Revogada - Lei #18-92 - Cria Os Trib. Trab

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Quarta-feira, 14 de Outubro de 1992 I SÉRIE - N ú m e r o 42

BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

2.° SUPLEMENTO

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE Despacho Presidencial n.° 14/92:


Nomeia José Rui Mota do Amaral para o cargo de Embaixa-
dor Extraordinário e Plenipotenciário da República de
A V I S O Moçambique junto da República da Bulgária.

A matéria a publicar no «Boletim da Repú- Despacho Presidencial n.° 15/92:


blica» deve ser remetida em cópia devidamente Nomeia Frances Victória Velho Rodrigues para o cargo de
autenticada, uma por cada assunto, donde Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República
de Moçambique junto da República Helénica.
conste, além das indicações necessárias para
esse efeito, o averbamento seguinte, assinado Despacho Presidencial n.° 16/92:
e autenticado: Para publicação no «Boletim Exonera António Correia Fernandes Sumbana do cargo de
Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República
da República». . de Moçambique junto da República do Uganda.

Despacho Presidencial n.° 17/92:


Nomeia Pedro Gaivão Odallah para o cargo de Embaixador
S U M Á R I O Extraordinário e Plenipotenciário da República de Moçam-
bique junto da República do Uganda.
Assembleia da República:
bein.°16/92:
Autoriza o exercício da actividade de agrimensor ajuramen-
tado, a titulo de profissão liberal, e o exercício de topo-
grafia, fotogrametria e cartografia por entidades privadas e ASSEMBLEIA DA REPUBLICA
revoga o Decreto-Lei n.° 29/75, de 23 de Outubro.
Lein.°17/92: Lei n.° 16/92
Esclarece dúvidas de interpretação do artigo 16 da Lei n.° 15/
/91, de 3 de Agosto. de 14 de Outubro

Lei n.° 18/92:


O Decreto-Lei n.° 2 9 / 7 5 , de 23 de Outubro, proibiu o
Cria os tribunais do trabalho previstos na alínea g) do n.° 1 exercício da actividade de agrimensor privado, a título de
do artigo 167 da Constituição e extingue as Comissões
de Justiça no Trabalho criadas pelo Decreto n.° 14/75, profissão liberal, bem como a realização por empresas pri-
de 11 de Setembro. vadas, de trabalho de topografia, fotogrametria e cartogra-
fia.
Presidência da República:
N o contexto do desenvolvimento do país e do novo qua-
Decrete Presidencial n.° 5/92: dro jurídico-constitucional importa repor o exercício da-
Extingue a Secretaria de Estado do Algodão. quelas actividades.
Despacho Presidencial n.° 12/92: Nestes termos, ao abrigo do disposto no n.° 1 do ar-
Exonera Castigo João Chivite do cargo de Secretário de Es- tigo 135 da Constituição, a Assembleia da República de-
tado do Algodão. termina:
Despacho Presidencial n.° 13/92: Artigo 1. É autorizado o exercício da actividade de agri-
Exonera Gonçalves Rafael Guiliche Sengo do cargo de Em- mensor ajuramentado, a título de profissão liberal, e o
baixador Extraordinário e Plenipotenciário da República exercício de topografia, fotogrametria e cartografia por
de Moçambique junto da República da Bulgária. entidades privadas.
Art. 2. Compete ao Conselho de Ministros regulamentar b) tenham uma situação económica e financeira, pelo
o exercício das actividades referidas no artigo anterior. menos potencialmente, equilibrada;
Art. 3. É revogado o Decreto-Lei n.° 29/75, de 23 de c) estejam inseridas num contexto de concorrência.
Outubro.
3. Por força do disposto no artigo anterior, o n.° 3 do
Aprovada pela Assembleia da República.
artigo 14 da Lei n.° 15/91, aplicar-se-á exclusivamente às
O Presidente da Assembleia da República, Marcelino hipóteses previstas nos n o s 1 e 2 precedentes, desde
dos Santos. que neste último caso o limite dc participações atribuíveis
ultrapasse vinte por cento do valor do capital social da
Promulgada em 14 de Outubro de 1992. empresa.
Art. 3. O momento da efectivação do direito de aquisição
Publique-se. de participações atribuído a gestores, técnicos e trabalha-
dores nacionais poderá ser deferido por decisão da auto-
O Presidente da República, JOAQUIM A L B E R T O CHISSANO.
ridade governamental competente para a autorização da
alienação, mediante proposta fundamentando as razões que
o justifiquem o a modalidade a seguir, obtida que seja a
garantia de que os mesmos direitos estão devidamente sal-
Lei n.° 17/92 vaguardados, negocial ou estatutariamente.
do 14 de Outubro Art. 4. No uso das competências previstas no artigo 26
da Lei n.° 15/91, o Conselho de Ministros procederá à
A Lei n.° 15/91, de 3 de Agosto, define os princípios adequação dos dispositivos regulamentares.
gerais que devem orientar a privatização e a alienação a
Aprovada pela Assembleia da República.
título oneroso de empresas, estabelecimentos, instalações e
participações sociais de propriedade do Estado, no quadro O Presidente da Assembleia da República, Marcelino
do processo mais global de reestruturação, transformação dos Santos.
e redimensionamento do seu sector empresarial.
A eficácia do processo dc reestruturação, transformação Promulgada em 14 de Outubro de 1992.
e redimensionamento acima referido depende da correcta
compreensão da Lei n.° 15/91, e da sua aplicação conse- Publique-se.
quente.
Verificando-se, contudo, que a aplicação dos dispositivos O Presidente da República, JOAQUIM A L B E R T O C H I S S A N O .
legais tem suscitado algumas dúvidas quanto ao exacto
sentido, objectivo e alcance de certas disposições, torna-se
conveniente fixar por via interpretativa um entendimento
uniforme que assegure a boa execução da lei.
Nestes termos, usando da competência conferida pelo Lei n.° 1 8 / 9 2
n.° 1 do artigo 135 da Constituição, a Assembleia da Re- de 14 de Outubro
pública determina:
Artigo 1. A interpretação do artigo 16 da Lei n.° 15/91, A Constituição da República e a realidade actual im-
de 3 de Agosto, deve assegurar a perfeita compatibilização põem a revisão da estrutura orgânica e funcional da admi-
deste preceito com a última parte do n.° 1 do artigo 10 e nistração da justiça laboral com vista a adequá-la às trans-
da alínea a) do n.° 1 do artigo 8 do mesmo diploma, de formações políticas, económicas e sociais e à dinâmica que
modo que a sua aplicação se processe de harmonia com o conhece hoje o processo de desenvolvimento da democracia
espírito e os objectivos da lei. e a implantação do Estado de Direito no nosso país.
Art. 2 - f. Para o efeito, fixa-se o entendimento de que Pela presente lei são criados os tribunais do trabalho pre-
a atribuição aos gestores, técnicos e trabalhadores nacio- vistos na alínea g) do n.° 1 do artigo 167 da Lei Funda-
nais do direito à aquisição de participações, que não exce- mental e estabelecidas as normas da sua organização o
dam vinte por cento do valor do capital social da empresa, funcionamento.
a que se refere o n.° 1 do artigo 16 da Lei n.° 15/91, se Nestes termos e ao abrigo do disposto no n.° 1 do ar-
verificará, regra geral, nos casos em que: tigo 135 da Constituição, a Assembleia da República de-
a) da alienação total ou parcial de uma empresa ou termina:
estabelecimento de propriedade do Estado re- CAPÍTULO I
sulte a constituição de uma sociedade anónima;
b) o objecto da alienação seja a totalidade ou parte Princípios gerais
tanto de sociedades anónimas de capitais públi- ARTIGO 1
cos, pertencendo exclusivamente ao Estado,
como de participações do Estado em sociedades São órgãos de administração da justiça no trabalho os
anónimas de capital misto. tribunais provinciais do trabalho e os tribunais distritais
do trabalho, os quais exercem a sua jurisdição de acordo
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Con- com a divisão judicial estabelecida na lei.
selho de Ministros poderá tornar extensível a atribuição do
ARTIGO 2
direito à aquisição de participações a gestores, técnicos e
trabalhadores nacionais quando se verifique a constituição 1. Os tribunais do trabalho procurarão resolver as ques-
de outro tipo de sociedades, desde de que as mesmas: tões do trabalho que lhes sejam submetidas pela obtenção
a) não exijam investimentos elevados e disponham de de acordos, os quais não poderão ser aceites quando não
tecnologia adequada; tenham sido respeitados os direitos dos trabalhadores.
2. Todas as entidades públicas e privadas e todos os b) As questões emergentes de acidente de trabalho
cidadãos têm o dever de prestar assistência aos tribunais e doenças profissionais;
do trabalho na descoberta da verdade e na realização da c) As questões relativas a anulação e interpretação
justiça. dos instrumentos de regulamentação colectiva do
ARTIGO 3 trabalho que não revistam natureza adminis-
trativa;
Os sindicatos, quando solicitados, assegurarão a repre-
d) As acções destinadas a anulação de actos e contra-
sentação dos trabalhadores em juízo.
tos celebrados por quaisquer entidades com o
ARTIGO 4
fim de se eximirem ao cumprimento de obriga-
ções resultantes da aplicação da legislação do
1. Em cada tribunal provincial e distrital do trabalho trabalho;
haverá um juiz profissional, e um representante do Minis- e) As questões emergentes de contratos equiparados
tério Público. por lei aos de trabalho;
2. O quadro de oficiais de justiça do trabalho com- f) As questões emergentes de contratos de aprendi-
preende escrivães, ajudantes de escrivão e oficiais de dili- zagem;
gências e dactilógrafos. g) As questões entre trabalhadores ao serviço da
mesma entidade -empregadora, a respeito de
ARTIGO 5 direitos e obrigações que resultem de actos pra-
ticados em comum nas suas relações de trabalho
1. Os lugares de juízes do trabalho serão providos: ou que resultem de acto ilícito praticado na
a) Entre juízes e agentes do Ministério Público dos execução do trabalho e por motivo deste, ressal-
tribunais comuns; vada a competência dos tribunais comuns
b) Entre advogados com mais de cinco anos de exer- quanto à responsabilidade civil conexa com a
cício da profissão; criminal;
c) Entre licenciados em direito com experiência na h) As questões entre sujeitos de uma relação jurídica
administração pública. de trabalho ou entre um desses sujeitos e ter-
ceiros, quando emergentes de relações conexas
2. Os lugares de juízes do trabalho poderão ainda ser com a relação de trabalho por acessoriedade,
providos de entre os funcionários públicos com formação complementariedade ou dependência;
média ou superior e que ocupam cargos de direcção ou
chefia na administração pública há pelo menos cinco anos. nham as relações de conexão referidas na alínea
precedente, salvo no caso de compensação em
ARTIGO 6
que é dispensada a conexão;
Os agentes do Ministério Público junto dos tribunais do f ) As execuções fundadas nas suas decisões ou em
trabalho serão nomeados de entre licenciados' em Direito, títulos executivos, ressalvada a competência
tendo preferência os que hajam desempenhado ou desem- atribuída a outros tribunais;
penham funções na magistratura judicial ou do Ministério l) As demais questões de natureza contratual cujo
Público. conhecimento lhes seja atribuído por lei.
ARTIGO 7
2. Os conflitos resultantes da aplicação da legislação
1. Aos juízes dos tribunais do trabalho aplicar-se-ão, com sobre segurança social serão dirimidos pelos tribunais do
as necessárias adaptações, as disposições do estatuto dos trabalho.
magistrados judiciais. ARTIGO 10
2. Os representantes do Ministério Público junto dos
tribunais do trabalho terão os mesmos direitos e deveres 1. Em matéria contravencional compete aos tribunais do
que forem estabelecidos no estatuto dos magistrados do trabalho conhecer e julgar:
Ministério Público junto dos tribunais judiciais:
a) As transgressões às normas legais e convencionais
3. As normas que regem os oficiais de justiça dos tri- reguladoras das relações de trabalho;
bunais judiciais aplicam-se aos oficiais dos tribunais do
b) As transgressões de normas legais ou regulamen-
trabalho.
tares sobre encerramento de estabelecimentos
CAPITULO II comerciais ou industriais, relativas à higiene,
Competência e âmbito salubridade e condições de segurança dos cen-
ARTIGO 8. tros de trabalho;
c) As transgressões de preceitos legais relativos a aci-
1. Ê da competência dos tribunais do trabalho a apre- dentes de trabalho e doenças profissionais;
ciação e julgamento das questões do trabalho e as emer- d) As infracções de natureza contravencional relativas
gentes de doenças profissionais e de acidentes de trabalho. à greve;
2. Os tribunais do trabalho apreciam também as contra- é) As demais infracções de natureza contravencional
venções às normas do trabalho e da segurança social, po- cujo conhecimento lhes seja atribuído por lei.
dendo proceder oficiosamente à cobrança das multas apli-
cadas pela Inspecção do Trabalho. 2. O julgamento dos recursos interpostos das decisões
de autoridades administrativas nos domínios laboral e da
ARTIGO 9 segurança social é, igualmente, da competência dos tribu-
nais do trabalho.
1. Compete, em especial, aos tribunais do trabalho conhe-
ARTIGO 11
cer e julgar:
a) As questões emergentes de relações de trabalho Os tribunais do trabalho são competentes para executar
subordinados; as respectivas decisões.
ARTIGO 12 3. Verificando-se a falta de comparência não justificada
de ambas as partes devidamente notificadas, será o pro-
1. Os tribunais distritais têm competência exclusiva ou cesso arquivado, não podendo a questão voltar a ser apre-
cumulativa para julgar questões laborais a que corresponda sentada ao tribunal do trabalho.
a forma de processo sumário e os recursos das decisões das
entidades empregadoras em matéria disciplinar, compe- ARTIGO 18
tindo-lhes igualmente a execução das respectivas sentenças.
2. As decisões que não se traduzam numa prestação pa- 1. A justificação terá de ser apresentada no prazo de
trimonial são competências dos tribunais distritais do traba- cinco dias, findo o qual, se a falta não for justificada ou
lho. a justificação não for aceite, o tribunal procederá nos ter-
ARTIGO 13 mos do artigo anterior.
2. Faltando qualquer das partes que tenha sido notifi-
1. Os tribunais provinciais do trabalho são competentes, cada editalmente, o tribunal resolverá conforme for de
independentemente do valor da causa, para conhecer das justiça e de acordo com os elementos que forem apurados.
questões que excedam o valor fixado como limite da com-
petência dos tribunais de escalão inferior, quando os haja ARTIGO 19
na respectiva área de jurisdição.
2. Os tribunais provinciais do trabalho, como tribunais 1. Se ambas ou alguma das partes faltarem justificada-
de primeira instância, terão jurisdição nos distritos da mente, marcar-se-á nova data para julgamento.
mesma província, aonde não tenham sido implantados tri- 2. A não comparência nesta segunda sessão produzirá
bunais distritais. os efeitos dos n. os 2 ou 3 do artigo 17, se não for justificada
ARTIGO 14 nos termos do artigo anterior.
Além da sua competência como tribunais de primeira ARTIGO 2 0
instância, os tribunais provinciais do trabalho conhecem
dos recursos e das causas que por lei sejam da sua com- 1. Os tribunais do trabalho deverão efectuar diligências
petência e, nomeadamente: de conciliação, depois de apresentada a petição ou em
a) Dos recursos interpostos dos tribunais distritais do qualquer fase do processo, sempre que julguem a concilia-
trabalho; ção possível.
b) Dos conflitos de competência entre tribunais dis- 2. Havendo acordo deverão os respectivos termos ser
tritais da área da sua jurisdição. reduzidos a escrito assinado pelas partes, devendo os au-
tos conter indicações precisas respeitantes a prestações,
ARTIGO 15 respectivos prazos e lugar de cumprimento.

1. As acções devem ser propostas no tribunal do domi- ARTIGO 2 1


cílio da entidade empregadora ou, ainda, sendo esta pessoa
colectiva, no lugar onde tenha a sede, sucursal, agência, 1. Os tribunais do trabalho deverão dar início ao pro-
filial ou delegação. cesso no prazo máximo de cinco dias, contados a partir da
2. Sendo a acção proposta em local diferente do refe- data em que for apresentada a petição ou requerimento.
rido no número anterior, o respectivo tribunal remeterá 2. A forma dos actos processuais será a mais simples e
o processo ao tribunal competente. adequada ao apuramento da verdade e à obtenção de uma
solução justa.
ARTIGO 16 ARTIGO 22

1. A petição ou o requerimento deverão ser apresenta- 1. Recebida e autuada a petição ou requerimento, o tri-
dos por uma das seguintes formas: bunal do trabalho dá-la-á a conhecer à parte contrária,
notificando-a para contestar no prazo de oito dias.
a) Por escrito, descrevendo breve e discriminada-
mente os factos que motivam o pedido, apre- 2. A falta de contestação determina, em princípio, a
sentando provas documentais existentes e ofe- imediata condenação no pedido, sem necessidade de au-
recendo testemunhas; diência.
b) Verbalmente, perante o tribunal competente, de- 3. A regra do número anterior não se aplica quando o
vendo as declarações prestadas ser reduzidas a tribunal entender que o pedido é manifestamente ilegal
escrito. ou que é necessário proceder a diligências de prova para
se alcançar uma solução justa.
2. Fora dos casos previstos na lei, o direito de recorrer
ARTIGO 23
aos tribunais do trabalho extingue-se decorridos doze meses
sobre a data em que qualquer das partes tomou conhe- As deliberações, devidamente fundamentadas, constarão
cimento dos factos que fundamentam a sua pretensão. de acta e deverão ser proferidas no prazo de quinze dias
ARTIGO 17
e notificadas as partes.
ARTIGO 2 4
1. Os tribunais do trabalho poderão chamar ao processo
não só as partes envolvidas no conflito e seus represen- 1. A parte que no prazo dc trinta dias não cumprir as
tantes ou mandatários, mas também qualquer outra pessoa obrigações que lhe forem impostas por decisão transitada
considerada necessária ao esclarecimento da questão. em julgado ou por acordo devidamente homologado, in-
2. Tendo sido as partes devidamente notificadas, a falta correrá na pena aplicável ao crime de desobediência.
de comparência não justificada implica condenação no 2. No caso de não ter sido exigida caução, o tribunal
pedido quando a falta seja do réu e desistência do pedido ordenará que se proceda à penhora dos bens do devedor
quando seja do autor. necessários para pagar a dívida.
ARTIGO 25 ARTIGO 3 4

As dec soes dos tribunais do trabalho podem ser m Sao revogadas todas as disposiçoes legais que contrar em
pugnadas por meio de recurso segundo as regras de com a presente lei
petencia em razao da hierarquia
Aprovada pela Assembleia da Republica
CAPITULO III
O Pres dente da Assembleia da Republica Marcelino
Processos especiais dos Santos
ARTIGO 26
Promulgada em 14 de Outubro de 1992
Nas acções destinadas a efectivação de direitos emer
gentes de acidentes de trabalho ou doenças profissionais Publique se
e obrigatória a realização de tentativa de concitação que
Pera O Presidenfe
por base a participação do acidente ou doençada pro-
Republica J O A Q U I M A L B E R T O CHISSANO
fissional
ARTIGO 27

Apenas os tribuna s provinc ais do trabalho tem com


petência para apreciar e julgar as questoes emergentes de
acidentes de trabalho e doenças profiss onais salvo quando
na área da sua jur sd çao os tribuna s distr ta s tenham con
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
diçoes técnicas para o fazer
Decreto Presidencial n.° 5/92
de 14 de Outubro
CAPITULO IV
Disposições finais e transitórias Por Decreto Presidencial n 79/83 de 29 de Dezembro
for criada a Secretaria de Estado do Algodão órgão Cen
ARTIGO 2 8
tral do Aparelho de Estado que de acordo com os prin
cipios objectivos e tarefas definidas ficou responsabilizado
E atr buída aos tribunais judiciais competencia em mate
pelo desenvolvimento integrado da produção de algodao
ria de trabalho enquanto nao entrarem em funcionamento
os tribunais do trabalho Com base pas experiencias vividas no terreno ao longo
do funcionamento da Secretaria de Estado do Algodao e
ARTIGO 2 9 tendo em linha de conta as transformações introduzidas
no sistema de produção com a consequente extinção das
Sempre que o desenvolv mento local o just fique po- empresas estatais o Conselho de Ministros criou por De
derao ser criados tr buna s do trabalho de escalao nfer or creto n ° 7/91 de 23 de Abril o Instituto do Algodao de
aos prev stos na presente lei a serem regulados por leg s Moçambique como forma de introduzir melhorias na con
laçao propria duçao dos objectivos def nidos para a cultura do algodao
ARTIGO 3 0
A actual fase do Programa de Reabilitaçao Economica
O Tribunal Supremo func onara salvo exige
quandopora outro
le lado uma acçao governamental mais
dispuser em contrario como ult ma nstanc a de recurso eficaz e racionalizacao dos meros humanos e materiais
das decisões dos tribuna s do trabalho disponíveis
Nestes termos ao abrigo do n 1 do artigo 117 da
Constituição da Republica determino
ARTIGO 31
Artigo 1 É extinta a Secretaria de Estado do Algodao
1 O Codigo de Processo do Trabalho continuara a Art 2 Os meios humanos materiais e financeiros atri
apl car se em todos os casos em que nao contrarie as dis buídos a Secretar a de Estado do Algodao transitam para
posiçoes da presente lei o Instituto do Algodao de Moçambique
2 As normas subsidiar as nao se apl carao quando fo
rem ncompative s com os pr nc p os gerais do d re to Publique se
processual do trabalho ou com a indole especial do pro
cesso regulado na presente le O Pres dente da Republ ca JOAQUIM ALBERTO CHISSANO

ARTIGO 3 2

1 O Governo tomara as d spos çoes necessar as a apl Despacho Presidencial n° 12/92


caçao da presente le
de 14 de Outubro
2 A part r da entrada em funcionamento dos tr buna s
do trabalho sera ext nta a competenc a atr buída aos tribu
No uso das competencias que me sao conferidas pela
na s comuns em materia laboral salvo nas areas sob sua
al nea d) do artigo 121 da Constituição da Republica
jur sd çao que nao sejam abrang das pela competenc a
exonero Castigo João Ch vite do cargo de Secretar o de
atribuída a um tribunal do trabalho
Estado do Algodao
ARTIGO 33
Publique se
Sao ext ntas as Com ssoes de Just ça no Trabalho cria
das pelo Decreto n 14/75 de 11 de Setembro O Presidente da Republica JOAQUIM A L B E R T O C H I S S A N O
Despacho Presidencial n.° 13/92 Extraordinário e Plenipotenciário da República de Mo-
de 14 da Outubro çambique junto da República Helénica.

No uso das competências que me são conferidas pela Publique-se.


alínea c) do artigo 123 da Constituição, exonero Gonçalves
Rafael Guiliche Sengo do cargo de Embaixador Extraor- O Presidente da República, JOAQUIM ALBERTO CHISSANO.
dinário e Plenipotenciário da República de Moçambique
junto da República da Bulgária.
Despacho Presidencial n.° 16/92
Publique-se.
de 14 de Outubro
O Presidente da República, JOAQUIM ALBERTO CHISSANO.
No uso das competências que me são conferidas pela
alínea c) do artigo 123 da Constituição, exonero António
Correia Fernandes Sumbana do cargo de Embaixador
Despacho Presidencial n.° 14/92 Extraordinário e Plenipotenciário da República de Moçam-
de 14 de Outubro bique junto da República do Uganda.
No uso das competências que me são conferidas pela Publique-se.
alínea c) do artigo 123 da Constituição, nomeio José Rui
Mota do Amaral para o cargo de Embaixador Extraordi- O Presidente da República, JOAQUIM ALBERTO CHISSANO.
nário e Plenipotenciário da República de Moçambique
junto da República da Bulgária.
Publique-se. Despacho Presidencial n.° 17/92
de 14 de Outubro
O Presidente da República, JOAQUIM ALBERTO CHISSANO.
No uso das competências que me são conferidas pela
alínea c) do artigo 123 da Constituição, nomeio Pedro
Gaivão Odallah para o cargo de Embaixador Extraordi-
Despacho Presidencial n.° 15/92 nário e Plenipotenciário da República de Moçambique
de 14 de Outubro junto da República do Uganda.
No uso das competências que me são conferidas pela Publique-se.
alínea c) do artigo 123 da Constituição, nomeio Frances
Victória Velho Rodrigues para o cargo de Embaixador O Presidente da República, JOAQUIM ALBERTO CHISSANO.

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