Distúrbios Da Aprendizagem
Distúrbios Da Aprendizagem
Distúrbios Da Aprendizagem
Distúrbios da Aprendizagem
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 5
AVALIAÇÃO ........................................................................................................... 30
GABARITO................................................................................................................37
INTRODUÇÃO
As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras,
afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos
educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou
aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e
provado pelos pesquisadores.
Desejamos a todos uma boa leitura e caso surjam algumas lacunas, ao final
da apostila encontrarão nas referências consultadas e utilizadas aporte para sanar
dúvidas e aprofundar os conhecimentos.
1 APRENDIZAGEM E EDUCAÇÃO
Não ter tido experiências anteriores favoráveis, ou seja, o que elas estão
aprendendo no momento depende de conhecimentos que não obtiveram;
Podem estar numa escola onde a forma de ensinar não está de acordo com
sua forma de aprender.
É preciso ter sempre em mente que uma criança não aprende em função do
professor, mas em função dela mesma, de sua autoestima, porém, tanto o professor
quanto a família, são imprescindíveis para o sucesso da mesma. É necessário
compreender para melhor educar. É necessário que o professor esteja atento as
dificuldades que eventualmente possam surgir e se for preciso encaminhá-la a um
especialista.
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1
1 – Tipo de cultura, condições e relações político-sociais e econômicas vigentes, o tipo de estrutura
social, as ideologias dominantes e as relações explícitas ou implícitas desses aspectos com a
educação escolar.
2
– Análise da instituição escola
3
– Aluno enquanto aprendente (WEISS, 1992, p. 2-5)
2.2 Dimensão cognitiva
Essa escola que finge aceitar a diversidade cultural constrói nessas crianças a
baixa autoestima, o sentimento de inferioridade que carregam para outras escolas
ditas mais fáceis. Isso acontece porque na realidade, não fazem dentro da escola
modificações curriculares e pedagógicas que auxiliem a criança menos favorecida a
ter uma ascensão no conhecimento e se igualar com as do 1º grupo (WEISS, 1992).
A escola boa deveria ser estimulante para aprender, por essa razão, a função
básica dos profissionais da área de educação deveria ser:
b) fornecer meios, dentro da escola, para que o aluno possa superar dificuldades
na busca de conhecimentos anteriores ao seu ingresso na escola.
3.1 Orgânicos
Integridade anatômica;
Investigação neurológica;
Funcionamento glandular.
3.2 Específicos
3.3 Psicógenos
É preciso ter sempre em mente que uma criança não aprende em função do
professor, mas em função dela mesma, de sua autoestima, porém, tanto o professor
quanto a família, são imprescindíveis para o sucesso da mesma.
Eis que agora precisamos definir linguagem para continuarmos nosso caminho
sobre os distúrbios de aprendizagem.
A leitura é a possibilidade própria que cada uma das pessoas tem de dotar de
sentido e de significado, seja ela textos escritos, desenhos, comportamentos,
expressões e outros.
É fato que os indivíduos não nascem sabendo ler, mas também é fato que não
aprendem a fazê-lo apenas quando entram na escola (CHARTIER, 1998).
Com as crianças não é em nada diferente, uma vez que desde muito cedo elas
distinguem seus pertences dos de seus colegas, conhecem sua mãe e parentes mais
próximos, dias de sol, dias de chuva, dentre muitas outras coisas de nada valerá se
essas crianças não dominarem o saber ler e escrever. Ao não saberem lidar
livremente com sua língua, sem dúvida alguma sofrerão exclusão social e ainda pior,
serão cidadãos privados de parte de seus direitos, e ainda de assumirem seus
deveres, deixando então de lutar por seus desejos.
Distúrbio da leitura
As crianças disléxicas são maus leitores, uma vez que são capazes de ler, mas
não de entender o que leram de maneira eficiente.
Os disléxicos em geral são inteligentes, habilidosos, mas apresentam esse
quadro de dificuldade desde muito cedo, quando ainda na Educação Infantil, onde
deve ser trabalhado uma forma de melhorar esse quadro.
Disgrafia:
Traçado de má qualidade;
Obs.: Todas as crianças canhotas, como aquelas que ainda não aprenderam a
dominância lateral definida, estão sujeitas à disgrafia, se não forem devidamente
orientadas quanto à postura, posição do papel e a apreensão do lápis (MARTINS,
2006).
Disortografia
As trocas ortográficas são normais nas séries iniciais, porque a relação entre
palavra impressa e os sons ainda não estão totalmente dominadas.
Discalculia:
Dificuldade de concentração;
Impulsividade;
LDB 9.394/96
Artigo 1º - “o resultado final da avaliação feita pela Escola, de acordo com seu
regimento, deve refletir o desempenho global do aluno durante o período letivo, no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados obtidos durante o período letivo
sobre os da prova final, caso esta seja exigida, considerando as características
individuais do aluno e indicando sua possibilidade de prosseguimento nos estudos.”
D.O.E. em 23/9/98
[...] os conteúdos escolares não podem se limitar aos conceitos e sim devem
incluir procedimentos, habilidades, estratégias, valores, normas e atitudes. E tudo
deve ser assimilado de tal maneira que possa ser utilizado para resolver problemas
nos vários contextos.
[...] os alunos não aprendem da mesma maneira e nem no mesmo ritmo. O que
eles podem aprender em uma determinada fase depende de seu nível de
amadurecimento, de seus conhecimentos anteriores, de seu tipo de inteligência, mais
verbal, mais lógica ou mais espacial. No cotidiano da sala de aula, convivem pelo
menos três tipos de alunos que têm “aproveitamento insuficiente”: os imaturos, que
precisam de mais tempo para aprender; os que têm dificuldade específica em uma
área do conhecimento; e os que, por razões diversas, não se aplicam, não estudam,
embora tenham condições.
[...] recuperar significa voltar, tentar de novo, adquirir o que perdeu, e não pode
ser entendido como um processo unilateral. Se o aluno não aprendeu, o ensino não
produziu seus efeitos, não havendo aqui qualquer utilidade em atribuir-se culpa ou
responsabilidade a uma das partes envolvidas. Para recobrar algo perdido, é preciso
sair à sua procura e o quanto antes melhor: inventar estratégias de busca, refletir
sobre as causas, sobre o momento ou circunstâncias em que se deu a perda, pedir
ajuda, usar uma lanterna para iluminar melhor. Se a busca se restringir a dar voltas
no mesmo lugar, provavelmente não será bem-sucedida.
8.2 - Diretrizes
A educação especial se destina a pessoas com necessidades especiais no
campo da aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial, mental ou
múltipla, quer de características como de altas habilidades, superdotação ou talentos.
[...] A integração dessas pessoas no sistema de ensino regular é uma diretriz
constitucional (art. 208, III), fazendo parte da política governamental há pelo menos
uma década. Mas, apesar desse relativamente longo período, tal diretriz ainda não
produziu a mudança necessária na realidade escolar, de sorte que todas as crianças,
jovens e adultos com necessidades especiais sejam atendidos em escolas regulares,
sempre que for recomendado pela avaliação de suas condições pessoais. Uma
política explícita e vigorosa de acesso à educação, de responsabilidade da União, dos
Estados e Distrito Federal e dos Municípios, é uma condição para que às pessoas
especiais sejam assegurados seus direitos à educação.
O ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado para uma perfeita
integração. Propõe-se uma escola integradora, inclusiva, aberta à diversidade dos
alunos, no que a participação da comunidade é fator essencial. Quanto às escolas
especiais, a política de inclusão as reorienta para prestarem apoio aos programas de
integração.
ELLIS, Andrew W. Leitura, escrita e dislexia: uma análise cognitiva. 2 ed. Tradução
de Dayse Batista. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
LOPES, Thereza Cristina dos Santos. Principais fatores relacionados à linguagem que
podem dificultar a aprendizagem. In: BELLO, José Luiz de Paiva. Pedagogia em
Foco. Rio de Janeiro, 2001. Disponível em:
<http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/spfrl.htm>. Acesso em: 22 jul. 2010.
WEISS, Maria Lucia L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1992.
AVALIAÇÃO
1) Segundo Paín, a escola possui quatro funções interdependentes. Qual das funções
corresponde à seguinte fala: “ela garante a continuidade da espécie humana ao
reproduzir em cada indivíduo o conjunto de normas que regem a ação possível”.
A ( ) Função mantenedora.
B ( ) Função socializadora.
C ( ) Função repressora.
D ( ) Função transformadora.
A ( ) Dimensão pedagógica.
B ( ) Dimensão social.
C ( ) Dimensão orgânica.
D ( ) Dimensão cognitiva.
3) Estão relacionadas aos fatores psicogênicos três possibilidades para o fato do não
aprender. A segunda possibilidade representa a retratação intelectual do ego. Essa
retração acontece em três oportunidades. Quais são elas? Assinale a opção correta.
B ( ) Evitação do erro.
C ( ) Transtornos de leitura.
D ( ) Transtornos de escrita.
A ( ) Discalculia
B ( ) Disgrafia
C ( ) Dislexia
D ( ) Disortografia
A ( ) Síndrome de Klinefelter
B ( ) Síndrome de Turner
C ( ) TDAH
D ( ) Síndrome do 21
Nome do aluno:_______________________________________
Curso:_______________________________________________
Data do envio:____/____/_______.
RESPOSTAS