Veredas Do Sagrado
Veredas Do Sagrado
Veredas Do Sagrado
Apoio institucional
HUMANITAS
Rua do Lago, 717 – Cidade Universitária Proibida a reprodução parcial ou
05508-080 – São Paulo – SP – Brasil integral desta obra por qualquer meio
Telefax: 3091-0458 eletrônico, mecânico, inclusive por
e-mail: [email protected] processo xerográfico, sem permissão
expressa do editor (Lei nº. 9.610, de
19/02/98).
VEREDAS DO SAGRADO:
Interfaces entre Imaginário, Ecologia e Religião
História Diversa - 23
HUMANITAS
São Paulo, 2021
Copyright © 2021 dos autores
História Diversa, 23
Direção: André Figueiredo Rodrigues
ISBN 978-65-89853-00-8
CDD 302
Capa
Luciano Pessoa, sobre fotografia de Ana Carmen Foschini
7
VEREDAS DO SAGRADO
8
O SAGRADO NA ENCRUZILHADA
9
VEREDAS DO SAGRADO
10
O SAGRADO NA ENCRUZILHADA
11
VEREDAS DO SAGRADO
12
O SAGRADO NA ENCRUZILHADA
13
VEREDAS DO SAGRADO
14
O SAGRADO NA ENCRUZILHADA
15
VEREDAS DO SAGRADO
16
O SAGRADO NA ENCRUZILHADA
17
VEREDAS DO SAGRADO
18
O SAGRADO NA ENCRUZILHADA
NOTAS
19
A SERVIDÃO TECNOLÓGICA O
ENCANTAMENTO DA MÍDIA NA ERA
CIBERCULTURAL
Jorge Miklos
21
JORGE MIKLOS
Perspectivas Teórico-Críticas
22
A SER VIDÃO TECNOLÓGICA O ENCANTAMENTO DA MÍDIA
NA ERA CIBERCULTURAL
23
JORGE MIKLOS
24
A SER VIDÃO TECNOLÓGICA O ENCANTAMENTO DA MÍDIA
NA ERA CIBERCULTURAL
25
JORGE MIKLOS
26
A SER VIDÃO TECNOLÓGICA O ENCANTAMENTO DA MÍDIA
NA ERA CIBERCULTURAL
27
JORGE MIKLOS
29
JORGE MIKLOS
Flagelo ou Recompensa?
30
A SER VIDÃO TECNOLÓGICA O ENCANTAMENTO DA MÍDIA
NA ERA CIBERCULTURAL
31
JORGE MIKLOS
32
A SER VIDÃO TECNOLÓGICA O ENCANTAMENTO DA MÍDIA
NA ERA CIBERCULTURAL
33
JORGE MIKLOS
34
A SER VIDÃO TECNOLÓGICA O ENCANTAMENTO DA MÍDIA
NA ERA CIBERCULTURAL
Referências
35
JORGE MIKLOS
36
A SER VIDÃO TECNOLÓGICA O ENCANTAMENTO DA MÍDIA
NA ERA CIBERCULTURAL
37
JORGE MIKLOS
38
A SER VIDÃO TECNOLÓGICA O ENCANTAMENTO DA MÍDIA
NA ERA CIBERCULTURAL
NOTAS
39
O SAGRADO COLONIZADO:
RELIGIÕES DE MERCADO E O
MERCADO DAS RELIGIÕES
Jorge Miklos
Ronivaldo Moreira de Souza
Introdução
41
JORGE MIKLOS E RONIVALDO MOREIRA DE SOUZA
42
O SAGRADO COLONIZADO: RELIGIÕES DE MERCADO E
O MERCADO DAS RELIGIÕES
43
JORGE MIKLOS E RONIVALDO MOREIRA DE SOUZA
44
O SAGRADO COLONIZADO: RELIGIÕES DE MERCADO E
O MERCADO DAS RELIGIÕES
45
JORGE MIKLOS E RONIVALDO MOREIRA DE SOUZA
46
O SAGRADO COLONIZADO: RELIGIÕES DE MERCADO E
O MERCADO DAS RELIGIÕES
A individualização do consumo
48
O SAGRADO COLONIZADO: RELIGIÕES DE MERCADO E
O MERCADO DAS RELIGIÕES
ção aos outros e mais que nos permitam ser mais independentes e
mais móveis, sentir sensações, viver experiências, melhorar nossa
qualidade de vida […]. O consumo para si suplantou o consumo
para o outro (LIPOVETSKY, 2007, p.41-42).
49
JORGE MIKLOS E RONIVALDO MOREIRA DE SOUZA
50
O SAGRADO COLONIZADO: RELIGIÕES DE MERCADO E
O MERCADO DAS RELIGIÕES
Religião do Consumo
A maioria das igrejas cristãs (católicas e evangélicas) nos últi-
mos anos, tem buscado se adaptar às mudanças da sociedade, de-
correntes do deslocamento do formato religioso tradicional para
o mediático. O processo de secularização não resultou no fim da
experiência religiosa, mas modificou essa experiência, dando a ela
um enfoque mais mediatizado.
51
JORGE MIKLOS E RONIVALDO MOREIRA DE SOUZA
52
O SAGRADO COLONIZADO: RELIGIÕES DE MERCADO E
O MERCADO DAS RELIGIÕES
53
JORGE MIKLOS E RONIVALDO MOREIRA DE SOUZA
54
O SAGRADO COLONIZADO: RELIGIÕES DE MERCADO E
O MERCADO DAS RELIGIÕES
55
JORGE MIKLOS E RONIVALDO MOREIRA DE SOUZA
56
O SAGRADO COLONIZADO: RELIGIÕES DE MERCADO E
O MERCADO DAS RELIGIÕES
Conclusão
57
JORGE MIKLOS E RONIVALDO MOREIRA DE SOUZA
Referências
58
O SAGRADO COLONIZADO: RELIGIÕES DE MERCADO E
O MERCADO DAS RELIGIÕES
NOTAS
1 A palavra religare é formada pelo prefixo re (outra vez, de novo) e o verbo ligare
(ligar, unir, vincular). O religare, nesse sentido, é a forma primeira de vínculo,
concebida não só como vínculo entre homens e seus deuses, mas especialmente
entre os próprios homens. Embora a religião ambicione ligar, unir os homens,
ela foi e é, muitas vezes, motivo de separação e guerras entre eles. A religião une
os iguais e é pretexto para separar os diferentes (MIKLOS, 2012, p. 18).
2 BETTO. Frei. Disponível em http://www.cienciaefe.org.br/jornal/arquivo/bet-
to/relig.htm. Acesso em 10/07/2016.
59
SOB O SIGNO DE NARCISO: RELIGIÃO
MIDIATIZADA E A IDOLATRIA DO EU
Jorge Miklos
61
JORGE MIKLOS
62
SOB O SIGNO DE NARCISO: RELIGIÃO MIDIATIZADA E A IDOLATRIA DO EU
63
JORGE MIKLOS
64
SOB O SIGNO DE NARCISO: RELIGIÃO MIDIATIZADA E A IDOLATRIA DO EU
Prometeu Desacorrentado
65
JORGE MIKLOS
coisas pelo cálculo. Isto significa que o mundo foi desencantado (gri-
fo nosso). Já não precisamos recorrer aos meios mágicos para domi-
nar ou implorar aos espíritos. (...) Os meios técnicos e os cálculos
realizam o serviço. Isto, acima de tudo, é o que significa a intelectu-
alização. (WEBER, 1970, p. 65).
66
SOB O SIGNO DE NARCISO: RELIGIÃO MIDIATIZADA E A IDOLATRIA DO EU
67
JORGE MIKLOS
68
SOB O SIGNO DE NARCISO: RELIGIÃO MIDIATIZADA E A IDOLATRIA DO EU
A geração EU
69
JORGE MIKLOS
70
SOB O SIGNO DE NARCISO: RELIGIÃO MIDIATIZADA E A IDOLATRIA DO EU
71
JORGE MIKLOS
72
SOB O SIGNO DE NARCISO: RELIGIÃO MIDIATIZADA E A IDOLATRIA DO EU
73
JORGE MIKLOS
74
SOB O SIGNO DE NARCISO: RELIGIÃO MIDIATIZADA E A IDOLATRIA DO EU
Considerações finais
75
JORGE MIKLOS
76
SOB O SIGNO DE NARCISO: RELIGIÃO MIDIATIZADA E A IDOLATRIA DO EU
REFERÊNCIAS
77
JORGE MIKLOS
WEBER, Max. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 1970.
78
O LOUVOR À GRANDE MÃE NAZARÉ:
UM ESPETÁCULO NA
CULTURA MIDIÁTICA
Jorge Miklos
Ariana Nascimento Silva
A midiatização da sociedade
79
JORGES MIKLOS E ARIANA NASCIMENTO SILVA
80
O LOUVOR À GRANDE MÃE NAZARÉ: UM ESPE TÁCULO NA
CULTURA MIDIÁTICA
81
JORGES MIKLOS E ARIANA NASCIMENTO SILVA
82
O LOUVOR À GRANDE MÃE NAZARÉ: UM ESPE TÁCULO NA
CULTURA MIDIÁTICA
83
JORGES MIKLOS E ARIANA NASCIMENTO SILVA
84
O LOUVOR À GRANDE MÃE NAZARÉ: UM ESPE TÁCULO NA
CULTURA MIDIÁTICA
85
JORGES MIKLOS E ARIANA NASCIMENTO SILVA
86
O LOUVOR À GRANDE MÃE NAZARÉ: UM ESPE TÁCULO NA
CULTURA MIDIÁTICA
87
JORGES MIKLOS E ARIANA NASCIMENTO SILVA
89
JORGES MIKLOS E ARIANA NASCIMENTO SILVA
90
O LOUVOR À GRANDE MÃE NAZARÉ: UM ESPE TÁCULO NA
CULTURA MIDIÁTICA
91
JORGES MIKLOS E ARIANA NASCIMENTO SILVA
Considerações finais
92
O LOUVOR À GRANDE MÃE NAZARÉ: UM ESPE TÁCULO NA
CULTURA MIDIÁTICA
Referências Bibliográficas
93
JORGES MIKLOS E ARIANA NASCIMENTO SILVA
WEBER, Max. Ciência e Política: Duas vocações. São Paulo: Cultrix, 1970.
Referências Digitais
http://www.ciriodenazare.com.br/portal/historia.php. Acessado em
21/02/2017
http://agnusbelem.blogspot.com.br/2011/05/o-cartaz-do-cirio-2011.html.
http://www.ciriodenazare.com.br/portal/historia.php
94
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO:
UMA TEIA DE VÍNCULOS
Jorge Miklos
Agnes Arruda
Introdução
95
JORGES MIKLOS E AGNES DE SOUSA ARRUDA ROCCO
96
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO: UMA TEIA DE VÍNCULOS
97
JORGES MIKLOS E AGNES DE SOUSA ARRUDA ROCCO
filhos por um mês todo, e ofertar a uma igreja como prova de sua le-
aldade a um Deus que ele nunca viu, só ouviu falar? Racionalmente,
esses 10% seriam usados para comprar comida, remédio, roupa. Ou
até um plano de dados para acessar a internet pelo celular e, assim,
de acordo com os discursos otimistas deste campo de estudo, ter
acesso à informação e finalmente dar um rumo para a sua vida? Mas
na lógica do sapiens-demens, esse valor é a garantia de que, num
futuro próximo, em terra ou em outro plano, seu bem-estar e de sua
família estarão garantidos.
Assim, como determinar que os processos aos quais esse ho-
mem está inserido podem ser considerados cartesianos, técnico-
-científicos, metodologicamente testados e comprados se, por suas
características, ele é totalmente influenciado por sua bagagem
histórica-social? Como investigar aspectos de sua comunicação se
ontogênese das teorias sobre esse campo ignoram totalmente essas
questões e transformam o processo comunicacional em um mero
jogo de pingue-pongue que considera o modelo “Emissor-Meio/
Mensagem-Receptor” o único possível? E, por último, por enquan-
to, como falar de comunicação cidadã se, na lógica desses estudos,
Meio/Mensagem atendem a um único senhor: o capital?
São questionamentos que, a partir de agora, guiam este traba-
lho, que reflete sobre essas questões e discute a formulação de uma
ecologia da comunicação, interligando saberes para uma comunica-
ção social cidadã.
98
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO: UMA TEIA DE VÍNCULOS
99
JORGES MIKLOS E AGNES DE SOUSA ARRUDA ROCCO
100
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO: UMA TEIA DE VÍNCULOS
101
JORGES MIKLOS E AGNES DE SOUSA ARRUDA ROCCO
102
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO: UMA TEIA DE VÍNCULOS
O que são os meios, ou seja, o que é a mídia? Por que nos preocu-
pamos tanto com os meios, com esse “meio de campo” entre o um e
o outro? Porque há aí um abismo. E abismos são vazios gigantescos
e assustadores. Como temos horror ao vazio, tentamos preenche-lo
com tudo o que temos à mão: com os gestos, com a voz, com os
rastros (olfativos, visuais, auditivos ou táteis), com as imagens ar-
caicas, com escritas de todos os tipos, com as imagens produzidas
por máquinas e até mesmo com as próprias máquinas de imagens.
Mas preencher o abismo é um trabalho insano e inglório, com en-
103
JORGES MIKLOS E AGNES DE SOUSA ARRUDA ROCCO
104
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO: UMA TEIA DE VÍNCULOS
105
JORGES MIKLOS E AGNES DE SOUSA ARRUDA ROCCO
106
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO: UMA TEIA DE VÍNCULOS
107
JORGES MIKLOS E AGNES DE SOUSA ARRUDA ROCCO
108
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO: UMA TEIA DE VÍNCULOS
109
JORGES MIKLOS E AGNES DE SOUSA ARRUDA ROCCO
110
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO: UMA TEIA DE VÍNCULOS
112
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO: UMA TEIA DE VÍNCULOS
113
JORGES MIKLOS E AGNES DE SOUSA ARRUDA ROCCO
114
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO: UMA TEIA DE VÍNCULOS
115
JORGES MIKLOS E AGNES DE SOUSA ARRUDA ROCCO
116
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO: UMA TEIA DE VÍNCULOS
117
JORGES MIKLOS E AGNES DE SOUSA ARRUDA ROCCO
Considerações finais
“A minha humanidade está inextricavelmente ligada à sua humani-
dade.” (Lema Umbuntu).
118
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO: UMA TEIA DE VÍNCULOS
119
JORGES MIKLOS E AGNES DE SOUSA ARRUDA ROCCO
Referências
120
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO: UMA TEIA DE VÍNCULOS
121
JORGES MIKLOS E AGNES DE SOUSA ARRUDA ROCCO
122
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO NA
MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES
Jorge Miklos
Maria Aparecida Cunha
Introdução
123
JORGES MIKLOS E CIDINHA CUNHA
124
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO NA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES
125
JORGES MIKLOS E CIDINHA CUNHA
126
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO NA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES
Feminismo em Movimento
127
JORGES MIKLOS E CIDINHA CUNHA
128
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO NA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES
129
JORGES MIKLOS E CIDINHA CUNHA
130
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO NA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES
131
JORGES MIKLOS E CIDINHA CUNHA
132
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO NA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES
133
JORGES MIKLOS E CIDINHA CUNHA
134
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO NA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES
135
JORGES MIKLOS E CIDINHA CUNHA
136
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO NA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES
Ecologia da Comunicação
137
JORGES MIKLOS E CIDINHA CUNHA
138
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO NA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES
Considerações finais
140
ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO NA MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES
141
JORGES MIKLOS E CIDINHA CUNHA
Referências
142
O AMBIENTE COMUNICATIVO
DA CASA COMUM: ECOLOGIA
DA COMUNICAÇÃO NA AGENDA
MIDIÁTICA DO PAPA FRANCISCO
Jorge Miklos
João Fortunato Freire
Introdução
143
JORGES MIKLOS E JOÃO FOR TUNATO FREIRE
144
O AMBIENTE COMUNICATIVO DA CASA COMUM
145
JORGES MIKLOS E JOÃO FOR TUNATO FREIRE
146
O AMBIENTE COMUNICATIVO DA CASA COMUM
147
JORGES MIKLOS E JOÃO FOR TUNATO FREIRE
148
O AMBIENTE COMUNICATIVO DA CASA COMUM
Muitos dos seus “tuites” são simplesmente “rezem por mim”, por
exemplo, então, um pedido de proximidade; ou, afirmações que
se referem a terra, ao bem comum, coisas que podem ser compar-
tilhadas também por pessoas que talvez por outros motivos estão
longe. Esse criar pontes, esse convergir em direção a objetivos que
são de todos, que não são movidos contra aqueles dos outros: essa
acredito que seja uma presença realmente incisiva, realmente fun-
damental e realmente capaz, então, de superar aqueles muros que
depois criam desumanidade no final, que empobrecem o nosso
ambiente cultural e também aquele social (GIACCARDI, 2016,
online).
149
JORGES MIKLOS E JOÃO FOR TUNATO FREIRE
150
O AMBIENTE COMUNICATIVO DA CASA COMUM
151
JORGES MIKLOS E JOÃO FOR TUNATO FREIRE
152
O AMBIENTE COMUNICATIVO DA CASA COMUM
153
JORGES MIKLOS E JOÃO FOR TUNATO FREIRE
154
O AMBIENTE COMUNICATIVO DA CASA COMUM
155
JORGES MIKLOS E JOÃO FOR TUNATO FREIRE
156
O AMBIENTE COMUNICATIVO DA CASA COMUM
A casa comum
Uma vez mais temos que rejeitar uma concepção mágica do merca-
do, que sugere que problemas possam ser resolvidos simplesmente
por meio do aumento nos lucros de empresas ou indivíduos (Papa
Francisco, 2015)
157
JORGES MIKLOS E JOÃO FOR TUNATO FREIRE
Conclusão
158
O AMBIENTE COMUNICATIVO DA CASA COMUM
159
JORGES MIKLOS E JOÃO FOR TUNATO FREIRE
Referências
204_inter-mirifica_po.html.
recida.pdf
redemptoris-missio.html
160
O AMBIENTE COMUNICATIVO DA CASA COMUM
161
JORGES MIKLOS E JOÃO FOR TUNATO FREIRE
NOTAS
162
“NÓS NÃO TEMOS TEOLOGIA, NÓS
DANÇAMOS!”
Jorge Miklos
Tatiana Penna
Introdução
163
JORGES MIKLOS E TATIANA PENNA
164
NÓS NÃO TEMOS TEOLOGIA, NÓS DANÇAMOS!
165
JORGES MIKLOS E TATIANA PENNA
166
NÓS NÃO TEMOS TEOLOGIA, NÓS DANÇAMOS!
167
JORGES MIKLOS E TATIANA PENNA
168
NÓS NÃO TEMOS TEOLOGIA, NÓS DANÇAMOS!
169
JORGES MIKLOS E TATIANA PENNA
170
NÓS NÃO TEMOS TEOLOGIA, NÓS DANÇAMOS!
171
JORGES MIKLOS E TATIANA PENNA
Harry Pross, 1972 “começa no corpo e nele termina”, talvez pelo sen-
tido do rito de umbanda enquanto, “encantamento da Vida que se
executa no terreiro da Natureza, é a própria liturgia estabelecida
pelo cerimonial executado na Natureza em festa, refletindo docil-
mente no ritual que todos os seres comungam” (Caboclo Mirim, por
Benjamim Figueiredo, s/d., p. 21).
Deste ponto em diante, para melhor elucidar quanto aos ele-
mentos ritualísticos da umbanda e estes como rudimentos conver-
gentes de comunicação humana, apresentaremos alguns momentos
que fazem parte do corpo do ritual da religião.
A. Abertura da Sessão
172
NÓS NÃO TEMOS TEOLOGIA, NÓS DANÇAMOS!
B. Pontos Cantados
173
JORGES MIKLOS E TATIANA PENNA
174
NÓS NÃO TEMOS TEOLOGIA, NÓS DANÇAMOS!
175
JORGES MIKLOS E TATIANA PENNA
Caminhos a percorrer
176
NÓS NÃO TEMOS TEOLOGIA, NÓS DANÇAMOS!
177
JORGES MIKLOS E TATIANA PENNA
Referências
178
NÓS NÃO TEMOS TEOLOGIA, NÓS DANÇAMOS!
SOSIS, Richard. O valor do ritual religioso. Revista Viver, Mente & Cérebro.
2005.
NOTA
179
LILA E MAYA: EM BUSCA DA
SACRALIDADE DOS PROCESSOS
CRIATIVOS E PARTICIPATIVOS
Jorge Miklos
Tadeu Rodrigues Iuama
181
JORGES MIKLOS E TADEU RODRIGUES IUAMA
182
LILA E MAYA: EM BUSCA DA SACRALIDADE...
183
JORGES MIKLOS E TADEU RODRIGUES IUAMA
Por que nos preocupamos tanto com os meios, com esse “meio de
campo” entre o um e o outro? Porque há aí um abismo. E abismos
são vazios gigantescos e assustadores. Como temos horror ao va-
zio, tentamos preenche-lo com tudo o que temos à mão: com os
gestos, com a voz, com os rastros (olfativos, visuais, auditivos ou
táteis), com as imagens arcaicas, com escritas de todos os tipos,
com as imagens produzidas por máquinas ou até mesmo com as
próprias máquinas de imagens. Mas preencher o abismo é um tra-
balho insano e inglório, como enxugar gelo ou esvaziar um rio.
Há apenas lampejos de um fugaz preenchimento, pontes fugazes
que nos levam até o outro, transpondo por breves relances o vazio
do abismo (...) Para conseguir esses lampejos, e tais relances é que
184
LILA E MAYA: EM BUSCA DA SACRALIDADE...
185
JORGES MIKLOS E TADEU RODRIGUES IUAMA
186
LILA E MAYA: EM BUSCA DA SACRALIDADE...
187
JORGES MIKLOS E TADEU RODRIGUES IUAMA
188
LILA E MAYA: EM BUSCA DA SACRALIDADE...
189
JORGES MIKLOS E TADEU RODRIGUES IUAMA
191
JORGES MIKLOS E TADEU RODRIGUES IUAMA
192
LILA E MAYA: EM BUSCA DA SACRALIDADE...
193
JORGES MIKLOS E TADEU RODRIGUES IUAMA
194
LILA E MAYA: EM BUSCA DA SACRALIDADE...
195
JORGES MIKLOS E TADEU RODRIGUES IUAMA
Referências
196
LILA E MAYA: EM BUSCA DA SACRALIDADE...
FALCÃO, Luiz. Live! Live Action Role Playing: Um Guia Prático para o
LARP. São Paulo: NpLarp, 2013. Disponível em: https://goo.gl/aV2mpd.
Acesso em: 11 maio 2018.
HOLMÅS, Heikki. LARPs can change the world. 2012. Disponível em:
https://goo.gl/DgNZoZ. Acesso em: 11 maio 2018.
197
JORGES MIKLOS E TADEU RODRIGUES IUAMA
LESSIG, Lawrence. Cultura livre: como a mídia usa a tecnologia e a lei para
barrar a criação cultural e controlar a criatividade, 2004. Disponível em:
https://goo.gl/eJWu4x. Acesso em: 11 maio 2018.
198
LILA E MAYA: EM BUSCA DA SACRALIDADE...
NOTAS
199
O SENHOR DOS DOIS MUNDOS:
STEVE JOBS, O HERÓI TECNOLÓGICO
Jorge Miklos
Leonardo de Souza Aloi Torres
201
JORGES MIKLOS E LEONARDO DE SOUZA ALOI TORRES
202
O SENHOR DOS DOIS MUNDOS: STE VE JOBS, O HERÓI TECNOLÓGICO
O mito do herói
203
JORGES MIKLOS E LEONARDO DE SOUZA ALOI TORRES
204
O SENHOR DOS DOIS MUNDOS: STE VE JOBS, O HERÓI TECNOLÓGICO
205
JORGES MIKLOS E LEONARDO DE SOUZA ALOI TORRES
206
O SENHOR DOS DOIS MUNDOS: STE VE JOBS, O HERÓI TECNOLÓGICO
207
JORGES MIKLOS E LEONARDO DE SOUZA ALOI TORRES
208
O SENHOR DOS DOIS MUNDOS: STE VE JOBS, O HERÓI TECNOLÓGICO
209
JORGES MIKLOS E LEONARDO DE SOUZA ALOI TORRES
210
O SENHOR DOS DOIS MUNDOS: STE VE JOBS, O HERÓI TECNOLÓGICO
211
JORGES MIKLOS E LEONARDO DE SOUZA ALOI TORRES
212
O SENHOR DOS DOIS MUNDOS: STE VE JOBS, O HERÓI TECNOLÓGICO
213
JORGES MIKLOS E LEONARDO DE SOUZA ALOI TORRES
214
O SENHOR DOS DOIS MUNDOS: STE VE JOBS, O HERÓI TECNOLÓGICO
215
JORGES MIKLOS E LEONARDO DE SOUZA ALOI TORRES
216
O SENHOR DOS DOIS MUNDOS: STE VE JOBS, O HERÓI TECNOLÓGICO
cirurgia. Eu operei e estou bem. Isso foi o mais perto que eu estive
de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar
pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer
a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte
era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mes-
mo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para
chegar lá. Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compar-
tilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve
ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da
vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir
caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. (...) Não
fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida
de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros
cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem
de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma
maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto
é secundário. Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha
geração era o Whole Earth Catalog. [...] Era idealista e cheio de boas
ferramentas e noções. (...) Na contracapa havia uma fotografia de
uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia
se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as
palavras: ‘Continue com fome, continue bobo.’ Foi a mensagem de
despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre
desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam
e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com
fome. Continuem bobos. Obrigado. (JOBS, 2005, on-line).
The Man in The Machine (2015) discorre que Jobs não se curou
do câncer; e ainda, revelou que ele não fez operação alguma para
a retirada dele. Steve buscou a cura na medicina alternativa. Viveu
mais seis anos após o discurso em Stanford e faleceu aos 56 anos em
outubro de 2011. No dia do ocorrido, a sede da Apple, em Cupertino
foi tomada por fiéis. Seus concorrentes, como Bill Gates, pronuncia-
217
JORGES MIKLOS E LEONARDO DE SOUZA ALOI TORRES
218
O SENHOR DOS DOIS MUNDOS: STE VE JOBS, O HERÓI TECNOLÓGICO
Considerações finais
219
JORGES MIKLOS E LEONARDO DE SOUZA ALOI TORRES
Referências
CAMPBELL, Joseph. O herói das mil faces. São Paulo: Cultrix, 1997.
220
O SENHOR DOS DOIS MUNDOS: STE VE JOBS, O HERÓI TECNOLÓGICO
Filmografia
NOTAS
221
“TUDO QUE OFEREÇO É A VERDADE”:
MATRIX E O IMAGINÁRIO
TECNOLÓGICO
Jorge Miklos
Gislene Lima Pereira
Introdução
223
JORGES MIKLOS E GISLENE LIMA PEREIRA
224
“ TUDO QUE OFEREÇO É A VERDADE”: MATRIX E O IMAGINÁRIO TECNOLÓGICO
225
JORGES MIKLOS E GISLENE LIMA PEREIRA
A Ficção Científica
226
“ TUDO QUE OFEREÇO É A VERDADE”: MATRIX E O IMAGINÁRIO TECNOLÓGICO
xar de retornar ao que antes foi salientado por Júlio Verne, Wells e
Gernsback, considerados mitos nesse gênero. Regis (2012) explica
que a ficção científica surgiu no início do século XIX e, desde en-
tão, estimula a imaginação e aguça a curiosidade da humanidade.
Júlio Verne com Viagens Extraordinárias fascinou os dois lados do
Atlântico. A ficção científica, em 1895, estimulada pelas encantado-
ras histórias de H. G. Wells que, na época, uniu o que tinha de mais
novo na esfera da física com a teoria de Darwin, apresentou a ideia
de criar um dispositivo capaz de transportar o homem pelo tempo.
A ficção científica é um gênero de literatura que geralmente
está associada a fantasmas, mitologia, ciência, antecipação, tempo,
mente e vida artificial. O termo ficção científica é totalmente oposto,
conforme Tucherman (2003). Na sua organização tipológica, gera-
dora de uma lógica de oposição e diferenças, o próprio termo ficção
científica seria um oxímoro, já que da expressão participam proce-
dimentos de natureza totalmente diversa: o ficcional e o científico.
227
JORGES MIKLOS E GISLENE LIMA PEREIRA
228
“ TUDO QUE OFEREÇO É A VERDADE”: MATRIX E O IMAGINÁRIO TECNOLÓGICO
229
JORGES MIKLOS E GISLENE LIMA PEREIRA
uma fábula moderna que irá ficar, por muito tempo, no imaginário
coletivo, com discussões mitológicas. Enfim, o que é a Matrix na
análise mitocrítica? É o que veremos na sequência.
Método
Ali onde a dialética bloqueada não consegue penetrar, a imagem
mítica fala diretamente à alma.
Gilbert Durand
230
“ TUDO QUE OFEREÇO É A VERDADE”: MATRIX E O IMAGINÁRIO TECNOLÓGICO
Resultados
Assim como um rio é formado por seus afluentes, uma corrente niti-
damente consolidada necessita ser reconfortada pelo reconhecimen-
to, o apoio das autoridades locais e das personalidades e instituições.
Gilbert Durand
231
JORGES MIKLOS E GISLENE LIMA PEREIRA
3. Choi para Neo: “Você é meu salvador, cara, o meu Jesus Cristo.”
(00h08min:42).
6. Morpheus para Neo: “Você é O Escolhido. Você, por ter passado os úl-
timos anos me procurando, mas eu passei minha vida toda procurando
você.” (00: 22h19min).
10. Morpheus para Neo: “Quando a Matrix foi construída havia um homem.
11. Tank para Neo: “Se você sobreviver, poderá conhecer (a cidade de Zion).
Nossa, falando sério, estou louco pra ver suas habilidades... Se Morpheus
estiver certo. Não deveríamos falar sobre isso, mas, se você for, é um mo-
mento muito empolgante.” (00h47min33).
12. Mouse para todos os tripulantes da Nave sobre Neo: “Minha nossa, ele é
rápido! A neurocinética dele é acima do normal.” (00h52min:32).
13. Mouse para a tripulação sobre a falha de Neo ao saltar: “O que isso signifi-
ca?” e Switch diz: “Não significa nada.” E Cypher: “Todos caem na primei-
ra vez.” (00h54min:53).
232
“ TUDO QUE OFEREÇO É A VERDADE”: MATRIX E O IMAGINÁRIO TECNOLÓGICO
14. Morpheu para Neo: “Mas, onde eles falharam, você vencerá.”
(00h58min:17).
15. Cypher para Neo: “Você está aqui para salvar o mundo.” (01h03min:00).
16. Morpheus para Neo sobre o Oráculo: “Ela é uma guia Neo. Pode te ajudar
no caminho.” (01h10mim05).
17. Neo questiona Morpheus sobre o que ela disse a ele: “Que eu encontraria
O Escolhido.” (01h10min:15).
20. Oráculo ao Neo: “Você tem o dom, mas parece que você está esperando
por algo. Morpheus acredita em você, Neo. E ninguém, nem você nem eu
pode convencê-lo do contrário. Ele acredita tão cegamente que vai sacrifi-
car a própria vida para salvar a sua.” (01h15min:17).
21. Após a volta de Neo do Oráculo, Apoc lhe diz: “Neo, espero que o Oráculo
tenha te dado boas notícias.” (01h21min:00).
22. Após a chegada dos agentes ao ataque, Morpheus diz para todos: “Tirem
Neo daqui. Só ele importa.” (01h22min:48).
23. Com a traição revelada de Cypher, ele diz para Trinity, antes de tirar o
plugue do Neo: “Se Morpheus estiver certo, eu não conseguirei arrancar
este plugue. Se Neo é O Escolhido então haverá algum milagre para me
deter. Certo? Como ele pode ser O Escolhido se está morto? Você nunca
me respondeu se você acreditava no papo do Morpheus. Eu só quero um
sim ou um não.” (01h29min:51).
24. Trinity rebate para Cypher: “Sim.” Em seguida, Tank atira em Cypher, e
salva Triniy e Neo (01h30min:33).
25. Trinity para Neo: “Neo, Morpheus se sacrificou para que pudéssemos te
salvar.”. E Neo rebate: “Morpheus fez isso porque acreditava que eu fosse
algo que não sou. Não sou O Escolhido, Trinity.” (01h35min:35).
233
JORGES MIKLOS E GISLENE LIMA PEREIRA
26. Neo para Trinity: “Morpheus acreditava em algo, e estava pronto para
dar a vida por isso. Agora eu entendo isso. Por isso tenho de ir. Porque eu
acredito em algo. Acredito que posso trazê-lo de volta.” (01h36min:26).
Após Neo conseguir salvar Morpheus:
29. Morpheus para Neo: “O Oráculo disse a você o que você precisava ouvir.
Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre
conhecer o caminho e percorrer o caminho.” (01h51min:57).
30. Após várias lutas com o agente Smith, Neo se supera. Trinity pergunta: “O
que ele está fazendo?” e Morpheus responde: “Começando a acreditar.”
(01h54min:30).
31. Neo reafirma para o Agente Smith: “Meu nome é Neo.” (02h01min:28).
32. Morte de Neo pelo agente Smith. Morpheus afirma: “Não pode ser.”
((02h03min:16).
33. Trinity para Neo: “Neo, não estou mais com medo. O Oráculo me disse
que eu me apaixonaria e que o homem que eu amaria seria O Escolhido.
Então, veja, você não pode estar morto, não pode estar porque eu te amo.
Está me ouvindo? Eu te amo.” (02h04min:30).
35. Neo levanta e, ao ser atingido pelas balas do Agente Smith, diz: “Não.” e as
balas caem. (02h05min:00).
36. Tank ao ver essa cena diz: “Como?” e Morpheus responde: “Ele é O Esco-
lhido”. (02h05min:20).
37. Neo liga para a Matrix: “Eu sinto você agora. Sei que está com medo. (...)
Eu não conheço o futuro. (...) Vou mostrar a elas um mundo sem você.
(...) Um mundo onde tudo é possível. (...). Ascenção de Neo ao céu.”
(02h07min:52).
Fonte: DVD Matrix
234
“ TUDO QUE OFEREÇO É A VERDADE”: MATRIX E O IMAGINÁRIO TECNOLÓGICO
Discussão
Uma coisa que se revela nos mitos é que, no fundo do abismo,
desponta a voz da salvação.
Joseph Campbell
235
JORGES MIKLOS E GISLENE LIMA PEREIRA
236
“ TUDO QUE OFEREÇO É A VERDADE”: MATRIX E O IMAGINÁRIO TECNOLÓGICO
com seres humanos. Neo estava vivendo como fonte de energia es-
cravizada pelos computadores, como recarregador de energia, “pi-
lhas” para a Inteligência Artificial. Neo é resgatado pela equipe de
Morpheus e levado para uma sala de recuperação.
Depois de dias de tratamento intensivo com agulhas, como se
fosse acupuntura, Neo começa a se recuperar. Ele está no interior da
nave de Morpheus, a Nabucodonosor, inscrita Mark III – nº 11 e feita
nos Estados Unidos no ano de 2069. O nome da nave, Nabucodono-
sor, remete àquele que foi o principal rei da Babilônia, responsável
pela destruição de Jerusalém. Seu reinado durou 70 anos e o rei foi
atormentado por sonhos e visões.
O mundo é dominado pelas máquinas, as inteligências artifi-
ciais que ganharam a guerra contra os seres humanos, o ano não é
1999, mas sim, próximo a 2199.
Zion, cidade subterrânea na qual as pessoas ainda nascem natu-
ralmente, localiza-se no núcleo da Terra, é o último reduto humano.
Sua existência é uma ameaça à soberania das máquinas. E os agentes
protetores e guardiões da Matrix estão à procura de Morpheus, para
localizá-la. Zion é a tradução do antigo reino de Sião, a terra sagrada
dos hebreus.
Ele é O Escolhido.
Morpheus
237
JORGES MIKLOS E GISLENE LIMA PEREIRA
238
“ TUDO QUE OFEREÇO É A VERDADE”: MATRIX E O IMAGINÁRIO TECNOLÓGICO
O Oráculo
Conhece a ti mesmo
Oráculo de Delphos
239
JORGES MIKLOS E GISLENE LIMA PEREIRA
O Traidor – Cypher
A ignorância é maravilhosa.
Cypher
240
“ TUDO QUE OFEREÇO É A VERDADE”: MATRIX E O IMAGINÁRIO TECNOLÓGICO
Considerações finais
241
JORGES MIKLOS E GISLENE LIMA PEREIRA
Referências
BOSCOV, Isabela (Org.). Cinemateca Veja – Matrix. São Paulo: Abril, 2008.
242
“ TUDO QUE OFEREÇO É A VERDADE”: MATRIX E O IMAGINÁRIO TECNOLÓGICO
RIVERA, Juan Antonio. O que Sócrates diria a Woody Allen. São Paulo:
Planeta, 2003.
Filmes
243
JORGES MIKLOS E GISLENE LIMA PEREIRA
244
DENTRO E FORA DA CASA COMUM –
IMAGINÁRIO SIMBÓLICO NA
MISSA DOS QUILOMBOS
Luciano Pessoa
Jorge Miklos
Introdução
245
LUCIANO PESSOA E JORGES MIKLOS
246
DENTRO E FORA DA CASA COMUM – IMAGINÁRIO SIMBÓLICO...
247
LUCIANO PESSOA E JORGES MIKLOS
Estudos críticos
248
DENTRO E FORA DA CASA COMUM – IMAGINÁRIO SIMBÓLICO...
249
LUCIANO PESSOA E JORGES MIKLOS
250
DENTRO E FORA DA CASA COMUM – IMAGINÁRIO SIMBÓLICO...
251
LUCIANO PESSOA E JORGES MIKLOS
252
DENTRO E FORA DA CASA COMUM – IMAGINÁRIO SIMBÓLICO...
Imaginário simbólico
253
LUCIANO PESSOA E JORGES MIKLOS
Luz e sombra
254
DENTRO E FORA DA CASA COMUM – IMAGINÁRIO SIMBÓLICO...
luz ‘dia’ e às trevas ‘noite’. Houve uma tarde e uma manhã: primeiro
dia. (BÍBLIA DE JERUSALÉM, 2002, Gên. 1:1-5)
255
LUCIANO PESSOA E JORGES MIKLOS
256
DENTRO E FORA DA CASA COMUM – IMAGINÁRIO SIMBÓLICO...
Sem amor de ninguém, sem família, sem sexo que não fosse a mas-
turbação, sem nenhuma identificação possível com ninguém – seu
capataz podia ser um negro, seus companheiros de infortúnio, ini-
migos –, maltrapilho e sujo, feio e fedido, perebento e enfermo,
sem qualquer gozo ou orgulho do corpo, vivia a sua rotina. Esta
era sofrer todo dia o castigo diário das chicotadas soltas, para tra-
balhar atento e tenso. Semanalmente vinha um castigo preventivo,
pedagógico, para não pensar em fuga, e, quando chamava atenção,
recaía sobre ele um castigo exemplar, na forma de mutilações de
dedos, do furo de seios, de queimaduras com tição, de ter todos os
dentes quebrados criteriosamente, ou dos açoites no pelourinho,
sob trezentas chicotadas de uma vez, para matar, ou cinquenta chi-
cotadas diárias, para sobreviver. Se fugia e era apanhado, podia
ser marcado com ferro em brasa, tendo um tendão cortado, vi-
ver peado com uma bola de ferro, ser queimado vivo, em dias de
agonia, na boca da fornalha ou, de uma vez só, para arder como
um graveto oleoso. Nenhum povo que passasse por isso como sua
rotina de vida, através de séculos, sairia dela sem ficar marcado
indelevelmente. Todos nós, brasileiros, somos carne da carne da-
queles pretos e índios suplicados. Todos nós brasileiros somos,
por igual, a mão possessa que os suplicou. (…) A mais terrível de
nossas heranças é esta de levar sempre conosco a cicatriz de tortu-
rador impressa na alma e pronta a explodir na brutalidade racista
e classista. Ela é que incandesce, ainda hoje, em tanta autoridade
brasileira predisposta a torturar, seviciar e machucar os pobres que
lhes caem às mãos. Ela, porém, provocando crescente indignação
nos dará forças, amanhã, para conter os possessos e criar aqui uma
sociedade solidária. (RIBEIRO, 1995, p. 119-120)
257
LUCIANO PESSOA E JORGES MIKLOS
258
DENTRO E FORA DA CASA COMUM – IMAGINÁRIO SIMBÓLICO...
259
LUCIANO PESSOA E JORGES MIKLOS
260
DENTRO E FORA DA CASA COMUM – IMAGINÁRIO SIMBÓLICO...
261
LUCIANO PESSOA E JORGES MIKLOS
Conclusão
Referências
262
DENTRO E FORA DA CASA COMUM – IMAGINÁRIO SIMBÓLICO...
263
LUCIANO PESSOA E JORGES MIKLOS
LOBO, Luiz F. Uma tonelada por dia. In: Textos do Programa Missa dos
Quilombos: ensaio aberto, s/d. Disponível em: http://www.ensaioaberto.
com/missa_textos_programa.htm#tonelada. Acesso em: 16 maio 2018.
264
DENTRO E FORA DA CASA COMUM – IMAGINÁRIO SIMBÓLICO...
265
LUCIANO PESSOA E JORGES MIKLOS
RODA VIVA – Dom Pedro Casaldáliga, 1988, entrevista com Dom Pedro
Casaldáliga ao programa Roda Viva, TV Cultura. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=n1ppEJxr6m8. Acesso em: 15 maio 2018.
Discografia
NOTAS
266
DENTRO E FORA DA CASA COMUM – IMAGINÁRIO SIMBÓLICO...
267
A ESTEREOTIPIA DOS POVOS
ORIGINÁRIOS NA MÍDIA
HEGEMÔNICA
Sandra Penkal
Jorge Miklos
Introdução
269
SANDRA PENK AL E JORGES MIKLOS
270
A ESTEREOTIPIA DOS POVOS ORIGINÁRIOS NA MÍDIA HEGEMÔNICA
271
SANDRA PENK AL E JORGES MIKLOS
Objetivos
Discussão teórica
272
A ESTEREOTIPIA DOS POVOS ORIGINÁRIOS NA MÍDIA HEGEMÔNICA
273
SANDRA PENK AL E JORGES MIKLOS
https://exame.abril.com.br/brasil/
alemanha-e-reino-unido-injetam-us153-mi-na-amazonia/
https://exame.abril.com.br/
brasil/118-indigenas-foram-assassinados-no-brasil-em-2016/.
274
A ESTEREOTIPIA DOS POVOS ORIGINÁRIOS NA MÍDIA HEGEMÔNICA
https://exame.abril.com.br/brasil/
pf-desmonta-esquema-de-exploracao-ilegal-de-madeira-no-para/
275
SANDRA PENK AL E JORGES MIKLOS
https://exame.abril.com.br/brasil/
funai-e-mpf-apuram-suspeita-de-assassinato-de-indios-no-am/
276
A ESTEREOTIPIA DOS POVOS ORIGINÁRIOS NA MÍDIA HEGEMÔNICA
Métodos e Resultados
277
SANDRA PENK AL E JORGES MIKLOS
278
A ESTEREOTIPIA DOS POVOS ORIGINÁRIOS NA MÍDIA HEGEMÔNICA
Conclusão
279
SANDRA PENK AL E JORGES MIKLOS
e nas imagens, mas também pelo não dito, pelo não expresso, por
meio de decisões editoriais de forma e conteúdo, do que dizer e do
que não dizer, desta ou daquela maneira, e que muitas vezes passa-
rão despercebidas ao leitor menos críticos e conscientes.
Assim, observa-se que nem sempre os meios de comunicação,
com objetivos capitalistas, políticos e ideológicos coloca a ética
como ponto fundamental. Segundo Muniz Sodré, “na verdade, para
o mercado, pouco importa: a fórmula essencial da moral midiática,
pelo menos até agora, é comprar e vender” (CAPPARELLI; SODRÉ;
SQUIRRA, 2004, p. 63). No mesmo sentido, Jorge Miklos (2015)
observa como certos grupos sociais, através da mídia,
280
A ESTEREOTIPIA DOS POVOS ORIGINÁRIOS NA MÍDIA HEGEMÔNICA
Referências
REVISTA EXAME. São Paulo, Editora Abril, 2017. Disponível em: https://
exame.abril.com.br/.
281
SANDRA PENK AL E JORGES MIKLOS
NOTAS
282
283
HISTÓRIA DIVERSA
12- Para a glória de Deus, e do Rei? Poder, religião e escravidão nas Minas
do Ouro (1693-1745)
Renato da Silva Dias
Formato 14 x 21 cm
Tipologia Minion Pro 11/15
Papel miolo: Pólen soft 80 g/m²
capa: Supremo 250 g/m²