Geri Atria
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Resumos de Medicina
GE
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GERIATRIA
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GERIATRIA
1-GERIATRIA......................................................................................................................01
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................01
ENVELHECIMENTO................................................................................................................01
PARTICULARIDADES DO ENVELHECIMENTO................................................................01
OBJETIVOS DA GERIATRIA .................................................................................................02
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................02
MEDIDAS DE PREVENÇÃO...................................................................................................02
3-DEPRESSÃO...................................................................................................................06
FATORES DE RISCO................................................................................................................06
DIAGNÓSTICO..........................................................................................................................07
DEPRESSÃO MEDICAMENTOSA.........................................................................................07
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GERIATRIA
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO......................................................................................08
INIBIDORES DA MONOAMINOXIDASE(IMAO).................................................................08
ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS........................................................................................08
INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DA SEROTONINA (ISRS)........................09
INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DA NORADRENALINA E SEROTONINA (SNRI).....09
TRATAMENTO NÃO-FARMACOLÓGICO............................................................................10
4-DEMÊNCIA DE ALZHEIMER.......................................................................................10
FATORES DE RISCO.................................................................................................................10
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS.................................................................................................10
SINTOMAS COGNITIVOS........................................................................................................10
DIAGNÓSTICO...........................................................................................................................11
TRATAMENTO...........................................................................................................................11
TRATAMENTO COMPORTAMENTAL..................................................................................11
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO............................................................................11
5-DEMÊNCIA VASCULAR................................................................................................12
FATORES DE RISCO..................................................................................................................12
ETIOLOGIA..................................................................................................................................12
DIAGNÓSTICO............................................................................................................................12
DIAGNÓSTICO CLÍNICO..........................................................................................................12
TRATAMENTO DA DEMÊNCIA VASCULAR.......................................................................12
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GERIATRIA
6-DELIRIUM.......................................................................................................................13
FISIOPATOLOGIA.......................................................................................................................13
CLASSIFICAÇÃO.........................................................................................................................14
QUADRO CLÍNICO......................................................................................................................14
DIAGNÓSTICO.............................................................................................................................14
EXAMES COMPLEMENTARES ................................................................................................15
RESUMO........................................................................................................................................15
TRATAMENTO ............................................................................................................................15
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PARTICULARIDADES DO
ENVELHECIMENTO
Deve-se salientar que o envelhecimento é um
processo constitucional de cada indivíduo e o
ENVELHECIMENTO processo de intensificação se deve a atuação, ao
O envelhecimento pode ser explicado por dois longo da vida, dos fatores internos e externos
conceitos distintos: citados anteriormente.
(1) conceito simplista: é o processo pelo qual o Sobre isso, podemos observar um paciente
jovem se transforma em idoso tabagista, alcoolista, hipertenso e diabético com
(2) conceito biológico: são fenômenos que levam 45 anos que, fisiologicamente, é mais velho que
a redução da capacidade de adaptação a um paciente de 70 anos sem qualquer co-
sobrecargas funcionais. morbidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como conclusão, podemos dizer que o
envelhecimento nada mais é que uma fase da vida do
ser humano caracterizada por uma série de mudanças
mentais e físicas.
Diante dessa perda da capacidade funcional orgânica
e maior predisposição a doenças, a atuação da
Geriatria não se restringe somente ao idoso, mas
também em outras faixas etárias, com intuito de
Com isso, podemos dizer que a avaliação completa
promover um envelhecimento saudável para tais
pessoas. do Idoso é feita através da abordagem de uma
equipe multidisciplinar, tendo como intenção
avaliar todas as funções físicas e mentais desse
MEDIDAS DE PREVENÇÃO paciente.
Entre as principais medidas temos: A forma com que o médico geriatra faz a avaliação
desses pacientes é denominada de Avaliação
PREVENÇÃO PRIMÁRIA: Geriátrica Ampla (AGA), que se diferencia das
Estilo de vida, Nutrição, Exercício, Repouso, demais abordagens semiológicas por ser
Vacinas, Controle da obesidade, Tabagismo. complementada por Escalas de Avaliação voltadas
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA: para o idoso.
Prevenção de doenças e complicações Em resumo, a AGA consiste, basicamente, na análise
cardiovasculares, câncer (prástata, mama útero,
dos seguintes parâmetros:
pulmão) distúrbios Metabólicos e nutrição
PREVENÇÃO TERCIÁRIA:
Prevenir recidivas de quadros já existentes ou ANAMNESE
tratados e seu impacto na qualidade de vida,
reeducação de estilo de vida e prevenção.
EXAME FÍSICO
Escalas de Avaliação:
Avaliar as funções:
Física
Cognitiva
Emocional
Social
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ANAMNESE Sistemamusculoesquelético;
Sistema nervoso;
1- IDENTIFICAÇÃO Exame psíquico e avaliação das condições
emocionais.
Nome; Idade; Sexo; Estado civil; Naturalidade.
4- INTERROGATÓRIO SISTEMÁTICO
Constitui um complemento da história da doença
atual. 8- HÁBITOS E COSTUMES
Permite levantar possibilidades e reconhecer
enfermidades que não guardam relação com o quadro Tabagismo
sintomatológico registrado na HDA. Alcoolismo
Também ajuda a confirmar ou afastar possibilidades Dependência de drogas ou fármacos
diagnósticas sugeridas pelos sintomas presentes.
Sugere-se a sistematização proposta a seguir:
Sintomas gerais;
Cabeça e pescoço;
Tórax;
Sistema gastrintestinal;
Sistemagenitourinário;
Sistema hemolinfopoiético;
Sistema endócrino e metabólico;
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ESCALA DE DEPRESSÃO
GERIÁTRICA (YESAVAGE)
É uma escala de fácil aplicação, podendo ser
executada em cerca de 5 a 15 minutos, sendo ela
aplicada pelo médico e direcionada ao paciente.
Ela consta de perguntas com respostas de Sim
ou Não.
As perguntas devem ser respondidas de
acordo com os acontecimentos da última
ESCALAS DE AVALIAÇÃO semana.
Podemos dizer que as escalas de avaliação têm como
intenção principal avaliar a capacidade funcional do
idoso.
As duas escalas de avaliação geral mais utilizadas
são as de Katz e Barthel.
1. Está satisfeito(a) com sua vida?
O Índice de Katz, por exemplo, foi utilizado para
2. Interrompeu muitas de suas atividades?
avaliação das atvidades diárias relacionadas com
os cuidados pessoais. 3. Acha sua vida vazia?
4. Aborrece-se com frequência?
5. Sente-se bem com a vida na maior parte do tempo?
6. Teme que algo ruim lhe aconteça?
7. Sente-se alegre a maior parte do tempo?
8. Sente-se desamparado com frequência?
9. Prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas?
10. Acha que tem mais problemas de memória que
outras pessoas?
11. Acha que é maravilhoso estar vivo(a)?
12. Sente-se inútil?
É composto por 06 atividades básicas: 13. Sente-se cheio(a) de energia?
Banho
14. Sente-se sem esperança?
Vestir-se
15. Acha que os outros têm mais sorte que você?
Higiene pessoal
Transferência
Continência Avaliações dos resultados:
Alimentação. Uma pontuação entre 0 e 5 se considera
normal
6 a 10 indica depressão leve
11 a 15 depressão severa
04
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7- Linguagem (1 ponto):
Solicite ao entrevistado que repita a frase:
NEM AQUI, NEM ALI, NEM LÁ.
05
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06
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Sintomas do Estado
de Humor
DEPRESSÃO MEDICAMENTOSA
Algumas das seguintes medicações podem
Deprimido causar depressão, e a sua remoção ou
Irritabilidade substituição pode ser fundamental para o
Tristeza tratamento do quadro depressivo:
Desânimo
Sentimento de abandono Diuréticos
Sentimento de inutilidade Propanolol
Diminuição da autoestima Metildopa
Retraimento social/solidão Bloqueadoresdos Canais Ca+
Anedonia e desinteresse Digitálicos
Ideias de morte Hipoglicemiantes
Tentativas de suicídio Cimetidina
Haldol
Clorpromazina
Sintomas Benzodiazepínicos (por isso, o Diazepam e o
Rivotril não devem ser utilizados como anti-
Neurovegetativos depressivos)
Morfina
Inapetência
Meperidina
Emagrecimento
Agentes quimioterápicos
Distúrbio do sono
Corticóides
Perda de energia
Lentificação psicomotora
Inquietação psicomotora
Hipocondria
Dores inespecíficas
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DIAGNÓSTICO TRATAMENTO
O tratamento da demência de Alzheimer é, de
De fato, o diagnóstico da demência de Alzheimer é
fato, sintomático e não curável.
eminentemente clínico.
As principais metas deste tratamento são, na
Entretanto, a única certeza do diagnóstico se faz por
verdade:
meio da autópsia cerebral .
Melhorar qualidade de vida do paciente;
Os exames complementares são importantes para
Melhorar o seu desempenho funcional
realizar diagnóstico diferencial com outras patologias
Promover autonomia.
semelhantes.
HISTÓRIA CLÍNICA:
TRATAMENTO COMPORTAMENTAL
Devemos avaliar justamente os relatos comuns A depender do distúrbio associado que o
feitos por acompanhantes, como vimos a propósito paciente com Alzheimer apresente, podemos
da descrição da síndrome clínica. lançar mão de outras classes de medicamentos
Sinais de esquecimento e confusão que se iniciam que atuem nestas co-morbidades, como por
banalmente, mas que se tornam cada vez mais exemplo:
frequentes, devem nos deixar atento para um
possível quadro demencial. ANTIDEPRESSIVOS:
Portanto, não só devemos questionar dados ao Para pacientes que apresentam quadros
paciente, como também devemos coletar dados da depressivos que comprometam seu
família e do cuidador. convívio social.
Devemos optar por drogas com poucos
efeitos anticolinérgicos (evitar, portanto,
os anti-depressivos tricíclicos)
DROGAS PSICOTRÓPICAS:
Para pacientes que apresnetam
alucinação e delírios.
ANTI-PSICÓTICOS (COMO A
EXAME NEUROLÓGICO: RISPERIDONA), NEUROLÉPTICOS OU
A partir do momento que o diagnóstico do BENZODIAZEPÍNICOS:
Alzheimer é dado por meio clínico,devemos Para pacientes com insônia e quadros de
realizar um exame neurológico criterioso, no vagar noturno.
intuito de avaliar as funções corticais superiores e
o estado mental. TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
Fisioterapia
Fonoterapia
Psicologia e terapia ocupacional
Nutrição
Cuidados da enfermagem
EXAMES COMPLEMENTARES:
Laboratório: Hemograma, U, C, Na, K, Ca;
Função tireoidiana e hepática; Sorologia para
sífilis e HIV; Deficiência de vitamina B12,
Dosagem de ácido fólico.
Imagem: TC e RNM de Crânio, SPECT.
Opcionais: EEG, LCR.
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Melhora sintomática:
Uso de Galantamina (Reminyl®), droga
bastante utilizada quando se tem
associação entre demência de
Alzheimere DV; drogas anti-agregantes
plaquetárias; drogas para tratar
diabetes e hipertensão; etc.
ETIOLOGIA
Dentre as principais causas estão:
Uso de drogas para ativação
Múltiplas lesões por embolia cerebral (AVC
cortical(Piritinol; Hydergine) e
isquêmico)
neuroprotetores (Pentoxifilina).
Única lesão em territórios estratégicos (como
tálamo ou giro angular esquerdo)
Outros:
Alterações crônicas da circulação cerebral
Estruturação do ambiente, Déficits
Lesões extensas da substância branca (como por
específicos, Cuidados à família.
doença de Binswanger ou Leucoaraiose)
Angiopatia amilóide cerebral (AAC)
AVC hemorrágico
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CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICO
HIPOATIVO: HISTÓRIA CLÍNICA
De pior prognóstico, caracteriza-se pela Atentar para a preseça dos seguintes dados:
diminuição da atividade psicomotora, com
aparente calma, perda da atenção e apatia intensa Antecedente medicamentoso completo,
nos casos extremos. inclusive daquelas drogas não prescritas
Devido a estes sinais, comumente o Delirium por médicos
hipoativo é confundido com a depressão, o que Alcoolismo
dificulta seu diagnóstico e seu tratamento. Prejuízo intelectual prévio (habilidade no
planejamento doméstico, para o pagamento
HIPERATIVO: de contas, ou para frequentar eventos
Caracteriza-se pela agitação, comportamento sociais)
combativo, desorientação e confusão após Estado funcional (atividades da vida diária
administração de sedativos. e atividades instrumentais da vida diária)
É um quadro frequente e, como já foi relatado, Início e curso da doença
caracteriza-se mais pela agitação psicomotora. Episódios prévios de confusão agudos ou
Por ser um quadro mais exuberante, é mais fácil de crônicos
ser diagnosticado. Sintomas sugestivos da causa básica
(infecção)
MISTO: Déficits sensoriais (principalmente o visual)
Também bastante frequente, caracteriza-se pela Uso de órteses( aparelhos de audição,
associação de períodos hipoativos e hiperativos, óculos, etc.)
devido a associação entre a elevaçãodo GABA e Circunstâncias sociais no momento da
redução da acetilcolina. admissão (proveniente de casa de repouso,
mora com cuidador ou familiar)
Comorbidades.
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RESUMO
Revisar medicamentos
e pesquisar abstinência
Excluir causas
metabólicas
Pesquisar infecção
Em pacientes selecionados
considerar: CT, PL, B12, FOLATO.
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REFERÊNCIAS
PERRACINI, M. R. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de janeiro:Guanabara Koogan
ARLINDO UGULINO NETTO- LUIZ GUSTAVO C. BARROS · YURI LEITE ELOY MEDICINA