Aula 1
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Psicodiagnóstico:
Referencial Teórico
Objetivo (clínico, profissional, educacional, forense...)
Finalidade (diagnóstico, indicações de tratamento e/ou prevenção
A avaliação passa por, mas não se reduz, a simples instrumentos de medida ou técnicas
de avaliação. Constituem elementos que ajudam na compreensão do indivíduo.
1. Despistagem
2. Descrição (identificação de atributos)
3. Compreensão (comunicar esta compreensão na avaliação – perspetiva
humanista)
4. Verificação das hipóteses (descartar e despistar hipóteses que vão aparecendo ao
longo do processo.)
5. Explicação (Não é uma explicação causa efeito, é mais uma compreensão
“análise compreensiva” enquadrando o desenvolvimento da pessoa com os
resultados da avaliação)
6. Diagnóstico (classificação psicopatológica com vista à intervenção e
encaminhamento. Não é necessário que existe um quadro nosológico nem um
disgnóstico do DSM)
7. Prognóstico do comportamento futuro
8. Execução e medida da eficácia da intervenção (aconselhamento, psicoterapia)
9. Investigação
Fases do Psicodiagnóstico
- Perspetiva Psicodinâmica
Observação Psicológica
Primeiro contacto
Com as crianças combina-se a própria sessão e diz 3 regras: “não nos podemos
magoar aqui dentro”, “não podemos levar as coisas para casa” e “temos que
entrar e sair a horas.”. Relembrar também o sigilo, dizer que nós não vamos
contar nada mas que a criança pode contar se quiser; aos adolescentes temos que
avisar que se eles se magoarem a eles mesmos ou aos outros temos que quebrar
o sigilo!
Entrevista Clínica
Relação intersubjetiva
Rege-se por um quadro teórico de referência (compreensão do sujeito e da sua
problemática)
Objetivo de avaliação do sujeito no sentido de propor um trabalho terapêutico.
Saber escutar
Perceber o real subjetivo do indivíduo
Evitar deformações profissionais (juízos de valor e confusão de papéis)
Especial ênfase à atenção (significado de expressões diretas e indiretas, atitudes,
palavras, postura)
Observação de si mesmo, abertura e descentração de si - Descartar as projeções -
manter a congruência
Transmitir empatia, neutralidade, aceitação positiva incondicional
A DINÂMICA DA ENTREVISTA
– A Indução - orientação do cliente para uma resposta X ou Y. Leva a que haja uma
sugestão do terapeuta (mesmo que não consciente). Pode estar inerente na forma como
se faz a pergunta, tom de voz, olhar, gestos, atitudes. Perguntas tendenciosas, atitudes
implícitas.
– Um Bom entrevistador é aquele que sabe observar-se e observar as reações do cliente,
sabendo compreender o que se passa na relação da entrevista e na situação de “aqui e
agora”, saiba também controlar as suas atitudes... ´
Portanto... dirigir a entrevista é possível, mas sem criar outras reações induzidas, a não
ser o aumento ou a facilitação da expressão espontânea do cliente.