Relato de Experiência - Aulas de Dança Através Do Xbox Kinect

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Resumo

A Educação Física sempre apresentou dificuldades em relação a oferta de alguns


objetos de conhecimentos aos educandos, acentuando-se nos objetos apresentados
como mais tradicionais, ditos como pilares do componente curricular. Este artigo,
tem como objetivo relatar a experiência do desenvolvimento da proposta Danças
Urbanas, com o objeto de conhecimento, utilizando como suporte metodológico os
Exergames. Nele foi descrito a importância de desenvolver essa temática nas aulas
de Educação Física e como o seu uso pode auxiliar no desenvolvimento dessa, a
qual está envolta de estereótipo e preconceito em nossas aulas. Ademais
compartilhar as dificuldades e as contribuições encontradas para agregar ao
trabalho docente, a partir da proposta de formação e inovação do professor, além de
apresentar possibilidades para diminuir as dificuldades e fragilidades no processo
pedagógico. O presente estudo é de abordagem qualitativa, e do tipo narrativa
autobiográfica. Foram apresentadas as dificuldades encontradas ao abordar as
Danças Urbanas no conteúdo de Danças como propostas pedagógicas e
evidenciado a contribuição do uso do Exergames e sua relação positiva com o
ensino do conteúdo apresentado. Constata-se também a importância de o professor
apresentar maiores reflexões e comprometimento com sua qualificação profissional.
O intuito desse texto foi relatar a experiência de um professor de Educação Física
em uma escola pública no município de Angatuba no estado de São Paulo sobre as
Danças Urbanas. Deste modo, foram apresentadas as dificuldades encontradas ao
abordar as Danças Urbanas no conteúdo de Danças como propostas pedagógicas.

Introdução
A tecnologia está cada vez mais incorporada em nosso meio, inclusive dentro
de nossas escolas, com a utilização de smartphones, tablets, computadores,
notebook, smart TV entre outros recursos tecnológicos e digitais que permeiam a
vida de todos. Em relação ao uso das tecnologias, não podemos deixar de enfatizar
o quanto se fazem presentes dentro das salas de aulas, sendo utilizadas como
metodologias inovadoras, ofertando a possibilidade de auxiliar com o processo de
ensino e aprendizagem de nossos alunos, são uma forma de interação entre
professor-professor e professor-aluno, proporcionando uma visão mais atrativa da
escola para todos (Otto, 2016).
Segundo Cavalcante (2012), o trabalho que comtemple as tecnologias (novas
ou não) de forma interativa nas salas de aulas, compreende a responsabilidade de
situar os entendimentos dos alunos sobre o mundo natural e cultural em que vivem.
O desenvolvimento contínuo dos alunos e dos professores faz-se essencial, desde
que desenvolvido de forma adequada, as propostas que se pautem nas novas
tecnologias, oportunizam uma aprendizagem que ocorre pode ocorrer com
desenvolvimento emocional, racional, da imaginação, no intuitivo, das interações, a
partir dos desafios, da exploração de possibilidades, de assumir responsabilidades,
do criar e do refletir juntos.
A partir do exposto pelo autor citado anteriormente, podemos compreender
que as novas tecnologias estão postas no mundo contemporâneo, nossos alunos
estão imersos nas mais diversificadas propostas que são ofertadas entre os mais
diferentes meios tecnológicos. Nós professores também temos conhecimentos sobre
algumas das perspectivas que são disponibilizadas por essas tecnologias, assim,
podemos utilizar de nossa intencionalidade pedagógica para que possamos
desenvolver atividades mais interativas, inovadoras e que tenham como princípio a
participação ativa dos estudantes em nossas aulas de Educação Física.
De acordo com Belloni (2001), quando nos referimos a Mídia-Educação nos é
posto como objetivo a formação de receptores e produtores/sujeitos ativos, críticos
criativos em relação a mídia e as novas tecnologias, ofertando melhores condições
de cidadania na contemporaneidade. Desmistificar as tecnologias como inimigas do
processo de ensino aprendizagem, empregar sentidos pedagógicos que auxiliam
nesse processo, são possibilidades que o professor pode desenvolver a partir de
seus conhecimentos com as novas tecnologias e utilizar seus planejamentos para
inovar suas aulas e trazer aulas prazerosas, cheias de contextualização e sentido
para os alunos.
Em 2007, na área da computação conhecida como Interação Homem
Computador, uma classe de games nova foi desenvolvida, tendo como nome
Exergames ou Exertion Games. Segundo Sinclair et al. (2007), por conta da
utilização facilitada de tecnologias de emulação perceptiva e atuação, esses games
criados recentemente, permitem que as habilidades de novas habilidades sejam
cheias de proveito, assim quanto a prática de exercício físico. Na literatura, podemos
encontrar alguns conceitos explicativos sobre o termo Exergames, sengundo Graves
et al. (2010), podem ser definidos como videogames que exigem atividade física
para serem jogados. Por definição, é a combinação do exercício físico com o game,
propiciando a fascinação pelo game em junção do exercício físico.
Diante dessas reflexões, o objetivo do presente estudo é relatar a experiência
de um professor de Educação Física em uma escola pública estadual de
Angatuba/SP e as contribuições encontradas ao se abordar o conteúdo de dança ao
aplicar a temática de danças urbanas nas turmas de 7º anos do ensino fundamental.
O preconceito e estereótipo apresentado por vários alunos, bem como a falta
de vivência por parte de muitos docentes com o tema dança, ocorre de criar uma
situação de negligência com essa cultura corporal dentro das aulas de educação
física, optando por desenvolver o trabalho apenas com os assuntos que são mais
“prazerosos” do ponto de vista e do conhecimento do docente, ou quando muito,
desenvolve de maneira superficial alguns conhecimentos ofertados nos materiais
didáticos de uso obrigatório embasado no currículo.
Portanto, esse relato de experiência justifica-se pela necessidade de relatar
as dificuldades e contribuições encontradas pelo docente ao ministrar a temática de
dança durante as aulas de Educação Física, diante do impasse criado por alguns
estudantes e da resistência posta inclusive pela falta de vivência do professor com o
conteúdo.

Metodologia
O presente estudo é de abordagem qualitativa, pois “não se preocupa com
representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de
um grupo social, de uma organização” (GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 31), e do
tipo narrativa autobiográfica, permitindo ao pesquisador relatar um acontecimento,
um fato relevante que ocorreu em sua história de vida (SOUSA; CABRAL, 2015).
O relato apresentado foi desenvolvido com base na minha experiência no
ensino do conteúdo de danças urbanas que ocorreu no mês de maio do ano de 2022
com a turma do 7° ano do ensino fundamental através da disciplina de Educação
Física de uma escola estadual de Angatuba/SP.
Como princípio ético deste estudo, ressalto que o nome dos alunos da escola
participante do contexto no qual o relato se refere não foram identificados, sendo
revelado apenas o nome do professor envolvido.

Relato de Experiência
Desde o início de meu trabalho docente venho buscando por melhorias de
minha prática, estudando o currículo, fazendo cursos, indo ao encontro de aulas que
consigam desconstruir a visão estereotipada sobre a “velha” Educação Física, essa
que apresenta o desinvestimento pedagógico do professor, oferecendo o “rola bola”.
Deste modo, tenho me deparado com algumas limitações em relação ao
desenvolvimento de alguns objetos de conhecimento, partindo desse princípio,
busco por estratégias e alternativas para conseguir suprir essas limitações.
O trabalho com o objeto de conhecimento Dança, se faz uma de minhas
limitações, tenho encontrado maiores dificuldades em ofertar propostas engajadoras
e significativas nos objetos de conhecimento qual não tive muita vivência, inclusive
na faculdade o contato que tive com a Dança foi muito limitado, tratando sobre
algumas atividades de roda e muito pouco direcionadas ao público de fundamental
dois ou ensino médio. Assim, propor de forma significativa e contextualizada o
trabalho com danças veio ficando cada vez mais difícil, principalmente pelo motivo
de que ao passar dos anos atuando como docente, comecei a entender melhor a
importância de ensinar, o fazer e o saber sobre o fazer. Segundo Beija (2020), a falta
de um domínio prévio sobre determinados conhecimentos são os argumentos mais
utilizados para justificarem essa situação e o autor continua

Logo, os professores relatam se sentirem incapazes de desenvolver


um trabalho com esses conteúdos, onde a pouca experiência que
tiveram com este tipo de conteúdo se resumiu a atividades na
Formação Inicial e que julgam insuficientes para oferecer os alicerces
na construção deste conhecimento nas aulas de Educação Física
escolar (BEIJA, 2020, p. 106).

Partindo do princípio de que ao conceber meu componente de atuação como


parte da área de linguagens, como consta na BNCC, e compreendendo todo seu
potencial pedagógico em todas as dimensões do conhecimento, já não cabia o
trabalho superficial com o tema em questão, nem tão pouco me parece válido se
utilizar da desculpa das limitações para não desenvolver um trabalho melhor. De
acordo com o autor
...defender a inclusão das Danças Urbanas na Educação Física
escolar como saber a ser tratado pedagogicamente implica em
defender este conteúdo, sua historicidade e suas particularidades
enquanto conteúdos capazes de oferecer subsídios para os
estudantes analisarem sua realidade social, complexa e contraditória,
porém, passível de transformações (BEIJA, 2020, p. 17)

A partir de então, decidi investigar formas de superar essas limitações, ao


perceber que elas já não permitiam que fosse assegurado em meu trabalho docente
a melhor experiência possível, por minha parte, sobre cada um dos objetos de
conhecimento que deve ser assegurado nas propostas com os alunos.
Para que haja um maior entendimento na proposta que será socializada, farei
uma breve explanação sobre como as aulas com o tema em questão eram
realizadas anteriormente a este trabalho. Eram apresentados textos curtos e
direcionados sobre danças urbanas, aqueles que continham no material didático do
aluno, na sequência eram apresentados alguns vídeos e até mesmo apreciação de
filmes que tratam sobre o assunto, para depois na aula prática, que costumavam ser
reduzidas neste objeto de conhecimento, saíssemos da sala para tentar uma ou
outra vivência, qual o professor colocava alguma música do gênero para tocar e
tentava verificar se os alunos se prontificavam a fazer alguns gestos e movimentos
para vivenciar. No entanto, as aulas não traziam o engajamento dos alunos, e os
vídeos somente com os textos não empregavam o sentido necessário para
desenvolver o interesse dos alunos.
A partir do conhecimento sobre os Exergames, visualizei uma proposta
inovadora para meu contexto de trabalho e para o contexto dos meus alunos, pois
era uma nova estratégia de ensino pautada sobre um planejamento adequado e com
o objetivo de assegurar a vivência e o conhecimento a partir de um suporte de
ensino inovador e engajador.
A sequência didática elaborada para tratar o conteúdo danças urbanas
começa a ter uma nova concepção em minhas aulas, inicia-se com levantamento de
conhecimentos prévios, para conseguir identificar os saberes iniciais dos alunos
sobre o assunto, utilizando de boas perguntas e realizando as primeiras aulas de
forma bem dialogada com a turma, levando a registrarem somente o essencial de
nossas conversas. Assim, consegui desenvolver com eles algumas visões iniciais e
partir com o conhecimento qual eles já traziam para nossas aulas, facilitando o
encaminhamento de um trabalho que apresente maior sentido e seja inserido no
contexto dos estudantes.
Após todo o trabalho de sensibilização e sondagem realizado sobre dança
com os alunos, lhes foi apresentado a proposta de desenvolver um primeiro contato
utilizando o videogame, neste caso um Xbox 360 com Kinect, para que através do
jogo Just Dance 2016 todos pudessem conhecer e vivenciar alguns movimentos
característicos das danças urbanas.
Após a apresentação da proposta, proporcionando uma roda de conversas
sobre quem já havia vivenciado jogos eletrônicos antes, quem já havia utilizado
jogos com o Kinect, utilizando os Exerrgames, tive poucas respostas que afirmaram
já ter tido essa vivencia anteriormente, apenas quatro ou cinco alunos da sala,
sendo apenas dois afirmarem já terem realizado o uso desse jogo. Na sequência, foi
estabelecido o combinado com os alunos de inicialmente participar quatro alunos por
vez, pois é o número que o Kinect consegue capturar para que seja atendida a
proposta do jogo.
No início, houve um misto entre alunos muito empolgados para realizar a
prática e uma minoria que ainda se mostrou resistente a ideia de ter que dançar
junto de toda a sala de aula. Porém, a estratégia utilizada foi a de ir desenvolvendo a
prática com os que se prontificaram, permitindo a vivência e explanando um pouco
sobre o assunto durante essas vivências, contextualizando com toda a turma sobre
os tipos de passes e movimentos característicos apresentados em músicas que
retratavam o gênero estudado, danças urbanas, também através das imagens do
jogo, podíamos observar vestimenta, locais, elementos que compõe as danças
urbanas, como DJ e grafites.
Na sequência, houve um diálogo com toda a sala, sobre a proposta que
estava sendo realizada ser uma atividade pedagógica, pautada no currículo,
oferecendo o desenvolvimento de conhecimentos, competências e habilidades
essenciais para sua formação dentro do componente curricular da Educação Física,
que diante do exposto é uma proposta obrigatória, assim, conseguindo esclarecer o
objetivo da aula e o empenho que demanda para conseguir ofertar metodologias
diversificadas e mais prazerosas.
Partindo dessa conversa, começamos a organizar grupos com a participação
de alunos que até então estavam se mostrando resistente com outros que já tinham
participado da vivência. Logo pude notar em minhas próximas aulas que os alunos
não se mostravam mais resistentes e que estavam mais engajados e gostando de
realizar as vivências práticas.
No decorrer da sequência didática outros textos foram apresentados,
trabalhando sobre o aprofundamento das danças urbanas, foram organizados
registros através de charge e história em quadrinhos sobre os elementos,
características e história das danças urbanas. Outras vivências práticas se tornaram
possíveis em meu planejamento, a partir do momento que proporcionei minha
participação junto com eles na proposta com o Exergame, onde viram que o
professor também apresenta fragilidades, mas ainda assim se propõe junto com eles
a vivenciar e experimentar o conteúdo dança. Consegui inclusive, desenvolver com
os alunos propostas de coreografias, execução de passes para as coreografias
como toprock, footwork, de maneira simplificada, porém com a participação de todos
da sala. Através de vídeos conseguimos entender melhor cada um dos passes
realizados, os diferentes estilos que estão associados as danças urbanas.
Outro ponto muito importante em ser ressaltado é quanto ao trabalho da
desconstrução de estereótipos e preconceitos desenvolvido através dessa proposta,
pois, a resistência apresentada pela maioria dos alunos, principalmente meninos que
não queriam realizar a vivência prática, se dava por conta do preconceito em relação
a dança. Além de não terem contato e vivência em suas vidas, atribuíam a dança
como uma prática de atividade para meninas.
Propor aos alunos o conhecimento sobre esse objeto de conhecimento,
apresentando a forte representação masculina, principalmente quando falamos de
Breaking, situando que este será o mais novo esporte olímpico das olimpíadas,
articulando o início da proposta com o Exergame, mostrou-se muito eficaz e também
muito gratificante, pois trouxe maior engajamento para minhas aulas sobre o objeto
de conhecimento Dança, ampliou meu conhecimento sobre as possibilidades a
serem trabalhadas a partir de um maior estudo sobre o assunto e principalmente
através da metodologia adotada, propiciando um maior espaço de vivência para
meus alunos e fazendo de suas contribuições parte do processo para o
desenvolvimento do conhecimento, de forma contextualizada e mais significativo.
Ainda conto com um trabalho articulado com participação de professores(as)
que tenham maior vivência para propor outras experiências e momentos,
enriquecendo minhas aulas neste sentido. Também continuo em formação,
buscando dentro da formação continuada incluir os conhecimentos sobre as danças
essenciais, visto que a falta de domínio e conhecimento me levaram por algumas
vezes a falhar em minha docência, relacionada ao tema em questão.
Agora, conto com uma metodologia que bem utilizada e com estratégias
embasadas em conhecimentos científicos e direcionados, me possibilitam ampliar as
possibilidades, desenvolvendo recursos para repertoriar minhas aulas, desenvolver
projetos interdisciplinares, visto todo o potencial do objeto de conhecimento tratado e
sua articulação com os outros componentes. Percebi também que nós professores,
podemos ir em busca de auxílio com os outros professores, que tenham mais
experiências, ou que já tenham apresentado êxito em suas experiências sobre o
assunto. Aliás, devemos ir em busca de sanar nossas fragilidades, vislumbrar
através do aprofundamento de nossos saberes possibilidades que possam
enriquecer e dignificar nossas propostas dentro do componente Educação Física.

Considerações finais

O intuito desse texto foi relatar a experiência de um professor de Educação


Física em uma escola pública no município de Angatuba no estado de São Paulo
sobre as Danças Urbanas. Deste modo, foram apresentadas as dificuldades
encontradas ao abordar as Danças Urbanas no conteúdo de Danças como
propostas pedagógicas.
É notório o quanto os professores tem encontrado dificuldades diariamente
para encontrar formas e maneiras para apresentar em seus planejamentos algo que
vá além da qualidade de suas aulas e o material que será utilizado, tendo muitas
vezes que se atentar se está de acordo com os preceitos das famílias, que não
vislumbram um material pautado sobre questões educativas mais críticas. No
trabalho com o tema dança, muitas vezes acabam por atribuir sentido de ideologia
de gênero ou referente a sexualidade.
Os professores também necessitam apresentar maiores reflexões e
comprometimento com sua qualificação profissional, visto que o tema dança é
obrigatório e consta na BNCC e no Currículo Paulista, para os professores que
assim como eu atuam em escolas no estado de São Paulo. A falta de conhecimento
e a falta de busca por maiores aprofundamentos, muitas vezes levam o professor a
negligenciar o desenvolvimento dessa temática, de modo que proponham um
trabalho muito simples e superficial, por vezes até mesmo medíocre.
Tal relato foi desenvolvido para evidenciar a realidade vivenciada por mim e
por muitos outros professores durante suas aulas, as dificuldades encontradas ao
ministrar determinados objetos de conhecimentos, as vezes por falta de vivência, por
falta de formação inicial, falta de formação continuada, falta de materiais, falta de
estruturas físicas e outros recursos.
Espera-se que o presente relato incentive outros professores que se
encontram em situações similares, irem em busca de melhorias de suas práticas
docentes, vislumbrando sempre possibilidades de metodologias, estratégias e
conhecimentos que possam suprir suas fragilidades, oportunizando à suas práticas e
nas vivências de seus alunos, experiências contextualizadas, significativas e que
possam agregar ricamente na formação acadêmica de cada um deles, bem como é
proposto o trabalho docente com cada objeto de conhecimento referenciado no
currículo e nos materiais norteadores do componente curricular Educação Física.

Referências
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entre a cultura juvenil e o cotidiano escolar. 2020. Dissertação (Mestrado em
Educação Física) - Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física,
Universidade Federal da Paraíba, Recife, 2020.

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https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/149/102. Acesso em: 10
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