Glucosamine
Glucosamine
Glucosamine
A glicose é obtida por meio da alimentação, e sua quantidade em nosso sangue (glicemia) é regulada
pela ação de dois hormônios que agem de maneira contrária: a insulina e o glucagon. Tanto níveis
elevados quanto níveis baixos de glicose podem ser prejudiciais ao organismo
Função da glicose
A glicose é um carboidrato que apresenta como função primordial fornecer energia aos organismos
vivos. Um dos processos de obtenção de energia realizados pela maioria dos seres vivos é a respiração
celular. Nesse processo, as células conseguem obter essa energia com base em uma série de reações
que levam à degradação da glicose.
A respiração celular ocorre em três fases: glicólise, ciclo do ácido cítrico e fosforilação
oxidativa. Além da respiração celular, não podemos esquecer-nos da fermentação, que é um processo
anaeróbico, que ocorre sem a presença de oxigênio. A fermentação é realizada, por exemplo,
por fungos e bactérias. Outro papel importante da glicose é que ela pode ser incorporada como
monômero para a formação de dissacarídeos ou polissacarídeos.
Os dissacarídeos são formados por dois monossacarídeos unidos, sendo esse o caso
da maltose, formada por duas moléculas de glicose, e da sacarose,formada por glicose e frutose.
Os polissacarídeos, por sua vez, são formados por vários monossacarídeos unidos. Como exemplo
deles podemos citar o amido, o polissacarídeo de armazenamento das plantas — formado por
monômeros de glicose — , e o glicogênio — que é o polissacarídeo de armazenamento dos animais e é
também formado por glicose.
Glicólise
A glicólise ocorre no citoplasma da célula e pode ser dividida em duas fases: a fase de investimento e
a fase de compensação. Na primeira, a célula gasta ATP, enquanto, na segunda, ATP é produzido. Na
fase de compensação são produzidas quatro moléculas de ATP, porém, na fase de investimento, são
gastas duas moléculas. Desse modo, o rendimento líquido final da glicólise é de duas moléculas de
ATP.
A insulina é o hormônio responsável por garantir que a glicose presente no sangue entre nas células,
promovendo, desse modo, a redução de glicose no sangue. O glucagon apresenta, no entanto, uma
ação contrária, e faz com que a reserva de glicose seja quebrada (glicogênio) e os seus níveis no
sangue aumentem.
A glicose alta, ou hiperglicemia, é uma situação caracterizada por níveis de glicose elevados no
sangue. A glicose alta pode causar sintomas, como aumento da sede, da fome e da micção. Vale
salientar que a hiperglicemia de maneira persistente pode provocar complicações, como a cegueira e
a insuficiência renal.
Um aumento da glicemia pode ser resultado de diferentes fatores, como alimentação inadequada e
falta de atividades físicas. Pode ser também uma consequência da não produção de insulina ou uma
incapacidade do corpo de utilizar adequadamente a insulina que produz, ou seja, a hiperglicemia pode
ser consequência da diabetes. Caso queira saber mais sobre essa situação dos níveis de glicose,
leia: Hiperglicemia.
A glicemia baixa, ou hipoglicemia, é uma situação em que se observa um nível muito baixo de glicose
no sangue. Suores, calafrios, visão turva, tontura, náusea, fome, sonolência, dor de cabeça, fraqueza e
fadiga são algumas das alterações provocadas pela hipoglicemia. Dentre as causas comuns, podemos
citar o jejum prolongado, o uso de algumas medicações, a ingestão de baixa quantidade de alimento e o
consumo de álcool.
Glicólise
A glicólise é um processo que degrada a glicose em duas moléculas menores, sendo essencial para a
produção de energia dos organismos. Ela é dividida em duas fases, uma de investimento energético e
a outra de compensação energética. Ao final das duas etapas, o saldo é de duas moléculas de ATP e
duas moléculas de NADH. Tudo isso é realizado no citosol das células.
O que é glicólise?
A glicólise é o processo de oxidação da glicose (carboidrato), principal fonte energética dos seres
vivos, que utilizam essa molécula para o funcionamento adequado do metabolismo.
Esse processo divide uma molécula de glicose, que é constituída por seis átomos de carbono, em duas
moléculas de piruvato, com três carbonos cada. Isso ocorre em duas etapas, no citosol dos organismos
procarióticos e eucarióticos: a primeira etapa ocorre com gasto de energia e é denominada
de investimento energético; já a segunda, denominada de compensação energética, repõe o que foi
consumido e ainda produz mais duas moléculas de ATP.
A importância da glicólise
A glicose é produzida pelos organismos autótrofos e transferida aos heterótrofos por meio das cadeias
alimentares. No entanto, para que essa energia seja aproveitada pelos organismos, essa molécula
precisa ser degradada por meio da glicólise, que é a via metabólica comum a todos os seres vivos, em
que ocorre a decomposição parcial dessas moléculas na presença ou ausência de oxigênio. Ao passo
que a molécula de glicose é degradada, a energia liberada é armazenada nas ligações fosfoanídricas de
ATP.
Nos organismos que fazem respiração celular, após a glicólise, ocorrem novas etapas até a
degradação total da glicose e há um maior aproveitamento energético, com a produção de 32 moléculas
de ATP.
Nos organismos que realizam processos anaeróbicos, como a fermentação, a glicólise é o único
processo de degradação da glicose, tendo um aproveitamento energético menor, de apenas dois ATP.
Além da produção de ATP, a glicólise é também responsável pela produção de precursores de
compostos como ácidos graxos no fígado.
Etapas da glicólise
A glicólise é um processo que ocorre por meio de uma série de 10 reações divididas em duas etapas,
que serão descritas a seguir:
→ 1ª etapa
Essa etapa, conhecida também por fase preparatória ou fase de investimento, consiste em cinco
reações:
1. Ocorre a fosforilação da molécula de glicose, em que ela recebe fosfato proveniente da molécula de
ATP, formando glicose 6-fosfato;
3. Outra molécula de ATP fornece fosfato à molécula de frutose 6-fosfato, dando origem à frutose 1, 6
-difosfato;
4. A molécula de frutose 1, 6- difosfato sofre um rearranjo, com a abertura de seu anel benzeno,
originando duas moléculas com três carbonos cada uma: gliceraldeído 3-fosfato e di-hidroaxetona
fosfato;
Pode-se observar que ao final dessa primeira fase, houve apenas gasto de energia, com a conversão
de duas moléculas de ATP em ADP.
→ 2ª etapa
Essa etapa, também conhecida como fase de lucro ou compensação energética, ocorre o ganho
energético e também é constituída por cinco etapas, descritas a seguir:
6. Duas moléculas de NAD+ (dinucleotídio nicotinamida e adenina) são reduzidas em duas moléculas
de NADH com os elétrons provenientes da oxidação de gliceraldeído 3-fosfato em 1,3 -
difosfoglicerato;
7. Cada molécula de 1,3 – difosfoglicerato cede um fosfato a uma molécula de ADP originando, assim,
duas molécula de ATP e duas molécula de 3 – fosfoglicerato;
10. As moléculas de fosfoenolpiruvato fornecem um fosfato a uma molécula de ADP, originando duas
moléculas de ATP e duas de piruvato.
O saldo energético da segunda fase da glicólise são duas moléculas de NADH e quatro moléculas
de ATP. Assim, o saldo final da glicólise, será de duas moléculas de piruvato, duas moléculas de
NADH e duas moléculas de ATP, produzidas a partir de uma molécula de glicose.
Equação da glicólise