1 Timoteo 3
1 Timoteo 3
1 Timoteo 3
Na instrução para combater erros doutrinários em Éfeso, Paulo inclui ensino sobre os
presbíteros. É o plano de Deus que cada igreja local eleja presbíteros peculiares (veja
Atos 14:23; Filipenses 1:1; Tito 1:5). Paulo não oferece a Timóteo sugestões para
esta escolha, mas dá qualificações , dizendo que "é necessário... " (3:2). Portanto,
quem não tem todas estas qualidades reveladas por Deus não deve ocupar a carga
de presbítero.
As qualificações do bispo ressaltam seu caráter provado como servo fiel a Deus, e
nada têm a ver com posição social ou grau de escolaridade. Olhando para todas as
qualificações juntas, tiramos algumas observações gerais sobre bispos:
O cargo de bispo é uma obra (3:1): "bispo" não é um mero título de honra, mas é
uma obra de muita responsabilidade espiritual (observe as fortes advertências de
Paulo em Atos 20:28-32). Esta obra deve ser feita somente por homens preparados e
criados pela palavra de Deus!
• Como quem governa "bem a própria casa" (3:4-5), o bispo mostra fidelidade em
cuidar das almas dadas a ele por Deus (veja Salmo 127). Se os filhos obedecem com
respeito, isso mostra sua capacidade como líder e disciplinador, o que será
necessário para lidar com as "crianças espirituais" na igreja (veja 1 Pedro 2:1-2).
[Estas qualificações excluir mais duas observações importantes: 1. O bispo deve ser
casado e ter filhos. Na Bíblia não há bispos solteiros. 2. O bispo tem que ser homem –
"esposo". A Bíblia não menciona "bispas", "pastoras", ou "presbíteras".
Introdução:
A natureza do ministério cristão é determinada pela natureza da igreja, e
por ser a igreja quem é, existe um comportamento apropriado a ela que não
pode ser nem ignorado, nem corrompido pelo pecado.
Paulo usa três expressões para descrever a igreja nessa conclusão do parágrafo
sobre a liderança:
A CASA/FAMÍLIA DE DEUS.
A palavra oikos pode significar tanto casa, quanto família. Esse é o sentido nos
versos 4, 5 e 12. Enfatiza que, como filhos de Deus, temos uma mesma dignidade
perante Deus independentemente de idade, raça ou cultura e sexo. Também
significa que, como irmãos em Cristo, somos chamados a amar uns aos outros
com profundidade.
Conclusão:
O hino/credo a seguir consiste de três parelhas de versos em que cada uma delas
faz uso deliberado de antíteses: Carne e espírito; anjos e nações; o mundo e a
glória de Deus.
1ª = Aborda a revelação de Cristo. Ele se manifestou em corpo e foi justificado em
espírito; revelando-nos sua natureza divino-humana.
2ª = Refere-se ao testemunho de Cristo, visto por anjos e pregado às nações.
3ª = Como Cristo foi recebido: crido o mundo e elevado em glória.
Aplicações:
Os presbíteros e diáconos servirão na igreja e à igreja à luz da verdade que ela é
chamada a confessar.
Um dos caminhos mais seguros para a reforma espiritual é a recuperação da
compreensão da identidade da igreja.
1 timoteo 4
2. Doutrinas satânicas (1Tm 4.1). Tais falsos mestres são inspirados e impelidos por
Satanás (1Tm 4.1). Alguns ficam surpresos ao saber que Satanás realmente usa
membros de uma igreja local para realizar sua obra. Mas os demônios entram mesmo
em contato com homens. Alguns desses demônios, inclusive, atuam nas questões
religiosas, enganando os homens de dentro de muitos grupos de fé.
Os demônios pervertem moralmente os homens, levando-os a crer no tipo de religião
que prega a suposta “verdade” de suas doutrinas. É desse modo que surgem os
líderes heréticos. Eles realmente acreditam nas heresias que pregam com convicção
e acabam enganando a muitos.
2. A preeminência da piedade (1Tm 4.7,8). Todo cristão deve ter reverência a Deus
(1Tm 4.7,8). O pastor, principalmente. Sua piedade pessoal é o fundamento de sua
autoridade espiritual. Mais que o cuidado com o corpo, precisamos cuidar de nossa
reputação. Os exercícios físicos beneficiam o corpo apenas nesta vida, ao passo que
o exercício da piedade é proveitoso hoje e na eternidade.
Paulo não pede que Timóteo escolha entre um exercício e outro. Na verdade,
devemos todos praticar ambos, mas nos concentrar na piedade, porque ela deve ter
preeminência na vida do cristão.
2. Diligência no uso dos dons (1Tm 4.14). O versículo 14 aponta a segunda medida
em relação à Palavra de Deus: o exercício do dom espiritual. Paulo referiu-se a um
dom da graça divina. Isso denota um revestimento especial do Espírito, capacitando a
pessoa no desempenho de alguma função na comunidade de fé. Deus não apenas
chamou Timóteo para o ministério, mas também, em sua ordenação ao sagrado
ofício, o capacitou para seu exercício, concedendo-lhe os dons do Espírito. Paulo não
mencionou qual era esse dom, mas possivelmente se referia ao dom de ensino e
governo da Igreja.
Então, não é a Igreja que concede dons espirituais. Somente o Espírito Santo tem a
competência e a autoridade para distribuir os Seus maravilhosos dons. Quando os
presbíteros impuseram as mãos sobre Timóteo, estavam reconhecendo publicamente
o que o Espírito Santo já havia concedido a ele.
3. Conduta consagrada (1Tm 4.15,16). Por fim, nos versículos 15 e 16, Paulo se
referiu ao progresso espiritual dos crentes. Não haverá avanço pioneiro nem
progresso no ministério sem diligência e total dedicação à obra. Então, as pessoas
deveriam ver não apenas a dedicação de Timóteo, mas também seu constante
crescimento.
Um líder deve ainda ter compromisso de preservar a doutrina e a piedade. Havia duas
áreas nas quais Timóteo precisava se dedicar: sua vida e doutrina. Se um ministro
do Evangelho não velar por sua vida, cairá em descrédito. E uma gritante contradição
defender a sã doutrina e viver de forma contrária a ela. A prática da Palavra vem
antes do progresso na Palavra.
Paulo disse que o cuidado da vida e da doutrina traria a Timóteo salvação, para ele e
para seus ouvintes. A palavra “salvar”, aqui, não significa salvação da alma, mas
salvar a si mesmo e a seus ouvintes das falsas doutrinas.
APLICAÇÃO PESSOAL
Lutar contra a apostasia moderna não é uma tarefa apenas dos pastores, mas de
todos os cristãos comprometidos com Deus. Seremos eficazes na obra do Senhor
quando nos esforçarmos pelo progresso espiritual em vez de abandonar a fé.