Visc. Stormer

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Método de Ensaio nº de

Tkb Erichsen Comercial e Técnica Ltda PC-004 17/10/12

Titulo: Método de calibração de Viscosímetro Revisão nº de

Stormer 00 17/10/12

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Resp. Nome Rubrica Data


Elab. André Rodrigo R. Bonfim
Aprov. Sergio de Oliveira

HISTÓRICO DE REVISÃO(ÕES)

Rev. 00 - 17/10/12 - Primeira emissão.


Método de Ensaio nº de
Tkb Erichsen Comercial e Técnica Ltda PC-004 17/10/12

Titulo: Método de calibração de Viscosímetro Revisão nº de

Stormer 00 17/10/12

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0.0 Sumário

1.0 Objetivo
2.0 Aplicação
3.0 Referências
4.0 Definições
5.0 Responsabilidades
6.0 Metodologia de calibração
7.0 Preparação para calibração
8.0 Execução da calibração
9.0 Certificado de calibração
10.0 Procedimento do cálculo de incerteza de medição

1.0 Objetivo

Estabelece método de calibração para Viscosímetros Stormer.

2.0 Aplicação

Aplicável ao Laboratório de viscosidade.

3.0 Referências

3.1 OS 4.03 – Controle de Documentos.


3.2 Expressão da incerteza de medição na calibração – EA-4/02 – Inmetro
3.3 Norma ISO IEC 17025 – Requisitos gerais para a competência de laboratórios
de ensaio e calibração.
3.4 PI001 – Procedimento de Cálculo de Incerteza de Medição.
3.5 Norma ASTM D-562 e NBR-15438

4.0 Definições

4.1 Viscosidade: É a propriedade física de um fluido que exprime sua resistência


ao cisalhamento interno, isto é, a qualquer força que tenda produzir o
escoamento entre suas camadas.
Assim, num fluido real, as forças internas de atrito tendem a impedir o livre
escoamento. A viscosidade tem importante influência ao fenômeno do
escoamento, notadamente nas perdas de pressão no escoamento dos fluidos.
A magnitude do efeito depende principalmente da temperatura e da natureza do
fluido. Assim, qualquer valor indicado para a viscosidade de um fluido deve
sempre especificar a temperatura bem como a unidade em que a mesma é
expressa Notar que nos líquidos a viscosidade diminui com o aumento da
temperatura.
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5.0 Descrição e Responsabilidades

5.1 A responsabilidade pela elaboração, atualização e utilização deste


documento, fica destinado aos técnicos do laboratório.

5.1.1 A responsabilidade pela distribuição do presente documento será atribuída


ao Gerenciamento da Qualidade.

6.0 Metodologia de Calibração

O método de calibração deve ser realizado somente mediante a uma


estabilização climática da sala na temperatura de 25ºC ± 2ºC e umidade relativa
do ar em 60% UR ± 15%. Os padrões utilizados são: Óleo(s) Padrão (OP 200 e
OP 400), Cronômetro Padrão, Termômetro Padrão, Banho Térmico, Paquímetro,
Micrômetro externo e Massa padrão.
Nota : As condições ambientais devem ser digitadas no registro de medição no
inicio, meio e fim da calibração, No certificado de calibração é declarada a média
das temperaturas e umidade, e a amplitude das medições.

Nota 1: A determinação da viscosidade (KU) é dada pela tabela anexo 1

Exemplo Ilustrativo de viscosímetro Stormer


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7.0 Preparação para a calibração

Antes de qualquer calibração deve ser feita a limpeza do viscosímetro


utilizando uma flanela.
Aclimatar a sala, o viscosímetro e óleo padrão.

8.0 Execução da calibração

Calibração dimensional: Executar conforme registro calibração nº PC-004_A

Calibração Viscosidade:

Selecionar o(s) Óleo(s) Padrão de acordo com a tabela abaixo.

Óleo Padrão IPT Referencia IPT


OP 200 85
OP 400 87

1º Colocar 5g de massa padrão e verificar o teste de inércia.


Para ser aprovado a palheta deve girar.
2º Aclimatar 500ml de óleo padrão a 25ºC ± 0,2ºC
3º Colocar massa padrão no porta massor (conforme anexo 1).
Lembrar que o porta massor tem 50g.
4º Zerar o contador de voltas.
5º Colocar o óleo padrão aclimatado na base e imergir a palheta até o ponto
marcado na haste.
5º Soltar o freio e quando o indicador marcar 10 voltas acionar o cronômetro
simultaneamente.
6º Quando o indicador marcar 110 voltas parar o cronômetro simultaneamente e
verificar no anexo 1 a viscosidade KU correspondente.
7º A planilha ira executar os cálculos de incerteza automaticamente.

Nota 2: O erro da viscosidade obtida não pode exceder o limite de ± 2 KU do


valor de referência.

Tabela anexo 1

A tabela é retirada da norma ASTM-D 562 e os valores em KU são determinados


cruzando os valores de tempo x massa.

10 12 15 17 20 22 25 27
75 0 5 0 5 0 5 0 5
27 49 57 63 69 74 79 83 86 89
28 51 59 65 70 75 80 84 87 90
29 53 60 66 71 76 81 85 88 91
30 54 61 67 72 77 82 86 89 92
31 55 62 68 73 78 82 86 90 93
32 56 63 69 74 79 83 87 90 93
33 57 64 70 75 80 84 88 91 94

Coluna em azul = Tempo em segundos (s)


Coluna em verde= Massa em gramas (g)
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Coluna em branco= Viscosidade (KU)

Nota 3: A tabela acima consta somente os valores mais utilizados.

9.0 Certificado de Calibração

9.1 Os certificados de calibração contem os campos abaixo:

 Cliente – Interessado, endereço;

 Instrumento/equipamento – Denominação, Faixa de Medição


Resolução, Fabricante, classe,
Identificação e Numero de série;

 Condições gerais – Data da calibração, Próxima


calibração, Temperatura e umidade
da referência do laboratório.
 Padrões utilizados – Todos os padrões utilizados na
calibração com determinação do
nome, identificação, órgão
calibrador, número do certificado,
data e próxima calibração;
 Resultados da calibração:

 Resultados da calibração constando a Unidade de


Medida, Valor Indicado, Valor Verdadeiro
Convencional.

NOTA 4: A leitura no padrão deve ser lida apenas nas escalas em que o mesmo foi calibrado,
e caso a unidade for diferente da unidade de medida do instrumento a ser calibrado,
deve ser feita à conversão de unidade na planilha do certificado de calibração.

 Incerteza de medição;

 Observações, data de emissão e assinaturas.

10.0 Parâmetros para Cálculo da Incerteza de Medição:

10.1 Incerteza de medição do padrão (upad).

Esta componente vem descrita no certificado de calibração do padrão,


onde a mesma é dividida por fator de abrangência k e a mesma tem uma distribuição
normal .
10.2 Resolução do padrão utilizado (urespad).

Esta componente é a menor diferença entre indicações de um dispositivo


mostrador digital que pode ser significativamente percebida. Para esse
instrumento a distribuição é retangular, com isso dividi-se a incerteza por √3
sendo que a componente de resolução deve ser antes dividida por 2.
10.3 Incerteza do tipo A (uA).
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É a estimativa baseada na avaliação de métodos estatísticos de medição
sua distribuição é normal e sua expressão é dada pelo desvio padrão Experimental.

10.4 Planilha do cálculo de incerteza de medição do Viscosímetro Cinemático.

Fontes de grandeza incerteza distribuição de coeficiente de Divisor contribuição grau liberdade


incerteza padrão (±) probabilidade sensibilidade para incerteza efetivo
Incerteza do cronômetro upad
Resolução do cronômetro urespad
Repetitividade (I.M.tipo A) uA
Incerteza óleo padrão upad
Incerteza termômetro upad
Resolução do termômetro urespad
Fator de abrangência Incerteza combinada s
k Incerteza expandida s

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