Apostila 3
Apostila 3
Apostila 3
DE IPATINGA
GEOMETRIA ANALÍTICA E
ÁLGEBRA LINEAR
Antônio Fabiano Paiva
Antônio Fabiano Paiva
GEOMETRIA ANALÍTICA E
ÁLGEBRA LINEAR
1ª edição
Ipatinga – MG
2020
Menu de Ícones
Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão do conteÚdo
aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar ícones ao lado dos
textos. Eles são para chamar a sua atenção para determinado trecho do
conteÚdo, cada um com uma função específica, mostradas a seguir:
Este espaço é destinado para a reflexão sobre questões citadas em cada unidade,
associando-o a suas ações, seja no ambiente profissional ou em seu cotidiano.
SUMÁRIO
01
1.1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................7
1.2 VETORES NO PLANO.........................................................................7
1.3 NORMA DE UM VETOR NO PLANO......................................................8
1.4 OPERAÇÕES BÁSICAS COM VETORES NO PLANO ...................................................9
1.4.1 Multiplicação de um vetor por um escalar.................................9
1.4.2 Adição de vetores.................................................................9
1.5 VETORES NO ESPAÇO ℝ𝟑............................................................................................... 12
1.6 VETORES NO ℝ𝐧.................................................................................................................. 13
FIXANDO OCONTEÚDO...................................................................13
02
2.1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................18
2.2 DISTÂNCIA ENTRE DOIS VETORES ................................................................................18
2.3 ÂNGULO ENTRE DOIS VETORES............................................................19
2.4 PRODUTO VETORIAL............................................................................21
FIXANDO O CONTEÚDO..................................................................22
03
3.1 EQUAÇÕES LINEARES...........................................................................28
3.2 SOLUÇÃO DE UMA EQUAÇÃO LINEAR..............................................28
3.3 SISTEMA LINEAR..........................................................................................29
3.4 SOLUÇÃO DE UM SISTEMA LINEAR.......................................................30
FIXANDO O CONTEÚDO...................................................................34
04
4.1 DEFINIÇÃO .........................................................................................................................39
4.2 PROPRIEDADES DE UM ESPAÇO VETORIAL...........................................40
4.3 SUBESPAÇOS VETORIAIS.....................................................................41
4.4 COMBINAÇÃO LINEAR ...................................................................................................42
4.5 DEPENDÊNCIA E INDEPENDÊNCIA LINEAR ................................................................42
4.6 BASE DE UM ESPAÇO VETORIAL............................................................44
FIXANDO O CONTEÚDO...................................................................47
05
5.1 DEFINIÇÃO .........................................................................................................................52
5.2 PROPRIEDADES DAS TRANSFORMAÇÕES LINEARES.............................53
5.3 AUTOVALORES E AUTOVETORES...........................................................55
FIXANDO O CONTEÚDO...................................................................56
06
6.1 PLANO CARTESIANO E PONTOS ..................................................................................61
6.1.1 Ponto no plano cartesiano.....................................................61
6.2 NOÇÕES DA RETA NO PLANO..........................................................67
6.3 DISTÂNCIA ENTRE PONTO E RETA ................................................................................70
6.4 ESTUDO DA CIRCUNFERÊNCIA .....................................................................................71
6.5 ESTUDO DAS CÔNICAS – ELIPSE ..................................................................................73
6.6 ESTUDO DAS CÔNICAS – HIPÉRBOLE ..........................................................................75
6.7 ESTUDO DAS CÔNICAS – PARÁBOLA .........................................................................79
6.8 PLANOS NO ESPAÇO E QUÁDRICAS NO ℝ𝟑 ...........................................................82
FIXANDO O CONTEÚDO...................................................................86
RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO............................92
REFERÊNCIAS ..................................................................................................93
APÊNDICES ..........................................................................................................94
1.1 INTRODUÇÃO
Vetor é uma palavra que vem de um radical latino e que significa “carregar”. Portanto um vetor é form
Um vetor é um segmento de reta ORIENTADO, ou seja, uma semirreta.
Exemplo: Sendo dado um vetor v¯⃗ = (2 ; 4), dizemos que sua componente será o par
ordenado (2 ; 4). Veja na Figura abaixo a representação.
‖v¯⃗‖ = Jx 2 + y 2 (1)
¯v⃗ ¯v⃗
Sendo dado um vetor v¯⃗, com componentes (x¯v⃗ ; y¯v⃗ ) e um escalar real k,
defi- nimos o produto k ∙ v¯⃗(2) da seguinte maneira:
Exemplo: Sendo dado o vetor v¯⃗ com componentes (2; -3), podemos então dizer
que 4 ∙ v¯⃗= (8; -12).
Graficamente, podemos dizer qual a soma de dois vetores u¯⃗ e ¯¯v⃗ pode ser
apresentada de duas formas:
Regra da adição
Sendo dados dois vetores u¯⃗ e ¯¯v⃗, verificamos a soma u¯⃗ + ¯¯v⃗ como
sendo
aquele vetor que “liga” a origem do vetor u¯⃗ com a extremidade do vetor
¯¯v⃗, de
acordo com o desenho a seguir:
Regra do paralelogramo
Produto escalar
O produto escalar tem como objetivo obter a medida do ângulo entre dois
vetores (assunto que estudaremos ainda).
Exemplo: Sendo dados os vetores u¯⃗ e v¯⃗, tais que seus componentes serão (2 ; -2) e
(5;
7) respectivamente. Veremos então, que o produto interno u¯⃗ ∙ ¯v⃗ será calculado da
seguinte forma:
1.6 VETORES NO ℝ𝒏
v1
¯¯v⃗ = ( v1; v2; v3; … ; vn) ¯¯v⃗ = ( ⋮ )
ou vn
FIXANDO OCONTEÚDO
1. A grandeza força é considerada como vetorial, ou seja, para ficar bem definida,
necessitamos do seu módulo (valor absoluto), direção e sentido. Suponha que
queiramos representar a grandeza força no plano. O vetor u que representa
uma força aplicada em um determinado objeto está mostrado a seguir:
a) u = (2,5; -5)
b) u = (0; 2, 5)
c) u = (-2,5; 5)
d) u = (5; -2, 5)
e) u = (-5; 2,5)
4. Considerando dois vetores u¯⃗ e v¯⃗, do plano, vamos supor que eles representam
du- as grandezas vetoriais. Para determinarmos a resultante da soma desses
vetores, temos a forma algébrica (somando as componentes) e a forma gráfica
(apresentando o vetor que seria a soma no plano). Se u¯⃗ e v¯⃗, são dados
inicialmen- te por pares de pontos que caracterizam origem e extremidade de
cada um. Como teria que proceder um estudante que desejasse apresentar o
vetor soma usando o método do paralelogramo no plano de coordenadas
cartesianas?
a) Não seria possível apresentar o vetor soma pelo método do paralelogramo.
b) O estudante teria que efetuar apenas algebricamente a soma.
c) Ele deveria transladar os vetores para o primeiro quandrante, onde as
componen- tes seriam todas positivas e assim unir origem de u¯⃗ com
extremidade de v¯⃗.
d) O estudante deveria transladar u¯⃗ e v¯⃗, de modo que a origem de ambos fosse
a
origem do sistema de coordenadas cartesianas e assim traçarmos o vetor soma
como a diagonal de um paralelogramo.
e) O estudante poderia realizar a soma apenas pelo método da adição (unir a ori-
gem de um com a extremidade de outro).
a) 8
b) 10
c) 12
d) 26
e) 5
6. Sendo dados dois vetores do espaço (ℝ3 ), u¯⃗ e v¯⃗, considere então as
seguintes afirmativas a respeito do produto interno dos mesmos:
1ª afirmativa: O produto interno no ℝ3 é definido como sendo a soma dos
produtos das componentes das ternas ordenadas.
−1 3
2ª afirmativa: Se u¯⃗ = ( 6 ) e v¯⃗ = ( 2 ) então o produto escalar ), u¯¯¯¯⃗∙ v¯⃗ será
negativo
−2 −1
pelo fato de termos 4 componentes negativas e apenas duas positivas.
Assim, em relação ás afirmativas dadas, podemos garantir que:
a) 12
b) 14
c) 18
d) 10
e) 5
b) √29
c)
√5
d)
√2
e) √19
COMBINAÇÃO LINEAR UNIDADE
2.1 INTRODUÇÃO
Sendo dados os vetores u¯⃗1 , ¯u⃗2 , ¯u⃗3 , ..., ¯u⃗n, se existirem nÚmeros reais r1 , r2 ,
r3 , ..., rn tal que ¯v¯⃗ também um vetor e ¯v¯⃗ = r1 . u¯¯¯¯1⃗ + r2 . u¯¯¯¯2⃗ + r3 . u¯¯¯¯3⃗ + ... + rn .
¯u¯¯¯n⃗, dizemos que ¯v¯⃗ é combinação linear de ¯u⃗1 , u¯⃗2 , u¯⃗3 , ..., u¯⃗n.
Exemplo:
2 1 2 5
O vetor (−2 ) é uma combinação linear dos 0 ), (−3) e (−4 ), pois
vetores (
−1 −1 1 0
temos a seguinte igualdade
verificada:
1 2 5 2
3 ( 0 ) + 2 (−3 ) + (−1). (−4 ) = (−2 )
−1 1 0 −1
Sendo dados dois vetores ¯u⃗ e ¯v⃗ do plano (ℝ2), podemos considerar a
distância entre eles como sendo a distância entre dois pontos do plano, pois as
suas extremi- dades serão as componentes do vetor, sendo assim temos a
seguinte apresentação para o cálculo da distância entre dois vetores.
Figura 7: Representação gráfica da distância entre dois vetores distintos
A distância entre u¯⃗ e v¯⃗ será representada por d(u¯⃗, ¯v⃗) e será calculada
por meio da equação (5):
√2 0
Exemplo: Determine a distância entre os vetores u¯⃗ 1 ) e v¯⃗ = 2 ).
= ( ( −2
−1
√2
Primeiramente calcularemos u¯⃗ − v¯⃗ −1 )
= ( 1
E logo a seguir, calculamos a distância, usando a equação (5). Assim temos:
2
d(u¯⃗, ¯v⃗) = ‖u¯⃗ − v¯⃗ ‖ = J(√2) + (−1)2 + 12 = √4 = 2
Assim então, teremos a equação (6), que nada mais é que a Lei dos
cossenos aplicada ao triângulo.
‖v¯⃗‖ = ƒ12 + 12 + 12 = √3
Logo:
1
cos(α)
= 3 √3
E assim 𝛂 = 𝟕𝟖, 𝟗°
O ângulo entre dois vetores necessita exclusivamente do produto interno entre esses ve- tores e está
x¯u⃗ x¯v⃗
Definimos o produto vetorial entre ¯u⃗ = ¯v⃗ = (yv¯⃗ ) como sendo o vetor
(y¯u⃗ ) e z¯v⃗
z¯u⃗
y¯u⃗ ∙ z¯v⃗ − z¯u⃗ ∙
y¯v⃗ u¯⃗ × v¯⃗ tal que: ¯u⃗ × v¯⃗ = ( z¯u⃗
∙ x¯v⃗ − x¯u⃗ ∙ z¯v⃗ ) 3
x¯u⃗ ∙ y¯v⃗ − y¯u⃗ ∙
x¯v⃗
0
Exemplo: Sendo dados os vetores ¯u⃗= (1) ¯v⃗ = (−1), vamos determinar o vetor
e 2
1
¯u⃗ × v¯⃗.
Solução:
1 ∙ 2 − 1 ∙ (−1) 3
¯u⃗ × v¯⃗ = 1∙3−0∙2) = ( 3)
(
0 ∙ (−1) − 1 ∙ 3 −3
FIXANDO O
1. Revendo o conceito de combinação linear e sabendo que alguns vetores podem
ser obtidos através de algumas operações envolvendo outrosvetores, considere:
a) α = 1 e β = 2
b) α = −2 e β = 2
c) α = −1 e β = −2
d) α − 2 e β = 3
e) α = 1 e β = 3
1 2
2. Sendo dados os vetores do ℝ2 u¯⃗ = [ ] e ¯v⃗ = [ ], o vetor w¯ ⃗ que é resultante
da
−3 1
combinação linear abaixo:
1
w¯ ⃗ u¯⃗ + 3¯v⃗
= 2
a) w¯ ⃗ = 3( ;
2
)
5 3
b) w¯ ⃗ = 1( ;
5
)
5 7
c) w¯ ⃗ = 3( ;
7
)
2 2
2
d) w¯ ⃗ = 1( ; )
5 3
3
e) w¯ ⃗ = 1( ; )
2 2
a) √13 km
b) 2√13 km
c) 2√26 km
d) 15√3 km
e) √15 km
a) u¯⃗ − ¯v⃗ = w¯ ⃗
b) u¯⃗ + ¯v⃗ = w¯ ⃗
c) u¯⃗ + ¯w⃗ = v¯⃗
d) −¯¯¯¯¯u⃗ + ¯v⃗ = w¯ ⃗
e) w¯ ⃗ − ¯v⃗ = u
a) 92,8º
b) 100,1º
c) 85,2º
d) 12,7º
e) 106,3º
7. Sabemos que o produto vetorial é aqule em que tomados dois vetores do ℝ3,
iremos obter um outro vetor também do ℝ3 . Importante afirmar que essa
operção é exclusiva do espaço ℝ3. Sendo dessa operação dada, e lembrando
que a obtenção do vetor resultante é dado por:
a) (3; 2; −1)
b) (3; −2; −1)
c) (0; 2; 1)
d) (3; −1; 0)
e) (3; 0; −1)
a) 36,8°
b) 58,2º
c) 24,9º
d) 69,2º
e) 108,3
SISTEMAS LINEARES UNIDADE
Onde an, an–1, an–2, . ., a1 e b são os coeficientes da equação que está defini-
da com variáveis xn, xn–1 , xn–2, … , x1 .
Exemplo de equações
lineares:
2x + 5y − 8z + 10w = 0
−1x + 2y – 4z = −1
Um sistema na forma escada é aquele que em que o número de variáveis nulas antes na primeira var
Sistemas equivalentes: São aqueles que têm a mesma solução, porém com equações não idênticas.
2x + 2y + 3z = 2
Exemplo: Considerando o sistema linear { 3x − y − 6z = 4 , Vamos usar o méto do
do
8x + 4y + 3z = 8
escalonamento para determinar a sua solução.
2 2 3 2
(3 −1 −6|4) Essa é a matriz estendida do sistema apresentado.
8 4 3 8
.
2
Teremos então:
23 1
(1 1 |4)
3 −1 −6
8 4 3 8
Agora vamos substituir a segunda linha pela soma dela mesma com a
primeira linha multiplicada por -3 (com o objetivo de zerar o primeiro termo dessa
segunda linha).
Assim fazendo,
teremos:
3
⎛ 1 1 2 |11⎞
21
0 −4 − 2
⎝8 4 8⎠
3
A seguir, substituiremos a terceira equação pela soma dela mesma com a
primeira multiplicada por -8 (com o objetivo de zerar o primeiro elemento dessa
linha
).
3
⎛ 1 1 2 |11⎞
21
0 −4 − 2
⎝0 −4 −9 0⎠
Logo a seguir vamos substituir a terceira equação por ela mesma adicionada
à segunda multiplicada por -1. E assim então teremos:
3 1
⎛1 1 21 ⎞
2
⎜ 0 −4 − 2|1⎟
−1
3
⎝0 0 ⎠
2
por 2
3 e assim obteremos o seguinte:
3 1
1 1 2 1⎞
⎛
−
21| 4
0 1
⎝ 8 2⎠
0 0 1 −3
Sistema Possível e Determinado (SPD): O sistema possui uma única solução que atende às equaçõ
Sistema Possível e Indeterminado (SPI): O sistema possui infinitas soluções que atendem
Sistema Impossível (SI ): O sistema não possui nenhuma solução que atende às
equações.
x + 3y − 2z = 1
{
0x − y + 5z = −2
Isolando na 2ª equação a variável y, teremos:
y = 5z + 2
S = { (−13z − 5; 5z + 2; z ), com z ∈ ℝ }
FIXANDO O CONTEÚDO
a) S= { ( 1; 2; 3
)}
b) S ={ ( -1; 0 ; 1 )
}
c) S = { ( 0; 0; 0 )
}
d) S= { ( 0; -2 ; 1 )
}
e) S= { (0;-2;-3 )}
2. Sabe-se que, na compra de uma caixa de lenços, dois bonés e três camisetas,
gasta-se um total de R$127,00. Se três caixas de lenços, quatro bonés e cinco
camisetas, dos mesmos tipos que os primeiros, custam juntos R$241,00, a
quantia a ser desembolsada na compra de um boné, uma camiseta e uma caixa
de lenço é:
a) R$72,00.
b) R$65,00.
c) R$60,00.
d) R$57,00.
e) R$49,00.
a) 26.
b) 38.
c) 48.
d) 62.
e) 68.
4. (Cp2 2019) - Jorge, Marcos e Paulo são três irmãos que adoram colecionar
figurinhas e também adoram charadas. Como eles têm uma prima, Lavínia, que
também adora decifrar enigmas, propuseram a ela o seguinte problema:
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
7. (Espm 2019) Daqui a 3 anos, a idade de um pai será a soma das idades que
terão sua esposa e seu filho. Quando a esposa nasceu, a idade do pai era:
4.1 DEFINIÇÃO
Um espaço vetorial é um conjunto V, não vazio, que está definido com duas
operações:
Exemplo 1: O conjunto formado por todas as matrizes de ordem 2x2 (V = M2x2) será
um espaço vetorial, pois ele é fechado para as operações de soma e produto por
escalar, veja:
α β δ
Sendo u = [ π] e v = [ Então teremos:
]
γ θ μ σ
α+δ β+π
u+v [
γ+μ θ+
= ]
σ
αβ c∙α c∙β
c∙u=c∙[ ]= [
]
γ θ c∙γ c∙θ
u+v=v+u
(u+v)+w=u+(v+w)
IV – Elemento oposto
Para cada elemento u pertencente a V, existe um elemento -u também
pertencen- te a V de modo de que u + ( − u ) = ( − u ) + u = 0.
𝐜 ∙ ( 𝐝 ∙ v ) = (𝐜 ∙ 𝐝) ∙ v
O conjunto U formado por todos os vetores v¯⃗ que são combinação linear
de u¯⃗1 , ¯u⃗2 , u¯⃗3 , ..., u¯⃗n é denominado subespaço vetorial gerado por u¯⃗1 , ¯u⃗2 ,
u¯⃗3 , ..., ¯u⃗n e será denotado por U = {v¯⃗ ∈ U/ ¯v⃗ = r1 . u¯¯¯¯1⃗ + r2 . u¯¯¯¯2⃗ + r3 . u¯¯¯¯3⃗
+ . . . + rn . ¯u¯¯¯n⃗ , com ri ∈ ℝ e onde 0 < i ≤ n}
Exemplo: Os vetores ¯u⃗1 = ( 1; 0; 0 ), ¯u⃗2 = ( 0; 1; 0 ) e u¯⃗3 = ( 0; 0; 1 ) são
do ℝ3 e além disso, podemos verificar que se considerarmos V = ℝ3
observaremos que V = [ u¯⃗1 , , ¯u⃗2 , ¯u⃗3 , ou seja, V é gerado por u¯⃗1 , u¯⃗2 e u¯⃗3 .
Sendo dados os vetores u¯⃗1 , u¯⃗2 , u¯⃗3 , ..., u¯⃗n , se existirem números reais r1 , r2 , r3 , ..., rn tal que
¯v¯⃗ também um vetor e v¯¯⃗ = r1 . u¯¯1⃗ + r2 . ¯u¯¯¯2⃗ + r3 . ¯u¯¯¯3⃗ + ... + rn . u¯¯¯¯n⃗, dizemos que ¯v¯⃗ é combinaçã
Um teorema é uma informação, propriedade ou dado que necessita ser provado, para assim ser usado
Apresentamos um teorema: O conjunto de vetores {¯u⃗1 , ¯u⃗2 , ¯u⃗3 , ..., ¯u⃗n } será classificado de LD (line
Demonstração do teorema:
Sejam o conjunto de vetores {u¯⃗1 , u¯⃗2 , u¯⃗3 , ..., u¯⃗n} LD. Podemos então
considerar que existem α1 + α2 + ⋯ + αn tais que:
α1 ∙ ¯u⃗1 + α2 ∙ ¯u⃗2 + ⋯ + αn ∙
¯u⃗n = ¯v⃗
α1 ∙ ¯v⃗1 + α2 ∙ ¯v⃗2 = 0 ⇒
α1 = 0
α1 ∙ (1; 0) + α2 ∙ (0 ; 1) = (0; 0) ⇒ (α1 ; α2 ) = (0 ; 0), logo
e α2 = 0 .
Definição importante:
Considere β uma base de um espaço vetorial V de tal maneira que β =
{v1, v2, v3, … , vn} e v ∈ V um vetor tal que v = α1 ∙ v1 + α2 ∙ v2 + α3 ∙ v3 + ⋯ + αn ∙
vn.Vamos chamar estes coeficientes numéricos α1, α2, α3, … , αn de coordenadas
de v em rela- ção à base β. Podemos denotar da seguinte maneira:
α1
α2
[v]þ = [ ⋮ ]
αn
Exemplo: Sendo dado o espaço vetorial V = ℝ2. Considere então a base β =
{(1; 0), (0; 1)} como uma base de V. O vetor (4;3) = 4(1,0) + 3(0,1) e assim então
pode-
4
ríamos dizer que [(4; 3)] = .
[3]
þ
Dimensão de um espaço vetorial 𝑉, é o número de elementos (vetores) da base que gera esse espa
BOULOS, P. Pré Cálculo. 2. ed. São Paulo: Perason, 2011. 118 p. Disponível em:
https://bit.ly/2Uj9MQh.
FIXANDO O CONTEÚDO
1. Vamos nos lembrar que para efetivamente um conjunto ser considerado como
espaço vetorial, algumas operações devem ser observadas em seu fechamento
(um conjunto é fechado para uma operação quando dois elementos quaisquer
resultam em um outro elemento que também pertence obrigatoriamente a esse
conjunto). Considere então o conjunto W formado por todas as matrizes de
ordem
3. Sobre tal conjunto, podemos afirmar corretamente que:
a) Não pode ser considerado um espaço vetorial, pois existem matrizes de ordem
3 que quando somadas resultam em uma matriz de ordem 2 que por sua vez
não pertencem a W.
b) Não pode ser considerado um espaço vetorial pois a propriedade do elemento
neutro não pode ser verificada, uma vez que se somarmos duas matrizes opostas
vamos obter um nÚmero real e não uma outra matriz de ordem três.
c) O conjunto W admite como um subespaço o conjunto formado por todas as ma-
x 0 y
trizes de ordem 3 do tipo [w 0 t ], com x, y, w, t, v e z sendo nÚmeros reais.
v 0 z
d) O conjunto W não admite nenhum subespaço.
e) O conjunto W não pode ser considerado um espaço vetorial pois a propriedade
do elemento oposto não pode ser verificada.
a) O conjunto V não será um espaço vetorial, pois não será “fechado” para a ope-
ração usual de adição.
b) O elemento neutro da operação de adição será a matriz identidade de ordem 2,
10
ou seja: [ ].
0 1
1 0 0 1
c) O conjunto V é gerado por {[ ] ; [ ]}, ou seja esse subconjunto
apresentado
0 1 1 0
é uma base de V.
1 0 0 1 0 0 0 0
d) O conjunto {[ ]; [ ];[ ; ]} é uma base de V.
0 0 0 0 ][
1 0 0 1
e) O conjunto V não é um espaço vetorial, pois não obedece à propriedade do
elemento oposto, ou seja, não existe uma matriz que somada a um original,
resulta em uma matriz nula.
Afirmação 1:
O vetor (2; -3; 2; 2) pertencente ao ℝ4 é tambem pertencente ao subespaço ge-
rado por v1 = (1; −1; 0; 0 ), v2 = ( 0; 0; 1; 1 ), v3 = ( −2; 2, 1, 1 ) e v4 = ( 1; 0; 0; 0 ).
Afirmação 2:
O subespaço gerado por v1, v2, v3 e v4, ou seja [v1, v2, v3, v4 ] = ℝ4 .
de-
1 0 0 0 𝑘 0
termine o valor de k para que o conjunto seja LD (linearmente dependente).
a) K = 0
b) K =-1
c) K = -3
d) K = 3
e) K = 2
Conjunto I
Conjunto II
1
7
⎡3⎤ ⎡ 4
⎤
1 5
a) − d)
3 4
⎢ 1 ⎥ ⎢2⎥
⎣3⎦ ⎣ 3
1 ⎦
1
⎡ 6 ⎤ ⎡3 ⎤
7 1
b) − e) 3
3
⎢ 2 ⎥ ⎢ 1 ⎥
⎣− 3 ⎣3 ⎦
⎦
2
⎡5⎤
1
c) 3
⎢ 4 ⎥
⎣ 3 ⎦
5.1 DEFINIÇÃO
Verificação:
Considere dois vetores de ℝ2, ¯u⃗ = ( x1; y1 ) e v¯⃗ = ( x2; y2), vamos verificar
que T(u¯⃗ + ¯v⃗) = T(u¯⃗) + T(¯v⃗) ⟹ observemos que ¯u⃗ + ¯v⃗ = ( x1 + x2 ; y1 + y2 )
Logo,
Uma transformação linear sempre levará vetores de um espaço a vetores de um outro espaço. Vetores
5.2 PROPRIEDADES DAS TRANSFORMAÇÕES LINEARES
T(0) = 0
T(−v¯⃗) = −T( ¯v⃗), para qualquer v¯¯⃗ ∈ V.
T( ¯u⃗ − v¯⃗) = T (u¯⃗) − T(¯v⃗)
Resolução:
Os vetores (1; 1) e (2; 3) são base para ℝ2, logo, todos os outros vetores do
ℝ2
podem ser escritos como uma combinação linear deles.
−8 ∙ (1; 1) + 3 ∙ ( 2; 3 ) = (−2 ; 1)
T(−8. ( 1; 1 )) + T( 3 ∙ ( 2; 3 )) = −8 ∙ T(1; 1 ) + 3 ∙ T( 2; 3 )
−8 ∙ ( 2 − 3x + x2) + 3 ∙ ( 1 −
13
Importante:
Em algumas situações temos alguns “valores” das aplicações de vetores es-
pecíficos em uma transformação linear, mas não temos a “equação”, a lei de for-
mação dessa transformação linear. Para realizar o encontro dessa lei teremos que
realizar alguns procedimentos e algumas operações com os vetores e valores
apre- sentados.
Primeiramente temos que verificar se os vetores os quais calculamos os
valores da transformação para eles são linearmente independentes (LI). Assim
sendo, todos os outros vetores desse conjunto podem ser escritos como
combinação linear daque- les dados.
Assim então podemos através dessa informação deduzir que se temos um
ve- tor genérico do ℝn, chamado de v, a lei da transformação linear T: ℝn → ℝn T(v),
co- nhecidas algumas imagens de alguns vetores v1, v2, … , vn conhecidos será:
Exemplo de aplicação:
Propriedade importante: Sendo dada uma transformação linear T: V → V e um autovetor v¯⃗ associado
1. Lembrando-se que uma transformação linear é uma aplicação que leva elemen-
tos de um espaço vetorial a outro espaço vetorial, considere a seguinte
transfor- mação linear:
T: ℝ3 → : ℝ2 tal que T(x; y; z ) = ( 2x + y; y − z )
a) T( x + y; 4x; 2x)
b) T( x + y; x − y; 2x)
c) T( x + y; 4x; −x )
d) T( x − y; −2x; 2x)
e) T( 2x + y; −x; x)
A transformação linear que realiza essa rotação é dada por T: ℝ2 → ℝ2 tal que a
sua lei de formação será: T(x; y ) = (x ∙ cosα − y ∙ senα; y ∙ cosα+ x ∙ senα).
Baseando-se nessa informação, ao rotacionarmos o vetor ( 1; 3) por um ângulo
de 90º, encontr- riamos quais componentes do vetor rotacionado?
a) (1; -3)
b) (2 ; 0)
c) (-3 ; 1)
d) (0 ; 3)
e) (-1; -3)
0 −2 13 11
0 0
a) [2 1 ] c) [ 5 5 ] e) [ 5 5 ]
7 3 2 0 −
3 3
17
1
b) [ 5 0 0
] d) [5 ]
5 8
0 3 0 3
a) (1; 0; 0)
b) (15; 0; 12)
c) (17; 0; -2)
d) (9; -3; 7)
e) (17; 4; 18)
a) T( x; y ) = ( x; y ) c) T( x; y ) = ( -x; -y ) e) T(x; y ) = ( y; x )
b) T( x; y) = ( -x; y ) d) T( x; y ) = ( x; -y )
8. Considere a seguinte transformação linear:
T: ℝ2 → P
tal que que ( ) x+3
y
x+7
y
x–y 2
Onde P representa o con-
2 T x; y = ( ( ) − ) x + ( ) x
4 4 2
2
junto de todos os polinômios de ordem 2.
9)
a) P(x) = 3 - 5x + 6x2
b) P(x) = 5 - 14x + 8x2
c) P(x) = -2 + 4x + 9x2
d) P(x) = 7 - 15x - 7x2
e) P(x) = 1 + 13x + 18x2
GEOMETRIA ANALÍTICA UNIDADE
Estamos definindo a ideia de ponto no plano cartesiano ℝ𝟐 eassim é que iremos traba- lhar durante to
O ponto, representado por um par ordenado, tem suas características que devem ser observadas:
Cálculo da distância entre dois pontos: Dados dois pontos A = ( xA; yA) e
B = (xB; yB), podemos encontrar uma expressão matemática que nos permita
determinar
a distância entre A e B.
Pontos equidistantes são aqueles que estão a uma mesma distância. O prefixo e que nos diz respeito à
Exemplo: Sendo dados os pontos A (x; 3), B (−1; 4) e C (5; 2), obtenha o valor de x de
modo que o ponto A seja equidistante de B e C.
Resolução:
dAB = dA€
x2 − 2x + 2 = x2 − 10x + 26
8x = 24 ⇒ x = 3
x M=
xA+xB
2
e yM = yA+yB
2
Mediana de um triângulo: É uma das cevianas que parte de um vértice até o ponto mé- dio do lado o
Ceviana: É um segmento que “liga” um vértice de um triângulo a um lado oposto a esse vértice.
Resolução:
Primeiramente, iremos encontrar o ponto médio, M, do lado ¯B¯¯C¯, que é o
lado m oposto a o vértice A.
–3+3
x = =0 e 2+4
y = =3
M 2 M 2
M (0;3)
Ao observarmos três pontos não alinhados no espaço, estaremos observando então a formação de um
A condição para observarmos três pontos alinhados no plano:
Sendo A = (xA; yA), B = (xB; yB) e C = (x€; y€ ) afirmamos que eles são
colinea- res ou que estão alinhados se a igualdade for estabelecida:
xA yA 1
|xB yB 1| = 0
x€ y€ 1
𝑥 −2 1
| 2 5 1| = 0
−3 1 1
(5x + 6 + 2) – (−15 + x − 4) = 0
4x + 27 = 0
𝟐𝟕
x=−
𝟒
6.2 NOÇÕES DA RETA NO
PLANO
xA yA 1
| yB 1| = 0
xB
x y 1
ax + by + c = 0
Exemplo importante: Vamos obter a equação geral de uma reta r a qual passa
pelos pontos A ( −1 ; 2 ) e B ( 3; −1 ).
Resolução:
Organizando o determinante teremos:
−1 2 1
|3 −1 1| = 0
𝑥 𝑦 1
Desenvolvendo o determinante pela regra de Sarrus, vamos ter:
(1 + 2x + 3y) – (−x − y + 6 ) =
0 2x + 3y + 1 + x + y − 6 = 0
3x + 4y − 5 = 0 ⇒ EQUAÇÃO GERAL DA RETA QUE PASSA PELOS PONTOS A E B.
𝐏𝐫 = |𝐚 ∙ 𝐱𝐏 + 𝐛 ∙ 𝐲𝐏 + 𝐜| (10)
𝐝
ƒ𝐚𝟐 + 𝐛𝟐
𝟑 ∙ (−𝟏) + 𝟒 ∙ 𝟑 + −𝟑 + 𝟏𝟐 − 𝟖 𝟖
(−𝟏) 𝟏
𝐝𝐀𝐫 = | |= |=| |=
| � 𝟓 𝟓
ƒ𝟑𝟐 + 𝟒𝟐
Considerando P (x; y) um ponto genérico que vale por todos os pontos da cir-
cunferência.
𝐝𝐏𝐎 = 𝐫
Centro no ponto
O(xO; yO) e raio medindo r unidades de comprimen
Podemos escrever essa equação na forma geral, o que seria obtido, após o
desenvolvimento dos produtos notáveis que estão aparecendo na forma reduzida.
x2 + Ax + y2 + By + C = 0
Organizando melhor:
x2 + y2 + Ax + By + C = 0
A = −2x0 ; B = −2y0 e C = x2 + y2 = − r2
0 0
a) As coordenadas do centro O;
b) A medida do raio r.
Resolução:
a) −2x0 = −6
x0 = 3
−2y0 = 10
y0 = −5
9 + 25 − r2 = −30
34 − r2 = −30
r2 = 30 + 34
r2 = 64
r=8
Vale lembrar que a solução algébrica da equação apresentada acima
seria composta por dois valores r = 2 ou r = −2, porém desconsideramos o valor
negati-
vo por se tratar de uma medida de raio e que não pode ser considerada como ne-
gativa (medida de comprimento).
A 1F 1 + A 1F 2 = A 2F 2 + A 2F 1
A 1A 2 = A 1F 1 + F 1F 2 + A 2F 2
A 1A 2 = A 1F 2 + A 1F 1
Que obedece à definição da elipse e portanto igual a 2a.
dPF1 + dP2 = 2a
x2 y2
+ =1
a2 b2
9x2 25y2
+ =1
225 225
Simplificando:
x2 + y2 = 1
25 9
E então, graficamente:
6.6 ESTUDO DAS CÔNICAS – HIPÉRBOLE
plano
Hipérbole = {P ∈ − = 2a }
d
dPF1 PF2
x2 y2
− =1
a2 b2
Onde o termo positivo está associado ao eixo real e o termo negativo ao eixo
imaginário
Exemplo: Vamos verificar então a representação no plano cartesiano de uma hipér-
2
y2
bole com centro na origem e eixo real sobre o eixo x s − =1
9 16
Observaremos que uma elipse e uma hipérbole podem ser apresentadas com centro
“fora” da origem. As equações reduzidas serão diferentes daquelas com o centro na origem.
Elipse com centro no ponto O( x0; y0) Hipérbole com centro no ponto O( x0; y0)
(x − xO)2 (y − yO)2 (x − xO)2 (y − yO)2
a2+ b2 =1 a2− b2 =1
(𝑥 − (𝑦 + 1)2
2)2 + =1
16 25
x2 − 4x + 4 y2 + 2y + 1
+ =1
16 25
Graficamente:
Exemplo 2: Apresentaremos a seguir uma hipérbole com centro “fora” da origem
e logo em seguida iremos obter a sua equação na forma reduzida e também na
forma geral, além de apresentá-la graficamente no plano cartesiano.
(𝑦 − (𝑥 + 1)2
2)2 − =1
9 4
Equação reduzida da hipérbole com centro no ponto (−1; 2) e eixo real y e ei-
xo imaginário x. Desenvolvendo os quadrados e realizando algumas operações
esimplificações, vamos então obter a equação geral.
𝑦 2 − 4𝑦 + 4
− 𝑥 + 2𝑥 + 1 = 1
2
9 4
4𝑦 − 16𝑦 + 16 − 9𝑥 − 18𝑥 + 9
2 2
=1
36
4𝑦2 − 16𝑦 + 16 − 9𝑥2 − 18𝑥 + 9 = 36
F é o foco da parábola;
d é a reta diretriz da parábola;
p é o parâmetro;
V é o vértice da parábola;
A reta que passa pelos pontos;
F e V é o eixo de simetria.
y2 = 2px
cartesiano:
Uma parábola pode ter eixo de simetria vertical, horizontal ou eixo oblíquo (não sendo assim nem ho
(x − 7)2 = 8 ∙ (y − 5 )
x2 − 14x + 49 = 8y −
40 x2 − 14x + 49 + 40
= 8y
1 7 49
− x +5=y
x2 +4 8
8
x2 7x 49
y= − + +5
8 4 8
Nem toda a parábola pode ser a representação gráfica de uma função. Somente aque- las em que a d
Ax + By + Cz + D = 0 (14)
A equação (14) é denominada equação geral de um plano.
x2 y2 z2 (15)
+ + =1
a2 b2 c2
x2 y2 z2 (16)
+ − =1
a2 b2 c2
Hiperbolóide de duas folhas
x2 y2 z2 (17)
− 2
+ 2
− 2
=1
a b c
2x2 + 4x + 3y − 4 = 0
a) (0; 3)
b) (0; 0)
c) (-1; 2)
d) (3; 0 )
e) (2 ; -1)
a c
ax + by + c = 0 ⟹ by = −ax − c ⇒ y = − x −
b b
d) m =− e
1
r
= −3
m
2 s
e) m = 2 e m = 4
r s 5
(𝑥−1
)2
4 ( 𝑦 − 1)2
+ =1
16
E gráfico apresentado a seguir:
As afirmações abaixo seão relativa à cônica, julgue-as em verdadeiras ou falsas e
logo após assinale a alternativa correta:
a) 1
b) 3
c) 4
d) 5
e) 9
6. Uma hipérbole como a apresentada na figura abaixo, tem como equação geral
a seguinte expressão algébrica:
a) k = -1
b) k ≠ 0
c) k ≠ 3
d) k ≠ 4
e) k ≠ 2
UNIDADE 01 UNIDADE 02
QUESTÃO 1 QUESTÃO 1
E D
QUESTÃO 2 QUESTÃO 2
C E
QUESTÃO 3
B QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 QUESTÃO 4
D A
QUESTÃO 5 QUESTÃO 5
B E
QUESTÃO 6
D QUESTÃO 6 C
QUESTÃO 7 QUESTÃO 7
E A
QUESTÃO 8 QUESTÃO 8
B B
UNIDADE 03 UNIDADE 04
QUESTÃO 1
C QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2
D QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 3
D QUESTÃO 3 D
QUESTÃO 4
C QUESTÃO 4 D
QUESTÃO 5
E QUESTÃO 5 D
QUESTÃO 6
B QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7
E QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8
B QUESTÃO 8 C
UNIDADE 05 UNIDADE 06
QUESTÃO 1 QUESTÃO 1
B C
QUESTÃO 2 QUESTÃO 2
B D
QUESTÃO 3 QUESTÃO 3
C B
QUESTÃO 4 QUESTÃO 4
E B
QUESTÃO 5 QUESTÃO 5
B C
QUESTÃO 6 QUESTÃO 6
E A
QUESTÃO 7 QUESTÃO 7
D D
QUESTÃO 8 QUESTÃO 8
B -
REFERÊNCIAS
BOLDRINI, J. L. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1980.
DANESI, M. M.; SILVA, A. R. R. D.; PEREIRA JR., S. A. A. Álgebra linear. Porto Alegre:
SAGAH, 2019.
Como dito, podemos nomear uma matriz com uma letra maiÚSCUla do
alfabe- to. Vamos apresentar agora as maneiras as quais podemos representar
uma matriz com sua respectiva ordem.
Toda matriz M, com m linhas e n colunas pode ser apresentada como Mm x n.
São representados esses m x n elementos através de um par de parênteses
ou um par de colchetes. Considere a seguinte tabela que apresenta a altura (em
cm ) e a massa (em quilogramas) de três indivíduos :
O estudo de matrizes pode ser usado em vários campos do conhecimento: na área de computação, no
Assista os videos disponíveis nos links a seguir para melhorar sua compreensão acerca da construçã
h ttps://bit.ly/3eR5jhe. Acesso em: 26 abr. 2020.
h ttps://bit.ly/3knG2fC. Acesso em: 26 abr. 2020.
APÊNDICE D – MATRIZES ESPECIAIS
0 0
C = [0 0]
0 0
Matriz coluna: é a matriz que possui apenas uma coluna e m linhas (m > 1 ).
Exemplo: Veja a matriz A4x1
2
3
A= [ ]
0
−8
Matriz linha: é a matriz que possui apenas uma linha e n colunas ( n > 1 ).
Exemplo: Considere a matriz D1x3
D = [3 −1 6]
−2 4 10
2 −2 0 9 12 2
A= [ ] B=[ 0 9 −7] C = [1 3 3]
5
0 −3 2 6 18 5
1 7 5
9 7 −3 8
As matrizes quadradas serão de fundamental importância para estudo de algumas situ- ações específi
2 0 5 0 0
A= 0 6
[ ] B = [0 1 0]
0 0 7
Matriz identidade: uma matriz é denominada de matriz identidade quando
ela for uma matriz diagonal em que todos os elementos da diagonal principal
forem iguais a 1.
Exemplo de uma matriz identidade de ordem 3.
1 0 0
𝐴 = (0 1 0)
0 0 1
2 3 9
𝐀 = (3 −1 5)
9 5 4
Termos correspondentes em uma matriz, são aqueles que estão em mesmas posições, ou
seja, linha e coluna. Exemplo: Nas matrizes abaixo, podemos verificar que os elementos que se enco
𝐴 = [1 100] e [ 304]
9 −8 𝟓 10 3𝟓
a) A + B
b) A – B
c) B – A
1 −2 −3 7
A = (3 10 ) e B = ( 2 −4)
0 4 9 2
−2 5
a) A + B = ( 6)
5
9 6
4 −9
b) A – B = ( 1 14 )
−9 2
−4 9
c) B – A = (−1 −14)
9 −2
Exemplo:
Considerando
matriz a 1 3 0
, podemos então dizer que t 1 1
𝐴= [ ] 𝐴 = [3 6]
1 6 9
0 9
O que “era” primeira linha passou a “ser” primeira coluna, o que “era”
segun- da linha passou a “ser” segunda coluna e assim por diante.
Multiplicação de matrizes
𝐴N × p ∙ 𝐵p × n = 𝐶N×n
c11 = 1 ∙ (−1) + 2 ∙ 0 + 3 ∙ 1 = −1 + 0 + 3 = 2
c12 = 1 ∙ 3 + 2 ∙ 2 + 3 ∙ 1 = 3 + 4 + 3 = 10
c21 = 1 ∙ (−1) + 2 ∙ 0 + 0 ∙ 1 = −1 + 0 + 0 = −1
c22 = 1 ∙ 3 + 2 ∙ 2 + 0 ∙ 1 = −1 + 0 + 0 = 1
2 10
E finalmente, a matriz resultante: C = (
−1 1 )
O importante a respeito do produto de matrizes é ressaltar que ele não é
co- mutativo, ou seja, dadas duas matrizes A e B, não podemos garantir que A.B
= B.A.
Determinantes
a11 a12
De uma maneira geral, se tivermos uma matriz de ordem 2 A = ( ), o
a21 a22
seu determinante será: det A = a11 ∙ a22 − a21 ∙ a12
2 1
Exemplo: Considere a matriz A = ( ). Podemos então calcular o determi-
−2 4
nante da seguinte maneira:
det A = 2 ∙ 4 − (−2) ∙ 1 = 8 + 2 = 10
3k − 1 1
| 4 3| = 2
Determine o valor de k para que a igualdade seja verdadeira.
Resolução:
3 ∙ (3k − 1) − 4 ∙ 1 = 2
9k − 3 − 4 − 2 = 0 ⇒ 9k − 9 = 0⇒ k = 1
Cálculo do determinante de ordem 3 (determinante associado a
uma ma- triz de ordem 3).
2 1 3
Exemplo: Considere a matriz A = (2 1 0). Vamos usar a regra de Sarrus e encon-
3 2 1
trar o valor do determinate de A ( det A ).
Resolução:
2 1 321
|2 1 0| 2 1 = 2 + 0 + 12 − 9 − 0 − 2 = 3
3 2 132
Portanto det A = 3
−1 2𝑥 − 3 3
|1 3 2| = 2
5 1 1
−1 2x − 3 3 2x −
−1 3 =2 ⇒ ( 20x − 30 ) − ( 40 + 2x ) = 2
|1 3 2| 1 3
5 1 1 5 1
20x − 2x − 30 − 40 = 2 ⇒ 18x = 72 ⇒ x = 4
Importante dizer que o determinante de ordem três tem fundamental impor-
tância na resolução de problemas relacionados a sistemas lineares, a resolução de
problemas na geometria analítica e também na geometria plana.
A área de um triângulo pode ser calculada, usando o estudo de determinan-
tes de ordem 3. Precisamos construir um determinante usando as coordenadas
dos pontos que serão vértices da figura.
Fórmula para o cálculo da área de um triângulo, conhecendo os seus vértices:
1 xA yA 1
A= . ||xB yB 1||
2 x€ y€ 1
−1 1 1 −1 1
| 0 3 1| 0 3 = ( −3 + 3 + 0) − ( 9 + 0 + 0) = −9
3 0 1 3 0
Conceitos iniciais
2 0 1 0
𝐴 = [2 2 2]
0 8
2 0 1
Vamos encontrar 1 1
então 4 7
A12 = (−1)1+2 ∙ D12
2 2 2 2 2 22 2
D12 = |1 0 8| = |1 0 8| 1 0 = ( 0 + 64 + 0 ) − ( 0 + 0 + 2) = 62
4 0 1 4 0 14 0
Logo o cofator será:
A12 = (−1)3 ∙ 62 = −62
1 0 2 5
A= 0 0 2
3
[ 1 0 02]
1 3 1 7
Resolução:
Podemos escolher qualquer fila para ser a referência no cálculo do determi-
nante da matriz dada. Vamos tomar sempre a fila que possui mais zeros.
Assim então, tomaremos como referência a segunda coluna.
Vamos precisar calcular apenas os cofatores dos elementos que não são nu-
los.
1 2 51 2
D32 = |0 2 2| 0 2 = ( 14 + 4 + 0) − ( 10 + 2 + 0) = 18 − 12 = 6
1 1 71 1
1 2 512
D42 = |0 2 2| 0 2 = ( 0 + 12 + 0) − ( 30 + 0 + 0) = 12 − 30 = −18
3 0 030
E os cofatores:
A32 = (−1)5 ∙ 6 = −6
A42 = (−1)6 ∙ (−18) = −18
Logo, o determinante será:
Tabela I
Produtos Janeiro Fevereiro Março
Produto A 1260 1230 1290
Produtos B 1060 2300 1500
Tabela II
Produtos Abril Maio Junho
Produto A 1200 2400 3000
Produtos B 1000 2810 ------
a) 2500
b) 2460
c) 1200
d) 2460
e) 2200
a) 13 mg e 50 mg
b) 14 mg e 35 mg
c) 10 mg e 50 mg
d) 13 mg e 45 mg
e) 12 mg e 25 mg
GABARITO APÊNDICE
QUESTÃO 1 B
QUESTÃO 2 A
QUESTÃO 3 C