Eulalia Eliane Cechetti
Eulalia Eliane Cechetti
Eulalia Eliane Cechetti
INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES
Climacteric is a natural event that is inevitable in women’s life, which is the transition
from the reproductive to the non-reproductive phase, in which the cyclic production of
ovarian hormones gradually decreases and menstrual cycles become irregular, until
they cease completely. In addition, at this phase, important pfysical and
psychological changes appear that impair the woman’s quality of life and must be
prevented or treated. With the advancement of integrative and complementary
practices, we have the aromatherapy contribution through essential oils, which are
the most concentrated forms of vegetable energy, which ones, through the diversity
of its active principles, act in the body to restore irregularities at its various levels.
Therefore, we come to reinforce considerations regarding the applicability of these
compounds in the balance of symptoms manifested in climacteric.
1 INTRODUÇÃO......................................................................................... 06
2 OBJETIVOS............................................................................................. 08
2.1 Objetivo geral.......................................................................................... 08
2.2 Objetivos específicos............................................................................. 08
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................... 09
3.1 Climatério................................................................................................ 09
3.1.1 Epidemiologia......................................................................................... 09
3.1.2 Implantação e implementação de Políticas Públicas direcionadas
à saúde da mulher.................................................................................. 09
3.1.3 Etiologia e fisiopatologia....................................................................... 10
3.1.3.1 Definições de termos utilizados na fase do climatério....................... 11
3.1.4 Manifestações clínicas........................................................................... 11
3.1.4.1 Síndrome Climatérica............................................................................. 12
3.1.5 Tratamento.............................................................................................. 12
3.1.5.1 Terapia Hormonal................................................................................... 13
3.1.5.2 Terapia não Hormonal........................................................................... 13
3.1.5.3 Práticas Integrativas e Complementares............................................. 14
3.1.5.4 Qualidade de vida.................................................................................. 14
3.2 Inserção das Práticas Integrativas e Complementares...................... 14
3.3 Aromaterapia.......................................................................................... 16
3.3.1 História da aromaterapia....................................................................... 16
3.3.2 A prática da aromaterapia..................................................................... 17
3.3.3 Plantas aromáticas................................................................................. 18
3.3.4 Óleos essenciais..................................................................................... 19
3.3.4.1 Particularidade dos óleos essenciais................................................... 22
3.3.4.2 Propriedades farmacológicas dos óleos essenciais.......................... 22
3.3.4.3 Propriedades terapêuticas dos óleos essenciais............................... 23
3.3.4.4 Forma de utilização dos óleos essenciais........................................... 23
3.3.5 Potencial da aromaterapia como indicação no climatério................. 24
4 METODOLOGIA....................................................................................... 26
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................... 27
6 CONCLUSÃO........................................................................................... 31
REFERÊNCIAS........................................................................................ 32
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1 INTRODUÇÃO
3.1 Climatério
3.1.1 Epidemiologia
3.1.5 Tratamento
3.3 Aromaterapia
De acordo com a ISO, Óleos Essenciais (OE) são “produtos obtidos de partes
de plantas através de destilação de arraste à vapor, bem como os produtos obtidos
por processamento mecânico dos pericarpos dos frutos cítricos ou por destilação
seca. O OE é posteriormente separado da fase aquosa por meios físicos”.
(ISO,1997). No âmbito da aromaterapia terapêutica , é preciso acrescentar que os
óleos essenciais devem ser verdadeiramente naturais, pois, apenas os óleos
legítimos tem o total e complexo conjunto de sinais e a informação global
proveniente da planta. (SCHNAUBELT, 2019).
Priorizando a qualidade e segurança dos produtos obtidos na natureza, novas
normas e regulamentos têm sido estabelecidos pelas autoridades de saúde
nacionais e internacionais. Dentre essas organizações, destacam-se a International
Standart Organization (ISO) e a OMS. No Brasil, a Farmacopéia Brasileira 6º edição,
volumes I e II descreve quanto aos OE. (OMS, 2003; CUNHA et al., 2012; ANVISA,
2010).
Na atualidade, existem mais de 300 OE produzidos em toda parte mundo, com
objetivo comercial, dentre os quais 50 a 100 são os mais utilizados na aromaterapia.
O Brasil desenvolveu a indústria dos OE a partir da insuficiência de matéria-prima
durante e após a Segunda Guerra Mundial; nos dias de hoje destaca-se na
produção global ocupando a 3ª posição dos maiores exportadores, tendo 91% da
sua produção nos cítricos e exclusividade no OE de pau-rosa e jacarandá, porém,
tem carência na manutenção do padrão de qualidade e baixos investimentos. Há
pouco tempo, foi fundada a ABRAPOE (Associação Brasileira de Produtores de
Óleos Essenciais), que busca aproximar os produtores e centros de pesquisa para
compor qualidade aos OE através de pesquisa e estudos de padronização.
(TISSERAND, 2017; BIZZO; HOVELL; REZENDE, 2009; FERRAZ et al., 2009;
SARTO; ZANUSSO; JUNIOR, 2014).
Os critérios de qualidade dos OE são estabelecidos em função da composição
bioquímica tais como foram sintetizados na natureza e não modificados ou
reconstituídos pelo homem, condição que garante a autenticidade, relativa
inocuidade e plena eficácia terapêutica dos mesmos; o perfil molecular tem estreita
relação com critérios da colheita como o modo do cultivo, escolha das plantas, modo
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da colheita, procedência, estágio do desenvolvimento e período do dia. (BAUDOUX,
2018).
Um OE pode conter dezenas de diferentes compostos de alguns ou de todos
os grupos funcionais com suas respectivas propriedades terapêuticas, cada um
contribuindo com seu caráter individual que, muitas vezes, pode ser oriundo do
sinergismo entre as substâncias. São alguns representantes desses grupos os
aldeídos, cetonas, alcoóis, ácidos, éteres, ésteres, fenóis, óxidos, terpenos,
sesquiterpenos, lactonas e cumarinas. (LUBBE; VERPOORTE, 2007; VALERIANO
et al., 2012). Neste âmbito também entende-se por sinergia dos OE a ação de
combinar substâncias que se completam para intensificar o efeito global,
procedimento que também pondera a nota dos mesmos classificada como de
frente, intermediária ou de fundo, conforme sua volatilidade. (HOARE, 2010).
Diversas partes de uma mesma planta podem produzir componentes
aromáticos variáveis por crescerem em lugares diferentes onde recebem a influência
solar, clima, altitude, solo, entre outros; essa condição se denomina quimiotipo,
podendo, ainda, receber interferência sazonal, condição que determina um
subquimiotipo. (KEEFOVER-RING; THOMPSON; LINHART, 2009). Sendo assim, a
utilização de técnicas de extração adequadas aos constituintes que se pretende
extrair tornam-se fundamentais, tendo na destilação por arraste à vapor, extração
com solventes orgânicos, prensagem, extração por CO² supercrítico e enfloragem as
mais requisitadas. (MSAADA et al., 2012).
Nos dias de hoje, o novo mercado da aromaterapia não está interessado em
fragrância ou aroma, mas sim em pureza. Um óleo essencial destinado a esta
finalidade deve vir de uma fonte adequada de plantio, padrões seguros de destilação
e cultivo orgânico, com ressalva aos cítricos que dificilmente dispensam fungicida,
bactericida ou fertilizante. (TISSERAND, 2017).
Os índices de toxicidade são baixos mas existem, as indicações terapêuticas
devem ser criteriosamente avaliadas; a frequência das mesmas é maior no tecido
cutâneo como fotossensibilidade, causticidade, irritabilidade, alergia e vesículas.
Somam-se reações hepato-nefro-neurotóxica e ação abortiva. (BAUDOUX, 2018).
Os OE são geradores de alta frequência, pois, estão vinculados à “energia
vital acumulada” das plantas, são expressões da elevada inteligência da natureza,
eles absorvem as energias cósmicas positivas da luz em suas estruturas mais sutis,
ultrapassando as multiplicidades quânticas. (HOZZEL, 2019).
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Conforme Worwood, 2012:
Diversas são as escolhas para o bom uso dos óleos essenciais, algumas
descritas a seguir: inalação, massagem, difusão, banho e travesseiros aromáticos,
escalda-pés, compressas, auricular, bochecho, gargarejos e ingestão, mais utilizada
pelos franceses. (BAUDOUX, 2018; MACHADO; JUNIOR, 2011; FESTY, 2019). A
via mais associada à aromaterapia é a inalatória que pode ser feita de forma direta
para tratar problemas específicos do aparelho respiratório ou indireta, para trabalhar
o emocional. (PENTEADO, 2019).
Inalar a fragrância de um OE significa que as moléculas aromáticas percorrem
por dentro do nariz, onde são registradas pelos nervos das membranas olfatórias e
desencadeiam impulsos elétricos, que são transferidos para o bulbo olfatório no
cérebro, posteriormente, alcançam o sistema límbico conectado diretamente com as
partes do cérebro que controlam, entre outros, a memória, emoções, sexualidade e
nossos instintos, através da liberação de substâncias neuroquímicas sedativas ou
estimulantes. A estimativa do nosso olfato é ser 10 mil vezes mais preciso que os
outros sentidos. (NAIFF, 2018; HOZZEL, 2019).
A pele é sistema tegumentar do nosso corpo e representa 12% da massa
corporal, sua capacidade de absorver os OE oferece ao aromaterapeuta a segunda
principal maneira de introduzir suas qualidades terapêuticas. As moléculas dos OE
são suficientemente pequenas para serem absorvidas pela pele através dos folículos
pilosos, bem como pelas glândulas sudoríparas e sebáceas, alcançando os sistemas
circulatório, sanguíneo e linfático e se deslocar rapidamente pelo corpo. (HOARE,
2010).
Quanto a via de administração oral, as moléculas dos OE são absorvidos no
intestino e distribuídos para os tecidos, essa via de administração deve ser
selecionada com significativa cautela, tendo em vista as características de
determinados compostos orgânicos. (CUNHA et al., 2012).
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