AULA 1 - Gestão de Operações em Saúde
AULA 1 - Gestão de Operações em Saúde
AULA 1 - Gestão de Operações em Saúde
PANORAMA DO SISTEMA DE
SAÚDE BRASILEIRO (PÚBLICO
E PRIVADO)
Autor: Esp. Arnaldo Silva Santana Menezes
Revisor: Franciele D. Canello
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introdução
Introdução
Abordaremos, nesta unidade, as relações entre saúde pública e privada no
Brasil; compreenderemos com maior profundidade o mix público-privado,
além de abordarmos os níveis de planejamento em sistema de saúde
(operacional, tático e estratégico), e a cadeia de suprimentos em saúde
(logística em saúde). Identificamos diversas transições ocorridas nas últimas
décadas, considerando principalmente os contextos político, ideológico e
econômico de diversos países, tanto de primeiro mundo quanto países em
desenvolvimento, intensificando estudos e discussões acerca das atribuições
do Estado na sociedade. Uma das principais observações cabíveis no cenário
em discussão aos sistemas de saúde nacionais é a questão da complexidade e
deficiência em dar assistência às necessidades individuais, priorizando e
interagindo, quase que exclusivamente, apenas nas demandas coletivas.
praticar
Vamos Praticar
Avaliando os conceitos oportunos apresentados por Cordeiro et al . (2010), as
distinções entre o SUS e a saúde suplementar podem ser descritas da seguinte
maneira:
CORDEIRO, H. A.; CONILL, E. M.; SANTOS, I. S.; BRESSAN, A. I. Por uma redução nas
desigualdades em saúde no Brasil: qualidade e regulação num sistema com
utilização combinada e desigual. In: SANTOS, N. R.; AMARANTE, P. D. C. (org.).
Gestão Pública e Relação Público-Privado na Saúde . Rio de Janeiro: Editora
Cebes, 2010.
praticar
Vamos Praticar
Agora que compreendemos os principais elementos responsáveis pelo avanço da
saúde no Brasil, vindo ao encontro da visão globalizada da saúde, assinale a
alternativa mais adequada ao comparar os tópicos mencionados como perspectivas
para a saúde no Brasil e a ilustração da integração global da saúde.
planejamento estratégico;
planejamento tático;
planejamento operacional.
Planejamento Estratégico
No que diz respeito ao processo, vem ao encontro das expectativas da alta
gestão; é o início do planejamento, em que são alinhados os objetivos, as
metas, os caminhos e rumos que a empresa espera alcançar, o panorama do
futuro da organização. Além disso, é a maneira como a organização se
estrutura com relação aos impactos dos ambientes internos e externos, e é a
partir desse conjunto de fatores que são elaborados a missão, visão e valores
da instituição. Vale ressaltar que o poder decisório e a responsabilidade do
planejamento estratégico são da alta gestão da empresa. Essas ações são
estabelecidas habitualmente para longo prazo (entre 5 e 10 anos); nesse
processo, o objetivo é obter um vislumbre mais abrangente da empresa, sem
pormenorização das ações, uma vez que, por serem ações de longo prazo,
torna-se inviável o ajuste dos mesmos num longo período.
Planejamento Tático
Enquanto o planejamento estratégico abrange toda a corporação, o
planejamento tático é mais restrito, responsável (em alguns casos) por apenas
um processo, do começo ao fim. É também responsável pela elaboração de
metas racionais que visam o atingimento das metas criadas no planejamento
estratégico. Por ser um nível mais segmentado, o poder decisório pode ser
estabelecido por indivíduos que atuam em posições de alta direção, como
diretores e gerentes.
Planejamento Operacional
É nesta etapa que tudo ocorre com precisão cirúrgica, demandando
assertividade na elaboração das atividades, tendo em vista que é desse ponto
que são estabelecidos os prazos, ações e ajustes na execução, além da
redução de tempo para as atividades planejadas. De forma integrada, é nessa
etapa que são executadas as ações e metas elaboradas no nível tático, vindo
de encontro com os objetivos das decisões tomadas no nível estratégico. Aqui,
as ações são executadas em curto prazo de tempo, de maneira geral, entre 3
e 6 meses. Nesse nível, todos os demais participam e acompanham as ações
em andamento, garantindo a execução adequada das tarefas estabelecidas e
operações necessárias, conforme os procedimentos e rotinas validadas para
cumprimento dos resultados.
É por essa razão que todos os colaboradores devem ser envolvidos com os
planejamentos, incentivando-os e envolvendo-os para corresponsabilização
das metas estabelecidas e dos resultados esperados pela alta gestão da
empresa. Um dos grandes desafios com relação à construção e execução do
planejamento estratégico, tático e operacional é estar familiarizado com as
necessidades reais dos níveis de serviço demandados pelos clientes.
praticar
Vamos Praticar
Dentro do que foi abordado acerca de planejamento organizacional, identifique a
questão incorreta, com relação à definição do planejamento, no que diz respeito
aos níveis de planejamento (Estratégico, Tático e Operacional):
a) I, apenas
b) I e III, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III, apenas.
Cadeia de Suprimentos
em Saúde (Logística em
Saúde)
saiba mais
Saiba mais
Este artigo é uma referência do impacto
negativo que pode ser ocasionado em
virtude da ruptura do abastecimento de
insumos hospitalares em um hospital
público, e, que pode ser replicado o mesmo
impacto na saúde suplementar. Leia
“Vulnerabilidade e riscos de ruptura no
abastecimento de materiais e medicamentos
na cadeia de suprimento em um hospital
público”.
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LIVRO
Gestão Hospitalar
Editora : Martinari
Autores : Ariadne da Silva Fonseca e Marcelo Ricardo
de Andrade Sartori
ISBN : 9788581160672
Comentário : esse livro aborda os principais assuntos
relacionados ao exercício do gestor hospitalar, dando
subsídios para o aprimoramento de métodos e
métricas de avaliação, para elaboração de indicadores
(quantitativos e qualitativos), tendo como base os
hospitais de excelência em saúde no Brasil; reforça a
necessidade da busca pela capacitação contínua do
profissional, contudo, sem deixar de considerar a visão
holística do cuidado, bem como multidisciplinaridade
na gestão dos serviços de saúde.
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conclusão
Conclusão
Este material abordou a linha do tempo da saúde no Brasil. Além disso,
identificamos que a gestão da cadeia de suprimentos hospitalar passa a
ganhar relevância à medida que proporciona um direcionamento para
disruptura e superação da dicotomia da melhoria da qualidade atrelada à
efetiva redução de custos. A natureza das atividades realizadas na cadeia de
suprimentos, bem como a complexa interação dos ambientes externo e
interno – envolvendo prestadores de serviços em saúde, hospitais e clínicas –
apresentam grandes desafios para implantação e consolidação desse tipo de
gestão na saúde atualmente. Não podemos esquecer que temos no Brasil o
choque de diversas culturas, influências, por isso a cadeia de suprimentos
vem ganhando relevância ao buscar ações para garantir o aumento da
produtividade, melhorando a qualidade com menores custos de
operacionalização.
referências
Referências
Bibliográficas
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial
da União . Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm
. Acesso em: 10 nov. 2019.
CORDEIRO, H. A.; CONILL, E. M.; SANTOS, I. S.; BRESSAN, A. I. Por uma redução
nas desigualdades em saúde no Brasil: qualidade e regulação num sistema
com utilização combinada e desigual. In : SANTOS, N. R.; AMARANTE, P. D. C.
(org.). Gestão Pública e Relação Público-Privado na Saúde . Rio de Janeiro:
Editora Cebes, 2010.