Bizu - Empresarial Iss Ribeirão Preto

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Aula 07

Prefeitura de Ribeirão Preto-SP /


ISS-Ribeirão Preto-SP (Fiscal
Fazendário) Bizu Estratégico (Pós-Edital)

Autor:
Diogo Matias das Neves, Elizabeth
Menezes de Pinho Alves,
Fernanda Harumi Amaral Jo,
Leonardo Mathias, Guilherme
12 de Fevereiro de 2024
Carvalho
Diogo Matias das Neves, Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Leonardo Mathias, Guilherme Carvalho
Aula 07

BIZU ESTRATÉGICO DE DIREITO EMPRESARIAL (ISS-


RIBEIRÃO PRETO)
Olá, prezado aluno. Tudo certo?

Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Direito Empresarial para o
concurso do ISS-Ribeirão Preto.

O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio de tópicos
que possuem as maiores chances de incidência em prova.

Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já
estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por algum
material bem curto e objetivo).

Este bizu foi produzido com base no material da disciplina Direito Empresarial dos professores
Guilherme Sant Anna e Tonyvan de Carvalho.

Diogo Matias Leonardo Mathias


@oprimoconcursado @profleomathias

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ANÁLISE ESTATÍSTICA

Pessoal, segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pela Banca RBO, no âmbito da
disciplina de Direito Empresarial, em concursos similares.

Direito Empresarial (Foram encontradas 112 questões)


Assunto % de cobrança

Estabelecimento e Nome empresarial 22,32%

Direito Societário – Conceito e Classificação das Sociedades 17,86%

Sociedade Simples e Sociedade Limitada 16,07%

Teoria da Empresa e do Empresário 11,61%

Sociedade Anônima 10,71%

* Análise realizada em provas aplicadas até 2024

Com essa análise, podemos verificar quais são os temas mais exigidos pela banca RBO e, através disso,
focaremos nos principais pontos em nossa revisão!

A disciplina Direito Empresarial no Edital do concurso da ISS-Ribeirão Preto para o cargo de Fiscal
Fazendário abordou o seguinte conteúdo programático:

Empresário Individual. Teoria da empresa. Atividades econômicas civis: cooperativas e


profissional intelectual. Atos do registro de empresa. Empresário irregular. Estabelecimento
empresarial. Nome empresarial. Teoria Geral do Direito Societário: conceito de sociedade empresária.
Personalização da sociedade empresária. Classificação das sociedades empresárias. Desconsideração da
pessoa jurídica. Constituição das sociedades contratuais: natureza do ato constitutivo da sociedade
contratual; requisitos de validade do contrato social; cláusulas contratuais; forma do contrato social;
alteração do contrato social. Sociedade limitada: responsabilidade dos sócios, deliberação dos sócios;
administração; conselho fiscal. Dissolução da sociedade contratual: espécies e causas de dissolução total

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e parcial; dissolução de fato. Sociedades por ações: características gerais da sociedade anônima;
classificação, constituição; valores mobiliários; ações; capital social; órgãos sociais; administração da
sociedade; poder de controle; lucros, reservas e dividendos; dissolução e liquidação; transformação,
incorporação e fusão; sociedade de economia mista; sociedade em comandita por ações. Demais tipos
societários. Teoria Geral do Direito Cambiário. Nota promissória. Cheque. Duplicata. Cédula de crédito
bancário. Recuperação judicial e extrajudicial. Falência. Caracterização do estado falimentar, efeitos da
falência quanto aos bens do falido e aos direitos dos seus credores, recuperação judicial e extrajudicial.
Crimes falimentares. Lei 11.101/2005.

Direito Empresarial – ISS-Ribeirão Preto


Assunto Bizus Caderno de Questões
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Teoria da Empresa e do Empresário 1

http://questo.es/c3x3z8
Estabelecimento e Nome empresarial 2a4
Direito Societário – Conceito e Classificação das http://questo.es/k7hnpu
5 a 11
Sociedades

Sociedade Simples e Sociedade Limitada http://questo.es/z9etkp


12 a 15

Sociedade Anônima http://questo.es/o1y4ae


16 a 17

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Apresentação

É com imensa satisfação que terei o privilégio de acompanhar a sua jornada rumo à aprovação. Antes de
mais nada, permita-me uma breve apresentação:

Meu nome é Diogo Matias das Neves, tenho 32 anos, sou formado em Administração pela
Universidade Católica de Pernambuco (2013) e sou natural de Recife/PE.

Atualmente, moro em São Paulo em virtude do exercício do cargo de Auditor de Controle Externo
no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), tendo sido aprovado no último certame
realizado em 2017.

Também fui aprovado nas vagas no último concurso da Polícia Federal para o cargo de Agente de
Polícia Federal, além das aprovações em 30º para Auditor do Estado do RS (CAGE-RS) e também
30º no de Auditor de Controle Externo do TCM-BA.

Tentarei utilizar da minha experiência de mais de 5 anos estudando para concursos e conquistando
aprovações em diversas áreas para auxiliá-lo(a) na preparação desse almejado concurso.

Diogo Matias das Neves

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Teoria da empresa e empresário

1) Empresário

o Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica


organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

o Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o
exercício da profissão constituir elemento de empresa.

o Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no RPEM da respectiva sede, antes do início de
sua atividade.

o Art. 968, 3º. Caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao RPEM a
transformação de seu registro de empresário para registro de sociedade empresária.

o Art. 969. O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro
RPEM, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária.

o Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição do estabelecimento secundário deverá ser


averbada no RPEM da respectiva sede.

o Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode requerer
inscrição no RPEM da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para
todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.

o Art. 984. A sociedade que tenha por objeto o exercício de atividade própria de empresário rural e
seja constituída, ou transformada, de acordo com um dos tipos de sociedade empresária, pode
requerer inscrição no RPEM da sua sede, caso em que, depois de inscrita, ficará equiparada, para
todos os efeitos, à sociedade empresária.

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o Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer,
responderá pelas obrigações contraídas.

o Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a
empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.

o §1º Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos
riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada
pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo
dos direitos adquiridos por terceiros.

o §2º Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da
sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do
alvará que conceder a autorização.

o Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não
tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.

o Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o
regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus
real.

o Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a
existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo.

EMPRESA r EMPRESARIO ESTABELECIMENTO

Complexo de bens para


Atividade Economica Quern exerce a empresa
o exercfcio da empresa

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Estabelecimento e Nome empresarial

2) Estabelecimento Empresarial

o Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da
empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.

o Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos,
translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza.

o Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do
estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da
inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no RPEM, e de publicado na imprensa
oficial.

o Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da
alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento
destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.

o Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer
concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência.

o Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista


neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.

o Súmula 451 (STJ): É legítima a penhora da sede do estabelecimento comercial.

o O "estabelecimento comercial" é composto por patrimônio material e imaterial, constituindo


exemplos do primeiro os bens corpóreos essenciais à exploração comercial, como mobiliários,
utensílios e automóveis, e, do segundo, os bens e direitos industriais, como patente, nome
empresarial, marca registrada, desenho industrial e o ponto. (STJ)

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o Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na
forma da lei, dos seus atos constitutivo

3) Nome Empresarial

o Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas


Mercantis (RPEM) a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das
Pessoas Jurídicas (RCPJ), o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a
sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.

➔ RPEM → Sociedade Empresária/ Empresário.


➔ RCPJ → Sociedade Simples.

o Art. 1.163. O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já inscrito no mesmo
registro.

o Parágrafo único. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já inscritos, deverá


acrescentar designação que o distinga.

o Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação.

o Art. 1.165. O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser conservado
na firma social.

o Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as
respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do
respectivo Estado.

FIRMA DENOMINAÇÃO
Nome Civil Objeto da Empresa
Identificação identificação
Assinatura -
-
-
Ex.: “Estratégia Concursos LTDA” Ex.: ’’Petróleo Brasileiro SA’’

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Tipo FIRMA DENOMINAÇÃO


Empresário Individual X

EIRELI X X

Sociedade em Conta de Participação Não possui Não possui

Sociedade Limitada X X
Sociedade Anônima X

Sociedade em comandita por ações X X

Sociedade em nome coletivo X

Sociedade em comandita simples X

4) Escrituração

o Art. 226. Os livros e fichas dos empresários e sociedades provam CONTRA as pessoas a que
pertencem, e, em seu FAVOR, quando, escriturados sem vício extrínseco ou intrínseco, forem
confirmados por outros subsídios.

o Parágrafo único. A prova resultante dos livros e fichas não é bastante nos casos em que a lei
exige escritura pública, ou escrito particular revestido de requisitos especiais, e pode ser ilidida
pela comprovação da falsidade ou inexatidão dos lançamentos.

o Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de


contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em
correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço
patrimonial e o de resultado econômico.

o Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser
substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

o Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento
do balanço patrimonial e do de resultado econômico.

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o Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas,
antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.
o Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a
sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios.

Art. 1.191. O juiz só poderá autorizar a exibição integral dos livros e papéis de escrituração quando
necessária para resolver questões relativas a sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou
gestão à conta de outrem, ou em caso de falência.

Direito Societário

5) Conceitos de Sociedades

o Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por
objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro; e, simples, as
demais.

o Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a


sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.

SOCIEDADE:

o Empresária → Tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a


registro. (Sociedade por Ações).
o Simples → As demais.

(Cooperativa). Sociedade Não

Personificada:
• Sociedade em Comum;
• Sociedade em Conta de Participação.
Sociedades Personificadas:
o As demais Sociedade em Comum

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o Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por
ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no
que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.

o Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem
provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo.

o Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são
titulares em comum.

o Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais,
excluído do benefício de ordem, aquele (sócio) que contratou pela sociedade.

6) Sociedade em Conta de Participação

o Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social


é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e
exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.

o Art. 992. A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer


formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito.

7) Sociedade em Nome Coletivo

o Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo,
respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.

o Parágrafo único. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no


ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade
de cada um.

8) Sociedade Cooperativa

o Sociedades simples, com natureza jurídica própria, sujeitas à inscrição nas juntas comerciais.
o Art. 1.094. São características da sociedade cooperativa:

✓ variabilidade, ou dispensa do capital social;


✓ concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da
sociedade, sem limitação de número máximo;
✓ limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar;

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✓ intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda


que por herança;
✓ quórum, para a assembleia geral funcionar e deliberar, fundado no número de
sócios presentes à reunião, e não no capital social representado;
✓ direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a
sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação;
✓ distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas
pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado;
✓ indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de
dissolução da sociedade.

o Art. 1.095. Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou
ilimitada.

o § 1º - É limitada quando o sócio responde somente pelo valor de suas quotas e pelo
prejuízo verificado nas operações sociais.

o § 2º - É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde solidária e


ilimitadamente pelas obrigações sociais.

9) Dissolução, Liquidação e Extinção de Sociedades

o Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu
funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.

DISSOLUÇÃO:

o Art. 1.033. Dissolve-se a sociedade quando ocorrer:

✓ o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de


sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por
tempo indeterminado;
✓ o consenso unânime dos sócios;
✓ a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo
indeterminado;
✓ a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta
dias;
✓ a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar.

• Art. 1.034. A sociedade pode ser dissolvida judicialmente, a requerimento de qualquer dos
sócios, quando:

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• anulada a sua constituição;


• exaurido o fim social, ou verificada a sua inexequibilidade.

RESOLUÇÃO:

o Art. 1.028. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo:

✓ se o contrato dispuser diferentemente;


✓ se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade;
✓ se, por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido.

10) Sociedade Anônimas (S/As)

Sociedade Anônima:

• Assembleia Geral → Matérias de Interesse Geral da Companhia.


• Conselho de Administração → Gestão de Negócios da Companhia.
• Diretoria → Representação da companhia.
• Conselho Fiscal Conselho de Administração
• Regra: Existência Facultativa.
• Exceção (existência obrigatória):
✓ Cia Aberta
✓ Sociedade de Economia Mista
✓ Sociedade de Capital Autorizado.

11) Da Transformação, da Incorporação, da Fusão e da Cisão das Sociedades

o Art. 1.115. A transformação não modificará nem prejudicará, em qualquer caso, os


direitos dos credores. (depende do consentimento de todos os sócios)

o Art. 1.116. Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes
sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida
para os respectivos tipos.

o Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar
sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.

o Art. 1.119. A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar
sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

o Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio

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para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se
a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu
capital, se parcial a versão.

o As disposições sobre incorporação, fusão e cisão previstas no Código Civil não


se aplicam às sociedades anônimas.

Sociedades Simples e Limitada

12) Sociedade Simples

o Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que,
além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:

o Art. 1.000. A sociedade simples que instituir sucursal, filial ou agência na circunscrição de
outro Registro Civil das Pessoas Jurídicas, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da
inscrição originária.

o Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição da sucursal, filial ou agência deverá ser
averbada no Registro Civil da respectiva sede.

o Art. 1.007. Salvo estipulação em contrário, o sócio participa dos lucros e das perdas, na
proporção das respectivas quotas, mas aquele, cuja contribuição consiste em serviços,
somente participa dos lucros na proporção da média do valor das quotas.

o Art. 1.008. É nula a estipulação contratual que exclua qualquer sócio de participar dos lucros
e das perdas.

o Art. 1.015. No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos


pertinentes à gestão da sociedade; não constituindo objeto social, a oneração ou a venda
de bens imóveis depende do que a maioria dos sócios decidir.

o Art. 1.016. Os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e os

terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções.

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13) Sociedade em Nome Coletivo

o Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo,
respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.

o Parágrafo único. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no


ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de
cada um.

14) Sociedade em Comandita Simples

o Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os
comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações
sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.

15) Sociedade Limitada (LTDA)

o Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas
quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

o § 1º A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais pessoas.


o § 2º Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio único, no que
couber, as disposições sobre o contrato social.

o Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da
sociedade simples.
o Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada
pelas normas da sociedade anônima.

o Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas
a cada sócio.
o §1º Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente
todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade.

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o §2º É vedada contribuição que consista em prestação de serviços.

o Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente,
a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não
houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social.

o Art. 1.060. A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no
contrato social ou em ato separado.

o Parágrafo único. A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se estende


de pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade.
o 3/4 do Capital Social (no mínimo – Quórum para votação)

• a modificação do contrato social;

• a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado


de liquidação;

Requisitos para Exclusão extrajudicial de sócio:

o Previsão no contrato social.


o Ato de gravidade praticado por parte do sócio.
o Assembleia ou Reunião específica para esta finalidade.
o Aviso ao sócio para fins de exercer o contraditório e ampla defesa.
o Quórum de maioria absoluta do capital social para a exclusão.
➔ Reunião → Até 10 pessoas.
➔ Assembleia → Mais de 10 pessoas.

Sociedades Anônimas

16) Sociedade Anônimas (S/As)

➔ Influenciada pela escola norte-americana (LSA→USA).

• Art. 1º A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a

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responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações
subscritas ou adquiridas.
• Art. 2º Pode ser objeto da companhia qualquer empresa de fim lucrativo, não contrário à
lei, à ordem pública e aos bons costumes.
• Art. 7º O capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer
espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.

Sociedade Anônima:

• Assembleia Geral → Matérias de Interesse Geral da Companhia.


• Conselho de Administração → Gestão de Negócios da Companhia.
• Diretoria → Representação da companhia.
• Conselho Fiscal Conselho de Administração
• Regra: Existência Facultativa.
• Exceção (existência obrigatória):
✓ Cia Aberta
✓ Sociedade de Economia Mista
✓ Sociedade de Capital Autorizado.

Conselho Fiscal

• Regra: Existência Obrigatória e Funcionamento Facultativo.


• Exceção (existência obrigatória e Funcionamento Permanente):
✓ Sociedade de Economia Mista ASSEMBLEIA GERAL:

o Art. 122. Compete privativamente à assembleia geral:
✓ reformar o estatuto social;
✓ eleger ou destituir, a qualquer tempo, os administradores e fiscais;
✓ tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as
demonstrações financeiras por eles apresentadas;
✓ autorizar a emissão de debêntures;
✓ suspender o exercício dos direitos do acionista;
✓ deliberar sobre a avaliação de bens com que o acionista concorrer para a
formação do capital social;
✓ autorizar a emissão de partes beneficiárias;
✓ deliberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da companhia, sua
dissolução e liquidação, eleger e destituir liquidantes e julgar-lhes as contas;
✓ autorizar os administradores a confessar falência e pedir concordata.
✓ Em caso de urgência, a confissão de falência ou o pedido de concordata poderá
ser formulado pelos administradores, com a concordância do acionista
controlador, se houver, convocando-se imediatamente a AG, para manifestar-

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se sobre a matéria.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:

o Mandato: prazo máximo de 03 anos. Permitido reeleição. Pode ser destituído a qualquer
tempo.

o Art. 142. Compete ao conselho de administração:

✓ fixar a orientação geral dos negócios da companhia;


✓ eleger e destituir os diretores da companhia e fixar-lhes as atribuições,
observado o que a respeito dispuser o estatuto;
✓ fiscalizar a gestão dos diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis
da companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de
celebração, e quaisquer outros atos;
✓ convocar a assembleia-geral quando julgar conveniente, ou no caso do artigo
132;
✓ manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da diretoria;
✓ manifestar-se previamente sobre atos ou contratos, quando o estatuto assim o
exigir;
✓ deliberar, quando autorizado pelo estatuto, sobre a emissão de ações ou de
bônus de subscrição;
✓ autorizar, se o estatuto não dispuser em contrário, a alienação de bens do ativo
não circulante, a constituição de ônus reais e a prestação de garantias a
obrigações de terceiros;
✓ escolher e destituir os auditores independentes, se houver.

17) Consórcio

o Art. 278. As companhias e quaisquer outras sociedades, sob o mesmo controle ou não,
podem constituir consórcio para executar determinado empreendimento, observado o
disposto neste Capítulo.

o § 1º O consórcio não tem personalidade jurídica e as consorciadas somente se obrigam nas


condições previstas no respectivo contrato, respondendo cada uma por suas obrigações, sem
presunção de solidariedade.
o § 2º A falência de uma consorciada não se estende às demais, subsistindo o consórcio com as
outras contratantes; os créditos que porventura tiver a falida serão apurados e pagos na
forma prevista no contrato de consórcio.

o Art. 279. O consórcio será constituído mediante contrato aprovado pelo órgão da sociedade

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competente para autorizar a alienação de bens do ativo não circulante, do qual constarão.
(CC)

Vamos ficando por aqui.

Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu!

Bons estudos!

Diogo Matias Leonardo Mathias


@oprimoconcursado @profleomathias

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