TCC 2013 A Moderna Escultura de Niná Barreto Na Contemporaneidade
TCC 2013 A Moderna Escultura de Niná Barreto Na Contemporaneidade
TCC 2013 A Moderna Escultura de Niná Barreto Na Contemporaneidade
Macapá
2013
ITALO EDSON BALIERO TEIXEIRA
JOSÉ DO SOCORRO PANDILHA DOS SANTOS
JOSIANE PANTOJA NUNES
Macapá
2013
FOLHA DE APROVAÇÃO
Nota:______
Macapá
2013
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................11
2 HISTÓRIA DA ESCULTURA..................................................................................13
3 MODERNISMO.......................................................................................................27
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................43
REFERÊNCIAS..........................................................................................................44
ANEXOS....................................................................................................................45
LISTA DE FIGURAS
Nina Nakanishi is natural Barreto of Brazil more specifically the city of Barcelona, Rio
Grande do Norte, on July 9, 1929. When studied in public schools. From a young age
tended to sculpture, handling the clay, creating their dolls; attended courses
encouraged by her family and was known in Natal. Came to Macapa, in 1948,
installing his "atelier" and getting some students and, shortly thereafter, was hired by
the government of Amapa and began to play the role of Professor of Art. Nina is one
of the pioneers of the arts and education in Amapa. Were all these characteristics
that served as motivation to observe the work of this artist as a way of showing their
work in the arts.
1- INTRODUÇÃO
2 – A HISTÓRIA DA ESCULTURA
romanos sofreram uma forte influência por esses ideais. Porem só após um longo
período eles passaram a ter um interesse próprio nas representações físicas nos
autorretratos, começaram a esculpir de forma que os traços particulares dos
retratados fossem produzidos na escultura e que fossem percebidos.
Os romanos seguiram a tradição helênica, mas criaram com as esculturas
retratos do período republicano um gênero inconfundível de realismo, eles
retratavam de forma que seus traços particulares fossem sempre descritos com
delicadeza e fidelidade assim tornando-os únicos com as suas técnicas. Contudo o
interesse em mostrar em suas reproduções uma narrativa real sem fantasiar ou
manipular a cena como os gregos faziam tornara no únicos em seu oficio o que
mudou profundamente o caráter da arte naquele período, o que mais tarde viria
influenciar escultores de outros continentes.
Na arte paleocrista a escultura teve um papel secundário, com as proibições
advindos do cristianismo as estatuarias em tamanhos naturais como as dos gregos e
a dos romanos foram proibidas, esculturas em geral foram produzidas em escalas
reduzidas e em pouco relevo com temas bastante limitados, somente no classicismo
séculos depois as tendências mudaram dando lugar ao ressurgimento das
concepções artística da antiguidade clássica. Mas foi a partir do império bizantino
que a escultura monumental desapareceu, as grandes estatuetas deram lugar aos
baixos-relevos e as ornamentações arquitetônicas, a arte bizantina de certa forma foi
influenciada pelas concepções grega e romana, pois recriava cenas gregas nas
escultura de baixo-relevo.
Estes elementos foram fundamentais para a organização desta proposta,
devido ao imenso campo de possibilidades que se caracterizou com a proibição de
esculturas advindas principalmente do cristianismo, neste sentido na Idade Antiga,
as manifestações artísticas não tinham o teor de se apresentarem como forma de
arte elas eram essencialmente aleatórias o que demonstra um incentivo a mais para
que o artista possa expressar a sua ideia através da arte como no caso de Niná
Barreto, esta procura na religiosidade como forma de demonstrar os seus ensaios a
partir de imagens se caracterizam deste período como se percebe no decorrer deste
trabalho.
As informações anteriores no período conhecido como pré-história servem de
parâmetro para se verificar a execução dos trabalhos que não eram considerados
pelos seus autores como expressões artísticas, contudo serviam como formas de
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comunicação entre estes povos, percebe-se também que na Obra de Niná Barreto
as acepções romanas são os pré-requisitos fundamentais para que a artista
expresse a sua arte como no caso das vestimentas e características delicadas no
entorno de suas esculturas.
O século XIX ficou marcado na história da escultura por dois grandes artistas,
um considerado até hoje como o gênio da escultura moderna no século XIX e o
outro não muito lembrado, mais possui grande importância, pois conhecia as
concepções teóricas que acercavam as produções artísticas nos séculos anteriores
e que ainda influenciavam muitos artistas neste. Rodin era um tanto engenhoso suas
obras produziam grande impacto tanto quanto a sua personalidade, enquanto que
Hildebrand se dedicava a escrever suas teorias opiniões e suas concepções sobre a
escultura, tanto que ele ficou mais conhecido pelos seus trabalhos escritos,
deixando o trabalho prático um tanto a desejar.
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Mas as esculturas de Rodin iam mais além de suas superfícies, embora não
conhecessem ou pelo menos pouco se sabia sobre as concepções de Rodin,
entendia-se através de suas obras, pois parecia que ele havia armazenado todas as
experiências advindas dos três séculos anteriores e as traduzido em suas obras.
A descoberta dos dois modos de visão foi completada por uma distinção
entre o que chamou de forma real e forma perceptiva. A forma real é a
forma de um objeto independentemente de sua aparência mutável,
enquanto a forma perceptiva é a que depende de muitos aspectos
cambiáveis, como a cor, a luz, o ambiente e as mudanças de um ponto de
vista. O que interessa o artista é a forma perceptiva.
Já Henry Moore um mestre mais novo que Brancusi, optou pelas formas
mais simples, artesanal, objetivando os mesmos efeitos de Rodin através de uma
vista principal. Devemos ressaltar mais o interesse que esses artistas tinham pelas
formas simples cúbicas, ou primitivas como eram chamadas, mas esse interesse
não era apenas uma reação a uma tradição clássica ou ao impressionismo de
Rodin, surgiu a partir da reinterpretação que os entalhadores fizeram sobre as
concepções de Rodin o então chamado arquétipo do modelador. O jovem Fritz
Wotruba partiu das concepções de Hildebrand quanto a figura oculta no bloco de
mármore, iniciou seus trabalhos com formas simples e cúbicas e organizadas,
partindo de uma postura clássica ilustrações esquemáticas originarias do século XX.
3 MODERNISMO
evolução que vemos hoje nada mais é que a evolução da consciência e a invenção
de novas imagens.
Outro movimento que deve ser lembrado é o surrealismo que embora não
tenha sobrevivido a segunda guerra mundial, foi de grande importância para o
desenvolvimento da escultura, pois, iniciou um novo método de trabalho com a
colagem de objetos prontos, esse método deve ser atribuído principalmente a Marcel
Duchamp e seus “objetos prontos”, a dúvida pairava sobre as intenções do artista
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quanto a utilização desses objetos, contudo entende-se que assim como os outros
objetos de artistas surrealistas, Duchamp estava em busca da tal qualidade mágica.
Giacometti, no entanto, tinha intenções mais realistas obcecados por temas
escultóricos das relações espaciais fazia-se entender que o movimento surgiu
objetivando não estabelecer limites para a imaginação humana, buscava uma maior
liberdade espiritual o que dificultou por muitas vezes definir um sentindo coerente ao
movimento. Outros artistas como Joan Miro, Breton e até mesmo Picasso e Henry
Moore deram suas contribuições para o movimento.
Outra característica que não deve ser deixada de lado é que os trabalhos
expostos pertencem a uma única moldura ou base e nela são identificada diversas
imagem para retrata a ideologia que o autor tenta repassar através de sua produção,
a imagem da escultura como se observasse algo também é deste período e notória
nas obras de Niná.
frequentes. Mais especificamente sobre 22, a imprensa não estava de acordo com
os acontecimentos. Cada veículo relatou o fato de maneira que melhor lhe convinha.
O mais importante é que a análise sobre a Semana de Arte Moderna pode ser
feita sob dois ângulos. A primeira visão, extremamente positiva, conhecia e tratava
de promover o projeto de tornar o Brasil um país independente da cultura europeia e
apoiando essa primeira tentativa.
A segunda enxergou a Semana de uma forma bastante negativa,
principalmente porque seus colaboradores pertenciam a um grupo social bastante
conservador, que antes mesmo de conhecer a proposta que os Modernistas traziam,
já rotulavam-na como ruim. Ainda, o autor comenta que uma outra parcela da
imprensa simplesmente não formou sua visão sobre o modernismo, permanecendo
indiferente ao acontecimento.
De qualquer modo evidencia-se que apesar das resistências aquele pequeno
grupo quis romper com o conservadorismo foi possível o Brasil produzir arte própria.
Assim, influenciado pelas vanguardas europeias, nasce no Brasil na década de 20
um movimento de renovação das artes, que culminou com a Semana de Arte
Moderna em 1922. Esta primeira fase denominada de fase heroica também é
marcada pelos manifestos dos quais é possível destacar: os deflagradores, os
primitivistas com destaque ao manifesto Pau - Brasil (1926), o Regionalista (1926 a
1952), Antropófago (1928) e Nhangaçú verde - amarelo (1929).
O movimento modernista de 1930, conhecido como a segunda fase do
modernismo brasileiro, foi a evolução da fase heroica da Arte Moderna no Brasil.
Seus ideais fundamentaram-se na fortificação ideológica e na maturidade literária,
expondo uma literatura mais engajada com os problemas socioculturais brasileiros.
“Do ponto de vista ideológico, os arquitetos literários de 1930 repudiaram os
modismos de 1922, voltando-se para um estilo mais clássico e estruturado, segundo
a lógica dos fatos” (SILVA, 2006, p. 39).
Sua essência residia na harmonia, na acuidade com língua e na obediência
às regras, repudiando os neologismos e os estrangeirismos. Não bastasse o maior
cuidado com a expressão linguística, esse movimento estabeleceu um nacionalismo
mais assentado e voltado para o regionalismo, mais notadamente por meio dos
contos nordestinos e dos contos históricos do Rio Grande do Sul.
Os romances sociais nordestinos foram criados por escritores influenciados
pelas teses marxistas. Sensíveis aos problemas regionais, os escritores faziam
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A obra da artista Niná Barreto está situada no campo estético da nova arte,
um período que longe de destruir a arte, abriu espaço para novas possibilidades; de
um lado para as revoluções construtivas, de outro para procedimentos radicais da
arte. Num processo de expansão da arte por outros domínios, a partir de novas
práticas e condições performativas. Isso quer dizer que do ponto de vista atual,
pretende a extrapolação das formas básicas, e do ponto de vista significativo,
dialoga com outros textos, com a contemporaneidade e com os interlocutores que
têm a oportunidade de apreciar, destacar e pensar o fenômeno artístico. Se no
passado os escultores utilizaram praticamente todos os materiais que prestavam a
receber uma forma em três dimensões.
Até mesmo materiais como areia, conchas, cristal de rocha e vidro têm seu
lugar na história da escultura. Os escultores modernos ampliaram enormemente a
diversidade de materiais: novos metais, aço, materiais artificiais como náilon e os
plásticos, além de sucatas e sobras de materiais diversos (lixo). O sucesso do
trabalho depende em grande parte da escolha do material, visto que essa influencia
diretamente na concepção do trabalho.
Nesta figura é visível apenas duas figuras bem definidas com dimensões
diferentes uma mais alta em relação a outra as vestes são como nos demais casos
evidenciando túnicas grandes a impressão que se verifica é que as duas estão
direcionado a sua visão para baixo como se reverenciando alguma formas.
Os dois dorsos podem ser representações femininas caracterizando uma mãe
e possivelmente sua filha a exposição artística está caracterizada em superfícies
lisas e ásperas em que o afeto de um ângulo se torna evidente, este ângulo também
demonstra que as feições das arquiteturas são bem definidas e características do
modernismo.
Neste ângulo ainda se evidencia que o corpo dos dois é bem definido com
formas e padrões de acordo com os princípios estilísticos que se adotam hoje como
a leveza ainda é possível ver os cabelos longos acompanhando a túnica que as
estruturas utilizam.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
SILVA, José Custódio Vieira da. A Imagem. Memória e Poder. Rev. nº. 7 2006.
ANEXOS
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