A Mudança Não Causa Dor

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A mudança não causa dor, a resistência a

ela sim
Por que temos tanta resistência à mudança se a vida é feita delas? A mudança é a
única constante, o mais seguro que temos no universo. Hoje não somos a mesma
pessoa de ontem, mas tampouco a de amanhã, por mais que tentemos.

Um acúmulo de circunstâncias acontece para que isso seja assim, mesmo que não
percebamos. Por esta razão, devemos quebrar o medo da mudança. Existem melhores
maneiras de viver do que resistência infinita ao novo. Agora, por que às vezes
acreditamos que qualquer tempo passado foi melhor?

Idealizar o passado é um dos nossos hábitos, fruto de uma tendência a esquecer o


negativo e selecionar apenas memórias positivas. Assim, nos lembramos muito melhor
das experiências felizes da infância. Além disso, se estamos em um momento de
preocupação e desespero, é provável que, ao compará-lo a tempos anteriores,
consideremos que tudo o que foi vivido foi mais fácil que o que está nos acontecendo.

A memória não é confiável, pois muda de maneira constante. De fato, as memórias


têm um período sensível no qual podem ser modificadas em relação a novos eventos.
Assim, vamos adoçando tudo o que é vivido como regra geral e armazenando para
comparar cada vez que algo nos ocorre.

Se levarmos em conta o que foi dito acima, não será estranho pensar que nosso cérebro
é pré-fabricado para que as mudanças nos deem medo, sejam elas boas ou ruins.
Ou seja, o cérebro gosta de se poupar e se sentir seguro, portanto, uma mudança envolve
deixar essa zona de conforto e sentir temor e medo. Como ser aberto às mudanças nesta
situação?

Por outro lado, o excesso de adrenalina que geramos para poder enfrentar qualquer
mudança pode fazer com que o cérebro o confunda com sentimentos semelhantes
à desconfiança ou ao perigo, embora, na realidade, esta ativação nos ajude a lidar
melhor com as novas situações. Portanto, todas as mudanças, mesmo as mais
ansiadas, carregam consigo uma certa melancolia.

“Ninguém se banha no mesmo rio duas vezes, porque tudo muda no rio na qual você se
banha”.
-Heráclito de Efeso-

Quando surge uma possibilidade de mudança, devemos


mudar
O escritor, poeta e filósofo Henry David Thoreau fez uma declaração muito precisa: as
coisas não mudam, nós mudamos. O fluir da vida nos afeta e nos transforma de
alguma forma. Quanto antes aceitamos, melhor, porque seremos capazes de gerenciar
as mudanças. Desta forma, não estaremos presos no passado, porém tampouco nas
ilusões do futuro, mas viveremos conscientemente no presente.
Porque não somos as mesmas pessoas do ano passado, e as pessoas que amamos
também não. Ainda assim, é extraordinário que, ao mudar, possamos seguir amando a
alguém que também o faz, assim como com nós mesmos.

“Todo dia eu olho no espelho e me pergunto: ‘Se hoje fosse o último dia da minha vida,
eu iria querer fazer o que vou fazer hoje?’. Se a resposta for ‘Não’ por muitos dias
seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa”.
-Steve Jobs-

A resistência à mudança denuncia nossos defeitos


A saúde mental depende da capacidade de uma pessoa para evoluir e se adaptar às
suas circunstâncias. Ficar ancorado de forma rigorosa a modelos e esquemas
primitivos servirá apenas para acumular angústia. Portanto, não devemos resistir a
aprender com a experiência e a mudar com ela.

Qualquer coisa à qual alguém resiste, persiste. A liberdade do espírito encontra a


resistência que às vezes se opõe ao medo do desconhecido.

Evitar mudar manifesta intrinsecamente que desejamos permanecer em um lugar


que nos seja confortável, no qual não tenhamos que enfrentar nossos medos. Assim,
mudar exige enfrentar a incerteza e saber que, quando o fizermos, nos sentiremos
ansiosos e inseguros.

Por outro lado, a resistência à mudança pode significar que a pessoa não se
responsabiliza pelos problemas e prefere evitá-los ou procurar as causas por trás
deles, culpando os outros por seus erros. Obviamente isso é muito mais fácil, mas não o
mais satisfatório ou o que nos impulsiona a seguir avançando.

“Quando as circunstâncias mudam, mudo de ideia. O que você faz?”


-John Maynard Keynes-

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É possível mudar!
Nós, seres humanos, somos seres que variam, nos moldamos de acordo com as
experiências vividas. Quanto mais experiências boas, mais crescemos e nos
desenvolvemos, porém, se passamos por momentos negativos, acumulamos
insegurança. Muitos se prendem a frases como: “Sou assim e não posso mudar”, “Nasci
assim, e nessa altura do campeonato, ninguém é capaz de me mudar”.

Todos podemos mudar, mas para isso é necessário levar em conta dois pontos
importantes:

1. A perseverança
Nenhuma mudança acontece da noite para o dia, é preciso empenhar-se e, acima de
tudo, não ficar somente na teoria; O mais importante é colocar em prática, mas para
ir longe terá que cometer alguns erros. Nenhuma vitória é fácil de alcançar, o
caminho até ela é repleto de falhas. Somente se mantiver a esperança e a perseverança
para continuar tentando, apesar dos erros cometidos, alcançará seu objetivo.

2. Os pensamentos
Sem manter um pensamento positivo, não alcançará grandes avanços. Se você espera
mudar para só depois pensar positivamente sobre você mesmo, não conseguirá. A
mudança ocorre ao contrário, primeiro pense positivamente sobre si mesmo, a
mudança será consequência disso. Como já foi dito muitas vezes, “Ninguém virou
uma pessoa boa dizendo a si mesmo que é má”.

Se uma criança cresce ouvindo que não tem valor nenhum e não o elogiam por suas
virtudes, crescerá com uma baixa auto-estima. Pode ser que ele seja brilhante, mas não
será percebido porque não teve apoio e positividade.

Mas quando a pessoa chega a uma idade em que já é auto-suficiente, pode desenvolver
as virtudes não exploradas na infância, e a maneira ideal de fazê-lo é sendo ele mesmo
quem comece a pensar de maneira positiva sobre si, apoiando, valorizando e
gostando de si mesmo. Acredite em você. Se gostaria de mudar algo sobre si, lute para
conseguir mesmo que a o caminho não seja fácil nem rápido. Você irá se transformar
sob bons pensamentos e tirará proveito do que há de melhor em você.

Todos somos brilhantes em alguma coisa, procure sua virtude e a explore. Muitos
acreditam que a personalidade formada na infância não pode ser alterada no futuro, mas
não é bem assim. O passado, sem sombra de dúvidas, nos influencia porque nos
prendemos a uma história anterior, a qual acreditamos já não poder ser alterada.
Olhamos para o passado sem tomar nenhuma atitude no presente, mas se não
mudarmos ficaremos presos ao passado para sempre.

Agora você pode começar a acumular novos acontecimentos que influenciarão no seu
futuro, mas preste atenção aos seus pensamentos, troque o “não serei capaz” pelo “é
claro que posso fazer isso!”. Aquele que acredita que não poder mudar, jamais
conseguirá. A mudança somente acontece quando se acredita nela e quando se tem
paciência para tentar.

Durante o processo de mudanças há etapas nas quais você sente que está avançando,
mas também há outras nas quais você fica parado por um tempo e percebe que regrediu,
não melhorou. Essas etapas são normais, mas somente a pessoa capaz de não desanimar
diante das sensações de estagnação chegará ao seu objetivo – um dia perceberá que já
não é como era antes, que se transformou graças a sua capacidade de continuar
praticando, mesmo que em alguns dias não avance como o esperado.

Comece a mudança agora mesmo!

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Será que podemos mudar de
personalidade?
Nós acreditamos que “somos” de uma determinada maneira desde o nascimento e
que é impossível mudar isso. No entanto, temos a capacidade de gerar certas mudanças
em nossa personalidade e assim nos transformarmos em pessoas melhores ou ter
relacionamentos mais saudáveis. É apenas uma questão de comprometer-se consigo
mesmo.

A própria linguagem que utilizamos é cúmplice desta percepção de imutabilidade.


O verbo “ser” age como uma condenação, porque “ser” parece algo que não pode ser
mudado; mas a nossa personalidade pode ser definida de várias maneiras e pode ser
aprimorada ao longo do tempo.

A personalidade é forjada ao longo do tempo


Ao contrário do que consideramos, a personalidade não é algo estático e imóvel, mas
pode ser moldada por estímulos externos e tudo o que acontece ao nosso redor. A partir
do momento em que nascemos, estamos incorporando hábitos, experiências e até
mesmo traumas que moldam nosso caráter.

A verdade é que ao longo dos anos as nossas atitudes tendem a ser sempre as mesmas,
ou muito semelhantes. Dessa forma, acabamos acreditando que a personalidade foi
“marcada a fogo” como se fosse uma tatuagem. Não mudará nunca.

A boa notícia é que temos a capacidade de modificar as características de que não


gostamos muito e melhorar o relacionamento que temos com nós mesmos e com os
outros. Embora seja mais simples “trocar as peças” da personalidade quando somos
crianças ou adolescentes, também podemos obter resultados positivos na vida adulta.

Mesmo que você acredite que na “sua idade” é impossível mudar, nós recomendamos
que você pense duas vezes antes de acreditar nesta afirmação. Talvez as mudanças não
sejam tão radicais ou palpáveis, mas sempre haverá mudanças, isto é certo. Estas
pequenas mudanças em nosso caráter podem ser aquelas que nos ajudam a viver
mais felizes e melhorar como pessoas.

Pequenas mudanças na personalidade nos trazem


felicidade
Não há necessidade de sofrer um grave transtorno de personalidade para procurar uma
terapia e começar a mudar nossas atitudes diante de tudo o que nos rodeia. As
mudanças são positivas e necessárias; não podemos ficar parados sempre na
mesma posição. Lembre-se da frase “Seja como o rio que flui e não permanece
estagnado” e aplique este ensinamento em sua vida diária.

Você era a mesma pessoa 2, 5 ou 10 anos atrás? E não estamos falando de altura, peso
ou experiência, nem dos estudos concluídos ou das realizações. Certamente o que você
gostava na juventude não é o mesmo que você gosta hoje, ou vice-versa. Então, por que
nos apegamos a ideia de que a personalidade não pode mudar?

Você já se perguntou, será que eu posso mudar a minha personalidade? Talvez seja seu
modo de agir ou de ser que está arruinando seus relacionamentos com os outros ou com
você mesmo. O primeiro passo para melhorar já está dado. Parabéns! Agora começa a
fase de pedir ajuda e seguir conselhos que provavelmente não lhe agradarão, mas em
última análise, servirão para atingir os seus objetivos.

A maioria das pessoas que estão na mesma situação que você desejam alterar um
traço específico da sua personalidade. Não estamos dizendo que você deve se
transformar em uma pessoa completamente diferente do que é, mas é preciso melhorar
os aspectos que não são totalmente positivos.

Talvez os seus entes queridos tenham feito você perceber que é um pouco egoísta, se
distrai facilmente, que não consegue tomar boas decisões ou se atrasa demais. Parece
que você terá muito trabalho!

Dê o primeiro passo para mudar sua personalidade


Todas as alterações que deseja fazer na sua personalidade levarão tempo e esforço.
Não é uma questão que pode ser resolvida imediatamente e nem se trata de levantar
amanhã e ser uma pessoa completamente diferente, mas de trilhar um caminho difícil,
com muitos obstáculos a superar e situações que o colocarão à prova.

Tenha paciência, apoie-se nas pessoas que você ama, seja persistente e, acima de
tudo, confie nas suas habilidades. Isto é fundamental em uma tarefa que pode ser
muito complicada, que lhe arrancará muitas lágrimas, raiva e decepções. Mas você já
começou a trilhar um caminho para a transformação, superação e transcendência.

“Entre as margens da dor e prazer flui o rio da vida. Quando a mente se recusa a fluir
com a vida, fica presa nas margens e se transforma em um problema. Fluir significa
aceitação, deixar vir o que vier e deixar ir o que precisa ir embora”.
-Sri Nisargadatta Maharj-

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Confiar no amor depois de ter se


machucado
O amor não é uma questão de fé ou uma religião. O amor é uma experiência afetiva e
emocional que geralmente chega quando menos se espera. Ninguém pode amar à
força ou pode simplesmente deixar de amar quando lhe convém quando, por exemplo,
esse amor não é correspondido. E é talvez ali, naquela pequena sensação de falta de
controle, que o verdadeiro problema aparece.
O amor muitas vezes nos envolve numa sutil fragilidade. Tudo o que nossos parceiros
fazem, falam ou não falam nos afeta de um modo mais intenso, toda experiência torna-
se mais intensa e, consequentemente, tanto a felicidade como o sofrimento são vividos
de uma maneira mais forte.

Vem daí, por exemplo, a tendência que muitas pessoas têm de agir de uma maneira
quase compreensível após um fracasso sentimental: para evitar a dor, é melhor
fugir. É melhor evitar o que dói. Condicionamento clássico puro. Mas, isso é adequado?
É melhor evitar se apaixonar novamente para não sofrer?

E outra coisa… como podemos voltar a confiar no amor?

1. Quando o amor machuca e decepciona


Existe uma idéia muito comum que considera que o amor é sinônimo de
sofrimento. Por essa razão pensamos que esse sentimento está associado unicamente ao
afeto, e consequentemente à irracionalidade. Amar e sentir não andam de mãos dadas
com o “pensar”.

Mas é preciso deixar claro que em certas situações não basta apenas amar. O afeto não é
o único pilar para que um casal funcione. Nós temos que encontrar, racionalizar e
dominar tanto quanto for possível essa insanidade emocional. Deve existir um equilíbrio
entre a paixão e a racionalidade, caso contrário acabaríamos nos perdendo.

Compromisso, comunicação, afeto, respeito, empatia e evolução pessoal, sem dúvidas


devem ser os tijolos diários usados para edificar um casal. Mas quando algo dá errado,
quando esses pilares desmoronam, surgem a dor e a decepção.

Um processo que as pessoas tendem a viver ao longo da vida é aprender que a confiança
às vezes se quebra. Quando somos crianças, nossa tendência natural é confiar nos
outros. Mas conforme vamos crescendo, a experiência nos ensina que as pessoas não
são perfeitas, que erram, e que podem nos machucar querendo ou não.

Todos nós estamos expostos à dor de alguma maneira. E mais, nós também podemos
machucar outras pessoas. É algo que deve estar sempre claro. Os especialistas sempre
nos recomendam antes de tudo uma coisa: a necessidade de ser realista com o amor.

Não se deixe levar pela ideia de que a relação que você tem agora vai ser sempre
perfeita, tenha em mente que é um longo processo de encaixe de peças, que é preciso
negociar e, às vezes, renunciar ou defender… um processo diário em que a
reciprocidade e vontade de ambos em manter essa relação sempre existe. Trata-se de
exercer um movimento similar ao pêndulo, ir do “EU” para o “NÓS”.

Se nada disso existe, se você está ciente de que algum desses pontos não lhe diz
respeito, mantenha sua visão realista e evite que a dor torne-se maior do que o
necessário.

Voltar a confiar no amor


Sim, é possível. Pode ser que agora mesmo você ache que é melhor não voltar a
confiar em ninguém. Que as suas relações passadas terminaram fracassando e que já
foram más experiências suficientes para tentar novamente. Que a solidão do dia a dia é
melhor que a incerteza e o temor de voltar a se machucar.

Se você pensa assim, tente avaliar com objetividade os pontos que mostramos agora.
Não perdemos nada por pensar dessa maneira durante alguns momentos…

1- Para voltar a confiar em uma pessoa, é preciso confiar em si mesmo. Quer dizer
que você não tem direito a ser feliz, que talvez você não mereça viver momentos felizes
e dividir a experiência do dia a dia com outra pessoa? O primeiro passo é se sentir
pleno, satisfeito e feliz consigo mesmo. “Gosto de mim como sou, gosto desse rosto que
vejo toda manhã e estou satisfeito com a vida que tenho agora”. Todos esses conceitos
são os que dão força às nossas raízes.

Uma boa autoestima e uma boa autoconfiança sempre nos tornarão mais fortes
contra a dor. Se eu sei o que quero, saberei ver imediatamente esses sinais na outra
pessoa que sei que não me convêm, que sei que podem me machucar. “Eu amo a mim
mesmo e escolho a pessoa para amá-la também, para evoluir com ela, mas sempre
mantendo o meu equilíbrio.

2 – Escute suas necessidades. Apenas você sabe em qual momento se encontra agora.
Apenas você sabe qual é o seu passado e como se machucou. E como sabemos, toda
ferida requer um processo de cicatrização. Por isso é fundamental que você saiba
escutar a si mesmo, e que veja quais são as suas necessidades em um determinado
momento.

É imprescindível recuperarmos nosso amor próprio, reconstruirmos tudo aquilo que


está ao nosso redor. Pode ser que você sinta que agora é melhor estar sozinho(a), curtir
seus amigos e sua família. Não há pressa. Pouco a pouco começaremos a olhar a nossa
voltar com as feridas mais fechadas, com o coração mais aberto e a mente mais lúcida.
A confiança chegará pouco a pouco e com passos silenciosos, e então será o
momento de jogar fora o fardo dos nossos medos e abraçar o desconhecido.

Para viver é preciso se arriscar, estando sempre ciente de que sim, a decepção pode
voltar a aparecer. Mas talvez valha a pena, ainda que seja breve… talvez o
arrependimento por não nos arriscar nos torne mais culpados. Voltar a amar é
possível? Claro que é. Só depende de você.

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Um dia, tudo clica e faz sentido


Você entende o que faz sentido e o que não faz.

Você percebe o que é realmente importante e o que não é.

Você aprende a se preocupar menos com o que pensam sobre você, e entende que o que
importa é estar em paz com a sua consciência.
Tudo faz sentido quando…
Você se dá conta de que luxo mesmo é ter paz de espírito, plenitude e amor.

Você percebe o quão longe conseguiu chegar e se lembra de quando estava tudo uma
bagunça e você achou que jamais iria conseguir, que jamais iria se recuperar.

Então, você sorri. Sorri porque se sente profundamente orgulhosa da pessoa que tanto
batalhou para se tornar.

Você vive em paz, com a certeza de que o que é para ser seu vai achar um jeito de
chegar até você, e que o que não foi, não aconteceu, não deu, simplesmente não era
para ser.

Você não aceita relacionamentos forçados, não finge, não admite e não se contenta
com migalhas.

O seu coração bate tranquilo, o seu sorriso é contagiante, você cai, levanta, mas sempre
segue adiante.

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O que são as mentiras azuis?


Durante o nosso dia a dia, podemos ouvir ou fazer parte de muitos tipos de
mentiras. Neste artigo falaremos sobre um tipo de mentira que não é muito conhecida:
as mentiras azuis.

Mentiras piedosas são usadas para tentar fazer algo pelo bem de outras pessoas sem feri-
las e são consideradas moralmente aceitáveis. Por outro lado, existem as mentiras por
interesse, com as quais tentamos obter um benefício pessoal em detrimento de outros.
Socialmente, são consideradas negativas.

As mentiras azuis são aquelas que dizemos por falta de confiança quando se trata de
participar de um grupo. Portanto, com as mentiras azuis procuramos ser aceitos e nos
sentirmos seguros fazendo parte de uma coletividade. Temos medo de sermos
expulsos se os outros membros perceberem que pensamos de forma diferente.

As mentiras azuis e a maneira como negamos a


realidade
Enquanto as mentiras piedosas são formuladas para beneficiar outra pessoa, as mentiras
azuis normalmente são usadas para beneficiar um grupo.

Esse tipo de mentira ocorre quando tentamos explicar a falta de racionalidade que pode
nos cercar em um determinado momento. Em suma, esta utilização de mentiras azuis
está relacionada com “se fazer de bobo”.
No entanto, podemos encontrar pessoas que seguem ideias completamente
absurdas, como a crença generalizada de que a terra é plana. Acreditam que a
comunidade científica faz parte de uma trama, juntamente com os políticos e os meios
de comunicação, para fazer o mundo acreditar que a terra é redonda. Por outro lado,
outras pessoas seguem crenças peculiares, como a cientologia.

Todos esses comportamentos não são mais do que sinais de lealdade irracional. Dessa
forma, as pessoas que os seguem se convencem, através das mentiras azuis, dos
aspectos positivos de fazer parte desses grupos.

As mentiras azuis e as crenças “incômodas”


Ao longo dos anos, os avanços científicos e sociais reúnem evidências de que existem
crenças religiosas que não se sustentam. Por essa razão, muitas religiões tentam se
adaptar aos novos tempos se modernizando.

No entanto, são precisamente esses cultos que estão perdendo seguidores


rapidamente, enquanto outros, como a cientologia acima mencionada, crescem apesar
das suas ideias serem consideradas “malucas” por algumas pessoas.

A razão para esse enraizamento talvez seja a força das mentiras azuis. As pessoas que
recorrem a esse tipo de mentira para se convencerem dos benefícios de seguir essas
ideias consideram, inconscientemente, que a principal atração dessas crenças é que elas
são difíceis de seguir.

Portanto, o conteúdo das suas regras não importa. O importante é que um é desafio, e
aceitá-lo produz um reforço.

As mentiras azuis nas comunidades socialistas dos


EUA
Em relação ao que acabamos de comentar, podemos dar o exemplo das comunidades de
políticas socialistas. Esses grupos administrativos tentaram organizar um autogoverno e
se tornaram especialmente populares ao longo do século XIX nos Estados Unidos. Este
tipo de organização seguia as ideias de pensadores como Charles Fourier, da França, ou
Robert Owen, da Escócia.

Os problemas internos dessas comunidades, assim como as dificuldades para se


entenderem e estabelecerem alianças entre eles, fizeram com que a maioria se
dissolvesse depois de algumas décadas da sua formação. No entanto, as comunidades
que tinham uma base religiosa conseguiram se manter por muito mais tempo.

Isso se deve ao fato de que esse tipo de organização religiosa impunha muito mais
exigências aos seus membros do que aquelas encontradas nos grupos laicos. Então,
práticas como o celibato ou limitações para se comunicar com o exterior fizeram com
que os membros dessas comunidades estabelecessem laços mais fortes. Isso permitiu
que as organizações religiosas durassem muito mais tempo.
Dessa forma, as mentiras azuis fazem um indivíduo tentar, de maneira inconsciente,
ignorar os fatos irracionais que o cercam para evitar a tentação de se afastar de um
grupo ou de ser rejeitado por ele.

Esta é uma maneira de permanecer seguro e se sentir aceito dentro de um grupo,


embora as suas crenças ou comportamentos possam ser negativos ou prejudiciais e, até
mesmo, absurdos.

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Amizade para a vida toda, ou não?


Eu sempre acreditei que amizade verdadeira é aquela que dura para sempre. Mas hoje
eu vejo essa relação de amizade de forma diferente. Acorrentar uma pessoa a sua
vida pelo simples fato de que se for verdadeiro tem que durar é um ato de egoísmo com
a sua vida e com a vida da amizade.

Como em qualquer outro relacionamento, as mudanças acontecem e isso pode mexer e


muito com o modo de se relacionar. Os valores, as vontades, os gostos, tudo muda, e se
as pessoas não estão na mesma frequência o relacionamento se esgota e não
necessariamente precisa acabar, mas com as afinidades sendo direcionadas para
outros rumos a gente acaba perdendo o contato e até a vontade de estar junto e partilhar
histórias e momentos.

Fica uma ressalva: isso não significa que a amizade não tenha sido verdadeira,
produtiva e construtiva, pelo contrário, tudo que ela deixa são bons frutos que foram
semeados, plantados e cultivados com muito carinho.

Ter velhas amigas é lindo sim, e algumas são quase como irmãs. Ela é aquela pessoa
que lê o seu olhar diante de uma situação engraçada, entra na sua sintonia na hora que
começa aquele papo chato na rodinha, é aquela pessoa que faz a ligação com o seu
passado. E como é bom uma amizade duradoura, dessas que a gente tem desde a
infância, que lembra de quando vocês brincavam na rua de queimada, rouba-bandeira,
jogo da verdade (sim, eu sou dessa época maravilhosa), da primeira festa, do primeiro
beijo que você morria de vergonha, enfim, essa amizade que sabe tudo da sua vida e
você da vida dela.

Uma amizade não precisa ser “para a vida toda” para


ser verdadeira
Se ela durar uma vida inteira, que bom, que lindo. Mas se não durar é porque ela é
como qualquer relacionamento, tem seu tempo de duração onde os interesses foram
comuns e se você muda para um lado e a amizade muda para outro lado. O
relacionamento pode não resistir, mas que permaneça o que foi vivenciado nesse tempo
de partilhas, encontros e toda a beleza de ter uma boa amiga.

Eu tenho muitos amigos, sempre gostei de conhecer gente nova, ouvir o coração da
outra pessoa, de me abrir para ela, e por isso ao longo da minha vida eu fui criando
laços e desfazendo também. Quantas pessoas já passaram pela minha vida que
contribuíram para que eu chegasse até aqui, quanto aprendizado já colecionei com
pessoas irreverentes, certinhas, engraçadas, bagunceiras, sem noção, sistemáticas,
estranhas, amorosas, enfim, tenho certeza de que muito do que sou hoje são parcelas
do que fui conhecendo nesses relacionamentos de amizade que me fizeram tão bem.

As grandes amigas, talvez aquelas que tocam a alma da gente por serem do mesmo
cacho da mesma fôrma, permanecem. Essas não estão aprisionadas, mas por uma
afinidade de almas estão ligadas umas às outras. Elas se conhecem tão bem que não
necessitam da sintonia em tempo integral, podem fazer escolhas diferentes, trilhar
caminhos diferentes, ficar anos sem se encontrar, e quando o reencontro acontecer, vai
sempre parecer que foi ontem. Esse tipo de afinidade hoje em dia é valioso, muito
valioso. Em tempo de descartes rápidos, uma amizade duradoura é tesouro encontrado
no fundo do mar dentro de um navio naufragado. Há que se cuidar de um
relacionamento assim, para que ele floresça sempre, mesmo que não seja primavera.

É como dizia Vinícius de Moraes, ‘suportaria, embora não sem dor, se morressem
todos os meus amores, mas morreria se perdesse todos os meus amigos’. Amizade é
um dos melhores relacionamentos que a gente tem na vida. O entrosamento, a
alegria no olhar, o abraço que acalenta, os palavrões que demonstram afeto genuíno,
uma mesa de bar, uma cerveja ou suco, tanto faz, desde que esteja gelado, uma amiga
para partilhar o momento, seja ele de alegria ou tristeza.

Sim, vale a pena ter uma amiga que seja para a vida toda, uma #migasualoka que
faz a sua vida mais doce, suave e que faz todas as suas loucuras fazerem sentido, uma
#migasualoka que segura seu cabelo naquela ressaca dolorida, que mostra para você
todas as qualidades que aquele boy não teve o dom de perceber, que liga na sexta à noite
e diz: hoje você vai sair de casa de qualquer jeito, que compra a briga com e por você,
que fica brava, muito brava com quem te fez chorar, que quer o seu bem e quer muito
estar ao seu lado por todos os anos da sua vida.

Amizade verdadeira existe em qualquer tempo e pelo tempo tiver que durar, o que
na verdade se torna raro são as amizades para toda a vida. Sorte de quem tem!

Para todas as #migasualoka da vida, eu desejo que você tenha um amor tranquilo, com
sabor de fruta mordida, mas mais que isso, eu desejo que você tenha uma grande amiga
em quem possa confiar e que seja para toda a vida!

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