnicos estabelecidos no respectivo perfil profissional do
ramo e especialidade com capacidades de direcção.
O ensino superior assegura a formação ao nível mais alto de técnicos e especialistas nos
diversos domínios de conhecimentos científicos necessários ao desenvolvimento do país.
O ensino superior realiza-se em estreita ligação com a investigação científica e ingressa-
se com 12ª classe do ensino geral ou equivalente. Entre os vários objectivos do ensino
superior mencionam-se os seguintes: formar nas diferentes áreas do conhecimento,
profissionais, técnicos e cientistas com um alto grau de qualificação; incentivar a
investigação científica e tecnológica como meio de formação dos estudantes, de solução
dos problemas com relevância para a sociedade e de apoio ao desenvolvimento do país;
etc.
8
Fonte: http://estrelavermelha.netcabo.co.mz/images/organigrama.gif
As funções do professor na escola
Durante muito tempo a prática educativa era centrada no professor. Este repassava os
conteúdos e os alunos absorviam ou memorizavam sem qualquer reflexão ou indagação.
Ao final, o conteúdo era cobrado em forma de uma avaliação. Esse tipo de informação;
10
Neste contexto nos dias actuais, não se pede um professor que seja mero transmissor de
informações, ou que aprende no ambiente acadêmico o que vai ser ensinado aos alunos,
mas um professor que produza o conhecimento em sintonia com o aluno. Não é suficiente
que ele saiba o conteúdo de sua disciplina. Ele precisa não só interagir com outras
disciplinas, como também conhecer o aluno.
No âmbito de conhecer o aluno faz parte do papel desempenhado pelo professor pelo
facto de que ele necessita saber o que ensinar, para que e para quem, ou seja, como o
aluno vai utilizar o que aprendeu na escola em sua prática social.
Portanto de acordo com Libânio (1998, p.29) afirma que o professor medeia à relação
activa do aluno com a matéria, inclusive com os conteúdos próprios de sua disciplina,
mas considerando o conhecimento, a experiência e o significado que o aluno traz à sala
de aula, seu potencial cognitivo, sua capacidade e interesse, seu procedimento de pensar,
seu modo de trabalhar. Nesse sentido o conhecimento de mundo ou o conhecimento
prévio do aluno tem de ser respeitado e ampliado. Ensinar bem não significa repassar os
conteúdos, mas levar o aluno a pensar, criticar. Percebe-se que o professor tem a
responsabilidade de preparar o aluno para se tornar um cidadão activo dentro da
sociedade, apto a questionar, debater e romper paradigmas.
Para Ribeiro (1993: 56) “os educadores, apesar das suas dificuldades, são insubstituíveis,
porque a gentileza, a solidariedade, a tolerância, a inclusão, os sentimentos altruístas,
enfim todas as áreas da sensibilidade não podem ser ensinadas por máquinas, e sim por
seres humanos.” Conclui-se com essa afirmação que o professor é a alma do
estabelecimento de ensino. Ele tem a tarefa importante de formar cidadãos e de
desenvolver neles a capacidade crítica da realidade, para que possam utilizar o que
aprenderam na escola em diversas situações e/ou lugares.
Nesse contexto, exige -se que os professores entre nos mundos que existem na distração
dos seus alunos, eles ensinariam melhor. Tornar-se-iam companheiros de sonho e
invenção.” Muitas vezes a distração dos alunos leva-os para outro mundo fora da sala de
aula, mas a um mundo de criações, de sonhos, de desejos de realização de algo que
permeia sua vida. É importante o professor conhecer o mundo do aluno para dar
significado à sua prática educativa. Nesse sentido, o professor precisa também sentir-se
motivado a caminhar frente às exigências da sociedade. Apoiá-lo nas decisões do que é
melhor para o aluno e escutá-lo por sua vez, porque é com ele que o aluno passa o tempo
em que está na escola. E o educando precisa ter consciência de sua responsabilidade,
respeitando as exigências da escola.
12
Observação- é uma técnica de pesquisa que ocorre com recurso aos cinco sentidos
sensório-motores do indivíduo, ou seja, quando o pesquisador mobiliza os seus sentidos
(visão, audição, olfato, tacto e paladar) em simultâneo ou não, para compreender
determinados fenómenos. A observação pode ser directa, quando o pesquisador presencia
os factos no momento de seu acontecimento. Esta pode ser participante e não participante.
A observação participante acontece quando o pesquisador é sujeito da pesquisa ou seja,
faz parte do grupo a pesquisar. É não participante quando o pesquisador apenas observa
não se sujeitando a compor o grupo pesquisado.
Entrevista- é a técnica que consiste no diálogo entre duas ou mais pessoas, mediante
questões previamente estruturadas e/ou semi-estruturadas.
Os relatórios de pesquisa são elaborados com fins acadêmicos e com fins de divulgação
científica. Há vários tipos de relatórios: resumos, resenhas, ensaios, artigos, projectos de
pesquisa, relatórios de pesquisa, monografias, dissertações e teses, desenvolvidos e
apresentados em cursos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. O adjetivo
"científico" é atribuído genericamente a estes tipos de trabalhos, confundindo-se muitas
vezes a cientificidade com o cumprimento das normas e padrões de sua estrutura e
apresentação. Ser ou não ser científico não tem nada a ver com estas normas e padrões,
que são produto ou de normalização oficial, ou de padrões que o uso acabou
transformando em convenções universalmente aceitas.
13
b) Elementos textuais:
Introdução: apresentação do problema investigado, objetivos, justificativa,
metodologia utilizada, citação do marco de referência teórica, quadro das
hipóteses;
Corpo do trabalho (desenvolvimento): detalhamento do problema, exposição da
revisão bibliográfica e do marco de referência teórica, detalhamento das hipóteses
com suas variáveis, definições e indicadores, descrição da população e plano de
amostragem, apresentação e discussão dos resultados, avaliação crítica das
hipóteses e do referencial teórico, acrescido de tabelas, gráficos, quadros e
ilustrações;
Conclusão: retomada do problema com a síntese das conclusões e avaliação das
limitações da pesquisa;
Notas: observações, complementações ao texto, indicações bibliográficas que
podem aparecer ao pé da página, no final da parte ou de todo o texto;
Citações: menção, através da transcrição ou paráfrase direta ou indireta, das
informações colhidas em outras fontes que foram consultadas;
Fontes: lista ordenada das referências das obras citadas, consultadas ou indicadas
pelo autor no texto.
14
c) Elementos pós-textuais:
Apêndice: texto ou informações complementares elaborados pelo autor;
Anexo: documento acrescentado para provar, ilustrar ou fundamentar o texto.
A seguir, detalharemos cada um destes elementos.
Elementos pré-textuais
Capa
Sobre a capa, veja mais adiante em normas para apresentação do texto
Folha de rosto
A folha de rosto contém os elementos essenciais à identificação do trabalho.
Deve iniciar com os dados da instituição a que está vinculada a investigação, colocados
na parte superior da folha: Escola, universidade, faculdade, curso ou departamento.
Centrado no meio da folha coloca-se o título do trabalho e logo abaixo o nome dos
autores. Na base da folha escreve-se o local e data. Na folha de rosto deve ser repetido
tudo o que contém a capa e na mesma distribuição. Porém, este não é um esquema rígido,
admitindo outros formatos.
Dedicatória
A dedicatória é opcional. Serve para indicar as pessoas às quais se dedica ou oferece o
trabalho. Aparece após a folha de aprovação, nas teses e dissertações; nos outros trabalhos
após a folha de rosto.
Agradecimentos
Serve para nomear as pessoas às quais se deve gratidão, em função de algum tipo de
colaboração dada à investigação. Em geral constam os nomes dos orientadores da tese ou
monografia, colaboradores, categoria de pessoas entrevistadas, instituições financiadoras.
Essa folha também é opcional.
Abstract
É o resumo da investigação, destacando as partes mais relevantes, tais como o problema,
os procedimentos utilizados, as hipóteses e o principal resultado alcançado.
No caso de teses de mestrado ou doutorado há necessidade de se apresentar também a
tradução em, no mínimo, uma língua estrangeira, de acordo com a orientação da
instituição a que se vincula o curso. Além de apresentar uma sinopse para o leitor da
15
Elementos textuais
Introdução
O objetivo principal da introdução é situar o leitor no contexto da pesquisa. O leitor
deverá perceber claramente o que foi analisado, como e por que, as limitações
encontradas, o alcance da investigação e suas bases teóricas gerais. Ela tem, acima de
tudo, um caráter didático de apresentar o que foi investigado, levando-se em conta o leitor
a que se destina e a finalidade do trabalho. Numa introdução consideram-se os seguintes
aspectos:
a) O problema deve ser proposto para o leitor de uma forma clara e precisa.
Geralmente é apresentado em forma de enunciado interrogativo, situando a dúvida dentro
do contexto atual da ciência ou perante uma dada situação empírica. Deve ficar
Clara para o leitor a natureza do problema investigado, as variáveis que o compõem, que
tipo de relação foi analisada;
b) Os objetivos delimitam a pretensão do alcance da investigação, o que se propõe fazer,
que aspectos pretende analisar. Os objetivos podem servir como complemento para a
delimitação do problema;
c) As justificativas destacam a importância do tema abordado tendo em vista o estágio
atual da ciência, as suas divergências polêmicas ou a contribuição que pretende
proporcionar a pesquisa para o problema abordado;
d) As definições pertinentes à compreensão do problema devem ser explicitadas.
Apenas as estritamente necessárias devem ser colocadas;
16
Conclusão
A conclusão tem também sua estrutura própria. Ela deve retomar o problema inicial
lançado na introdução, revendo as principais contribuições que trouxe a pesquisa.
A conclusão apresenta o resultado final, global da investigação, avaliando seus pontos
fracos ou positivos através da reunião sintética das principais idéias desenvolvidas ou
conclusões parciais obtidas. Assim como a introdução, a conclusão não entra nos detalhes
operacionais dos conceitos utilizados, mas apenas aborda as conclusões parciais do
18
Notas
As notas servem para o autor apresentar indicações bibliográficas, fazer observações,
definições de conceitos ou complementações ao texto.
Citações As citações são trechos literais retirados de outras fontes que foram consultadas.
Elas devem ser usadas apenas quando servem para demonstrar a tese do autor.
Referências
É o conjunto dos elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, das fontes
citadas no texto. Podem ser de documentos impressos ou registrados, tais como livros,
periódicos, jornais, monografias e demais fontes. É a lista ordenada das referências das
obras citadas, consultadas ou indicadas pelo autor no texto. Cabe ao autor escolher a
forma que melhor lhe convier. Deve-se, porém, uma vez escolhido, adotar sempre o
mesmo critério no decorrer de todo o trabalho.
Elementos pós-textuais
Apêndice
É utilizado para colocar textos ou informações complementares elaborados pelo autor,
tais como tabelas complementares e modelos de instrumentos.
Anexo
Documento não elaborado pelo autor, acrescentado para provar, ilustrar ou fundamentar
o texto.
19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. 5. ed. São Paulo, Cortez
Editora, 1999
OLIVEIRA, Lúcia. “O clima e o diálogo na supervisão de professores”. Cadernos Cidine
5- Supervisão e formação de professores. Aveiro, Cidine, 1992.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores. Unidade teoria e
prática?. 3.ed. São Paulo, Cortez Editora, 1997.
RAIÇA, Darcy (org.). A prática de ensino. Ações e reflexões. São Paulo, Editora
Articulação Universidade/ Escola, 2000.
RIANI, Dirce Camargo. Formação do professor. A contribuição dos estágios
supervisionados. São Paulo, Lúmen – Editora Ltda. 1996.
RIBEIRO, António Carrilho. Formar Professores. 4. ed. Lisboa, Texto Editora, 1993.