Tabela Go Final 1

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GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)

DOENÇA DIAGNÓSTICO CONDUTA OUTRAS INFORMAÇÕES


VAGINOSE BACTERIANA – Leucorreia cremosa, homogênea, branca-acinzentada, aderida as Metronidazol 500mg (2cp 250mg) VO 2x ao FLORA NORMAL: bacilos de doderlein
MS2019 paredes vaginais e colo e o odor fétido (peixe podre), pode ser dia por 7 dias PH entre 4-4,5 (menacme)
bolhoso OU PH entre 6-7,5 (menopausa)
Critérios de Amsel: Metronidazol gel/geleia vaginal 100mg/g 5
1. Leucorreia acinzentada dias FR: ducha vaginal, raça negra,
2. Testes das aminas positivo (Whiff / KOH) tabagismo, sexo na menstruação, DIU,
3. PH >4,5 (*piora durante e após a menstruação) “Pode-se associar oral com vaginal” múltiplos parceiros
4. Presença de Clue cells (células alvo) NÃO É IST: não trata parceiro Ag: gardnerella vaginalis, mobiluncus,
RECORRENTE: POR 14 DIAS ORAL mycoplasma e prevotella
CANDIDIASE – MS2019 Clinica: prurido importante, leucorreia esbranquiçada grumosa, 1ª opção Miconazol creme 2% via vaginal Ag: Candida albicans, tropicalis ou
hiperemia vulvovaginal, dispareunia (tem inflamação) um aplicador cheio a noite por 7 noites glabata
KOH 10% negativo e exame direto com leveduras e pseudohifas 2ª opção: fluconazol 150mg VO dose única FR: climas quentes, ATB, obesidade,
PH < 4,5 imunossuprimidas, gestantes
Repetição se >4/ano NÃO É IST
REPETIÇÃO: TRATAR PARCEIRO,
RECORRENTE: indução: fluconazol 150mg investigar causas sistêmicas
VO 1xd D1, D4 e D7 e manutenção: predisponentes como diabetes,
1x/semana por 6 meses OU miconazol imunodepressão, infeção pelo HIV e us
creme vaginal tópico por 14 dias (indução) e de corticoides.
2x/semana por 6 meses (manutenção)
TRICOMONÍASE – MS2019 Clínica: leucorreia fina amarelo-esverdeada, odor fétido, Metronidazol 2g (5cp de 400mg) VO dose Ag: tricomonas vaginalis
dispareunia, prurido vulvar, exame físico com hemorragias única
subepiteliais, leucorreia bolhosa. Hiperemia da mucosa – colpite PH >4,5
com aspecto de framboesa (colo tigroide) IST: TRATAR PARCEIRO
PH vaginal elevado, PCR para tricomonas. DDx com DIPA
VAGINOSE CITOLICA – Corrimento esbranquiçado, prurido de intensidade variável, ardor, Ducha vaginal com bicarbonato de sódio
AULA (não consta no queimação e dispareunia
MS2019) DDX candidiase (ausência de hifas e presença de núcleos
desnudos, fragmentos de citoplasma e excesso de lactobacilos)
PH <4
CERVICITE – MS2019 MAIORIA ASSINTOMÁTICA Ceftriaxona 500mg IM dose única Neisseria Gonorrhoeae (gram -)
Clamidia: quadro mais brando com dor abdominal leve crônica (gonorreia) + Azitromicina 1g VO dose única Clamidia tracomatis (Gram +): pode
Gonococo: corrimento, dor intensa, tendem a procurar auxilio (clamidia) ascender, causar salpingite e
mais precoce infertilidade por obstrução
Diagnostico por PCR da secreção cervical ou cultura (muito IST: TRATAR PARCEIRO Pode estar associado a infecções das
demorado) glândulas de bartholin (bartolinite) ou
Clínica: secreção vaginal profusa branco-amarelada (purulenta) Skene (esquenite) – exérese da glândula
ou marsupialização
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
DIP/MIPA – MS2019 3 critérios maiores e 1 menor OU 1 elaborado AMBULATORIAL: ceftriaxona 500mg IM DU + DDx: gravidez ectopica, apendicite
Maiores: dor no hipogástrio, dor a palpação dos anexos e dor a doxiciclina 100mg VO 2x ao dia por 14 dias e aguda, ITU, litíase ureteral, torção de
mobilização do colo uterino metronidazol 500mg 2x ao dia por 14 dias tumor cístico de ovário, torção de
Menores: febre, conteúdo vaginal anormal, massa pelvica, mioma, rotura de cistos ovarianos,
leucocitose em Sg periférico, PCR/VSH aumentado, comprovação HOSPITALAR: Ceftriaxona 1g IV 1xd por 14 endometrioma roto, diverticulite...
laboratorial de cervicite dias + doxiciclina 100mg VO 2xd por 14 dias Diversas bactérias ascendem, por isso
Elaborado: evidencia histopatologica de endometrite, presença de + metronidazol 400mg IV 12/12h (1ª opção) amplo espectro
abscesso tubo ovariano ou de fundo de saco de Douglas em e clinda+genta (2ª) – pode substituir IV 24h Complicações: infertilidade, aderências
imagem e laparoscopia com evidencia de DIPA após assintomática por VO por 14 dias. pélvicas, hidrossalpinge, dor pélvica
INTERNA SE – suspeita de ATO, estado geral crônica, síndrome de Fitz-Hugh-Curtis
grave, náuseas, vômitos, intolerância a ATB (aderências hepáticas) e gestação
VO, gestante/imunossuprimidas, falha do ectópica
tratamento ambulatorial (72h), dúvida na
HD

IST: TRATAR PARCEIRO com ceftriaxona


500mg IM DU + azitromicina 1g VO DU.
SÍFILIS (cancro duro) – 1ª Ulcera única, isolada, indolor, firme ao toque, bordas RECENTE: penicilina benzatina 2.400.000 UI Ag: treponema pallidum
MS2019 arredondadas e elevadas, base integra, não infectada com fundo IM dose única
limpo (INDOLOR+FUNDO LIMPO) TARDIA: penicilina benzatina 7.200.000UI IM Seguimento: sorológico em 3 meses, 6
1ª Campo escuro em 3 semanas meses, 9 meses, 12 meses e 24 meses
Teste não treponemico: VDRL e RPR (muito sensível, pode ser se tardia. EM GESTANTES, o seguimento
falso positivo ou cicatriz sorológica – principalmente para IST: TRATAR PARCEIRO deve ser mensal!!
acompanhamento) “<1:4 pode ser cicatriz”
Teste treponemico: TR e FTA-abs, TPHA e EQL (especifico, nunca Recente: primaria, secundaria e latente
negativa) Reação de Jarish-Herxgeimer pode ocorrer até 1 ano
2ª exantema maculo papular principalmente em palmas, plantas e 24h após a primeira dose com exacerbação Tardia: terciaria, latente > 1 ano e
mucosas, condiloma lata das lesões cutâneas, eritema, dor ou latente desconhecida.
Latente: fase assintomática prurido, mal estar, febre, cefaleia e artralgia
3ª músculo esqueléticas, cardiovasculares e SNC que regridem espontaneamente após 12-
TT + e TNT+ = SIFILIS ou cicatriz a depender do não reagente, 24h, sendo necessário orientar o paciente Ideal = VDRL não reagente ou queda de
considerando titulação baixa e tratamento anterior documentado. para diferenciar de um quadro de alergia a 2 titulações em 6 meses (recente) e 12
TT+ e TNT- = realizar 3º TT com metodologia diferente do penicilina. meses (tardia)
primeiro, se + é sífilis ou cicatriz; se – é falso-positivo, se teste
indisponível considera fatores de risco/sinais/sintomas e histórico
de tratamento. O mesmo é valido se TNT+ e TT-, sendo que o
VDRL pode dar falso-positivo em diversas situações como SAF, LES,
gestação...
TT- e TNT- = ausência de infecção ou período de incubação em
sífilis recente.
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
HERPES GENITAL – Ulcera genital mais comum Cuidado local: lidocaína, higiene para evitar HSV 1 oral
MS2019 Vesículas > ulcera dolorosa (geralmente múltiplas, dolorosas, infeccao secundaria, compressas de SF ou HSV 2 genital***
pequenas) > crosta – genitalia externa ou no colo do utero degermante
(corrimento sanguinolento) Gestante em fase ativa: parto deverá
PCR ou cultura para diagnostico Aciclovir 400mg VO 3x ao dia por 7-10 dias ser cesárea
(recidiva = 5 dias)
Geralmente acompanha quadro sistêmico: febre baixa, mialgia... Epsódios recorrentes na gestação pode-se
fazer terapia supressiva a partir de 36
semanas com aciclovir 400mg 3x/dia.
IST: TRATAR PARCEIRO, se parceiro
assintomático não tratar, herpes não tem
cura
CANCRO MOLE – MS2019 Pápula que evolui para pústula e ulcera: lesões dolorosas, Azitromicina 1g VO DU + higiene local Haemophilus ducrey
múltiplas, borda irregular, contorno eritematoso-edematoso, OU INCUBAÇÃO RÁPIDA: 3-14 dias
fundo irregular, exsudato necrótico, amarelado e odor fétido Ceftriaxona 250mg IM DU (2ª opção) MISTO DE ROLLET: cancro duro+cancro
(DOR+FUNDO SUJO) mole (mistura das duas clinicas)
Cultura e gram negativo para diagnostico IST: TRATAR PARCEIRO
DONOVANOSE – MS2019 Microscopia da amostra com Giemsa – presença de corpúsculos Azitromicina 1g VO 1x/semana por 3 Klebsiella granulomatis
de Donovan semanas (1ª opção) OU Doxiciclina 100mg
ULCERA INDOLOR + lesão em espelho 2x ao dia por 21 dias VO (2ª opção)

IST: TRATAR +PARCEIRO


LINFOGRANULOMA Pequena pápula -> linfadenopatia inguinal ou femoral (BUBÃO) Doxiciclina 100mg 2x ao dia por 21 dias VO Clamidia tracomatis
VENÉREO – MS2019 Diagnóstico: sorologia 1:64, cultura ou PCR Bubão: punção com agulha grossa Supura em múltiplos orifícios
HPV – MS2019 + AULA Diagnosticado pelo CCO, colposcopia e biópsia Condiloma: agentes tópicos –, ácido Papiloma vírus humano
Condiloma acuminado: lesão macroscópica tricloroacético (ATA!! Pode na gestação), Vacinação:
CCO: normal, ASC-US, LIEBG, ASC-H, LIEAG, AGC eletrocauterio, imiquimode/podofilina (não Meninas 9-14 anos
Colpo: aceto branco, pontilhado, mosaico e neovasos na gestação!!!), crioterapia (terapia Meninos 11-14 anos
Biopsia: normal, inflamação inespecífica, NIC1, NIC2/NIC3 e CAI destrutiva) Portadores de HIV
ASC-US: <30 anos = 1 ano, ≥30 anos = 6 TRANSPLANTADOS de 9-26 anos
Subtipos: meses. = ou pior: colpo; 2 (-): trienal BIOPSIA:
6 e 11 condiloma acuminado (couve flor acizentada, indolor) LIEBG: igual ASCUS ≥30 NIC 1: segmento (2 controles 6/6
16 e 18 – câncer de colo de útero ASC-H=LIEAG: colpo (JEC visível: adequado, meses, se 2 – anual até 5 anos)
JEC não visível = investigação de canal) NIC2/3: cone (CAF ou frio) – seguimento
AGC: colpo + coleta de canal + endometrio (4 controles 6/6 meses, se 4-, anual até
(USGTV ou histeroscopia) se ≥35 anos, SUA, 5 anos)
células endometriais, obesidade CA: CONE p/ estadiamento + ONCO
SUA (AULA) Investigação mínima: hemograma completo com plaquetas, ACO: Diane 35 ou ciclo 21 (cuidado com CI) Menstruação normal: 5-80ml, duração
coagulograma e betaHCG; USG, TSH/T4L e prolactina Mini-pilula / Mirena – boa eficácia de 3 a 8 dias, intervalo de 24-38 dias.
AINES (CI: ulcera, IRC e alergia)
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
Outros exames podem ajudar caso a caso: histeroscopia (pólipos Análogo de GnRH (goserelina 10,8mg Irregular se a diferença entre o maior e
sintomáticos) trimestral) para melhorar condição clinica da menor ciclo é maior que 20 dias
Avaliação do endometrio: mulheres sem evidencia de lesão paciente antes da cirurgia Perda menstrual >1,0 Hb é importante
estrutural com espessamento do endometrio, ≥45 anos, presença ANEMIA: assintomática com sulfato ferroso
de fatores de risco: uso de estrogênio, SUA persistente, falha 40mg, sintomática com transfusão
terapêutica ou duvida no diagnostico PS: ÁCIDO TRANEXIMICO 1g EV lento 10min
PÓLIPOS ENDOMETRIAIS Geralmente assintomático – acompanha com USG Se ectocervical precisa retirar
(AULA) Se for sintomático = investigação da cavidade endometrial e Suspeita de malignidade / sintomático =
biopsia (histeroscopia é o padrão ouro, caso esteja indisponível = histeroscopia com biopsia ou curetagem
curetagem ou aspirado)
SOP (AULA +MEDCEL) LH > 2xFSH Não deseja engravidar: ACO de Critérios de Rotterdam: precisa 2 de 3
Clínica: aumento de androgênios – obesidade ou sobrepeso, progesterona (ciproterona – DIANE35 ou 1. Ciclos infrequentes ou
hirsutismo, acne, acantose nigricans, aumento do clitoris e ciclos medroxiprogesterona e drospirenona) amenorreia
prolongados/espassados (>38 dias) Quer engravidar: diminuição de peso, 2. Hiperandrogenismo
USG: ovários aumentados com cistos e capsula externa espessa metformina até 1500mg/dia, indutor de (hirsutismo, acne, pele oleosa,
(colabora para o diagnostico, é um dos critérios) ovulação alopecia)
Laboratorial: aumento de testosterona e androstenediona (≠ Outra opção: progesterona em 2ª fase por 3. USGTV com ovário multicistico
adrenal = SDHEA e 17alfaOH progesterona) e LH>>FSH 12 dias
ADENOMIOSE (AULA) Diagnóstico de certeza: histerectomia HISTERECTOMIA
USG: zona junção não espessa da, cistos miometriais, sinal do Se deseja engravidar pode usar análogo de
leque GnRH temporariamente
Dismenorreia intensa, prolongamento da fase folicular, aumento Progesterona não tem efeito (poucos
do volume sg, associação com endometriose receptores)
**LEIOMIOMA (AULA + MAIORIA ASSINTOMÁTICO!!! Conduta expectante. DESEJA ENGRAVIDAR: Paciente que realizou miomectomia
medcel) >5cm: análogo de GnRH (diminui tamanho com desejo de engravidar deve
Todo mioma pode cursar com dor do mioma e melhora condições clinicas da engravidar o quanto antes (alta taxa de
INTRAMURAL e SUBMUCOSO: sangramento paciente), seguida de miomectomia recidiva), não pode entrar em trabalho
SUBSEROSO: sinais de compressão vesical (polaciúria, urgência, histeroscopica (submucoso) ou laparotomica de parto pelo risco de rotura uterina,
incontinência) e retal (obstipação) (intramural ou subseroso). deve ser realizada cesárea eletiva c/ 39
< 5cm: intramural ou subseroso não semanas
Outros tipos de mioma: parido, cervical e pediculado deformando a cavidade não interfere na Existe a opção de embolização*.
gestação
SEM desejo reprodutivo/Prole completa: Tumor pélvico feminino mais comum
Próximo da menopausa: expectante FR: negras, historia familiar, menarca
HTA principalmente se múltiplos. precoce e menopausa tardia, TRH pós
menopausa, obesidade
MALIGNA (AULA) FR: obesidade, exposição prolongada a estrogênio, nuliparidade, Investigar em pacientes >45 anos ou se
DM, HAS, disfunção ovulatória persistente (SOP), idade avançada, houver suspeita através de HISTEROSCOPIA
sangramento pós menopausa
COAGULOPATIAS - - -
OVULATÓRIO (AULA) Extremos da vida reprodutiva Consequência de 2 fenômenos??
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
2 anos após a menarca em jovens por imaturidade do eixo hipófise
ovário
Perimenopausa por ciclos anovulatorios
SOP!!! Disfunção tireoidiana, hiperprolactinemia, excesso de
exercício físico, estresse, obesidade
Ocorre irregularidade, aumento do volume/intensidade de sg
ENDOMETRIO - - -
IATROGENICA Medicamentos que interferem no ciclo
NÃO CLASSIFICADO - - -
ENDOMETRIOSE (cap. 32) Quadro clínico (sugere 70% dos diagnósticos): dismenorreia Clínico (não medicamentoso: atividade INFERTILIDADE: existe uma importante
- LIVRO (principal), dor pélvica crônica ou acíclica (desconforto, dor física, fisioterapia, acupuntura e psicologia) correlação, porém todos os
pulsante e aguda, frequentemente piora no decorrer do tempo), – objetivo: alivio dos sintomas!! Não cura. tratamentos e opções terapêuticas são
dispareunia de profundidade, alterações urinarias (disúria, 1. Progestagênio: SC, IM ou DIU. EA: ganha controversas e discutidas na literatura,
hematúria, polaciúria e urgência miccional durante o fluxo de peso, alteração de humor e perda de necessitando de mais estudos. Muitas
menstrual) e alterações intestinais (distensão abdominal, sg nas massa óssea vezes as opções são reprodução
fezes, constipação, disquezia e dor anal de forma cíclica no 2. ACO: VO, IM, adesivo ou anel vaginal. assistida ou fertilização in vitro e no
período menstrual). 3. Agonista de GnRH: gosserrelina 3,6mcg caso de falha = tto cirúrgico.
EXAME FÍSICO: nódulos ou rugosidades enegrecidas em fundo de SC a cada 28 ou 90 dias. EA: fogachos,
saco posterior ao exame especular sugerem a doença. Ao toque, secura vaginal, redução de libido e
útero com pouca mobilidade sugere aderências pélvicas, nódulos perda de massa óssea. COMPLICAÇÕES: complicações de
geralmente dolorosos também em fundo de saco posterior estão 4. Inibidor da aromatase: letrozol 2,5mg laparoscopia (pneumoperitonio e as
associados a lesões retrocervicais, ligamento uterossacro, parede ao dia. punções), assim como outras
vaginal e intestinal. Massas anexiais estão relacionadas a 5. AINES: sem evidencia cientifica complicações de qqr cirurgia (sg,
endometriomas. Cirúrgico (primeira linha de tratamento, infecção, hematoma...)
Diagnóstico: USG, RM são os principais métodos por imagem para preferencia pela laparoscopia) –
detecção e estadiamento da endometriose. Vídeo é uma opção, endometrioma, lesão em ureter, íleo, CA125 pode estar aumentado na
porém mais antiga, mais invasiva e não é de escolha apêndice e retossigmoide OU falha no tto endometriose (sangramento + CA125
clínico aumentado, 1ªHD é endometriose)
1. Peritoneal: eletrocirurgia
2. Retrocervical e intestinal: excisão
completa dos focos com liberação do
reto quando aderido
3. Endometrioma ovariano: NÃO adianta
drenar. Melhor tto é a retirada da
capsula (risco de infertilidade)
4. Trato urinário: ureterolise, tto para
desobstrução e alivio dos sintomas. Se
acometer bexiga: ressecção das lesões
CLIMATÉRIO (cap. 53) - Conceito: transição entre período reprodutivo e não reprodutivo Nada – paciente tem direito a escolha Perimenopausa: irregularidade do ciclo
LIVRO da mulher, acompanhado de alterações endócrinas, biolpogicas e até 12 meses de menopausa.
clínicas, considerando o fim da menacme até a menopausa (ultima Menopausa precoce <40 anos (livro)
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
menstruação, identificada retrospectivamente após 12 meses de MEV: parar o tabagismo, dieta restrita em Nesta fase ocorre desenvolvimento de
amenorreia – é um processo FISIOLÓGICO). carbo, <peso, <estresse, <álcool, >exercício miomas e pólipos, sendo mandatório
Diagnostico pela alteração menstrual, em casos de doença físico, SEXO SEGURO – risco igual para ISTs afastar HE e CA de endométrio.
associada pode-se utilizar outros sintomas e critérios de apoio
(contagem de folículos, inibina B e FSH) Medicamentos: 17-betaestradiol 0,5mg e Sintomas prolongados estão associados
DIAGNÓSTICO CLÍNICO (IRREGULARIDADE MENSTRUAL/ciclos estradiol transdermico 25mcg/adesivo – à IMC elevado, tabagismo, sensibilidade
anovulatórios, cada vez mais espaçados), porém FSH >40 é geralmente até 5 anos aos sintomas, ansiedade, percepção de
altamente sugestivo. - Sempre que tem útero: PROGESTAGÊNIO estrese e sintomas depressivos.
HIPOESTROGENISMO: sintomas vasomotores (fogachos e suores - CI (IMPORTANTE): CA de mama, CA de
noturnos), alterações corporais e metabólicas (aumento da endométrio, hepatopatia aguda, cardiopatia ROTINA: CCO, glicemia de jejum, TSH,
gordura abdominal e total, distribuição tipo androide), articulares, grave, SUA sem causa diagnosticada. triglicérides, mamografia, colesterol e
cardiovasculares (principalmente IAM), ósseas (osteoporose), - Vias: transdérmica, injetável, nasal, frações, USG transvaginal,
atróficas, sexuais e urogenitais (atrofia vaginal/vulvar – vaginal, sublingual e oral (maior passagem densitrometria óssea e sangue oculto
ressecamento, < libido, dispareunia de entrada, friável, >pH, hepática, maior risco CV) nas feses.
ardência e irritação miccional, urgência, disúria, ITU de repetição Ressecamento vaginal: hidratante (na hora),
pela maior exposição da uretra – DISFUNÇÃO SEXUAL), cognitivas lubrificante (não nos dias que vai ter Menopausa cirúrgica: sempre que
(<atenção e <memória), de humor (depressão) e do sono (insônia) relação) realizar SOB!
e fâneros (Aumento da queda de cabelo) e pele (diminui colágeno
e espessura da pele >rugas). Distopias (FR: ossos e músculos da ISRS reduzem os fogachos
pelve, assistência obstétrica, paridade, raça, metabolismo do
colágeno, elasticidade/hipotrofia musculo-ligamentar)
OSTEOPOROSE (febrasgo Definição: doença sistêmica caracterizada pela diminuição da 1ª linha: PREVENÇÃO DE QUEDAS FR: menopausa sem TRH, sexo
+ BMJ) densidade óssea e alterações em microarquitetura, levando a 1ª farmacológica em pós-menopausa: feminino, idade avançada, etnia
fragilidade e predispondo fraturas por baixo impacto bifosfonatos. Estrogênio é utilizado em branca/oriental, baixo IMC, baixa
Fraturas + comuns: radio distal, coluna vertebral e fêmur proximal. pacientes de alto risco ou que o tto não densidade mineral óssea, uso de
DMO: >65 anos, menopausa precoce, amenorreia secundaria, IMC hormonal foi ineficaz glicocorticoide, tabagismo, abuso de
<19, uso de corticoides, fatura por trauma mínimo. MENOPAUSA álcool/cafeína, sedentarismo e baixa
NÃO É CRITÉRIO Sempre associar, dieta, suplementação de ingesta de cálcio (<300), entre outros.
DIAGNÓSTICO: historia de fratura por fragilidade ou baixa cálcio e vitamina D (800 a 1000Ui).
densidade mineral óssea T ≤ -2,5 (se ambos = osteoporese grave), NÃO tirar cálcio de uma vez, vai
entre -1 e -2,5 é osteopenia e ≥-1 = NORMAL reduzindo gradualmente.
INCONTINENCIA Definição: perda urinaria involuntária 1. Exercício de Kegel (contração do Anatomia: interna (mucosa), detrusor
URINARIA (MEDCEL + 3 tipos de sintomas: assoalho pélvico para segurar urina) + (musculo da bexiga – camada média),
ROSA) 1. Esforço: perda ao tossir, espirrar, realizar atividade física retreinamento vesical (fazer xixi mais externa (serosa). Há o colo vesical e
(esforço abdominal). Déficits no assoalho pélvico resultam em vezes durante o dia) – TTO é CIRURGIA esfíncter uretral (músculos da pelve
diminuição da pressão de esfíncter uretral, provocando uma p DE SLING (reforçar o esfíncter participam)
EU < p vesical – bexiga normal, problema no esfíncter. defeituoso, independente do VLPP). 2ª SN Autônomo: simpático (beta no
CAUSAS: enfraquecimento do assoalho pélvico (fatores escolha se VLPP>90 = cirurgia de BURCH detrusor e alfa no esfíncter) –
genéticos, idade avançada, gestações, obesidade, (em desuso). Se inoperável: duloxetina noradrenalina relaxa detrusor e contrai
constipação, hipoestrogenismo – em pacientes pós- (inibidor da recaptação de serotonina e esfíncter (ENCHIMENTO).
menopausa = esforço é mais comum). Na cistometria, depois noradrenalina – contrai esfíncter e
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
da bexiga cheia, avalia perdas em manobras de esforço (se relaxa detrusor, porém muitos EA), Parassimpático: acetilcolina contrai
VLPP <60cm H2O = esfíncter/deficiência esfincteriana estrogênio tópico (estrogênio fortalece detrusor (ESVAZIAMENTO)
intrínseca; VLPP >90cm H2O = enfraquecimento do assoalho assoalho – ppm em pós-menopausa) e MECANISMO de continência: sempre
pélvico/hipermobilidade do colo cervical) pessários pressão do esfíncter > pressão vesical.
2. Urgência/urgeincontinência: perda de urina antes de chegar 2. Hiperatividade detrusora:
ao banheiro, tem urgência miccional, MAS não consegue anticolinérgico (tto clínico e não Em pacientes tabagistas de longa data
chegar ao banheiro. Problema é a bexiga e não o esfíncter, cirúrgico): oxibutinina (1ª escolha, LEMBRAR de afastar NEO DE BEXIGA.
PRINCIPAL CAUSA: hiperatividade detrusora (bexiga contrai porém tem EA sistêmicos, *URODINÂMICA:
fora de hora, o esfíncter tenta segurar, mas muitas vezes não xerostomia/boca seca) OU agonista 1. Urofluxometria livre/micção
consegue) – Diagnóstico definitivo somente se contrações adrenérgico: mirabegrona. Outras espontânea, curva em sino, máximo de
involuntárias na cistometria (qualquer onda na Pressão do opções (imipramina, estrogênio tópico, fluxo = 15ml/s (mais em sintomas
detrusor) eletroestimulação nos nervos vaginais, obstrutivos em homens – HPB) – sobe
3. MISTA: ambos os sintomas presentes. Enfraquecimento da sacrais ou tibiais; botox intravesical) rápido e desce lento.
musculatura pélvica associada a contrações detrusoras. 2. Cistometria: transdutor na bexiga e
ANAMNESE DETALHADA e REVISÃO DE SISTEMAS (cafeína, uso de ATENÇÃO: paciente com sintomas de outro no reto – realiza enchimento com
diuréticos, hábitos miccionais, p.ex. segura urina o dia inteiro; urgência, aumento da frequência ou SF, presença de contrações
obesidade – PROBLEMA comportamental). Exame físico (não nocturia, porém com URODINAMICA S/ involuntárias (hiperatividade do
precisa demonstrar perda na manobra de valsava) CONTRAÇÕES = BEXIGA HIPERATIVA – tto detrusor durante infusão de SF)
INVESTIGAÇÃO: diário miccional (não obrigatório), urina 1 + com anticolinérgicos. Pdetrusor = PV – Pabdome (precisa só
urocultura (afastar ITU, quadro semelhante; sempre antes de 3. Anticoligernicos, se não houver melhora olhar a Pdetrusor). DEPOIS DE ENCHER
manipular e hematúria-CA) e urodinâmica* associa SLING. A BEXIGA, pede para paciente realizar
manobras de esforço (tosse, valsava...)
e avalia se ocorrem perdas.
DISTOPIAS (LIVRO) Descenso da parede vaginal anterior e/ou posterior e do ápice da Tratamento definitivo é sempre cirúrgico, FR: >60 anos, multiparidade, aumento
vagina (útero ou cúpula vaginal) podendo ser obliterativo ou reconstrutivo. da pressão intra-abdominal relacionado
Defeito do compartimento apical: prolapso uterino, cupila vaginal a obesidade ou outras doenças (DPOC),
e enterocele Pessários: dispositivo inserido na vagina doenças genéticas que alteram
Defeito do compartimento anterior (cistocele) e posterior para prover suporte estrutural colágeno ou elastina, espinha bífida e
(retocele) raça
ESTÁGIOS: Fisioterapia: treinamento dos músculos do
0. Ausência de prolapso genital assoalho pélvico pode ser utilizado, porém POPQ:
1. O ponto mais distal do prolapso se localiza até 1cm acima do não consegue reduzir prolapso severo, ajuda Aa/Ba = cistocele se +
hímen nos sintomas. Ap/Bp = retocele se +
2. O ponto mais distal se localiza entre -1 e +1 C: colo uterino ou cúpula vaginal (Se
3. O ponto mais distal se localiza >+1, porém menor que a C>D-2 = colo hipertrófico)
subtração entre a vaginometria de 2cm D: fundo de saco
4. O ponto mais distal se localiza >+1, porém maior que a CVT: geralmente = D
subtração entre a vaginometria de 2cm
CONTRACEPTIVOS (cap. HORMONAL ORAL HORMONAL NÃO ORAL: evita metabolismo NÃO HORMONAL
67-72) – AULA 1. COMBINADO: ACO (pílula combinada – etinilestradiol 30mcg + hepático, níveis séricos constantes, 1. DIU de cobre: duração de 10 anos,
levonorgestrel 150mg = ciclo 21. Mecanismo: inibe ovulação, inibe a capacitação dos
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Critérios de elegibilidade – tem ação no endométrio e espessa o muco cervical. dosagens reduzidas, não precisar tomar espermatozoides, não interfere na
saber (4) – CONTRA Benefícios: < incidência de CA de ovário e endométrio, pílula diária. ovulação, pode ser usado em
INDICADO regulariza ciclo e <volume menstrual. Indicações: SOP, SUA, Combinado: adolescentes e nuliparas, porém
endometriose, interrupção da menstruação. Necessita de boa 1. Injetável mensal: IM, não aplicar calor provoca mudanças menstruais e
aderência e tem rápido retorno a fertilidade. CI- PROVA: ou massagear o local, repetir a dismenorreia.
doença tromboembólica, HAS descontrolada, CA de mama, aplicação a cada 30 dias +/- 3 dias.
enxaqueca com aura ou sem aura>35 anos, tabagismo >35 Exemplo: noretisterona 50mg +valerato
anos, doença CV, SUA não diagnosticado, DM1 com de estriol 5mg.
comprometimento vascular ou >20 anos de duração e 2. Anel vaginal: libera hormônio por 3
hepatopatia). Medicamentos que reduzem a eficácia: semanas, alto custo
rifampicina (TB), anticonvulsivantes (topiramato), 3. Adesivo transdérmico: etinilestradiol
antirretrovirais, fitoterápicos (hipérico), diarreia (associar 34mcg/dia + norelgestromina, menor
condom) eficácia em obesas – alto custo
Progesterona: (POP) – amamentação (minipílula – SUS: Progesterona:
noretisterona, <60 dias), POP boa = desogestrel 75mcg (não no 1. Injetável trimestral: acetato de
SUS) medroxiprogesterona 150mg/1ml, IM,
repetir a cada 3 meses+/-15 dias. Pode
ser usado na lactação, porém atraso na
fertilidade (6-9m), ganho de peso
importante e amenorreia.
2. Implante subcutâneo: etonogestrel,
dura 3 anos, muito sangramento fora da
hora.
3. SIU- levonorgestrel: dura 5 anos, deixa
muco cervical espesso e inibe migração
espermática (NÃO é anovulatório). Pode
ser usado no SUA e para proteção
endometrial no climatério

CONTRACEPTIVOS (AULA) DEFINITIVOS BARREIRA COMPORTAMENTAL


1. Laqueadura tubária: Idade superior a 25 anos ou ≥2 filhos 1. Condom masculino: relacionamento 1. Método do ritmo/calendário: saber
vivos. Precisa passar por grupo de planejamento familiar, não mutuamente exclusivo, um dos duração dos últimos ciclos, calcular
entrevista com medico, psicólogo e assistente social, parceiros com IST, início de outros período fértil, não serve se ciclo
consentimento do cônjuge, prazo mínimo de 60 dias da MACs, dupla proteção (único que irregular (28 dias = 10º ao 17º)
solicitação até a realização – TEM BAIXA REVERSIBILIDADE, protege contra IST) 2. Muco cervical: muco fértil estica e
em casos de novos parceiros pode ter arrependimento. 2. Condom feminino: não é de látex, é não quebra, é elástico
mais fino e tem maior sensibilidade, 3. Gráfico de temperatura – pior de
porém mais caro, difícil de usar e ruído todos
durante relação 4. Sintotermico: mistura os 3
3. Diafragma – PIOR DO MUNDO!!! anteriores.
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4. Espermicidas – eficácia moderada, não 5. Coito interrompido – não falou
usar isoladamente. Precisa reaplicar.
CONTRACEPÇÃO DE Usar o mais rápido possível, no máximo em 72 horas.
EMERGÊNCIA (AULA) Levonorgestrel 1,5mg em DU – 1ª escolha. Não tem contraindicação, deve apresentar menstruação na data normal/esperada, se ocorrer/houver atraso
menstrual, deve ser solicitado BHCG
**CA DE COLO - LIVRO PREVENÇÃO SECUNDÁRIA: papa + colpo IA1: fertilidade: CONE A FRIO; sem Maioria provem da JEC
CLÍNICA: sangramento vainal anormal, sinusorragia, corrimento fertilidade: HTA FR: infecção pelo HPV de alto risco (16 e
vaginal, dor pélvica, dispareunia e em estágios avançados: IA2: HTA + linfanedectomia pélvica (SOB 18). Outros: alta paridade, tabagismo,
insuficiência renal pós-renal. para menopausadas) imunossupressão e sexarca precoce
HISTOLOGIA: carcinoma epidermoide usual (JEC) e AGC IB1 e IIA1: HTA + linfanedectomia pélvica PREVENÇÃO: vacina quadrivalente
(adenocarcinoma endocervical) bilateral – SEM FERTILIDADE (SOB se (6,11, 16 e 18) entre 9 e 15= 2 doses;
ESTADIAMENTO: menopausa CEC, se for adeno = SOB) >15 = 3 doses. SUS: 9 a 15 anos, HIV,
I: restrito ao colo, A: microscoscopico 1: ≤3mm e 2: 3-5mm / B: IA2, IB1: FERTILIDADE: traquelectomia + imunossupressão, pacientes
macroscópico 1: <2cm e 2: 2-4cm e 3: ≥ 4cm linfanedectomia pélvica. oncológicos em QT entre 9 e 26 anos.
II: saiu do colo, A: 2/3 superior da vagina 1: <4 e 2: ≥4 e B: IB2 até IIIB: radioterapia + cisplatina ACOMPANHAMENTO: clinica +
paramétrio neoadjuvante + HTA + linfanedectomia citopatologico por 5 anos.
III: A: 1/3 inferior da vagina; B: parede óssea ou hidronefrose; C pélvica CONSERVADOR: RM depois de 6 meses
linfonodos pélvicos e paraórticos IVB: radioterapia + cisplatina e a cada 2-3 anos.
IV: A: bexiga ou reto; B: metástase a distancia RESUMINDO: IA1: P1/cone; IA2: P2/3, outros
<4cm = Werthiem Meigs (PIVER 3)
>4cm ou acometendo paramétrios: QT+RT
HIPERPLASIA Definição: proliferação anormal de glândulas endometriais que HSA: abordagem dos fatores de risco, FR: estimulo estrogênico crônico, SEM
ENDOMETRIAL (HE) - resulta em aumento da relação glândula/estroma. terapia medicamentosa com progestagenos progesterona – OBESIDADE, SOP,
LIVRO CLÍNICA: SUA geralmente pós-menopausa. ANAMNESE, EXAME (1ª mirena/ 2ª oral continuo por pelo menos PERIMENOPAUSA, IATROGENICO E
FÍSICO E ESPECULAR, seguidos de USGTV: com clinica >5mm e sem 6 meses) e observação – BIÓPSIA A CADA 6 TUMORES FUNCIONAIS ou
clinica >11mm + BIOPSIA (ambulatorial – pipelle ou curetagem MESES IMUNOSSUPRIMIDAS
uterina/histeroscopia) Hiperplasia com atipia/neoplasia
intraepitelial endometrial: FERTILIDADE =
Se tem atipias evolui para maligno, se não, maioria regride HSA, porém acompanhamento a cada 3
espontaneamente. meses, se não, HTA+SOB+aspirado
peritoneal.
CA DE ENDOMETRIO Tipo 1: estrógeno dependentes, associadas a HE em pacientes PROTETORES: acetato de Mesmos da HE + pós-menopausa,
(LIVRO) obesas pós-menopausa (carcinoma endometrioide de baixo grau) medroxiprogesterona ou MIRENA. nuliparidade, infertilidade, menarca
Tipo 2: independente de estrógeno, associados a atrofia do REMOÇÃO CIRURGICA COMPLETA precoce, menopausa tardia
endométrio – mais agressivo (carcinoma seroso / células claras) SINDROME DE LYNCH: colo retal,
CLÍNICA: sangramento menstrual aumentado ou sangramento CONFIRMAR TTO E ESTADIAMENTO: endométrio, ovário e outros como
pós-menopausa. IA ou II: HTA+ SOB s/ linfanedectomia estomago, trato urinário, hepatobiliar,
ESTADIAMENTO: CIRURGICO IB ou II >50% miometrial: HTA+SOB + intestino delgado, glândulas sebeceas e
IA: limitado ao endométrio ou <50% miométrio; IB ≥50% linfanedectomia + QT pós operatória cérebro – HTA+SOB preventiva >40
miométrio III e IV: HTA+SOB+linfanedectomia+ anos, antes disso, >35 anos faz exame
II: invade estroma cervical omentectomia + QT pós operatória
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
III: A: serosa uterina e/ou anexos; B: paramétrio ou vagina; C1 ginecológico+USGTV+biopsia de
linfonodo pélvico e C2 linfonodo para-aórtico endométrio anualmente.
IV: A: bexiga e intestino; B: metástase a distancia
CA DE OVARIO (LIVRO) Principais tipos histológicos: adenocarcinoma epitelial seroso, ESTADIAMENTO CIRURGICO: laparotomia FR: multifatorial (ambiental,
mucinoso e endometrioide mediana, coleta de lavado peritoneal para reprodutivo, alimentar, infeccioso,
Tipo 1: bonzinho, associado a KRAS, BRAF, ERBB2 não responde a citologia oncótica, remoção do tumor exposição a agentes teratoenicos e
QT intacto, exploração abdominal, HTA+SOB, questões genéticas, principalmente
Tipo 2: mais agressivo, associado a TP53, BRCA1/2 e CCNE1 – omentectomia infra-cólica, linfadenectomia mutação do BRCA1, depois 2 e P53 –
respondem bem a cisplatina pélvica e para-aortica, biopsia aleatória do parentes de primeiro grau com CA de
CLÍNICA: inespecífico, em estádios avançados pode-se encontrar peritônio e apendicectomia. mama ou ovário)
massa abdominal palpável, derrame pleural, ascite e tumor TAMBEM ASSOCIADO A SINDROME DE
umbilical. IA: FERTILIDADE: salpingooforectomia, LYNCH
MARCADORES: CA125 (>35), HCG, LDH e AFP (os últimos 3 em preserva útero e anexo contralateral e PROTETORES: ACO, gravidez,
pacientes jovens para descartar germinativos) estadiamento cirúrgico amamentação e ligadura de trompas.
MÉTODO DE ESCOLHA: USGTV (malignidade: paredes e septos IA ou IB: sem fertilidade = estadiamento
irregulares e grossos, projeções papilares, lesões solidas, cirúrgico. Fator prognostico mais importante é o
ecogenicidade moderada. E alta vascularização pelo doppler. IC, IIA e IIB: estadiamento cirúrgico + QT tamanho do tumor antes da QT
INDICADORES DE MALIGNIDADE: historia pessoal de CA de ovário, adjuvante
TH, idade, diâmetro máximo da lesão, dor, ascite, projeção papilar LOCALMENTE AVANÇADA: cirurgia METAS mais frequentes para ovário:
solida com fluxo sg, tumor solido, diâmetro máximo do citorredutora (reduz ascite, melhora mama, colo, estomago, apêndice,
componente solido, paredes císticas irregulares, sombras perfusão sanguínea do tumor, aumenta a endométrio e linfomas
acústicas, fluxo sg intratumoral positivo ao doppler. fração de crescimento e aumenta fator de CISTO DE OVÁRIO
ESTADIAMENTO: imunossupressão) + QT neo ou adjuvante ou
IA: 1 ovario ou tuba IB: ambos os ovários ou tubas; IC 1 (rotura exclusiva – sempre QT (planita + paclitaxel)
intraoperatoria); 2(rotura pré-operatoria ou superficial) e 3
(células neoplásicas em lavado peritoneal).
IIA: acomete tuba/ovário/útero; B: outros tecidos pélvicos
IIIA: linfonodos retroperitoneais (1 ≤10mm e 2>10mm), IIIA:
linfonodos retroperitoneais (1 ≤10mm e 2>10mm), 2 invasão
microscópica para abdome. B: implantes peritoneais ≤2cm e
C>2cm
IVA: derrame pleural com células neoplásicas; B: disseminação
extra-abdominal incluindo linfonodos inguinais.
CA DE MAMA (AULA) MAMOGRAFIA: é feito dos 50 aos 69 anos (duas incidências crânio IMUNOHISTOQUÍMICA: META: fígado, pulmão, cérebro e ossos
caudal e médio lateral obliquo, maioria dos tumores no quadrante • E+/P+/Her2-: TAMOXIFENO
superior externo) • E-/P-/Her2+: TRASTUZUMABE FR: mulher, >45 anos, historia familiar,
EF: inspeção estática e dinâmica, palpação e expressão + • Triplo negativo: SÓ QT, pior prognóstico antecedente pessoal, biopsia em lesão
LINFONODOS – sinal de malignidade: retração mamilar de risco, irradiação, torácica na infância,
BIHADS KI67: índice de proliferação celular, se baixo densidade mamaria, síndrome de Li-
0. Inconclusivo – solicita USG ou RM (densidade mamaria alta) (bom prognostico) e alto (mais maligno) fraumeni, BRCA1 65% e BRCA2 45%,
para melhor avaliação menarca precoce e menopausa tardia,
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
1. NORMAL – repete em 2 anos BIOPSIA: core biopsia (7 fragmentos, >1cm) primiparidade >30 anos, etilismo e
2. Achados benignos/normais: calcificações benignas, linfonodos e mamotomia (agulha com aspiração <1cm obesidade
intramamarios, calcificação vascular (arterial) ou microcalcificações)
3. Nódulo provavelmente benigno – REPETE EM 6 MESES, se for TIPO MAIS COMUM: ductal, seguido de
sugestivo de cisto, solicita USG para melhor avaliação Cirurgia conservadora: quadrantectomia lobular
4. Nódulo suspeito de malignidade/microcalcificações <4cm, precisa investigar linfonodo sentinela
pleomorficas agrupadas (>5 em 0,5) - BIOPSIA (azul patente ou tecnécio 99) + RT Manobra de Eclund: prótese de mama
5. Nódulo muito suspeito de malignidade (mal delimitado e
especidulado) – BIOPSIA
6. Nódulo maligno já diagnosticado por biopsia, geralmente em
acompanhamento/seguimento
HIPERPROLACTINEMIA Dosar PROLACTINA SÉRICA: >25 = hiperprolactinemia. Se ≥100 = A depender da causa Estimulante: antagonista
(MEDCEL + ROSA) prolactinoma. 1. Reavaliar medicamentos dopaminérgico, TRH, estrogênio,
Resulta em: bloqueio da liberação de GnRH (CLÍNICA) -> 2. Levotiroxina serotonina, endorfina
amenorreia, galactorreia, infertilidade, diminuição do libido 3. Reavaliar atividade física intensa, tratar
CAUSA FISIOLÓGICA: GESTAÇÃO – solicita BHCG/AMAMENTAÇÃO anorexia/estresse
NÃO FISIOLÓGICA: 4. A depender:
1. MEDICAÇÃO – PRINCIPAL: antidepressivos tricíclicos, inibidore a. Se assintomático – SÓ
da MAO, fluoxetina, sulpirida, haloperidol, metildopa, OBSERVA, se sintomático:
metoclopramida (usado até para indução da lactação) , Cabergolina 1g/semana,
cimetidina/ranitidina, anfetamina/cocaína e ACO. reavalia com dosagem de
2. Hipotireoidismo pelo aumento de TRH – pesquisa com prolactina a cada 3 meses por 2
TSH/T4L anos, se aumentar, faz RM ou
3. Exercício físico/estresse/anorexia – aumento de serotonina e bromocriptina (2ª escolha)
endorfinas b. Campimetria +Cabergolina,
4. Tumor de hipófise produtor de prolactina/prolactinoma – RM caso falhe = cirurgia, caso falhe
(padrão ouro) = radioterapia
a. Microadenoma <1cm
b. Macroadenoma ≥1cm – sintomas neurológicos
5. SOP, cirrose hepática e insuficiência renal (rosa)
DOR PELVICA CRONICA Dor abdominal por mais de 6 meses
(ROSA) Causas mais importantes: aderências pélvicas (DIP, múltiplas cirurgias previas), mioma (degeneração: necrose central, rubra é mais frequente na gestação e
hialina no restante das pacientes e calcificações no centro se pós-menopausa, esta ultima conduta EXPECTANTE), endometriose, causas intestinais e renais.
ESTÁTICA FETAL (AULA) Diâmetros: Atitude: flexão/fletido (parte fetais entre si) Variedade de posição: sacro (posterior),
- Cabeça: occiptofrontal 12cm; biparietal 9,5cm Situação: maior eixo fetal com maior eixo pube (anterior), linha inonimada
- Bisacromial 12cm (cintura escapular) uterino (longitudinal ou transversal) (transverso), eminência íleo-pectina
- Bitrocantérico 9cm (pelve) Posição: lado para qual o dorso está voltado (Obliquo A) e sinostose sacroiliaca
(D/E) (Obliquo P)
Apresentação: cefálico, pélvico ou córmico
(parte que ocupa o estreito superior)
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
Variedade: fletida (occipício), defletida 1º
(bregma), 2º (naso/glabela – Cesárea), 3º
(mento), pélvico (sacro), córmica (acrômio)
BÁCIA OBSTÉTRICA (AULA) Estreito superior: AP/conjugado verdadeiro: 11cm (conjugado Pelvimetria (medida da pelve): Assoalho pélvico:
diagonal -1,5cm = verdadeiro pela regra de snellen) - Interna: através do conjugado verdadeiro Pélvico: levantador do anus (pulboretal,
Estreito médio: biciatico 10,5cm (3º plano de Hodge / plano 0 de - Externa: bituberoso (prova do punho) pubococcico e ileococcico)
DeLee) Pelvigrafia (imagem de pelve) Urogenital: bulbocavernoso,
Inferior: bituberoso: 11cm /AP 9,5-11cm (deflexão da cabeça) - Interna: isquiocavernoso, transverso superficial
*Biparietal: 10-11cm, quando vai nascer ocorre um estreitamento Superior: arco anterior do períneo e esfíncter externo do anus
do diâmetro para 9cm Médio: espinhas ciáticas
- Externa: ângulo subpubico >90
MECANISMO DE PARTO 1. Insinuação: passagem do biparietal pelo estreito superior, termina quando a ponta da cabeça chega ao estreito médio (zero de DeLee)
(AULA) 2. Descida: cabeça do estreito superior para o inferior, precisa realizar manobra de assinclitismo (sutura sagital para pube – posterior, para o sacro –
anterior = é ao contrario)
3. Rotação interna: Roda para OP (45º a 135º, não roda de OS para OP)
4. Desprendimento cefálico: hipomoclio/alavanca (9,5cm para 11cm)
5. Rotação externa: volta a posição inicial
6. Desprendimento do ovóide córmico: desprendimento das espáduas e do polo pélvico
**PARTOGRAMA (AULA) - Abertura do partograma na fase ativa, contrações presentes e Melhorar contração: deambulação, rompe Fase latente (~8h): contração sem
dilatação ≥4cm (1h após alerta, 4h após ação) bolsa e por ultimo ocitocina (DU: nº alteração do colo
- BCF: 1º período a cada 30’ (baixo risco) e 15’ (alto risco); contrações e duração em 10’) Fase ativa: a partir de 4cm de dilatação
expulsivo a cada 15’ (baixo risco) e 5’ (alto risco). 1. Deambulação, ocitocina e amniotomia. com ≥3 contrações fortes/10’
- Bolsa: integra ou rota (espontânea ou artificial) 2. Desproporção cefalo-pelvica Nuliparas: 1cm/ h (Di) e 1cm/h
PARTO DISFUNCIONAL: a. Absoluta: cesária (descida)
1. Fase ativa prolongada: dilatação <1cm/h ou dilatação passa b. Relativa (s/contração): Multipara: 1,5cm/h (Di) e
2h a linha de alerta deambulação, ocitocina e 2cm/h (descida)
2. Parada secundaria da dilatação: mesma dilatação cervical em amniotomia Períodos do parto: dilatação (1º),
2 toques com intervalo de 2h entre eles (fase ativa!) 3. – Se ocorre durante indução, retirar expulsão (2º), dequitação (3º) e
3. Parto taquitócico: duração <3h (ruim: lacerações de 3º/4º, ocitocina ou lavagem/interrupção do Greenberg (4º)
sofrimento fetal e FR para atonia) misoprostol IMC, sedentarismo e peso fetal
4. Período pélvico prolongado: descida progressiva, porém 4. Deambulação, amniotomia e ocitocina, elevados aumentam o trabalho de
excessivamente lenta – dilatação completa, demora descida e pode-se realizar fórceps se RN +3 parto
expulsão, baixa contratilidade 5. Forcipes se +3, restante cesárea (se
5. Parada secundaria da descida: dilatação total com 2 toques problema é contração: deambulação, Analgesia dobra o período expulsivo
sem alteração da posição amniotomia e ocitocina)

DOSE DE OCITOCINA PARA CONTRAÇÃO!!!


**AVALIAÇÃO DA USG / PERFIL BIOFÍSICO FETAL DOPPLER CARDIOTOCOGRAFIA (>26-28 sem)
VITALIDADE 1. BCF (cardiotocografia) 1. Artéria uterina: incisura protodiastólica Quando? Pré-parto: alto risco; intra-
(AULA+MEDCEL) 2. Movimentos respiratórios após 22 sem indica falha na 2ª onda (FR parto todas: 30-30´ 1º; 15-15´expulsivo;
3. Movimentos corporais para pré-eclâmpsia) alto risco: 15-15’ e 5-5’
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
• Avaliação 4. Tônus fetal 2. Artéria umbilical: normal é ter baixa DR: avaliação do risco
começa pela 5. ILA (crônico) resistência, baixa pressão e alto fluxo. CO: presença e nº de contrações
CTG, em Nota 0 ou 2 (presente/normal) Diástole zero indica que não há sangue NI: nível da linha de base (10’ 110-160)
gestantes de 10 ou 8: normal – expectante passando durante a diastole e diastole V: variabilidade presente (6-25)/< ou –
baixo risco é 6: suspeito – repetir em 24 horas, realizar doppler ou interromper reversa (refluxo/sangue voltando) A: se + e nº (≥15bpm por ≥15 seg
realizada gestação 3. Artéria cerebral média: se há <2min)
somente após 40 4-0: indica alto risco de asfixia – interrupção da gestação (precisa diminuição do fluxo materno-fetal, o D: precoce (pico-pico), variável de bom
semanas, ser congruente ao doppler e CTG, se só 1 muito alterado e os feto responde com um processo (U ou W, com ombros) /mal
diminuição da outros normais, investigar) chamado de centralização, priorizando prognóstico (V - resolução) e tardia
movimentação Alto risco: órgãos nobres (SNC, coração e (pico desencadeia desaceleração)
fetal ou CTG - materno: SHEG, diabetes, tireoidopatias, cardiopatias, suprarrenal), isso acontece por O: cat1 (normal/expectante) /2
anormal, faz USG pneumopatia, colagenoses, nefropatia, hemorragias, diminuição da resistência e aumento do (conduta: O2, jejum, decúbito,
e doppler trombolíticos, desnutrição materna e neoplasias fluxo (cerebral normal: baixo fluxo, alta analgesia, estimulo, avaliar outros
• Alto risco = - gestação: RCIU, pós-data, mau passado obstétrico, RPMO, resistência e alta pressão) parâmetros)/3 (variabilidade ausente +
investiga! oligoamnio, polidramnio, gemelaridade, placenta prévia 4. Ducto venoso: avaliação final após bradicardia/desaceleração variável e
- fetal: anemia, há Rh, hidropsia, cardiopatia, malformações e confirmar centralização, se onda A zero tardia ou sinusoidal = resolução)
infecções. ou reversa = resolução!!!
INDUÇÃO DO TRABALHO Indicações: pós-data, RPMO (>37s ou <24s por decisão materna), COLO FAVORÁVEL (>6): Deambulação, Complicações: rotura uterina, infecção
DE PARTO (AULA) óbito fetal, RCIU (se FR p/ insuficiência placentária c/37s; se ocitocina (5UI+500ml SG5% em BIC, começa intrauterina, prolapso de cordão,
diástole zero c/ 34s; se DV alterado independe da IG e oligoamnio 24ml/h e sobe 12ml/h a cada 30 minutos até prematuridade iatrogênica, sofrimento
ou diástole reversa na viabilidade), malformações fetais, doença o trabalho de parto) e amniotomia fetal e falha de indução
hemolítica (in compatibilidade RH se cordocentese com HB 8-11 = (preferencialmente antes da ocitocina)
resolução c/ 32s), interrupção legal da gravidez, síndromes Riscos do misoprostol: taquissistolia: ≥5
hipertensivas (HA leve: resolução entre 37-40 e HA grave ≥34s), COLO DESFAVORÁVEL (≤6): misoprostol contrações/10’ ou contrações com ≥120
DM (bom controle=40s, mal controle 37-40s, repercussões 25mcg VV 6/6h por 48h (CI: cesária previa) segundos de duração – conduta:
independe da IG), doença renal, doença pulmonar crônica, ou balão cervical remover qualquer miso restante com
síndrome dos anticorpos anti-fosfolipídio (38-40s) soro fisiológico e administrar
Bishop: 0, 1, 2 e 3 pontos em sequencia. terbutalina 0,25mg. Se ocorre
CI absolutas: cicatriz uterina, rotura previa, herpes genital ativo, Altura da apresentação: -3, -2, -1 e ≤0 taquissistolia com ocitocina, suspende
placenta previa, prolapso de cordão, apresentações anômalas, CA Dilatação: 0, 1-2, 3-4 e >5cm (meia vida curta, pode reiniciar em
cervical invasivo, DCP, CTG categoria 3, asma grave. Apagamento: 0-30, 40-50, 60-70 e >80% baixa dose)
Consistência: firme, médio, amolecido Outros métodos: relação sexual,
Antes de iniciar a indução: avaliar CTG obrigatoriamente, doppler Posição: posterior, intermediário ou central homeopatia, chás, est. Mamilar (libera
e perfil biofísico a depender do caso. Precisa monitorizar FCF e ocitocina endógena)
contrações uterinas (baixo risco: 30’1º e 15’ 2º; alto risco: 15’ 1º e
5’ 2º)

INCOMPATIBILIDADE RH Mãe Rh negativo faz Coombs indireto, se + pré-natal de alto risco Mãe Rh – sensibilizada: Coombs indireto na Mãe Rh negativo, feto pode ser Rh
(AULA) e profilaxia; se – repetir mensalmente a partir de 24 semanas e primeira consulta e mensal após 20 positivo: pode ocorrer sensibilização
profilaxia antenatal semanas: Se +, precisa determinar materna se: placenta prévia,
gravidade, avalia titulação, faz USG traumatismo abdominal, remoção
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
RASTREAMENTO: mãe rh – não sensibilizada: Coombs indireto morfológico+ doppler de cerebral media manual da placenta, abortamento ou
mensalmente após 20 semanas, se -, protocolo de prevenção (>1,5 MOM = anemia), realiza cordocentese ameaça, gestação ectópica, DPP,
(anti-D com 28 semanas, a partir desta dará Coombs + por 12 se disponível. Se < 34 semanas = corticoide e procedimentos invasivos
semanas), se +, protocolo de isoimunização: avalia titulação, se protocolo de tratamento fetal. Se ≥34 (amniocentese, cordocentese, biopsia
está subindo indica doppler (PVS), se >1,5 (anemia), realiza semanas = resolução + tratamento neonatal de vilo) e parto
cordocentese (Hb 8-11 indica resolução se ≥32 semanas), se não Resulta em: hemólise, icterícia,
estiver disponível indica resolução. Se titulação estável, IG anti-D 300mcg IM 28-30 semanas se Rh- e hiperbilirrubinemia, lesão SNC, anemia,
acompanha pela titulação. coombs indireto -. Pós-parto: RN Rh+ CD- hidropsia, ascite e morte.
CTG padrão sinusoidal – sofrimento por hidropsia
SHEG (LIVRO) 1. Hipertensão crônica anterior/diagnosticada na gestação: antes - Antihipertensivos: se PAD >100mmHg ou SABER: PRÉ-ECLAMPSIA: É GRAVE? Crise
de 20 semanas (já presente antes da 2ª onda). LOA – metildopa 250mg 8/8h (escolha), hipertensiva(PA≥160x110, proteinúria
2. Hipertensão gestacional: a partir de 20 semanas, sem utiliza até dose máxima, caso não controle, >2g/24h, oligúria), eclampsia
proteinúria (<300mg/24h ou urina 1 0+/4), assintomática e pode associar hidralazina 50-200mg ou (convulsão), síndrome HELLP
retorna ao normal até 12 semanas após o parto (transitória), se nifedipina 20-60mg, se ambos em dose (trombocitopenia <100k, elevação das
mantem após 12 semanas = crônica. máxima = resolução enzimas hepáticas >70 e DHL>600) ou
3. Pré-eclâmpsia: PA≥140x90 após 20ªsem e desaparece até 12 - MEV: atividade física, dieta, interromper iminência de eclampsia (cefaleia,
semanas do parto, associado à proteinúria OU critérios de tabagismo epigastralgia, alterações visuais, dor em
gravidade (eminência de eclampsia, síndrome HELLP, eclampsia ou - Crise hipertensiva (PAD≥110): internação, HD), EAP e RCIU (único critério fetal)
EAP) tratamento EV – hidralazina 1 ampola + SULFATO ZUSPAM! 4-6g EV lento em
4. HAC sobreposta: FR (>40 anos, HAS > 15 anos, PA 19ML SF 0,9%, 5ml/EV/20’ usa até 2 30’ e 1-2g EV em BIC por no mínimo 24h
>160x110mmHg, DM, doença renal, cardiomiopatia, doença do ampolas, aferindo PA a cada 5’. Segunda pós parto (manter gluconato de cálcio
tecido conectivo ou coarctação de aorta opção é o nifedipina 10mg VO/30’ (máx 3x) 10% beira leito – antídoto) – avaliar
5. Eclampsia: convulsões tônico clonicas: tto anticonvulsivante Sempre descartar grave: função renal, através do reflexo patelar, FR >16 e
(sulfatação), controle das VA, O2, acesso IV, SVD, controle da PA e hepática e hemograma diurese >100ml/4h)
RESOLUÇÃO OBSTÉTRICA:
- HÁ leve: acompanhamento ambulatorial PREVENÇÃO: AAS 100mg + carbonato
até termo, resolução entre 37 e 40 semanas. de cálcio 1,5g de 12 a 36 semanas para
A partir de 26 semanas CTG, doppler e HAC, PE grave precoce, eclampsia, S.
crescimento. HELLP, DPP. Lembrar de iniciar pré-
- HÁ GRAVE: < 34s corticoide, sulfato e natal precoce e realizar > consultas.
avalia, só mantem se tudo OK. ≥34s
RESOLUÇÃO
**PRÉ-NATAL – REVER Erro de data: 3 dias até 12 semanas, 7 dias 12-20s, 10 dias 20-32s SOROLOGIAS: Precisa tratar infecção dentaria
HEPATITE B e 18 dias >32s (1s no 1º trimestre, 2s no 2º e 3s no 3º) 1. HIV
2. VDRL (acompanhamento) + TR, se VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA:
Sempre avaliar PA, IMC e BCF >12s ambos + = tratamento, se VDRL- FTA- 1. Hepatite B precisa
EXAMES 1ª CONSULTA ABS para confirmar. ter/completar 3 doses, se anti-
1. Tipagem sanguínea, fator Rh e coombs se Rh – 3. Hepatite B (AgHBs) – no diagnóstico e HBS+ e HBSAG- é imune, não
2. HMG no RN? precisa vacinar.
3. Glicemia de jejum (<92 normal; 92-125 DMG e ≥126 DM) 4. Toxoplasmose:
4. Hb glicina (não no MS)
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
5. Sorologias a. IgG-IgM-: susceptível 2. DTpa: SEMPRE tomar uma
6. Urina1 (proteinúria)/urocultura (bacteriúria assintomática = (orientações: cuidado com dose após 20 semanas em cada
tto) animais, higiene, carne crua, gestação
7. CCO se necessário água, utilizar luvas e repete c/ 3. DT sempre completar 3 doses,
8. USG para datação 28s) – se ficar positivo, não considerando uma delas a
ENTRE 24-28 SEMANAS precisa pedir avidez, é recente DTpa obrigatória em toda
1. TOTG ≥92 = DMG (se primeira medida da GJ <92) b. IgG+IgM-: imune (expectante) gestação (pacientes com 2
2. Coombs indireto se Rh- (repete mensal a partir de 24s) c. IgG-IgM+: falso-positivo? doses poderão tomar só a
APÓS 30 SEMANAS (Repete em 14 dias) DTpa, se 1 ou nenhuma,
1. HMG d. IgG+IgM+: baixa avidez = precisarão completar com DT)
2. Glicemia em jejum amniocentese, se presente 4. Gripe: toda gestação e o mais
3. Coombs indireto se Rh- associa primetamina, rápido possível, durante época
4. Urina1/urocultura sulfadiazina e ácido folinico de campanha de vacinação
5. VDRL 3s/3s de esperimicina, Vacinas permitidas: hep A,
6. HIV continua intercalando até 35 pneumococo, meningococo, raiva e
7. Hepatite B semanas; se alta avidez febre amarela. CI: sarampo, caxumba,
8. Toxoplasmose se suscetível expectante. rubéola, poliomielite e varicela
PESQUISA STREPTO B: 35 a 37 semanas – profilaxia no parto se: +, CONDUTA:
desconhecido com TPP, RMO ≥ 18h, febre intraparto, sepse 1. Ácido fólico 5mg/dia do inicio da CONSULTAS: mínimo 6 (baixo risco)
neonatal e urocultura + gestação até 3m pós parto (anemia e <28s: mensal
tubo neural) 28-36: quinzenal
Sintomas normais: aumento do apetite, pirose, sialorreia, náuseas 2. Após 20 semanas sulfato ferroso 40mg >36: semanal
e vômitos, constipação, palpitação, edema e lipotimia. Pode ainda 30 minutos antes do almoço e jantar Se alguma intercorrência ou alto risco:
ter dispneia, obstrução nasal, epistaxe, nictúria, incontinência 3. Exercicio físico individualizar
urinaria, leucorreia (inodor, sem bolhas, branca clara ou 4. Manter relações sexuais Encerra somente após o 42º dia de
transparente), dores e parestesia e câimbras. 5. Álcool zero, cigarro (RCIU e puerpério
prematuridade), tintura de cabelo só
sem amônia
ABORTO (LIVRO) Interrupção da gravidez antes de 22 semanas ou um feto até 500g 1. EXPECTANTE, não está indicada Complicações: hemorragia, infecção,
1. Ameaça de aborto: sangramento de pequena quantidade + internação, utiliza-se analgésicos para perfuração e infertilidade
dores leves em cólica que não alteram o colo. Especular: sg dor, evitar sexo e retornar se >>> SG Tipos:
coletado ou ativo de leve intensidade. Ao toque: útero de 2. >12 semanas: miso+curetagem; <12 Precoce: até 12 semanas (80%) –
tamanho compatível a IG, COLO IMPERVIO. USGTV: saco semanas: vácuo aspiração/AMIU, se maioria por cromossomopatias
gestacional, BCF+, área de descolamento inferior a 40% do indisponível = curetagem. Uso de Tardio: 13ª até 20ª semana
diâmetro do saco gestacional. cristaloides pode ser necessário. Espontâneo (sem nenhuma intervenção
2. Abortamento inevitável: colo pérvio para uma poupa, com 3. Abortamento farmacológico ou externa – FR: idade materna e nº de
membranas ovulares ou próprio embrião, ou sangramento mecânico por meio de vácuo-aspiração abortos prévios) vs provocado
profuso que compromete hemodinâmica, mesmo com colo ou mesmo pela curagem+curetagem. (intencional)
pérvio. Tamanho do útero compatível com IG Restante igual item 2. Se MISO (400 a Seguro (médico em ambiente
3. Abortamento incompleto: expulsão do concepto e 800mcg VV dose única), precisa retirar o apropriado) vs inseguro
permanência da placenta ou restos placentários, sangramento DIU. (clandestinamente)
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
+ cólicas na intenção de expulsar o conteúdo refratário! Útero 4. EXPECTANTE com monitoramento da
< IG. CERVICE DILATADA, estado geral depende do grau de hemorragia (USG na dúvida ou não MISO: cicatriz uterina anterior, a dose
hemorragia. Geralmente >8 semanas. USG >15mm presenciamento da liberação do ovo) máxima é 200mcg 6/6h. Sempre que
4. Abortamento completo: eliminação integral do ovo. 5. Expectante: maioria entra em trabalho realiza indução=INTERNAÇÃO durante.
Diminuição ou parada do sangramento e das cólicas após de abortamento em até 3 semanas, Orientar a respeito dos EA.
expulsão do ovo. USG <15mm porém MISO+CURETAGEM/AMIU é a Antes da curetagem realiza misoprostol
5. Abortamento retido: concepto que permanece na cavidade conduta mais utilizada. Coagulograma para preparo do colo: 400mcg VV 3
sem vitalidade. Sinais gravídicos regridem, USG mostra se retido a mais de 4 semanas. <12 horas antes.
coração inerte, diminuição da AU, mingua a CA, turgência semanas AMIU/CURETAGEM/MISO
mamaria desaparece. Sugerido pela clinica, CONFIRMADO (800mcg VV 2-3 doses com intervalo de AMIU: ATB profilático 12h antes do
PELO USG (CCN>7 precisa ter BCF) 3 ou 12 horas) >12 semanas MISO procedimento (doxiciclina 200mg,
6. Abortamento infectado: Fundamental pesquisar agente (200mcg VV 4/4 ou 6/6h)+CURETAGEM azitromicina 1g, metronidazol 1g)
causador. SG não profuso, geralmente sg aguado, escuro 6. ATB adequado, remoção do foco
“lavado de carne” e fétido. INICIO: Febre ~38ºC, cólicas infeccioso. Inicial: clinda+genta. Lembrar de ISORH se mãe Rh- e coombs
medias, BEG, dor a mobilização do colo e palpação abdominal. Avançada: associada penicilina G ou indireto negativo.
AVANÇADA: T>39ºC, dor mais intensa, estado geral ampicilina. Após as medidas acima,
comprometido com taquicardia, desidratação e descorada. curetagem uterina com remoção do MAC após aborto!!!
Abdome contraído, colo pérvio, saída de conteúdo purulento, foco infeccioso. Complicações:
mobilização do colo muito dolorosa e de difícil realização. perfuração uterina, lesão de alça,
Pode evoluir para SEPSE abscesso pélvico (laparotomia) e até
histerectomia.
Gestação anembrionária Sangramento VV variável (pode estar ausente), orifício do colo CONDUTA: IGUAL ABORTO RETIDO
fechado – COLO IMPERVIO
AUSENCIA DE EMBRIÃO A USGTV COM SACO GESTACIONAL
MEDIO ≥25MM OU BHCG >1500
GRAVIDEZ ECTOPICA Definição: implantação e desenvolvimento do ovo ocorrem fora da Diversas opções terapêuticas na integra: FR: gravidez ectópica anterior, cirurgia
(LIVRO) sede normal ou seja, da grande cavidade corporal uterina 1. Cirúrgico: Salpingectomia ou tubaria previa, infertilidade, DIP,
Localização: tubaria!!!!!! Outras (intersticial da tuba, ovário, salpingostomia via laparotomica ou endometriose, DIU, anticoncepção de
cérvix, cicatriz de cesárea e na cavidade abdominal) laparoscópica emergência e tabagismo
RUPTURA: dor sincopal e lancinante; ABORTO: dor em cólicas. a. Indicações de laparotomia:
Hemoperitoneo, nausas, vômitos. Sinais de hipovolemia, reação choque hipovolêmico, não DDx: abortamento, torção de cisto
peritoneal, DB+ e diminuição dos RHA. Grito de douglas (sinal de tubaria, >5cm e múltiplas ovariano, processo anexial inflamatório,
Proust), útero ligeiramente aumentado, amolecido, nos anexos aderências mioma subseroso, apendicite aguda,
tumoração palpável em 50% somente. O IDEAL é realização do b. Indicações salpingectomia: endometrioma, corpo luteo
diagnostico PRECOCE, com tuba integra. HPMA pouco prole constituída, BHCG >5000, hemorrágico, malformações
esclarecedora, tríade clássica: dor abdominal, atraso menstrual e lesão tubaria irreparável,
sangramento vaginal. SOLICITAR BHCG e USGTV. salpingostomia com ESQUEMA MTX: 0,5MG/M2
DIAGNÓSTICO: tríade -> BHCG quantitativo -> USGTV: cavidade sangramento e gravidez
uterina VAZIA, em seguida avalia massa anexial, se presente ectópica previa. Gravidez ectópica atípica: cirurgia é
GRAVIDEZ ECTOPICA (DDX embrião vivo, anel tubário e 2. Clínico: expectante ou metotrexato conduta usual, porem MTX tem menor
hematossalpinge), na ausência de massa anexial, avalia BHCG (MTX) sistêmico ou local guiado por morbidade. Sistêmico se BCF ausente,
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
=>2000 é gravidez ectópica, se menor repete BHCG em 48h, se USGTV. INDICAÇÃO: massa tubaria se embrião vivo = local; e dose a
aumento de 35% é TÓPICA, se aumento <35% ECTÓPICA ou menor ou igual a 3,5cm e BHCG menor depender do BHCG.
inviável. 5000
3. RH- REALIZAR IG ANTI-RH
GE rota = CIRURGIA + estabilização
DOENÇA TROFOBLÁSTICA Definição: anomalia proliferativa que acomete as células que Investigação laboratorial: HMG, TS, fator Rh, FR: idade materna >35 anos e historia
GESTACIONAL – LIVRO + compõem o tecido trofoblastico, ainda que seus diferentes BHCG quantitativo, função tireoidiana, previa de DTG. <20 anos também,
MEDCEL estágios histológicos difiram na propensão para regressão, sorologia para sífilis, anti-HIV, exames para porém menor.
invasão, metástase e recorrencia DHEG, função renal, hepática ou
Tipos: hipotireoidismo Exame histopatológico: costitui forma
1. Mola hidatiforme completa: vesículas de grandes dimensões e mais comum de confirmar o diagnostico
ausência de anexos fetais – paternogenetica 46XX Aspiração uterina (+anatomopatológico), de MH
2. Mola hidatiforme parcial: vesículas e presença de pode-se realizar histerectomia profilática se
anexo/tecido fetal 69XXX dispérmica (2 espermatozoides). prole completa. – preferência pela LEMBRAR DE SINTOMAS exacerbados
3. Mola hidatiforme invasora: vesículas ocupando miométrio vacuaspiração elétrica (não usar de gestação (náuseas e vômitos)
4. Coriocarcinoma: região necrohemorragica ocitocina/miso – preferencia pelas velas de
5. Tumores trofoblasticos do sitio placentário e epitelioide hegar). Sem complicações até 24h, se tem Precoce <10s, depois tardia
Diagnóstico precoce em fase assintomática, quando sintomática: complicações (hemorragia genital grave,
sg vaginal de repetição e intensidade variável, útero aumentado pré-eclampsia grave, hipertireoidismo Mola hidatiforme – risco de
de volume para IG (>4cm do esperado), presença de cistos clinico) = imediato + reserva de UTI malignização de até 20%,
tecaluteínicos (observados no USG), náuseas e vômitos, principalmente nos primeiros 4 meses
hipertireoidismo, sinais de pré-eclampsia antes das 20 semanas, Solicita: TS, HMG, coagulograma, TSH/T4L, após esvaziamento molar.
eliminação de vesículas hidrópicas pela vagina. PRINCIPAL HCG quantitativo, Rx de tórax, reserva de
SINTOMA: sg vaginal indolor entre 4 e 16 semanas. A eliminação concentrado de hemácias NTG precisa investigar metástase
de vesículas é excepcional, mas quando presente, confirma o hematogênica (pulmões, órgãos
diagnóstico. SEGUIMENTO PÓS MOLAR clinico + BHCG pélvicos, cérebro e fígado)
EXAMES: BHCG aumentado para IG + USG (tempestade de seriado (não pode engravidar, perde
neve/cisto tecaluteínicos) parâmetros). semanal até negativar e depois
mensais por 6 meses. Se elevação em 3
semanas ou platô em 4 semanas = NTG
DPP (LIVRO) Definição: separação da placenta normalmente inserida, de forma Vai depender da vitalidade fetal: Classificação: I (assintomática, sg
parcial ou completa, antes do nascimento do feto. Após 20 1. Feto vivo e gestante estável: parto discreto sem hipertonia, vitalidade
semanas. Clínica: sangramento vaginal, dor abdominal, hipertonia iminente: preservada, diagnostico pós-parto ou
uterina e cardiotoco alterada. a. Sim: vaginal achado de imagem), II (sg moderado
Sangramento vaginal leve a moderado e dor abdominal e/ou nas b. Não: cesárea com hipertonia, repercussões
costas, acompanhados de contrações uterina hipertônicas. Se c. Instabilidade materna, SFA ou hemodinâmicas maternas, vitalidade
apresentar anormalidade na FCF, ausência de batimentos e/ou TP lento: cesárea prejudicada), III (óbito fetal, hipotensão
CIVD apoiam fortemente o diagnóstico clínico. Início súbito? 2. Feto morto e gestante estável: arterial e hipertonia importante A com
USG é útil para diagnosticar hematoma retroplacentario e para a. Sim: parto vaginal coagulopatia e B sem)
excluir outros distúrbios associados com sangramento vaginal e b. Não: cesárea FR: idade materna ≥35 e <20 anos,
paridade ≥3, raça negra, mães solteiras,
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
dor abdominal com dúvida no diagnóstico. A ausência de “SLIDE”: PEDIR AJUDA, REALIZAR A,B,C (do tabagismo/álcool/outras drogas,
hematoma não descarta o diagnostico trauma), 2 acessos calibrosos, infusão de infertilidade de causa indeterminada,
A avaliação da placenta no pós parto só foi capaz de confirmar cristaloides (1L, 0,5L em 10 minutos e 0,5L SHEG (PRINCIPAL), trombofilia,
30% dos casos, isto é, não exclui o diagnóstico. em 2h), oxigenação, amniotomia, exames hiperhomocisteinemia, DM,
HMG e níveis de fibrinogênio são fundamentais para quantificar o (HMG, tipagem, provas de coagulação – hipotireoidismo, anemia, malformações
grau de hemorragia e a possibilidade de CIVD (alterações leves CIVD), reserva de sangue e monitorização uterinas, RPMO, corioamnionite,
devem ser consideradas com cautela devido ao estado de fetal. GRAU 2 = RESOLUÇÃO IMEDIATA. oligo/polidrâmnio, placenta previa,
hipercoagulibilidade durante a gestação) GRAU 3 = amniotomia e espera até 4h ou gestações múltiplas, trauma,
alteração dos parâmetros, se não ocorrer o amniocentese, cesárea anterior,
DDx: trabalho de parto, placenta previa, ruptura uterina (mais parto = cesárea. abortamento, pré-eclampsia, DPP
comum em mulheres com histerotomia previa, anormalidade do CTG: cat. 1 via de parto depende da anterior.
ritmo cardíaco fetal, sangramento vaginal, dor abdominal estabilidade hemodinâmica. Cat. 3 via de RECORRENTE, ter uma aumenta a
constante, cessação das contrações, hipotensão e taquicardia parto é vaginal se iminente, se não, cesárea. chance de ter outras e assim por diante.
materna) e hematoma subcorionico.
DPP crônico: hemorragia leve, crônica e intermitente,
manifestações clinicas de doença placentária isquêmica se
desenvolvem, como oligodramnio, RCIU, pré-eclamspia e RPMO.
PLACENTA PRÉVIA (LIVRO) Definição: tecido placentário total ou parcial inserido no segmento Após o diagnostico, mesmo que FR: nº cesáreas prévias, gestações
inferior após 28 semanas de gestação. Pode ser classificada como assintomática, deve-se orientar a procurar o múltiplas, antecedente da placenta
centro parcial, centro total, marginal e lateral, somente as duas hospital diante de qualquer sinal de prévia, nº de curetagens uterinas, idade
primeiras são placentas prévias e cobrem o orifício interno do sangramento e evitar atividade física materna avançada, multiparidade e
colo. As demais são chamadas de placenta de inserção baixa, não exagerada. É alto risco, acompanha placenta tabagismo
chegando ao orifício. com USG, caso se resolva, volta ao baixo Riscos: hemorragia, transfusões,
Diagnóstico: qualquer gestante >24 semanas com sangramento vv risco. histerectomia, ligadura de artérias e
indolor de coloração vermelho vivo, imotivado, de início súbito, Sangramento incontrolável ou sofrimento embolização, prematuridade, anemia,
reincidente, de gravidade progressiva, tônus normal = suspeita, fetal/alt. Vitalidade fetal: cesárea imediata hipóxia e RCIU.
10% é assintomático. Sangramento controlável: internação +
USG TV = padrão ouro vigilância do sangramento (sinais vital, ANTI-D 300mcg IM SE RH NEGATIVO!
Em pacientes assintomáticas antes de 28 semanas, repete USG c/ vitalidade fetal e corticoide se necessário)
32 semanas. Grande chance de resolver o quadro no termo. Termo: interrupção com 37 semanas por Sulfato ferroso 60mg 3-4x por dia na
cesárea (placenta previa) e via vaginal se conduta expectante.
inserção baixa. Pós cesárea = ocitocina + compressão +
capitonagem, em casos mais graves =
ligadura das artérias ou histerectomia.
ACRETISMO PLACENTÁRIO Aderência anormal da placenta no miométrio que apresenta Orientar sobre acretismo e risco de FR: cesárea anterior, curetagem,
(LIVRO) ausência parcial ou total da decidua basal. transfusão, lesão de órgãos/histerectomia, miomectomia, cirurgia histeroscopica,
ACRETA: adere ao miométrio pos operatório em UTI, infecção e morte. irradiação pélvica, idade >35 anos,
INCRETA: invade o miométrio PARTO em centro referencia com 36 SEM. multípara, ablação endometrial e
PERCRETA: ultrapassa o miométrio, atingindo a serosa, e É recomendado oclusão temporária das embolização uterina.
eventualmente estruturas adjacentes (bexiga, ureter, TGI e ilíacas.
omento)
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
Todos os cotilédones (total), alguns (parcial) ou um (focal) CUIDADOS: reserva de hemocomponentes e Desejo reprodutivo: mantem a placenta
PLACENTA PREVIA = SG 2ª ½ indolor, imotivado e intermitente, em UTI, termo CE, acesso venoso, anestesia, in situ e faz terapia com metrotexato
casos de placenta previa assintomática = suspeita de acretismo. ATB cefazolina 1g dose única, SVD, cesárea (controverso)
USG 1ª ESCOLHA, EM CASO DE DÚVIDA = RM fundica, tração suave do cordão (NÃO tentar
descolamento manual), histerectomia com
placenta in situ, tamponamento pélvico em
casos de sangramento difuso
ROTURA UTERINA (SLIDE) Clínica: deterioração súbita do padrão dos batimentos cardíacos Deiscência assintomática da cicatriz – FR: cesárea anterior, curetagem,
fetais, pode-se avaliar pelo USG ou RM conduta expectante perfuração, trauma, cirurgia uterina
Quadro clínico: sangramento vv, dor, parada súbita das Rotura sintomática / Síndrome de Bandl- previa, anomalia uterina,
contrações, ausência de batimentos fetais, subida da Frommel = PARTO CESAREA IMEDIATO hiperdistensão
apresentação, partes fetais palpáveis no abdome materno e (gemelar/macrossomico), neoplasia
taquicardia/hipotensão materna (“paciente que está gritando, Medidas preventivas: acompanhamento trofoblastica, adenomiose,
gritando e gritando na enfermaria e de repente para”) criterioso do TP em caso de cesárea anterior corioamnionite, dequitação dificultosa e
Sindrome de Bandl-Frommel: relacionado a obstrução do canal de e uso cauteloso de ocitócitos. placenta increta
parto e iminência de ruptura uterina. Contrações subentrantes, COMPLICAÇÕES: hemorragia com
hipertonia uterina, anel de constricção próximo a cicatriz umbilical anemia, ruptura de bexiga,
e retesamento dos ligamentos – SINAL DA AMPULHETA) histerectomia, óbito materno e/ou
fetal, desconforto respiratório/
hipóxia/acidemia fetal
ROTURA DE VASA PREVIA Causa rara de hemorragia CESAREA IMEDIATA SE CARDIOTOCO 3 testes
(SLIDE) Perda sanguínea fetal, alta mortalidade. CATEGORIA 3 1. Apt test: baseado na resposta
Início com a rotura das membranas colorimétrica da hemoglobina fetal
USG anteparto com amnioscopia ou USG com doppler 2. Wright (coloração do sg vaginal):
SANGUE FETAL!!!!!! para células vermelhas nucleadas
3. Kleihauer-Betke: a espera de 2
horas limita seu uso
**DMG (LIVRO + MS) Diabetes Gestacional: diagnosticado durante a gestação e que Dieta: 70-85% das gestantes controlam PARTO: controle glicêmico adequado,
não atende aos critérios de diabetes pré-gestacional não apenas com dieta. 1800 a 2200 calorias/dia, peso fetal <4kg, pode acompanhar até
diagnosticado previamente 50% carbo, 30% lipídios e 20% proteína e 39-40 semanas. Com controle glicêmico
100% de diagnóstico: <20 semanas Glicemia de jejum: ≥126 fracionada (6 refeições/dia) – preferencia a insatisfatório: resolução entre 37 e 40
(DM2), 92-125 (DMG) e <92 (normal – TOTG com 24-28 semanas), adoçantes naturais (sucralose). semanas. Anormalidades nos exames
entre 20-28 semanas deve realizar TOTG entre 24-28 semanas e se Exercício físico: 30 minutos/3x/semana de vitalidade indicam resolução.
>28 semanas, TOTG imediato. TOTG 75g: jejum 92-125, 1h ≥ 180 (risco de hipoglicemia, dextro pré-atividade) Indicação materna (piora clínica) ou
ou 2h 153-199 (DMG) e jejum ≥ 126 ou 2h ≥ 200 (DM) – basta 1 Monitoração: jejum 95, 1h pós refeição 140 peso fetal >4kg indicam resolução
alterado. e pré-prandial/madrugada 100 (nunca independente da IG. VIA É DE
86% de diagnostico: realizar GJ no início do pré-natal em qqr IG: inferior a 70 – hipoglicemia) INDICAÇÃO OBSTÉTRICA. (lembrando
valores iguais ao anterior, porém caso normal, repete glicemia de Insulina: rápida (regular: início em 30 que >4kg indicação relativa e >4,5kg
jejum entre 24-28 semanas ao invés do TOTG. minutos, pico em 3h e duração até 8h) e indicação absoluta de cesárea)
lenta (NPH: início em 1h, pico em 6h e
duração até 18h)
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
Avaliação pós parto: em 6 semanas realiza TOTG, normal <100 Metformina: não há estudos, pode usar, Jejum a mais de 8h = soro glicosado 5%
jejum e <140 2h. DM ≥126 jejum e/ou 200 2h. Pode-se optar pela desde que a paciente seja orientada. (60ml/h), controle glicêmico 3/3h se
GJ: <100 normal e ≥126 DM. DMG e 1/1h se DM.
PUERPÉRIO: DMG suspende dieta e
insulina, DM retorna a dose no início da
gestação ou ½ da dose final.
TROMBOFILIAS Definição: alterações na coagulação sanguínea que resultam em SAF: AAS 100mg/d + heparina (abaixo) na 1ª Fisiológica: estado de
(AULA+LIVRO) maior risco de trombose. consulta de PN. Suspende AAS com 36 hipercoagulabilidade – mecanismo de
INVESTIGAR SE: perda gestacional recorrente (>3), pré-eclampsia semanas e heparina imediato se TP e 12h proteção contra hemorragia pós-parto,
grave <34 semanas, RCIU, história pessoal de tromboembolismo, (SEM)-24h (COM) se eletivo. Reintroduz porém aumenta chance de TVP e
historia familiar e hematoma retroplacentário. após 24h do parto. No puerpério: insuficiência placentária – risco de
DIAGNÓSTICO IDEAL FORA DA GESTAÇÃO enoxaparina 40mg SC/dia por 4-6 semanas + abortamento, pré-eclampsia, RCIU,
- ADQUIRIDA: SAF: 1 critério clínico (≥1 episodio de trombose, ≥3 AAS + orientações (não fumar, não ACO e óbito fetal e óbito materno (ocorre pelo
abortos consecutivos sem causa, pré-eclampsia grave precoce) E 1 riscos em novas gestações) aumento dos fatores de coagulação,
laboratorial (anticorpo anticardiolipina ≥40, 1. Com eventos trombóticos: heparina redução dos fatores anticoagulantes e
antibeta2glicoproteina I e anticoagulante lúpico) – precisa de 2 1mg/kg SC 12/12h redução da atividade antifibrinolítica)
dosagens + com intervalo de 6 meses entre elas 2. Sem eventos: 30-40mg SC ao dia
- CONGENITAS: alto risco (AUMENTAM FIBRINOGÊNIO: deficiência 1) Enoxaparina 40mg SC/dia e AAS – Pode-se usar heparina não fracionada
de antitrombina, fator V de Leiden e gene da protrombina – trata puerpério igual SAF. Alto risco: como 2ª opção: 5.000Ui SC em bolus
com AAS e enoxaparina). Baixo risco (deficiência da proteína C e S resolução entre 38-40 semanas, pode 12/12h
– NÃO trata com AAS e heparina) induzir ou cesárea
1) Fator V de Leiden 2) Igual anterior
2) Def. antitrombina III: transformaria fibrinogênio em fibrina 3) Igual anterior
3) Mutação do gene da protrombina 4) Tratar com reposição vitamínica ácido
4) Mutação da MTHFR: não heparina, somente vitaminas – fólico 5mg e cironeurim 5.000ui
diagnostico pela HIPERHOMOCISTEINA (vitaminas B6 e B12)
5) Baixo risco (def. proteína C e S) 5) Não usa heparina. Só trata se trombose
na gravidez
HEMORRAGIA PÓS-PARTO Perda superior a 500ml PN e 1L PC. Sangramento excessivo que PRESCRIÇÃO/CONDUTA FR:
(DISCUSSÃO GRASI) torna a paciente sintomática ou com sinais de hipotensão, oligúria Pedir ajuda, 2 acessos para cristalóides,
ou taquicardia. oxigênio, medicações (Ocitocina 5UI agora Complicações
4 T: EV + soro de 500ml com 20-40UI de
1. ATONIA uterina 70% - útero amolecido no pós-parto imediato, ocitocina em BIC 250ml/h e manutenção ½ Sangramento aumentado após 10 dias,
não ocorre a formação do globo de segurança de pinard da dose), em seguida ergotrate sangramento com coágulos, útero
2. TRAUMA (lacerações, hematomas, inversão e rotura uterina) (metilergometrina) – 0,2mg IM agora e pérvio para 3cm, hipoinvoluio, restos de
a. Inversão uterina: principal causa é iatrogênico – repetir em 20 minutos. Se mesmo assim não cotiledones
tocolitico + taxe + ocitocina adiantou, misoprostol 800 a 1000mcg via
b. Rotura: conduta depende da arquitetura: paciente retal, por ultimo ácido tranexicamico 1g EV
secundigesta com cesárea prevea, em TP, gritando lento em 10 minutos. JUNTO AO INÍCIO DA
muito e de repente para. Antes de acontecer pode MEDICAÇÃO: manobra de Hamilton ou Indicações de histerectomia:
apresentar os sinais de Bandel = ampulheta e compressão uterina bimanual
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
Frommel = dor por repuxar os ligamentos. Se realizar 1. JEJUM 1. HTA: rotura de colo, infeccao
toque vaginal e não sentir a apresentação (ausência 2. Medicação puerperal, neoplasia cervical,
de percepção de apresentação) = IMINENCIA DE 3. Compressão bimanual sangramento do colo uterino e
ROTURA. Conduta é cesárea imediata. 4. Tamponamento com balão de Bakri acretismo placentário
3. TECIDO (retenção de tecido placentário, coágulos e acretismo 5. Técnica de B-Lynch 2. HTA SOB: clostridium, sepse,
placentário) 6. Ligadura das artérias uterinas choque
a. 30 minutos deve ocorrer a dequitação, caso não = 7. Compressão da aorta abdominal 3. HSTA: atonia uterina e
RETENÇÃO PLACENTÁRIA – realiza manobra de contra a coluna placenta previa
extração manual da placenta e em seguida faz 8. HSTA
curetagem (sempre que realizar curetagem =
OCITOCINA)
b. Após 10 dias, sangramento com coágulos, útero
pérvio para 3cm, hipoinvoluio, restos de cotilédones
= RETENÇÃO DE RESTOS OVULARES =
curetagem+ocito
c. Acretismo: geralmente diagnosticado no pré-natal
pela USG, se for acreta pode ser PN, se increta ou
percreta precisa realizar cesárea. Pode ser necessário
realizar histerectomia com a placenta dentro. Em
acretismos pequenos, que foi feito a curetagem, mas
o sangramento não para, ABRE E FAZ PONTOS DE
CAPTONAGEM.
4. TROMBOFILIAS – ACIMA!

Na atonia: lembrar de colher HMG e TS


INFECÇÃO PUERPERAL Definição: infecção bacteriana do trato genital inferior. Na pratica ESQUEMA INTERNADO (endometrite ou Morbidade febril: ocorrência de T>38ºC
(DISCUSSÃO GRASI) pode acontecer em qualquer dia do puerpério. Em 10 dias o útero infecção de ferida operatória): clindamicina por pelo menos 48h após 24 horas do
deveria estar intrapelvico e o colo impérvio. 600mg IV 6/6h ou 900mg 8/8h e parto e antes de 10 dias (infecção de
Leucocitose fisiológica até 20 mil, sem desvio a esquerda (resposta gentamicina 3,5 a 5mg/kg/dia IV por até 48h ferida operatória, mastite, abscessos de
metabólica ao parto) – não deve ter dor a mobilização do colo, após a remissão dos sintomas. Depois mama, pielonefrite, pneumonia,
saída de conteúdo purulento, nem temp vaginal aumentada. clindamicina 300mg 6/6h VO + gentamicina infecção puerperal propriamente dita)
ENDOMETRITE: mais frequente, quadro inicia geralmente entre o 3,5 a 5mg/kg/dia por 4-5 dias. NO CASO DE FR anteparto: imunossupressão,
3° e 5° dia de pós parto, febre de 38 a 40°C e tríade de BUMM ALT. NA FUNÇÃO RENAL – trocar vulvovaginites, anemia, obesidade,
(utero doloroso, amolecido e hipoinvoluido) gentamicina por ceftriaxona: higiene, baixo nível socioeconômico e
CASO 1: 7° dia de puerpério, paciente com dor a palpação do Ceftriaxona 1g 12/12h + desnutrição.
hipogastro, DB-, T38,5°C, conteúdo purulento de odor fétido, metronidazol 500mg IV 8/8h por 7 dias FR intraparto: CESAREA - principal!!!
útero na cicatriz umbilical (hipoinvoluido), amolecido, doloroso a Trabalho de parto prolongado,
mobilização do colo – SOLICITAR: HMG completo, urocultura, ESQUEMA UTI é diferente do anterior múltiplos exames vaginais, hemorragia
hemocultura, USGTV (endométrio 40mm com material intraparto, RPMO, corioamnionite e
heterogêneo, coágulos ou restos placentários e pélvico (normal) retenção placentária
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
CASO 2: Febre de 38,5°C, 18 anos e RN na UTI. Dor a palpação CONDUTA CASO 1: ATB + curetagem
difusa do abdome e DB+. Utero igual anterior – forma mais (ocitocina 20ui), provavelmente cotilédones
ascendente, infeccao puerperal: salpingite? MESMOS EXAMES DO que ficaram e infeccionaram
ANTERIOR, ao USG pélvico, grande quantidade de contudo, TC
com pus no abdome. CONDUTA CASO 2: HTA independente da
prole ou idade materna
TPP (MEDCEL+LIVRO) DEFINIÇÃO (OMS): todo RN vivo com menos de 37 semanas, CONDUTA em risco: inicio precoce, retornos FR: epidemiológicos: socioeconômico,
idependnete de seu peso. mais breves, orientação higiênica e desnutrição, gravidez indesejada, pré-
DETECÇÃO DO RISCO: monitorar contrações uterinas, medida do dietética, equipe multidisciplinar e USG natal inadequada, estresse, tabagismo e
colo uterino (toque vaginal e USG) e marcadores bioquímicos PRECOCE PARA DATAÇÃO CORRETA outras drogas
(fibronectina fetal – presente no colo/vagina até 20-22 semanas, MS: Progesterona micronizada 100mg/d 24- Obstétricos: infecção amniótica
deve ser feito em pacientes sintomáticas, alto valor preditivo 34 semanas + fatores de risco e o dobro da (ascendete, bacteroides e gardnerella –
negativo, se -, muito pouco provável que ocorra o parto <15 dias) dose se colo <15mm. Circlagem somente se resulta em fatores inflamatórios com
MEDIDA DO COLO: USGTV 20-24 semanas, medida <25cm = RISCO histórico de incompetência cervical. TPP e RPMO-principal condição
DE PREMATURIDADE – não é investigação de rotina, somente para associada a TPP); alterações horminais
pacientes com fatores de risco ou suspeita. CONDUTA EM TPP: (insuficiência do corpo luteo – pouca
TOCÓLISE: indicação (postergar o parto de progesterona); sangramento vv; RPMO;
Trabalho de parto = presença de atividade uterina rítmica e 48-72h para uso de corticoide e remoção DPP/placenta previa;
regular que resultam em alterações no colo (dilatação ou para centro de referência com capacidade gemelaridade/polidrâmnio,
esvaecimento) para receber esse prematuro). CONDIÇÕES: malformações fetais (anencefalia) e
contrações rítmicas (verdadeiro TP), PARTOS PREMATUROS ANTERIORES!!
Prevenção período de latência (dilatação cervical até Ginecológicos: incompetência cervical,
1ª Remover todas as causas 4cm, depois disso é fase ativa, não adianta malformações uterinas e miomas
2ª Detectar alterações e estabelecer profilaxia (condições mais) e IG de viabilidade a 34 semanas submucosos
maternas – manter controladas; tratar infecção) (depende do serviço/berçário, quanto mais CC: doenças maternas (DM,HAC,
3ª Inibição do trabalho de parto desenvolvido, menores as IG de viabilidade) nefropatias, tireoidopatias e infecções –
CONTRA INDICAÇÕES: SFA, malformações pode ser também prematuridade
EXAMES COMPLEMENTARES: HMG, urina1, GRAM, urocultura, incompatíveis com a vida, RCIU, RPMO, eletiva, p.ex. pré-eclampsia grave
pesquisa de strepto B, USG corioamnionite, DPP e placenta prévia precoce) e procedimentos cirúrgicos
UTEROLÍTICOS: nifedipina 1ª opção MS Iatrogenicos: erro de data
ASSISTENCIA AO PARTO: berçário com UTI neonatal, alcançar a 10mg VO a cada 20 minutos até 3 doses, se
viabilidade e VIA DE PARTO OBSTÉTRICA!! Mantem monitorização falhar, realiza resgate com 20mg após 90
continua, amniotomia tardia, desprendimento do polo cefálico minutos se manter falha = outro agente
lento, laqueadura do cordão tardia. Episio ampla NÃO é MS (p.ex. terbutalina 5amp +500ml SG5% EV
60ml/h em BIC p/ 24h – resgate não consta
PROFILAXIA STREPTO B se + ou desconhecida (TPP é fator de na FEBRASGO), dose de manutenção 20mg
risco): ampicilina 2g ataque e 1g 4/4h até o parto OU penicilina VO 8/8h por no máximo 72h. CI: hipotensão
cristalina 5.000.000UI ataque e 2,5milhoes UI 4/4h até o parto e BAV.
COTICOIDE: betametasona 12mg IM 1xd D2,
usa-se somente até 34 semanas.
SULFATO (não no MS): controverso
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
RPMO (LIVRO) / DEFINIÇÃO: rotura espontânea das membranas antes do inicio do Nos casos de conduta expectante, os FR/causas: aumento da pressão
amniorrexe e rotura de trabalho de parto, independentemente da IG. exames citados devem ser repetidos intrauterina (polidrâmnio,
bolsa. DIAGNÓSTICO: CLÍNICO!!! (anamnese e exame físico 90%) – queixa diariamente (CTG e perfil) e 2/2d (sg) gemelaridade, miomatose uterina,
de perda de liquido por vv de forma abrupta, em quantidade Avaliar P/PA/T pelo menos 6/6h contrações uterinas, malformações e
moderada, que molha as roupas, sendo um liquido com cheiro e A cultura de strepto deve ser repetida em 5 excesso de movimentação fetal),
aspecto peculiares (não parece urina nem corrimento). Ao exame semanas se negativa apenas. fraqueza do colo e das membranas
especular: escoamento espontâneo de liquido pelo colo ou CONDUTA DEPENDE DA IG (alterações do colágeno, fatores
coletado em fundo de saco. NÃO FAZ TOQUE (risco de infecção) – >37s: resolução da gestação, não usa ATB nutricionais, incompetência cervical e
em caso de duvida tampão vaginal+deambulação+reavaliação. Se profilático. cervicodilatação precoce), processo
mantem duvida – Amniosure, OUTROS (fenol, PH, cristalização). <24 semanas: esclarecer risco x beneficio a infeccioso/inflamatório (mais
USG com avalição do ILA (oligoamnio ou ILA reduzido) = sugestivo paciente, e ela decide continuar ou não com importante – infecção ascendente,
– mesmo assim faz para acompanhamento, peso estimado e a gestação. Resumindo: <24 induz ou principal agente gardnerella, gonorreia,
apresentação. expectante com vigilância importante. estrepto B, E. coli e outros / tabagismo).
PESQUISA DE CORIOAMNIONITE E SFA: cultura para estrepto B, 24-36s: corticoide + expectante Outros: sangramento de 2ª metade,
clamídia e gonococo, GRAM vaginal, HMG completo, PCR/VHS, colo curto, baixo peso e baixo nível
CTG e perfil biofísico fetal (diminuição de mov. Resp. é sugestivo RESOLUÇÃO em 36 semanas ou antes, se socioeconômico.
de infecção). SFA ou corioamnionite FISIOPATOLOGIA:
CORIOAMNIONITE (LIVRO) CRITÉRIOS clínico: taquicardia materna ou fetal, febre, contrações Interrupção da gestação se SUSPEITA, se
uterinas irregulares, saída de secreção purulenta ou com odor possível INDUÇÃO e ATB imediato e manter
pelo colo; e laboratoriais: leucocitose >15000, aumento do PCR, por até 48h do parto ou ultimo pico febril:
ausência de mov. Resp. fetais, diminuição abrupta do ILA – precisa Esquema 1: clindamicina 900mg IV 8/8h +
de 2+ para diagnostico. Já pelo MS precisa de febre + 2 dos gentamicina 1,5mg/kg IV 8/8
seguintes: útero doloroso, secreção vaginal com odor Esquema 2: ampicilina 2g IV 6/6h +
desagradável, taquicardia materna ou fetal e leucocitose >15000. gentamicina 1,5mg/kg IV 8/8h +
metronidazol 500mg IV 8/8h
CORIOAMNIONITE (GRASI) Rompeu bolsa com 28 semanas, temperatura de 38,5°C. FCM 108 e FCF 162. Não faz corticoide, não faz ATB para aumentar latência. Melhor via é vaginal -
CONDUTA É NASCER VV (resolução do parto sempre). Independente da IG, se tiver pus no útero, resolve.
19 semanas, FCF 160, saída de pus pelo colo do útero e febre = aborto infectado – conduta é indução do trabalho de parto (não usar miso em pacientes com
febre)
PUERPÉRIO FISIOLÓGICO Definição: imediatamento pós-parto e termina com a recuperação das características maternas pré-gravídicas Loquiação: rubra nos primeiros 3-4 dias,
(MEDCEL) Duração de aproximadamente 4 a 6 semanas: imediato até o 10º dia, tardio até o 45º dia e remoto >45 dias fusca, flava a partir do 10º dia e por
Útero pouco acima da cicatriz umbilical no pós parto, intrapelvico até o 12º dia. Amamentação aumenta ocitocina, ultimo alba. Se tiver odor fétido sugere
ajuda na contração. infecção.
Sistema endócrino: queda de hormônios placentários: HCG, HPL, progesterona e estrogênio; aumento de RECOMENDAÇÕES: higiene perineal
prolactina e ocitocina (lactação) e inibição da produção de FSH/LH (prolactina) adequada, deambulação precoce,
CV: normaliza pressão venosa, DC aumentado, volume sanguíneo normal em 1 semana, leucocitose fisiológica até cuidado com as mamas (pega correta
25.000 sem DE, hemoglobina normaliza em 6 semanas e tendência a coagulação até 6 semanas. para evitar fissuas), avaliar necessidade
Diurese escassa nas primeiras 24-30h (desidratação e maior complacência com retenção urinaria), logo em de esvaziamento da mama se turgidez
seguida eliminação de água retida durante gestação (ordenha manual/mecânica), boa
Digestivo e pele: deambulação auxilia funcionamento intestinal, estrias tornam-se pálidas, desaparecem sinais de ingesta hídrica
hiperpigmentação, perda de peso importante em 10 dias (maior diurese, eliminação dos loquios e lactação)
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
ACOMPANHAMENTO IMEDIATO: parâmetros vitais (temperatura oral pela apojadura; bradicardia pelo repouso), MASTITE: sinais flogisticos em mamas,
palpação do utero e bexiga, examinar loquios, inspeção do períneo e exame de MMII (descartar TVP) S. áureos é o principal e mais comum,
Intervalo interpartal deve ser de pelo menos 2 anos. inoculação pelo RN, diagnostico clinico
ATIVIDADE SEXUAL: diminuição fisiológica do libido pela hiperprolactinemia, após 40 dias, usa MAC: não usar e em duvida de abcesso pede USG.
estrogênio = minipílula (noretisterona 0,35mcg se aleitamento materno exclusivo e amenorreia), desogestrel Tratamento é a drenagem (se abscesso)
75mcg (anovulatório), depósito (medroxiprogesterona 150mg), métodos de barreira, DIU imediatamente pós- e ATB (gram positivo). Manter a
parto ou após 4 semanas. amamentação (diminui ingurgitamento,
só suspende se sair pus pelo mamilo)
GEMELARIDADE (AULA) Maior risco de prematuridade e baixo peso. PATOLOGIAS FETAIS: DDx: erro de data, feto único
Mortalidade 6x maior se monocoriônica, em relação a dicoriônica Monozigóticas: macrossomico, polidrâmnio, tumor
CLASSIFICAÇÃO: nº de fetos, de ovos fertilizados (zigotia um ovo 1) DIDI – vascularização normal uterino (p.ex. mioma) e tumor de
ou dois ovos-70%), placentas (corionia) e cavidades amnióticas 2) MONODI: anastomose vascular* / anexos
(amnionia). Sempre CORIO-AMNIO: malformação fetal COMPLICAÇÕES: maior risco de
1) DI-DI: placentas separadas ou contiguas 3) MONO2: gemelaridade imperfeita hospitalização, síndrome hipertensiva,
2) MONO-DI: única com 2 cavidades amnióticas (principal é tórax, depois abdome, DMG, RPMO/TPP, DPP/atonia, anemia,
3) MONO-MONO: única com 1 cavidade amniótica sacro, pelve e por ultimo crânio) polidramnia, dispneia, TVP, estrias,
Dizigótico: genótipo diferente, sexo igual ou diferente, DI-DI *Síndrome da transfusão feto-fetal: feto placenta prévia, esteatose hepática.
Monozigóticos: genótipo igual, sexo igual – DI-DI (<4ºd), MONO-DI doador: hipovolêmico, TFG<, oligúria e Complicações fetais: prematuridade,
(4º ao 8ºd) OU MONO-MONO (9º ao 13ºd). > 13d pode-se ocorrer >SRAA; receptor: hipervolemico, TFG>, RCIU, abortamento, tocotrauma,
gemelaridade imperfeita (siameses) poliuria e ICC. Pode realizar fotocoagulação prolapso de cordão, óbito.
DIAGNÓSTICO: clínico (AU>>>IG, pequenas partes em diferentes da placenta, septostomia e amniodrenagem.
pontos a palpação, ausculta de 2BCF com diferença de 10bpm e PARTO: IG, apresentações fetais e Intercorrência durante o parto:
zona silenciosa entre eles). USG: 5 ou 6 semanas suspeita através vitalidades fetais. VV: 2 cefálicos ou prolapso de cordão, trabalho de parto
de 2 ou + sacos gestacionais. CERTEZA: 2BCF e após 13s, 2 polos 1ºcefalico e 2º pélvico prolongado, apresentações anômalas,
cefálicos. Cesarea se 1º pelvico ou qqr um cormico. PF colisão fetal e ATONIA!
1000-2000g é discutível.
MONO-MONO cesárea com 34 semanas.

RCIU (LIVRO + AULA) DEFINIÇÃO: quando o feto não atinge o seu potencial genético de CONDUTA ASSISTENCIAL: PNAR, orientações Complicações: prematuridade e asfixia
cap.32 crescimento, isto é, peso fetal estimado <p10 para IG pelo USG, (repouso, não fumar, dieta adequada). A intraparto (monitorização se VV) maior
confirmando somente após o nascimento. Diagnostico clinico pelo partir de 25 semanas, vitalidade fetal e propensão a HAS, hipercolesterolemia,
ganho ponderal materno e ALTURA UTERINA (dif. >3cm)!!! monitorização do crescimento por USG coronariopatias e DM na vida adulta.
CLASSIFICAÇÃO 1984: 14/14d. Se ACM alterada no doppler, repete
1) Simétrico <16s: tudo pequeno, peso, estatura, circunferência 4/4d. Se doppler normal, provável pequeno FR: antedecentes de RCIU, tabagismo,
cefálica <p10 – fatores genéticos e infecções congênitas constitucional = expectante até 40 semanas, álcool, DM, hipertensão, nefropatia
2) Assimétrico >32s: CA mais afetada que polo cefálico e se existir doença que resulte em (com proteinúria), doença inflamatória
estatura – principal causa é a insuficiência placentária insuficiência placentária = resolução c/ 37s. intestinal (Crohn e celíaca, RCU não),
3) Intermediário: 2º trimestre, ossos longos e polo cefálico Se doppler anormal, porem PBF normal = trombofilia, fertilização assistida, LES,
menos acometidos que o tipo I, mas estão acometidos – expectante até 37s, se diástole zero = IMA, IMC <20 e baixo nível socioecon.
causado pelo uso de álcool, drogas, tabagismo, anemia e resolução com 34s. Se <34s, avalia DV, se INFECÇÕES (TORCH)
desnutrição alterado = resolução independente da IG.
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
40-50% IDIOPÁTICA!!! Se oligodramnio ou diástole reversa = Causas fetal (síndromes genéticas,
resolução a partir da viabilidade fetal. cromossomopatias e malformações)
CLASSIFICAÇÃO 2016:
1) Precoce: 1 destes (PF/CA <p3, diástole zero ou reversa na PARTO: PELA AULA: acompanhamento com
artéria umbilical) ou pelo menos 2 parâmetros seguintes: 1. MOMENTO: controverso doppler semanal, CTG 2xS e USG
peso fetal estimado e/ou CA <p10, PI da artéria umbilical e 2. VIA: cefálico e boa vitalidade fetal = VV, semanal para avaliação do ILA.
uterina >p95. pélvico ou SFA = cesárea. O
1) Tardia: CA/PF <p3 OU 2 dos seguintes: PF/CA <p10, redução clampeamento deve ocorrer
>2/4 no percentil de crescimento e relação rapidamente pelo risco de policitemia.
cerebroplacentaria <p5
NÃO EXISTE TRATAMENTO PARA RCIU
PRESCRIÇÕES POIPN (mandaqui) POIPN (ipiranga) POIPC (mandaqui) POIPC (Ipiranga) PÓS PARTO DMC = porém dieta leve
1. Dieta geral 1. Dieta geral 1. Dieta leve após 1. Dieta leve após fracionada para diabetes e ½ dose de
DHEG + DMG retirar 2. Dipirona 500mg VO 6/6h 2. SG 5% 500ml + ocitocina 6h 6h insulina utilizada na gestação enquanto
medicação pós parto. 3. Tenoxican 20mg VO 20U EV em 6 horas 2. Ocitocina 10U 2. SG 5% 500ml + jejum e depois retornar ao tratamento
12/12h 3. Cefazolina 2g EV DU IM 20U ocitocina anterior a gestação
4. Sulfato ferroso 40mg 1cp 4. Dipirona 500mg VO 6/6h 3. Cefazolina 2g EV EV em 6h
30 min antes do A/J 5. Diclofenaco 50mg VO 8/8h DU 3. Cefazolina 2g EV
5. Observar sangramentos 6. Sulfato ferroso 40mg VO 4. Dipirona 2ml EV DU Na DMG: retira dieta especifica e
6. PA/P/T 6/6h jejum de 6/6h 4. Diclofenaco medicações. Orienta realização de
7. CCG 7. Observar sangramento 5. Tenoxican 2mg 75mg IM 12/12 TOTG em 6 semanas pelo risco
8. SSVV + CCGG EV de 12/12h 5. Dipirona 1g EV aumentado de desenvolver DM.
6. Metoclopramida 6/6h
Cefazolina 2g somente se 10mg 1amp EV 6. Metoclopramida
houver laceração de 3/4º de 8/8h se N/V 10mg EV 8/8 SN
7. Retirar SVD 7. Simeticona
após 6h se urina 40mg VO 8/8h
clara e débito 8. Sulfato ferroso
>100ml/h? 40mg VO jejum
8. PA/P/T 6/6h 9. Retirar SVD
9. Observar após 6h
sangramento 10. Curativo
10. CCG compressivo por
24h
11. Controle de
sangramento
12. SSVV+CCGG
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
PRESCRIÇÕES TPP 31s (mandaqui) TPP 31s (Ipiranga) RPMO (Ipiranga) PO HAC em uso de metildopa = porém
1. Dieta geral 1. Dieta leve 1. Dieta geral dieta hipossódica, o ideal é substituir
2. Betametasona 12mg IM 2. Nifedipina / terbutalina 2. Estimular hidratação? medicações utilizadas anteriormente a
por 2 dias 3. Ampicilina 3. SF 0,9% 1000ml EV 8/8h?? gestação por metildopa 750mg até
3. Nifedipino 10mg VO 4. Betametasona 4. Ampicilina 2g EV 6/6h por 48h 2g/dia. Após o parto, pode retornar a
(3x/20min) 5. MGSO4 4-6g + 100ml SG5% 5. Azitromocina 1g VO DU medicação que usava anteriormente ao
4. Nifedipino 20mg VO 8/8h em 20 minutos 6. Amoxacilina 500mg VO 8/8h após parto, p.ex. captopril 25-150mg ou
por 48h 6. MgSO4 1-2g + SG5% 500ml ampicilina anlodipino 5-20mg. Controle de PA de
OU terbutalina 5 amp + SG5% 100ml/h em BIC por 24h 7. Betametasona 12mg IM 1xd por 2dias 4/4h e avisar se PA ≥160x110
500ml em BIC 100ml/h 7. Sulfato ferroso 8. Dipirona 1g EV 6/6h
5. Ampicilina 2g EV DU 8. Buscopam composto 1 9. Sulfato ferroso 40mg VO jejum Se paciente apresentar PA muito
6. Ampicilina 1g EV 4/4h amp EV 8/8h SN 10. Temperatura e FC 4/4h elevada (≥160x110), ou pico
OU penicilina cristalina 9. SSVV + CCGG 11. PA de 6/6h hipertensivo, mesmo no puerpério,
5.000.000 EV DU + ½ de 4/4h __________________________ 12. CCG deve-se administrar MgSO4 pelo risco
por 48h TOCÓLISE: SINTOMÁTICOS de convulsão e controle imediato com
7. Sulfato ferroso 40mg Indicações: feto vivo sem sinais hidralazina (20mg +19ml AD EV)
30min antes do A/J de sofrimento, dilatação Se dor, dipirona 500mg-1g VO/EV 6/6h
8. Escopolamina 10mg IV de cervical menor que 4cm, Se náuseas, metoclopramida 10mg 8/8h EV
6/6h esvaecimento não AI: tenoxicam 20mg IV 12/12h ou
9. Exames: urina1, urocultura, pronunciado, membranas diclofenaco 150mg/d VO/IM
hemograma, PCR/VHS, integras, IG entre 24-34s e Se distensão abdominal, simeticona 40mg
USG, CTG, cultura para ausência de contrações. VO 8/8h
clamídia/gonococo CI: RCIU, suspeita de infecção, Se constipada, dieta laxativa
10. PA/P/T suspeita de DPP, placenta Se prurido, prometazina 50mg IM
11. Sulfatação ZUSPAN se <32 previa sangrante, SHEG,
semanas para neuro doenças maternas APENAS APÓS AVALIAR O PACIENTE.
proteção. descompensadas, RPMO.
12. CCG
PRESCRIÇÕES PRÉ-ECLAMPSIA ECLAMPSIA PÓS OP HTA
1. Dieta hipossódica 1. Jejum
2. Metildopa 250mg VO 8/8h 2. SG5% 100ml + sulfato de magnésio 4-6g
3. Sulfato ferroso 40mg VO em jejum EV correr em 20 minutos
4. Controle de PA 4/4h 3. SG5% 500ml + sulfato de magnésio 1-2g
5. Repouso relativo EV 100ml/h em BIC por 24h
6. CCG 4. Gluconato de cálcio 10% 1amp+20ml AD
EV beira leito
5. Hidralazina 20mg + 19ml AD EV se pico
hipertensivo
6. Sinais vitais de h/h (reflexos, FR e
diurese), manter monitorização
cardíaca, O2 e sulfato ferroso 40mg
GABRIEL STECCA CANICOBA – TABELA RESUMO GO P2 (LIVRO = FEBRASGO/ZUGAIB)
PRESCRIÇÕES Atonia uterina / sangramento pós-parto PRÉ-NATAL:
1. Jejum 1. Ácido fólico 5mg 1xd
2. 2 acessos venosos periféricos para correr 1000ml SF0,9% 2. Sulfato ferroso 40mg 30min antes do
3. Cateter de O2 5L almoço e jantar
4. Ocitocina 5ui EV agora 3. Oriento atividade física e atividade sexual
5. Ocitocina 20UI + 500ml SG5% - 250ml/h em BIC 4. Oriento a respeito de tabagismo, etilismo
6. Ergotrate 0,2mg IM agora e repetir em 20 minutos SN e uso de outras drogas durante a gestação.
7. Misoprostol 800-1000mcg VR DU
8. Ácido tranexicamico 1g EV lento em 10 minutos
9. Solicitar tipagem sanguínea com RH, HB/HT, coagulograma,
reserva de sangue, teste rápido para HIV e VDRL
10. PA/P/T de 4/4h
11. CCG

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