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Ficha Revisões Geologia 10

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ESCOLA SECUNDÁRIA DE MIRAFLORES

Ano Letivo 2022/2023


BIOLOGIA E GEOLOGIA - 10º Ano
Ficha de Revisões de Geologia

Grupo I

Os geólogos procuram estudar o passado da Terra e prever o seu futuro. Um dos principais aspetos deste
trabalho é a datação das rochas e dos fenómenos geológicos, de forma a reconstituir a História da Terra e
construir a Escala do Tempo Geológico.
A Figura 1 representa um corte geológico contendo diversos estratos e corpos de origem magmática. Na
datação dos corpos magmáticos recorreu-se a uma técnica radiométrica.

Figura 1

1. De acordo com o Princípio da _____, o estrato B é mais antigo que o estrato_____.


(A) Horizontalidade … C
(B) Sobreposição … C
(C) Horizontalidade … A
(D) Sobreposição … A

2. Os depósitos de lava foram datados de forma _____ , recorrendo _____.


(A) relativa … a relações estratigráficas
(B) relativa … à quantificação de isótopos radioativos
(C) absoluta … à quantificação de isótopos radioativos
(D) absoluta … a relações estratigráfica
3. A datação relativa dos diques com base nos Princípios Estratigráficos não permite concluir que
(A) numa região onde só aflore o estrato B, o dique formado há 57 Ma de anos seja mais antigo que o
formado há 36 Ma.
(B) numa região onde aflore o estrato C, o dique formado há 57 Ma de anos seja mais antigo que o
formado há 36 Ma.
(C) os diques são posteriores aos estratos A e B.
(D) o dique que se instalou há 36 Ma é mais recente do que o estrato C.

4. Relativamente ao bloco diagrama esquematizado na Figura 1, pode afirmar-se que


(A) as rochas sedimentares do Oligocénico possuem idade superior a 30 Ma e inferior a 20 Ma.
(B) as rochas do Paleocénico possuem idade inferior a 57 Ma.
(C) durante o Paleocénico solidificaram lavas com 20 Ma.
(D) a datação absoluta das rochas do Eocénico poderia indicar idades inferiores a 35 Ma.

5. Refere como se classifica quanto à génese as rochas sedimentares.

6. Faz corresponder a cada uma das letras da coluna A, sobre diferentes tipos de rochas, um número da
coluna B, referente à rocha respetiva.
Coluna A Coluna B
1. Xisto
A. Rocha sedimentar detrítica. 2. Basalto
B. Rocha metamórfica foliada. 3. Calcário
C. Rocha magmática extrusiva. 4. Granito
5. Arenito

7. As rochas estão em constante transformação. Explica, atendendo ao ciclo das rochas e à tectónica de
placas, de que modo é que as rochas sedimentares anteriores ao Paleocénico podem ter contribuído para
originar os mantos de lava esquematizados na Figura 1.

Grupo II

Um estudo publicado recentemente conclui que estratos geológicos presentes na Tasmânia (Austrália) são
semelhantes a estratos presentes no Grand Canyon (EUA), estando atualmente separados cerca de 13 000
km.
Os estratos estudados têm entre 1250 a 1100 Ma e formaram-se no Proterozoico, quando todas as massas
continentais estavam unidas, formando o supercontinente Rodínia (Fig. 2A). Para além da idade, a sequência
estratigráfica e a composição das rochas também são semelhantes entre a Tasmânia e o Grand Canyon (Fig.
2B).
O estudo publicado obriga a repensar a paleogeografia da Rodínia entre 1250 a 1100 Ma e implica uma
deriva de cerca de 4000 km do continente australiano e antártico relativamente à Laurentia. Esta
correspondia
à massa continental que inclui a atual Gronelândia e América do Norte e onde se localiza o Grand Canyon. A
junção das massas continentais ficou completa há cerca de 900 Ma.
Tasmânia Grand Canyon
A B

Figura 2
Após a formação da Rodínia, seguiu-se uma nova fragmentação, que ocorreu entre 825 e 550 Ma. Durante
esta fragmentação, a Terra entrou num período glaciar e ficou quase totalmente coberta por gelo. Os
investigadores suspeitam que a atividade vulcânica impediu a Terra de entrar numa idade do gelo
permanente.
.

1. De acordo com os dados,


(A) a Austrália ocupava, há 1100 Ma a posição atual, no hemisfério sul do globo terrestre.
(B) é expectável encontrar uma continuidade litológica entre algumas rochas da América do Norte e da
Antártida.
(C) a deriva continental defendida por Wegener para a Pangeia não está correta.
(D) é possível concluir que as massas continentais não sofreram deriva nos últimos 1000 Ma

2. Os quartzitos da Formação de Jacob, na Tasmânia são rochas que resultaram da


(A) atividade vulcânica, com emissão de lava rica em sílica.
(B) meteorização de um arenito, semelhante ao da Formação Shinumo (Grand Canyon).
(C) solidificação de magmas oriundos da crusta oceânica.
(D) recristalização no estado sólido de rochas preexistentes ricas em quartzo.

3. No processo de fragmentação da Rodínia iniciado há 825 Ma, instalaram-se _____ nas regiões
continentais, que deram origem a _____.
(A) riftes … cadeias montanhosas
(B) riftes … bacias oceânicas
(C) zonas de subducção … cadeias montanhosas
(D) zonas de subducção … bacias oceânicas

4. As zonas de subducção correspondem a limites tectónicos do tipo _____, em que ocorre _____ de placa
litosférica.
(A) convergente … destruição
(B) convergente … construção

2
(C) divergente … construção
(D) divergente … destruição

5. Na datação absoluta dos estratos da figura 2B, é de esperar, do topo para a base da sequência
estratigráfica,
(A) uma manutenção da relação isótopo-pai/isótopo-filho.
(B) uma diminuição do tempo de semivida dos isótopos instáveis.
(C) um aumento do tempo de semivida dos isótopos instáveis.
(D) uma diminuição da relação isótopo-pai/isótopo-filho.

6. A formação dos estratos representados implicou um longo período de tempo, estando de acordo com o
(A) atualismo.
(B) catastrofismo.
(C) gradualismo.
(D) neocatastrofismo.

7. Refere dois argumentos apresentados por Wegener que apoiaram a Teoria da deriva Continental.
8. Na reconstituição da Rodínia e da Pangeia, o supercontinente que se formou há cerca de 300 Ma, não
foram usados dados relativos a rochas do fundo oceânico, por ausência dessas rochas com essa idade.
Relaciona este facto com as características das rochas do fundo oceânico e com a tectónica de placas.

Grupo II

Erupção vulcânica provoca alerta no Japão


No dia 1 de fevereiro de 2011, a natureza mostrou toda a sua força no Japão. Uma forte erupção do vulcão
Shinmoedake, em Kirishima, no sudeste do país, lançou cinzas e rochas a cerca de 2 mil metros de altura e a
força da explosão quebrou janelas a quilómetros de distância. Depois da erupção, a Agência Meteorológica
do Japão reviu o seu alerta, ampliando a área de risco. Uma zona de segurança foi estabelecida em torno do
vulcão, de 1.421 metros de altura.
O vulcão Shinmoedake está localizado no sul do país, ao longo do Anel de Fogo do Pacífico e está
unicamente localizado acima de um limite de placas tectónicas (esquemas A e B da Figura 3).
O Japão é um arquipélago vulcânico com quatro ilhas principais e mais de 3.400 ilhas espalhadas ao redor,
com 70% de montanhas e vulcões (¾ da superfície). Está localizado junto da plataforma continental da placa
Euroasiática e das placas do Pacífico e das Filipinas, local de encontro dessas 3 placas tectónicas, uma das
áreas mais instáveis do planeta, sujeita a grandes movimentos tectónicos.

A B
3
Figura 3

1. A erupção descrita no texto é do tipo____pois houve____. Daí o cone vulcânico resultante ser
________.
(A) explosivo … escoadas de lava curtas e projeção de bombas e lapilli … largo e achatado
(B) explosivo … explosões violentas e emissão de cinzas e piroclastos … alto e estreito
(C) efusivo … explosões violentas e emissão de cinzas e piroclastos … alto e estreito
(D) efusivo … grandes escoadas de lava e não se verificaram projeções … largo e achatado

2. A lava expelida pelo vulcão Shinmoedake é


(A) ácida, pelo seu alto teor em sílica.
(B) básica, pelo seu baixo teor em sílica.
(C) ácida, pelo seu baixo teor em sílica.
(D) básica, pelo seu alto teor em sílica.

3. O vulcanismo referido no texto é caracterizado pela emissão de lavas


(A) ao longo de fraturas em ambiente subaquático.
(B) através de chaminés secundárias de cones vulcânicos.
(C) através da chaminé principal do vulcão.
(D) ao longo de fraturas em ambiente subaéreo.

4. O contexto tectónico onde ocorreu a erupção vulcânica referida no texto permite afirmar que

(A) o vulcanismo em Kirishima está associado a um ponto quente.


(B) os vulcões localizados no Anel de Fogo do Pacífico resultam de afastamento entre placas
oceânicas.
(C) o vulcanismo em Kirishima é inequivocamente do tipo intraplaca.
(D) os vulcões localizados no Anel de Fogo do Pacífico resultam de fenómenos de subducção

5. Relaciona o grau de acidez da lava expelida pelo vulcão Shinmoedake e a respetiva viscosidade, com
a profundidade a que o magma que lhe deu origem se encontrava.

6. Considerando a especificidade do tipo de vulcanismo do Shinmoedake, refere uma medida de


monitorização que poderá a estar a ser implementada com vista à minimização de riscos decorrentes
de eventuais erupções.
Grupo III

Sismo de Amatrice

Um sismo, com a magnitude de 6,2, atingiu no dia 24 de agosto de 2016, o centro de Itália, provocando um
rasto de destruição e vítimas. A cidade de Amatrice, na região italiana de Lácio, província de Rieti, foi das
mais atingidas pelo forte sismo.
Esta zona de Itália é considerada de elevada sismicidade devido ao seu contexto tectónico, que está
representado na Figura 4.
No Instituto Geofísico da Universidade do Porto (IGUP) foi obtido o registo deste sismo através dos
sismómetros da estação sísmica de longo período do sistema WWSSN (World Wide Standard Seismograph
Network). As primeiras ondas foram registadas no IGUP cerca das 2:40, 1:40 UTC (Universal Time
Coordinated), ou seja, 4 minutos depois da ocorrência do sismo, como está representado no sismograma da
Figura 5.

4
Epicentro

Placa
Adriática X Y

Placa
Euroasiática
Subducção
Falha

Placa Africana

Figura 4 Figura 5

1. O movimento que se regista entre a placa Adriática e Euroasiática é ________, sendo o limite entre
elas ________.
(A) convergente ... construtivo
(B) divergente ... construtivo
(C) convergente ... destrutivo
(D) divergente ... destrutivo

2. As ondas assinaladas no sismograma da figura 5 com as letras X e Y são, respetivamente,


____________, sendo as de maior amplitude as ondas __________, que provocam ________
destruição.
(A) transversais e longitudinais ... profundas ... maior
(B) longitudinais e transversais ... superficiais ... menor
(C) transversais e longitudinais ... profundas ... menor
(D) longitudinais e transversais ... superficiais ... maior

3. O sismo de Amatrice teve uma magnitude de 6,2 graus na escala de


(A) Richter, que quantifica os efeitos provocados nas construções.
(B) Richter, que quantifica a energia libertada no hipocentro.
(C) Mercalli, que quantifica a energia libertada no epicentro.
(D) Mercalli, que quantifica os efeitos provocados na topografia.

4. Ordena as afirmações identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência


cronológica dos procedimentos necessários para determinar a localização do epicentro de um sismo.
(A) Identificação dos registos de ondas P e de ondas S no sismograma.
(B) Registo da chegada das ondas P a uma estação sismográfica.
(C) Cálculo (ou leitura gráfica) da distância epicentral.
(D) Determinação da localização provável do epicentro.
(E) Determinação da diferença entre o tempo de chegada das ondas P e das ondas S.

5. Explica de acordo com base na teoria da tectónica de placas a elevada sismicidade na zona de Itália.

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