Material Final - Benevides (Cadastro e CFTV) Vol 1 de 2

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RELATÓRIO TÉCNICO

Serviços de Limpeza Prévia, Cadastramento, Teste de


corante e Inspeção por Circuito Fechado de Televisão
(CFTV) nas redes de Águas Pluviais, Efluentes Industriais
e Esgoto Sanitário

BRASIL NORTE BEBIDAS S/A


Unidade: Benevides PA

Volume I

RELATÓRIO TÉCNICO

Novembro / 2022
1. RELATÓRIO TÉCNICO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 1—2
2. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................................... 2—2
2.1 ESTRUTURAS PRESENTES NA COLEÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS ....................................................................... 2—4
2.2 ESTRUTURAS PRESENTES NA COLEÇÃO DE EFLUENTES ............................................................................... 2—5
3. METODOLOGIA EMPREGADA NO CADASTRO ................................................................................. 3—6
3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE O CADASTRAMENTO .............................................................................. 3—6
3.2 CADASTRAMENTO ............................................................................................................................. 3—6
3.3 INSPEÇÃO POR VÍDEO ....................................................................................................................... 3—10
3.3.1 Equipamentos Utilizados ................................................................................................... 3—10
3.3.2 Descrição dos Equipamentos ............................................................................................. 3—10
3.3.3 Relatórios de Inspeção ....................................................................................................... 3—11
3.3.4 Mídia digital ....................................................................................................................... 3—11
3.4 ESPACIALIZAÇÃO DO CADASTRAMENTO ............................................................................................... 3—13
4. ESTATÍSTICAS DO CADASTRAMENTO ........................................................................................... 4—14
4.1 ESTATÍSTICAS DA INSPEÇÃO POR VÍDEO ............................................................................................... 4—24
4.2 RESUMO ILUSTRATIVO DOS PRINCIPAIS EVENTOS. ................................................................................. 4—28
5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO. ................................................................................. 5—38
6. DIAGNÓSTICO DO EMPREENDIMENTO. ........................................................................................ 6—39
7. CONCLUSÃO ................................................................................................................................. 7—43

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1. Introdução

Saneamento significa higiene e limpeza (CAVINATTO, 1992). Dentre os serviços


que compreendem o Saneamento básico tem-se o abastecimento de água, a drenagem
urbana ou pluvial, a coleta e disposição de resíduos sólidos e a coleta, transporte e
tratamento de esgoto. Os de mais difícil compreensão sem dúvida são a drenagem pluvial e
o transporte e tratamento de esgoto. Dessa forma, para entendimento dos apontamentos de
inconformidades e sugestão de melhorias, é necessário um conhecimento prévio das redes
bem como seu dimensionamento.

2. Referencial Teórico

A legislação brasileira classifica os esgotos qualitativamente. Dessa forma temos


quatro tipos de classificações para as águas residuárias:

Esgotos Domésticos: Incluem as águas contendo matéria fecal e as águas servidas,


resultantes de banho e de lavagem de utensílios e roupas;

Esgotos Industriais: compreendem os resíduos orgânicos, de indústria de


alimentos, matadouros, etc; as águas residuárias agressivas, procedentes de indústrias de
metais etc; as águas residuárias procedentes de indústrias de cerâmica, água de
refrigeração, etc;

Águas Pluviais: são as águas procedentes das chuvas;

Água de Infiltração: são as águas do subsolo que se infiltram na rede.

A legislação brasileira também prevê o sistema separador absoluto. Dessa forma,


águas pluviais e os esgotos devem ser conduzidos em estruturas completamente separadas.
Não deve haver mistura entre águas pluviais e esgoto em hipótese alguma.

O trato da mistura entre efluente doméstico e efluente industrial é mais sensível


pois a legislação entende como passivo ambiental o descarte sem tratamento em solo ou
curso d’água. O transporte da mistura no interior das instalações industriais
salvaguardando o dimensionamento e materiais empregados depende de uma série de
fatores como tratamento empregado e tipo de processo produtivo. Como exemplo um
frigorifico que pode ter seu esgoto industrial pois depende do tipo de tratamento
empregado bem como o tipo de efluente produzido no processo produtivo.

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Vale lembrar ainda, que o descarte inapropriado de efluentes industriais é
caracterizado como crime. Leis nos âmbitos federal, estadual e municipal exigem que as
empresas tratem seus líquidos residuais sob pena de multa, para quem descumpre as
determinações, e perda de certificados ambientais como a ISO 14001, por exemplo.

Tanto a coleção de águas pluviais quanto a coleção de efluentes industriais e


sanitários são conduzidas por escoamento livre. Os condutos livres, se caracterizam por
possuírem uma superfície do fluído que escoa livre para a atmosfera, também sendo
conhecido como: escoamento em condutos livres, escoamento em canal aberto,
escoamento em canal hidráulico ou calha de escoamento. Tem-se como premissa
transportar tanto o esgoto quanto águas pluviais com uma ocupação máxima do tubo de
75% de seu diâmetro.

O bom funcionamento das redes depende substancialmente de um adequado


programa de manutenção, que deve prever ações de caráter preventivo.

As manutenções preventivas em redes coletoras de esgotos têm como início o


cadastro. De posse do cadastro, é de grande valia o registro de todas as ocorrências
verificadas nos trechos críticos das redes como, por exemplo, redes com problemas de
refluxo e histórico de entupimento.

O cadastro das redes coletoras deve conter as informações básicas para subsidiar as
obras de manutenções do sistema, ou mesmo para auxiliar na elaboração de projetos de
outras prestadoras de serviço. Deve conter dados como: tipo de material; diâmetro;
profundidade; espacialização das partes constituintes.

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2.1 Estruturas presentes na coleção de águas pluviais
Para Tucci et al (1995): Um sistema de drenagem de águas pluviais é composto de
uma série de unidades e dispositivos hidráulicos para os quais existe uma terminologia
própria e cujos elementos mais frequentes são conceituados no quadro abaixo.
Quadro 2.1 Elementos frequentes em um sistema de drenagem de águas pluviais.

Bacia de drenagem: Área de contribuição para a seção em estudo.

Sarjeta: Canal longitudinal, em geral triangular, situado entre a guia e o leito carroçável,
destinado a coletar e conduzir as águas de escoamento superficial até os pontos
de coleta.

Bocas de lobo ou Estruturas hidráulicas para captação das águas superficiais transportadas pelas
bocas de leão: sarjetas e sarjetões.

Grelhas: Canal longitudinal, em geral retangular, dotado de abertura para coleta de águas
pluviais.

Caixas: Câmaras visitáveis situadas em pontos previamente determinados, destinadas a


permitir a inspeção e limpeza dos condutos subterrâneos. Também podem ser
dotadas de aberturas para coleta de águas pluviais.

Galerias: Condutos destinados ao transporte das águas captadas nas bocas coletoras até os
pontos de lançamento.

Poços de visita: Câmaras visitáveis situadas em pontos previamente determinados, destinadas a


permitir a inspeção e limpeza dos condutos subterrâneos.

Fonte: Tucci et al (1995)

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2.2 Estruturas presentes na coleção de efluentes
Para Tsutiya e Alem Sobrinho (1999) a Rede Coletora é o conjunto de condutos e
órgãos acessórios destinados a coleta e remoção dos despejos gerados nas edificações.
Suas partes constituintes são:
Quadro 2.2 Partes Constituintes de uma rede coletora de esgotos.

Coletor de Esgoto: Tubulação subterrânea da rede coletora que recebe contribuição de esgotos
em qualquer ponto ao longo de seu comprimento.

Grelhas: Canal longitudinal, em geral retangular, dotado de abertura para coleta de


esgotos.

Caixas: Câmaras visitáveis situadas em pontos previamente determinados, destinadas


a permitir a inspeção e limpeza dos condutos subterrâneos. Também podem
ser dotadas de aberturas para coleta de esgotos.

Caixa de gordura Essa singularidade serve para proteger a tubulação. O próprio nome já dá
sugestões sobre o que é caixa de gordura. Basicamente, é uma caixa que
serve para coletar a gordura eliminada pela manipulação de alimentos na pia,
impedindo que ela provoque entupimentos.

Poço de Visita (PV): Câmara visitável destinada a permitir a inspeção e trabalhos de manutenção
preventiva ou corretiva nas canalizações.

EEE Estação Elevatória de Esgotos (E.E.E.) é conjunto de equipamentos, em geral


dentro de uma edificação subterrânea, destinado a promover o recalque das
vazões dos esgotos coletados a montante. As estações elevatórias de esgoto
(E.E.E.) têm como finalidade vencer desníveis em situações em que o mesmo
não possa ser feito gravitacionalmente

SAO Caixa separadora de óleo e água. Caixa com filtro e chicanas para separação
e armazenamento de óleo presentes nos esgotos.

ETE Estação de tratamento de esgoto (ETE) a unidade operacional do sistema de


esgotamento sanitário que através de processos físicos, químicos ou
biológicos removem as cargas poluentes do esgoto, devolvendo ao ambiente
o produto final, efluente tratado, em conformidade com os padrões exigidos
pela legislação ambiental.

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3. Metodologia empregada no cadastro

3.1 Considerações iniciais sobre o cadastramento


Durante o desenvolvimento dos trabalhos, com apoio técnico dos Profissionais da
BNB – Brasil Norte Bebidas, foi realizado preliminarmente o reconhecimento do local,
objetivando identificar não só os trechos a serem inspecionados, bem como, as dificuldades
de acesso dos equipamentos, as interferências existentes e os fatores de risco de higiene ou
segurança.

Este levantamento permitiu que fossem tomadas providências conjuntas pela BNB
e HYDROSAN no sentido de otimizar operacionalmente os serviços. O trabalho foi
realizado á partir de levantamento constante nas plantas fornecidas pela BNB. A infra-
estrutura “underground” é formada por condutores com diâmetros de 150 mm a 600mm,
sendo os de menores diâmetros em pvc e os de maiores diâmetros em concreto. O
acesso aos condutores por equipamentos de manutenção e inspeção puderam ser realizados
através das caixas de inspeção, boca de lobo, poço de visita e grelhas que conduzem os
efluentes por gravidade. Com o serviço realizado, verificamos a condição atual do sistema
de coleta, remetendo esta análise para sugestão e soluções dos eventos encontrados.

Os trabalhos foram iniciados com as atividades de levantamentos em campo, onde


foi realizado preliminarmente o reconhecimento do local, identificando os trechos a serem
inspecionados.

Para tanto, com apoio de plantas fornecidas pela BNB foi realizada uma completa
varredura das caixas do sistema de águas pluviais e efluentes. Além de fotos com câmeras
digitais, registrando o posicionamento das peças e sua identificação com referências que
permitam sua fácil localização em campo.

3.2 Cadastramento
O cadastro de rede de esgotos industrial, doméstico e pluvial, tem como objetivo
identificar as condições das peças que compões as redes. Através do cadastro é possível
identificar os eventos ambientais e os eventos estruturais.

Os eventos ambientais estão associados as situações que podem que alguma forma
ferir as leis e ambientais. De uma forma geral, a grande preocupação é a mistura de tipos
de águas residuárias e a contaminação do solo e lençóis freáticos com químicos, ou até
mesmo esgoto sanitário.

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Os eventos estruturais e operacionais prejudicam e oneram a operação da planta
fabril podendo, inclusive dependendo o grau do dano a estrutura, gerar um evento
ambiental com a infiltração das águas residuárias no solo. Esses eventos são oriundos do
baixo índice de manutenção. Com o tempo, as estruturas que transportam águas residuárias
costumam sofrer com ação dos gases sulfídricos liberados no agitamento dos fluidos,
quando transportados em tubulações. As estruturas de concreto quando não revestidas
adequadamente, são mais suscetíveis a corrosão pela ação desses gases. A manutenção
periódica garante a inspeção visual e a pronta identificação desses pontos.

A metodologia consiste em inspeções nas caixas, grelhas, bocas de lobo, PVs e


demais singularidade encontradas. A inspeção visual deverá ter como resultado a coleta de
informações dimensionais, físicas e operacionais destas caixas. No desenvolvimento desta
atividade, são tomadas fotos com câmeras digitais de todas as tubulações de entrada e
saída, além de eventuais condições inadequadas ou incomuns.

As peças receberam identificações


individuais alfanumérica, através de pintura com
tinta resistente na cor amarela, ao lado de cada
tampa. Para cada peça foi preenchida uma folha de
campo com os dados obtidos na vistoria que
integram ao Cadastro, incluindo as fotos internas e
externas.

Para cada peça são preenchidas duas folhas de cadastro, sendo a primeira folha
contemplando informações como:
✓ Identificação da peça;
✓ Contribuições existentes na peça;
✓ Saídas existentes na peça;
✓ Dimensões das peças;
✓ Observações.
Na Identificação da peça estão presentes informações como:

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✓ Data da inspeção;
✓ Tipo de peça (caixa, grelha, PV, Bl);
✓ Número e tipo de efluente como Águas pluviais – AP, efluente sanitário – ES e
efluente industrial – EI;
✓ Condição do aro, chaminé, quando Pv;
✓ Condição da Tampa, se danificada, travada, coberta;
✓ Condição do corpo, se normal ou danificado;
✓ Condição do fundo, se danificado ou normal;
✓ Assoreamento, se é possível verificar o fundo ou não;
✓ Nível do efluente;
✓ Nível de gordura, se houver ou se caixa de gordura;
✓ Condição do escoamento, se livre ou se afogado;
✓ Interferências, se demais tubulações cruzando a caixa;
✓ Ligação irregular, se existe mistura de sistemas.
Em contribuições existentes na peça é possível identificar todas as chegadas a
montante. Ou seja, todas as tubulações que são ligadas a essa caixa com seus diâmetros e
profundidades, bem como a identificação da peça que ela vem:

Nas saídas existentes na peça é possível identificar sua jusante, para onde vai a
tubulação de saída com profundidade e diâmetro, bem como a peça para qual essa
tubulação é direcionada:

Em Dimensões das peças é possível identificar a geometria e medidas da peça:

Em observações é possível identificar quaisquer outras informações relevantes, não


contempladas na padronização do formulário:

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A segunda folha é composta por um cadastro fotográfico contendo foto externa ou
panorâmica da peça, foto da tampa da peça, foto do interior da peça e foto de algum
detalhe relevante da peça:

Com base nesse cadastro é possível elaborar estatísticas de eventos operacionais,


estruturais e ambientais nas caixas, grelhas e pv´s e propor sugestões para correções. Para
tubulações é necessário inspeção por vídeo.

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3.3 Inspeção por vídeo
A inspeção por c.f.tv consiste na obtenção de imagens internas das tubulações
através de uma câmera de vídeo, permitindo a coleta de informações para posterior análise.
Através deste processo, foi possível detectar diversos eventos, que possibilitaram o
diagnóstico das redes existentes.

O sistema opera com base nas informações transmitidas por uma câmera de
televisão, que percorre o interior das tubulações, registrando todos os eventos, tais como:
danos estruturais e sua extensão, além de danos ocasionados por ataque de produtos
químicos, recalques, rompimentos, fissuras e localização de pontos com infiltração.

As imagens geradas pela câmera de televisão, durante o percurso ao longo de cada


trecho, são armazenadas em mídia de dvd, que possibilita a visualização e identificação de
eventuais problemas existentes.

3.3.1 Equipamentos Utilizados


Devido às características de algumas redes, foram utilizados os seguintes
equipamentos de inspeção denominados:

“Sistema de Inspeção Convencional por Arraste” - Consiste em um conjunto


cuja câmera é tracionada por cabo, apresenta uma característica de alta robustez, que
permite a inspeção e o diagnóstico de redes que conduzem esgoto, águas pluviais e
efluentes químicas. Este sistema utiliza câmeras de cabeça fixa e captura as imagens no
padrão NTSC, com cores de alta resolução e é indicada para a inspeção de tubulações com
diâmetro igual ou superior a 150 mm.

“Sistema de Inspeção por Mini Câmera de Inserção” - Este sistema é composto


basicamente por uma câmera de reduzidas dimensões, iluminada por led de alto brilho. A
introdução do equipamento na rede é feita com auxílio de uma vareta de PVC semi-rígida
que, apesar de limitar-se a pequenas extensões, trata-se de uma ferramenta extremamente
eficaz.

3.3.2 Descrição dos Equipamentos


• Veículo utilitário;
• Sistema de geração de energia;
• Câmera de vídeo;
• Monitor de TV de 14";
• Gravador digital de vídeo;
• Sistema de comunicação entre o operador de vídeo e seus auxiliares;

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• Sistema de iluminação com lâmpadas halógenas;
• Painel de monitoramento da operação de inspeção;
• Transportador tipo flutuante com sistema de iluminação;
• Sistemas de Segurança
• Sinalizações de trânsito.
• EPI's diversos

3.3.3 Relatórios de Inspeção


Ao término dos trabalhos de campo foram elaborados os relatórios dos trechos
inspecionados, contendo as seguintes informações:
Identificação
• Data da inspeção;
• Número de identificação da fita de vídeo;
• Local;
• Código ou número de identificação dos poços de visita, caixas e grelhas;
• Seção ou diâmetro do coletor;
• Extensão do trecho
• Material do qual são constituídos os tubos do coletor;
Eventos registrados na inspeção
• Descrição do evento observado:
• Distância do evento em relação a peça de acesso;
• Posição horária do evento;
• Grau de severidade do evento;
• Odômetro da localização do evento na mídia digital.
• Indicação do número da foto.
• Foto capturada das imagens obtidas pela câmera de vídeo dos eventos mais
significativos.

3.3.4 Mídia digital


As mídias de vídeo foram gravadas no padrão NTSC. A edição insere em cada um
dos trechos gravados as seguintes informações:
• Logotipo e nome da Hydrosan;
• Tela de separação entre os trechos contendo:
• Identificação do trecho;
• Local;
• Data da realização da inspeção;
• Diâmetro;
• Material do tubo.
• Título inserido contendo para cada evento relevante uma descrição resumida
do mesmo;

Na inspeção por vídeo é possível identificar eventos ambientais, operacionais e


estruturais presentes na tubulação que é inacessível pelo cadastramento.

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Com base no diagnóstico obtido a partir da inspeção interna da rede, através de
circuito fechado de televisão, observaram-se alguns problemas que se enquadram na
classificação descrita a seguir:

G3 – Vermelho - Esta situação refere-se a casos extremos, onde o trecho se encontra


colapsado ou na eminência de colapso, e que pode afetar os demais trechos da rede e
posteriormente comprometer todo o sistema. A recuperação deles, neste caso, deverá ser
prioritária.

G2 – Verde - Conjunto de problemas que afetam a integridade estrutural.

G1 – Azul - Conjunto de problemas que afetam a capacidade de escoamento do efluente


do sistema.
No relatório está presente o tipo de coletor, o local, o trecho filmado, o comprimento, o
material e o diâmetro, bem como as observações que dá subsídio para a classificação dos
eventos das tubulações.

Na sequência, são apresentadas fotografias dos eventos mais relevantes


identificados nas filmagens.

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3.4 Espacialização do cadastramento

Além dos relatórios com o cadastro e inspeção por vídeo também é entregue uma
planta com a espacialização de todas as singularidades cadastras para que seja fácil a
visualização da localização da peça.

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4. Estatísticas do cadastramento

Com base nas informações obtidas através das atividades desenvolvidas no âmbito
deste trabalho, observamos um conjunto de eventos e situações inadequadas e irregulares,
com características ambientais, estruturais e operacionais, que podem de maneira direta ou
indireta, comprometer o funcionamento dos sistemas de: Águas pluviais, esgotos e
efluentes industriais.
Estruturalmente as estatísticas foram agrupadas quanto a condição da tampa, do
fundo, das paredes e do corpo ou fundo.
Ao todo foram cadastradas 140 peças entre caixas, grelhas, canaletas, poços de
visita e fossas.
Foram inspecionados itens como tampa, fundo, corpo, tubos cruzando e ligações
irregulares.
Em relação as tampas, a maioria encontram-se normais.

Recomenda-se instalar tampas faltantes, abrir inspeção cobertas por pavimento,


substituir ou recompor as danificadas. Além disso é recomendável que se complete o
cadastro para as peças que não foi possível inspeção por falta de acesso.

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Em relação ao corpo das peças, a maioria encontra-se normais.

Para corpo com grandes danos estruturais é recomendado que a peça seja
substituída ou refeita in loco. Ainda se recomenda o acompanhamento das peças com
pequenos danos estruturais e trincas e aplicação de revestimento as peças que não possuem
ou que apresentam corrosão. Para infiltração também recomendado revestimento e
tratamento.
Em relação ao fundo das peças, a maioria encontra-se normais.

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Deve-se atentar para assoreamento que é muito incidente nas caixas impedindo
dessa forma a visão do fundo. As caixas devem ser desassoreadas e quando grandes danos
estruturais as peças devem ser recompostas imediatamente e com pequenos danos deve-se
ter o acompanhamento da evolução desses danos e programação da manutenção para a
recomposição.
Em relação as interferências existem 24 e devem ser desfeitas em prioridade.

O mesmo para as ligações irregulares que são 14 e devem ser corrigidas em


prioridade.

A seguir é possível conferir a lista completa das condições das peças em termos de
condições estruturais e observações relevantes.

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PEÇA LOCAL TAMPA CORPO FUNDO INTERFE OBSERVAÇÃO
RÊNCIAS
01 AP ENTRADA DO DANIFICADA NORMAL ASS. IMPEDIU A - S
ESTACIONAMENTO EXTERNO VISÃO
02 AP ESTACIONAMENTO EXTERNO NORMAL NORMAL NORMAL - - A BOCA DE LOBO 01 AP
ENCONTRA-SE COM A
TAMPA DANIFICADA ; E
POSSUI ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
03 AP ESTACIONAMENTO EXTERNO DANIFICADA NORMAL NORMAL - - A CAIXA 02 AP ENCONTRA-SE
NORMAL
04 AP LATERAL GUARITA ENTRADA AUSENTE NORMAL NORMAL - - A CAIXA 03 AP ENCONTRA-SE
COM A TAMPA DANIFICADA ;
05 AP PRÓXIMO DA PORTARIA NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 04 AP ENCONTRA-
SE COM A TAMPA AUSENTE;
06 AP PRÓXIMO DA PORTARIA AUSENTE NORMAL NORMAL - - A BOCA DE LOBO 05 AP
ENCONTRA-SE NORMAL
07 AP EM FRENTE WC PORTARIA AUSENTE NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 06 AP ENCONTRA-SE
VISÃO COM A TAMPA AUSENTE;
08 AP PRÓXIMO DO VESTIÁRIO AUSENTE NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 07 AP ENCONTRA-
MASCULINO VISÃO SE COM A TAMPA AUSENTE;
E POSSUI ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
09 AP PRÓXIMO DA PORTARIA AUSENTE NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 08 AP ENCONTRA-
VISÃO SE COM A TAMPA AUSENTE;
E POSSUI ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
10 AP PRÓXIMO DA PORTARIA NORMAL DANOS NORMAL - - A CAIXA 09 AP ENCONTRA-
ESTR.PEQ. SE COM A TAMPA AUSENTE;
E POSSUI ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
11 AP AO LADO DO REFEITÓRIO AUSENTE DANOS ASS. IMPEDIU A - - A BOCA DE LOBO 10 AP
ESTR.GDE. VISÃO POSSUI DANOS
ESTRUTURAIS (PAREDES) E
ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
12 AP LATERAL DO REFEITÓRIO AUSENTE DANOS ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 11 AP ENCONTRA-
ESTR.MÉD. VISÃO SE COM A TAMPA AUSENTE;
E POSSUI DANOS
ESTRUTURAIS (PAREDES) E
ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
13 AP A AUSENTE PEQ. ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 12 AP ENCONTRA-
TRINCAS VISÃO SE COM A TAMPA AUSENTE;
E POSSUI DANOS
ESTRUTURAIS (PAREDES) E
ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
14 AP AUSENTE PEQ. ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 13 AP ENCONTRA-
TRINCAS VISÃO SE COM A TAMPA AUSENTE;
POSSUÍ DANOS
ESTRUTURAIS NAS PAREDES
(TRINCAS) E ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
15 AP ATRÁS DO REFEITÓRIO AUSENTE DANOS ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 14 AP ENCONTRA-
ESTR.GDE. VISÃO SE COM A TAMPA AUSENTE;
E POSSUÍ DANOS
ESTRUTURAIS NAS PAREDES
(TRINCAS) E ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
16 AP LATERAL DO REFEITÓRIO AUSENTE NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 15 AP ENCONTRA-
VISÃO SE COM A TAMPA AUSENTE;
E POSSUI DANOS
ESTRUTURAIS (PAREDES) E

19
PEÇA LOCAL TAMPA CORPO FUNDO INTERFE OBSERVAÇÃO
RÊNCIAS
ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
17 AP PRÓXIMO DO REFEITÓRIO DANIFICADA NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 16 AP ENCONTRA-SE
VISÃO COM A TAMPA AUSENTE; E
ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
18 AP EM FRENTE AO PÁTIO DA DANIFICADA PEQ. ASS. IMPEDIU A - - A BOCA DE LOBO 17 AP
ENTRADA TRINCAS VISÃO ENCONTRA-SE COM A
TAMPA DANIFICADA ;
19 AP RUA DAS DOCAS NORMAL NORMAL NORMAL - - A BOCA DE LOBO 18 AP
ENCONTRA-SE COM A
TAMPA DANIFICADA ; E
POSSUÍ DANOS
ESTRUTURAIS NAS PAREDES
(TRINCAS).
20 AP PRÓXIMO DA PORTARIA AUSENTE DANO ASS. IMPEDIU A - - O POÇO DE VISITA 19 AP
ESTRUTUR VISÃO ENCONTRA-SE NORMAL
AL
21 AP PÁTIO APÓS A PORTARIA NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 20 AP ENCONTRA-
SE COM A TAMPA AUSENTE;
E POSSUI DANOS
ESTRUTURAIS (PAREDES) E
ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
22 AP ENTRADA PRÓXIMO DAS NORMAL NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A BOCA DE LOBO 21 AP
DOCAS VISÃO ENCONTRA-SE NORMAL
23 AP ENTRADA PÁTIO DAS DOCAS DANIFICADA NORMAL NORMAL - - A BOCA DE LOBO 22 AP
POSSUI ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO NO FUNDO
IMPEDINDO VISUALIZAÇÃO
24 AP GRAMADO EM FRENTE DO NORMAL NORMAL NORMAL - - A BOCA DE LOBO 23 AP
PÁTIO DAS DOCAS ENCONTRA-SE COM A
TAMPA DANIFICADA ;
25 AP PÁTIO EM FRENTE AS DOCAS NORMAL DANO NORMAL - - A BOCA DE LOBO 24 AP
ESTRUTUR ENCONTRA-SE NORMAL
AL
26 AP GRAMADO PRÓXIMO NORMAL NORMAL NORMAL - - A BOCA DE LOBO 25 AP
ELEVATÓRIA BRUTA ENCONTRA-SE COM DANOS
ESTRUTURAIS (PAREDES).
27 AP EM FRENTE A ESTAÇÃO DE NORMAL NORMAL NORMAL - - A BOCA DE LOBO 26 AP
TRATAMENTO ENCONTRA-SE NORMAL
28 AP PRÓXIMO A ESTAÇÃO DE NORMAL NORMAL NORMAL - - A BOCA DE LOBO 27 AP
TRATAMENTO ENCONTRA-SE NORMAL
29 AP ACESSO FONTE BENEVIDES NORMAL NORMAL NORMAL - - A BOCA DE LOBO 28 AP
ENCONTRA-SE NORMAL
30 AP DOCAS DISTRIBUIÇÃO DANIFICADA DANOS DANOS - PEQ. - - O POÇO DE VISITA 29 AP
ESTR.MÉD. ENCONTRA-SE NORMAL
31 EI DOCAS NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 30 AP ENCONTRA-
SE COM A TAMPA
DANIFICADA ; POSSUÍ
DANOS ESTRUTURAIS NAS
PAREDES E FUNDO.
32 AP ENTRADA DO DEPÓSITO - DANIFICADA DANO NORMAL - S A CAIXA 31 EI POSSUI
ESTOQUE ESTRUTUR I LIGAÇÃO IRREGULAR.
AL M
33 EI DOCAS NORMAL DANO ÁGUA IMPEDIU - S A CAIXA 32 AP ENCONTRA-
ESTRUTUR A VISÃO I SE COM A TAMPA
AL M DANIFICADA ; E POSSUI
LIGAÇÃO IRREGULAR.
34 EI ÁREA DAS DOCAS NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 33 EI POSSUI DANOS
ESTRUTURAIS (PAREDES) E
ALTO NÍVEL DE ÁGUA
DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO (FUNDO).
35 AP ÁREA DAS DOCAS NORMAL PEQ. ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 34 EI ENCONTRA-SE
TRINCAS VISÃO NORMAL

20
PEÇA LOCAL TAMPA CORPO FUNDO INTERFE OBSERVAÇÃO
RÊNCIAS
36 AP EM FRENTE AO TRITURADOR NORMAL NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 35 AP POSSUÍ
VISÃO DANOS ESTRUTURAIS NAS
PAREDES (TRINCAS) E ALTO
NÍVEL DE ASSOREAMENTO
(FUNDO).
37 EI CORREDOR AO LADO DO NORMAL DANOS NORMAL - - A CAIXA 36 AP POSSUÍ ALTO
TRITURADOR ESTR.PEQ. NÍVEL DE ASSOREAMENTO
(FUNDO).
38 AP EM FRENTE A CENTRAL DE NORMAL NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 37 EI ENCONTRA-SE
RESÍDUOS VISÃO COM DANOS ESTRUTURAIS
(PAREDES).
39 AP EM FRENTE A SUBESTAÇÃO NORMAL NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A BOCA DE LOBO 38 AP
VISÃO POSSUI ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO NO FUNDO
IMPEDINDO VISUALIZAÇÃO
40 AP PRÓXIMO AO FILTRO POLIDOR NORMAL NORMAL NORMAL - S A BOCA DE LOBO 39 AP
- FONTE BENEVIDES I POSSUI ALTO NÍVEL DE
M ASSOREAMENTO NO FUNDO
IMPEDINDO VISUALIZAÇÃO
41 AP CORREDOR EM FRENTE AO CIP NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 40 AP ENCONTRA-
SE NORMAL
42 AP CORREDOR AO LADO DO NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 41 AP ENCONTRA-SE
RESERVATÓRIO FONTE NOVA NORMAL
VIDA
43 AP PÁTIO EM FRENTE A SALA DO NORMAL NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 42 AP ENCONTRA-
CIP VISÃO SE NORMAL
44 AP PÁTIO EM FRENTE A CENTRAL NORMAL NORMAL NORMAL - - A BOCA DE LOBO 43 AP
DE GÁS POSSUI ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO NO FUNDO
IMPEDINDO VISUALIZAÇÃO
45 AP EM FRENTE A CENTRAL DE GÁS TRAVADA - - - - A BOCA DE LOBO 44 AP
ENCONTRA-SE NORMAL
46 AP GALPÃO PRÓXIMO A CENTRAL NORMAL PEQ. ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 45 AP ENCONTRA-SE
DE GÁS TRINCAS VISÃO TRAVADA.
47 AP GALPÃO LATERAL PRÓXIMO NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 46 AP POSSUÍ
EMBALADORA DANOS ESTRUTURAIS NAS
PAREDES (TRINCAS) E
POSSUI ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
48 AP ALMOXARIFADO DE MATERIA NORMAL NORMAL NORMAL - - A CANALETA 47 AP
PRIMA ENCONTRA-SE NORMAL
49 AP ALMOXARIFADO DE MATERIA NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 48 AP ENCONTRA-
PRIMA SE NORMAL
50 AP ALMOXARIFADO DE MATERIA NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 49 AP ENCONTRA-
PRIMA SE NORMAL
51 AP ALMOXARIFADO DE MATERIA NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 50 AP ENCONTRA-
PRIMA SE NORMAL
52 AP ALMOXARIFADO DE MATERIA NORMAL DANO NORMAL - - A CAIXA 51 AP ENCONTRA-
PRIMA ESTRUTUR SE NORMAL
AL
53 AP ALMOXARIFADO DE MATERIA DANIFICADA DANOS NORMAL - - A CAIXA 52 AP ENCONTRA-SE
PRIMA ESTR.PEQ. COM DANOS ESTRUTURAIS
(PAREDES).
54 AP SAÍDA DO ALMOXARIFADO DE NORMAL NORMAL ÁGUA IMPEDIU - - A CAIXA 63 AP ENCONTRA-SE
MATERIA PRIMA A VISÃO COM A TAMPA DANIFICADA ;
55 AP GALPÃO DEPÓSITO / ESTOQUE NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 54 AP POSSUI ALTO
NÍVEL DE ÁGUA
DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO (FUNDO).
56 AP GALPÃO DEPÓSITO / ESTOQUE NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 55 AP ENCONTRA-
SE NORMAL
57 AP GALPÃO DEPÓSITO / ESTOQUE NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 56 AP ENCONTRA-
SE NORMAL
58 AP GALPÃO DEPÓSITO / ESTOQUE NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 57 AP ENCONTRA-
SE NORMAL

21
PEÇA LOCAL TAMPA CORPO FUNDO INTERFE OBSERVAÇÃO
RÊNCIAS
59 AP GALPÃO DEPÓSITO / ESTOQUE NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 58 AP ENCONTRA-
SE NORMAL
60 AP GALPÃO / ESTOQUE NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 59 AP ENCONTRA-
SE NORMAL
61 AP PRÓXIMO DO LABORATÓRIO NORMAL NORMAL ÁGUA IMPEDIU - - A CAIXA 60 AP ENCONTRA-
A VISÃO SE NORMAL
62 EI LABORATÓRIO NORMAL S/REVEST. ÁGUA IMPEDIU - S A CAIXA 61 AP POSSUI ALTO
A VISÃO I NÍVEL DE ÁGUA
M DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO (FUNDO);
POSSUI LIGAÇÃO
IRREGULAR.
63 AP PRÉ FORMAS DANIFICADA DANOS DANO - - A CAIXA 62 EI ENCONTRA-SE
ESTR.MÉD. ESTRUTURAL SEM REVESTIMENTO
(PAREDES) E ALTO NÍVEL DE
ÁGUA DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO (FUNDO).
64 EI BANDEIJAS PLÁSTICAS NORMAL NORMAL ÁGUA IMPEDIU - - A CAIXA 74 EI ENCONTRA-SE
A VISÃO COM A TAMPA DANIFICADA
;POSSUÍ DANOS
ESTRUTURAIS NAS PAREDES
E FUNDO.
65 AP EXTRUSORA NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 64 EI POSSUI ALTO
NÍVEL DE ÁGUA
DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO (FUNDO).
66 AP EXTRUSORA NORMAL DANOS DANO - - A CAIXA 65 AP ENCONTRA-
ESTR.MÉD. ESTRUTURAL SE NORMAL
67 AP ÁREA SOPRADORA NORMAL DANO NORMAL - - A CAIXA 66 AP POSSUÍ
ESTRUTUR DANOS ESTRUTURAIS NAS
AL PAREDES E FUNDO.
68 AP PRÓXIMO ÁREA DO SOPRO TROCADA - - - - A CAIXA 67 AP ENCONTRA-SE
COM DANOS ESTRUTURAIS
(PAREDES).
69 EI EM FRENTE O RESERVATÓRIO - NORMAL DANOS DANOS - MÉDIO TUBO(S) - A CAIXA 68 AP ENCONTRA-SE
FONTE BENEVIDES ESTR.MÉD. CRUZAN COM A TAMPA TROCADA;
DO
70 EI EM FRENTE O RESERVATÓRIO - NORMAL NORMAL NORMAL - - O POÇO DE VISITA 69 EI
FONTE BENEVIDES POSSUÍ DANOS
ESTRUTURAIS NAS PAREDES
E FUNDO.
71 EI ENTRADA / SAÍDA NOVO CIP NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 70 EI ENCONTRA-
SE NORMAL
72 EI ÁREA DE MANUTENÇÃO DE NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 71 EI ENCONTRA-SE
EMPILHADEIRA NORMAL
73 EI PRÓXIMO ÁREA DE NORMAL NORMAL ÁGUA IMPEDIU - - A CAIXA 72 EI ENCONTRA-SE
MANUTENÇÃO DE A VISÃO NORMAL
EMPILHADEIRAS
74 EI PRÓXIMO VESTIÁRIO / DANIFICADA NORMAL NORMAL - - A CAIXA 73 EI POSSUI ALTO
LABORATÓRIO NÍVEL DE ÁGUA (FUNDO)
DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO.
75 EI PRÓXIMO PÁTIO DE MANOBRA NORMAL NORMAL DANO - - A CAIXA 76 AP ENCONTRA-
/ DOCAS ESTRUTURAL SE COM A TAMPA
DANIFICADA ;
76 AP ÁREA DE PRODUTOS NÃO DANIFICADA NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 75 EI ENCONTRA-SE
CONFORME VISÃO COM DANOS ESTRUTURAIS
(FUNDO).
77 AP PRÓXIMO CISTERNA DANIFICADA NORMAL ASS. IMPEDIU A - S A CAIXA 77 AP ENCONTRA-
DESATIVADA VISÃO I SE COM A TAMPA
M DANIFICADA ;E POSSUI ALTO
NÍVEL DE ASSOREAMENTO
(FUNDO). IDENTIFICADO
LIGAÇÃO IRREGULAR.
78 ET PRÓXIMO ESTAÇÃO DE NORMAL NORMAL NORMAL - S A CAIXA 87 ES ENCONTRA-
TRATAMENTO I SE COM A TAMPA

22
PEÇA LOCAL TAMPA CORPO FUNDO INTERFE OBSERVAÇÃO
RÊNCIAS
M DANIFICADA ;E POSSUI ALTO
NÍVEL DE ASSOREAMENTO
(FUNDO). IDENTIFICADO
LIGAÇÃO IRREGULAR.
79 ET ACESSO P / FONTE NORMAL PEQ. NORMAL - - A CAIXA 78 ET ENCONTRA-
TRINCAS SE NORMAL
80 EI SAÍDA DO TRATAMENTO NORMAL NORMAL NORMAL TUBO(S) - O POÇO DE VISITA 79 ET
CRUZAN POSSUÍ DANOS
DO ESTRUTURAIS NAS PAREDES
(TRINCAS)
81 ET ACESSO FONTE BENEVIDES NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 80 EI POSSUI
INTERFERÊNCIA POR
TUBO(S) CRUZANDO .
82 ET ACESSO A FONTE BENEVIDES NORMAL NORMAL NORMAL - - O POÇO DE VISITA 81 ET
ENCONTRA-SE NORMAL
83 ET PRÓXIMO FONTE BENEVIDES NORMAL NORMAL NORMAL - - O POÇO DE VISITA 82 ET
ENCONTRA-SE NORMAL
84 ET ACESSO GROTA FUNDA NORMAL NORMAL NORMAL - - O POÇO DE VISITA 83 ET
ENCONTRA-SE NORMAL
85 ET ACESSO A GROTA FUNDA NORMAL NORMAL NORMAL - - O POÇO DE VISITA 84 ET
ENCONTRA-SE NORMAL
86 ET ACESSO GROTA FUNDA NORMAL NORMAL NORMAL - - O POÇO DE VISITA 85 ET
ENCONTRA-SE NORMAL
87 ES EM FRENTE O VESTIÁRIO DANIFICADA NORMAL NORMAL - - O POÇO DE VISITA 86 ET
MASCULINO ENCONTRA-SE NORMAL
88 ES EM FRENTE O VESTIÁRIO NORMAL DANOS ÁGUA IMPEDIU - - A CAIXA 90 ES ENCONTRA-
FEMININO ESTR.PEQ. A VISÃO SE COM A TAMPA
DANIFICADA ;
89 ES EM FRENTE WC PORTARIA NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 88 ES POSSUI
DANOS ESTRUTURAIS
(PAREDES) E ALTO NÍVEL DE
ÁGUA DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO (FUNDO).
90 ES JARDIM AO LADO DA DANIFICADA PEQ. ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 89 ES ENCONTRA-SE
PORTARIA TRINCAS VISÃO NORMAL
91 ES JARDIM AO LADO DA DANIFICADA NORMAL NORMAL - - A CAIXA 90 ESENCONTRA-SE
PORTARIA COM A TAMPA DANIFICADA ;
E POSSUÍ DANOS
ESTRUTURAIS NAS PAREDES
(TRINCAS) E ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
92 ES JARDIM LATERAL DO NORMAL NORMAL ÁGUA IMPEDIU - - A CAIXA 91ES ENCONTRA-SE
REFEITÓRIO A VISÃO COM A TAMPA DANIFICADA ;
93 ES JARDIM AO LADO DO NORMAL - ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 92 ES POSSUI ALTO
REFEITÓRIO VISÃO NÍVEL DE ÁGUA
DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO (FUNDO).
94 ES JARDIM LATERAL REFEITÓRIO DANIFICADA DANOS DANOS - - - A CAIXA 93 ES POSSUI ALTO
ESTR.PEQ. GRANDE NÍVEL DE ASSOREAMENTO
NO FUNDO IMPEDINDO
VISUALIZAÇÃO
95 ES JARDIM AO LADO DO DANIFICADA NORMAL NORMAL - - A CAIXA 94 ESENCONTRA-SE
REFEITÓRIO COM A TAMPA DANIFICADA
;POSSUÍ DANOS
ESTRUTURAIS NAS PAREDES
E FUNDO.
96 ES PRÓXIMO A ENTRADA DA COBERTA - - - - A CAIXA 95 ES ENCONTRA-
MERCADORIA DO REFEITÓRIO P/PAV. SE COM A TAMPA
DANIFICADA ;
97 ES EM FRENTE WC FEMININO DO COBERTA - - - - A CAIXA 96 ES ENCONTRA-SE
REFEITÓRIO P/PAV. COM A TAMPA COBERTA
P/PAV.
98 ES GRAMADO EM FRENTE AS NORMAL AFOGADA ÁGUA IMPEDIU - - A CAIXA 97 ES ENCONTRA-SE
DOCAS A VISÃO COM A TAMPA COBERTA
P/PAV.

23
PEÇA LOCAL TAMPA CORPO FUNDO INTERFE OBSERVAÇÃO
RÊNCIAS
99 ES GRAMADO EM FRENTE O NORMAL AFOGADA ÁGUA IMPEDIU - - A FOSSA 98 ES ENCONTRA-SE
PÁTIO DAS DOCAS A VISÃO AFOGADA.
100 ES GRAMADO EM FRENTE O NORMAL NORMAL NORMAL - - A FOSSA 99 ES ENCONTRA-SE
PÁTIO DAS DOCAS AFOGADA.
101 ES GRAMADO EM FRENTE O NORMAL DANOS DANOS - MÉDIO - - A CAIXA 100 ES ENCONTRA-
PÁTIO DAS DOCAS ESTR.MÉD. SE NORMAL
102 PRÓXIMO A FONTE BENEVIDES NORMAL NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 101 ES POSSUÍ
AP VISÃO DANOS ESTRUTURAIS NAS
PAREDES E FUNDO.
103 ES PRÓXIMO A FONTE BENEVIDES NORMAL NORMAL NORMAL - - O POÇO DE VISITA 102 AP
POSSUI ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO NO FUNDO
IMPEDINDO VISUALIZAÇÃO
104 ES MATA ACESSO GROTA FUNDA NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 103 ES ENCONTRA-
SE NORMAL
105 ES MATA ACESSO GROTA FUNDA NORMAL NORMAL NORMAL - - O POÇO DE VISITA 104 ES
ENCONTRA-SE NORMAL
106 ES PRÓXIMO A GROTA FUNDA NORMAL NORMAL NORMAL - - O POÇO DE VISITA 105 ES
ENCONTRA-SE NORMAL
107 ES GRAMADO EM FRENTE O NORMAL - ÁGUA IMPEDIU RAIZES - O POÇO DE VISITA 106 ES
PÁTIO DAS DOCAS A VISÃO ENCONTRA-SE NORMAL
108 ES GRAMADO EM FRENTE O NORMAL NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A FOSSA 107 ES POSSUI ALTO
PÁTIO DAS DOCAS VISÃO NÍVEL DE ÁGUA (FUNDO)
DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO.
IDENTIFICADO
INTERFERÊNCIA POR RAÍZES.
109 ES GRAMADO EM FRENTE O NORMAL NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A FOSSA 108 ES POSSUI ALTO
PÁTIO DAS DOCAS VISÃO NÍVEL DE ASSOREAMENTO
NO FUNDO IMPEDINDO
VISUALIZAÇÃO
110 EI PRÓXIMO ÁREA DOS NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 109 ES POSSUÍ
COMPRESSORES ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
111 ES PRÓXIMO A SALA DE NORMAL S/REVEST. NORMAL - S A CAIXA 110 EI ENCONTRA-
RETENÇÃO DE AMOSTRAS I SE COM LIGAÇÃO
M IRREGULAR.
112 ES PRÓXIMO ÁREA DE NORMAL - ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 111 ES ENCONTRA-
MANUTENÇÃO DE VISÃO SE SEM REVESTIMENTO
EMPILHADEIRA (PAREDES).
113 ES PRÓXIMO ÁREA DE NORMAL - ÁGUA IMPEDIU - - A FOSSA 112 ES POSSUI ALTO
MANUTENÇÃO DE A VISÃO NÍVEL DE ASSOREAMENTO
EMPILHADEIRA NO FUNDO IMPEDINDO
VISUALIZAÇÃO
114 ES ACESSO GROTA FUNDA NORMAL NORMAL NORMAL - - A FOSSA 113 ES POSSUI ALTO
NÍVEL DE ÁGUA (FUNDO)
DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO.
115 ES ATRÁS DO LABORATÓRIO NORMAL S/REVEST. NORMAL - - A CAIXA 114 ES ENCONTRA-
SENSSORIAL SE NORMAL
116 ES ACESSO A GROTA FUNDA NORMAL NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 115 ES ENCONTRA-
VISÃO SE SEM REVESTIMENTO
(PAREDES).
117 ES ACESSO A GROTA FUNDA NORMAL NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 116 ES POSSUÍ
VISÃO ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
118 ES ACESSO A GROTA FUNDA NORMAL NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 117 ES POSSUÍ ALTO
VISÃO NÍVEL DE ASSOREAMENTO
(FUNDO).
119 ES ACESSO A GROTA FUNDA NORMAL NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 118 ES POSSUÍ ALTO
VISÃO NÍVEL DE ASSOREAMENTO
(FUNDO).
120 EI SALA DE CIP NORMAL NORMAL NORMAL - S A CAIXA 119 ES POSSUÍ
I ALTO NÍVEL DE
M ASSOREAMENTO (FUNDO).
IDENTIFICADO LIGAÇÃO

24
PEÇA LOCAL TAMPA CORPO FUNDO INTERFE OBSERVAÇÃO
RÊNCIAS
IRREGULAR.
121 EI SALA DE CIP AUSENTE NORMAL NORMAL - - A CANALETA 120 EI
ENCONTRA-SE NORMAL
122 EI SALA DE CIP NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 121 EI ENCONTRA-
SE COM A TAMPA AUSENTE;
123 EI EXTRUSORA NORMAL NORMAL ÁGUA IMPEDIU - - A GRELHA 122 EI ENCONTRA-
A VISÃO SE NORMAL
124 EI ÁREA DA SOPRADORA NORMAL NORMAL ÁGUA IMPEDIU - - A GRELHA 123 EI EI POSSUI
A VISÃO ALTO NÍVEL DE ÁGUA
(FUNDO) DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO.
125 EI ÁREA DA SOPRADORA NORMAL NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A GRELHA 124 EI POSSUI
VISÃO ALTO NÍVEL DE ÁGUA
(FUNDO) DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO.
126 EI ÁREA DA SOPRADORA NORMAL NORMAL ÁGUA IMPEDIU - - A CAIXA 125 EI POSSUÍ ALTO
A VISÃO NÍVEL DE ASSOREAMENTO
(FUNDO).
127 EI ÁREA DA SOPRADORA NORMAL - ÁGUA IMPEDIU - - A CAIXA 126 EI POSSUI ALTO
A VISÃO NÍVEL DE ÁGUA
DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO (FUNDO).
128 EI OFICINA NORMAL DANO ÁGUA IMPEDIU - - A CAIXA 127 EI POSSUI ALTO
ESTRUTUR A VISÃO NÍVEL DE ÁGUA
AL DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO (FUNDO).
129 EI OFICINA NORMAL DANO ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 128 EI POSSUI
ESTRUTUR VISÃO DANOS ESTRUTURAIS
AL (PAREDES) E ALTO NÍVEL DE
ÁGUA DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO (FUNDO).
130 EI DEPÓSITO / EXPEDIÇÃO DANIFICADA NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CAIXA 129 EI POSSUI
VISÃO DANOS ESTRUTURAIS
(PAREDES) E ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
131 EI LINHA PET COBERTA - - - - A GRELHA 130 EI ENCONTRA-
P/MAT./EQUI SE COM A TAMPA
P. DANIFICADA ; E ALTO NÍVEL
DE ASSOREAMENTO
(FUNDO).
132 NORMAL NORMAL NORMAL - - A GRELHA 131 EI
ENCONTRA-SE COM A
TAMPA COBERTA
P/MAT./EQUIP.
133 ES SAÍDA DO TRATAMENTO NORMAL NORMAL NORMAL - - NÃO ENCONTREI O
IMPRESSO, FAZER A PARTIR
DAS FOTOS.
134 ES PRÓXIMO ÁREA DE NORMAL NORMAL ÁGUA IMPEDIU - - A CAIXA 133 ES ENCONTRA-
MANUTENÇÃO DE A VISÃO SE NORMAL
EMPILHADEIRAS
135 EI PRÉ FORMA DANIFICADA S/REVEST. ASS. IMPEDIU A TUBO(S) - A CAIXA 134 ES POSSUI
VISÃO CRUZAN ALTO NÍVEL DE ÁGUA
DO DIFICULTANDO
VISUALIZAÇÃO (FUNDO).
136 EI LINHA 20 LTS NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 135 EI ENCONTRA-
SE COM A TAMPA
DANIFICADA ; E ALTO NÍVEL
DE ASSOREAMENTO
(FUNDO); POSSUI
INTERFERÊNCIA POR
TUBO(S) CRUZANDO .
137 EI LINHA 20 LTS NORMAL PEQ. DANO - - A CANALETA 136 EI
TRINCAS ESTRUTURAL ENCONTRA-SE NORMAL
138 ES PRÓXIMO AO REFEITÓRIO NORMAL NORMAL ASS. IMPEDIU A - - A CANALETA 137 EI POSSUÍ
VISÃO DANOS ESTRUTURAIS NAS
PAREDES (TRINCAS) E

25
PEÇA LOCAL TAMPA CORPO FUNDO INTERFE OBSERVAÇÃO
RÊNCIAS
FUNDO.
139 ES GRAMADO PRÓXIMO AO NORMAL NORMAL NORMAL - - A CAIXA 138 ES POSSUÍ
REFEITÓRIO ALTO NÍVEL DE
ASSOREAMENTO (FUNDO).
140 ES GRAMADO PRÓXIMO O PÁTIO NORMAL NORMAL ASS. IMPEDIU A RAIZES - A CAIXA 139 ES ENCONTRA-
DAS DOCAS VISÃO SE NORMAL

4.1 Estatísticas da inspeção por vídeo


Foram inspecionados por vídeo, 64 trechos entre efluentes industriais, esgotos e
águas pluviais. Dos 64 trechos 37 estão em condições normais, os demais foram
classificados G1 e G2, alguns deles com até dois eventos associados em função do fluxo da
gravação. Abaixo estão os dados compilados acerca dos eventos encontrados na inspeção
por vídeo. Trechos normais não contam nessa planilha.

26
GR
GRAVI AVI
TREC MONT JUSA DIÂME EXTEN MAT
REDE LOGRADOURO DADE EVENTO 1 DA EVENTO 2
HO ANTE NTE TRO SÃO ERIAL
1 DE
2
REDE COLETORA PLATAFORMA DE LIGAÇÕES E
GR 130 GR 34 20,50
01. DE EFLUENTE CARREGAMENTO 150 PVC G1 CONEXÇÃO
EI EI M
INDUSTRIAL DOCAS COM O RALO
REDE COLETORA
ENTRADA DO CX 61 CX 60 ASSOREAME
02. DE ÁGUAS 150 7,10M PVC G2
LABORATÓRIO AP AP NTO
PLUVIAIS
REDE COLETORA GALPÃO -
CX 60 CX 59
03. DE ÁGUAS ESTOQUE DE 150 5,00M PVC
AP AP
PLUVIAIS MATÉRIA PRIMA
REDE COLETORA GALPÃO -
CX 59 CX 58 ASSOREAME
04. DE ÁGUAS ESTOQUE DE 150 5,00M PVC G2
AP AP NTO
PLUVIAIS MATÉRIA PRIMA
REDE COLETORA GALPÃO -
CX 58 CX 57
05. DE ÁGUAS ESTOQUE DE 150 5,00M PVC
AP AP
PLUVIAIS MATÉRIA PRIMA
REDE COLETORA GALPÃO -
CX 57 CX 56
06. DE ÁGUAS ESTOQUE DE 150 PVC
AP AP
PLUVIAIS MATÉRIA PRIMA
REDE COLETORA GALPÃO -
CX 56 CX 55
07. DE ÁGUAS ESTOQUE DE 150 PVC
AP AP
PLUVIAIS MATÉRIA PRIMA
REDE COLETORA GALPÃO -
CX 55 CX 32
08. DE ÁGUAS ESTOQUE DE 150 PVC
AP AP
PLUVIAIS MATÉRIA PRIMA
REDE COLETORA
CX 35 BL 24 CAIXA
09. DE ÁGUAS DOCAS PVC G2
AP AP COBERTA
PLUVIAIS
REDE COLETORA CX
GR 123
10. DE EFLUENTE PRÉ-FORMAS 135 150 7,80M PVC
EI
INDUSTRIAL EI
REDE COLETORA
EM FRENTE AO CX 135 CX 37
11. DE EFLUENTE 200 9,50M PVC
TRITURADOR EI EI
INDUSTRIAL
REDE COLETORA
EM FRENTE AO CX 36 JUSA 14,20
12. DE ÁGUAS 150 PVC
TRITURADOR AP NTE M
PLUVIAIS
REDE COLETORA
EM FRENTE A CX 54 CX 53
13. DE ÁGUAS 150 4,90M PVC
OFICINA AP AP
PLUVIAIS
REDE COLETORA ALMOXARIFADO
CX 53 CX 52
14. DE ÁGUAS DE MATÉRIA 150 4,90M PVC
AP AP
PLUVIAIS PRIMA
REDE COLETORA ALMOXARIFADO
CX 52 CX 51
15. DE ÁGUAS DE MATÉRIA 150 5,00M PVC
AP AP
PLUVIAIS PRIMA
REDE COLETORA ALMOXARIFADO
CX 51 CX 50
16. DE ÁGUAS DE MATÉRIA 150 PVC
AP AP
PLUVIAIS PRIMA
REDE COLETORA ALMOXARIFADO
CX 50 CX 49
17 DE ÁGUAS DE MATÉRIA 150 5,10M PVC
AP AP
PLUVIAIS PRIMA
REDE COLETORA
EXPEDIÇÃO DE CX 49 CX 48
18 DE ÁGUAS 150 4,90M PVC
NOTAS FISCAIS AP AP
PLUVIAIS
REDE COLETORA MON
EM FRENTE A CX 54
19 DE ÁGUAS TANT 150 1,00M PVC G2 OBSTRUÇÃO
OFICINA AP
PLUVIAIS E
REDE COLETORA
PRÓXIMO A CX 71 CX 70 12,50
20 DE EFLUENTE 150 PVC
ENTRADA - CIP EI EI M
INDUSTRIAL
REDE COLETORA EM FRENTE AO
CX 70 PV 69
21 DE EFLUENTE RESERVATÓRIO - 150 9,90M PVC
EI EI
INDUSTRIAL FONTE BENEVIDES

27
GR
GRAVI AVI
TREC MONT JUSA DIÂME EXTEN MAT
REDE LOGRADOURO DADE EVENTO 1 DA EVENTO 2
HO ANTE NTE TRO SÃO ERIAL
1 DE
2
REDE COLETORA EM FRENTE AO
CX 42 CX 41
22 DE ÁGUAS RESERVATÓRIO - 200 5,10M PVC
AP AP
PLUVIAIS NOVA VIDA
REDE COLETORA EM FRENTE AO
CX 41 CX 40
23 DE ÁGUAS RESERVATÓRIO - 200 5,60M PVC
AP AP
PLUVIAIS NOVA VIDA
REDE COLETORA EM FRENTE AO
CX 40 BL 39 12,00
24 DE ÁGUAS RESERVATÓRIO - 250 PVC
AP AP M
PLUVIAIS FONTE BENEVIDES
REDE COLETORA DOCAS - TRINCA
CX 30 BL 27 37,60 CONC
25 DE ÁGUAS EXPEDIÇÃO DE 400 G2 LONGITUDIN
AP AP M RETO
PLUVIAIS NF'S AL
REDE COLETORA TRINCA
PÁTIO INTERNO BL 10 BL 21 16,70 CONC
26 DE ÁGUAS 300 G2 LONGITUDIN
PORTARIA AP AP M RETO
PLUVIAIS AL
REDE COLETORA
BL 01 BL 10 38,70 CONC ASSOREAME
27 DE ÁGUAS PORTARIA 300 G2
AP AP M RETO NTO
PLUVIAIS
REDE COLETORA
BL 05 BL 10 10,20 CONC JUNTA
28 DE ÁGUAS PORTARIA 300 G2
AP AP M RETO DESLOCADA
PLUVIAIS
REDE COLETORA GRAMADO EM CX
FB 99 15,00
29 DE ESGOTO FRENTE AO PÁTIO 100 150 PVC
ES M
SANITÁRIO DAS DOCAS ES
REDE COLETORA GRAMADO EM CX
CX 100 16,33
30 DE ESGOTO FRENTE AO PÁTIO 101 150 PVC
ES M
SANITÁRIO DAS DOCAS ES
REDE COLETORA GRAMADO EM CX
CX 101 55,60 CÂMERA
31 DE ESGOTO FRENTE AO PÁTIO 133 150 PVC G2
ES M SUBMERSA
SANITÁRIO DAS DOCAS ES
REDE COLETORA PV
CX 133 17,30
32 DE ESGOTO PRÓXIMO A ETE 102 150 PVC G2 DANIFICADO
ES M
SANITÁRIO ES
REDE COLETORA CX ANE DE
EM DIREÇÃO A PV 02 15,55
33 DE ESGOTO 103 150 PVC G1 VEDAÇÃO
GROTA FUNDA ES M
SANITÁRIO ES DESLOCADO
REDE COLETORA GALPÃO
CX 46 BL 44 24,20 CONC
34 DE ÁGUAS EXPEDIÇÃO 300
AP AP M RETO
PLUVIAIS EXTERNO
REDE COLETORA
EM FRENTE A BL 44 BL 43 17,40 CONC JUNTA
35 DE ÁGUAS 300 G2
CENTRA DE GÁS AP AP M RETO DANIFICADA
PLUVIAIS
TRINCAS
REDE COLETORA TRINCA
PÁTIO ATRÁS DO BL 43 BL 39 25,00 CONC EM
36 DE ÁGUAS 400 G2 LONGITUDIN G2
CIP AP AP M RETO MÚTIPLAS
PLUVIAIS AL
DIREÇÕES
REDE COLETORA EM FRENTE AO CONEXÃO
B 39 BL 38 20,20 CONC
37 DE ÁGUAS RESERVATÓRIO - 400 G2 INADEQUAD
AP AP M RETO
PLUVIAIS FONTE BENEVIDES A
REDE COLETORA
CENTRAL DE BL 38 CANA 21,30 CONC
38 DE ÁGUAS 600
RESÍDUOS AP LETA M RETO
PLUVIAIS
REDE COLETORA ÁREA PARA
PV 69 CX 72 39,70
39 DE EFLUENTE MANUTENÇÃO DE 300 PVC
EI EI M
INDUSTRIAL EMPILHADEIRA
REDE COLETORA ATRÁS DO
CX 72 CX 74 40,00
40 DE EFLUENTE LABORÁTORIO DE 300 PVC
EI EI M
INDUSTRIAL AMOSTRAS
REDE COLETORA ATRÁS DO
CX 74 CX 75 39,80 JUNTA
41 DE EFLUENTE LABORÁTORIO DE 300 PVC G2
EI EI M DANIFICADA
INDUSTRIAL AMOSTRAS
REDE COLETORA BL 26 BL 27 20,00
42 ETE PVC
DE ÁGUAS AP AP M

28
GR
GRAVI AVI
TREC MONT JUSA DIÂME EXTEN MAT
REDE LOGRADOURO DADE EVENTO 1 DA EVENTO 2
HO ANTE NTE TRO SÃO ERIAL
1 DE
2
PLUVIAIS
REDE COLETORA
CX 75 CX 80 41,80
43 DE EFLUENTE PRÓXIMO A ETE 300 PVC
EI EI M
INDUSTRIAL
REDE COLETORA CE TRINCA
CX 80 34,00
44 DE EFLUENTE ETE 132 300 PVC G2 LONGITUDIN
EI M
INDUSTRIAL EI AL
REDE COLETORA
CX 11 CX 12 11,50 ASSOREAME
45 DE ÁGUAS REFEITÓRIO 150 PVC G2
AP AP M NTO
PLUVIAIS
REDE COLETORA
CX 12 CX 13 10,80
46 DE ÁGUAS REFEITÓRIO 150 PVC
A AP M
PLUVIAIS
REDE COLETORA
CX 13 CX 14 10,70
47 DE ÁGUAS REFEITÓRIO 150 PVC
AP AP M
PLUVIAIS
REDE COLETORA
CX 15 BL 17
48 DE ÁGUAS REFEITÓRIO 150 7,40M PVC
AP AP
PLUVIAIS
REDE COLETORA
CX 16 CX 15 10,70 ASSOREAME
49 DE ÁGUAS REFEITÓRIO 150 PVC G2
AP AP M NTO
PLUVIAIS
REDE COLETORA
CX 14 BL 17 17,00
50 DE ÁGUAS REFEITÓRIO 150 PVC
AP AP M
PLUVIAIS
REDE COLETORA
JARDIM PRÓXIMO CX 91 CX 94
51 DE ESGOTO 150 7,40M PVC
DA PORTARIA ES ES
SANITÁRIO
REDE COLETORA
JARDIM PRÓXIMO CX 94 CX 95
52 DE ESGOTO 150 9,90M PVC
DA PORTARIA ES ES
SANITÁRIO
REDE COLETORA GRAMADO CX
CX 95
53 DE ESGOTO PRÓXIMO AO 138 150 8,00M PVC
ES
SANITÁRIO REFEITÓRIO ES
REDE COLETORA GRAMADO CX TRINCA
CX 138 10,00
54 DE ESGOTO PRÓXIMO AO 139 150 PVC G2 LONGITUDIN
ES M
SANITÁRIO REFEITÓRIO ES AL
REDE COLETORA GRAMADO
CX 139 CX 40
55 DE ESGOTO PRÓXIMO AO 150 5,50M PVC G2 AFOGADA
ES ES
SANITÁRIO REFEITÓRIO
REDE COLETORA GRAMADO
CX 40 FS 98 16,20 ASSOREAME
56 DE ESGOTO PRÓXIMO AO 150 PVC G2
ES ES M NTO
SANITÁRIO PÁTIO DE DOCAS
REDE COLETORA GRAMADO
BL 17 BL 18 CONC JUNTA
57 DE ÁGUAS PRÓXIMO AO 600 14,0M G2
AP AP RETO DANIFICADA
PLUVIAIS REFEITÓRIO
REDE COLETORA
PÁTIO DA BL 18 PV 19 CONC
58 DE ÁGUAS 400 3,60M
PORTARIA AP AP RETO
PLUVIAIS
ANEL DE
REDE COLETORA TRINCA
PÁTIO DA BL 21 BL 18 22,00 CONC VEDAÇÃO
59 DE ÁGUAS 300 G2 LONGITUDIN G1
PORTARIA AP AP M RETO DESLOCA
PLUVIAIS AL
DO
REDE COLETORA TRINCA
PÁTIO DA BL 22 PV 19 20,80 CONC JUNTA
60 DE ÁGUAS 300 G2 LONGITU
PORTARIA AP AP M RETO DANIFICADA
PLUVIAIS DINAL
REDE COLETORA
PÁTIO EM FRENTE PV 19 BL 23 CONC
61 DE ÁGUAS 400 5,80M
A DOCAS AP AP RETO
PLUVIAIS
TRINCAS
REDE COLETORA
PÁTIO EM FRENTE BL 23 BL 24 18,00 CONC CAIXA EM
62 DE ÁGUAS 400 G2 G2
A DOCAS AP AP M RETO COBERTA MÚTIPLAS
PLUVIAIS
DIREÇÕES

29
GR
GRAVI AVI
TREC MONT JUSA DIÂME EXTEN MAT
REDE LOGRADOURO DADE EVENTO 1 DA EVENTO 2
HO ANTE NTE TRO SÃO ERIAL
1 DE
2
REDE COLETORA
PÁTIO EM FRENTE BL 24 BL 25 21,80 CONC
63 DE ÁGUAS 600
A DOCAS AP AP M RETO
PLUVIAIS
REDE COLETORA
PRÓXIMO A CAIXA BL 25 BL 26 18,00 CONC ASSOREAME
64 DE ÁGUAS G2
ELEVATÓRIA AP AP M RETO NTO
PLUVIAIS

Conhecidas as classificações:

G3 – Vermelho - Esta situação refere-se a casos extremos, onde o trecho se encontra


colapsado ou na eminência de colapso, e que pode afetar os demais trechos da rede e
posteriormente comprometer todo o sistema. A recuperação deles, neste caso, deverá ser
prioritária.

G2 – Verde - Conjunto de problemas que afetam a integridade estrutural.

G1 – Azul - Conjunto de problemas que afetam a capacidade de escoamento do efluente


do
sistema.

Os trechos classificados como G3 devem ser substituídos, principalmente os


trechos que apresentam mudanças de diâmetros. Quando mudança de diâmetro deve
sempre existir uma caixa. Também é necessário garantir que não haja estrangulamento de
montante para jusante.
Os trechos classificados como G2 devem ser desobstruídos e observados em
relação a integridade estrutural para que caso haja necessidade ou evolução do dano eles
sejam substituídos.

4.2 Resumo ilustrativo dos principais eventos.

Elaboramos a seguir um breve resumo ilustrado com algumas fotografias, dos


eventos mais significativos dos serviços de inspeção por circuito fechado e cadastramento.
Os eventos relacionados nesse resumo ilustrativo requerem intervenção imediata.

30
Alguns intervalos das redes apresentam eventos de natureza estrutural como: Danificados,
trincas, corrosão, rompimentos e deslocamentos.
Vale ressaltar o acentuado desgaste dos seguimentos de redes formados por tubos
em concreto localizados no pátio de carga e descarga. CX31EI X CE132EI - CX30AP X
BL27AP

TRINCAS E ASSOREAMENTO

31
Foram encontrados intervalos com elevado nível de assoreamento, incrustação e
detritos, o que prejudica o escoamento. Eventos desta natureza são toleráveis em pequenas
quantidades.
Quando identificados em grande volume, são potencialmente perigosos, pois
podem ocasionar obstruções com refluxos. Em termos de eficiência hidráulica é bem
provável que gere forte pressão sobre as juntas e anéis de vedação, com consequente
extravasamentos nas caixas e comprometendo a estanqueidade do sistema.
Em geral tais obstruções, assim como baixa frequência de limpeza ou baixa
declividade resultam em peças Afogadas. É necessário promover uma profunda limpeza de
todas as caixas e redes. Implantar um programa eficiente de limpeza periódica

CX13AP (ASSOREAMENTO RETIRADO DAS REDES)

CX101ES (ASSOREAMENTO)

32
CX128EI (ASSOREAMENTO)

CX92ES (ASSOREAMENTO/AFOGADO)

CG93ES (ASSOREAMENTO/AFOGADO)

33
Foram identificadas caixas de inspeção, cobertas por máquinas e pavimentos. A
abertura é imprescindível para melhor entendimento do caminhamento das redes de
efluentes e águas pluviais.
A inspeção interna destas peças, permitirá identificar além da condição interna,
eventuais interligações entre os sistemas. Em destaque, temos algumas peças muito
importantes:
Ainda sobre peças cobertas, ressaltamos o que diz a NBR 8160, Item 4.2.3.6 “Os
ramais de descarga devem permitir fácil acesso para desobstrução e limpeza”.
CX97ES (COBERTA POR PISO)

CX96ES (COBERTA POR PISO)

CX45AP (TRAVADA SOB GUIA)

34
GR131EI (TRAVADA SOB EQUIPAMENTO)

CX68AP – (TRAVADA)

35
Foram observadas diversas interferências nas caixas, poços de visita e redes. As
mais comuns são o cruzamento no interior das peças por tubulações e cabos de outros
sistemas, tais interferências devem ser removidas e redirecionadas conforme normas
existentes.
CX80EI – Rede de esgoto sanitário cruzando de forma irregular o interior da caixa.

PV69EI – Rede de águas pluviais cruzando de forma inadequada o interior da


caixa.

CX135EI – Rede de águas pluviais cruzando de forma inadequada o interior da


caixa

36
Interligações irregulares entre os sistemas de águas pluviais, esgoto sanitário e
efluentes industriais:
No Brasil, é adotado o sistema separador absoluto em que não é permitido misturar
água de chuva com nenhum outro tipo de efluente, seja industrial, seja sanitário. Quanto as
misturas entre efluente industrial e efluente sanitário, a mistura pode ou não se dar em
função do tratamento adotado e principalmente da operação da estação de tratamento.
Quando ainda houver a presença de graxos deves ser instalado uma caixa separadora de
água e óleo (SAO) antes do lançamento. A exemplo das misturas temos:

CX31EI: Recebe lançamento inadequado de águas pluviais proveniente da


CX32AP e prumada próxima.

BL39AP – Recebe de forma irregular resíduos oleosos provenientes da caixa


separadora de água e óleo CS110EI.

37
CX61AP – Recebe de forma irregular resíduos provenientes da CX62EI e
laboratório.

CX37EI - Lança de forma irregular resíduos e efluentes industriais no sistema de


águas pluviais, através de canaleta a céu aberto localizada atrás da área de manutenção de
empilhadeira.

CX119ES - Lança de forma irregular esgoto sanitário no sistema de águas pluviais


através de canaleta a céu aberto.

38
PV106ES – Lança de forma irregular esgoto sanitário no sistema de águas pluviais
na área da “Grota Funda”.

CX77AP – Recebe águas residuárias de tanque e pia próximos. Este local é


utilizado para limpeza e higienização dos equipamentos utilizados na manutenção.

CX64AP – Recebe resíduos oleosos proveniente da oficina.

39
5. Caracterização do empreendimento.

A implantação é um centro de distribuição localizado em Curaparu, Santa Izabel do


Pará, Pará.

A implantação tem aproximadamente 38 anos de idade. Existe a presença dos três


sistemas. Efluentes industriais, efluentes domésticos e águas pluviais. O destino dos
efluentes sanitários e industriais são três sistemas de tratamento. O destino das águas
pluviais é área de mata ao fundo da implantação. A alta densidade de estruturas que
atendem o sistema de águas pluviais, se dá em função da pluviometria conforme dados da
estação pluviométrica cadastrada na Agência nacional de águas sob número: 148003.

Média
mês
mm/mês
janeiro 362,2
fevereiro 371,70
março 439,36
abril 382,51
maio 339,34
junho 192,97
julho 186,56
agosto 138,91
setembro 132,65
outubro 118,30
novembro 120,99
dezembro 207,11

40
6. Diagnóstico do empreendimento.

De uma forma geral foram identificados diversos eventos na condução dos


efluentes ao longo da implantação, tanto do ponto de vista estrutural quanto do ponto de
vista ambiental. Além dos eventos descritos no resumo fotográfico acima, sugerimos
especial atenção para a situação descrita a seguir:

CE132EI – Esta importante caixa é responsável pela recepção, de todo efluente


industrial gerado na unidade. A análise das informações obtidas através do cadastramento e
inspeção por c.f.tv, nos permite concluir que, este sistema encontra-se comprometido por
eventos operacionais e estruturais.
Operacionais: Á Ausência de um efetivo programa de limpeza periódica das redes,
caixas, e poços de visitas, agravado pela interligação com o sistema de águas pluviais, tem
permitido o lançamento e deposição de detritos e sedimentos ao longo das redes. O
material depositado dificulta, e por vezes até impede a condutividade do efluente,
ocasionando refluxos e forte pressão sobre as juntas e anéis de vedação. As consequências
são, filtração para o solo adjacente, desestabilização e recalques no alinhamento das
tubulações. As evidências e reflexos destes eventos, podem ser observadas nos frequentes
transbordamentos em áreas próximas, nos solapamentos do piso, principalmente em ruas,
estacionamentos e pátios com trânsito e manobras de veículos pesados.
Estruturais: Eventos estruturais comprometedores, foram identificados nos
segmentos de redes compostos por tubulação em concreto tipo: Trincas, rompimentos,
deterioração e vazamentos. Dentre os eventos mais significativos, destacamos os danos
estruturais identificados na junção das paredes da CE132EI. A diferença entre o efluente
gerado e o equalizado, foi o ponto de partida para investigar e identificar a causa e suas
consequências.
Ao inspecionar a rede a montante, observou-se um significativo refluxo e retenção
do efluente na rede. Ao promover a desobstrução do cesto de retenção de particulados na
entrada da CE132EI o efluente retido adentrou a caixa elevando significativamente o
volume armazenado. Durante a monitoração do efluente, foi constatado uma rápida
redução no volume sem que houvesse o acionamento das bombas de recalque. Com a
estabilização do efluente em uma cota inferior a costumeira, ficaram aparentes algumas
fissuras através das quais os efluentes filtravam para o solo adjacente.

41
Faz-se necessário a imediata intervenção para reparação da estrutura danificada,
evitando desta forma, além da continuidade do lançamento irregular de efluentes no corpo
hídrico, a desestabilização do solo colocando em risco estruturas próximas.

SISTEMAS DE TRATAMENTOS

A unidade possui três sistemas de tratamento de esgotos sanitário, e um de


equalização de efluentes industriais. Dos três sistemas para tratamento de esgotos, somente
dois estão em operação. O terceiro localizado no gramado em frente ao pátio de
carregamento foi desativado, fazem parte as peças: FS107ES-FB108ES- CX109ES
interligados a montante na CX139ES e a jusante na CX100ES.

FS107ES FB108ES

O segundo funciona paralelo ao sistema desativado, em frente ao pátio de descarga,


é composto por fossa séptica e filtro biológico. Recebe todos os efluentes gerados nos
vestiários, cozinha, sanitários do restaurante e portaria. Compreendem as peças: CX140ES
– FS98ES – FB99ES interligados a montante na CX139ES e a jusante na CX100ES. As
águas residuárias pós filtro biológico, são lançadas diretamente no corpo hídrico na área da
“Grota Funda”.

FS98ES FB99ES

42
O terceiro sistema em operação está localizado próximo da área de manutenção de
empilhadeiras, recebe os efluentes gerados nas áreas de produção, manutenção e
transformação, através de pias e sanitários localizados na lateral e fundos da unidade. As
águas residuárias pós filtro são lançadas no corpo hídrico na “Grota funda”.

FS112ES SD113ES

Tem-se ainda o sistema de tratamento/equalização de efluentes industriais


composto pela Caixa elevatória de efluentes CX132EI,

CE132EI CE132EI
Que recebe os efluentes industriais gerados na unidade. Um cesto instalado na
entrada de efluentes da caixa, promove a retenção de particulados. Evitando danos ao
sistema de bombeamento por recalque, para os tanques de tratamento/equalização.

Tanques de equalização Central de controle e armazenamento

43
Todos os efluentes têm como destino o corpo hídrico na área da “Grota funda”.

PV86ET GROTA FUNDA

A coloração dos efluentes “pós tratamento” lançados no corpo hídrico na área da


“Grota funda”, nos permite inferir que o sistema de tratamento necessita uma urgente
revisão e acompanhamento, inclusive com coletas periódicas e analises físico-químicas das
amostras.

44
7. Conclusão e recomendação

É possível observar que existem muitas inconformidades no empreendimento. A


maioria dos casos apontados é relacionado as misturas entre efluentes, mas foram
registrados inúmeros eventos e danos de natureza estrutural.

As alternativas apresentadas não têm como objetivo esgotar o assunto e não exclui
eventuais soluções mais abrangentes, que venham a ser desenvolvidas pelos técnicos da
Contratante.

Danos em caixas e poços de visita: Através do cadastramento das caixas, poços de


visita e bocas de lobo, foi possível identificar diversos danos de natureza estrutural. As
caixas e poços de visita que compõem o sistema de efluentes industriais, além dos danos
acima descritos, apresentam reações de corrosão onde a estrutura de concreto encontra-se
em contato direto com os efluentes. Para a recuperação dos poços de visita, grelhas,
caixas e canaletas danificadas, recomendamos o revestimento interno com aplicação
de resinas nobres. Antes de ser revestida, a caixa deverá ser recomposta através de
argamassa de cimento e areia, preenchendo vazios e corrigindo sua forma original,
preparando desta forma a superfície para o recebimento da laminação definitiva.
Uma vez pronto o substrato, o revestimento se dá com a aplicação de forma
alternada de 04 camadas de resinas nobres nas paredes e piso, até que se obtenha
uma superfície homogênea, de característica impermeável e resistente a ação
agressiva local.
Assoreamento: Foram encontrados intervalos com elevado nível de assoreamento,
incrustação e detritos. Recomendamos a limpeza dos segmentos de redes assoreados e
incrustados. A técnica recomendada é a utilização de equipamento de
hidrojateamento com implementos e pressão adequada para remover sem danificar, o
material depositado. Sugerimos a implantação de um programa de manutenção e
limpeza preventiva, com periodicidade trimestral para as redes e ramais.
Danificados / Trincas: Alguns intervalos das redes apresentam eventos de natureza
estrutural como: Danificados, trincas, corrosão e rompimentos. Recomendamos a
recuperação dos segmentos das redes danificados indicados no relatório de inspeção.
A metodologia empregada poderá ser desde a intervenção convencional com abertura
de valas, interdição de áreas e substituição da tubulação, ou a utilização de MND –
Metodologias não Destrutivas, como por exemplo, a IMR – Inserção de Manta

45
Resinada. Existe ainda a possibilidade de se realizar intervenções pontuais,
construindo caixas de passagens ou poços de visita que envolva os segmentos
danificados.
Poços e Caixas Cobertos: Foram identificados poços de visita e caixas de
inspeção, cobertos por máquinas e pavimentos. Recomendamos o descobrimento e
abertura das caixas e poços de visita cobertos. O acesso permitirá a identificação das
condições internas, além da execução de serviços de manutenção corretivo-
preventivos eventualmente necessários.

Em relação ao tratamento e lançamento é necessário salientar que a Resolução


CONAMA nº 430/11 dispõe sobre condições, parâmetros, padrões e diretrizes para
lançamento de efluentes em corpos de água. Esta resolução altera e complementa a
Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, do CONAMA.

As empresas só poderão lançar diretamente os seus efluentes no corpo d’água


receptor, quando os mesmos estejam dentro dos padrões estabelecidos pela resolução.

Os parâmetros são:

• pH entre 5 a 9;

• temperatura: inferior a 40°C;

• materiais sedimentáveis: até 1 mL/L em teste de 1 hora em cone Inmhoff.


Porém, para lançamento em lagos e lagoas, os materiais sedimentáveis
deverão estar virtualmente ausentes;

• regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vez a vazão média do
período de atividade diária do agente poluidor;

• óleos e graxas: óleos minerais até 20 mg/L; óleos vegetais e gorduras


animais até 50 mg/L;

• ausência de materiais flutuantes;

• demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO 5 dias a 20°C): remoção mínima


de 60% de DBO

46
Embora não exista uma análise química dos parâmetros de lançamento, pelas fotos
que ilustram cor e consistência é possível afirmar que os padrões estipulados pela
resolução CONAMA não estão sendo atingidos.

Para os sistemas biológicos recomenda-se em primeiro lugar uma frequência maior


no esgotamento das fossas além do redirecionamento dos sistemas que apresentam
interligações tendo em vista a presença de resíduos graxos/oleosos nas canaletas, cx´s e
grelhas que conduzem a fase liquida ao corpo d’água.

No caso do efluente industrial não foi possível identificar exatamente qual o


tratamento adotado e por consequência estabelecer a eficiência indicada para o mesmo.
Dessa forma recomenda-se que sejam feitas análises químicas para obtenção dos padrões
de lançamento, e caso não atinjam o necessário para enquadramento da legislação,
promover o redimensionamento do sistema. Vale salientar que as recomendações
sugeridas pela Hydrosan, não excluem soluções mais abrangentes adotadas pela equipe de
gestão de meio ambiente e manutenção da empresa.

47
___________________________
Adélia M. Massulo
Mestre em Recursos hídricos, energéticos e ambientais.

48
MATERIAL DE APOIO
A terminologia adotada para identificação destas atividades é a seguinte:
.....................................

Siglas:
CFTV - Circuito Fechado de Televisão
MND - Método Não Destrutivo
IMR - Inserção de Manta Resinada

Peças:
CX CAIXA
PV POÇO DE VISITA
CL CANALETA
GR GRELHA
RL RALO
CB CAIXA COBERTA
BL BOCA DE LOBO
FS FOSSA SEPTICA

·Efluente: substância predominantemente líquida que flui, em condições normais;

Coletor de esgoto: tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto dos
coletores prediais em qualquer ponto ao longo de seu comprimento;

·Efluente misto: São poços de visita ou caixas de inspeção, que recebem ligações das
redes de esgotos sanitário e efluentes industriais;

·Efluente industrial: são efluentes provenientes de processos de transformação da


matéria prima utilizada.

·Esgoto sanitário: água residuária composta de esgoto doméstico, despejo industrial


admissível a tratamento conjunto com esgoto doméstico e água de infiltração;

Montante Jusante Á Favor do Fluxo Contra o Fluxo

Av. Eng. George Corbisier, 1692 CJ 04 – Jabaquara – São Paulo – SP


Fone (011) 5012-5531 – [email protected]
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