Apresentação - Ancylostoma Duodenale - Enfermagem - Unama

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 15

UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

CAMPUS – SANTARÉM/PA
DOCENTE: PATRÍCIA SPINOLA

ANCYLOSTOMA
DUODENALE
ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO

HISTÓRIA .........................................Tharles Dantas


MORFOLOGIA...................................Tharles Dantas
CICLO DE VIDA.................................Crislaine Sousa
AÇÃO PATOGÊNICA.........................Eduarda Miranda
DIAGNÓSTICO...................................Edneia Alves
DOENÇA ANCYLOSTOMÍASE..........Luana Botero
EPIDEMIOLOGIA................................Domingos Sávio
CONTROLE E PREVENÇÃO..............Railane Tapajós
HISTÓRIA
TRABALHO DE ANGELO DE DUBINI
• Em 1838, médico italiano Ângelo Dubini estava investigando uma epidemia de febre na
região da Lombardia, na Itália, quando encontrou uma relação entre essa febre e a presença
de vermes no intestino delgado de pacientes infectados.

• Dubini realizou extensas observações microscópicas desses vermes, especialmente de suas


características morfológicas e comportamentais. Ele notou que esses vermes estavam
presentes no intestino delgado, onde se fixavam à mucosa e se alimentavam de sangue.

CONTEXTO BRASILEIRO
• No final do século XIX e início do século XX, diversos estudos epidemiológicos e
parasitológicos foram realizados no Brasil para investigar as causas das doenças
prevalentes na época.

• A identificação do Parasita teve um impacto significativo na saúde pública brasileira. Isso


levou a um maior entendimento das condições de saúde das populações rurais e urbanas,
especialmente nas regiões onde a infecção por ancilostomídeos era endêmica.
MORFOLOGIA

• Verme machos e fêmeas;


• São cilindriformes, com a extremidade anterior
curvada dorsalmente;
• Possuem cápsula bucal grande e profunda, com dois
pares de dentes ventrais na margem interna da boca e
um par de dentes triangulares subventrais no fundo da
boca;
• Cor rosa – avermelhada.

Disponível em: https://www.pinterest.pt/pin/55802482854820647/, acesso em 22.03.2024


MORFOLOGIA

Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/3780941/ acesso em 22.03.2024


MORFOLOGIA

• Ovos parecidos, característica oval, de casca fina


e transparente;

• No interior, conforme a evolução do ovo, entre a


casca e a célula-ovo há sempre um espaço claro
que diminui à medida que avança a segmentação
(blastômeros), culminando na formação da larva.

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ancylostoma_duodenale, acesso em 22.03.2024


MORFOLOGIA
• RABDITOÍDES: Larva que sai do ovo,
apresentando esôfago diferenciado em
corpo, istimo e bulbo posterior. Se alimenta
das bactérias do solo e depois de 3 dias
sofre a 1º muda, crescendo para a 2º
muda;

• FILARIÓIDES: No 3º estágio, apresenta


esôfago cilíndrico, muito alongado e sem
bulbo, em volta por uma bainha;

Disponível em: https://slideplayer.com.br/slide/3780941/ acesso em 22.03.2024


CICLO BIOLÓGICO
HÁ DUAS FASES:

1. LARVÁRIA OCORRE NO AMBIENTE EXTERNO:

• Os ovos são eliminados nas fezes, e em condições


favoráveis (umidade, calor, sombra);

• As larvas eclodem em 1-2 dias, e abandonam sua casca


para se deslocarem na película líquida que envolve as
partículas do solo, nutrindo-se de bactérias e matérias
orgânicas.

• As larvas rabditoides L1 amadurecem no solo,


transformando-se na larva L2 (rabditoide) e em
seguida, após 5-10 dias, tornam-se larvas filarióides
(larvas L3), que são larvas infectantes. Estas larvas
infectantes podem sobreviver 3-4 semanas em
condições ambientais favoráveis.

2. HOSPEDEIRO DEFINITIVO: CICLO DE LOSS


Disponível em:https://artpictures.club/autumn-2023.html, acesso em 22.03.2024
CICLO BIOLÓGICO
HOSPEDEIRO DEFINITIVO - FORMAS INFECTANTES:

1. VIA CUTÁNEA – CICLO DE LOSS

As larvas penetram na pele com movimentação


dos dentes e são transportadas através dos
vasos sanguíneos do coração e depois aos
pulmões. Penetrando nos alvéolos pulmonares,
sobem a árvore brônquica até a faringe, e são
engolidos até chegar ao intestino delgado.
(migração dura em média 8 dias).

2. VIA ORAL: Larvas ingeridas com alimentos ou


água contaminada completam sua evolução no
tubo digestivo sem fazer o ciclo pulmonar.

Disponível em:https://artpictures.club/autumn-2023.html, acesso em 22.03.2024


AÇÃO PATOGÊNICA
O quadro clínico pode variar desde a inexistência de sintomas até situações de gravidade
extrema.

1. PERÍODO DA INVASÃO CUTANÊA: dermatite alérgica pela presença das larvas filarióides na
pele;

2. PERÍODO MIGRAÇÃO DAS LARVAS: passando pelo pulmão, causa a síndrome de LOEFFLER
(febre, tosse, eosinofilia);

3. PERÍODO DE PARASITISMO INTESTINAL: Causa lesões da mucosa intestinal na proporção do


duodeno e jejuno devido a ação da capsula bucal, dilacerando a macerando porções do intestino,
causando necrose e sangramento interno.
DIAGNÓSTICO
1. CLÍNICO: É realizado uma avaliação pela anamnese associada aos sintomas cutâneos pulmonares e
intestinais, acompanhado ou não de anemia. mas o diagnóstico decisivo é assegurado pelo exame
laboratorial;

2. LABORATORIAL: É realizado o exame de coproparasitológico por meio dos métodos de Lutz, Willis ou
Faust, realiza-se também, a contagem de ovos pelo Kato-Katz. Os exames, portanto, são realizados através dos
métodos qualitativos, que indicam a presença de ovos do parasito nas fezes do hospedeiro e quantitativos, que
quantificam os ovos por grama de fezes;
DOENÇA ANCYLOSTOMÍASE
• Popularmente conhecida como “amarelão”, esta é
uma doença provocada por vermes da
espécie Ancylostoma duodenal. Estes se instalam no
sistema digestivo dos seres humanos e passam a se
alimentar do sangue do hospedeiro.

• Habitat: duodeno e jejuno, podendo atingir o íleo e o


ceco na fase crônica.

• Os sintomas podem surgir desde a infecção, quando a


larva entra na pele, até a sua fixação no intestino. Fase
aguda e crônica: dores abdominais; perda de apetite;
diarreia, a qual pode ou não apresentar sangue; enjôo;
vômito e anemia.

• Tratamento: Albendazol, Mebendazol, Pamoato de


pirantel.
Disponível em:https://artpictures.club/autumn-2023.html, acesso em 22.03.2024
EPIDEMIOLOGIA
• De acordo com a Organização Mundial de Saúde
(OMS), a ancilostomíase é tida como um grande
problema de saúde pública, sendo a terceira mais
frequente no mundo.

• No Brasil, este parasita encontra-se em maior número


nas áreas rurais, estando associada a áreas sem
saneamento básico onde a grande maioria da
população costuma andar descalço;

• Ocorre preferencialmente em crianças com mais de 6


anos, adolescentes e indivíduos mais velhos;

• Incidência maior em locais de clima quente e úmido.

Disponível em:https://artpictures.club/autumn-2023.html, acesso em 22.03.2024


CONTROLE E PREVENÇÃO
1. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO: Tratando os indivíduos parasitados, para reduzir ou suprimir
as fontes de infecção;

2. SANEAMENTO BÁSICO: Construção de redes e sistemas de coleta, tratamento e destinação


adequada de esgotamento sanitário, para impedir a contaminação da superfície do solo com os ovos
e larvas dos parasitos (uso de fossas sanitárias e latrinas ligadas a um sistema de esgoto);

3. EDUCAÇÃO SANITÁRIA: Protegendo as pessoas contra a penetração das larvas infectantes,


mediante o uso de calçado, alimentos limpos, água tratada, higienização das mãos e uso de
calçados.

O planejamento dessas ações deve ser adaptado às peculiaridades locais e considerar as


características demográficas e culturais da população.
REFERÊNCIAS
ANCYLOSTOMA duodenale. In: Ancylostoma duodenale, 10 jan. 2024. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ancylostoma_duodenale. Acesso em: 3 abr. 2024.

REY, LUIZ. Um século de experiência no controle da ancilostomíase. REVISTA DA SOCIEDADE


BRASILEIRA DE MEDICINA TROPICAL, Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT, ano
2001, p. 61,63, 25 abr. 2001. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rsbmt/a/mZ5LDvh4DGYYFxZPv7JPjsF/. Acesso em: 3 nov. 2024.

Parasitologia. 1. ed. São Paulo: Rideel, 2013. E-book. Disponível em:


https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 11 abr. 2024.

CIMERMAN, Benjamin; FRANCO, Marco Antônio. Atlas de parasitologia humana. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2012. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 11
abr. 2024.

Você também pode gostar