Lei #832-99 - Uso Do Solo No Município de Rio Bonito

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LEI

DO USO DO SOLO

URBANO DO

MUNICÍPIO DE RIO BONITO

Lei nº 832/99
SUMÁRIO:

Capítulo I
Das Definições 03

Capítulo II
Das Disposições Gerais 05

Capítulo III
Da Definição e Delimitação do Território 05

Capítulo IV
Da Categoria dos Usos 06

Capítulo V
Dos Modelos de Ocupação 11

Capítulo VI
Das Disposições Relativas às Zonas Urbanas 16
Seção I - Da Zona Central 16
Seção II - Das Zonas Residenciais 18
Seção III - Da Zona Mista 21
Seção IV - Da Zona de Proteção Ambiental 22
Seção V - Da Zona Industrial 22
Seção VI - Da Zona de Expansão 23
Seção VII - DA Zona Rodoviária 24

Capítulo VII
Das Disposições Finais 24

Anexos: Quadro I - Quadro demonstrativo de usos e atividades


Quadro II - Quadro demonstrativo dos modelos de ocupação
Quadro III - Quadro dos modelos de ocupação urbana
Planta do uso do solo urbano do Município de Rio Bonito

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LEI nº 832 DE 30 DE DEZEMBRO DE 1999.

Dispõe sobre o Uso do Solo Urbano no Município de


Rio Bonito, Estado do Rio de Janeiro.

A Prefeita Municipal de Rio Bonito, no uso de suas atribuições, faz saber que a Câmara Municipal
aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
Das Definições

Art. 1º- Para efeitos da presente Lei, adotam-se as seguintes definições:

I - Área urbana - é a área do Município que compreende todas as zonas delimitadas pela Lei do uso
do solo urbano.

II - Área rural - é a área do Município, excluídas as áreas urbanas, onde são desenvolvidas
predominantemente atividades rurais.

III - Área de proteção ambiental - é a área na qual a legislação em vigor nada permite construir ou
edificar.

IV - Afastamento - distância entre a construção e as divisas do lote em que está localizada; os


afastamentos podem ser de frente, laterais ou de fundos, correspondendo respectivamente às divisas
frontais, laterais e de fundos.

V - Alinhamento - é a linha projetada e locada ou indicada pela Prefeitura, para marcar o limite
entre o lote do terreno e o logradouro público.

VI - Área de estacionamento - espaço reservado para o estacionamento de um ou mais veículos com


acesso(s) a logradouros públicos, podendo ser aberto ou fechado, coberto ou descoberto.

VII - Atacadista - comercialização de produtos no atacado.

VIII - Bairro - divisão da área urbana correspondente a áreas homogêneas em uso e ocupação, com
continuidade geográfica. Geralmente seus limites são estabelecidos pela tradição local.

IX - Coeficiente de aproveitamento - relação entre a área total edificada e a área do lote.

X - Comércio - compra e venda de produtos em valores.

XI- Construção - toda obra executada.

XII - Edificação - é a construção destinada a abrigar qualquer atividade humana.

XIII - Faixa de proteção - faixa de terra não edificável, situada ao longo de rodovias, ferrovias e
margens de rios, cuja largura e extensão são determinadas por Lei.
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XIV - Frente do lote - é a linha que separa o logradouro público do lote e coincide com o
alinhamento existente ou projetado pelo Município.

XV - Habitação - construção destinada à moradia.

XVI - Linha do perímetro - é a linha resultante da área compreendida pela zonas residenciais, mista,
de proteção e rodoviária.

XVII - Logradouro público - são toda parte da superfície do Município destinada à circulação
pública de veículos e pedestres, parques, praças e jardins, oficialmente reconhecida e designada por
uma denominação.

XVIII - Lote - parcela autônoma de um loteamento ou desmembramento, cuja testada é adjacente a


logradouro público.

XIX - Modelo de ocupação - são modelos estabelecidos em função da área e frente mínima dos
lotes, condicionando as respectivas taxas de ocupação, coeficiente de aproveitamento, afastamentos
e vaga de estacionamento.

XX - Pavimento - é o conjunto de áreas cobertas ou descobertas em uma edificação, definidas pela


existência de um plano de piso.

XXI - Pilotis - espaço livre sob a edificação resultante do emprego de pilares.

XXII - Recuo - é a incorporação ao logradouro público de parte da área de um lote a ele adjacente, a
fim de recompor o seu alinhamento.

XXIII - Residência unifamiliar - construção destinada à moradia de uma única família.

XXIV - Residência multifamiliar - conjunto de duas ou mais unidades residenciais em uma só


edificação ou lote.

XXV - Setor - subdivisão de uma zona.

XXVI - Taxa de ocupação - relação entre a projeção horizontal da área edificada e a área do lote.

XXVII - Uso - atividade ou finalidade para a qual um lote ou uma edificação é destinada.

XXVIII - Uso adequado - utilização de um lote ou de uma edificação de acordo com as normas
legais e, especificamente, com as relativas ao uso do solo urbano.

XXIX - Uso inadequado - utilização de um lote ou de uma edificação em desacordo com as normas
legais e, especificamente, com as relativas ao uso do solo urbano.

CAPÍTULO II
Das Disposições Gerais

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Art. 2º - A presente Lei define os parâmetros para a utilização do solo da área urbana do Município,
seguindo as diferentes modalidades e intensidades do uso do solo.

Parágrafo único - os diferentes usos e atividades serão considerados como adequados ou


inadequados aos locais para os quais sejam requeridos seus licenciamentos.

Art. 3º - Será mantido o uso das atuais edificações, desde que licenciado pelo Município até a data
da vigência desta Lei, vedando-se as ampliações que contrariem as disposições nela estabelecidas e
nos respectivos regulamentos.

Parágrafo único - Serão respeitados os alvarás de construção já expedidos, desde que a construção
esteja em andamento ou se inicie dentro de 90 (noventa) dias, contados a partir da aprovação desta
Lei.

Art. 4º - Além das disposições desta Lei, o uso do solo municipal obedecerá a outras leis municipais
e às normas federais e estaduais pertinentes, principalmente as relativas à proteção florestal, faixas
de domínio e “non aedificandi” das estradas, dos cursos d`água, da rede de energia em alta tensão,
de oleodutos e gasodutos.

CAPÍTULO III
Da Divisão e Delimitação do Território

Art. 5º - Para efeito desta Lei, fica o território do Município de Rio Bonito dividido nas seguintes
áreas, sem prejuízo da divisão em distritos:

I - Área urbana;

II - Área rural.

Parágrafo único - a área urbana tem seus perímetros definidos em Lei específica.

Art. 6º - A área urbana fica dividida nas seguintes zonas:

I - Zona Central (ZOCE);

II - Zonas Residenciais A, B, C, D (ZORA, ZORB, ZORC, ZORD);

III - Zona Mista (ZOMI);

IV - Zona de Proteção Ambiental (ZOPA);

V - Zona Industrial (ZOIN);

VI - Zona de Expansão (ZOEX);

VII - Zona Rodoviária (ZORO).

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Art. 7º - As áreas e zonas estão delimitadas nas plantas de uso do solo urbano que acompanham esta
Lei e que dela fazem parte integrante, a saber:

I - Planta de uso do solo urbano da área urbana da Cidade de Rio Bonito;

II - Planta de uso do solo urbano da área urbana do Distrito de Boa Esperança;

III - Planta de uso do solo urbano da área urbana do Distrito de Basílio;

IV - Mapa de uso do solo urbano do Município.

Art. 8º - As novas edificações deverão observar o alinhamento do logradouro público e guardar os


afastamentos especificados nos modelos de ocupação previstos para as zonas, bem como obedecer
às exigências quanto aos afastamentos mínimos estabelecidos no Capítulo V desta Lei.

CAPÍTULO IV
Das Categorias de Usos

Art. 9º - As categorias de usos são:

I - Residencial;
II - Comercial;
III - Serviços;
IV - Industrial;
V - Institucional.

Art. 10 - O uso residencial compreende:

I - Residencial unifamiliar - é aquele que se desenvolve em edificações destinadas à habitação de


uma única família;

II - Residencial multifamiliar horizontal - é aquele que se desenvolve em edificações destinadas à


habitação de várias famílias, grupadas horizontalmente, tais como vilas e condomínios horizontais;

III - Residencial multifamiliar vertical - é aquele que se desenvolve em edificação de mais de um


pavimento, destinada à habitação de várias famílias.

Art. 11 - O uso comercial abrange:

I - Comércio de bairro - atividades do comércio ligadas ao consumo imediato, vendas e


comercialização de produtos no varejo, com a finalidade de atender a bairros específicos com área
máxima construída de até 60,00 m2 por lote. Estas atividades estão relacionadas a:

- Açougue
- Animais domésticos
- Antiquário
- Automóveis e motos
- Autopeças
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- Armarinho
- Artefatos de acrílico
- Artefatos de concreto
- Artesanato
- Aves e ovos
- Bar
- Bazar
- Bicicleta
- Bijuteria
- "Bombonniére"
- Botequim
- "Boutique"
- Brechó
- Brinquedos
- Caldo de cana
- "Camping", alpinismo, caça e pesca
- Casa de chá
- Cervejaria ou choperia
- Cutelaria
- Decoração
- "Delicatessen"
- Discos, fitas, aparelhos sonoros
- Drogaria
- Elétricos (artigos)
- Eletrodomésticos
- Equipamento para construção
- Ervanário
- Farmácia
- Ferragens
- Filatelia
- Frios
- Implementos agrícolas
- Importadoras
- Instrumentos musicais
- Jardim
- Joalheria
- Jornais e revistas
- Lanchonete
- Laticínio
- Leiteria
- Livraria
- Loja de departamento
- Loteria
- Massas
- Mercado
- Mercearia
- Móveis
- Numismática
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- Objeto de arte
- Ótica
- Padaria
- Pastelaria
- Papelaria
- Peixaria
- Perfumaria
- Piscinas (artigos)
- Pizzaria
- Plantas e flores
- Presentes
- Quitanda
- Regionais (artigos)
- Religiosos (artigos)
- Relojoaria
- Roupas
- Salgados
- Salsicharia
- Sapataria
- Sorveteria
- Tabacaria
- Tapeçaria
- Tecidos
- Tintas
- Vestuário (cama, mesa e banho)
- Vidros, espelhos e molduras.

II - Comércio Principal - atividades do comércio assinaladas na categoria de comércio de bairro


ligada ao consumo imediato, comercialização de produtos no varejo, com área construída superior a
60,00 m2 e nos limites dos modelos de ocupação;

III - Comércio Atacadista - atividades do comércio não varejista relacionadas ou não com o uso
residencial, estocagem ou depósitos de produtos, incluindo:

- Armazéns de estocagens
- Armazéns de frios
- Armazéns de salgados
- Depósitos atacadistas em geral
- Depósitos de departamentos
- Depósitos de madeira
- Entrepostos de mercadorias
- Frigoríficos
- Hipermercados
- Terminais atacadistas

Art. 12 - Os serviços classificam-se em:

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I - Serviço de bairro - atividades de serviços ligadas ao atendimento imediato, com área máxima
construída de 60,00 m2 por lote. Estas atividades estão definidas como:

- Abatedouro
- Agência bancária
- Agência de empregos
- Agência de viagens e turismo
- Agência pagadora
- Alfaiataria
- Aluguel de filmes e fitas
- Análises clínicas (laboratório)
- "Apart hotel"
- Aluguel de equipamento para assistência médica
- Aluguel de roupas
- Assistência médica sem internação
- Ateliê
- Automóvel (aluguel)
- Automóvel (oficina ou venda com oficina)
- Autopeças (venda com colocação)
- Barbearia
- Bicicletas (conserto) ou aluguel
- Bordadeira
- Borracheiro
- Cabeleireiro
- Câmbio (agência)
- “Camping“
- Carga e Descarga
- Carpintaria
- Clínica de estética
- Clínica de fisioterapia
- Clínica de repouso
- Clínica médica
- Clínica veterinária
- Confecção
- Consultórios (área biomédica e humanas em geral)
- Cópias (reprodução)
- Costureira
- Despachante
- Distribuição de glp (gás)
- Editora com gráfica ou sem gráfica
- Elevadores (conservação)
- Embaladoras
- Empresa ou transporte (de passageiros, táxis, coletivos e cargas)
- Equipamentos para construção (aluguel)
- Escritórios
- Estofados
- Financeiras
- Fotografia
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- Fotolitografia
- Funerária
- Garagens rotativas
- Gráfica
- Guarda-móveis
- Hotel
- Imobiliária
- Imunização (dedetização)
- Instituto de beleza
- Lava-carro
- Lavanderia
- Leiloeiro
- Letreiro
- Marcenaria
- Massagista
- Motel
- Pensão com ou sem refeição
- Postos de abastecimentos
- Processamentos de dados
- Profissionais autônomos
- Profissionais liberais autônomos
- Protético
- Radiocomunicações
- Restaurantes
- Representante comercial
- Serralheria
- Tinturaria

II - Serviço Principal - atividades de serviços assinladas na categoria de serviço de bairro, ligadas ao


atendimento imediato, com área construída superior a 60,00 m2 e nos limites dos modelos de
ocupação.

Art. 13 - O uso industrial compreende manufaturas instaladas em edificações, cujo funcionamento


não produza gases, poeiras, vibrações, ruídos e exalações nocivas ou incômodas à população nos
parâmetros estabelecidos pelos órgãos federais e estaduais competentes.

Art. 14 - O uso institucional é aquele desenvolvido em estabelecimento, espaços ou instalações


destinadas à educação, lazer, cultura, culto religioso, saúde e administração pública ou privada, sem
limitação de área edificada. Compreendem as edificações destinadas a:

- Academia de ginástica
- Ambulatórios
- Asilo e recolhimento
- Assitência médica com internação
- Associações beneficentes, culturais e religiosas.
- Associações de classe
- Áreas de recreação e parques
- Ateliê de artes
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- Atividades artísticas (ensino)
- Biblioteca
- Centros de pesquisas
- Clínica de saúde
- Colônia de férias
- Creches
- Escolas em geral
- Estabelecimentos científicos, culturais e difusão artísticas
- Faculdades
- Galeria de artes
- Laboratórios de análises clínicas
- Hospitais
- Igrejas e cultos religiosos
- Instituições filantrópicas
- Orfanatos
- Pensionatos
- Postos de saúde e puericultura
- Pronto socorro
- Recreação: boates, cinemas, clubes, casas de diversões, teatros, circos, parques de diversões,
associações desportivas, museus
- Repartições públicas municipais, estaduais e federais
- Sindicatos profissionais
- Universidades

CAPÍTULO V
Dos Modelos de Ocupação

Art. 15 - Os modelos de ocupação (MO) urbana, estabelecidos em função da área e de frente


mínima dos lotes, condicionam as taxas de ocupação e coeficientes de aproveitamento do terreno,
afastamentos e áreas de estacionamento das construções, conforme o especificado no quadro III.

Art. 16 - As definições, características e parâmetros dos modelos de ocupação, são:

I - MO-1 - Edificações destinadas ao uso residencial unifamiliar, sendo permitido somente uma
habitação por lote, obedecendo aos seguintes parâmetros:

a) área mínima do lote = 360,00 m2

b) taxa máxima de ocupação = 50 %

c) coeficiente máximo de aproveitamento = 1,00

d) frente mínima do lote = 12,00 m

e) afastamento mínimo frontal = 3,00 m

f) afastamento mínimo lateral = conforme legislação

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g) área mínima de estacionamento = 1 vaga.

II - MO-2 - Edificações destinadas ao uso residencial unifamiliar misto (residencial unifamiliar e


comercial ou residencial unifamiliar e serviços), sendo permitido uma edificação por lote,
obedecendo aos seguintes parâmetros:

a) área mínima do lote = 360,00 m2

b) taxa máxima de ocupação = 50 %

c) coeficiente máximo de aproveitamento = 0,75

d) frente mínima do lote = 12,00 m

e) afastamento mínimo frontal = 3,00 m

f) afastamento mínimo lateral = conforme legislação

g) afastamento mínimo de fundos = 3,00 m

h) área mínima de estacionamento = 1 vaga por unidade por categoria de uso.

III - MO-3 - Edificações destinadas ao uso residencial unifamiliar, sendo permitido somente uma
edificação por lote, obedecendo aos seguintes parâmetros:

a) área mínima do lote = 1.000,00 m2

b) taxa máxima de ocupação = 40 %

c) coeficiente máximo de aproveitamento = 0,80

d) frente mínima do lote = 20,00 m

e) afastamento mínimo frontal = 5,00 m

f) afastamento mínimo lateral = 3,50 m

g) afastamento mínimo de fundos = 4,00 m

h) área mínima do estacionamento = 1 vaga.

IV - MO-4 - Edificações destinadas ao uso residencial multifamiliar horizontal, sendo permitido


mais de uma habitação por lote, obedecendo aos seguintes parâmetros:

a) área mínima do lote = 360,00 m2

b) taxa máxima de ocupação = 50 %

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c) coeficiente máximo de aproveitamento = 1,00

d) frente mínima do lote = 12,00 m

e) afastamento mínimo frontal = 3,00 m

f) afastamento mínimo lateral = conforme legislação

g) área mínima de estacionamento = 1 vaga por unidade residencial.

V - MO-5 - Edificações destinadas ao uso residencial multifamiliar vertical, sendo permitida apenas
uma edificação por lote, obedecendo aos seguintes parâmetros:

a) área mínima do lote = 360,00 m2

b) taxa máxima de ocupação = 60 % (Lei n°1737 de 17 de Dezembro de 2010)

c) coeficiente máximo de aproveitamento = 2,40 ou no máximo 6 pavimentos, incluindo o


pavimento cobertura. 4.8 ou no máximo 6 pavimentos, excluindo o pavimento cobertura, quando se
tratar de apartamento tipo duplex excluindo também pavimento de garagem e pilotis. (Lei n°1387
de 14 julho de 2006).

d) frente mínima do lote = 12,00 m

e) afastamento mínimo frontal = 3,00 m

f) afastamento mínimo lateral = conforme legislação

g) afastamento mínimo de fundos = 3,00 m

h) área mínima do estacionamento = 1 vaga por unidade residencial

VI - MO-6 - Edificações destinadas ao uso residencial multifamiliar vertical ou misto vertical


(residencial e comercial; residencial e serviços; residencial, comercial e serviços), sendo permitido
apenas uma edificação por lote, obedecendo aos seguintes parâmetros:

a) área mínima do lote = 720,00 m2

b) taxa máxima de ocupação = 80 % para o pavimento térreo e 60 % para os demais

c) coeficiente máximo de aproveitamento = 4,80 ou no máximo 8 pavimentos incluindo o


pavimento cobertura

d) frente mínima do lote = 12,00 m

e) afastamento mínimo frontal = 3,00 m

f) afastamento mínimo lateral = 1,50 m com exceção do pavimento térreo


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g) afastamento mínimo de fundos = 3,00 m

h) área mínima de estacionamento = 1 vaga por unidade residencial mais 1 vaga por categoria de
uso serviço e/ou comercial.

VII - MO-7 - Edificações destinadas ao uso residencial unifamiliar, comercial, serviços ou misto
(residencial e comercial, residencial e serviços), sendo permitido mais de uma edificação por lote,
obedecendo uma edificação por categoria de uso, conforme os seguinte parâmetros:

a) área mínima do lote = 360,00 m²

b) taxa máxima de ocupação = 60 %

c) coeficiente máximo de aproveitamento = 1,20

d) frente mínima do lote = 12,00 m

e) afastamento mínimo frontal = 3,00 m

f) afastamento mínimo lateral = conforme legislação

g) área mínima de estacionamento = 1 vaga por unidade de cada categoria de uso.

VIII - MO-8 - Edificações destinadas ao uso comercial, serviços ou misto vertical (comercial e
serviços), sendo permitido uma edificação por lote, obedecendo aos seguintes parâmetros:

a) área mínima do lote = 720,00 m2

b) taxa máxima de ocupação = 100 % no pavimento térreo e garagem e 60 % para os demais

c) coeficiente máximo de aproveitamento = 4,80 ou no máximo 8 pavimentos incluindo o


pavimento cobertura, sendo possível no máximo 2 pavimentos garagem

d) frente mínima do lote = 12,00 m

e) afastamento mínimo frontal = 3,00 m

f) afastamento mínimo lateral = 3,00 m, com exceção pavimento térreo e garagem

g) afastamento mínimo de fundos = 3,00 m, com exceção pavimento térreo

h) área mínima de estacionamento = 1 vagas por categoria de uso

IX - MO-9 - Edificações destinadas ao uso residencial multifamiliar vertical ou misto vertical


(residencial e comercial; residencial e serviços; residencial, comercial e serviços), sendo permitido
mais de uma edificação por lote, obedecendo aos seguintes parâmetros:

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a) área mínima do lote = 720 m²

b) taxa máxima de ocupação = 80 % para o pavimento térreo e garagem e 50% para os demais

c) coeficiente máximo de aproveitamento = 4,80 ou no máximo 8 pavimentos incluindo o


pavimento cobertura

d) frente mínima do lote = 12.00 m

e) afastamento mínimo frontal = 3.00 m

f) afastamento mínimo lateral = 1.50 m com exceção do pavimento térreo

g) afastamento mínimo de fundos = 3.00 m

h) área mínima de estacionamento = 1 vaga por unidade residencial mais 1 vaga por categoria de
uso serviço e/ou comercial.

X - MO-10 - Edificações destinadas à instalação para fins institucionais, obedecendo aos seguintes
parâmetros:

a) área mínima do lote = 360,00 m2

b) taxa máxima de ocupação = 60 %

c) coeficiente máximo de aproveitamento = 1,20

d) frente mínima do lote = 12,00 m

e) afastamento mínimo frontal = 3,00 m

f) afastamento mínimo lateral = conforme legislação

g) área mínima de estacionamento = 1 vaga para cada 150,00 m2 de área construída.

XI - MO-11 - Edificações destinadas à instalação de indústrias, obedecendo aos seguintes


parâmetros:

a) área mínima do lote = 360,00 m2

b) taxa máxima de ocupação = 50 %

c) coeficiente máximo de aproveitamento = 1,00

d) frente mínima do lote = 12,00 m

e) afastamento mínimo frontal = 5,00 m


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f) afastamento mínimo lateral = conforme legislação

g) afastamento mínimo fundos = 3,00 m

h) área mínima de estacionamento = 1 vaga para cada 150,00 m2 de área construída.

XII - MO-12 - Edificações destinadas para fins comerciais de uso misto ou residencial, obedecendo
aos seguintes parâmetros:

a) afastamento frontal em obendiência das construções existentes.

b) taxa máxima de ocupação = 80 %

c) coeficiente máximo de aproveitamento = 4,8

d) o trecho da zona central passará a ser utilizado o modelo de ocupação MO-12, mais precisamente
entre: O cemitério central e a Rua Dr. Artur Bernardes (compreendendo parte da Rua Dr. Mattos,
Praça Astério Alves de Mendonça, Rua Getúlio Vargas, Rua XV de Novembro, Rua da Conceição)
“Trecho entre a Rua XV de Novembro e a Avenida Sete de Maio”, (Rua da Conceição) “Trecho
entre a Rua XV de Novembro e a Avenida Sete de Maio” (Rua Artur Bernardes e a Rua Francisco
de Souza) “Trecho entre a Avenida Manoel Duarte e a Rua XV de Novembro” (Vila Alexandre
Ferreira, José Nascimento, Travessa João Calil Badr, Travessa B. Lopes, Rua Major Bezerra
Cavalcante, Rua da Rodoviária Moraes Filho, Avenida Manoel Duarte) “ Trecho entre a Rua Major
Bezerra Cavalcante e a ponte próxima a Rua Capitão Romário Porto”e a Avenida Santos Dumont.

(Lei n°1468 de 25 de abril de 2007)


(Lei n° 1957 de 27 de Junho de 2014)

Art. 17 - Os proprietários de lotes cujas áreas estejam abaixo das mínimas previstas, para os
respectivos modelos de ocupação, poderão neles construir residências unifamiliares obedecendo a
taxa máxima de ocupação de 50 %, coeficiente máximo de aproveitamento de 0,75, e afastamento
frontal mínimo de 3,00 m, afastamento lateral conforme legislação e ter uma vaga para
estacionamento. Os proprietários dos lotes com áreas inferiores a 360,00m² (Trezentos e sessenta
metros quadrados) deverão atender, no que couber, aos requisitos dos modelos de ocupação
permitidos na Zona em que se situa o imóvel, sendo limitada a edificação ao máximo de 04 (Quatro)
pavimentos. (Lei n°1587 de 07 de Novembro de 2008).

CAPÍTULO VI
Das Disposições Relativas às Zonas Urbanas

Seção I
Da Zona Central

Art. 18 - Fica estabelecida como Zona Central (ZOCE) aquela compreendida dos lotes com testadas
para os seguintes logradouros:

- Av. Martinho de Almeida, com início no limite da ZORO


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- Rua Dr. Mattos
- Pça. Astério Alves de Mendonça
- Rua Getúlio Vargas
- Rua XV de Novembro
- Rua da Conceição, trecho entre a rua XV de Novembro e a av. Sete de Maio
- Rua Capitão Jorge Soares
- Rua Artur Bernardes
- Rua Desembargador Itabaiana de Oliveira
- Rua Francisco de Souza, trecho entre a Av. Manoel Duarte e a rua XV de novembro
- Rua Eulálio Custódio Pires
- Rua Capitão Romário Porto
- Rua Prof. Dirceu da Costa
- Vila Alexandre Ferreira
- Trav. José Nascimento
- Trav. João Calil Badr
- Trav. B. Lopes
- Av. Castelo Branco
- Rua Major Bezerra Cavalcanti, trecho entre a av. Manoel Duarte e a rua Dr. Mattos
- Rua da Rodoviária Municipal Moraes Filho
- Rua Dom José Pereira Alves, trecho entre a rua Bezerra Cavalcanti e a rua Durval Mesquita
- Av. Manoel Duarte, trecho entre Ponte próximo a Rua Capitão Romário Porto e a Rua Bezerra
Cavalcante.

Parágrafo Único - A delimitação da ZOCE consta em planta de uso do solo urbano anexa a esta Lei.

Art. 19 - Os usos adequados, conforme o quadro I, para a Zona Central (ZOCE) são:

- Residencial unifamiliar
- Residencial multifamiliar horizontal
- Residencial multifamiliar vertical
- Comércio de bairro
- Comércio principal
- Serviço de bairro
- Serviço principal
- Institucional

Art. 20 - A ocupação dos lotes na Zona Central obedecerá aos parâmetros apresentados nos quadros
II e III, e fixados no Art. 16º desta Lei.

I - Ao uso residencial unifamiliar, corresponde ao modelo de ocupação MO-1.

II - Ao uso residencial multifamiliar vertical, são permitidos os modelos de ocupação MO-5, MO-6
MO-9.

III - Ao uso comércio de bairro, são permitidos os modelos de ocupação MO-2 e MO-7.

IV - Ao uso comércio principal, são permitidos os modelos de ocupação MO-2, MO-6, MO-7 e
MO-8.
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V - Ao uso serviço de bairro, são permitidos os modelos de ocupação MO-2 e MO-7.

VI - Ao uso serviço principal, são permitidos os modelos de ocupação MO-2, MO-6 e MO-7.

VII - Ao uso institucional, é permitido o modelo de ocupação MO-10.

Seção II
Das Zonas Residenciais

Art. 21 - Ficam estabelecidos quatro tipos de zonas de uso predominantemente residencial (ZOR):

I -ZORA - É a zona que abrange o núcleo central, delimitada ao norte pela cota 100 no trecho entre
a rua José Miranda da Motta até uma perpendicular à Av. Manoel Duarte passando pelo ponto mais
alto (cota 150) da elevação à direita da rua Augusto José Corrêa. Ao sul limitada pela ZORO, entre
a Av.Manoel Duarte até a travessa São Pedro, continuando deste ponto limitada com a ZORC, em
linha paralela a rua Munir Abdalla Hellayel até o encontro da cota 100 no loteamento Nossa Sra. da
Conceição; partindo deste ponto em contorno pelo lado norte a cota 100 até o encontro de uma linha
à rua Pedro Colares e a Cel. José Rodrigues Peixoto a uma distância de 30 m. A partir deste ponto
contorna-se a rua Pedro Colares, seguindo a Pinto Coelho Júnior pelo lado direito até o encontro
com a ZOCE, e contornando a mesma até encontrar a rua José Maria Kleinsorgen, seguindo pelo
lado direito da rua José Maria Kleinsorgen, atravessando a RFFSA, a Manoel Duarte e seguindo
pelo lado direito da rua Ten. Cel. José Carlos Marinho até encontrar a cota 100 a oeste, na rua José
Miranda da Motta. Excetuam-se desta zona as áreas compreendidas acima da cota 100.

II - ZORB - É a zona que parte da interseção a oeste entre a linha do perímetro com a cota 100,
seguindo pela cota 100 até encontrar a rua José Miranda da Motta, lado esquerdo, descendo esta até
a interseção com a rua Ten. Cel. José Carlos Marinho, atravessando a Av. Manoel Duarte, a
RFFSA, e seguindo pelo lado esquerdo da rua José Maria Kleinsorgen, atravessando o rio Bonito,
até encontrar a ZOCE. Segue contornando a ZOCE no sentido oeste até o encontro com a ZORO.
Partindo deste ponto contornando, a oeste, a ZORO até encontrar a linha do perímetro urbano,
subindo neste limite até encontrar, a oeste, a cota 100. Excetuam-se desta zona as áreas
compreendidas acima da cota 100.

III - ZORC - É a zona que abrange os seguintes setores:

ZORC - Setor 1: Inicia ao norte no entroncamento da rua Pinto Coelho Júnior com a rua Dr.
Mattos, seguindo à leste pelo lado direito da rua Pinto Coelho Júnior, continuando pela rua Pedro
Colares, virando em um ângulo reto à esquerda e seguindo até o encontro em um ponto limite da
ZOPA. Esta linha limítrofe é resultante do desenho dos lotes com testadas para a rua dos
Coqueiros. Partindo do ponto na ZOPA, segue pela cota 100 contornando-a em sentido a rua Laura
da Silva Araújo ao ponto encontrado por linha paralela a rua Munir Abdalla Hellayel, distando da
profundidade do lote de esquina da rua Munir Abdalla Hellayel com a rua Laura da Silva Araújo, no
loteamento Nossa Sra. da Conceição até a travessa São Pedro. Desse ponto segue em sentido sul
limitando-se com a ZORO, seguindo neste limite no sentido oeste até encontrar o limite da ZOCE,
partindo deste ponto, limitando-se com a ZOCE em sentido leste até o encontro do ponto inicial.
Exetuam-se desta zona as áreas compreendidas acima da cota 100.

18
ZORC - Setor 2: Tem início no ponto de interseção da rua Agenor Duarte com a linha limítrofe da
ZORO, a oeste. Seguindo esta linha em sentido leste passando pela rua Monteiro Lobato
(perpendicular) até o encontro com a cota 100; segue esta cota em sentido sul até o encontro da
linha do perímetro, continuando até o encontro com a rodovia RBT-006. A partir desse ponto segue
pelo lado esquerdo da estrada até o entroncamento da rua Monteiro Lobato, continuando pelo lado
esquerdo da rua Agenor Duarte até o ponto inicial. Excetuam-se desta zona as áreas compreendidas
acima da cota 100.

ZORC - Setor 3: Inicia ao norte, no encontro à esquerda da Estrada das Olarias com o limite da
ZORO, seguindo no limite da ZORO a leste, até o encontro da linha da cota 100 (no morro)
contornando este morro pela linha da cota 100 no sentido norte-sul até o encontro da linha do
perímetro, deste ponto seguindo até a cota 100 do morro contornando-o no sentido sul-norte até o
encontro da linha limítrofe da ZORO. Segue-se a linha divisória com a ZORO até o encontro do
ponto inicial.

ZORC - Setor 4: Tem início a oeste no ponto de encontro da ZORO com a linha da cota 100 (nas
proximidades da travessa São Pedro), seguindo a linha da ZORO até o encontro da linha da cota 100
da elevação ao norte, contornando-a até o encontro novamente da linha da ZORO a leste. Seguindo
a linha da ZORO em toda a extensão da rodovia RJ-124 até o encontro do ponto que toca a linha do
perímetro, seguindo a linha do perímetro até encontrar o ponto da cota 100 a oeste, deste seguindo a
cota100 do morro até o encontro com o ponto inicial.

ZORC - Setor 5: Tem início na interseção da ZORO no trevo do Boqueirão (das rodovias BR-101
com a RJ-124) seguindo a linha da ZORO na direção leste pela rodovia BR-101 até o encontro da
linha da cota 100, seguindo a linha da cota 100, em toda a extensão do morro até o encontro da linha
do perímetro ao sul, segue à linha do perímetro até o encontro da linha da ZORO, seguindo esta pela
rodovia RJ-124 no sentido sul-norte até o ponto inicial. Excetuam-se desta zona as áreas
compreendidas acima da cota 100.

ZORC - Setor 6: Tem início no entroncamento da cota 100 com a ZORO a oeste, em frente a rua
José Chagas da Cruz seguindo pelo limite da ZORO até encontrar a cota 100 e contornando-a até o
ponto inicial.

ZORC - Setor 7: Tem início no ponto de interseção da ZORO com a linha da cota 100 do morro a
oeste, próximo a Estrada do Rio Vermelho, seguindo pela linha da ZORO no sentido leste até o
encontro da linha do perímetro urbano. Deste ponto, segue-se pela linha do perímetro até o ponto
de encontro com a linha da cota 100, contornando-a até o encontro da linha da ZORO. Excetuam-se
desta zona as áreas compreendidas acima da cota 100.

ZORC - Setor 8: Tem início no ponto de interseção da ZORO com a ZORA (próximo à Av.
Manoel Duarte), seguindo daí em linha reta ao ponto mais alto da elevação da cota 150 até
encontrar a cota 100, contornando-o a linha da cota 100 até encontrar a linha do perímetro a leste.
Segue a linha do perímetro no sentido sul até o ponto de interseção com a ZORO. Seguindo a
ZORO no sentido oeste até encontrar a linha da cota 100 da elevação, próxima a BR 101,
contornando-a pela cota 100 até encontrar novamente a ZORO, seguindo esta até o ponto inicial.
Excetuam-se desta zona as áreas compreendidas acima da cota 100.

IV - ZORD - Compreende todos os lotes e áreas do loteamento denominado Portal da Fortaleza.


19
Parágrafo Único - a delimitação dos ZRS constam das plantas de uso do solo urbano anexas a esta
Lei.

Art. 22 - As edificações na ZORA são destinadas principalmente ao uso residencial unifamiliar,


multifamiliar horizontal, multifamiliar vertical, podendo também ser edificadas construções com
finalidade de comércio de bairro e principal, serviço de bairro e principal e para o uso institucional,
conforme especificado no quadro I.

Art. 23 - A ocupação dos lotes na ZORA obedecerá aos parâmetros apresentados nos quadros II e III
e fixados no art. 16º desta Lei:

I - O uso residencial unifamiliar corresponderá ao modelo de ocupação MO-1.

II - O uso residencial multifamiliar horizontal corresponderá ao modelo de ocupação MO-4.

III - O uso residencial multifamiliar vertical corresponderá ao modelo de ocupação MO-5.

IV - Os usos comércio de bairro e principal, bem como o serviço de bairro e principal


corresponderão aos modelos de ocupação MO-2.
V - O uso institucional corresponderá ao modelo de ocupação MO-10.

Art. 24 - As edificações na ZORB são destinadas aos usos residenciais unifamiliar, multifamiliar
horizontal, multifamiliar vertical, comércios de bairro e principal, serviços de bairro e principal, e
institucional, de acordo com o quadro I.

Art. 25 - A ocupação dos lotes na ZORB, obedecerá aos parâmetros apresentados nos quadros II e
III e fixados no art 16º desta Lei:

I - O uso residencial unifamiliar corresponderá ao modelo de ocupação MO-1.

II - O uso residencial multifamiliar horizontal corresponderá ao modelo de ocupação MO-4.

III - O uso residencial multifamiliar vertical corresponderá ao modelo de ocupação MO-5.

IV - Os usos comércio de bairro e principal, bem como os usos serviço de bairro e principal
corresponderão aos modelos de ocupação MO-2 e MO-7.

V - O uso institucional corresponderá ao modelo de ocupação MO-10.

Art. 26 - As edificações na ZORC são destinadas ao uso residencial unifamiliar, residencial


multifamiliar horizontal, aos usos comércio de bairro, principal e atacadista, dos serviços de bairro e
principal, e ao uso institucional, conforme consta do quadro I.

Art. 27 - A ocupação dos lotes na ZORC obedecerá aos parâmetros apresentados nos quadros II e III
e fixados no art. 16º desta Lei:

I - O uso residencial unifamiliar corresponderá ao modelo de ocupação MO-1.


20
II - O uso residencial multifamiliar horizontal corresponderá ao modelo de ocupação MO-4.

III - O uso comércio de bairro corresponderá ao modelo de ocupação MO-2 e MO-7.

IV - Os usos comércio principal e atacadista corresponderão aos modelos de ocupação MO-2 e


MO-7.
V - Os usos serviço de bairro e principal corresponderão ao modelo de ocupação MO-2.
VI - O uso institucional corresponderá ao modelo de ocupação MO-10.

Art. 28 - As edificações na ZORD são destinadas exclusivamente ao uso residencial unifamiliar,


conforme o quadro I.

Art. 29 - A ocupação dos lotes na ZORD obedecerá aos parâmetros apresentados nos quadros II e III
e fixados no art. 16º desta Lei, no qual, o uso residencial unifamiliar corresponderá ao modelo de
ocupação MO-3.

Seção III
Da Zona Mista

Art. 30 - Fica estabelecida como Zona Mista, ZOMI, aquela área cuja delimitação gráfica está
contida nas plantas de uso do solo urbano anexa a esta Lei e que inicia no encontro, a oeste, entre a
linha do perímetro urbano e a ZORO (lado direito da BR 101, sentido Rio-Campos), seguindo em
seu entorno até encontrar a ZORC, no ponto de encontro com a rua Agenor Duarte, lado direito.
Segue pela rua Agenor Duarte, lado direito, no sentido sul, até encontrar a linha do perímetro,
seguindo-a no sentido oeste, até o ponto inicial. Excetua-se desta zona as áreas compreendidas
acima da cota 100.

Parágrafo Único - A delimitação da ZOMI está representada na planta de uso do solo urbano anexa
a esta Lei.

Art. 31 - As edificações na ZOMI são destinadas aos usos residencial unifamiliar, residencial
multifamiliar horizontal e vertical, comércio de bairro, principal e atacadista, serviço de bairro e
principal e institucional.

Art. 32 - A ocupação dos lotes na ZOMI obedecerá aos parâmetros apresentados nos quadros II e III
e fixados no art. 16º desta Lei:

I - Para o uso residencial unifamiliar será permitido o modelo de ocupação MO-1.

II - O uso residencial multifamiliar horizontal deverá seguir o disposto no MO-4.

III - O uso residencial multifamiliar vertical deverá seguir os modelos MO-5 e MO-6.

IV - Os usos de comércio e serviço (bairro, principal e atacadista) são fixados pelos modelos MO-2
e MO-7.

V - O uso institucional deverá seguir o disposto para o modelo de ocupação MO-10.


21
Seção IV
Da Zona de Proteção Ambiental

Art. 33 - Fica estabelecida como Zona de Proteção Ambiental (ZOPA) aquela que tem início a oeste
do Município no encontro da cota 100 com a linha do perímetro. Seguindo a cota 100 em direção
leste até o encontro do loteamento Portal da Fortaleza, contornando-o até encontrar novamente a
cota 100 seguindo em direção leste, até o ponto de encontro com a linha do perímetro urbano,
seguindo a linha do perímetro no sentido norte-oeste, até o ponto inicial. Além desta, estão
incluídas nesta zona, todas as áreas situadas acima da cota 100, localizadas no perímetro urbano,
bem como, nas zonas de expansão urbana, ZOEX, e zona industrial, ZOIN.

Parágrafo Único - A delimitação da ZOPA está representada na planta de uso do solo urbano da
cidade de Rio Bonito anexa a esta Lei.

Art. 34 - Na ZOPA fica expressamente proibida qualquer alteração da cobertura vegetal natural,
destinada a preservar e evitar a erosão de terras, bem como, qualquer tipo de parcelamento do solo.

Seção V
Da Zona Industrial

Art. 35 - Ficam estabelecidas como Zona Industrial (ZOIN), a área limitada ao longo da rodovia
BR-101, a oeste, a uma distância de 1.000 m para cada lado a partir do eixo, entre a linha do
perímetro urbano até o limite dos Municípios de Rio Bonito com Tanguá. Excluem-se desta zona, as
áreas acima da cota 100 e o Distrito de Basílio.

Parágrafo Único - A delimitação da ZOIN consta na planta de uso do solo urbano anexa a esta Lei.

Art. 36 - As edificações na ZOIN são destinadas ao uso industrial, podendo também as construções
para fins residenciais, comerciais, serviços e institucional.

Art. 37 - A ocupação dos lotes na ZOIN obedecerá aos parâmetros apresentados nos quadros II e III
e fixados no art. 16º desta Lei:

I - Para o uso residencial unifamiliar será permitido o modelo de ocupação MO-1.

II - O uso residencial multifamiliar horizontal obedecerá ao disposto no MO-4.

III - O uso residencial multifamiliar vertical está fixado no modelo MO-5.

IV - Os usos comércio de bairro e principal estão fixados no modelo de ocupação MO-2.

V - O comércio atacadista deverá obedecer aos parâmetros fixados nos modelos MO-2 e MO-7.

VI - Os usos serviço de bairro e principal estão fixados no modelo MO-2.

VII - O uso industrial deverá seguir ao modelo MO-11.

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VIII - O uso institucional deverá obedecer ao modelo MO-10.

Seção VI
Da Zona de Expansão

Art. 38 - Ficam estabelecidas como zona de expansão (ZOEX):

I - ZOEX - SETOR 1 - A área ao longo da rodovia BR-101, a leste, a uma distância de 1.000 m
para cada lado do eixo, entre a linha do perímetro urbano até os limites dos Municípios de Rio
Bonito com Silva Jardim. Excluem-se desta zona as áreas acima da cota 100.

II - ZOEX - SETOR 2 - A área ao longo da rodovia RJ-124, a uma distância de 1.000 m para cada
lado do eixo, entre os municípios de Rio Bonito e Araruama, excluindo as áreas pertencentes aos
perímetros urbanos e as áreas acima da cota 100.

Parágrafo Único - A delimitação da ZOEX está representada na planta de uso do solo urbano da
cidade, anexa a esta Lei.

Art. 39 - Na ZOEX, as edificações são destinadas aos usos residencial, comercial, serviços e
institucional.

Art. 40 - A ocupação dos lotes na ZOEX obedecerá aos parâmetros apresentados nos quadros II e III
e fixados no art. 16º desta Lei:

I - O uso residencial unifamiliar fica estabelecido pelo modelo MO-1.

II - O uso residencial multifamiliar horizontal, o modelo MO-4.

III - Os usos comércio de bairro e atacadista, bem como, o serviço de bairro deverão obedecer aos
parâmetros fixados em MO-2 e MO-7.

IV - Os usos comércio e serviço principal deverão obedecer aos parâmetros fixados no MO-2.

V - O uso institucional corresponderá ao modelo MO-10.

Seção VII
Da Zona Rodoviária

Art. 41 - Fica estabelecida como Zona Rodoviária, ZORO, todas as áreas com testadas frontais para
as rodovias BR-101 e RJ-124, compreendidas no perímetro urbano. Excluem-se desta zona, as
áreas acima da cota 100.

Art. 42 - As edificações na ZORO são destinadas aos usos residencial, comercial e serviços.

Art. 43 - A ocupação dos lotes na ZORO obedecerá aos parâmetros apresentados nos quadros II e III
e fixados no art. 16º desta Lei:

I - O uso residencial unifamiliar corresponderá ao modelo MO-1;


23
II - O uso residencial multifamiliar horizontal deverá seguir ao modelo MO-4.

III - O uso residencial multifamiliar vertical está fixado no modelo MO-5.

IV - Os usos comércio de bairro e principal deverão seguir ao modelo MO-2.

V - O uso comércio atacadista deverá seguir aos modelos MO-2 e MO-7.

VI - Os usos serviço de bairro e principal estão fixados no modelo MO-2.

CAPÍTULO VII
Das Disposições Finais

Art. 44 - Qualquer atividade que pretenda se instalar no Município e possa ser causadora de
poluição, de acordo com o art. 8 do Decreto-Lei Estadual n 134, de 16.06.1975, fica obrigada a
enquadrar-se, previamente ao seu funcionamento, no Sistema de Licenciamento de Atividades,
aprovado pelo Decreto-Lei Estadual n 1.633, de 21.12.1977.

Art. 45 - Os casos omissos na presente Lei serão resolvidos por analogia pela Secretaria Municipal
de Desenvolvimento Urbano.

Art. 46 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

GABINETE DA PREFEITA DE DE 1998.

SOLANGE PEREIRA DE ALMEIDA


Prefeita Municipal

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ANEXO

QUADRO I: QUADRO DEMONSTRATIVO DE USOS E ATIVIDADES A= ADEQUADO


I= INADEQUADO

USOS\ZONAS ZOCE ZORA ZORB ZORC ZORD ZOMI ZOPA ZOIN ZOEX ZORO

RES. UNIFAMILIAR A A A A A A I A A A
RES. MULT. HORIZ. I A I A I A I A A A
RES. MULT. VERT. A A A I I A I A I A
COM. DE BAIRRO A A A A I A I A A A
COM. PRINCIPAL A A A A I A I A A A
COM. ATACADISTA I I I A I A I A A A
SERV. DE BAIRRO A A A A I A I A A A
SERV. PRINCIPAL A A A A I A I A A A
INDUSTRIAL I I I I I I I A I I
INSTITUCIONAL A A A A I A I A A I
ANEXO

QUADRO II: QUADRO DEMONSTRATIVO DOS MODELOS DE OCUPAÇÃO

USOS\ZONAS ZOCE ZORA ZORB ZORC ZORD ZOMI ZOPA ZOIN ZOEX ZORO

RESIDENCIAL MO-1 MO-1 MO-1 MO-1 MO-3 MO-1 - MO-1 MO-1 MO-1
UNIFAMILIAR
RES. MULT. MO-4 MO-4 MO-4 MO-4 - MO-4 - MO-4 MO-4 MO-4
HORIZONTAL
RES. MULT. MO-5 MO-5 MO-5 - - MO-5 - MO-5 - MO-5
VERTICAL MO-6 MO-6
MO-9
COMÉRCIO DE MO-2 MO-2 MO-2 MO-2 - MO-2 - MO-2 MO-2 MO-2
BAIRRO MO-7 MO-7 MO-7 MO-7 MO-7
COMÉRCIO MO-2 MO-2 MO-2 MO-2 - MO-2 - MO-2 MO-2 MO-2
PRINCIPAL MO-6 MO-7 MO-7 MO-7
MO-7
MO-8
COMÉRCIO - - - MO-2 - MO-2 - MO-2 MO-2 MO-2
ATACADISTA MO-7 MO-7 MO-7 MO-7 MO-7

SERVIÇO DE MO-2 MO-2 MO-2 MO-2 - MO-2 - MO-2 MO-2 MO-2


BAIRRO MO-7 MO-7 MO-7 MO-7
SERVIÇO MO-2 MO-2 MO-2 MO-2 - MO-2 - MO-2 MO-2 MO-2
PRINCIPAL MO-6 MO-7 MO-7 MO-7
MO-7
INDUSTRIAL - - - - - - - MO-11 - -
INSTITUCIONAL MO-10 MO-10 MO-10 MO-10 - MO-10 - MO-10 MO-10 -
ANEXO

QUADRO III: QUADRO DEMONSTRATIVO DE OCUPAÇÃO URBANA

MODELOS\ área mÍn. do taxa máx. de coef. máx. frente mín. afast. mín. afast. mín. afast. mín. área mín. de estacionamento.
PARAM. lote (m²) ocup. (%) de aproveit. do lote (m) frontal (m) lateral (m) fundos (m)

MO-1 360,00 50 1.00 12,00 3,00 - - 1 vaga p/ unid.


MO-2 360,00 50 0.75 12,00 3,00 - 3,00 1 vaga p/ unid. p/ categ. de
uso
MO-3 1.000,00 40 0.80 20,00 5,00 3,50 4,00 1 vaga p/ unid.
MO-4 360,00 50 1.00 12,00 3,00 - - 1 vaga p/ unid.
MO-5 360,00 60 4.80*** 12,00 3,00 - 3,00 1 vaga p/ unid.
MO-6 720,00 1- 80 (térreo) 4.80 12,00 3,00 1- - 3,00 1 vaga p/ unid. res. mais 1
2 60 (demais)* 2- 1,50 vaga p/ categ. uso serv. e/ou
comerc.
MO-7 360,00 60 1.20 12,00 3,00 - - 1 vaga p/ unid. p/ categ. uso
MO-8 720,00 1- 100(térreo) 4.80 12,00 3,00 1- - 1- - 1 vaga p/ categ. uso
2- 100(garag.) 2- - 2- -
3-60(demais)** 3- 3,00 3- 3,00
MO-9 720,00 1- 80(térreo) 4.80 12,00 3,00 - - 1 vaga p/ unid. res. mais 1
2- 80(garag.) vaga p/ categ. uso serv.e/ou
3- 50(demais) comerc.
MO-10 360,00 60 1.20 12,00 3,00 - - 1 vaga p/cada 150 m² de
const.
MO-11 360,00 50 1.00 12,00 5,00 - 3,00 1 vaga p/cada 150 m² de
const.
MO -12 - 80 4.80 - ***** - - -

* no máximo 08 pavimentos;
** garagem com 02 pavimentos;
*** no máximo 06 pavimentos (incluindo cobertura).
**** verificar o trecho de permissividade.
***** em obediência as contruções existentes.

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