Ficha Revisões Geologia 10
Ficha Revisões Geologia 10
Ficha Revisões Geologia 10
Grupo I
Os geólogos procuram estudar o passado da Terra e prever o seu futuro. Um dos principais aspetos deste
trabalho é a datação das rochas e dos fenómenos geológicos, de forma a reconstituir a História da Terra e
construir a Escala do Tempo Geológico.
A Figura 1 representa um corte geológico contendo diversos estratos e corpos de origem magmática. Na
datação dos corpos magmáticos recorreu-se a uma técnica radiométrica.
Figura 1
6. Faz corresponder a cada uma das letras da coluna A, sobre diferentes tipos de rochas, um número da
coluna B, referente à rocha respetiva.
Coluna A Coluna B
1. Xisto
A. Rocha sedimentar detrítica. 2. Basalto
B. Rocha metamórfica foliada. 3. Calcário
C. Rocha magmática extrusiva. 4. Granito
5. Arenito
7. As rochas estão em constante transformação. Explica, atendendo ao ciclo das rochas e à tectónica de
placas, de que modo é que as rochas sedimentares anteriores ao Paleocénico podem ter contribuído para
originar os mantos de lava esquematizados na Figura 1.
Grupo II
Um estudo publicado recentemente conclui que estratos geológicos presentes na Tasmânia (Austrália) são
semelhantes a estratos presentes no Grand Canyon (EUA), estando atualmente separados cerca de 13 000
km.
Os estratos estudados têm entre 1250 a 1100 Ma e formaram-se no Proterozoico, quando todas as massas
continentais estavam unidas, formando o supercontinente Rodínia (Fig. 2A). Para além da idade, a sequência
estratigráfica e a composição das rochas também são semelhantes entre a Tasmânia e o Grand Canyon (Fig.
2B).
O estudo publicado obriga a repensar a paleogeografia da Rodínia entre 1250 a 1100 Ma e implica uma
deriva de cerca de 4000 km do continente australiano e antártico relativamente à Laurentia. Esta
correspondia
à massa continental que inclui a atual Gronelândia e América do Norte e onde se localiza o Grand Canyon. A
junção das massas continentais ficou completa há cerca de 900 Ma.
Tasmânia Grand Canyon
A B
Figura 2
Após a formação da Rodínia, seguiu-se uma nova fragmentação, que ocorreu entre 825 e 550 Ma. Durante
esta fragmentação, a Terra entrou num período glaciar e ficou quase totalmente coberta por gelo. Os
investigadores suspeitam que a atividade vulcânica impediu a Terra de entrar numa idade do gelo
permanente.
.
3. No processo de fragmentação da Rodínia iniciado há 825 Ma, instalaram-se _____ nas regiões
continentais, que deram origem a _____.
(A) riftes … cadeias montanhosas
(B) riftes … bacias oceânicas
(C) zonas de subducção … cadeias montanhosas
(D) zonas de subducção … bacias oceânicas
4. As zonas de subducção correspondem a limites tectónicos do tipo _____, em que ocorre _____ de placa
litosférica.
(A) convergente … destruição
(B) convergente … construção
2
(C) divergente … construção
(D) divergente … destruição
5. Na datação absoluta dos estratos da figura 2B, é de esperar, do topo para a base da sequência
estratigráfica,
(A) uma manutenção da relação isótopo-pai/isótopo-filho.
(B) uma diminuição do tempo de semivida dos isótopos instáveis.
(C) um aumento do tempo de semivida dos isótopos instáveis.
(D) uma diminuição da relação isótopo-pai/isótopo-filho.
6. A formação dos estratos representados implicou um longo período de tempo, estando de acordo com o
(A) atualismo.
(B) catastrofismo.
(C) gradualismo.
(D) neocatastrofismo.
7. Refere dois argumentos apresentados por Wegener que apoiaram a Teoria da deriva Continental.
8. Na reconstituição da Rodínia e da Pangeia, o supercontinente que se formou há cerca de 300 Ma, não
foram usados dados relativos a rochas do fundo oceânico, por ausência dessas rochas com essa idade.
Relaciona este facto com as características das rochas do fundo oceânico e com a tectónica de placas.
Grupo II
A B
3
Figura 3
1. A erupção descrita no texto é do tipo____pois houve____. Daí o cone vulcânico resultante ser
________.
(A) explosivo … escoadas de lava curtas e projeção de bombas e lapilli … largo e achatado
(B) explosivo … explosões violentas e emissão de cinzas e piroclastos … alto e estreito
(C) efusivo … explosões violentas e emissão de cinzas e piroclastos … alto e estreito
(D) efusivo … grandes escoadas de lava e não se verificaram projeções … largo e achatado
4. O contexto tectónico onde ocorreu a erupção vulcânica referida no texto permite afirmar que
5. Relaciona o grau de acidez da lava expelida pelo vulcão Shinmoedake e a respetiva viscosidade, com
a profundidade a que o magma que lhe deu origem se encontrava.
Sismo de Amatrice
Um sismo, com a magnitude de 6,2, atingiu no dia 24 de agosto de 2016, o centro de Itália, provocando um
rasto de destruição e vítimas. A cidade de Amatrice, na região italiana de Lácio, província de Rieti, foi das
mais atingidas pelo forte sismo.
Esta zona de Itália é considerada de elevada sismicidade devido ao seu contexto tectónico, que está
representado na Figura 4.
No Instituto Geofísico da Universidade do Porto (IGUP) foi obtido o registo deste sismo através dos
sismómetros da estação sísmica de longo período do sistema WWSSN (World Wide Standard Seismograph
Network). As primeiras ondas foram registadas no IGUP cerca das 2:40, 1:40 UTC (Universal Time
Coordinated), ou seja, 4 minutos depois da ocorrência do sismo, como está representado no sismograma da
Figura 5.
4
Epicentro
Placa
Adriática X Y
Placa
Euroasiática
Subducção
Falha
Placa Africana
Figura 4 Figura 5
1. O movimento que se regista entre a placa Adriática e Euroasiática é ________, sendo o limite entre
elas ________.
(A) convergente ... construtivo
(B) divergente ... construtivo
(C) convergente ... destrutivo
(D) divergente ... destrutivo
5. Explica de acordo com base na teoria da tectónica de placas a elevada sismicidade na zona de Itália.