Atividade 4.2 - Gestão de Projetos.
Atividade 4.2 - Gestão de Projetos.
Atividade 4.2 - Gestão de Projetos.
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ALUNO: Hedney Barbosa de Oliveira.
“Para Pesquisar”.
Para Reflexão:
Atividade a desenvolver:
A tarefa 4.2 da disciplina consistirá na elaboração de uma análise crítica do artigo, São percepções
individuais e um aluno de Pós precisa saber emitir juízos pautados em artigos e pensamentos
científicos.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 03
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................... 07
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- Introdução
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- Descrição do Assunto
Para que uma organização tenha um bom desempenho, no curto e também no longo prazo, é
necessário que os gestores considerem nas suas decisões os fatores internos e os externos à
organização, bem como informações financeiras e não-financeiras. Os fatores internos estão
relacionados à eficiência interna, que será controlada a partir da análise dos custos, ciclo de vida e
da produtividade; envolvem fatores econômicos e financeiros. Os fatores externos estão
relacionados à eficácia externa, que busca verificar a satisfação dos clientes, flexibilidade,
qualidade e distribuição e envolve dados não financeiros. (FARIA e COSTA: 2005, p. 372).
O projeto, sinteticamente falando, é composto de três restrições: tempo, custo e qualidade.
Conforme Maximiano (2002, p.26), a definição de projeto é “um empreendimento temporário de
atividade com início, meio e fim programados, que tem por objetivo fornecer um produto singular e
dentro das restrições orçamentárias”, para satisfazer as necessidades dos stakeholders. Seja qual for
o tipo de projeto (construção de um avião, desenvolvimento de uma nova versão de software, uma
viagem, construção de um edifício, etc.). Por isso um projeto surge em resposta a um problema e/ou
uma necessidade concreta. E elaborar um projeto é, antes de qualquer coisa, contribuir para a
solução de problemas, transformando ideias em ações planejadas e executadas de acordo com o que
o projeto estipula no contrato.
Para RABECHINI JUNIOR (2003); CARVALHO; RABECHINI JUNIOR (2007), há três
dimensões que devem ser desenvolvidas em gerenciamento de projetos: indivíduos, as equipes e a
organização. Os estudos sobre competências individuais abordam tanto os envolvidos que
representam as partes interessadas nos projetos quanto a figura do gerente de projetos.
O gerenciamento serve para que o projeto seja concluído com sucesso. Esse resultado é
alcançado quando o projeto é finalizado e atende aos requisitos estabelecidos na etapa de
planejamento. Isso quer dizer que, quando concluído, o resultado deve ser satisfatório em relação ao
prazo e aos custos estabelecidos. A gestão de projetos é um assunto complexo, cada vez mais as
empresas vêm observando que não é possível viver de apostas e fundamentar sua gestão em práticas
intuitivas. Por isso, o gerenciamento de projetos surge como solução ao permitir que cada decisão
de gerenciamento seja embasada em estratégias mais eficazes.
O termo “indicadores de desempenho” tem sido citado cada vez mais em artigos e palestras
voltados à gestão estratégica das organizações. Devido ao alto grau de competitividade proveniente
do mercado global de que fazem parte, as empresas necessitam escolher de forma eficaz quais
metodologias devem utilizar para gerenciar sua rotina, pois na maioria das vezes um processo mal
estabelecido, alguns paradigmas e uma infinidade de variáveis impedem que os sistemas funcionem
corretamente em todos os elos da cadeia, incidindo na alta dos custos que não podem mais ser
repassados aos clientes. Diante desta perspectiva o presente estudo teve por objetivo, tendo como
estudo de caso o Hospital Israelita Albert Einstein, demonstrar a implementação pioneira de um
Escritório de Apoio Institucional ao Pesquisador (EAIP) e como ele desempenha a sua missão no
apoio e à gestão destes projetos, visando sempre aumentar a eficiência, a produtividade operacional,
a lucratividade, a maximização do valor da empresa e também atender as necessidades dos clientes.
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- Analise Crítica
Para que todos aqueles que fazem parte da organização trabalhem em prol de um objetivo
comum é “preciso que as pessoas se tornem participativas” (MARIOTTI: 1999, p.105). Ainda
segundo Mariotti, num mercado globalizado e competitivo a sinergia entre pessoas, organizações e
países vem crescendo e cada um contribui com diferentes habilidades e capacidades permitindo que
o sucesso seja da competência e não da competição predatória.
O foco do tema de pesquisa do artigo em questão, foi definido a partir da evidência de um
caso original de estudo identificado em uma experiência pioneira da implementação no Hospital
Einstein em São Paulo de um escritório de projetos que tem como missão o apoio à gestão de
projetos aplicados a pesquisa científica. Para este estudo foram adotadas duas etapas: a – uma
revisão bibliográfica da produção científica para o referencial teórico e levantamento de
informações sobre o caso; b- a delimitação do problema de pesquisa e elaboração de um roteiro
semiestruturado para a realização de entrevista de campo.
O Hospital Israelita Albert Einstein foi escolhido como objeto de estudo de caso por
implantar uma trajetória evolutiva e incremental de inovação na gestão de projetos, criando o
escritório de apoio institucional ao pesquisador (EAIP), que está diretamente relacionado com o
PMO. Os projetos apoiados ou administrados pelo PMO podem não estar relacionados de outra
forma que não seja por serem gerenciados conjuntamente. A forma, função e estrutura específicas
de um PMO dependem das necessidades da organização à qual ele dá suporte.
Existem muitas maneiras distintas de medir o desempenho financeiro de um negócio.
Ressalto que é muito importante que os indicadores de uma empresa sejam sempre analisados em
conjunto e nunca isoladamente. Por ser uma instituição sem fins lucrativos, a sociedade encara o
desempenho financeiro não como um fim em si mesmo, mas como meio para o cumprimento da
missão. Nos últimos anos, as receitas financeiras da sociedade vêm crescendo de forma vigorosa,
como resultado dos investimentos realizados para alavancar seu crescimento.
Segundo Perez e Famá (2003), os avanços da tecnologia da informação e a globalização
estão acirrando a competição das empresas, fazendo com que tenham que se diferenciar dos
concorrentes. Dessa forma, a avaliação de desempenho empresarial há muito tempo tem sido
considerada como imprescindível para que as organizações se mantenham competitivas: com o
aumento da concorrência, as empresas têm sido forçadas a reduzir suas margens de lucro e a
fundamentar suas decisões (WERNKE e LEMBECK, 2004).
O PMO Corporativo do Hospital Israelita Albert Einstein foi criado em 2010 e tem como
missão auxiliar a transformação das estratégias da Sociedade em realidade através do treinamento e
disseminação das boas práticas de Gestão de Projetos, Programas e Portfólios. Calçado em quatro
pilares: 1- apoio simultâneo aos projetos; 2- fornecimento de suporte, ferramentas e serviços de
planejamento, principalmente controle de prazos, custos, e escopo; 3- fornecimento de recursos
técnicos, metodologias de gerenciamento de projetos e gestão de conhecimento, além de atuar como
facilitador de interfaces organizacionais; 4- desenvolvimento de pessoas, através de treinamento,
coaching e mentoring.
Segundo o PMI (2008), o ciclo de vida de um projeto consiste nas fases do mesmo que
geralmente são sequenciais e que às vezes se sobrepõe, cujo nome e número são determinados pelas
necessidades de gerenciamento e controle das organizações envolvidas, a natureza do projeto em si
e a sua área de atuação. Os projetos aprovados são reportados mensalmente no Comitê de Gestão de
Projetos, Programas e Portfólio contendo as informações de progresso físico e financeiro.
No atual cenário econômico, um projeto não bem-sucedido é sinônimo de prejuízo para a
empresa e de oportunidade de mercado para o concorrente. Carvalho e Rabechini (2011) afirmam
que o sucesso em projetos depende muito do ponto de vista de quem analisa. Diferentes
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perspectivas e expectativas das partes interessadas quanto ao projeto vão remeter a avaliações
díspares, que precisam atender um “ótimo global”, estabelecido por um consenso. O sucesso na
perspectiva de um único stakeholder, ou seja, o “ótimo local” pode gerar impacto negativo nos
demais grupos de partes interessadas. (CARVALHO; RABECHINI, 2011, p.37).
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- Considerações Finais
7
- Referências Bibliográficas