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Segundo o (Modulo de BCM, UCM), A célula é a unidade básica, estrutural e

funcional de todos os seres vivos. Para se compreender melhor este conceito pode-se
dizer a célula é: Unidade Básica: porque todo e qualquer ser vivo, seja uni ou
pluricelular, apresenta célula-segundo a teoria celular; Estrutural: as células
apresentam umas estruturas constituídas pelos organelos e estes por organitos;
Funcional: nas células ocorrem diferentes processos vitais, como: anabolismo e
catabolismo, reprodução, sensibilidade entre outras. (Pp. 20,21).

Composição Química da Célula

A célula é composta por um conjunto de substâncias que garantem a ocorrência de


todas funções celulares, tais como: o metabolismo, reprodução entre outras. Esse
conjunto de sustâncias está dividido em inorgânicas e orgânicas. Pires, (1997).

A estrutura da célula resulta da combinação de moléculas organizadas em uma


ordem muito precisa. Os componentes químicos da célula são classificados em
inorgânicos (água e minerais) e orgânicos (ácidos nucleicos, carboidratos, lípidos e
proteínas). Deste total, 75 à 85% corresponde a água, 2 a 3% sais inorgânicos e o
restante são compostos orgânicos, que representam as moléculas da vida. A água é um
dos compostos mais importantes, bem como o mais abundante, sendo vital para os
organismos vivos. Fora da célula os nutrientes estão dissolvidos em água, que facilita a
passagem através da membrana celular e, dentro da célula, é o meio onde ocorre a
maioria das reacções químicas. (Almeida, et al (1997).

Água tem propriedades estruturais e químicas que a tornam adequada para o


seu papel nas células vivas como:

A água é um a molécula polar, pois tem distribuição desigual das cargas, capaz de
formar quatro pontes de hidrogénio com as moléculas de água vizinhas e por isso
necessita de uma grande quantidade de calor para a separação das moléculas (100o C).

A polaridade justifica também a maior parte das propriedades da água:

Capacidade de dissolução; Elevado ponto de ebulição e fusão; Elevado calor de


vaporização; Elevado calor específico; Elevada força de coesão e adesão com
viscosidade baixa; Elevada tensão superficial; Aumento de volume durante a
congelação; Absorção de radiações. Pires, (1997).
A água é considerada o solvente universal, pois é capaz de dissolver mais substâncias
que qualquer outro líquido, sejam elas polares (hidrofílicas), que formam pontes H ou
iões que fiquem aprisionados em água. As moléculas apolares (hidrofóbicas) geralmente
não se dissolvem em água, embora algumas possam permanecer nos espaços entre elas.
Pires, (1997).

Moléculas: Da ligação química entre átomos resultam moléculas, algumas formadas


por um conjunto de átomos iguais e outras com átomos diferentes, ou seja, substâncias
simples e compostas, respectivamente. (Almeida, et al (1997).

 Grupo Hidroxilo: representado por -OH, este radical é característico dos


álcoois pois são esses os compostos obtidos pela substituição de um ou mais
átomos de hidrogénio pelo radical-OH ligado covalentemente.
 Grupo Carboxilo: representado por -COOH, este radical confere características
ácidas e apenas se pode localizar na extremidade de uma cadeia hidrocarbonada.
 Grupo Amino: característico das aminas, deriva do amoníaco (NH3) por
substituição de um dos hidrogénios por radicais orgânicos, levando a que o
átomo de azoto fique ligado directamente a um átomo de carbono.
 Grupo Aldeído: representado por -CHO e também conhecido por grupo
carbonilo, é característico dos aldeídos, como por exemplo o formaldeído ou o
acetaldeído;
 Grupo Cetona: representado por -CO e característico das cetonas, difere dos
aldeídos por apresentar o grupo carbonilo C=O ligado a dois radicais orgânicos
R-CO-R, como acontece, por exemplo, na dimetilcetona. (Modulo de BCM,
UCM, p. 17).

Micromoléculas: São moléculas de peso molecular entre 100 à 1000 e contém até
trinta ou mais átomos de carbono. (Almeida, et al (1997).

1. Macromoléculas: Apresentam peso molecular entre 10.000 à 1 milhão, são


construídas a partir de subunidades de baixo peso molecular (micromoléculas), que
são repetidamente adicionadas para formar um longo polímero em cadeia.
2. Glícidos: Os glícidos (hidratos de carbono), formam um dos maiores grupos de
substâncias naturais. Os glícidos são classificados em função da complexidade das
suas moléculas, distinguindo-se 3 grandes grupos:
 Monossacáridos: são os glícidos mais simples, com uma molécula formada por
um único monómero. Ex: Diose, Triose, Tetrose, Pentose, Hexose, Heptose.
 Oligossacáridos: estes glícidos resultam da ligação de um número reduzido de
monómeros (2 à 10) e são vulgarmente conhecidos por açúcares por serem doces
e solúveis em água. Os dissacarídeos mais importantes são: Sacarose, Maltose,
Lactose:
3. Polissacáridos: os glícidos resultantes da união, através de ligações glicosídicas, de
número elevado de monossacáridos (pelo menos várias centenas) designam-se
polissacáridos e têm solubilidade reduzida na água, não sendo doces. Ex:
Homopolissacáridos, Heteropolissacáridos.

Lipidos: A designação lípido utiliza-se para designar um conjunto bastante heterogéneo


de compostos, extremamente diferentes entre si em termos de estrutura química e
função biológica, que pouco mais têm comum que uma reduzida solubilidade em água e
uma solubilidade em solventes orgânicos: éter, clorofórmio, benzeno, acetona, álcool,
etc. Existem várias categorias de lípidos, de acordo com a função que desempenham:

1. Glicerídeos: conhecidos por glicéridos, estes lípidos são ésteres do álcool


glicerol e de ácidos gordos.
2. Ceras: também se trata de ésteres de álcool e ácidos gordos mas neste caso com
álcoois de cadeia longa, como por exemplo, o álcool cetílico.
3. Esteróides: completamente diferentes, do ponto de vista de estrutura química,
dos anteriores, estes lípidos têm uma estrutura cíclica complexa e funções
reguladoras.
4. Fosfolípidos: como o seu nome indica, trata-se de lípidos que apresentam
fósforo na sua composição. (Modulo de BCM, UCM, p. 17).

Referências

 PIRES, Carlos Eduardo de Moreira, ALMEIDA, Lara de, COELHO, Alexander


Brilhante.
 Microscopia: Contexto Histórico, Técnicas e Procedimentos para Observação de
Amostras Biológicas. Érica, 2014. History of the Microscope. www.history-of-
the-microscope.org

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