Atividades Fisicas Grupos Especiais
Atividades Fisicas Grupos Especiais
Atividades Fisicas Grupos Especiais
ATIVIDADE FÍSICA
PARA GRUPOS
ESPECIAIS
Prof. Dr. Manoel Carneiro de O. Junior
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ATIVIDADE FÍSICA
PARA GRUPOS ESPECIAIS
PROF. DR. MANOEL CARNEIRO DE OLIVEIRA JUNIOR
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Ger. do Núcleo de Educação a Distância: Profa Esp. Cristiane Lelis dos Santos
Coord. Pedag. da Equipe Multidisciplinar: Profa. Esp. Gilvânia Barcelos Dias Teixeira
Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem Autoriza-
ção escrita do Editor.
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Melina Lacerda Vaz CRB – 6/2920.
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ATIVIDADE FÍSICA
PARA GRUPOS ESPECIAIS
1° edição
Ipatinga, MG
Faculdade Única
2021
5
MANOEL CARNEIRO DE
OLIVEIRA JUNIOR
Graduado em Educação Física pela Uni-
versidade Bandeirante de São Paulo (2009),
Mestre em Biofotônica aplicada às Ciências da
Saúde pela Universidade Nove de Julho (2013),
Doutor em Ciências da Reabilitação pela Uni-
versidade Nove de Julho (2017). Atualmente Pós
Doutorando pela Unifesp (2020), tem experi-
ência na área de Fisiologia e Imunologia, com
ênfase em Fisiologia e Imunologia Pulmonar,
Hipnoterapeuta, especializado em auto hipno-
se, hipnose clínica e hipnose para parto e ges-
tantes, especialista em microexpressões faciais
e detecção de mentira e terapeuta comporta-
mental.
Ícones
Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do
conteúdo aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones
ao lado dos textos. Eles são para chamar a sua atenção para determinado
trecho do conteúdo, cada um com uma função específica, mostradas a
seguir:
FIQUE ATENTO
Trata-se dos conceitos, definições e informações importantes nas
quais você precisa ficar atento.
VAMOS PENSAR?
Espaço para reflexão sobre questões citadas em cada unidade,
associando-os a suas ações.
FIXANDO O CONTEÚDO
Atividades de multipla escolha para ajudar na fixação dos
conteúdos abordados no livro.
GLOSSÁRIO
Apresentação dos significados de um determinado termo ou
palavras mostradas no decorrer do livro.
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SUMÁRIO
UNIDADE 1
INTRODUÇÃO À ATIVIDADE FÍSICA PARA GRUPOS ESPECIAIS
UNIDADE 2
ENTENDENDO AS CARDIOPATIAS DIANTE DE EXERCÍCIOS
2.1 Doenças crônicas não transmissíveis .............................................................................................................................................................................................................................23
2.2 Definição de doenças cardiovasculares como grupos especiais ..............................................................................................................................................................24
2.3 Angina Pectoris e exercícios físicos ................................................................................................................................................................................................................................25
2.4 Isquemia e perfusão periférica nos exercícios ........................................................................................................................................................................................................26
2.5 Portadores de arritmia podem praticar exercícios físicos? ............................................................................................................................................................................26
2.6 O colesterol como propulsor das doenças coronárias e o exercício físico ...........................................................................................................................................27
2.7 Exercício físico pode ser considerado uma overdose? .....................................................................................................................................................................................28
FIXANDO O CONTEÚDO ...............................................................................................................,................................................................................................................................................29
UNIDADE 3
A OBESIDADE DIANTE DE GRUPOS DE TREINAMENTO ESPECIAL
3.1 Como classificamos a obesidade? ...................................................................................................................................................................................................................................34
3.2 Entendendo a perda de peso a longo prazo e a manutenção dessa perda ......................................................................................................................................34
3.3 Considerações sobre atividade física na cirurgia bariátrica ..........................................................................................................................................................................35
3.4 Tipos de atividade física para obesidade ...................................................................................................................................................................................................................35
3.5 Atividade física funcional ......................................................................................................................................................................................................................................................37
3.6 Será que a atividade física resulta em lesões por sobrepeso ou em pessoas obesas? ..............................................................................................................38
FIXANDO O CONTEÚDO ................................................................................................................................................................................................................................................................39
UNIDADE 4
INDIVÍDUOS DIABÉTICOS COMO GRUPO ESPECIAL
4.1 Os diabéticos diante dos exercícios ...............................................................................................................................................................................................................................43
4.2 Os exercícios moderados e de alta intensidade e a diabetes ......................................................................................................................................................................44
4.3 Riscos e contraindicações para exercício em diabéticos ...............................................................................................................................................................................46
4.4 Hiperglicemia durante os exercícios: causas e prevenção .............................................................................................................................................................................47
4.5 Hipoglicemia antes, durante e após exercícios: causas e prevenção .....................................................................................................................................................48
4.6 O exercício prejudica ou não a pessoa diabética? ...............................................................................................................................................................................................50
FIXANDO O CONTEÚDO .................................................................................................................................................................................................................................................................51
UNIDADE 5
GRUPOS ESPECIAIS PORTADORES DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
5.1 Doenças pulmonares começando pela DPOC ........................................................................................................................................................................................................55
5.2 O exercício em portadores de Asma ..............................................................................................................................................................................................................................56
5.3 Fibrose Cística como grupos especiais ........................................................................................................................................................................................................................58
5.4 O exercício nos indivíduos com enfisema pulmonar ........................................................................................................................................................................................59
5.5 Atividade física na Covid 19 ..................................................................................................................................................................................................................................................59
FIXANDO O CONTEÚDO .................................................................................................................................................................................................................................................................61
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UNIDADE 6
GESTANTES E EXERCÍCIOS FÍSICOS
6.1 Afinal, exercício e atividade física na gestante dão certo? ..............................................................................................................................................................................66
6.2 Gestação e ganho de peso ...................................................................................................................................................................................................................................................66
6.3 Tipos de exercícios para a gestante ................................................................................................................................................................................................................................67
6.4 Intensidade e frequência dos exercícios ....................................................................................................................................................................................................................68
6.5 Resultados dos exercícios físicos na gestação .......................................................................................................................................................................................................69
6.6 E para o neonato qual o resultado de uma gestante que pratica exercícios físicos? .................................................................................................................70
FIXANDO O CONTEÚDO..................................................................................................................................................................................................................................................................71
UNIDADE 1
Nesta unidade iremos entender a base do treinamento para grupos especiais, como
podemos classificá-los e quem faz parte deles, como o Educador Físico, que poderá
C ONFIRA NO LI VRO
ter uma direção de como ajudar ou treinar esse grupo , tendo uma base sólida para
os cuidados especiais.
UNIDADE 2
Na unidade 2 iremos detalhar os grupos especiais abordando o sistema
cardiovascular e como devemos ter o cuidado com estas pessoas, além de um olhar
diferenciado para portadores de cardiopatias, pois há algum tempo atividade física
para cardiopatas era um tabu, principalmente, pelos riscos de infarto eminente
diante de exercício de intensidade, então, iremos desmistificar isso.
UNIDADE 3
Abordaremos na unidade 3 os obesos como grupos especiais, pois já existe um
consenso de que devem fazer exercícios como fonte de emagrecimento, mas e
quando fazem cirurgia bariátrica, por exemplo, como deve ser a abordagem para a
atividade física?
UNIDADE 4
Na unidade 4 o tema será o diabético diante dos exercícios. Devemos ter uma noção
do que acontece ao sistema fisiológico do diabético quando encarado de frente aos
exercícios, tanto aeróbio, quanto anaeróbio, e qual o resultado destes exercícios. Será
que o diabético tem um controle glicêmico ao ponto de parar de usar medicamento?
UNIDADE 5
Os portadores de doenças respiratórias já têm entendimento de que atividades
físicas são primordiais para eles, pois sabemos que as atividades físicas aeróbias
diante de algumas doenças pulmonares trazem benefícios. Mas será que devemos
passar todo tipo de treino para esses portadores, eles são bem tolerados? É o que
iremos ver nesta unidade.
UNIDADE 6
Na unidade 6 iremos debater sobre a atividade física na gestação. Há muita
contradição nesse assunto, como questões como qual intensidade e em qual
momento a gestante pode praticar exercícios físicos, por isso, o Educador físico
bem orientado consegue trabalhar com esse grupo especial beneficiando não só a
gestante, como o feto.
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INTRODUÇÃO À
ATIVIDADE FÍSICA
PARA GRUPOS ESPECIAIS
11
1.1 O QUE É EDUCAÇÃO FÍSICA PARA GRUPOS ESPECIAIS?
Quando pensamos em educação física para grupos especiais logo vem à mente
pessoas portadoras de algum tipo de transtorno neurológico, e isso não deixa de ser
uma irrealidade, mas nós temos que pensar que esse tipo de público é compoto por
pessoas que têm uma condição especial para fazer uma atividade física diferenciada.
Mas, afinal, como podemos definir de forma prática o que são grupos especiais?
Segundo Vara, M. F. F. e Pacheco. T (2018) grupos especiais são aqueles indivíduos
que apresentam ou possam apresentar alguma condição de saúde, irreversível ou não,
e que de alguma forma, possa interferir diretamente na prática dos exercícios físicos
ou de sua rotina diária de vida ou, ainda, que necessitam de um acompanhamento ou
cuidado específico de algum profissional especializado.
Podemos classificar como grupos especiais: idosos, pessoas em situação de
obesidade (dentre estes, podemos incluir as síndromes metabólicas), cardiopatas,
hipertensos, diabéticos e pessoas com algum tipo de câncer (principalmente, do tipo
maligno).
Sabendo sobre este conceito podemos dividir pessoas com condições especiais
de exercício, basicamente, em três categorias, proposta por Sena V; Paulo (2021).
1. Aparentemente saudáveis.
2. Risco aumentado;
3. Doença diagnosticada.
E, que através destas categorias, poderemos planejar uma atividade física de
excelência e que promoverá uma condição de melhoria na qualidade de vida destes
indivíduos.
Pense no seguinte contexto:
Cada vez mais o mundo está em constante transformação e as mudanças
acontecem a todo instante, as pessoas estão sempre se adaptando e utilizando recursos
para facilitar e amenizar o stress do diaadia, ,novos alimentos são “lançados” e destes,
a grande maioria possui uma alta concentração de gorduras, novos tipos de lazer são
anunciados e destes, a grande maioria não necessita de esforço (streamings, aplicativos
de celular, dentre outros), e se analisarmos percebemos que estes “benefícios” e
facilidades só chegam para atrapalhar as condições de saúde da população mundial.
Sabendo sobre estes parâmetros e como acontecem mudanças diárias do
comportamento do ser humano temos que levar em consideração o objetivo principal da
prescrição de exercício, que é promover uma mudança no comportamento das pessoas
em relação à saúde e para incluir atividade física como um fator habitual. Segundo a
American College of Sports Medicine (2000), uma das revistas mais conceituadas no
que diz respeito à atividade física e saúde, a técnica da prescrição necessita de uma
integração bem-sucedida “da ciência do exercício com técnicas comportamentais
que resultam em adesão aos programas em longo prazo e concretização dos objetivos
individuais”.
E para que essa integração tenha um perfeito funcionamento e, principalmente,
resultados promissores, o profissional de Educação Física deve conhecer, relembrar e
organizar os três princípios biológicos do exercício físico, são eles: princípio da sobrecarga,
progressão e individualidade; princípio da especificidade e princípio da reversibilidade
(GUEDES E GUEDES, 2005).
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BUSQUE POR MAIS
O livro Grupos especiais – Prescrição de exercício físico: Uma abordagem prática
está disponível na Minha Biblioteca Única. Link: https://bit.ly/3Jv7vso. Acesso em:
15 jul. 2021.
Além dos princípios para prescrição de exercícios físicos devemos levar também
em consideração três fatores importantes que irão produzir algumas adaptações naquilo
que se almeja; e estes fatores devem estabelecer combinações básicas como frequência,
intensidade e duração dos exercícios.
Como frequência devemos levar considerar o número de vezes que a pessoa
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pratica exercícios físicos por semana ou em alguns casos por dia. Se fomos falar na
intensidade dos exercícios, estamos falando da relação entre a realização do exercício
e o esforço máximo que a pessoa tem condições de suportar e essa está relacionada à
individualidade de cada pessoa (viu onde entra também o princípio da individualidade?).
A American College of Sports Medicine (ACSM, 2000) recomenda que a intensidade
do exercício seja prescrita entre 60 e 90% da frequência cardíaca máxima ou entre 50
e 85% do volume máximo de oxigênio (VO2máx) ou frequência cardíaca de reserva,
independentemente da reação de indivíduos destreinadosem baixa intensidade de
exercício, por exemplo, 40 a 50% do VO2máx.
GLOSSÁRIO
O VO2máx é o volume de oxigênio que uma pessoa consome enquanto realiza atividade
física aeróbica como corrida e é, frequentemente, usado para avaliar a aptidão de um
atleta, porque representa melhor a capacidade aeróbica de uma pessoa.
Um dos fatores muito importantes que não podemos deixar de citar é a avaliação
da percepção subjetiva de esforço (PSE), pois essa percepção descreve muito bem a
relação entre frequência cardíaca (FC), volume de oxigênio (Vo2) e a percepção subjetiva
esforço (PSE) e seus resultados em uma intensidade de exercício físico, é muito adequado
para pessoas com condição física reduzida (grupos especiais). Mas qual é a diferença
entre a duração de uma sessão e a duração da performance? Há algo que explica isso?
Sim, a duração de uma sessão é equivalente ao tempo total durante o qual a pessoa
realiza uma série de esforços físicos planejados, incluindo pausas e/ou recuperação
entre os exercícios. A duração da execução deve consistir em três momentos que são:
a parte, inicial que seria a preparação e/ou o aquecimento, que neste contexto visa
preparar o corpo física e psicologicamente para os esforços mais intensos que estarão
por vir, de forma a evitar alterações fisiológicas e lesões, em termos muito práticos você
está sinalizando para o corpo que algo está para acontecer, caminhando, correndo ou
andando de bicicleta, e através disso estará proporcionando maior ativação metabólica
ao corpo.
Parte principal: visa aumentar a demanda metabólica e funcional que, por sua vez,
deve aumentar significativamente a demanda de energia. Na parte principal, o objetivo
da sessão deve ser priorizado, ou seja, se o objetivo do treino é desenvolver exercícios de
força, o treinamento de força deve ser específico para o desenvolvimento da força. Pense
no seguinte, imagine um jogador de futebol, neste caso, o desenvolvimento muscular
com o treinamento da bola é importante (COOPER et al. 2019).
Parte final ou volta à calma: Esta parte tem como objetivo permitir que o corpo
retorne, gradativamente, a níveis próximos ao repouso. As atividades devem ser
leves, visando reduzir a intensidade do esforço físico da parte principal. Atividades de
flexibilidade podem ser adicionadas no final do treino que envolvem alongamento
dos principais grupos musculares sendo trabalhados. Aqui também temos alguns
preconceitos, e alguns autores recomendam que, como os músculos estão rígidos,
devemos ter cuidado com esses alongamentos evitando qualquer lesão por estresse
nesta sessão (COOPER et al., 2019).
FIQUE ATENTO
A prescrição da intensidade do exercício físico é realizada com base em alguns fatores im-
portantes, não devemos nos esquecer da frequência e intensidade dos exercícios, da per-
cepção subjetiva de esforço e da duração dos exercícios, isto é primordial para uma ótima
atividade de exercícios para pessoas do grupo especial.
VAMOS PENSAR?
Em uma prescrição de exercício nível 10, qual o tipo de exercício seria o mais apropriado
para um portador de algum tipo de doença do grupo especial?
Quando falamos de taxa de progressão temos que ter em mente que esta é
recomendada em um programa de condicionamento físico e depende da habilidade
que a pessoa tem de realizar atividades, e a isto podemos chamar também de capacidade
funcional, o seu estado de saúde, a sua idade, quais suas preferências e, principalmente,
os objetivos das atividades individuais. Para adultos que aparentemente se apresentam
saudáveis, o componente resistência da prescrição de exercício possui três estágios de
progressão: estágio inicial, melhora e manutenção, e iremos abordar cada uma delas de
forma específica para um melhor entendimento (ACSM 2000).
Fase inicial: Deve-se incluir exercícios de resistência muscular e atividades aeróbicas
de baixa intensidade (reserva de 40 a 60% FC ou vo2máx), deve-se atentar para exercícios
com sensibilidade muscular mínima para evitar desconforto e, principalmente, lesões,
que levam a uma melhor adesão ao programa de exercícios. Esta fase, geralmente, dura
um período de 4 a 6 semanas, mas a duração depende da adaptação da pessoa que
realiza o treino e do programa de exercícios. O exercício na fase inicial deve começar
em cerca de 12 a 15 minutos e progride para 20 minutos. As pessoas que iniciam um
programa de condicionamento físico são aconselhadas a treinar pelo menos três vezes
por semana em dias alternados para uma recuperação muscular eficaz (ACSM, 2020).
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Fase de refinamento: Difere da fase inicial pelo simples fato de o participante
progredir em ritmo mais acelerado. Essa fase, normalmente, dura de 4 a 5 meses, durante
os quais a intensidade do exercício é aumentada, gradativamente, na metade superior
da faixa limite de 50 a 85% do vo2máx.A duração é aumentada a cada 2 a 3 semanas
até que o indivíduo seja capaz de treinar continuamente por 20 a 30 minutos. Pessoas
idosas e incapacitadas devem ter mais tempo para se adaptar a cada fase.
Fase de manutenção: Geralmente, começa após os primeiros seis meses de
treinamento; nesta fase a pessoa não está mais interessada em um novo aumento no
estímulo de condicionamento, caso em que o aumento adicional será mínimo, mas a
continuação da mesma rotina de exercícios ajuda a pessoa a manter seu nível de aptidão.
Neste ponto, as metas do programa devem ser revistas e novas metas estabelecidas. Para
a manutenção da forma física, deve-se planejar um programa de exercícios específico
que tenha o mesmo consumo de energia do programa de condicionamento, e atender
às necessidades e interesses do participante por um período prolongado é de suma
importância individual, principalmente, para mantê-lo motivado.
1. (ENADE- 2020). Ana Maria, profissional de Educação Física, trabalha em uma academia
que oferece aulas de ginástica localizada. Uma de suas turmas é composta por alunos
iniciantes, e, para atendê-los de maneira eficiente e segura, são utilizados alguns
princípios do treinamento desportivo, adaptados à ginástica localizada. A profissional
deve priorizar, em seu planejamento, os princípios:
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
PORQUE
I. Uma das escalas mais utilizadas nesse tipo de avaliação é a escala de Borg, que vai de
6 (sem nenhum esforço físico) até 20 (máximo esforço físico).
II. Não há muita literatura disponível sobre percepção subjetiva de esforço (PSE).
III. A percepção subjetiva de esforço está em desuso em razão das modernas técnicas da
Educação Física.
a) Massa corporal total, estatura, índice de massa corporal (IMC), envergadura, perímetros
e dobras cutâneas.
b) Massa corporal total, estatura, teste de Cooper, banco de Wells, perímetros e
dinamometria.
c) Dinamometria, estatura, salto vertical, envergadura, teste de Wingate e dobras
cutâneas.
d) Shutlle-run, salto vertical, salto horizontal, abdominal modificado de um minuto,
flexão de braços e Leger & Lambert.
e) Cinemetria, estatura, salto, teste de Wingate e banco de Wells.
21
6. (CPCON 2018 – Adaptado). Na musculação, bem como na área do treinamento
existem princípios que norteiam a prescrição para a saúde e desempenho, provenientes
da prescrição do treinamento. E um destes refere-se ao fator de aumento da força
muscular a partir de estímulos impostos ao sistema muscular. O fator que se ajusta a esse
princípio é que, quanto maior carga de esforço próximo, maior o número de unidades
motoras recrutadas para gerar força, ou seja, proporciona graduação de força. Assinale a
alternativa CORRETA que contempla este princípio.
a) Princípio da reversibilidade
b) Princípio da sobrecarga
c) Princípio da força máxima
d) Princípio da especificidade
e) Princípio da carga
8. (UFG – 2018). O desenvolvimento das capacidades físicas não segue o mesmo ritmo
e nem atende ao mesmo estímulo em cada indivíduo. Diante desse pressuposto, uma
atividade de treino ou preparação física deve levar em conta:
ENTENDENDO AS
CARDIOPATIAS
DIANTE DE EXERCÍCIOS
23
2.1 DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
FIQUE ATENTO
O Brasil assumiu compromisso com relação às doenças crônicas não transmissíveis e lan-
çou o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Trans-
missíveis (DCNTs) no Brasil, 2011-2022. O documento aborda os quatro grupos de doença
de maior magnitude - doenças circulatórias e respiratórias crônicas, câncer, e diabetes e
propõe a abordagem integrada de seus quatro fatores de risco: tabagismo, uso abusivo de
álcool, inatividade física e alimentação não saudável (ONU de setembro de 2017).
24
2.2 DEFINIÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES COMO
GRUPOS ESPECIAIS
FIQUE ATENTO
Angina pectoris significa angina de peito é a descrição utilizada para caracterizar a dor no
tórax causada pela falta e ou diminuição abrupta de sangue (isquemia). A angina é quase
sempre relacionada a doenças que causam obstrução nas artérias responsáveis por levar
sangue ao coração, principalmente, as coronárias.
26
2.4 ISQUEMIA E PERFUSÃO PERIFÉRICA NOS EXERCÍCIOS
Uma das preocupações com quem faz atividade física e possua uma isquemia e
ou perfusão periférica é sobre se o treinamento físico isolado possa aumentar o calibre
dos vasos sanguíneos e ou reverter as obstruções coronarianas. Já é descrito na literatura
por Ehsani et al. (1981) que em estudos de modelos animais de aterosclerose induzida
por dieta (se formos nos remeter a um comparativo é o que acontece com os indivíduos)
e que este estudo demonstrou uma melhora no fluxo sanguíneo (coronariano), porém
necessitam de mais estudos comparativos para uma melhor elucidação, mas os estudos
não conseguiram demonstrar in locus alterações diretamente nos calibres dos vasos,
tanto coronários quanto nos vasos colaterais, demonstrando que este mecanismo ainda
se encontra indefinido.
Portanto, se levarmos em consideração estes estudos devemos nos atentar a
pessoas com isquemia e perfusão periférica. Lembrem-se sempre de realizar uma
anamnese perfeita e estar em contato com o profissional médico do indivíduo para um
respaldo clínico.
GLOSSÁRIO
O teste em esteira ou teste ergométrico ou ainda mais teste de esforço, aliado a outros
exames, pode auxiliar na avaliação cardiovascular. O teste de esteira identifica problemas
cardíacos analisando como o coração do paciente responde ao esforço físico.
VAMOS PENSAR?
Quando falamos de portadores de doenças cardíacas logo nos remetem àquelas pessoas
que subitamente podem ter um infarto agudo do miocárdio; para podermos passar qual-
quer atividade física para estes indivíduos, precisamos ter um laudo médico em mãos para
termos onde nos respaldar. Então você já entraria com qual tipo de atividade para este
grupo especial?
27
2.6 O COLESTEROL COMO PROPULSOR DAS DOENÇAS
CORONÁRIAS E O EXERCÍCIO FÍSICO
Com todas as evidências acima, o acordo de que o exercício físico pode ser aplicado
para ajudar na melhora da maioria das doenças coronárias pode ser alcançado de uma
forma eficiente, assim como a medicina farmacológica ou não o exercício físico também
tem efeito de dosagem. Doses diferentes de exercício físico referem-se basicamente ao
tempo e a força empregada em exercício. Exercícios regulares intensos trazem adaptações
cardíacas que compreendem a constelação clínica de descobertas conhecidas como o
coração do atleta. No entanto, cada vez mais se descobre que essas adaptações também
podem ter efeitos deletérios. Por exemplo, alguns relatórios afirmam que as placas de
ateroma estão presentes nas artérias carótidas ou periféricas de 90% dos corredores de
maratona entre 50 e 75 anos.
Os exercícios regulares e de intensidade moderada, por outro lado, reduzem a
morbimortalidade cardiovascular. Pode servir como prevenção primária e secundária
das doenças cardiovasculares (DCVs). O treinamento de exercícios vigorosos causará
alterações hemodinâmicas em cada esporte específico, levando a adaptações
estruturais e funcionais benéficas em atletas. A exposição crônica a altos níveis de
treinamento físico, que é equivalente a uma “overdose de exercícios”, pode trazer alguns
efeitos adversos. Estresse de longo prazo no coração causará remodelação cardíaca. A
apresentação clínica pode ser fibrilação atrial e cardiomiopatia. A “overdose” de exercício
causa mais danos do que benefícios. Já é indicado e preconizado na literatura, segundo
James et al. (2013), que existe em atletas de alto rendimento uma diminuição da função
sistólica do ventrículo direito e aumento dos biomarcadores de lesão cardíaca e que
foram detectados logo após a conclusão de um exercício de ultra resistência. Embora
tenham feito uma recuperação de curto prazo, mudanças estruturais crônicas e redução
da função do ventrículo direito foram observadas.
29
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (IBFC – 2019 Adaptado). O exercício em pessoas cardíacas é considerado pela
Organização Mundial da Saúde, como um programa de atividade física capaz de garantir
as pessoas portadores de cardiopatias a melhora das condições física, mental e social.
Desta forma, analise as afirmativas abaixo.
I. Observa-se que a atividade física regular associada a pessoas com hipertensão arterial
sistêmica é capaz de reduzir os níveis pressóricos do mesmo.
II. Exercícios capazes de reduzir a pressão arterial são observados em indivíduos
treinados por pelo menos cinco meses com protocolo de reabilitação cardíaca em
intensidades mais elevados.
III. A prática de atividade física gera efeito hipotensor após uma única sessão de exercício
dinâmico, podendo perdurar por 24 horas.
2. (PUC Paraná – Adaptado). Para pessoas com cardiopatia isquêmica, o teste clínico de
esforço deve englobar três categorias gerais, que são:
a) I, II e III, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
c) I e IV. apenas.
d) I, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
32
8. João tem 60 anos, sofreu um infarto agudo do miocárdio (IAM) e ficou hospitalizado.
Porém, não foi necessária nenhuma intervenção cirúrgica. Assim, foi encaminhado para
a realização de exercícios para pacientes internados, para então receber a alta hospitalar.
Deve realizar exercícios três a quatro vezes por dia com duração de 3 a 5 minutos. Como
sua frequência cardíaca em repouso está em 90 BPM., assinale a opção que melhor
indica como deve ser a intensidade desse exercício:
a) Deve realizar exercícios na escala de taxação do esforço percebido (TEP) maior que 13.
b) Deve realizar exercícios com a frequência cardíaca em 160 BPM.
c) Deve realizar exercícios com a frequência cardíaca em até 90 BPM.
d) Deve realizar exercícios com a frequência cardíaca em até 70 BPM.
e) Deve realizar exercícios com a frequência cardíaca em até 110 BPM.
33
ENTENDENDO A
OBESIDADE FRENTE
AOS EXERCÍCIOS
34
3.1 MAS AFINAL DE CONTAS COMO CLASSIFICAMOS A OBESIDADE?
VAMOS PENSAR?
Não é somente a cirurgia bariátrica que irá ajudar na redução de peso, ela tem um fator
importante quanto a isso, mas devemos pensar que a perda rápida de peso irá interferir
em outros sistemas, como as articulações e a pele, além dos músculos, então a atividade
física aliada à cirurgia bariátrica reduz os problemas que podem ocorrer.
a) Problemas genéticos.
b) Hábitos alimentares inadequados.
c) Hipertensão arterial.
d) Problemas hormonais.
e) Falta de atividades físicas regulares.
a) OMS.
b) IMC.
c) ICM.
d) CMC.
40
e) OMC.
a) Hipertensão arterial.
b) Diabetes.
c) Ataque cardíaco.
d) Desgaste nas articulações.
e) Aumento da sensibilidade ao frio.
8. (CONPASS). Examinar o gasto energético apenas durante o exercício físico não nos
fornece o quadro completo sobre o consumo, isto porque o metabolismo permanece
temporariamente elevado após o termino da atividade (MARRA E MARQUES, 2005). Esse
fenômeno é denominado de:
INDIVÍDUOS
DIABÉTICOS COMO
GRUPO ESPECIAL
43
4.1 OS DIABÉTICOS DIANTE DOS EXERCÍCIOS
A relação que muitos diabéticos têm com exercício e ou atividade física pode ser
definida muitas vezes como de amor e ódio.
Por um lado, a atividade física regular pode melhorar um número dos aspectos
do controle do diabetes: melhorar a sensibilidade à insulina (reduzindo assim a
necessidade de insulina exógena) no caso de diabéticos do tipo 1 e regulação da
glicose circulante no diabético do tipo 2; ao controle do peso corporal e perfis lipídicos;
aumentar a autoconfiança; melhorar questões psicológicas associadas à doença; reduzir
a inflamação sistêmica; e o mais importante, otimizar a proteção a longo prazo contra
doenças cardiovasculares. Lidando com exercícios, diariamente, por outro lado, implica
para o diabético uma série de questões práticas (ajuste da administração de insulina;
tempo, tipo e quantidade de alimentos ingeridos antes e após o exercício; hipo e ou
hiperglicemia inesperada durante e após o exercício etc.), cujo impacto pode se tornar às
vezes muito frustrante e, em muitos casos, desencoraja os indivíduos a serem fisicamente
ativo.
Diabetes mellitus refere-se a um grupo de doenças metabólicas caracterizadas
por hiperglicemia devido à deficiência de secreção, ação de insulina, ação prejudicada da
insulina ou uma combinação de ambos (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2007). O
diabetes está associado à secreção deficiente de insulina devido à destruição autoimune
de células β pancreáticas e a necessidade para insulina exógena para sobrevivência.
Embora vários aspectos do metabolismo dos micronutrientes são afetados pelo diabetes,
as alterações no metabolismo dos carboidratos (ou seja, hiperglicemia) são as principais
características da doença. Na verdade, acredita-se que a hiperglicemia crônica seja o
mecanismo pelo qual danos vasculares levam a complicações relacionadas ao diabetes,
como doença arterial coronariana (DAC), acidente vascular cerebral, nefropatia, retinopatia
e neuropatia ocorrem décadas após o início da doença. Em casos em que a destruição
das células β é rápida (ocorrendo, predominantemente, em crianças e adolescentes),
a primeira manifestação da diabetes pode ser cetoacidose. Outros indivíduos podem
desenvolver hiperglicemia modesta inicialmente que, posteriormente, progride para
grave hiperglicemia e ou cetoacidose se não tratada (ou não diagnosticada). Os sintomas
de diabetes podem incluir poliúria, polidipsia, letargia e perda de peso, às vezes com
polifagia e visão turva (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2007).
O metabolismo dos carboidratos é um componente crucial da resposta ao exercício.
No diabetes, infelizmente, a capacidade do organismo de se adaptar com eficácia aos
requisitos de substrato de energia aumentados do músculo em exercício é, muitas vezes,
severamente prejudicada. A extensão e as características desta deficiência, portanto,
estão no cerne da interação complexa entre pacientes com diabetes e atividade física.
Fenotipicamente, o resultado é uma série de recursos exclusivos associados à maioria
dos aspectos do exercício nesses indivíduos. Algumas alterações são permanentes,
como redução ou perda da resposta da epinefrina associada ao desenvolvimento de
neuropatia autonômica diabética. Outros são transitórios, como o embotamento
generalizado da resposta contra regulatória ao exercício seguindo da ativação anterior
do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, como é o caso da hipoglicemia antecedente
(CLAUSEN, et al. 1997).
Além disso, alguns desses recursos não são uma parte intrínseca do diabetes em
44
si, mas, sim, o efeito da agressividade, embora ainda um pouco inadequada, a tentativa
iatrogênica de tratar a doença. A reposição de insulina, embora extremamente importante
e certamente capaz de prevenir a maioria das complicações microvasculares diabéticas,
ainda é uma arte imperfeita. É frequentemente associada com flutuações glicêmicas
indesejadas, tanto no hiper como na hipoglicemia, que afeta a maioria dos aspectos
da vida cotidiana do diabético, incluindo o desempenho do exercício competitivo
recreativo. Essas considerações descrevem de forma muito sucinta a importância que o
exercício deve ter no gerenciamento da diabetes, e alguns dos problemas associados à
sua implementação prática (SOUZA, EVITON, 2015).
FIQUE ATENTO
A principal diferença entre o diabetes tipo 1 e do tipo 2 é que o do tipo 1 é uma
doença autoimune que faz com o que pâncreas pare de produzir insulina de-
finitivamente. No tipo 2, o pâncreas ainda produz insulina; porém, além de ser
insuficiente, ela não pode ser plenamente metabolizada pelo organismo em de-
corrência da resistência à insulina que ocorre nos órgãos e músculos. (Socieda-
de Brasileira de Diabetes). Disponível em: https://bit.ly/3v97vtc. Acesso em: 15 set.
2020.
Temos que ter uma visão bem ampla quando pensamos na homeostase da glicose
diante dos exercícios físicos e da diabetes. No ser humano saudável, as concentrações
de glicose no plasma são criteriosamente mantidas dentro de uma faixa estreita através
de múltiplas interações de mecanismos simultâneas. A concentração de glicose é
constantemente "sentida" em vários locais, tanto centralmente (hipotálamo) quanto
perifericamente (ilhotas pancreáticas), e ações corretivas são realizadas se a concentração
de glicose é muito alta (com liberação de insulina) ou muito baixa (com liberação dos
hormônios contrarreguladores cortisol, glucagon, epinefrina e norepinefrina). No
decorrer de qualquer tipo de atividade física, esses mecanismos homeostáticos sofrem
graus variáveis de estresse. Mudanças simultâneas ocorrem na sensibilidade à insulina,
nas necessidades de substrato de energia, e na razão de oxidação de carboidratos/
lipídios por meio da qual estes requisitos são atendidos. Não é de surpreender, portanto,
grandes interrupções deste equilíbrio complexo podem ocorrer em pessoas diabéticas.
Embora uma grande variedade de eventos seja possível, estes podem ser atribuídos à
combinação de duas categorias principais de alterações: a incapacidade de manter a
glicemia, resultando em episódios hipoglicêmicos durante ou após o exercício, mais
comumente ocorrendo com esforços prolongados de intensidade submáxima; e
hiperglicemia aguda, ocorrendo mais comumente com esforços mais curtos e muito
intensos.
Em condições de repouso e no estado pós-absorvente (ou seja, depois que todos os
nutrientes da última refeição foram absorvidos do trato gastrointestinal (TG), uma pessoa
saudável de peso médio tem uma taxa de eliminação de glicose de ∼ 2 mg / min por kg
45
de peso corporal. Esta é toda a glicose coletivamente absorvida por todas as células do
corpo, com uma concentração basal de insulina sistêmica que é normalmente entre 5
e 10 μU / mL (GUEDES et al., 1998). A glicemia plasmática cairia, portanto, gradualmente
ao longo do tempo, se fontes endógenas (principalmente o fígado, mas também, em
certa medida, os rins e algumas seções do intestino) não fornecerem simultaneamente
uma saída de glicose exatamente idêntica, através da quebra de reservas de glicogênio
(glicogenólise) e síntese de novo de moléculas de glicose (gliconeogênese) (249). Durante
um exame físico de esforço de intensidade submáxima prolongada (ou seja, abaixo o
limiar anaeróbio, que comumente ocorre em 50% -60% da capacidade aeróbica máxima
individual), a glicose pode aumentar de duas a três vezes, principalmente, por causa de
aumento da captação do músculo esquelético. Segundo Yavari et al., (2012), enquanto a
glicemia normalmente cai alguns mg/dL por 30 a 45 minutos após o início do exercício,
é mantida dentro da faixa fisiológica por dois mecanismos: um rápido aumento na
produção de glicose endógena, e uma queda nos níveis de insulina sistêmica. A queda
na insulina, mediada por impulsos eferentes alfa-adrenérgicos aumentados para
o pâncreas, é necessária porque durante o exercício a sensibilidade à insulina está
agudamente aumentada e a glicose independente dos mecanismos de transporte
de insulina torna-se ativada nas células do músculo esquelético. Se as concentrações
basais de insulina não fossem reduzidas, o excesso de glicose seria transportado para
as células do músculo, causando uma queda na glicemia. E pensando em diabéticos,
como a insulina não é mais regulada endogenamente, a prevenção da hipoglicemia
associada ao exercício depende de quão precisamente o perfil normal de insulina pode
ser reproduzido. O uso de uma bomba de infusão de insulina costuma diminuir ou pode
diminuir, completamente, a suspensão de sua infusão de indivíduos em um regime de
injeção múltipla de insulina, por outro (PONTES et al. 2016).
Por outro lado, não podem reduzir facilmente seus níveis basais de insulina; em
alguns casos, na verdade, ocorre exatamente o oposto, por via subcutânea a insulina
injetada pode aceder as taxas de absorção durante o exercício. Ocasionalmente, após uma
injeção de insulina, especialmente se realizada na lateral da coxa, parte do fluido injetado
pode ser preso em uma bolsa subcutânea, e ser agudamente mobilizado na corrente
sanguínea quando o exercício é iniciado, praticamente resultando em um pequeno
impulso adicional de insulina. O excesso de insulina terá então o duplo efeito: de causar
captação exagerada de glicose no músculo esquelético, e para suprimir a produção
endógena de glicose. O resultado cumulativo dessas alterações é a possibilidade de um
episódio de hipoglicemia durante o exercício.
Substancialmente diferente, é a série de respostas que podem ocorrer quando o
esforço físico é muito intenso, ou seja, acima do limiar anaeróbio e próximo ao aeróbio
máximo da capacidade do indivíduo. Neste cenário, isso só pode ser sustentado por
um tempo relativamente curto (normalmente não mais de 20-30 min). O corpo passa
por um intenso processo de ativação adrenérgica, cuja magnitude é impulsionada pela
resposta do exercício de alta intensidade no sistema cardiovascular. Este nível de ativação
adrenérgica também aumenta a produção de glicose endógena para uma extensão
que excede as necessidades metabólicas do tecido periférico; isso induz um estado de
hiperglicemia transitória moderada (normalmente não mais do que 140 mg/dL), que é
prontamente corrigido após cessar o exercício no indivíduo não diabético. No indivíduo
com diabetes, no qual a insulina não pode ser secretada em resposta a esta resposta
hiperglicêmica, a magnitude da hiperglicemia, muitas vezes, continua aumentando
46
após o exercício, às vezes a níveis alarmantes (> 400 mg/dL) (196) (YAVARI, et al., 2012).
Como sessões de exercícios estruturados ou outras formas de exercícios físicos,
atividades na realidade são mais frequentemente, uma combinação de moderada
e episódios mais intensos de duração variável e com distribuição temporal variável, a
resposta glicêmica real a qualquer tipo individual de atividade física pode estar em
qualquer lugar em toda a gama. Tanto é verdade, que o equilíbrio correto de exercícios
moderados e prolongados e exercícios breves e intensos poderia induzir estímulos
hipo e hiperglicêmicos opostos que em grande parte se cancelariam mutuamente e
resultariam em um ótimo controle glicêmico.
Atualmente, não há diretrizes específicas sobre o valor ou intensidade da
atividade física necessária para otimizar a saúde em pessoas com diabetes. Semelhante
a indivíduos não diabéticos, no entanto, jovens com diabetes devem ser encorajados a
serem fisicamente ativos em uma intensidade moderada a vigorosa por pelo menos 60
minutos por dia. Essas recomendações são provavelmente razoáveis para adolescentes
e adultos com diabetes, que tendem a realizar menos atividade física do que não
diabéticos.
FIQUE ATENTO
Devemos tomar cuidado com as pessoas diabéticas em relação a feridas feitas no mo-
mento da atividade física, como essas pessoas possuem uma quantidade maior de glico-
se circulante este interrompe o processo de cicatrização.
a) II e V.
b) I e III.
c) II e III.
d) III e IV.
52
e) I e V.
a) Primária e secundária.
b) Primária, secundária, terciária.
c) Secundária e terciária.
d) Primária e terciária.
f) Apenas terciária.
a) Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos, com ou sem sintomas, para valores
abaixo de 95 mg/Dl
b) Fome, tontura, fraqueza e dor de cabeça, confusão, coma e convulsão são sintomas
neuroglicopênicos.
c) A hipoglicemia exige tratamento adequado e não deve ser tratada pelo próprio
paciente.
d) Os familiares que percebam uma situação de hipoglicemia no paciente com diabetes
devem levá-lo imediatamente ao hospital, sem oferecer nenhum tipo de substância ou
alimento.
e) Para prevenção da hipoglicemia noturna, orienta-se evitar lanches antes de dormir
que contenha carboidratos ou gorduras.
8. (ADM&TEC - Adaptado). Assinale a alternativa que mais se encaixa aos textos abaixo:
GRUPOS ESPECIAIS
PORTADORES DE
DOENÇAS
RESPIRATÓRIAS
55
5.1 AS DOENÇAS PULMONARES COMEÇANDO PELA DPOC
Segundo Garber et al. (2011), quando falamos de doenças pulmonares devemos ter
em mente que existem uma grande quantidade delas, algumas são semelhantes quanto
a sua fisiopatologia, porém temos alguns detalhes que ajudam a entender o contexto e o
resultado que poderemos ou não obter com os exercícios, como por exemplo, a doença
pulmonar obstrutiva crônica ou DPOC, que tem uma causa crescente e significativa
das doenças crônicas, tendo um significativo aumento nas morbidades e óbitos em
todo o mundo, e com um possível crescimento nas próximas décadas. A DPOC tem
como característica uma limitação do fluxo aéreo aumentando o trabalho do processo
respiratório e produz modificações na mecânica ventilatória, estática e dinâmica além
de uma hiperinsuflação pulmonar. Uma concomitante redução da massa muscular
acontece devido à interação de vários mediadores moleculares, como inflamação, vias
de sinalização induzido por hipóxia, estresse oxidativo e redução da capacidade oxidativa
enzimática além dos números de capilares (BARBOSA, et al. 2020).
Os portadores de DPOC normalmente têm um custo metabólico de desempenho
mais alto com o início da acidose e redução da taxa máxima de trabalho e consumo de
oxigênio. A progressiva inatividade leva ao descondicionamento que aumenta ainda mais
a sensação de esforço respiratório. Os portadores de DPOC se tornam progressivamente
presos em casa e isolados da sua família, amigos e colegas, com agravamento da
depressão e ansiedade que, frequentemente, prejudicam a qualidade de vida.
Pacientes com DPOC têm vários graus de limitação de atividade devido aos
distúrbios músculos esqueléticos. A atividade física é essencial para todos os portadores
de DPOC. Embora este seja, provavelmente, o caso para encaminhamento destes para
reabilitação pulmonar, evidências sobre a atividade física no contexto da reabilitação
pulmonar são limitadas. Tanto o treinamento de exercícios quanto as intervenções
de atividade física devem ser uma parte integrante e complementar da reabilitação
pulmonar, e são essenciais para melhora da qualidade de sobrevida. Ambos têm
objetivos distintos; o treinamento de exercícios visa melhorar a aptidão, programas de
atividade física direcionados à mudança de comportamento para um estilo de vida mais
ativo. Sugerimos que o treinamento físico é necessário na primeira fase de um programa
de reabilitação pulmonar, principalmente, para aumentar a tolerância ao exercício e
aptidão física geral. Devido ao tipo de intervenção, não há muita mudança na atividade
física esperada quando um programa de treinamento de exercícios é oferecido sozinho.
Quando a reserva funcional é suficientemente grande, as respostas comportamentais
podem ser introduzidas para traduzir os ganhos fisiológicos nas atividades da vida diária.
Mais não existe um consenso quanto ao tempo ideal, duração, intensidade (PAGANI et
al., 2020).
Se formos pensar em uma dinâmica ou uma estratégia para um treinamento
físico em DPOC estes são exercícios com aumento progressivo da carga ao longo do
tempo.Caminhada, corrida, subida de escada ou nadar são exemplos de exercícios
de treinamento de resistência. Ao contrário, o treinamento de força envolve cargas
de trabalho em um período mais curto como ocorre, por exemplo com levantamento
de peso. Normalmente, existem duas maneiras possíveis de treinar, seja capacidade
aeróbica ou treinamento de força.
O treinamento de resistência tem como objetivo a melhora do poder do organismo
56
para realizar exercícios aeróbicos e trabalha com atividades como corrida e ciclismo, em
que uma massa muscular significativa está envolvida.
As intensidades eficazes de exercício são caracterizadas por alvos de frequência
cardíaca individuais a serem alcançados em sessões de treinamento, continuando
normalmente 30 min ou mais por cinco dias/semana. Treinamento de força visa músculos
individuais ou grupos de músculos com bons protocolos que se aplicam 1-3 séries de
8-12 quase contrações máximas para um músculo individual ou grupos musculares
em 2-3 sessões de exercícios por semana (MONTEIRO et al., 2020). Os treinamentos
de resistência e força são, portanto, terminais opostos de uma série de protocolos de
treinamento, com a importância tanto no metabolismo quanto a atividade de todo
o organismo (resistência), ou a capacidade máxima de desempenho de músculos
singulares. O treinamento de resistência pode ser estruturado com uma carga baixa,
mas um treinamento repetido com um treinamento semanal desempenha milhares
de contrações musculares, enquanto os protocolos de treinamento de força repetitiva
de alta carga, mas baixa, são feitos com apenas algumas centenas contrações fortes por
semana.
FIQUE ATENTO
Muitos confundem a DPOC com a enfisema pulmonar, porém devemos entender esses
dois e como funcionam um para provocar o outro. O enfisema é caracterizado pela necro-
se e destruição dos alvéolos pulmonares, e isso acontece quando algum agente causador
como, por exemplo, os componentes químicos do cigarro, da poluição ou uma grande in-
flamação crônica, destroem esses alvéolos e com eles o sistema vascular. Então o alvéolo
destruído não capta oxigênio e não libera o dióxido de carbono, já o DPOC é o estágio
onde pode ser caracterizado pelo enfisema ou por uma obstrução causada pelo excesso
de muco.
GLOSSÁRIO
Politrópica: uma mudança termodinâmica, nesse caso, as gazes do sistema pulmonar.
Muco: também conhecido popularmente como catarro.
59
5.4 O EXERCÍCIO NOS INDIVÍDUOS COM ENFISEMA PULMONAR
VAMOS PENSAR?
O portador de enfisema pulmonar tem uma grande dificuldade em captação de oxigênio,
por isso, é muito importante que tenha tido uma recomendação médica para fazer ativi-
dade física, pois como é uma pessoa que utiliza oxigenioterapia, é importante essa reco-
mendação para não piorar seu quadro clínico.
1. (SIGMA) sobre o condicionamento físico geral para um paciente com doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC), assinale a alternativa correta:
3. (IESES- 2019) “A asma é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns,
juntamente com a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica. As principais
características dessa doença pulmonar são dificuldade de respirar, chiado e aperto no
peito, respiração curta e rápida. Os sintomas pioram à noite e nas primeiras horas da
manhã ou em resposta à prática de exercícios físicos, à exposição a alérgenos, à poluição
ambiental e a mudanças climáticas. ”
a) A asma não tem cura, mas com o tratamento adequado os sintomas podem melhorar
62
e até mesmo desaparecer ao longo do tempo.
b) A confirmação do diagnóstico e a classificação da gravidade da asma brônquica é
feito a partir do resultado do exame de oximetria.
c) Vários fatores ambientais e genéticos podem gerar ou agravar a asma. Entre os
aspectos ambientais estão a exposição à poeira e barata, aos ácaros e fungos, às variações
climáticas e infecções virais.
d) Para os fatores genéticos - característicos da própria pessoa -, destacam-se o histórico
familiar de asma ou rinite e obesidade, tendo em vista que pessoas com sobrepeso têm
mais facilidade de desencadear processos inflamatórios, como a DPOC.
e) A exercício físico feito em um ambiente com ar-condicionado e que do lado de fora
esteja calor pode provocar uma fibrose cística
4. Com base nos padrões respiratórios anormais, a respiração profunda com frequência
normal é chamada de:
a) Bradipnéia.
b) Hiperpnéia.
c) Apnéia.
d) Taquipnéia.
e) Bradicardia
a) I e IV.
b) II e IV.
c) II e III.
d) I e II.
e) III e IV.
a) Ele deve procurar o personal e perguntar se o treino dele coo foi intenso pode ter
ocasionado esses sintomas
b) Ambos devem procurar um serviço de urgência e emergência para serem avaliados e
receberem o diagnóstico confirmado de COVID-19.
c) O diagnóstico provável é COVID-19, e ele deve permanecer em casa, ao contrário da
mulher, que deve tentar ficar em casa de parentes para prevenir a doença.
d) O diagnóstico provável é COVID-19 e, como a mulher, provavelmente, já foi infectada,
ambos devem permanecer em casa, sem necessidade de uso de máscara.
e) Ele deve permanecer em isolamento domiciliar, com uso de máscara, mantendo
distância da mulher, além de entrar em contato com a UBS mais próxima de casa para
receber orientações.
a) O quanto de atividade ele fazia antes da doença, pois ela não afeta muitos sistemas.
b) Realizar um anamnese com pressão arterial e oximetria de dedo inicial durante a após
a atividade.
c) Já ir levando-o para atividades de baixa intensidade como esteira.
d) Fazer uma anamnese aferindo temperatura e avaliar o estado geral dele.
64
e) Realizar somente com a orientação do médico, pois é o único que entende da doença.
65
GESTANTES E
EXERCÍCIOS FÍSICO
66
6.1 AFINAL, EXERCÍCIOS E ATIVIDADE FÍSICA NA
GESTANTE DÃO CERTO?
VAMOS PENSAR?
O aumento de peso na gestante é proveniente também pelo crescimento do feto, médi-
cos recomendam que a gestante ganhe 1 kg de peso para casa mês de gestação, sendo
o máximo de 12 -15 kg, o aumento exacerbado já é uma disfunção hormonal que faz esta
gestante aumentar exageradamente o seu IMC causando diversos problemas de saúde
não somente para ela.
FIQUE ATENTO
Manobra de Vasalva é uma técnica de preensão de respiração (prender a respiração), que
foi difundida por Antônio Maria Vasalva e pode ser utilizada para alguns tipos de exames
como, por exemplo, na detecção de sopro cardíaco, porém no exercício essa manobra con-
siste na preensão do ar no momento da atividade, principalmente, quando o indivíduo
faz uma força, essa manobra no exercício não é uma prática interessante, pois devemos
trabalhar a respiração com a atividade, então se recomenda soltar o ar ao fazer força e
puxar quando não fizer força.
VAMOS PENSAR?
Qual o melhor tipo de exercício para a gestante? Lembrem-se que mulheres que já prati-
cavam atividade física antes da gestação possuem uma melhor adaptação aos exercícios;
uma avaliação visual de esforço é muito importante para dar uma alternativa de exercí-
cios para gestantes. Comece em um nível baixo para aquelas que nunca fizeram ativida-
des física e aumente, gradativamente, assim que a gestante se sentir confortável.
3. (FCC). Uma gestante sedentária, sem vivência de atividade física, deve iniciar a prática
de alongamento muscular na seguinte semana de gestação:
a) 12 semanas.
b) 11 semanas.
c) 13 semanas.
d) 15 semanas.
e) 14 semanas.
a) O exercício físico para gestantes deve apresentar um volume semanal de pelo menos
150 min para melhores efeitos para saúde;
b) A gestante não pode realizar exercícios de força, devem priorizar exercícios aeróbicos;
c) Mulheres previamente sedentárias, durante a gravidez não devem realizar exercício
físico visto apresentar risco para saúde fetal;
d) Não há nenhuma relação entre a prática de exercício físico durante a gestação e a
saúde fetal;
e) Não existe restrições para que a gestante realize exercício físico de intensidade
moderada/vigorosa
6. Ana após ter tido uma gestação tranquila e de parto normal, resolve logo após o
nascimento de seu filho fazer atividade para voltar a sua forma anterior, neste caso, o
que devemos prescrever para ela?
7. Uma gestante foi diagnosticada com pré-eclampsia, além do médico ter pedido todos
73
os exames, pediu para fazer atividade física com um personal trainer, porém o personal
não tinha conhecimento e passou um exercício de alta intensidade para ela.: Quais são
os malefícios que podem causar este tipo de exercício?
UNIDADE 1 UNIDADE 2
QUESTÃO 1 D QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 A QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 A QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 A QUESTÃO 4 A
QUESTÃO 5 A QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 B QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 B QUESTÃO 7 E
QUESTÃO 8 A QUESTÃO 8 E
UNIDADE 3 UNIDADE 4
QUESTÃO 1 D QUESTÃO 1 A
QUESTÃO 2 C QUESTÃO 2 A
QUESTÃO 3 A QUESTÃO 3 B
QUESTÃO 4 E QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 A QUESTÃO 5 A
QUESTÃO 6 D QUESTÃO 6 D
QUESTÃO 7 E QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 A QUESTÃO 8 C
UNIDADE 5 UNIDADE 6
QUESTÃO 1 A QUESTÃO 1 E
QUESTÃO 2 C QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 3 B QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 B QUESTÃO 4 A
QUESTÃO 5 E QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 E QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 E QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 B QUESTÃO 8 C
75
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