22 - 01 - 24 - Projeto João Do Vale 90 Anos
22 - 01 - 24 - Projeto João Do Vale 90 Anos
22 - 01 - 24 - Projeto João Do Vale 90 Anos
DO VALE
90 ANOS
com
AYRTON MONTARROYOS
e
FLÁVIA BITTENCOURT
PART. ESPECIAL ALAÍDE COSTA
PARA CELEBRAR OS 90
ANOS DE JOÃO DO VALE
SERÃO REALIZADOS DOIS
SHOWS EM DUAS
CIDADES SIMBÓLICAS:
SÃO LUÍS
TEATRO ARTHUR AZEVEDO
PEDREIRAS
PARQUE JOÃO DO VALE
A COMEMORAÇÃO MARCA
TAMBÉM O LANÇAMENTO
EM VINIL DO PRIMEIRO
ÁLBUM AO VIVO DA
CARREIRA DO JOÃO…
MILENA & JOÃO DO VALE AO
VIVO, IDEALIZADO PELA
EM UM VINIL EXCLUSIVO QUE
APRESENTA ESSE REGISTRO
HISTÓRICO PARA OS FÃS DE
JOÃO DO VALE.
A OBRA DE
JOÃO DO VALE
Suas canções nos chegam como um grito de lamento, denúncia e revolta. As imagens
simbólicas de seu cancioneiro exprimem sua própria voz, a vida nordestina e a experiência
de sobrevivência dos sujeitos. Essa marca notável nos provoca, nos inquieta e fez nascer a
ideia desse disco. As letras das canções chamam a atenção para a participação do artista
no processo de ressignificação do Nordeste, ao criar e metaforizar em imagens um lugar
que lhe é próprio e identificá-lo com o contexto de violência e aridez política que se vivia
no país nos anos 1960, amplamente manifestado nas canções de protesto. São letras de
canção, mas sua condição poética nos remete a considerar a possibilidade de leitura de
uma voz testemunhal intensa, violenta e criativa, que se manifesta na experiência de um
sujeito praticamente iletrado, marcado por uma vida de sofrimento. Sua inteligência e
inventividade popular o fizeram adentrar estrategicamente no campo da música brasileira
e por lá permanecer, ora fazendo sucesso, ora nem tanto.
JUSTIFICATIVA
O Projeto tem como objetivo manter
viva a memória do grande artista,
cantor e compositor João do Vale,
nascido em Pedreiras, no Maranhão.
MEMÓRIA
Em 2023, João do Vale faria 90 anos, e para
celebrar a data, propomos o show “Ayrton
Montarroyos & Flávia Bittencourt cantam João
do Vale”.
acreditava fazer melhor, o que não foi fácil. “Ah, mas você é negra, tem que cantar uma coisa mais animadinha, sabe? Um sambinha”, ouvia.
“Me recusei a entrar nessa porque não daria certo”, afirma, categórica. Seu primeiro álbum foi lançado dois anos antes de “Chega de
Saudade” (1958), música que marca o início da bossa nova, mas só recentemente ela passou a ser reconhecida entre os grandes nomes do
gênero — assim como Johnny Alf, precursor do estilo e, não por acaso, também negro. Durante a carreira, teve grandes parceiros musicais
como o próprio Johnny Alf, Vinicius de Moraes, Tom Jobim, João Gilberto, Milton Nascimento, Oscar Castro Neves, entre outros. Em um
show que homenageou João Gilberto em abril de 2023, em São Paulo, falou: “Vou fazer 88 anos, tenho 70 de carreira, e olha que loucura: as
pessoas me descobriram agora!”. Alaíde nunca parou de cantar, nunca ficou sem gravar (são mais de 20 discos) ou se apresentar em
shows. Alaíde é uma das poucas artistas vivas que passou por todos os formatos de mídia - desde o 78RPM, LP, K7, CD e agora o streaming.
Nos últimos anos, parcerias deram novo vigor a uma carreira cheia de coerência artística. Em 2022, lançou “O que meus calos dizem sobre
mim”, produzido por Emicida, Pupillo (Nação Zumbi) e Marcus Preto, álbum que terá segundo volume em 2024 — eleito o melhor
lançamento fonográfico de MPB no 30º Prêmio da Música Brasileira, com a cantora aplaudida de pé por todo o Theatro Municipal do Rio de
Janeiro. Em maio de 2023, Alaíde se apresentou em Portugal com a Orquestra de Jazz do Algarve sendo um grande sucesso de crítica e
público além mar. Além disso, se apresentou no Carnegie Hall em Nova Iorque em outubro de 2023, no show The Greatest Night Bossa
Nova em comemoração aos 60 anos da Bossa Nova, no qual foi aplaudida de pé por mais de cinco minutos. Atualmente Alaíde Costa está
em estúdio gravando o segundo disco da trilogia produzida por Emicida, Pupillo (Nação Zumbi) e Marcus Preto, e já lançou dois singles do
novo trabalho: “Moço” (Marisa Monte e Carlinhos Brown) e “Ata-me” (Junio Barreto). Está em turnê por todo o Brasil com dois shows: “O
que meus calos dizem sobre mim”, com o repertório do último disco e “Pérolas Negras”, no qual se apresenta ao lado das amigas Eliana
Pittman e Zezé Motta cantando um repertório apenas de compositores negros passando por Milton Nascimento, Candeia, Jorge Ben,
Jhonny Alf, Cartola, Martinho da Vila, Gilberto Gil, Tim Maia, Luiz Melodia, Djavan, Leci Brandão, Paulinho da Viola, Ataulfo Alves e outros.
O PRODUTOR
THIAGO
MARQUES
LUIZ
Produtor musical. Jornalista. Pesquisador
de Música Brasileira já ganhou um
Grammy Latino e 10 Prêmios da Música
Brasileira. Thiago já produziu mais de 100
discos em sua carreira. Foi produtor
artístico e empresário de grandes nomes
como Ângela Maria e Cauby Peixoto e
hoje gerencia as carreiras de Alaíde
Costa, Claudette Soares, Eliana Pittman e
Ayrton Montarroyos.
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