Efeitos Farmacológicos e Impactos Toxicogenéticos Do Omeprazol - Instabilidade Genômica e Câncer - PMC

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12/03/2024, 07:55 Efeitos Farmacológicos e Impactos Toxicogenéticos do Omeprazol: Instabilidade Genômica e Câncer - PMC

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Oxid Med Cell Longev. 2020; 2020: 3457890. IDPM: PMC7146093


Publicado on-line em 28 de março de 2020. doi: 10.1155/2020/3457890 PMID: 32308801

Efeitos Farmacoló gicos e Impactos Toxicogenéticos do Omeprazol: Instabilidade


Genô mica e Câncer
Márcia Fernanda Correia Jardim Paz , 1, 2 Marcus Vinícius Oliveira Barros de Alencar , 3
Rodrigo Maciel Paulino de Lima , 3 André Luiz Pinho Sobral , 2, 4 Glauto Tuquarre Melo do Nascimento , 5
Cristiane Amaral dos Reis , 4 Maria do Perpetuo Socorro de Sousa Coêlho , 5
Maria Luísa Lima Barreto do Nascimento , 2 Antonio Luiz Gomes Júnior , 2, 6 Kátia da Conceição Machado , 1
Ag-Anne Pereira Melo de Menezes , 1 Rosália Maria Torres de Lima , 2 José Williams Gomes de Oliveira Filho , 2
Ana Carolina Soares Dias , 7 Antonielly Campinho dos Reis , 2 Ana Maria Oliveira Ferreira da Mata , 1
Sônia Alves Machado , 8 Carlos Dimas de Carvalho Sousa , 8 Felipe Cavalcanti Carneiro da Silva , 1, 9
Muhammad Torequl Islam , 10, 11 João Marcelo de Castro e Sousa , 12 e Ana Amélia de Carvalho Melo Cavalcante 1,
2

Abstrato

Omeprazol (OME) é comumente usado para tratar distú rbios gastrointestinais. No entanto, o
uso prolongado de OME pode aumentar o risco de câ ncer gá strico. Nosso objetivo foi carac‐
terizar os efeitos farmacoló gicos da OME e correlacionar seus efeitos adversos e riscos
toxicogené ticos aos mecanismos de instabilidade genô mica e ao câ ncer com base em relató rios
de bancos de dados. Assim, foi feita uma busca (até agosto de 2019) no PubMed, Scopus e
ScienceDirect com palavras-chave relevantes. Com base no objetivo do estudo, incluímos 80
relató rios clínicos, quarenta e seis estudos in vitro e 76 estudos in vivo . Embora controversos,
os resultados sugerem que o uso prolongado de OME (5 a 40 mg/kg) pode induzir instabili‐
dade genô mica. Por outro lado, os efeitos protetores mediados pela OME sã o bem relatados e
relacionados ao bloqueio da bomba de pró tons e à atividade anti-inflamató ria atravé s do au‐
mento do fluxo gá strico, marcadores anti-inflamató rios (COX-2 e interleucinas) e marcadores
antiapoptó ticos (caspases e BCL- 2), expressã o de glicoproteínas e reduçã o da infiltraçã o de
neutró filos. Os efeitos adversos e tó xicos relatados, especialmente em estudos clínicos, foram
gastrite atró fica, deficiê ncias de cobalamina, distú rbios da homeostase, desenvolvimento de
pó lipos, hepatotoxicidade, citotoxicidade e genotoxicidade. Este estudo destaca que a OME

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pode induzir instabilidade genô mica e aumentar o risco de certos tipos de câ ncer. Portanto, de‐
vem ser tomadas precauçõ es adequadas, especialmente em suas estraté gias terapê uticas de
longo prazo e prá ticas de automedicaçã o.

1. Introduçã o

Relató rios cumulativos sugerem que uma alta prevalê ncia de doenças gastroesofá gicas e efei‐
tos colaterais induzidos por medicamentos pode resultar em instabilidade genô mica (GI), le‐
vando ao aumento de mutaçõ es e carcinogê nese [ 1–3 ]. A terapia com omeprazol (OME) pode
alterar a flora bacteriana do trato gastrointestinal, levando à má absorçã o, infecçõ es enté ricas
e lesõ es agudas ou crô nicas no estô mago. Isso se deve ao efeito compensató rio em resposta à
diminuiçã o da produçã o de á cido, resultando na destruiçã o das glâ ndulas gá stricas e na hiper‐
gastrinemia persistente, denominaçã o de gastrite atró fica [ 4 ].

Alé m disso, a infecçã o por Helicobacter pylori e a monoterapia com OME podem causar gastrite
atró fica associada a um risco aumentado de displasia da mucosa e câ ncer gá strico [ 4 ]. Em‐
bora esses eventos possam ser derivados por mecanismos diferentes, um tema comum é o en‐
volvimento de espé cies reativas de oxigê nio e nitrogê nio (ROS / RNS) no estô mago humano e
na produçã o de oncoproteínas, como o gene A associado à citotoxina (CagA) [5 ] .

OME, especialmente para uso a longo prazo, pode induzir danos ao DNA [ 6 , 7 ]. Ensaios de ge‐
notoxicidade demonstraram que nã o apenas a OME, mas todos os prazoles (por exemplo, eso‐
meprazol, lansoprazol, pantoprazol e rabeprazol) podem induzir danos cromossô micos [ 8–11
] . Ao compreender o fato geral, esta revisã o teve como objetivo traçar um cená rio atual sobre
os efeitos farmacoló gicos e riscos toxicogené ticos da terapia da OME no contexto da instabili‐
dade genô mica e do câ ncer.

2. Estratégias Metodoló gicas

Realizamos uma revisã o sistemá tica de manuscritos publicados para determinar se a exposiçã o
à OME durante o tratamento de distú rbios gá stricos aumenta o risco de instabilidade genô mica
e câ ncer. Os crité rios de busca para este estudo incluem publicaçõ es em inglê s usando a pala‐
vra-chave “Omeprazol”, que foi entã o emparelhada com “instabilidade genô mica”, “genotoxici‐
dade”, “câ ncer”, “gastrite”, “ú lcera gá strica” e “câ ncer gá strico/estô mago”. ”, nas bases de dados
PubMed, Scopus e ScienceDirect. Excluímos relató rios irrelevantes que nã o atendem aos crité ‐
rios de inclusã o, publicaçõ es duplicadas e dados que tratam de outros prazos que nã o o OME.
Os dados obtidos estã o listados emtabela 1. Dos 6.349 artigos, apenas 202 atenderam aos nos‐
sos crité rios de inclusã o (80 relató rios clínicos, quarenta e seis estudos in vitro e 76 estudos in
vivo ). Os artigos selecionados foram lidos na íntegra.

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tabela 1

Publicaçõ es encontradas nas bases de dados.

Palavras-chave (pareadas com OME) Bancos de dados Número de artigos

PubMed Escopo Ciência Direta

Instabilidade genética 0 2 0 2

Genotoxicidade 21 11 9 41

Câncer 94 1219 27 1340

Gastrite 605 2276 160 3041

Úlcera gástrica 121 1311 87 1519

Câncer de estômago/gástrico 24 373 9 406

Total 6349

OME: omeprazol.

3. Caracterizaçã o de Relató rios Científicos

Analisamos estudos baseados em doses, efeitos colaterais, interaçõ es medicamentosas, efeitos


farmacoló gicos e riscos toxicogené ticos (mesa 2). O uso terapê utico da OME está relacionado
ao tratamento de ú lceras duodenais, ú lceras gá stricas, câ ncer gá strico e principalmente à s pa‐
tologias gastroesofá gicas (42,4%) e outras (26,0%). Em relaçã o aos estudos in vitro , os mode‐
los estã o mais relacionados a outras patologias (90,0%), enquanto que para os in vivo , a maio‐
ria dos estudos está associada à simulaçã o de patologias gá stricas. Poucos estudos enfatizam o
uso de antioxidantes durante a terapia da OME. Alé m disso, o uso terapê utico da OME em estu‐
dos clínicos, in vivo e in vitro varia entre 10 e 40 mg/kg, 40 mg/kg e 40 μM a 25 mM,
respectivamente.

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mesa 2

Estudos de omeprazol publicados em bases de dados científicas em relação ao uso terapêutico, mecanismos
de ação, dose/concentração e interaçõ es com vitaminas.

Parâmetros % clínica ( n = 80) % não clínica

In vitro ( n = 46) # In vivo ( n = 76) ##

Objetos de análise

Dose 15,8 - 13.3

Efeitos adversos 10,5 9.1 13.3

Interaçõ es medicamentosas 26.3 9.1 -


* *
Mecanismos de ação farmacoló gica 42.1 63,6 53,4 *

Riscos toxicogênicos 5.3 18.2 20,0

Uso terapêutico

Ú lcera duodenal 15,8 - 26,7

Ú lcera gástrica 10,5 - 20

Patologias gastroesofágicas 42,4 * 9.1 20

Câncer de intestino 5.3 - 13.3

Outras patologias 26,0 90,9 20,0

Mecanismo de ação

Inibição da bomba de pró tons 52,6 * 27.3 60 *

Controle de ácido e pH 26.3 27.2 7.4

Inibição das enzimas CYP219 e CP3AY 10,5 - 14.3

Efeito da distensão gástrica 5.3 - -

Apoptose e proteína p53 5.3 - -

Ativadores do receptor (AhR) - 18.2 18.3

Regulação ATPase em células tumorais - 9.1 -

Inibição da interleucina- (IL-) 8 - 9.1 -

Inibição da absorção de Na + - 18.2 -

Não reportado - - -

Dose/concentração

10mg/kg 5.3 - -
*
20mg/kg 66,7 - 6.7

30 mg/kg 8.7 - 6.7

40mg/kg 19.3 - 20.2 *

20mm - 18.2 6.7

#
Concentração/ml. ## Dose/kg. CYP219 e CYP3AY (enzimas metabolizadoras). AhR: receptor de aril hidrocar‐
boneto; IL-8: interleucina 8. Teste qui-quadrado ∗ p < 0,05.

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Em relaçã o aos mecanismos de açã o terapê utica da OME, os estudos clínicos enfatizaram meca‐
nismos de inibiçã o da bomba de pró tons (52,6%), controle de á cido e pH (26%) e inibiçã o das
enzimas CYP219 e CP3AY, que estã o envolvidas nos processos do metabolismo da OME. De ma‐
neira semelhante, estudos in vivo també m estã o correlacionados com inibiçã o da bomba de
pró tons (60%) e enzimas metabolizadoras (14,3%), embora cerca de 18% tenham enfatizado
estudos relacionados a receptores de aril hidrocarbonetos (AhR). Cerca de 27% dos estudos in
vitro sã o sobre controle de á cido e pH, e a mesma porcentagem para AhR e bomba de pró tons.

Os estudos clínicos sobre os efeitos toxicogené ticos da OME ainda sã o limitados (5,3%). Poré m,
cerca de 89,5% deles apontam riscos oxidativos pela formaçã o de ERO, o que també m é obser‐
vado em estudos in vivo . Os efeitos citotó xicos mediados por ROS nos sistemas de teste tam‐
bé m foram observados em estudos in vitro e in vivo (Tabela 3). Apesar da escassez de estudos
toxicogené ticos, os mecanismos de açã o da OME foram correlacionados com a genotoxicidade
atravé s da aplicaçã o de estatística de correlaçã o bivariada, utilizando o fator de correlaçã o de
Spearman de r = 0,433 ∗ e p < 0,044 em estudos nã o clínicos e r = 0,577 ∗ e p < 0,005 em estu‐
dos com culturas celulares. Nas doses clínicas, houve correlaçõ es com instabilidade genô mica (
r = 0,300 ∗ e p < 0,032) e citotoxicidade ( r = 0,532 ∗∗ e p < 0,001). Em estudos de interaçõ es
medicamentosas, a toxicidade esteve fortemente correlacionada com a instabilidade genô mica
( r = 1,000 e p < 0,001).

Tabela 3

Caracterização dos estudos de omeprazol em relação ao efeito toxicogenético, dano oxidativo e citotoxicidade.

Parâmetros % clínica ( n = 80) % não clínica

In vitro ( n = 46) In vivo ( n = 76)

Efeito toxicogenético

Mutagenicidade 5.3 - -

Interação com catalase - 9.1 -

Ativação do AhR - 9.1 13.3

Não reportado 94,7 * 81,8 * 86,7 *

Dano oxidativo

Oxidação de tió is 10.4 18.2 20

Inibição da interação com cisteína - 9.1 -

Interação e oxidação de resíduos de cisteína - 9.1 -

Indução de ROS 89,5 * 63,6 * 80 *

Citotoxicidade

Oxidação de tió is 50,5 18.2 20

Oxidação de resíduos de cisteína 49,5 * 18.2 -

Indução de ROS - 45,4 * 80 *

AhR: receptores de aril hidrocarbonetos; ROS: espécies reativas de oxigênio. Teste qui-quadrado ∗ p < 0,05.

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4. Características Anatomofisioló gicas do Estô mago

O estô mago é dividido em trê s porçõ es: fundo, corpo e antro piloro, onde ocorrem os proces‐
sos de digestã o, absorçã o e proteçã o. A lubrificaçã o e proteçã o da mucosa gá strica sã o manti‐
das pela atividade enzimá tica, durante o processo digestivo que contribui para a manutençã o
do pH á cido pela secreçã o de íons hidrogê nio [ 12 ]. As glâ ndulas piló ricas e oxínticas atuam
na mucosa gá strica. Os primeiros tipos estã o localizados no antro do estô mago e possuem os
mesmos tipos de cé lulas das glâ ndulas oxínticas, exceto as cé lulas parietais que, quando esti‐
muladas, liberam a gastrina, principal responsável pela secreçã o do á cido gá strico [ 13 ]. As
glâ ndulas oxínticas, responsáveis ​pela secreçã o de á cido clorídrico (HCl), estã o localizadas no
fundo e no corpo do estô mago. Eles consistem em cé lulas D produtoras de somatostatina; cé lu‐
las principais, responsáveis ​pela secreçã o de pepsinogê nio; cé lulas semelhantes a enterocro‐
mafinas responsáveis ​pela secreçã o de histamina; cé lulas parietais, que secretam principal‐
mente HCl e fatores intrínsecos; e cé lulas da mucosa, responsáveis ​pela secreçã o de muco e
íons bicarbonato [ 14 ]. As cé lulas enterocromafins sã o estimuladas pela gastrina ou acetilco‐
lina, liberando histamina, que se liga aos receptores H2 encontrados nas cé lulas parietais, esti‐
mulando a secreçã o de á cido pela bomba de pró tons [ 15 , 16 ].

A acetilcolina estimula a secreçã o de pepsinogê nio pelas cé lulas pé pticas, HCl pelas cé lulas pa‐
rietais e muco pelas cé lulas mucosas [ 17 ]. As cé lulas parietais, presentes na mucosa gá strica,
quando estimuladas, sã o responsáveis ​pela secreçã o de HCl atravé s da H + /K + adenosina tri‐
fosfatase (bomba de pró tons H + /K + /ATPase) da membrana canalicular [ 18 ].

4.1. Alteração da Mucosa Gástrica

4.1.1. Inflamaçã o A gastrite é considerada uma lesã o superficial e inflamató ria que també m
pode comprometer a integridade da mucosa do estô mago ou duodeno e causar lesõ es em ca‐
madas mais profundas, resultando em ú lceras gá stricas [ 19 ] e câ ncer de estô mago [ 20 ]. O
corpo possui defesas pré -epiteliais contra lesõ es gá stricas e fatores de proteçã o como produ‐
çã o de bicarbonato e muco, ó xido nítrico (NO), fluxo sanguíneo, prostaglandinas, regulaçã o ce‐
lular, fatores de crescimento, grupos sulfidrilas nã o proteicos (SHs) e defesas antioxidantes.

Vale ressaltar que as lesõ es podem ser causadas por alteraçõ es no equilíbrio entre fatores de
proteçã o e agressã o à mucosa gá strica [ 21 ]. A perda da proteçã o da mucosa, derivada da de‐
ficiê ncia na secreçã o de muco e bicarbonato, favorece a açã o do HCl [ 22 ]. Secreçã o gá strica,
pepsina, radicais livres, refluxo biliar e processos isquê micos sã o fatores agressivos ao tecido [
23 ]. HCl e pepsina geram lesõ es na mucosa gá strica que desestabilizam a barreira gá strica e
causam inflamaçã o aguda [ 24 ].

O aumento da secreçã o gá strica de HCl é um dos sinais de lesã o mais proeminentes e sua redu‐
çã o é a principal estraté gia para prevenir lesõ es gá stricas [ 25 ]. O desequilíbrio entre agentes
nocivos (HCl e pepsina) e protetores caracteriza o processo inflamató rio agudo [ 24 , 26 ].
Como consequê ncia da gastrite crô nica e das inflamaçõ es estomacais, as ú lceras pé pticas e o
câ ncer gá strico sã o as alteraçõ es patoló gicas mais frequentes [ 20 , 27 ], especialmente du‐
rante infecçõ es por H. pylori [ 27 ].

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4.1.2. Infecçã o por Helicobacter pylori H.​pylori é descrita como uma bacté ria cujo reservató rio
é o estô mago humano [ 28 , 29 ]. É um bacilo gram-negativo, com flagelos, fatores de adesã o,
enzima urease, citosinas e proteases como fatores de virulê ncia [ 30 ]. H.​pylori produz enzi‐
mas tó xicas, alé m de induzir a liberaçã o de gastrina, levando ao aumento da secreçã o de á cido
gá strico e do pH, estimulando a liberaçã o de somatostatina [ 26 ] e hipergastrinemia. H.​pylori
també m desencadeia um efeito tró fico e hiperplasia das cé lulas enterocromafins e parietais [
31 ].

Infecçã o por H. pylori pode causar gastrite, ú lceras gá stricas e pé pticas e até câ ncer gá strico [
32 ]. A ú lcera gá strica é considerada uma das principais consequê ncias para a saú de pú blica
que ocorre devido a vá rios fatores, especialmente a atividade nociva do á cido gá strico e da
pepsina [ 33 ]. A ú lcera pé ptica é caracterizada por lesõ es pé pticas á cidas no trato digestivo,
que resultam em rupturas da mucosa (atingindo a submucosa) que geralmente sã o encontra‐
das no estô mago proximal ou duodeno [ 34 ]. Lesõ es gá stricas associadas a H. pylori , com ex‐
posiçã o a á cido ou pepsina, sã o amplificados e mais agressivos [ 27 ]. Estudos in vivo indicam
que a presença de H. pylori pode levar à manutençã o de respostas inflamató rias crô nicas, bem
como a outros distú rbios patoló gicos na mucosa do estô mago [ 35 ].

O uso de antiinflamató rios nã o esteroidais (AINEs), estresse, tabagismo, consumo excessivo de


á lcool e presença de H . pylori no trato gastrointestinal pode atingir as camadas mais profun‐
das da parede muscular da mucosa gá strica e causar ú lceras gá stricas [ 19 , 36 ].

5. Terapias para Lesõ es Gá stricas

Os inibidores da bomba de pró tons (IBP), como o OME, sã o frequentemente usados ​em tera‐
pias gá stricas [ 37 , 38 ]. Outros IBPs, como lansoprazol, rabeprazol, pantoprazol, esomeprazol
e dexlansoprazol, també m sã o usados ​para inibir a secreçã o de HCl [ 39 ]. Esses medicamentos
sã o considerados eficientes na supressã o da acidez gá strica [ 40 ]. Os IBPs apresentam enxofre
quiral em sua estrutura química e sã o ativadores do AhR e indutores dos genes do metabo‐
lismo CYP1A em cé lulas de hepatoma humano e hepató citos humanos primá rios [ 41 ]. O pro‐
duto desses genes pode influenciar a farmacociné tica e a farmacodinâ mica da OME [ 42 , 43 ].

Os IBPs ativam e liberam sulfonamida ou á cido sulfê nico, inibindo assim a secreçã o de á cido
gá strico por ligaçã o covalente (irreversível) ao grupo sulfidrila da cisteína no domínio extrace‐
lular da H + / K + -ATPase [ 44 ]. Uma reduçã o na secreçã o de á cido gá strico resulta em uma ci‐
catrizaçã o mais rá pida da lesã o, dependendo da dose administrada [ 45 ].

OME é um medicamento de primeira linha para inibir a secreçã o de á cido gá strico no trata‐
mento da doença do refluxo gastroesofá gico (DRGE), ú lcera pé ptica e H. infecção por pylori [ 46
]. Seus mecanismos de açã o ocorrem a partir da ativaçã o seletiva e covalente com H + /K + -AT‐
Pase, em particular da cisteína extracelular 813, levando à potente inibiçã o da secreçã o á cida
gá strica e desencadeando alteraçõ es na flora estomacal [ 38 ]. Outro mecanismo é o bloqueio
da bomba de pró tons nas cé lulas parietais do estô mago, ativando a proteína de choque té r‐
mico (HSP70) e o fator transformador de crescimento beta (TGF- β ) [ 47 ], com conseqü ente
alívio dos sintomas e cicatrizaçã o das lesõ es [ 48 ].

5.1. Efeitos terapêuticos do omeprazol e mecanismos sugeridos

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Vá rios efeitos terapê uticos foram sugeridos para OME, como gastroproteçã o [ 49 ], antioxi‐
dante [ 50 ], antiinflamató rio [ 51 ], antinecró tico [ 52 ] e antiapoptó tico [ 53 ]. Os mecanismos
de açã o desses efeitos sã o apresentados emfigura 1.

figura 1

Efeitos farmacoló gicos do omeprazol e mecanismos de ação sugeridos.

5.1.1. Efeito gastroprotetor A gastroproteçã o da OME é atribuída à sua capacidade de bloquear


a bomba de pró tons nas cé lulas parietais do estô mago, ativando o HSP70 e o TGF- β conforme
mencionado acima [ 47 ]. A expressã o do mRNA da HSP70 foi observada no tecido gá strico de
ratos pré -tratados com OME [ 54 , 55 ]. Este mecanismo OME foi relatado para ratos em doses
que variaram entre 10 μM e 400 mg/kg, bem como 200 μM /ml em linhas celulares epiteliais
regulares (MDCK) e macró fagos de camundongo (RAW264.7) [ 55 , 56 ] .

Em estudos clínicos, há evidê ncias da funçã o gastroprotetora da OME em doses de 5 a 40 mg /


kg por mecanismos associados à interaçã o com receptores H2 [ 57 ], controle de pH [ 58 ], ini‐
biçã o de enzimas CYP2C19 [ 42 , 43 ] e bloqueio de histamina [ 59 ]. OME em estudos in vivo
aumentou prostaglandinas e compostos sulfidrilos [ 60 ], aumentou a expressã o de BAX e cas‐
pases [ 61 ] e a expressã o de AhR e CYP1A [ 41 ]. Esses mecanismos de açã o podem estar rela‐
cionados a outras vias que eventualmente causam instabilidade genô mica.Tabela 4mostra os
mecanismos gastroprotetores da OME, incluindo sua possível associaçã o com apoptose e ne‐
crose, bem como o risco de instabilidade genô mica.

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Tabela 4

Efeitos gastroprotetores da OME e mecanismos de ação que podem levar à proteção e/ou risco de instabili‐
dade genô mica.

Dose/concentração Estudar Sistema de Mecanismos de Prevenção/risco Referências


teste ação de danos no
DNA

5-40mg/kg Clínico Humano ( n = Antagonistas do Estresse [ 57 ]


94558) receptor H2 e IBPs oxidativo

20 e 40 mg/kg Clínico - Controle de pH Não identificado [ 58 ]

20, 40 e 100 mg/kg Clínico Humano ( n = Inibição do Estresse [ 42 , 43 ]


12) CYP2C19, oxidativo
farmacocinética,
gastroproteção de
microdoses

10 mg/14 dias Clínico Humano ( n = Gastroproteção Não identificado [ 62 ]


32)

20mg/kg Clínico Humano ( n = Bloqueio de Não identificado [ 59 ]


75) histamina

- Clínico Humano ( n = Mecanismos Estresse [ 63 ]


17489) envolvidos nas oxidativo
doenças gástricas

20mg/kg Clínico Humano ( n = Farmacocinética- Não identificado [ 64 ]


70) antiulcerativas

20mg Clínico Humano ( n = Melhor ação em Não identificado [ 65 ]


199) pacientes com
fenó tipo CYP 2 C1Q
PM

20 mg+amoxicilina Clínico Humano ( n = Antiácidos, Infecção, estresse [ 66 ]


750 mg 268) dependentes da oxidativo
dose,
polimorfismos
CYP2C19

0,7, 1,4 e 4 mg/kg Na Vivo Cavalos Mecanismos Não identificado [ 67 ]


farmacocinéticos e
farmacodinâmicos

15, 30 e 60 mg/kg Na Vivo Ratos Redução do dano Não identificado [ 52 ]


necró tico, aumento
da redução da
secreção de ácido
gástrico e da
IBP: inibidores da bomba de pró tons; TNF- α : fator de necrose tumoral alfa.

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5.1.2. Efeitos antioxidantes e antiinflamató rios Vá rios estudos in vivo indicam atividades antioxi‐
dantes da OME, devido a mecanismos associados à reduçã o da peroxidaçã o lipídica em doses
de 2 a 5 mg/kg [ 50 ], 10 mg/kg [ 70 ] e 20 mg/kg [ 56 ]. Atividades antioxidantes da OME tam‐
bé m foram relatadas considerando lesõ es gá stricas em animais [ 51 ] e estudos in vitro em cé ‐
lulas epitelió ides MDCK, RAW264.7 [ 71 ] e U-87 [ 72 ].

OME també m possui atividades antioxidantes ( in vitro ), bloqueando o radical hidroxila ( · OH),
prevenindo apoptose e necrose [ 73 ], induzindo a produçã o de á cido nicotinamida adenina di‐
nucleico (NADPH) quinase oxidoredutase [ 74 ] e aumentando antioxidantes endó genos [ 72 ].
Estudos in vivo e in vitro relatam inibiçã o da necrose pela ativaçã o de TNF- α , interleucina B [
75 ] e citocinas pró -inflamató rias [ 76 ]. OME a 20 mg/kg apresentou atividade antioxidante
atravé s de mecanismos associados ao aumento da produçã o da enzima superó xido dismutase
(SOD) [ 77 , 78 ], bem como glutationa peroxidase (GPx) e glutationa reduzida (GSH) a 30 e 40
mg/kg [ 51 , 79 ]. Em ratos com gastrite induzida por etanol, a OME modulou as lesõ es da mu‐
cosa atravé s de sua atividade antioxidante e antiinflamató ria [ 80 ]. Contudo, estudos clínicos
sobre as atividades antioxidantes da OME ainda nã o foram relatados.

Há relatos de estudos in vivo , nos quais a OME teve efeitos sobre o aumento do fluxo sanguí‐
neo da mucosa gá strica e a expressã o de glicoproteínas gá stricas [ 69 ], que sã o usadas como
um marcador preciso e sensível para o estado da mucosa gá strica. Alé m disso, a OME també m
desempenha um papel significativo como antiá cido, resistente à pepsina e protetor de ulcera‐
çã o, o que ajuda a proteger a integridade da mucosa [ 81 ] e reduz a infiltraçã o de neutró filos [
69 ].

Outros mecanismos de açã o da OME, observados em animais e em culturas de cé lulas, estã o re‐
lacionados ao marcador antiinflamató rio ciclooxigenase (COX) -2 [ 77 ] e aos AINEs, que ini‐
bem a COX-1 e a COX-2 que causam efeitos ulcerogê nicos gá stricos [ 82 ] e ao aumento do re‐
ceptor neurotró fico de tirosina quinase tipo 2 (Ntrk2) [ 83 ]. A OME també m reduziu a capaci‐
dade do TNF- α ( in vivo ) [ 84 ]. A OME pode exercer seu efeito antiinflamató rio atravé s do au‐
mento das citocinas antiinflamató rias e patologias autoimunes [ 85 ]. As citocinas pró -inflama‐
tó rias, particularmente o TNF- α e o fator nuclear kappa B (NF- κ B), sã o indutores de apoptose
[ 86 ]. A via do NF- κB está correlacionada com lesõ es gá stricas em resposta à sinalizaçã o do
TNF- α e IL-1 [ 77 , 87 ]. O TNF- α está envolvido na induçã o inflamató ria, lesã o e carcinogê ‐
nese em diversos tecidos, incluindo a mucosa gá strica [ 87 ].

Em estudos clínicos, a OME també m pode atuar na reduçã o dos efeitos de marcadores pró -in‐
flamató rios, como IL-1 β [ 56 , 72 ], proteína quimioatraente de monó citos-1 (MCP-1) [ 88 ] e
IL-6 [ 87 ]. Em culturas celulares, o esomeprazol tem atividade anti-inflamató ria atravé s de me‐
canismos associados à supressã o de proteínas pró -inflamató rias, incluindo proteínas da molé ‐
cula de adesã o celular 1, ó xido nítrico sintase, TNF- α e interleucinas (por exemplo, IL-1 β e IL-
6). A atividade antiinflamató ria está associada à atividade antioxidante pela induçã o de proteí‐
nas citoprotetoras induzidas pela heme oxigenase-1 (HO-1), bem como pela inibiçã o da prolife‐
raçã o de fibroblastos [ 89 ]. OME també m tem efeitos antiinflamató rios atravé s da reduçã o da
E-selectina [ 56 ] e mieloperoxidase (MPO) [ 90 ], que pode causar danos a proteínas, lipídios e
DNA atravé s da formaçã o de ROS [ 91 ]. Em resumo, outros mecanismos de açã o da OME como
antioxidante e/ou antiinflamató rio e seus efeitos protetores e/ou risco de instabilidade genô ‐
mica, bem como toxicidade, sã o apresentados emTabela 5.

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Tabela 5

Atividades antioxidantes e/ou antiinflamató rias da OME e seus efeitos protetores e/ou risco de instabilidade
genô mica.

Atividades Dose/concentração Estudar Sistemas Mecanismo de Abordage


de teste ação preventiv

Antioxidante 2, 10 e 20 mg/kg Na Vivo Ratos Indução de Prevençã


CYP1A1, anti- de danos
hiperó xia oxidativo

Antioxidante 10,0 μM​ In vitro : Células Regulação Prevençã


cultura fetais do positiva da de danos
celular pulmão NADPH quinase oxidativo
humano oxidoredutase-
1 via expressão
de Nrf-2 não
dependente de
Nrf-2
·
Antioxidante 2 e 5 mg/kg Na Vivo Ratos Capacidade de Prevençã
(dependente da eliminação de de dano
dose) OH, prevenção oxidativo
de apoptose por apoptose
fragmentação
nuclear

Antioxidante/antiinflamató rio 8,49g/ml Na Vivo Ratos Redução de Proteção d


hemorragias e estresse
inflamaçõ es, oxidativo
preservando o
retículo
endoplasmático

Antioxidante 50mg/kg Na Vivo Ratos Inibe o NF- κ B, Proteção d


Antineuropático libera citocinas, danos
protege a oxidativo
indução de
danos ao
ligamento
cruzado cranial
(CCL), reduz o
estresse
oxidativo,
aumenta vários
antioxidantes

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5.1.3. Efeitos antiapoptó ticos e antinecró ticos A induçã o de apoptose é um dos mecanismos
para induzir lesã o gá strica aguda [ 95 ]. A OME apresentou efeitos antiapoptó ticos ( in vivo )
associados à reduçã o da expressã o da caspase 3 [ 90 ], bem como reduçã o de BAX [ 54 ] e cá l‐
cio mitocondrial [ 96 ]. Outros estudos indicam que a OME possui atividade antiapoptó tica nos
tecidos gá stricos e intestinais, apresentando reduçã o de lesõ es atravé s de processos antioxi‐
dantes e atividade anti-inflamató ria atravé s da expressã o do gene Ntrk2 (indutor/inibidor da
proliferaçã o celular) [ 97 ] e reduçã o da proteína Egr1, que influencia o aumento da proteína
p53 [ 98 ].

O poro de transiçã o da permeabilidade mitocondrial está associado à apoptose devido à pro‐


duçã o de radicais livres, acú mulo de cá lcio [ 99 ] e aumento do ATP mitocondrial, que está li‐
gado à manutençã o da respiraçã o celular [ 96 ] e reduçã o do citocromo C mitocondrial [ 100 ].
A OME em modelos de lesã o gá strica reduziu as lesõ es ulcerativas [ 50 ], a incidê ncia de he‐
morragias gá stricas [ 101 ], preveniu lesõ es visíveis com edema, erosõ es e necrose nas cé lulas
endoteliais gá stricas [ 102 , 103 ] e reduziu a permeabilidade vascular [ 104 ]. A OME exerceu
efeito antinecró tico em ratos nas doses de 10 μM e 60 mg / kg [ 52 ], aumentando a barreira
da mucosa gá strica [ 60 ] e reduzindo a á rea necró tica induzida pela suspensã o cutâ nea no
modelo animal [ 105 ].

5.2. Efeitos adversos do omeprazol e mecanismos sugeridos

Figura 2mostra os efeitos adversos da OME. As evidê ncias sugerem que o tratamento da OME
pode alterar a flora bacteriana gastrointestinal em resposta à diminuiçã o da formaçã o de á cido
[ 106 , 107 ] e ao aumento da produçã o de gastrina que causa hipergastrinemia. Esses eventos
podem resultar em pó lipos gá stricos, aumento do risco de infecçã o bacteriana, especialmente
H. pylori e câ ncer gá strico como consequê ncia da diminuiçã o da liberaçã o de somatostatina das
cé lulas D [ 108 ].

Figura 2

Efeitos adversos do omeprazol.

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As terapias crô nicas podem induzir deficiê ncia de eletró litos e cobalamina, interrupçã o da ho‐
meostase ó ssea, hipergastrina e secreçã o á cida (efeito rebote) em humanos [ 109 ]. A gastrite
atró fica é caracterizada pela destruiçã o das glâ ndulas gá stricas e hipergastrinemia persistente
[ 4 ].

Vá rios estudos tê m relatado que o uso prolongado de OME no tratamento de gastrite causa
anomalias na mucosa gá strica, como hiperplasia de cé lulas parietais, dilataçã o de canalículos
no fundo, corpo e antro do estô mago e projeçã o de saliê ncias citoplasmá ticas na luz do canalí‐
culo. [ 110 ]. Os efeitos colaterais comuns observados nas literaturas incluem dor de cabeça,
diarré ia, ná usea, constipaçã o, dor abdominal, prurido, hipersecreçã o de á cido rebote, má ab‐
sorçã o, deficiê ncia de vitamina B12 e hipotensã o.

O uso prolongado de IBPs també m está associado a alteraçõ es patoló gicas, como saliê ncias das
cé lulas parietais, dilataçã o das glâ ndulas oxínticas [ 110 ] e desenvolvimento de pó lipos das
glâ ndulas fú ndicas, resultantes de um efeito tró fico nas cé lulas parietais [ 111 ]. Os IBPs indu‐
zem fraturas ó sseas [ 112 ], infecçõ es enté ricas [ 113 ], destruiçã o de glâ ndulas gá stricas que
induzem gastrite atró fica [ 114 ], sendo capazes de comprometer o sistema imunoló gico [ 115
] e aumentar o risco de morbidade e mortalidade dos pacientes [ 116 ] .

Os efeitos colaterais adversos subsequentes à exposiçã o de longo prazo à OME incluem hipo‐
magné sia grave [ 117 ] e hipocalcemia associada a vô mitos, ná useas, diarré ia, cã ibras muscula‐
res e convulsõ es com frequê ncia relativamente baixa [ 118 ]. A OME tem efeitos contra danos
ulcerativos induzidos na mucosa gá strica de ratos e camundongos [ 56 , 61 ], sendo capaz de
bloquear a bomba de pró tons nas cé lulas parietais do estô mago [ 47 ] e ativar HSP70 [ 119 ].

Em resumo, as atividades gastroprotetoras da OME podem induzir vá rios efeitos adversos rela‐
tados em estudos clínicos, como diarreia, ná usea, constipaçã o, deficiê ncias imunoló gicas, indu‐
çã o de fraturas, deficiê ncia de vitamina B 12 [ 120 ], alergias, infecçõ es respirató rias, hipo e hi‐
perglicemia e alteraçõ es eletroquímicas. [ 121 ]. É importante enfatizar que estudos clínicos te‐
rapê uticos destacaram toxicidade devido ao aumento de enzimas hepá ticas [ 122 ], enquanto
em estudos in vivo e in vitro , toxicidade foi relatada pela oxidaçã o de tió is, sulfonamidas [ 123
], caspase 3 e clivagem de PARP [ 124 ]. Os efeitos adversos da OME podem estar associados à
apoptose e induçã o tumoral, alteraçõ es imunoló gicas, hiperplasia, inflamaçã o e formaçã o de
pó lipos, o que pode implicar em instabilidade genô mica.Tabela 6).

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Tabela 6

Mecanismos de efeitos adversos do omeprazol, que podem estar associados à prevenção e/ou risco de insta‐
bilidade genô mica.

Dose/concentração Estudar Modelo de Mecanismos de Prevenção/risco Referências


estudo ação para material
genético

10 e 20 mg/kg Clínico - Bomba de pró tons e Apoptose, indução [ 125 ]


receptores de tumoral
histamina,
hiperplasia, atrofia
gástrica, tumores
carcinoides

- Clínico Humano ( n Caracterização de H. Não reportado [ 126 ]


= 113) pylori associada a
gastrite,
complicaçõ es
terapêuticas

- Clínico Revisão de Hipomagnesemia Não reportado [ 42 , 43 ]


meta-
análise

5, 10, 20 e 40 mg/kg Clínico Humano ( n Efeitos adversos: Mudanças [ 127 ]


= 764) diarréia, náusea, imunoló gicas
constipação,
deficiências
imunoló gicas

5 e 40 mg/kg Clínico Humano ( n Indução de fraturas, Apoptose [ 120 ]


= 170) deficiência de
(revisão) vitamina B 12 e
diarreia

20mg/kg Clínico Pacientes Indução de alergias, Apoptose [ 121 ]


com infecção
distú rbios respirató ria,
gástricos, hepatotoxicidade,
estudos de alteraçõ es
caso eletroquímicas, hipo
e hiperglicemia,
diarreia

20 e 40 mg/kg Clínico Estudo de Deficiência de Não identificado [ 128 ]


caso vitamina B 12 ,
anemia

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6. Riscos toxicoló gicos e instabilidade genô mica induzida por omeprazol

Variaçõ es gené ticas induzidas pela instabilidade genô mica estã o envolvidas nos processos de
iniciaçã o, progressã o e resistê ncia à terapia [ 132 ]. No tratamento de distú rbios gastrointesti‐
nais, os medicamentos sã o usados ​de forma intermitente ou de longo prazo, e os riscos geno‐
tó xicos devem ser avaliados [ 6 , 7 ]. A avaliaçã o toxicogené tica desempenha um papel impor‐
tante na saú de humana [ 133 ] e muitos medicamentos podem ser carcinogê nicos devido aos
mecanismos associados à genotoxicidade [ 134 ]. Assim, é importante em qualquer terapia me‐
dicamentosa avaliar os benefícios em relaçã o aos riscos, especialmente no tratamento medica‐
mentoso de longo prazo [ 6 , 7 ].

Estudos em animais mostraram que alguns medicamentos induziam genotoxicidade atravé s de


danos no DNA, bem como formaçã o de micronú cleos [ 10 , 11 , 135 ]. A OME pode induzir da‐
nos ao DNA por mecanismos envolvidos com dano oxidativo, genotoxicidade e mutagenicidade.
Figura 3).

Figura 3

Efeitos toxicogenéticos do omeprazol relatados em estudos clínicos e não clínicos.

6.1. Dano oxidativo

O estresse oxidativo é um parâ metro importante para a carcinogê nese química [ 136 ]. As ROS
sã o geradas continuamente nas cé lulas atravé s do metabolismo aeró bico e de fontes exó genas,
incluindo medicamentos, pesticidas e outros fatores ambientais [ 137 ]. Esse processo ocorre
quando a quantidade de substâ ncias responsáveis ​pelo dano oxidativo excede a capacidade do
sistema antioxidante endó geno [ 138 ]. Como consequê ncia, há alteraçõ es no processo de sina‐
lizaçã o, regulaçã o, ativaçã o, apoptose e necrose celular [ 139 ].

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As ERO podem causar vá rios tipos de danos em biomolé culas distintas, incluindo DNA, proteí‐
nas, lipídios, carboidratos e aminoá cidos; causam rupturas, alteraçõ es nas bases de guanina e
timina e translocaçõ es atravé s das cromá tides irmã s. Estas alteraçõ es podem levar à inativaçã o
de genes supressores de tumor, como TP53 e ATM ; ou levar ao aumento da expressã o gê nica
de protooncogenes [ 140 ]. As ERO també m podem promover instabilidade genô mica e tumori‐
gê nese atravé s do aumento do metabolismo da glicose e adaptaçõ es e mutaçõ es de hipó xia,
que contribuem para o crescimento celular anormal, angiogê nese e resistê ncia à apoptose [
140 ].

Há relatos de que a OME pode amplificar o estresse oxidativo como resultado da gastrite, dani‐
ficando a mucosa gá strica em vez de acelerar sua cicatrizaçã o [ 4 ]. O excesso de ERO pode re‐
sultar na inibiçã o da bomba de á cido gá strico nas cé lulas parietais, o que leva à liberaçã o de
sulfona, sulfito e hidroxi-OME [ 141 ]. Os efeitos da hiperó xia, inflamaçã o, estresse oxidativo e
lesõ es vasculares sã o amplificados com a administraçã o de OME de 25 mg / kg em ratos, junta‐
mente com a simplificaçã o vascular pulmonar e alveolar promovida pelo AhR [ 142 ].

As ERO sã o responsáveis ​por modificaçõ es na permeabilidade mitocondrial [ 143 ], causando


mutaçõ es e danos ao DNA mitocondrial e à cadeia respirató ria [ 144 , 145 ]. A OME pode trans‐
mitir citotoxicidade da hiperó xia e induzir ERO nas cé lulas endoteliais microvasculares pulmo‐
nares, produzindo peró xido de hidrogê nio em vez de lesõ es hiperó xicas agudas ( in vitro ) [
146 ].

6.2. Efeitos genotó xicos

A instabilidade genô mica causada por drogas pode estar associada à induçã o de genotoxici‐
dade [ 6 , 7 , 134 ]. Estudos in vivo sugerem que a OME pode promover danos ao DNA [ 147 ]
atravé s da formaçã o de aduto covalente com DNA em animais experimentais [ 148 ]. A avalia‐
çã o da genotoxicidade de produtos químicos, incluindo a identificaçã o de seus mecanismos de
açã o, é importante para estabelecer distinçõ es entre carcinó genos, especialmente na indú stria
farmacê utica [ 134 ]. Os medicamentos que sã o potencialmente indutores de instabilidade ge‐
né tica devem ser monitorados antes do consumo [ 133 ].

Produtos químicos induzíveis pelo CYP1A1, como benzo [a] pireno e 2,3,7,8-tetra-clorodi‐
benzo-dioxinas, geralmente apresentam efeitos adversos relacionados à instabilidade genô ‐
mica (mutagê nica, carcinogê nica e teratogê nica). No entanto, estudos indicam que a OME nã o
induz carcinogê nese, mas pode amplificar os efeitos dos carcinó genos ambientais [ 148 ]. No
entanto, estudos sobre danos no DNA e cromossomos sã o necessá rios e relevantes [ 149 ],
uma vez que estudos in silico mostraram que a OME pode causar genotoxicidade e mutagenici‐
dade atravé s da formaçã o de aberraçõ es cromossô micas e micronú cleos [ 150 ].

No nível molecular, a hipo ou acloridria desencadeia a formaçã o de N -nitrosaminas, que po‐


dem induzir danos ao DNA e provocar anormalidades nucleares, como micronú cleos, picnose e
cariorrexe [ 41 ]. OME nã o tem efeito mutagê nico direto [ 151 ], mas quebras de DNA sã o re‐
sultado de estresse oxidativo [ 81 ] em eventos originados de níveis elevados de ROS, que cau‐
sam danos oxidativos à s proteínas celulares, lipídios de membrana e materiais gené ticos (por
exemplo, DNA , RNA) [ 152 ].

6.3. Toxicidade do Omeprazol


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Para compreender os mecanismos de toxicidade dos medicamentos, é necessá rio verificar as


interaçõ es medicamentosas, a formaçã o de metabó litos reativos e a suscetibilidade individual
por polimorfismos gené ticos nas enzimas metabolizadoras de medicamentos [ 153 ]. As lesõ es
gá stricas sã o caracterizadas pelo aumento da produçã o de · OH e oxidaçã o de proteínas, espe‐
cialmente em ú lceras gá stricas [ 73 ], que estã o relacionadas à gravidade da lesã o [ 78 ], pro‐
duzindo derivados lipídicos altamente tó xicos que podem modificar a funçã o celular e até
mesmo a morte celular [ 79 ].

A OME induz hepatotoxicidade em mulheres grávidas, conforme observado pela reduçã o das
enzimas aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) [ 122 ]. Efeitos
hepatotó xicos e nefrotó xicos, trombocitopenia, nefrite intersticial aguda, reaçõ es anafilá ticas,
ginecomastia e impotê ncia foram observados no uso de OME a longo prazo [ 154 ]. Vá rios me‐
canismos estã o envolvidos na hepatotoxicidade dos medicamentos; entre elas está a desmonta‐
gem das fibrilas de actina que pode resultar em lise celular por alteraçõ es nas bombas de
transporte de membrana, bem como apoptose pela ativaçã o do TNF- α [ 155 ]. A toxicidade he‐
pá tica leva a lesõ es hepá ticas que desaparecem apó s a descontinuaçã o do medicamento [ 156
].

Os IBPs podem induzir citotoxicidade atravé s de mecanismos autofá gicos, como alteraçõ es na
homeostase do pH [ 157 ]. A OME apresentou efeitos citotó xicos na microalga marinha Tetra‐
selmis sp. atravé s da hiperpolarizaçã o do citoplasma e das membranas mitocondriais, bem
como pela acidificaçã o celular e geraçã o de ROS [ 158 ]. Alé m disso, a OME exerceu efeitos tó xi‐
cos e citotó xicos nas cé lulas da glâ ndula gá strica de coelhos que foram atribuídos a processos
oxidativos [ 4 ].

Estudos mais recentes indicam que a OME possui atividade antitumoral contra o mieloma mú l‐
tiplo como agente ú nico, e associada à quimioterapia, devido à sua atividade citotó xica como
indutor de apoptose, independentemente das caspases [ 159 ]. A OME apresentou efeitos anti‐
tumorais em associaçã o à quimioterapia em pacientes com câ ncer retal, incluindo reduçã o dos
efeitos colaterais do tratamento [ 160 ]. Esses efeitos també m foram observados em cé lulas de
fibrossarcoma e câ ncer de có lon, sugerindo que seu uso associado a medicamentos anticâ ncer
pode ser uma terapia promissora contra tumores malignos [ 161 ].

Estudos relatam que a OME apresenta efeitos siné rgicos em quimioterapias para câ ncer retal [
161 ]. Vá rios mecanismos sã o propostos para o efeito antitumoral dos inibidores da bomba Na
+
/ K + [ 162 ], como estimuladores de morte celular via caspases, indutores de apoptose [ 163-
166 ], um inibidor da atividade da V- ATPase e tornam os tumores quimiossensíveis [ 167 ].

Os efeitos antitumorais da OME també m foram descritos em estudos com diversas linhagens
celulares de câ ncer, incluindo Heya8-MDR, SKOV3-TR, ES-2 e RMG-1; cé lulas de carcinoma de
có lon (320WT e 320MUT) [ 168 ], cé lulas de neuroblastoma (SH-SY5Y), microglia humana
(THP), mieloma RPMI8226, U266, câ ncer gá strico humano (HGC-27), glioblastoma (U-87), câ n‐
cer de có lon humano (HCT-116 e HCA-7) e linfó citos Jurkat T em concentraçõ es entre 10 e 10 6
μM [ 169 , 170 ].

No modelo xenográ fico de carcinoma de có lon e cé lulas de có lon, efeitos antitumorais també m
foram observados atravé s do aumento da expressã o do gene de resposta precoce imediata X-1
(IEX-1), um gene sensível ao estresse [ 171-173 ]. Outros mecanismos foram sugeridos para o

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efeito antitumoral da OME, como reduçã o de Bcl-2 [ 174-176 ], Bcl-xL e survivina [ 176 ] , bem
como reduçã o de outras proteínas antiapoptó ticas [ 177 , 178 ] .

Em cé lulas de câ ncer gá strico humano (HGC-27) e neutró filos polimorfonucleares, a OME exer‐
ceu um efeito antitumoral atravé s do aumento da caspase 3 [ 123 ], proteínas apoptó ticas [ 90
] e clivagem da poli [ADP-ribose] polimerase 1 (PARP-1) [ 124 , 169 , 170 ]; A OME foi citotó ‐
xica nas cé lulas do có lon atravé s do aumento da secreçã o de gastrina e do aumento da expres‐
sã o de IEX-1. Alé m disso, a OME mostrou efeitos antitumorais em diferentes carcinomas [ 172 ,
173 ] atravé s de mecanismos associados à reduçã o da expressã o de Bcl-2 e Bcl-xL [ 176 ] e em
cé lulas quimiorresistentes (HeyA8-MDR, SKOV3-TR) em associaçã o com a droga anticâ ncer pa‐
clitaxel [ 168 ].

Em relaçã o à genotoxicidade em estudos clínicos, foram relatados efeitos clastogê nicos e meca‐
nismos de estresse oxidativo [ 179 ] e induçã o de hidroxilaçã o e sulfoxidaçã o em doses de
OME de 20 a 40 mg/kg [ 180 ]. Os metabó litos da sulfonamida també m foram relatados como
mecanismos de genotoxicidade em estudos in vivo [ 181 ]. Alé m disso, existem outros mecanis‐
mos associados ao dano ao DNA, incluindo a induçã o da ornitina descarboxilase como marca‐
dor de proliferaçã o celular [ 182 ], induçã o de micronú cleos [ 147 ], alteraçõ es transcricionais
[ 97 ], hiperplasia, hipertrofia e outras alteraçõ es celulares (Narimar et al. , 2009).

Os efeitos antitumorais da OME em estudos clínicos sã o raros, mas alguns demonstraram efei‐
tos siné rgicos com medicamentos antitumorais na modulaçã o da acidez e apoptose do tumor [
160 ]. Em estudos in vitro , os mecanismos antitumorais foram relacionados à expressã o de V-
ATPase [ 168 ], inibiçã o de miR203-3p [ 183 ] ​e regulaçã o negativa de proteínas CXCR4 metas‐
tá ticas [ 184 ] e miRNAs [ 185 ]. Em resumo, outros mecanismos indicativos de genotoxicidade,
toxicidade e citotoxicidade da OME sã o mostrados emTabela 7.

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Tabela 7

Mecanismos indicativos de genotoxicidade, toxicidade e citotoxicidade da OME e suas implicaçõ es na preven‐


ção e/ou risco de instabilidade genô mica.

Atividades Dose/concentração Estudar Modelo de estudo Mecanismo de Prevenção/r


ação para materia
genético

Genotoxicidade 20 e 40 mg/kg Clínico Bió psia Danos no DNA, Instabilidad


endoscó pica efeitos genô mica, ris
clastogênicos, genéticos
estresse
oxidativo

Genotoxicidade 20 e 600mg Clínico Humano ( n = 57) Interação entre Estresse


variaçõ es oxidativo
genéticas,
hidroxilação do
CYP2C19 e
sulfoxidação

Genotoxicidade 20mg/kg Clínico Humano ( n = 33) Mudança Instabilidad


citogenética: genô mica
formação de
micronú cleos

Genotoxicidade 20mg/kg Na Vivo Ratos Alteraçõ es Instabilidad


citogenéticas, genética, da
quebras de citogenétic
cromátides
irmãs, formação
de micronú cleos,
alteraçõ es
cromossô micas

Genotoxicidade - Na Vivo Roedores Metabó litos de Reatividade c


sulfonamida DNA

Genotoxicidade 1-100 μM​ Na Vivo Ratos Ativa grupos Danos no D


sulfonamidas,
inibição da
síntese de DNA

Genotoxicidade 30 e 100 mg/kg (via Na Vivo Ratos Síntese de DNA, Proliferaçã


oral) indução de celular
oxitocina
descarboxilase

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7. Efeitos Carcinogênicos do Omeprazol

Alteraçõ es patoló gicas graves na mucosa do estô mago podem levar a ú lcera pé ptica e câ ncer
gá strico [ 20 ] , especialmente devido a complicaçõ es com H. infecção por pylori e exposiçã o a
á cido e pepsina [ 46 , 107 ]. O câ ncer gá strico é a 15ª principal causa de morte por câ ncer, mais
frequente em homens e principalmente influenciado pela idade, dieta e doenças estomacais, in‐
cluindo infecçã o por H. pylori [ 193 ].

Os estudos ainda sã o controversos, mas H . pylori pode estar associado ao carcinoma gá strico
por mecanismos relacionados ao aumento de ROS/RNS e formaçã o de oncoproteínas [ 194 ].
Patologias gá stricas estã o comumente relacionadas ao aumento dos níveis de gastrina [ 195 ,
196 ]. Gastrite atró fica, resultante da monoterapia com OME no contexto de H. pylori , tem sido
associada a um risco aumentado de displasia da mucosa e câ ncer gá strico [ 114 ].

Os estudos de carcinogenicidade sã o preliminares à aprovaçã o e comercializaçã o de produtos


farmacê uticos, incluindo ensaios citogené ticos in vivo e in vitro [ 197-199 ]. Brambilla e seus
colegas relatam que, de 535 medicamentos, 279 apresentaram resultados positivos para carci‐
nogenicidade em testes em animais. Assim, a indicaçã o de medicamentos deve considerar o
risco/benefício em relaçã o à carcinogenicidade e deve priorizar novas estraté gias de interven‐
çã o terapê utica [ 6 – 11 , 200 ].

Estudos demonstraram que apó s gastrite crô nica, atrofia, metaplasia intestinal e displasia, há
riscos aumentados de câ ncer gá strico [ 27 , 57 ] , especialmente com H. infecção por pylori [
201 ]. O esomeprazol pode induzir supressã o á cida, levando à indigestã o e amplificando os ris‐
cos de infecçõ es bacterianas que geram gastrite atró fica [ 108 , 202 ].

O uso prolongado de OME pode estar relacionado à proliferaçã o celular e aos tumores carci‐
noides [ 203 ]. Menegasse et al. [ 204 ] concluíram que alteraçõ es proliferativas da mucosa
oxíntica ocorrem em indivíduos com uso crô nico de IBPs, com significâ ncia estatística em asso‐
ciaçã o com a idade e alteraçõ es celulares proliferativas [ 205 ]. Vá rios estudos relataram que
os medicamentos supressores de á cido aumentam os riscos de formaçã o de pó lipos e/ou câ n‐
cer gá strico devido à produçã o de nitrosaminas e hipergastrinemia. A diminuiçã o da acidez
gá strica, devido à atrofia gá strica ou à hipocloridria, pode favorecer a colonizaçã o bacteriana,
aumentando o risco de câ ncer [ 206 ]. OME ( 20 mg) induz hiperplasia gá strica e pó lipos que
aumentam com a terapia e regridem com a descontinuaçã o, independentemente da H. infecção
por pylori [ 129 ].

Alé m disso, estudos relatam que a OME reage com o DNA e induz câ ncer em roedores [ 150 ].
Foi demonstrado que a OME, em altas doses (30 mg/kg), induz carcinogê nese na regiã o ante‐
rior do estô mago, influenciando os níveis de fosfatase á cida (ACP) e N -acetil- β -D-glucosamini‐
dase (NAG) no soro e baço [ 207 ]. Outras evidê ncias mostraram que a OME pode induzir hi‐
pergastrinemia e tumores colorretais [ 208 ].

Os IBPs estã o associados ao H. gastrite atrófica crônica induzida por pylori , metaplasia e carci‐
noma [ 209 ]. A gastrite atró fica geralmente ocorre durante monoterapias com OME, possivel‐
mente resultando em displasia e câ ncer gá strico [ 210 ].

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Em resumo, outros mecanismos de atividade da OME també m podem incluir riscos carcinogê ‐
nicos devido aos seus efeitos de hipergastrinemia e metaplasia [ 211 ]. Outros mecanismos
també m sã o apontados em estudos in vivo , como induçã o de EROs, oxidaçã o de 8-DHD6 [ 212
, 213 ], lesõ es pré -malignas [ 214 ], alteraçõ es do ciclo celular, genotoxicidade, hiperplasia e ini‐
biçã o de hidrolases lipossomais [ 215 ]. Vá rios estudos indicativos de carcinogenicidade medi‐
ada por OME estã o resumidos emTabela 8.

Tabela 8

Mecanismos de ação do omeprazol implicados na instabilidade genô mica, que estão associados a riscos de
câncer.

Dose/concentração Estudar Modelo de Mecanismo de ação Prevenção/risco Referências


estudo para material
genético

100mg/kg Na Vivo Ratos Hipergastrinemia e Instabilidade [ 216 ]


metaplasia pancreática genô mica

20mg/kg Clínico Estudo de Hiperplasia, carcinoma Proliferação celular [ 211 ]


caso gástrico, hipoacidez

Não reportado Clínico Pacientes Metaplasias, atrofia Câncer de intestino [ 217 ]


humanos ( gástrica
n = 230)
com H.
pylori

276 mg/kg Na Vivo Ratos Indução de ROS. 8- [ 212 , 213 ]


0Hd6 Tumores de
Apoptose

- Diversos Diversos Lesõ es pré-malignas Alteraçõ es [ 214 ]


genéticas

30 mg/kg Na Vivo Ratos A inibição da atividade Mudanças na [ 215 ]


da hidrolase apoptose e no ciclo
lisossomal diminui o celular
P21 e o alvo da
rapamicina em
mamíferos (mTOR) no
estô mago

- Em sílico Sistema Formação de Instabilidade [ 218 ]


artificial metabó litos genô mica

8. Conclusã o

Os estudos sobre os mecanismos de açã o da OME ainda sã o controversos. Como agente gastro‐
protetor, bloqueia a bomba de pró tons, ativa proteínas HSP70 e TGF- β , exerce atividade antio‐
xidante, reduz a peroxidaçã o lipídica e ativa a expressã o de defesas antioxidantes, sem diferen‐
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ciaçã o de doses e/ou concentraçõ es. Alé m disso, em estudos in vitro e in vivo , os efeitos antiin‐
flamató rios da OME tê m sido relacionados ao aumento do fluxo gá strico, ao aumento dos mar‐
cadores antiinflamató rios (COX-2, IL-10A e IL-6) e à atividade antiapoptó tica pela reduçã o da
caspase. 3, Bcl-2, cá lcio mitocondrial e expressã o dos genes NTRK2 e GGR1 . No entanto, os
efeitos adversos da OME, especialmente in vivo , como alteraçõ es na flora bacteriana, infecçõ es
enté ricas, destruiçã o da glâ ndula gá strica, formaçã o de pó lipos, hipomagné sia, hipocalcemia,
hiperplasia, metaplasia intestinal, deficiê ncia eletrolítica e alteraçõ es nos componentes imuno‐
ló gicos, podem estar relacionados à s consequê ncias da instabilidade genô mica. Em resumo,
alé m dos efeitos gastroprotetores, os efeitos adversos da OME podem ser decorrentes da sua
capacidade de danificar o DNA, induzindo estresse oxidativo, apoptose e necrose, alteraçõ es
imunoló gicas, proliferaçã o celular, autofagia e tumores.

Agradecimentos

Agradecemos à Universidade Federal do Piauí e ao PPSUS/FAPEPI pelo apoio financeiro.

Conflitos de interesse

Os autores declaram nã o ter conflitos de interesse.

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