(Orientacoes Pedagogicas 2024) Ensino Fundamental

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Orientações gerais para o

desenvolvimento do trabalho
pedagógico do ensino
fundamental 2024

Fortaleza-CE
2024
Sumário
Apresentação ..................................................................................................................... 05
1. Objetivos gerais do ensino fundamental ……..……….................................................................. 06
2. Documentos norteadores ................................................................................................... 06
3. Cumprimento da carga horária do ensino fundamental ……………................................................ 07
4. Mapas curriculares e distribuição dos componentes curriculares .……............................................ 08
4.1. Mapas curriculares .......................................................................................................... 08
4.1.1. Anos iniciais ………………………………................................................................................... 08
4.1.1.1. Mapa curricular dos anos iniciais das ETPs ..…................................................................... 09
4.1.1.2. Mapas curriculares dos anos iniciais das ETIs ……................................................................ 10
4.1.2. Anos finais …………......……............................................................................................. 17
4.1.2.1. Mapa curricular dos anos finais das ETPs …..….................................................................. 18
4.1.2.2. Mapa curricular dos anos finais das ETIs ………..………......................................................... 19
4.2. Distribuição dos componentes curriculares ..…...................................................................... 22
4.2.1. Anos iniciais …………………………….................................................................................... 22
4.2.1.1. Professor regente de maior carga horária na turma das ETPs - 200h .................................... 22
4.2.1.2. Professor regente de maior carga horária na turma das ETPs - 100h .................................... 22
4.2.1.3. Professor regente de menor carga horária na turma das ETPs - 200h ou 100h ........................ 22
4.2.1.4. Professor regente de maior carga horária na turma das ETIs ................................................ 22
4.2.1.5. Professor regente de menor carga horária na turma das ETIs ...............................................22
4.2.1.6.Professor regente de Educação Física das ETPs e ETIs ......................................................... 22
4.2.1.7. Professor regente na Parte Diversificada das ETIs - Anos Iniciais .......................................... 23
4.2.2. Anos finais ……..…………………………................................................................................. 23
5. Clubes de Aprendizagem .................................................................................................... 25
6. Funcionamento da escola ................................................................................................... 25
6.1. Tempo pedagógico ......................................................................................................... 25
7. Planejamento pedagógico .................................................................................................. 27
8. Horário de planejamento pedagógico ................................................................................... 29
8.1. Anos iniciais .................................................................................................................. 29
8.2. Anos finais ................................................................................................................... 29
9. Instrumentais de planejamento ............................................................................................ 30
10. Preenchimento dos Diários de Classe ................................................................................... 31
11. Formação ....................................................................................................................... 32
11.1. Formação continuada para professores ............................................................................... 32
11.2. Formação nos polos ........................................................................................................ 32
11.3. Formação no contexto da escola ........................................................................................ 34
11.4. Formação continuada para coordenadores pedagógicos ......................................................... 34
12. Sistemática de avaliação da aprendizagem ........................................................................... 35
12.1. Avaliações Diagnósticas de Rede - Mensal ........................................................................... 36
12.2. Avaliações Diagnósticas de Rede - Periódica ....................................................................... 36
13. Protagonismo e interdisciplinaridade .................................................................................... 36
13.1. Feiras/exposições/mostras culturais e científicas .................................................................. 36
13.2. Olimpíadas/concursos ................................................................................................... 37
14. Reposição de faltas eventuais ............................................................................................ 38
Referências bibliográficas ...................................................................................................... 39
Apresentação
A Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza (SME)/Coordenadoria de Ensino
Fundamental (COEF) apresenta as Orientações Gerais para o Desenvolvimento do
Trabalho Pedagógico do Ensino Fundamental 2024, documento que objetiva nortear,
subsidiar, ampliar e qualificar as ações pedagógicas realizadas pelos professores e pela
gestão, bem como fortalecer a comunicação entre a SME e as unidades escolares, com
vistas ao fortalecimento do processo educativo.
Ademais, essas orientações pretendem nortear as Escolas Municipais de Tempo
Parcial - ETPs e as Escolas de Tempo Integral - ETIs, quanto à organização das atividades
pedagógicas a serem desenvolvidas durante o ano letivo, com o objetivo de proporcionar
processos de ensino e de aprendizagem eficientes, voltados para as possibilidades,
interesses e competências cognitivas e socioemocionais dos estudantes, permitindo-
lhes ser protagonistas na construção dos conhecimentos para enfrentar os desafios da
sociedade contemporânea.
Assim, o documento traz informações importantes da Rede Municipal de Ensino,
tais como: objetivos gerais do ensino fundamental, documentos norteadores para o
ensino, componentes curriculares, mapas curriculares, planejamentos pedagógicos,
formação, sistemática de avaliação, organização escolar, projetos e eventos escolares,
documentos de acompanhamento pedagógico, dentre outros.
O conhecimento, o estudo e a utilização desses documentos/instrumentos
pedagógicos irão possibilitar o fortalecimento da prática docente e o desenvolvimento
de planos de aula mais dinâmicos e interdisciplinares, que oportunizam aprendizagens
mais significativas para os estudantes, potencializam a sua formação integral e,
consequentemente, melhoram os índices educacionais.

Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 5


1. Objetivos gerais do ensino fundamental
De acordo com o art. 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) e com o art.
5º da Resolução nº 001/2009 do Conselho Municipal de Educação de Fortaleza, o ensino fundamental tem
como objetivo a formação básica do cidadão mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da
leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos
e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social.

2. Documentos norteadores
É imprescindível que todos os envolvidos no processo de ensino conheçam e façam uso dos documentos
de teor normativo e pedagógico que orientam a educação, tais como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional - LDB (BRASIL, 1996), as Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, 2010), o Plano Nacional de
Educação (BRASIL, 2014), a Base Nacional Comum Curricular - BNCC (BRASIL, 2018), Documento Curricular
Referencial do Ceará - DCRC (CEARÁ, 2019), as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental do Sistema
Público Municipal de Ensino de Fortaleza (FORTALEZA, 2011a), Guia Informativo para o Desenvolvimento da
Rotina Pedagógica nas Escolas Municipais de Tempo Integral (ETIs) (FORTALEZA, 2023), Plano Fortaleza
2040 (FORTALEZA, 2016a) e o Projeto Político Pedagógico de cada unidade escolar.
No que se refere à inclusão dos estudantes com deficiência, recomenda-se a leitura da Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), a Resolução 10/2013
do Conselho Municipal de Educação e da Lei Brasileira de Inclusão (LBI)/Estatuto da Pessoa com Deficiência
(Lei nº 13.146/2015).
No intuito de compreender a diversidade como aspecto importante nos processos de ensino e de
aprendizagem, recomenda-se a leitura da Lei nº 11.645, de 10 março de 2008, que torna obrigatório o
estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio
e do Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação das Relações
Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (BRASIL, 2009).
Os documentos acima citados estão em consonância com o Parecer do Conselho Nacional de Educação/
Célula de Educação Básica (CNE/CEB) nº 14/2011 e com a Resolução CNE/CEB nº 3, de 16 de maio de 2012,
que definem diretrizes para o atendimento de educação escolar para populações em situação de itinerância
(BRASIL, 2012b). Além disso, a diversidade está referenciada no Plano Nacional de Educação (BRASIL, 2014)
e no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (BRASIL, 2007), que abordam os recortes de gênero,
étnico-racial e população idosa.
A SME recomenda, ainda, a leitura dos seguintes documentos: Estatuto da Criança e do Adolescente
- ECA (BRASIL,1990), Estatuto do Idoso (BRASIL, 2003), Plano Municipal de Políticas Públicas para Lésbicas,
Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (FORTALEZA, 2012) e o eixo “Vida comunitária, acolhimento e
bem-estar” do Plano Fortaleza 2040 (FORTALEZA, 2016b).
Em relação aos estudantes em cumprimento de medida socioeducativa, em um dos Centros
Socioeducativos do estado do Ceará, em Fortaleza, ou ainda aos estudantes egressos do Sistema
Socioeducativo, recomenda-se a leitura da Lei do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE),

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Lei n° 12.594/2012 (BRASIL, 2012a), e da Resolução N° 03, de 13 de maio de 2016, do CNE (Conselho
Nacional de Educação), bem como do Plano Municipal Decenal das Medidas Socioeducativas em Meio Aberto
(FORTALEZA, 2015).
Os documentos supracitados têm o objetivo de orientar o trabalho dos profissionais da educação em
relação à proposta curricular, bem como de assegurar as competências e as habilidades necessárias aos
estudantes, garantindo dessa forma, os direitos de aprendizagem.
Ressalta-se a importância desses profissionais consultarem esses documentos para a realização de
seus planejamentos, com o intuito de alinhá-los às orientações pedagógicas curriculares. Nessa perspectiva,
os objetivos de cada componente curricular deverão estar em consonância com o Projeto Político Pedagógico
das unidades escolares, de forma que os estudantes estejam envolvidos no processo como protagonistas da
aquisição de conhecimentos.

3. Cumprimento da carga horária do ensino fundamental


A legislação estipula a carga horária anual dos estudantes matriculados no ensino fundamental,
conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n° 9.394/96:
Art. 24º - A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as
seguintes regras comuns:
I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos
dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.

O CNE, mediante a Resolução nº 07/2010, Art. 8º, § 3º, condiciona a carga horária mínima anual de
800h à hora relógio, ou seja, 60 (sessenta) minutos:
Art. 8º - O Ensino Fundamental, com duração de 9 (nove) anos, abrange a população na faixa etária
dos 6 (seis) aos 14 (quatorze) anos de idade e se estende, também, a todos os que, na idade própria,
não tiveram condições de frequentá-lo.
§ 3º - A carga horária mínima anual do Ensino Fundamental regular será de 800 (oitocentas) horas
relógio, distribuídas em, pelo menos, 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.

O Art. 3º, § 1º da Resolução nº 001/2009 do Conselho Municipal de Educação normatiza que a


jornada escolar deve ser organizada em, pelo menos, 4 (quatro) horas:
Art. 3º O Ensino Fundamental será organizado de acordo com as seguintes regras [...]: § 1º - A
jornada escolar no Ensino Fundamental incluirá, pelo menos, quatro horas de trabalho efetivo em
sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola, conforme Lei nº
9.394/96 (LDB).

Dessa forma, conforme determina a legislação vigente, as unidades escolares deverão cumprir o
mínimo de 800 (oitocentas) horas anuais, distribuídas em 200 (duzentos) dias letivos de quatro horas diárias
de efetivo trabalho pedagógico, cada tempo pedagógico de 60 (sessenta) minutos.
Nas Escolas Municipais de Tempo Integral - ETIs, que desenvolvem jornada escolar ampliada, conforme
o Art. 34 § 2º da LDB, é ofertada carga horária de mil e quatrocentas (1400) horas para os anos iniciais e mil
quatrocentas e oitenta horas (1480) para os anos finais do ensino fundamental.
Ressalta-se que, dentro da carga horária mínima determinada pela legislação, exclui-se o tempo
destinado aos estudos de recuperação final.

Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 7


4. Mapas curriculares e distribuição dos componentes curriculares
Os mapas curriculares representam o conjunto de componentes curriculares que estruturam um
percurso formativo, organizados de modo sequencial para cada ano/série. Ele leva em consideração o
modelo da escola, todos os componentes curriculares que integram o segmento de ensino e vincula-se a
uma base curricular comum que contribui para a construção de uma identidade.
Por sua vez, a distribuição dos componentes curriculares, no contexto aqui apresentado, refere-se
às divisões dos componentes e especificidades na regência dos professores dos anos iniciais e finais. Os
Mapas Curriculares e a Distribuição dos Componentes Curriculares permitem visualizar a materialização do
currículo na escola e orientam a organização da rotina escolar, considerando as cargas horárias e o quadro
de professores que lá lecionam.

4.1. Mapas curriculares


O mapa curricular é um documento que tem por objetivo nortear a organização pedagógica da
escola, a fim de contribuir com a formação dos estudantes. Ressalta-se que, a partir da organização dos
componentes curriculares, os professores deverão planejar as atividades previstas de forma interdisciplinar.

4.1.1. Anos iniciais


A distribuição do horário semanal de aulas, através dos componentes curriculares, é apenas para efeito
de organização didática, visto que os professores devem ter como objetivo central a educação integral dos
estudantes.
Todos os componentes curriculares dos anos iniciais do Ensino Fundamental deverão estar alinhados
e articulados em torno da consolidação das competências socioemocionais e habilidades de leitura, escrita,
desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e resolução de problemas, considerados fundamentais ao
bom desempenho dos estudantes ao longo da escolaridade.
Entretanto, orienta-se que, na organização do horário escolar das Escolas de Tempo Parcial (ETPs),
não se deve ultrapassar duas horas aulas do mesmo componente curricular na mesma turma, no mesmo
turno e no mesmo dia letivo, visto que os componentes curriculares devem estar alinhados e articulados
em torno da consolidação das competências socioemocionais e ao desenvolvimento e aproveitamento da
aprendizagem, para, assim, garantir o bem-estar e o sucesso dos estudantes.
No que concerne às Escolas de Tempo de Integral (ETIs), orienta-se que, na organização do horário
escolar, tanto nos Anos Iniciais como nos Anos Finais do Ensino Fundamental, não se deve ultrapassar 2
(duas) horas/aula (h/a) do mesmo componente curricular na mesma turma e no mesmo turno. No entanto,
considerando o dia letivo, nas ETIs, um componente curricular pode ter, no máximo, 4 h/a por dia, no horário
escolar.

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4.1.1.1. Mapa curricular dos anos iniciais das ETPs

MAPA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS - 1º AO 5º ANO


ESCOLAS MUNICIPAIS DE TEMPO PARCIAL - ETPs

CARGA HORÁRIA SEMANAL E ANUAL

COMPONENTES
CURRICULARES 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª

B
S A S A S A S A S A
A
S
E Língua
8 320 8 320 6 240 6 240 6 240
Portuguesa
N
A Arte 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40
C
I
O Educação Física 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
N
A
L História 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80

C
O Geografia 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80
M
U
M Ciências 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80

Matemática 4 160 4 160 4 160 4 160 4 160

Ensino
1 40 1 40 1 40 1 40 1 40
Religioso*

TOTAL CARGA HORÁRIA 20 800 20 800 20 800 20 800 20 800

PARTE DIVERSIFICADA**

1º 2º 3º 4º 5º
PROGRAMA
S A S A S A S A S A

ATENDIMENTO
EDUCACIONAL 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40
ESPECIALIZADO**

LEGENDA: S - SEMANAL / A - ANUAL


Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 9
* Conforme a Lei nº 9.394/1996, artigo 33, e a Resolução nº 7/2010/CNE, que asseguram ao estudante matrícula
facultativa no Ensino Religioso.
** O Atendimento Educacional Especializado será ofertado exclusivamente nas unidades de ensino que possuem Sala
de Recurso Multifuncional, para os estudantes que são público do programa e no contraturno da escolarização.

4.1.1.2. Mapas curriculares dos anos iniciais das ETIs


Nas Escolas de Tempo Integral - ETIs, que desenvolvem jornada escolar ampliada, são ofertadas,
na Parte Diversificada do currículo: Aprendizagem Orientada, Educação Ambiental, Educação em Direitos
Humanos, Eletiva, Letramento Científico, Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Língua Inglesa e Tecnologias
da Informação e da Comunicação (TDIC).
Ressalta-se que todos os componentes da Base Nacional Comum são contemplados pelas ETIs de
Anos Iniciais, bem como os seguintes componentes da Parte Diversificada são comuns a essas mesmas ETIs:
Aprendizagem Orientada, Eletiva e TDIC.
Por outro lado, tem-se componentes da Parte Diversificada que não são comuns a todas as ETIs de
Anos Iniciais e que se combinam conforme o explicitado a seguir:
• Educação Ambiental e Língua Inglesa;
• Educação em Direitos Humanos e LIBRAS;
• Letramento Científico e Língua Inglesa.
A combinação desses componentes se faz de acordo com a localização geográfica da escola, o público
por ela atendido e o foco acadêmico, conferindo à ETI mapas curriculares diferenciados de acordo com a
realidade escolar.

10 Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza


MAPA CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS - 1º AO 5º ANO
ESCOLAS MUNICIPAIS DE TEMPO INTEGRAL - ETIs
Para escolas que atendem os Componentes Curriculares Letramento Científico e Língua Inglesa

CARGA HORÁRIA SEMANAL E ANUAL

COMPONENTES
CURRICULARES 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª

B
S A S A S A S A S A
A
S
E Língua
11 440 11 440 8 320 8 320 8 320
Portuguesa
N
A Arte 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
C
I
O Educação Física 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
N
A
L História 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80

C
O Geografia 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80
M
U
M Ciências 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80

Matemática 6 240 6 240 6 240 6 240 6 240

Ensino
2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
Religioso*

TOTAL CARGA HORÁRIA 27/ 1080/ 27/ 1080/ 26/ 1040/ 26/ 1040/ 26/ 1040/
BASE NACIONAL COMUM 25 1000 25 1000 24 960 24 960 24 960

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ELETIVA** 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80

TDIC (Robótica,
Blog, Jornal
PARTE DIVERSIFICADA DAS ETIs

0 0 0 0 1 40 1 40 1 40
escolar e Rádio
escolar)
APRENDIZAGEM
ORIENTADA
(Língua 4 160 4 160 4 160 4 160 4 160
Portuguesa e
Matemática)

LETRAMENTO
2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
CIENTÍFICO

LÍNGUA INGLESA 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80

TOTAL CARGA HORÁRIA


8/ 320/ 8/ 320/ 9/ 360/ 9/ 360/ 9/ 360/
PARTE DIVERSIFICADA 10 400 10 400 11 440 11 440 11 440
DAS ETIs

TOTAL CARGA HORÁRIA 35 1400 35 1400 35 1400 35 1400 35 1400

PARTE DIVERSIFICADA***

1º 2º 3º 4º 5º
PROGRAMA
S A S A S A S A S A

ATENDIMENTO
EDUCACIONAL 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40
ESPECIALIZADO***

LEGENDA: S - SEMANAL / A - ANUAL


* Conforme a Lei nº 9.394/1996, artigo 33, e a Resolução nº 7/2010/CNE, que asseguram ao estudante matrícula
facultativa no Ensino Religioso.
** O estudante que não faz opção pelo Ensino Religioso passa a ter as 2 (duas) horas acrescidas na carga horária da
Parte Diversificada.
*** O Atendimento Educacional Especializado (1h/a) será ofertado exclusivamente nas unidades de ensino que
possuem Sala de Recurso Multifuncional, para os estudantes que são público do programa. Nas Escolas Municipais de
Tempo Integral - ETIs, o atendimento acontecerá dentro da carga horária semanal do estudante.

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A SME orienta que o protagonismo e as competências socioemocionais sejam trabalhados por meio
de todos os componentes curriculares, permeando todas as relações existentes na escola.

MAPA CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS - 1º AO 5º ANO


ESCOLAS MUNICIPAIS DE TEMPO INTEGRAL - ETIs
Para escolas que atendem os Componentes Curriculares Educação Ambiental e Língua Inglesa

CARGA HORÁRIA SEMANAL E ANUAL

COMPONENTES
CURRICULARES 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª

B
S A S A S A S A S A
A
S
E Língua
11 440 11 440 8 320 8 320 8 320
Portuguesa
N
A Arte 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
C
I
O Educação Física 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
N
A
L História 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80

C
O Geografia 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80
M
U
M Ciências 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80

Matemática 6 240 6 240 6 240 6 240 6 240

Ensino
2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
Religioso*

TOTAL CARGA HORÁRIA 27/ 1080/ 27/ 1080/ 26/ 1040/ 26/ 1040/ 26/ 1040/
BASE NACIONAL COMUM 25 1000 25 1000 24 960 24 960 24 960

Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 13


ELETIVA** 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80

TDIC (Robótica,
Blog, Jornal
PARTE DIVERSIFICADA DAS ETIs

0 0 0 0 1 40 1 40 1 40
escolar e Rádio
escolar)
APRENDIZAGEM
ORIENTADA
(Língua 4 160 4 160 4 160 4 160 4 160
Portuguesa e
Matemática)

EDUCAÇÃO
2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
AMBIENTAL

LÍNGUA INGLESA 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80

TOTAL CARGA HORÁRIA


8/ 320/ 8/ 320/ 9/ 360/ 9/ 360/ 9/ 360/
PARTE DIVERSIFICADA 10 400 10 400 11 440 11 440 11 440
DAS ETIs

TOTAL CARGA HORÁRIA 35 1400 35 1400 35 1400 35 1400 35 1400

PARTE DIVERSIFICADA***

1º 2º 3º 4º 5º
PROGRAMA
S A S A S A S A S A

ATENDIMENTO
EDUCACIONAL 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40
ESPECIALIZADO***
LEGENDA: S - SEMANAL / A - ANUAL

* Conforme a Lei nº 9.394/1996, artigo 33, e a Resolução nº 7/2010/CNE, que asseguram ao estudante matrícula
facultativa no Ensino Religioso.
** O estudante que não faz opção pelo Ensino Religioso passa a ter as 2 (duas) horas acrescidas na carga horária da
Parte Diversificada.
*** O Atendimento Educacional Especializado (1h/a) será ofertado exclusivamente nas unidades de ensino que
possuem Sala de Recurso Multifuncional, para os estudantes que são público do programa. Nas Escolas Municipais de
Tempo Integral - ETIs, o atendimento acontecerá dentro da carga horária semanal do estudante.

14 Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza


A SME orienta que o protagonismo e as competências socioemocionais sejam trabalhados por meio
de todos os componentes curriculares, permeando todas as relações existentes na escola.

MAPA CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS INICIAIS - 1º AO 5º ANO


ESCOLAS MUNICIPAIS DE TEMPO INTEGRAL - ETIs
Para escolas que atendem os Componentes Curriculares Educação em Direitos Humanos e Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS)

CARGA HORÁRIA SEMANAL E ANUAL

COMPONENTES
CURRICULARES 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª

B
S A S A S A S A S A
A
S
E Língua
11 440 11 440 8 320 8 320 8 320
Portuguesa
N
A Arte 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
C
I
O Educação Física 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
N
A
L História 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80

C
O Geografia 1 40 1 40 2 80 2 80 2 80
M
U
M Ciências 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80

Matemática 6 240 6 240 6 240 6 240 6 240

Ensino
2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
Religioso*

TOTAL CARGA HORÁRIA 27/ 1080/ 27/ 1080/ 26/ 1040/ 26/ 1040/ 26/ 1040/
BASE NACIONAL COMUM 25 1000 25 1000 24 960 24 960 24 960

Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 15


ELETIVA** 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80

TDIC (Robótica,
Blog, Jornal
PARTE DIVERSIFICADA DAS ETIs

0 0 0 0 1 40 1 40 1 40
escolar e Rádio
escolar)
APRENDIZAGEM
ORIENTADA
(Língua 4 160 4 160 4 160 4 160 4 160
Portuguesa e
Matemática)
EDUCAÇÃO
EM DIREITOS 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80
HUMANOS

LIBRAS 2 80 2 80 2 80 2 80 2 80

TOTAL CARGA HORÁRIA


8/ 320/ 8/ 320/ 9/ 360/ 9/ 360/ 9/ 360/
PARTE DIVERSIFICADA
10 400 10 400 11 440 11 440 11 440
DAS ETIs

TOTAL CARGA HORÁRIA 35 1400 35 1400 35 1400 35 1400 35 1400

PARTE DIVERSIFICADA***

1º 2º 3º 4º 5º
PROGRAMA
S A S A S A S A S A

ATENDIMENTO
EDUCACIONAL 1 40 1 40 1 40 1 40 1 40
ESPECIALIZADO***
LEGENDA: S - SEMANAL / A - ANUAL
* Conforme a Lei nº 9.394/1996, artigo 33, e a Resolução nº 7/2010/CNE, que asseguram ao estudante, matrícula
facultativa ao Ensino Religioso.
** O estudante que não faz opção pelo Ensino Religioso passa a ter as 2 (duas) horas acrescidas na carga horária da
Parte Diversificada.
*** O Atendimento Educacional Especializado (1h/a) será ofertado exclusivamente nas unidades de ensino que
possuem Sala de Recurso Multifuncional, para os estudantes que são público do programa. Nas Escolas Municipais de
Tempo Integral - ETIs, o atendimento acontecerá dentro da carga horária semanal do estudante.

16 Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza


A SME orienta que o protagonismo e as competências socioemocionais sejam trabalhados por meio
de todos os componentes curriculares, permeando todas as relações existentes na escola.

4.1.2. Anos finais


Os mapas curriculares dos Anos Finais contemplam os nove componentes curriculares da Base Nacional
Comum, previstos na BNCC (BRASIL, 2018) e no DCRC (CEARÁ, 2019), os quais objetivam o desenvolvimento
de competências e habilidades próprias desta etapa escolar e centram-se em aprendizagens significativas
de forma orgânica, sequencial e articulada. As aprendizagens já vivenciadas nos anos iniciais deverão ser
aprofundadas nos anos finais, em conjunto com a ampliação do repertório dos estudantes, fortalecendo,
assim, sua autonomia, seu protagonismo e sua atuação crítica na sociedade.
Com vistas a operacionalizar esta abordagem, orienta-se que, para a organização dos horários de
aula semanais, sejam considerados os mapas curriculares dos anos finais das ETPs e das ETIs e a carga
horária de cada componente curricular. Ressalta-se que, nas ETPs não se deve ultrapassar 2 h/a do mesmo
componente curricular na mesma turma, no mesmo turno e no mesmo dia letivo. Recomenda-se ainda que
aqueles componentes com 2h/a semanais mantenham sua carga horária, prioritariamente, geminada. Essas
orientações auxiliarão no fluxo dos processos de ensino e de aprendizagem, tornando-os mais produtivos e
menos extenuantes.
No que concerne às Escolas de Tempo de Integral (ETIs), orienta-se que, na organização do horário
escolar, tanto nos Anos Iniciais como nos Anos Finais do Ensino Fundamental, não se deve ultrapassar
2 horas/aula (h/a) do mesmo componente curricular na mesma turma e no mesmo turno. No entanto,
considerando o dia letivo, nas ETIs, um componente curricular pode ter, no máximo, 4 h/a por dia no horário
escolar. Recomenda-se que, se possível, aqueles componentes com 2h/a semanais (ou mais) mantenham
sua carga horária, prioritariamente, geminada.

Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 17


4.1.2.1. Mapa curricular dos anos finais das ETPs

MAPA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS - 6º AO 9º ANO


ESCOLAS MUNICIPAIS DE TEMPO PARCIAL - ETPs

CARGA HORÁRIA SEMANAL E ANUAL


COMPONENTES
CURRICULARES 6º 7º 8º 9º

S A S A S A S A
B
A
S LÍNGUA PORTUGUESA 4 160 4 160 4 160 4 160
E

N ARTE/LITERATURA 1 40 1 40 1 40 1 40
A
C
I EDUCAÇÃO FÍSICA 2 80 2 80 2 80 2 80
O
N
A HISTÓRIA 2 80 2 80 2 80 2 80
L

C GEOGRAFIA 2 80 2 80 2 80 2 80
O
M
U ENSINO RELIGIOSO* 1 40 1 40 1 40 1 40
M

CIÊNCIAS 2 80 2 80 2 80 2 80

MATEMÁTICA 4 160 4 160 4 160 4 160

LÍNGUA INGLESA** 2 80 2 80 2 80 2 80

TOTAL CARGA HORÁRIA 20 800 20 800 20 800 20 800

PARTE DIVERSIFICADA***

6º 7º 8º 9º
PROGRAMA
S A S A S A S A

ATENDIMENTO EDUCACIONAL
1 40 1 40 1 40 1 40
ESPECIALIZADO***

LEGENDA: S - SEMANAL / A - ANUAL

18 Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza


* Conforme a Lei nº 9.394/1996, artigo 33, e a Resolução nº 7/2010/CNE, que asseguram ao estudante matrícula
facultativa no Ensino Religioso.
** Até o início de 2017, estava em vigor o Art. 26 - §5º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação do Brasil - LDB
(Lei nº 9394/1996), que estabelecia o ensino obrigatório de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna, na parte
diversificada do currículo, no ensino fundamental, ficando a escolha de qual língua estudar a critério da comunidade
escolar. No entanto, a Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, alterou esse parágrafo e instituiu a obrigatoriedade
do Inglês no currículo do ensino fundamental a partir do 6º ano. Dessa maneira, a Base Nacional Comum Curricular -
BNCC (BRASIL, 2018), documento normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais
que todos os estudantes devem desenvolver ao longo da educação básica, traz especificamente a Língua Inglesa como
componente curricular, dentro da Área de Conhecimento de Linguagens nos Anos Finais do ensino fundamental. Essa
mesma diretriz é apontada no Documento Curricular Referencial do Ceará (DCRC, 2019).
*** O Atendimento Educacional Especializado será ofertado exclusivamente nas unidades de ensino que possuem Sala
de Recurso Multifuncional, para os estudantes que são público do programa e no contraturno da escolarização.

4.1.2.2. Mapa curricular dos anos finais das ETIs


O Mapa Curricular das Escolas de Tempo Integral (ETIs) apresenta inovações desafiadoras e traz
diferentes metodologias. Os componentes curriculares estão divididos na Base Nacional Comum, que é a
mesma para as ETIs e para as ETPs, na Parte Diversificada e nas Atividades Complementares, que são
específicas das ETIs.
A seguir, apresentamos os componentes que integram a Parte Diversificada e as Atividades
Complementares.
• Parte Diversificada:
- Disciplinas Eletivas;
- Práticas Experimentais (PEX);
• Atividades Complementares:
- Aprendizagem Orientada (AO);
- Formação Cidadã (FC);
- Estudo Orientado (EO);
- Projeto de Vida (PV);
- Protagonismo;
- Introdução à Metodologia da Pesquisa Científica (IMPC)/Pensamento Científico (PC).

Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 19


MAPA CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS - 6º AO 9º ANO
ESCOLAS MUNICIPAIS DE TEMPO INTEGRAL - ETIs

CARGA HORÁRIA SEMANAL E ANUAL


COMPONENTES
6º 7º 8º 9º
CURRICULARES
B
A S A S A S A S A
S
E
Língua Portuguesa 6 240 6 240 6 240 6 240
N
A Língua Inglesa 3 120 3 120 3 120 3 120
C
I Educação Física 2 80 2 80 2 80 2 80
O
N
A Arte 1 40 1 40 1 40 1 40
L
Matemática 6 240 6 240 7 280 7 280
C
O Ciências 3 120 3 120 2 80 2 80
M
U
História 3 120 3 120 3 120 3 120
M

Geografia 3 120 3 120 3 120 3 120

Ensino Religioso* 2 80 2 80 2 80 2 80

TOTAL CARGA HORÁRIA


29 1160 29 1160 29 1160 29 1160
BASE NACIONAL COMUM

Disciplinas Eletivas 2 80 2 80 2 80 2 80
DIVERSIFICADA
DAS ETIs
PARTE

Práticas
1 40 1 40 1 40 1 40
Experimentais**

TOTAL CARGA HORÁRIA


3 120 3 120 3 120 3 120
PARTE DIVERSIFICADA DAS ETIs

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Aprendizagem Orientada 2 80 2 80 1 40 1 40

Introdução à Metodologia
da Pesquisa Científica / 0 0 0 0 1 40 1 40
ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Pensamento Científico

Protagonismo 1 40 1 40 1 40 1 40

Projeto de Vida 2 80 2 80 2 80 2 80

Formação Cidadã 1 40 1 40 1 40 1 40

Estudo Orientado 1 40 1 40 1 40 1 40

TOTAL CARGA HORÁRIA


7 280 7 280 7 280 7 280
ATIVIDADES COMPLEMENTARES

TOTAL CARGA HORÁRIA 37 1480 37 1480 37 1480 37 1480

PARTE DIVERSIFICADA***

6º 7º 8º 9º
PROGRAMA
S A S A S A S A

ATENDIMENTO EDUCACIONAL
1 40 1 40 1 40 1 40
ESPECIALIZADO***

LEGENDA: S - SEMANAL / A - ANUAL

* Conforme a Lei 9394/96, em seu Art. 33, e a Resolução nº 7/2010/CNE, que asseguram ao estudante matrícula
facultativa no Ensino Religioso, aquele que faz opção pelo Ensino Religioso passa a ter duas (2) horas acrescidas na
carga horária do Núcleo Comum; os demais equiparam a carga horária com Disciplinas Eletivas, componentes das
Atividades Complementares.
** Práticas Experimentais nos 6º e 7º anos com Laboratório de Matemática e 8º e 9º anos com Laboratório de Ciências.
*** O Atendimento Educacional Especializado (1h/a) será ofertado exclusivamente nas unidades de ensino que
possuem Sala de Recurso Multifuncional, para os estudantes que são público do programa. Nas Escolas Municipais de
Tempo Integral - ETIs, o atendimento acontecerá dentro da carga horária semanal do estudante.

Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 21


4.2. Distribuição dos componentes curriculares

4.2.1. Anos iniciais


Os professores são responsáveis pelo desenvolvimento curricular, devendo trabalhar de forma
integrada em benefício da aprendizagem do estudante, observando em seus planejamentos os documentos
de teor normativo e pedagógico vigentes.
Serão denominados professores regentes de maior carga horária e regentes de menor carga horária,
os professores pedagogos dos anos iniciais do ensino fundamental, tanto das Escolas Municipais de Tempo
Parcial - ETPs como das Escolas Municipais de Tempo Integral - ETIs, que dividem a responsabilidade dos
componentes curriculares da Base Nacional Comum, distribuídos conforme descrito:

4.2.1.1. Professor regente de maior carga horária na turma das ETPs - 200h
a) 1º e 2º Ano: Língua Portuguesa (8h/a); História (1h/a); Geografia (1h/a); Arte (1h/a); Ensino Religioso
(1h/a); Ciências (2h/a);
b) 3º ao 5º Ano: Língua Portuguesa (6h/a); História (2h/a); Geografia (2h/a); Arte (1h/a); Ensino
Religioso (1h/a); Ciências (2h/a).

4.2.1.2. Professor regente de maior carga horária na turma das ETPs - 100h
a) 1º e 2º Ano: Língua Portuguesa (8h/a); História (1h/a); Geografia (1h/a); Arte (1h/a); Ciências
(2h/a);
b) 3º ao 5º Ano: Língua Portuguesa (6h/a); História (2h/a); Geografia (2h/a); Arte (1h/a); Ciências
(2h/a).

4.2.1.3. Professor regente de menor carga horária na turma das ETPs - 200h ou 100h
a) 1º e 2º Ano: Matemática (4h/a);
b) 3º ao 5º Ano: Matemática (4h/a).

4.2.1.4. Professor regente de maior carga horária na turma das ETIs


a) 1º e 2º Ano (Ciclo 1): Língua Portuguesa (11h/a); História (1h/a); Geografia (1h/a); Arte (2h/a);
Ensino Religioso (2h/a);
b) 3º ao 5º Ano (Ciclo 2): Língua Portuguesa (8h/a); História (2h/a); Geografia (2h/a); Arte (2h/a);
Ensino Religioso (2h/a).

4.2.1.5. Professor regente de menor carga horária na turma das ETIs


a) 1º e 2º Ano (Ciclo 1): Matemática (6h/a); Ciências (2h/a);
b) 3º ao 5º Ano (Ciclo 2): Matemática (6h/a); Ciências (2h/a).

4.2.1.6. Professor regente de Educação Física das ETPs e ETIs


a) 1º ao 5º Ano: Educação Física (2h/a).
OBS 1: Em relação às ETPs, em algumas situações, o professor regente de menor carga horária poderá
ser lotado também em Ensino Religioso (1h/a), dependendo da carga horária (200h ou 100h) do professor
regente com o qual a turma será dividida.
OBS 2: A distribuição dos componentes curriculares da Base Nacional Comum entre os professores
de maior e menor carga horária pretende colaborar com a organização didática dos tempos pedagógicos
nas unidades escolares. No entanto, esta organização deverá ser de comum acordo entre os professores e
gestores, respeitando as cargas horárias previstas para cada um dos componentes curriculares e a lotação
dos professores regentes.

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4.2.1.7. Professor regente na Parte Diversificada das ETIs Anos Iniciais
A distribuição dos componentes curriculares da Parte Diversificada das ETIs entre os professores de
maior e menor carga horária pretende colaborar com a organização didática dos tempos pedagógicos nas
unidades escolares. No entanto, esta organização deverá ser de comum acordo entre os professores e
gestores, respeitando as cargas horárias previstas para cada um dos componentes curriculares e a lotação
dos professores regentes. Conforme discriminado abaixo:
a) 1º e 2º ano (Ciclo 1): Eletiva (2h/a); Aprendizagem Orientada (4h/a); Letramento Científico (2h/a)
ou Educação Ambiental (2h/a) ou Educação em Direitos Humanos (2h/a); Língua Inglesa (2h/a) ou Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS) (2h/a);
b) 3º ao 5º ano (Ciclo 2): Eletiva (2h/a); TDIC (1h/a); Aprendizagem Orientada (4h/a); Letramento
Científico (2h/a) ou Educação Ambiental (2h/a) ou Educação em Direitos Humanos (2h/a); Língua Inglesa
(2h/a) ou Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) (2h/a).
OBS 1: O professor lotado no componente curricular da Parte Diversificada Língua Inglesa (2h/a) ou
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) (2h/a) (1º ao 5º ano) deverá ter habilitação específica para ministrar
esses componentes curriculares.

4.2.2. Anos finais


Os professores de cada componente curricular, durante seus planejamentos, observam os documentos
de teor normativo e pedagógico vigentes e refletem sobre as ações educacionais, buscando constituir
processos pedagógicos baseados em ações articuladas. São eles os responsáveis pelo desenvolvimento e
concretização do currículo em sala de aula, sendo mediadores do conhecimento e contribuindo com a formação
integral dos estudantes. Apesar da especificidade de cada área do conhecimento, a interdisciplinaridade
deve ser estimulada, de maneira que os professores dos diferentes componentes curriculares trabalhem de
forma integrada com vistas à aprendizagem dos estudantes.
Existem algumas particularidades com relação aos componentes curriculares de Língua Portuguesa e
Matemática nas ETPs e ETIs.
a) Cabe ao componente curricular de Língua Portuguesa, conforme orientam a BNCC (BRASIL, 2018)
e o DCRC (CEARÁ, 2019), possibilitar aos estudantes diferentes letramentos de forma a permitir-lhes
significativa participação crítica nas diversas práticas sociais constituídas pela oralidade, escrita e demais
práticas de linguagens. Nesse sentido, é muito importante que os professores dos anos finais do ensino
fundamental, tanto das ETPs como das ETIs, planejem as aulas articulando os quatro campos de atuação
propostos para a Língua Portuguesa.
b) O ensino da Matemática, tanto nas ETPs como nas ETIs, deve permitir ao estudante desenvolver
métodos de resolução de problemas, aprimorar as diversas habilidades que compõem o raciocínio lógico,
o desenvolvimento do espírito de investigação, a capacidade de abstração e a capacidade de produzir
argumentos convincentes recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
Para tanto, é imprescindível a articulação das ações pedagógicas envolvendo as unidades temáticas nas
quais o componente curricular encontra-se organizado.
A seguir, apresentamos algumas orientações específicas para esses componentes, visando ao
desenvolvimento e à organização das atividades:

Escolas de Tempo Parcial (ETPs)


Para as ETPs, nos casos em que a turma tenha mais de um professor lotado em Língua Portuguesa,
sugere-se a seguinte sistematização, visando à organização do trabalho pedagógico:
• Professor de Língua Portuguesa com 3h/a na turma: trabalhar com os seguintes campos: Campo
das Práticas de Estudo e Pesquisa, Campo Jornalístico-midiático e Campo de Atuação na Vida Pública.

Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 23


• Professor de Língua Portuguesa com 1h/a na turma: trabalhar com o Campo artístico-literário.
Os quatro campos se interseccionam de diferentes maneiras e, por isso, é essencial o trabalho integrado
entre eles. Dessa forma, orienta-se que, quando possível, um único professor seja lotado na turma e, quando
não for possível, é importante que os dois professores estejam em permanente diálogo para planejamento
em conjunto das ações pedagógicas a serem desenvolvidas.
Em relação à Matemática, nos casos em que a turma tenha mais de um professor lotado neste
componente, sugere-se a seguinte sistematização, buscando a organização do trabalho pedagógico.
• Professor de Matemática com 3h/a na turma: trabalhar com as seguintes unidades temáticas:
Números; Álgebra; Grandezas e Medidas; Probabilidade e Estatística.
• Professor de Matemática com 1h/a na turma: trabalhar a unidade temática Geometria.
As cinco unidades temáticas se relacionam de diferentes maneiras e, por isso, é essencial o trabalho
integrado entre as mesmas. Nesse sentido, orienta-se que, sempre que possível, um único professor seja
lotado na turma e, quando isso não for possível, é importante que os dois professores estejam em permanente
diálogo para planejamento em conjunto das ações pedagógicas a serem desenvolvidas.

Escolas de Tempo Integral (ETIs)


Nas ETIs, não há divisão de carga horária do mesmo componente curricular em uma turma, logo, não
deve haver mais de um professor lotado em um mesmo componente em uma mesma turma.
• Professor de Língua Portuguesa (6h/a) em uma turma: trabalhar com os seguintes campos:
Campo das Práticas de Estudo e Pesquisa, Campo Jornalístico-midiático e Campo de Atuação na Vida
Pública e Campo Artístico-literário;
Os quatro campos se interseccionam de diferentes maneiras e, por isso, é essencial o trabalho integrado
entre eles.
Em relação à Matemática, temos especificidades relacionadas aos Ciclos e também à Parte
Diversificada. A seguir, detalhamos esses pontos para melhor compreensão:
• Professor de Matemática Ciclo 1 (6º e 7º) (6h/a) em uma turma: trabalhar com as seguintes
unidades temáticas: Números; Álgebra; Grandezas e Medidas; Probabilidade e Estatística; e Geometria;
Além de Matemática, como componente específico, o componente curricular Práticas Experimentais
(PEX) (1h/a), da Parte Diversificada, no Ciclo 1, deve ser ministrado por um dos professores de Matemática
lotados nesse Ciclo.
• Professor de Matemática Ciclo 2 (8º e 9º) (7h/a) em uma turma: trabalhar com as seguintes
unidades temáticas: Números; Álgebra; Grandezas e Medidas; Probabilidade e Estatística; e Geometria.

24 Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza


5. Clubes de Aprendizagem
As atividades pedagógicas propostas por meio do Clube de Aprendizagem têm por objetivo orientar
e incentivar as unidades escolares (ETPs) no desenvolvimento de temas contemporâneos de relevância
cultural e social. A SME disponibiliza algumas sugestões de atividades, de livre escolha das escolas e dos
professores, que poderão ser trabalhadas nas turmas dos anos iniciais e anos finais do ensino fundamental
e da modalidade de Educação de Jovens e Adultos, por meio do Ementário e do Registro de Frequência
dos Clubes de Aprendizagem. Com elas, os profissionais da educação poderão flexibilizar seus currículos e
práticas, de forma a atender à necessidade de sua instituição de ensino e do local em que a unidade escolar
está inserida.

6. Funcionamento da escola
6.1. Tempo pedagógico
Para o efetivo cumprimento da carga horária anual, o horário de funcionamento deverá ser observado
em todas as ETPs, ao longo do ano letivo, conforme quadro abaixo:

TEMPO PEDAGÓGICO
ESCOLA MUNICIPAL DE TEMPO PARCIAL - ETP

TURNOS

Manhã Tarde

7h às 7h55min 13h às 13h55min

7h55min às 8h50min 13h55min às 14h50min

Intervalo Intervalo
(8h50min às 9h10min) (14h50min às 15h10min)

9h10min às 10h05min 15h10min às 16h05min

10h05min às 11h 16h05min às 17h

11h às 11h55min* 17h às 17h55min*

*Apenas para os casos de turmas com o 5º tempo.

Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 25


Considerando-se que o tempo de intervalo é também tempo pedagógico, orienta-se que este ocorra
dentro de 20 minutos e que o tempo de aula seja de 55 minutos. As quatro aulas somadas ao tempo do
intervalo contabilizam as quatro horas/aula diárias, exigidas em lei.
Para o efetivo cumprimento da carga horária anual, o horário de funcionamento deverá ser observado
nas ETIs, ao longo do ano letivo, conforme quadro abaixo:

TEMPO PEDAGÓGICO
ESCOLA MUNICIPAL DE TEMPO INTEGRAL - ETI (ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS)

7h às 7h30min Acolhida 12h45min às 13h Acolhida


11h30 às 13h
7h30min às 2º Intervalo
1ª Aula 13h às 13h55min 5ª Aula
8h25min
8h25min às 13h55min às
2ª Aula 6ª Aula
9h20min 14h50min
Neste intervalo os
9h20min às 14h50min às
1º Intervalo alunos almoçam 3º Intervalo
9h40min 15h10min
e desenvolvem as
9h40min às 15h10min às
3ª Aula atividades dos Clubes 7ª Aula
10h35min 16h05min
de Protagonismo
10h35min às
4ª Aula 16h05min às 17h 8ª Aula*
11h30min

*Nas ETIs de Anos Iniciais, o 8º tempo é utilizado para Planejamento e Reuniões de Fluxo; nas ETIs de Anos Finais, há
8º tempo em 2 dias da semana e, nos outros 3 dias, esse horário é utilizado para Planejamento e Reuniões de Fluxo.
Contudo, caso haja algum projeto para a melhoria da aprendizagem do estudante, esse poderá ocorrer no 8º tempo
dos três dias restantes da semana.
A SME solicita aos professores e aos gestores o máximo de zelo no cumprimento do tempo pedagógico,
das diretrizes e das orientações emanadas pela Rede Municipal de Ensino, tendo em vista a melhoria da
qualidade da educação dos estudantes, mediante amplo esforço coletivo que potencialize o estudo, o
planejamento, a execução das ações, bem como os processos do ensino e da aprendizagem.

26 Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza


7. Planejamento pedagógico
O tempo do planejamento pedagógico é um momento destinado às diversas ações inerentes à prática
do professor, por isso, faz-se necessária a dedicação total a esse tão importante momento que norteia as
ações didáticas imprescindíveis para o processo de ensino e de aprendizagem. Dentre as diversas atividades
que o professor realiza durante o tempo sem interação com o estudante, ressalta-se o planejamento de
aula, que deve ser ao mesmo tempo bem estruturado e flexível, para que possa atender às especificidades
de cada sala de aula e de cada estudante.
Um planejamento bem elaborado dará segurança aos professores para que oportunizem situações
reais de construção do conhecimento de seus estudantes. A referida prática faz parte de um procedimento
que se constrói constantemente na preparação, no desenvolvimento e no acompanhamento do processo de
realização de cada aula.
São elementos essenciais para o planejamento: a regularidade de sua ocorrência, a dedicação do tempo
disponível para essa finalidade e, principalmente, a mediação do Coordenador Pedagógico, que organiza
e enriquece as trocas entre os professores que atuam nas turmas do Ensino Fundamental, favorecendo,
assim, a utilização de variados materiais para subsidiar o processo de planejamento.
Nas Escolas de Tempo Integral - ETIs, há o Articulador de Aprendizagem nos Anos Iniciais e o professor
Coordenador de Área nos Anos Finais, ambos atuam como mediadores, assim como o Coordenador
Pedagógico, no processo do planejamento.
O tempo destinado ao estudo e ao planejamento dos professores deverá ser distribuído nas ações
pedagógicas relacionadas:
a) Elaboração do planejamento: Deverá ser realizada conforme orientações da SME e do Programa
de Aprendizagem na Idade Certa (MAIS PAIC). Os componentes curriculares não orientados pelo programa
citado deverão seguir os documentos norteadores elencados no item 2, desta orientação.
O planejamento dos professores deve ser registrado e sistematizado por meio do preenchimento dos
Instrumentais de Planejamento. Tal ação favorece a reflexão e o aperfeiçoamento das competências de
planejar, implementar, acompanhar, coordenar e avaliar as ações pedagógicas desenvolvidas e contribui
para o planejamento de intervenções que contemplem as necessidades dos estudantes.
Nas Escolas de Tempo Integral, Anos Iniciais e Anos Finais, os Instrumentais de Planejamento diferem
dos das Escolas de Tempo Parcial, sobretudo, no que se refere: ao quantitativo de hora/aula dos componentes
curriculares da Base Nacional Comum, exceto Arte e Educação Física; ao fato de os componentes de
Língua Portuguesa e de Matemática não poderem ter mais de um professor em uma mesma turma, o que é
possível em uma ETP; e pela presença dos componentes curriculares da Parte Diversificada e das Atividades
Complementares.
Sobre o planejamento dos componentes curriculares da Parte Diversificada/Atividades
Complementares, sugere-se o uso do instrumental de planejamento disponibilizado. Caso o professor não
opte pelo seu uso, destacamos os tópicos que precisam figurar no planejamento da Parte Diversificada (Anos
Iniciais) e da Parte Diversificada/Atividades Complementares (Anos Finais), independente do instrumento
em que este seja elaborado:
• Componente curricular;
• Data da(s) Aula(s);
• Tema;
• Objetivo(s);
• Competência socioemocional/Temas contemporâneos;
• Metodologia;
• Avaliação.

Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 27


O componente curricular Aprendizagem Orientada (AO) possui particularidades relacionadas ao seu
planejamento, a saber:
• O professor lotado em AO nos Anos Iniciais deve planejar atividades de fortalecimento da
aprendizagem dos componentes curriculares de Língua Portuguesa e de Matemática;
• A aula de AO, nos Anos Finais, não demanda um planejamento de conteúdo, visto que esse componente
visa a realização de tarefas escolares pendentes. No entanto, o professor lotado neste componente, deve
planejar a organização da aula, por exemplo: Dividir a turma em grupos menores, conforme a atividade
pendente; Solicitar que os Monitores Acadêmicos de cada componente auxiliem os colegas, entre outros. No
Diário de Classe, o professor registra as atividades realizadas pelos alunos, como: Componente, página do
livro, tipo de atividade etc.
A SME orienta que os professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental priorizem, em seus
planejamentos, o desenvolvimento de atividades ludopedagógicas alinhadas ao processo de aprendizagem.
b) Registro das observações acerca do desenvolvimento global e, em especial, da aprendizagem
dos estudantes: Aspectos importantes deverão ser observados, analisados e registrados com data, de
forma que demonstrem a ação pedagógica desenvolvida em um determinado período letivo. Os registros
individuais de cada estudante deverão ser realizados, sistematicamente, pelo professor, nos instrumentais
destinados a essa finalidade. Tais registros serão produzidos através das observações das ações, das reações
e das reflexões de cada estudante, a partir das atividades propostas e das intervenções em sala de aula.
Os referidos apontamentos serão utilizados, posteriormente, pelo professor, no momento de elaboração
dos relatórios individuais e preenchimento dos Instrumentais de Avaliação da Aprendizagem, considerando
os seguintes aspectos:
• Socioemocional e afetivo: adaptação às rotinas escolares; respeito às regras de convivência
da escola; participação; relacionamento interpessoal; autonomia e criatividade na realização das
atividades propostas; cooperação; respeito; solidariedade; curiosidade em relação à aquisição de
novos conhecimentos e aprendizagens, dentre outros.
• Relacionados às áreas de conhecimento: os avanços e as dificuldades que o estudante apresenta
em cada etapa em relação aos conteúdos, conceitos, competências e habilidades trabalhadas,
destacando os aspectos mais relevantes do currículo, considerando os direitos de aprendizagem
referentes ao ano de escolarização.
Para mais informações sobre o uso e preenchimento dos Instrumentais de Avaliação da Aprendizagem,
recomenda-se a leitura das Orientações no Canal Educação/Ensino Fundamental.
c) Elaboração de relatórios: Os relatórios elaborados serão destinados aos estudantes de 1º e 2º
anos dos anos iniciais, conforme as Diretrizes Curriculares para Ensino Fundamental do Sistema Público
Municipal de Ensino de Fortaleza (FORTALEZA, 2011a). Os registros individuais de cada estudante serão
consolidados em relatório descritivo, evidenciando os momentos de aprendizagem.
Os relatórios do trabalho pedagógico realizado na instituição serão anuais para os anos iniciais do
ensino fundamental, sendo registrados no Diário de Classe e socializados com as famílias e com os estudantes.
Alguns aspectos importantes deverão ser observados, analisados e registrados, evidenciando a ação
pedagógica desenvolvida em um determinado período letivo, conforme previsto nas Orientações para
elaboração de relatórios 1º e 2º anos – ensino fundamental.
d) Preenchimento de Diários de Classe: O professor deverá mantê-lo em ordem e atualizado, sem
emendas e rasuras, registrando diariamente a frequência e as informações sobre o trabalho realizado com
os estudantes.
e) Aprofundamento de estudo: Os estudos iniciados nas formações serão aprofundados por meio
de leituras, pesquisa, elaboração de materiais complementares e discussões de temas relevantes para a
prática pedagógica.
28 Secretaria Municipal da Educação de Fortaleza
f) Participação nas formações: Conforme determina a Portaria nº 204/2014 da Secretaria Municipal
da Educação, e considerando a importância da formação continuada para a efetivação de uma prática
pedagógica qualificada, os professores da Rede Municipal deverão participar de todas as formações
ofertadas. A carga horária destinada a essa atividade será contabilizada para efeito de certificação.

8. Horário de planejamento pedagógico


8.1. Anos iniciais
O dia destinado ao planejamento e à formação do professor regente de maior carga horária, é
organizado de segunda a quinta-feira, já o planejamento e a formação do professor regente de menor
carga horária serão na sexta-feira, tanto nas ETPs como nas ETIs.

Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

Professor Regente Professor Regente Professor Regente


de Maior CH de Maior CH
Professor Regente Professor Regente de Menor CH
(1º ano);
de Maior CH de Maior CH (5º ano); (1º ao 5º ano);
Professor de
(2º ano) (3º e 4º anos) Professor de Professor de
Língua Brasileira de
Língua Inglesa Educação Física
Sinais (LIBRAS)

8.2. Anos finais


Em virtude da importância desse momento pedagógico, a SME organizou o horário de planejamento dos
professores de área específica (ver quadro), lotados tanto nas ETPs como nas ETIs, de maneira a possibilitar
a interação entre estes, assim como viabilizar formações específicas, por área, sem comprometer o tempo
letivo dos estudantes.

Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

História
Português Matemática Língua Inglesa
Geografia -------
Arte/ Literatura Ciências Educação Física
Ensino Religioso

Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 29


9. Instrumentais de planejamento
Para organizar os momentos de planejamento nas ETPs e nas ETIs, a SME elaborou Instrumentais
de Planejamento com o objetivo de contribuir para o registro das práticas pedagógicas e auxiliar
professores e coordenadores pedagógicos no processo do planejamento escolar, favorecendo a reflexão e
o aperfeiçoamento das competências de planejar, implementar, acompanhar, coordenar e avaliar ações
educacionais e projetos desenvolvidos na escola.
Considerando as particularidades das ETPs e das ETIs, apresentaremos os instrumentais que devem
ser considerados no processo de planejamento.

Escolas de Tempo Parcial (ETPs)


a) Plano de Curso Anual: Instrumento de auxílio ao professor na organização da sua prática
pedagógica. Nele, são registrados os objetos de conhecimento, as habilidades e as competências específicas
que serão trabalhados em cada etapa ao longo do ano letivo. A partir do Plano de Curso Anual, o coordenador
pedagógico acompanha, semanalmente, a efetivação dos processos de ensino e aprendizagem.
b) Plano Pedagógico: Instrumento de auxílio ao professor na otimização do tempo pedagógico. Deve
estar alinhado ao Plano de Curso Anual e conter as competências, as habilidades, os objetos de conhecimento,
o objetivo da aula, a metodologia, as atividades, os recursos necessários para cada aula, bem como os
tipos de avaliações e as demais observações relevantes. Tudo isso, observando a garantia do direito de
aprendizagem de todos os estudantes.
O planejamento deve ser realizado em parceria com o coordenador pedagógico, de modo que este
acompanhe paulatinamente os processos de ensino e de aprendizagem. Para isso, é imprescindível que os
Instrumentais de Planejamento sejam regularmente preenchidos, estejam atualizados e acessíveis, de forma
a atender aos princípios da transparência e da previsibilidade.
Para nortear e subsidiar o preenchimento dos instrumentais, recomenda-se a leitura do documento
Orientações para o Planejamento e o Uso dos Instrumentais nas Escolas de Tempo Parcial, disponível no
Canal Educação.

Escolas de Tempo Integral (ETIs)


As ETIs possuem instrumentais em comum com as ETPs e outros próprios de seu Modelo Pedagógico e
de Gestão. Dessa forma, os instrumentais necessários ao processo de planejamento nas ETIs, são:
a) Plano de Ação: O Plano de Ação é um “instrumental de caráter estratégico” (FORTALEZA, 2023, p.
18) para a ETI. Sua construção é coletiva e dela participam: Diretor, Coordenador Pedagógico, Coordenador
Administrativo-Financeiro, Secretário, Articulador (ETIs de Anos Iniciais) e professores (incluindo os
Professores Coordenadores de Área (PCAs).
Esse documento é elaborado no início do ano letivo, geralmente, no Encontro Pedagógico, em reunião
conduzida pelo Diretor da escola e com a colaboração de todos que dela participam. O Plano abrange Base
Comum e Parte Diversificada/Atividades Complementares das ETIs;
b) Programa de Ação: O Programa de Ação possui caráter executivo, visto que trata “dos meios e
processos que darão corpo às diretrizes traçadas” (FORTALEZA, 2023, p. 18) no Plano de Ação. Ele deve
ser elaborado no início do ano letivo, após a construção do Plano de Ação. No entanto, deve ser revisado no
início do 2º semestre e sempre que seu autor sinta necessidade de atualizá-lo.
O Programa de Ação abrange a Base Comum e a Parte Diversificada/Atividades Complementares. É
um documento elaborado individualmente, mas que possui um caráter coletivo, no sentido de que as ações
previstas em cada Programa devem buscar o alcance das metas traçadas no Plano de Ação da escola;
c) Plano de Curso Anual: É o instrumento que auxilia cada professor a organizar os objetos de
conhecimento, habilidades e competências que serão trabalhados com a turma, a cada etapa (bimestre),

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durante o ano letivo. De forma geral, esse recurso reflete o alinhamento entre BNCC e o Livro Didático em
termos de organização curricular de cada componente da Base Comum. Esse instrumental é organizado pelo
Coordenador Pedagógico e pelo Articulador de Aprendizagem, nas ETIs - Anos Iniciais, e pelo Coordenador
Pedagógico e pelos PCAs, nas ETIs - Anos Finais;
d) Guia de Aprendizagem: O Guia de Aprendizagem é um instrumental que visa apresentar o
que será trabalhado em cada etapa de acordo com o componente curricular, o ano/série e a turma. Esse
documento apresenta o mesmo modelo tanto para os Anos Iniciais como para os Anos Finais. Ele deve ser
elaborado bimestralmente, e de forma individual, pelos professores e abrange apenas os componentes da
Base Nacional Comum.
Esse documento, ao ser elaborado, deve contemplar o Programa de Ação do professor e o Plano
Pedagógico Anual de Curso;
e) Plano Pedagógico Semanal: O Plano Pedagógico Semanal, entendido aqui como o Plano de Aula do
Professor, se configura como o principal documento da prática docente e fonte teórico-didática do processo
de ensino e aprendizagem. Esse instrumental funciona como mediador entre o Plano de Ação da Escola e
a gestão de sala de aula. Através dele, o professor mobiliza as intencionalidades e estratégias propostas
pelo Projeto Político Pedagógico, o Plano de Ação, os Programas de Ação e os Planos Pedagógicos Anuais de
Curso.
Para nortear e subsidiar o preenchimento desses instrumentais, recomenda-se a leitura do documento
Orientações para o Planejamento e o Uso dos Instrumentais nas Escolas de Tempo Integral (aguardando
publicação).

10. Preenchimento dos Diários de Classe


O Diário de Classe é o documento oficial para o registro acadêmico dos estudantes nas unidades escolares
(ETPs e ETIs). Ele é o instrumental de auxílio ao professor na sistematização da frequência, dos objetos de
conhecimento/atividades e dos registros do desempenho dos estudantes, utilizados para o acompanhamento
pedagógico do processo de aprendizagem deles (da turma) nos componentes curriculares, tanto da Base
Nacional Comum (nas ETPs e nas ETIs) como da Parte Diversificada/Atividades Complementares (ETIs). É do
professor a responsabilidade pelo preenchimento desse documento, bem como pela veracidade dos registros
efetuados. A frequência e as informações sobre o trabalho realizado devem ser registradas diariamente, já
os demais registros e atualizações devem ser realizados no tempo sem interação com os estudantes.
O professor deverá mantê-lo em ordem e atualizado, sem emendas e rasuras. Se houver rasuras,
estas devem ser ressalvadas e rubricadas pelo professor da turma/componente curricular. Ao final de cada
mês, devem estar devidamente preenchidos os campos referentes aos seguintes itens:
• Frequência diária dos estudantes;
• Somatório mensal da frequência dos estudantes;
• Registro da data e dos objetos de conhecimento/atividades;
• Registro das avaliações e recuperação paralela de cada etapa;
• Registro das intervenções realizadas como recuperação paralela e com quais estudantes elas foram
aplicadas;
• Assinatura do(s) professor(es);
• Assinatura do coordenador pedagógico;
• Assinatura do secretário escolar.
Destaca-se que todos os componentes da Parte Diversificada (Anos Iniciais) e da Parte Diversificada/
Atividades Complementares (Anos Finais) possuem Diário de Classe. Sendo que existem algumas
especificidades, a saber:

Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 31


• O Diário de Classe de Eletiva (Anos Iniciais) e de Disciplinas Eletivas (Anos Finais) será compartilhado
pelos 2 professores lotados nesses componentes;
• Serão utilizados 2 Diários de Classe de Eletiva (Anos Iniciais) e de Disciplinas Eletivas (Anos Finais)
durante o ano: um para o 1º semestre e outro para o 2º semestre, seguindo as turmas formadas após
o Feirão das Eletivas;
• O Diário de Classe de Aprendizagem Orientada (AO) (Anos Iniciais e Anos Finais) será compartilhado
pelos professores lotados nesses componentes, caso haja mais de um.

11. Formação
11.1. Formação continuada para professores
A portaria nº204/2014 estabelece diretrizes para a realização de formação continuada para os
profissionais da Rede Municipal de Ensino de Fortaleza, tendo em vista que a mesma é uma atribuição
inerente ao exercício das atividades educacionais. Neste sentido, será ofertada no decorrer do ano letivo,
nas modalidades presencial e/ou à distância. A formação continuada para os professores dos componentes
curriculares da Base Nacional Comum, da Parte Diversificada e das Atividades Complementares é um
processo permanente de aprimoramento dos saberes necessários à atividade docente. Realizada após a
formação inicial, ela tem como objetivos: apresentar ao profissional da educação as concepções educacionais
adotadas pela Rede Municipal de Educação de Fortaleza, promover um diálogo sobre as práticas de ensino
e aprendizagem, apresentar ferramentas de inovação tecnológica e favorecer trocas de experiências entre
os pares.
Nessa direção, a formação continuada tem como compromisso promover a reflexão acerca do
conhecimento socialmente constituído e historicamente determinado, a fim de fomentar o processo formativo
para o alcance de sujeitos críticos e leitores analíticos das realidades sociais. A formação continuada para
professores deve pautar-se na figura do agente transformador que ressignifica suas ações e possibilita a
transformação daqueles com quem constrói relações.
A formação continuada para professores ofertada pela Rede acontece em dois momentos a saber:
a) Formação nos polos;
b) Formação no contexto da escola.
Nos próximos itens, veremos como a formação continuada acontece em cada um desses momentos.

11.2. Formação nos polos


A formação no polo é o momento em que professores compartilham saberes com professores do
mesmo ano/série ou com professores do mesmo componente curricular, lotados na mesma escola e/ou
em escolas diferentes. O processo formativo objetiva fortalecer a compreensão de que o desenvolvimento
da aprendizagem ocorre ao longo de várias dimensões, como a cognitiva, a emocional, a social e a física,
e que ele pode ocorrer para cada estudante em tempos diferentes e a partir de intervenções pedagógicas
diversificadas.
Na formação da Base Nacional Comum, os professores da Rede são acompanhados por um formador
que media, ao longo do ano, o processo formativo. Para a concretização dos encontros em polo, a equipe de
formação da SME, juntamente com os formadores dos Distritos de Educação, planeja e estuda a organização
dos encontros formativos. Acrescenta-se ainda que os formadores da Rede também participam de formações
com parceiros, como a Secretaria da Educação do Estado do Ceará - SEDUC, entre outros.
Importante ressaltar que os professores das ETIs, além da formação que contempla a Base Nacional
Comum, também participam do processo formativo que é elaborado, planejado e conduzido pelos formadores

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da equipe de formação da Célula de Educação em Tempo Integral (CEETI/SME) que planeja, organiza e
conduz os encontros formativos referentes à Parte Diversificada e Atividades Complementares.
As formações no polo utilizam como eixo norteador a integração entre teoria e prática, a partir de
tecnologias digitais e metodologias ativas, bem como de ciclo de aprendizagens vivenciais, respondendo
às necessidades do cotidiano escolar. Posto isso, as formações continuadas incluem estudos e discussões,
vivências sobre propostas pedagógicas inovadoras, compartilhamento de práticas, diálogos sobre o
desenvolvimento integral do aluno — envolvendo as competências socioemocionais e cognitivas —, além de
aprofundamentos dos materiais estruturados presentes na Rede.
A formação da Rede, corroborando com os documentos orientadores da educação e com o favorecimento
do pleno desenvolvimento dos estudantes, segundo a Base Nacional Comum para a Formação Continuada
de Professores da Educação Básica (BRASIL, 2020), desenvolve três dimensões substanciais na ação docente
no que concerne à Educação Básica: a) conhecimento profissional: conhecer os estudantes e como eles
aprendem, conhecer o conteúdo e como ensiná-lo; b) prática profissional: planejar e viabilizar estratégias
para tornar o ensino e a aprendizagem efetivos, criar e manter ambientes de aprendizagem solidários
e seguros, avaliar, dar devolutivas e registrar a aprendizagem dos alunos; c) engajamento profissional:
engajar-se na aprendizagem profissional e engajar-se profissionalmente com alunos, famílias e comunidade
escolar. Isso requer do professor, sólido conhecimento dos saberes constituídos, das metodologias de ensino,
dos processos de aprendizagem e da produção cultural local e global.
Para o desenvolvimento das formações em polo, as turmas ofertadas se organizam da seguinte forma:

QUADRO RESUMO DOS ENCONTROS FORMATIVOS


(Base Nacional Comum, Parte Diversificada* e Atividades Complementares*)

Turma Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

1º ano maior CH 5º ano maior 1º ao 5º ano


Anos 2º ano maior 3º ano maior CH
Língua Brasileira de CH menor CH
Iniciais CH 4º ano maior CH
Sinais (LIBRAS) Língua Inglesa Educação Física

Língua Geografia
Anos Matemática Educação Física
Portuguesa História
Finais Ciências Língua Inglesa
Arte Ensino Religioso

*Os professores lotados na Parte Diversificada/Atividades Complementares das ETIs participarão dos encontros
formativos referentes a esses componentes no dia da semana que corresponde ao seu planejamento da Base Nacional
Comum.
A formação de professores necessita de uma totalidade que engloba, além das dimensões cognitivas
relacionadas ao conteúdo, a formação pedagógica, metodológica, tecnológica, histórico-cultural e
socioemocional. Desta forma, é necessário verificar, dentro desse contexto, que os pontos em comum entre
as formações das áreas, como o duplo foco, as competências socioemocionais, os documentos norteadores,
as tecnologias digitais educacionais e as metodologias ativas, possibilitam o alinhamento das formações da
Rede com o artigo 205 da Constituição Federal Brasileira, que promove o desenvolvimento da pessoa e seu
preparo para o exercício da cidadania.

Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 33


11.3. Formação no contexto da escola
A formação em contexto acontece no locus da escola, mediada pelos coordenadores pedagógicos/
supervisores. Ela possibilita a execução de uma política de formação docente que contempla a instituição
educacional como espaço indispensável dessa formação e assegura a integração, a unidade e a articulação
teoria/prática do processo formativo nos diferentes componentes curriculares, etapas e/ou modalidades
de ensino, com as concepções pedagógicas em desenvolvimento. À vista disso, a formação em contexto
consolida os intercâmbios de experiências entre pares lotados na mesma unidade escolar e corrobora com a
função do coordenador pedagógico/supervisor escolar como agente articulador, formador e transformador.
A Secretaria Municipal da Educação (SME) também orienta a formação em contexto para os
coordenadores/ supervisores e professores, com foco nas Avaliações Diagnósticas de Rede e/ou nas
avaliações internas, possibilitando ao professor análise, reflexão e intervenção aprofundada do seu trabalho
e dos processos de aprendizagem dos alunos, com vistas a transformar a prática docente.
Para essa formação, o coordenador organiza sua rotina de modo a atender todos os professores da
escola (anos iniciais, anos finais — todos os componentes curriculares —, EJA e Educação Inclusiva) em
grupos, respeitando o ano/série, a disciplina, a etapa ou a modalidade. No momento dessa formação, os
professores conhecem aprofundadamente a realidade dos alunos e da escola e socializam as especificidades
das turmas em que lecionam, por isso o êxito da formação em contexto está nas discussões estabelecidas
entre professores e coordenadores/supervisores.
A formação no contexto da escola, além do exposto acima, objetiva fortalecer o ensino e a
aprendizagem, promover reflexões sobre a importância da cultura de acompanhamento dos resultados
individuais dos alunos — bem como o processo de aprendizagem destes —, refletir acerca do planejamento,
da organização e da gestão de sala de aula, vivenciar a ludicidade através de recursos manuais e/ou
digitais na aprendizagem (jogos, vídeos, simulações, objetos de aprendizagem) e tornar a família parceira
do processo de aprendizagem.
A SME enfatiza que outros momentos de formação em contexto devam existir na escola. Para que
eles ocorram, o coordenador pedagógico/supervisor pode solicitar ajuda dos professores na definição de
temas ou, ainda, conhecendo as necessidades da escola e do professor, apresentar sugestões de discussão,
assim, dependendo da temática que será tratada na formação em contexto, o público pode ser ampliado,
envolvendo também os profissionais da educação presentes na escola de uma forma geral. Os encontros
podem ocorrer mediante reuniões, encontros pedagógicos, seminários, eventos internos, planejamento
conjunto de aulas e atividades, acompanhamento de sala de aula, projetos interdisciplinares, entre outros.
A formação em contexto não se trata de uma ação a mais para a escola executar, ela deve ser
compreendida como parte do processo de tomada de decisão sobre a forma de agir, no dia a dia da prática
escolar. Ela é, sem dúvida, um espaço dialógico e democrático que necessita existir e ser valorizado por
todos os sujeitos que fazem parte da escola.

11.4. Formação continuada para coordenadores pedagógicos


A formação continuada para o coordenador pedagógico é um espaço de desenvolvimento de estudos,
discussões e troca de experiências, ao longo do ano, e se faz necessária pela própria natureza do saber
humano como prática que se transforma constantemente, principalmente quando se refere a seus efeitos
na aprendizagem. Neste sentido, a formação continuada para coordenadores pedagógicos visa contemplar
ações que abordem conhecimentos sobre: a área pedagógica, o papel e a função do coordenador pedagógico,
o ensino, a aprendizagem, as avaliações internas e externas (diagnóstico e análise de resultados), a
diversidade de possibilidades de metodologias e estratégias, além de programas, projetos e materiais
estruturados da Rede, para que este profissional realize sua prática em consonância com os objetivos da
escola e com as especificidades de cada área à luz do que orienta a Rede.

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Para tanto, a formação de coordenadores pedagógicos propõe ciclos de aprendizagens por meio de
estratégias interativas, envolvendo metodologias ativas, momentos de estudos, proposições, reflexões e
ações, buscando soluções para o cotidiano escolar e elucidando seu papel e suas atribuições, como também
fortalecendo estratégias de diferentes saberes dos profissionais que atuam na escola e contribuem para a
aprendizagem e o desenvolvimento de competências e habilidades dos alunos.
Os Coordenadores Pedagógicos das Escolas de Tempo Integral (ETIs) participam da formação com a
Célula de Formação do Professor (CEFOP), na qual o conteúdo abordado foi detalhado nos dois parágrafos
anteriores, e têm formação, também, com a Célula de Educação em Tempo Integral (CEETI), momento em
que se estuda o Modelo Pedagógico e de Gestão das ETIs, bem como a Tecnologia de Gestão Educacional
(TGE), os Eixos Formativos do Estudantes, os Princípios Educativos, as Premissas das ETIs e demais elementos
constitutivos da Escola de Tempo Integral da Rede Pública Municipal de Ensino de Fortaleza.
As formações desses profissionais também se constituem em espaços de orientações para a realização
da formação em contexto, que acontece nas escolas, conduzida junto aos professores das instituições às
quais coordenam.
Ressalta-se a relevância da formação continuada para o coordenador pedagógico, considerando
que o papel deste profissional é o de formador e, que a partir do trabalho articulado à instituição de
ensino, transforma o conhecimento que dissemina e potencializa no cotidiano educativo, a construção e a
reconstrução de saberes e fazeres pedagógicos. Assim, a formação se revela como um mecanismo para o
desenvolvimento da competência profissional, contribuindo para qualificação do coordenador pedagógico,
para a prática pedagógica e aprimoramento da ação docente.
Devido à importância da formação deste profissional que orienta pedagogicamente toda a unidade
escolar, há a necessidade de uma extensão maior de tempo da formação que as demais formações e um
conteúdo que envolva tanto a gestão escolar como as orientações para os componentes curriculares.

12. Sistemática de avaliação da aprendizagem


As Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental da Rede Pública de Ensino de Fortaleza
consideram a avaliação etapa fundamental, ao envolver a comunidade escolar em momentos de reflexão
crítica sobre práticas e aprendizagens desenvolvidas. Neste sentido, o processo de avaliação integra o
caráter diagnóstico, formativo e somativo (FORTALEZA, 2011a).
O caráter diagnóstico da avaliação qualifica o contexto, as características e o nível em que se encontra
o estudante em qualquer momento do seu percurso, a fim de subsidiar algumas sequências de trabalho e
estratégias de ação adaptadas às suas necessidades, pré-requisitos e interesses. Os resultados obtidos
nos momentos de diagnóstico nortearão o desenvolvimento do ensino, nas diversas áreas componentes da
proposta pedagógica da escola.
O caráter formativo orienta e reorienta o processo de elaboração do conhecimento, exigindo de
professores e de estudantes uma relação dialógica entre ensinar e aprender, sinalizando a ambos o nível de
aprendizagem e as perspectivas de avanço, com foco na aprendizagem e na construção da autonomia do
estudante.
O caráter somativo fornece informações necessárias aos registros do desempenho do estudante ao
longo da vida escolar, expressando o resultado da aprendizagem em momentos específicos, que podem ser
compreendidos como: final de um ciclo, bimestre, semestre, etapa, ano escolar etc.
As Diretrizes Curriculares, no Eixo Referencial, indicam pontos fundamentais para compreensão do
processo avaliativo na escola. Destacam-se:
• O ato de avaliar tem um significado profundo, à medida que enseja, a todos os envolvidos no processo
educativo, momentos de reflexão sobre a própria prática e sobre as aprendizagens realizadas.

Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 35


• A obtenção de informações da aprendizagem do estudante dar-se-á pela adoção de diferentes
formas e instrumentos de avaliação que contemplem as especificidades das áreas.
Neste sentido, a SME disponibilizará instrumentais de avaliação de leitura, de escrita e de Matemática
às escolas, visando “identificar as características de aprendizagem do aluno com a finalidade de escolher
o tipo de trabalho mais adequado a tais características” (CAED, 2021). Considera-se que o diagnóstico no
início do processo educativo previne possíveis dificuldades dos estudantes, ao mesmo tempo em que auxilia
a ação pedagógica no planejamento e na avaliação. Tal proposta de ação avaliativa ocorrerá durante todo
o ano letivo, seguindo a seguinte estrutura:

12.1. Avaliações Diagnósticas de Rede - Mensal


Os estudantes de 1º e de 2º ano do ensino fundamental serão avaliados em leitura e em escrita
individualmente. No instrumental de leitura, o professor avalia a fluência e a compreensão do texto. Já nos
instrumentais de escrita, as turmas do 1º ano farão a avaliação da escrita do nome próprio, da palavra e da
frase, enquanto os estudantes do 2º ano farão prova de escrita do nome, da palavra, da frase e do texto.
Vale salientar que a avaliação de leitura e de escrita dos estudantes de 1º e 2º anos ocorrerão no primeiro
semestre, bimestralmente e, no segundo, mensalmente.

12.2. Avaliações Diagnósticas de Rede - Periódica


Os estudantes de 1º e 2º anos do ensino fundamental também serão avaliados por meio de provas
objetivas de múltipla escolha nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, estando previstas as
aplicações das provas para os meses de fevereiro, junho e outubro. Os estudantes do 3º ao 5º ano serão
avaliados por meio de provas objetivas de múltipla escolha nas disciplinas de Língua Portuguesa e de
Matemática, além de uma produção textual. Os estudantes do 6º ao 9º ano realizarão apenas as provas de
múltipla escolha, sem produção textual. A aplicação das Avaliações Diagnósticas de Rede Periódica ocorrerá
em três períodos distintos: fevereiro, junho e outubro.
Para efeito de esclarecimento dos instrumentais de avaliação, fazer a leitura do documento Orientações
sobre a Sistemática de Avaliação da Aprendizagem da Rede Municipal de Ensino de Fortaleza.

13. Protagonismo e interdisciplinaridade


Os professores, em parceria com o coordenador pedagógico, devem desenvolver estratégias didáticas
interdisciplinares que permitam aos estudantes serem protagonistas e participantes ativos de seu percurso
pedagógico. Neste sentido, recomenda-se que sejam planejadas aulas que permitam aos estudantes:
a articulação entre teoria e prática, o desenvolvimento da prática leitora em todos os campos do saber, a
ampliação do espírito investigativo, a utilização de novas mídias e recursos educacionais, dentre outras.
Ao desenvolver aulas bem planejadas e dinâmicas, atentando para as habilidades e competências que
se esperam dos estudantes, o professor estará criando, no próprio ambiente escolar, os projetos bem sucedidos
que poderão ser apresentados nos diversos eventos pedagógicos dos quais os estudantes poderão participar.

13.1. Feiras/exposições/mostras culturais e científicas


Proporcionar aos estudantes momentos que favoreçam o encantamento pela leitura, a oralidade,
o acesso a todos os tipos de manifestações artísticas culturais, a curiosidade científica, a criatividade, o
raciocínio lógico, o pensamento crítico e autônomo; tudo isso é essencial para o desenvolvimento e para
a formação plena do estudante. A Secretaria Municipal da Educação incentiva as unidades escolares a
promoverem ações cotidianas que permitam alcançar esses objetivos. O resultado dessas ações poderá ser
apresentado nos eventos pedagógicos realizados pela SME como o “Dia D da Leitura”, a “Mostra Literária”,
o “Festival de Artes e Protagonismo Juvenil”, a “Feira Municipal de Ciências e Cultura de Fortaleza” e demais
eventos pedagógicos realizados por outras instituições.

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13.2. Olimpíadas/concursos
É importante que os professores e o núcleo gestor incentivem a participação dos estudantes em
olimpíadas e concursos estudantis, pois esses momentos possibilitam novos desafios e incentivam ao maior
compromisso com os estudos, além de permitir a interação entre estudantes de outras escolas, de outras
redes de ensino e, ainda, a oportunidade de participar de grupos de estudos. Para tanto, faz-se necessário
que a escola estimule e esclareça aos estudantes sobre esses eventos e crie condições de estudo que os
permitam participar ativamente. Listamos algumas das olimpíadas e concursos voltados para os estudantes
do ensino fundamental:
• Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP)
É promovida anualmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Ministério
da Educação (MEC), com realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). Podem
participar estudantes dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), da EJA, segundo segmento, e
do ensino médio.
• Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) - Olimpíada Mirim
A Olimpíada Mirim é uma realização da Associação Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada
(IMPA), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), do Ministério da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Educação (MEC). O público-alvo são os alunos de 4º
e 5º anos do ensino fundamental regularmente matriculados em escolas públicas municipais, estaduais e
federais brasileiras. Alunos matriculados em outras modalidades como EJA estão aptos a participar, desde
que sua série escolar corresponda ao 4º ou 5º ano do ensino fundamental.
• Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA)
A OBA é organizada todos os anos pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e Agência Espacial
Brasileira (AEB). Podem participar estudantes de todos os anos do ensino fundamental e ensino médio, de
escolas públicas e privadas.
• Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG)
A Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) é uma olimpíada inteiramente experimental, pois consiste
em construir e lançar, obliquamente, foguetes, a partir de uma base de lançamento, o mais distante
possível. Nesse sentido, a mostra tem por objetivos fomentar o interesse dos jovens pela Astronáutica,
Física, Astronomia e ciências afins, promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e
cooperativa, mobilizando num mutirão nacional, alunos, professores, coordenadores pedagógicos, diretores,
pais e escolas, e instituições voltadas às atividades aeroespaciais.
• Olimpíada de Língua Portuguesa: Escrevendo o Futuro (OLP)
A Olimpíada de Língua Portuguesa: Escrevendo o Futuro é um concurso de produção de textos para
estudantes de escolas públicas de todo o país, do 5º ao 9º ano do ensino fundamental, EJA e ensino médio. É
uma competição bienal, de iniciativa do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social, com coordenação
técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).
• Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma)
Organizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a competição é voltada aos estudantes do 6º ao
9º ano do ensino fundamental, EJA e ensino médio, de escolas públicas e privadas do Brasil, e visa fortalecer
nos jovens estudantes o desejo de aprender, conhecer, pesquisar e investigar temas da educação, da saúde
e do meio ambiente.

Orientações gerais para o desenvolvimento do trabalho pedagógico do Ensino Fundamental - 2024 37


• Olimpíada de Ciências Humanas do Estado do Ceará (OCHE)
A Olimpíada de Ciências Humanas do Estado do Ceará (OCHE) tem o objetivo de estimular
o desenvolvimento sociocultural e educacional do estado do Ceará, através do incentivo à pesquisa,
conhecimento e apropriação de elementos da cultura e da realidade cearenses, por meio da abordagem
de questões de múltipla escolha e tarefas, que visitarão costumes, personagens, elementos históricos,
geográficos, filosóficos, sociais, econômicos e ambientais do Estado do Ceará. O evento é realizado
pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Podem participar estudantes
regularmente matriculados nos 8º e 9º anos do ensino fundamental, no ensino médio ou cursos técnicos
integrados ao ensino médio, ensino profissionalizante, supletivo ou EJA, exclusivamente das séries permitidas
ou equivalentes à Educação Básica.
• Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP)
A OBFEP é um projeto apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
CNPq, e constitui um programa permanente da Sociedade Brasileira de Física (SBF), instituição responsável
por sua execução. A olimpíada visa à valorização da escola pública, à melhoria do ensino e estudo das
ciências, propiciando ao estudante uma forma de avaliar sua aptidão e seu interesse pela Ciência, em geral,
e pela Física, em particular. Podem participar estudantes regularmente matriculados no 9º ano do ensino
fundamental, na EJA, segundo segmento, e no ensino médio.
• Prêmio SEFIN
É realizado, anualmente, pelas Secretarias de Finanças e da Educação de Fortaleza. O objetivo
principal é incentivar a reflexão sobre a importância social dos tributos para a sustentabilidade da vida
em sociedade, assim como estimular a participação social no controle dos recursos públicos. Busca também
refletir com os estudantes sobre a boa utilização do bem público e sua conservação, evitando a depredação,
como instrumento fundamental de garantir recursos para os investimentos necessários ao crescimento
econômico e humano da nação. Podem participar desse Prêmio, estudantes de escolas públicas e privadas
do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, EJA e do ensino médio.

14. Reposição de faltas eventuais


O cumprimento das oitocentas horas anuais e duzentos dias letivos, conforme orientação da LDB, Lei
nº 9.394/1996, são pontos inquestionáveis. Ressaltamos a importância da organização, em cada unidade
escolar (ETP/ETI), no tocante ao revezamento de profissionais, diretores, coordenadores pedagógicos,
pessoal de serviços gerais e manipuladores de alimentos, dentre outros, a fim de garantir a presença de
servidores em todos os turnos pedagógicos para apoio e atendimento aos estudantes, professores e pais/
responsáveis.
Para que a reposição de falta eventual seja produtiva, orienta-se que a coordenação pedagógica:
a) Organize o calendário de reposição de faltas eventuais e comunique as datas previstas aos
professores, com antecedência, a fim de que estes possam se organizar para a reposição;
b) Solicite ao professor a entrega do plano de aula da reposição, posto que a aula que irá ser ministrada
não corresponde mais ao conteúdo da aula previamente planejada, antes do respectivo dia da falta;
c) Informe aos estudantes e aos pais o dia da reposição, o componente curricular e o horário das aulas;
d) Monitore a frequência dos estudantes;
e) Providencie com antecedência todo e qualquer material solicitado pelo professor para a realização
da aula, sempre que possível;
f) Garanta duração de 55 minutos para cada aula e o intervalo de 20 minutos para o lanche nos dias
da reposição.

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Rotina Pedagógica nas Escolas Municipais de Tempo Integral (ETIs). Fortaleza: SME, 2023.

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