Glucosamine

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Glicose

A glicose é obtida por meio da alimentação, e sua quantidade em nosso sangue (glicemia) é regulada
pela ação de dois hormônios que agem de maneira contrária: a insulina e o glucagon. Tanto níveis
elevados quanto níveis baixos de glicose podem ser prejudiciais ao organismo

A glicose é um monossacarídeo, ou seja, um carboidrato simples que apresenta fórmula


molecular C6H12O6. Ela é constituída por seis carbonos, sendo, portanto, um tipo de hexose. Essa
molécula é polar e não é capaz difundir-se pela membrana plasmática.

O transporte da glicose ocorre por meio da difusão facilitada, processo no


qual proteínas transportadoras são utilizadas. As proteínas transportadoras de glicose são conhecidas
como GLUTs, e elas garantem o transporte de uma área com maior concentração de glicose para uma
com menor concentração. Vale salientar, no entanto, que, em algumas células, o transporte de glicose
pode ocorrer acoplado ao íon sódio, sendo esse o caso das células epiteliais do intestino delgado.

A velocidade do transporte de glicose aumenta consideravelmente devido à ação da insulina,


entretanto, no caso do transporte juntamente aos íons sódio, o transporte ocorre de maneira
independente da ação da insulina.

Função da glicose

A glicose é um carboidrato que apresenta como função primordial fornecer energia aos organismos
vivos. Um dos processos de obtenção de energia realizados pela maioria dos seres vivos é a respiração
celular. Nesse processo, as células conseguem obter essa energia com base em uma série de reações
que levam à degradação da glicose.

A respiração celular ocorre em três fases: glicólise, ciclo do ácido cítrico e fosforilação
oxidativa. Além da respiração celular, não podemos esquecer-nos da fermentação, que é um processo
anaeróbico, que ocorre sem a presença de oxigênio. A fermentação é realizada, por exemplo,
por fungos e bactérias. Outro papel importante da glicose é que ela pode ser incorporada como
monômero para a formação de dissacarídeos ou polissacarídeos.

Os dissacarídeos são formados por dois monossacarídeos unidos, sendo esse o caso
da maltose, formada por duas moléculas de glicose, e da sacarose,formada por glicose e frutose.
Os polissacarídeos, por sua vez, são formados por vários monossacarídeos unidos. Como exemplo
deles podemos citar o amido, o polissacarídeo de armazenamento das plantas — formado por
monômeros de glicose — , e o glicogênio — que é o polissacarídeo de armazenamento dos animais e é
também formado por glicose.

 Glicólise

A glicólise é um processo bioquímico em que uma molécula de glicose é degradada em duas


moléculas com três átomos de carbono: o ácido pirúvico. Nesse processo bioquímico, que envolve 10
reações distintas, ocorre a liberação de energia e a formação de intermediários metabólicos utilizados
em outras reações. A glicólise pode ocorrer na presença ou ausência de oxigênio, e as várias reações
que ocorrem durante esse processo são catalisadas por enzimas específicas.

A glicólise ocorre no citoplasma da célula e pode ser dividida em duas fases: a fase de investimento e
a fase de compensação. Na primeira, a célula gasta ATP, enquanto, na segunda, ATP é produzido. Na
fase de compensação são produzidas quatro moléculas de ATP, porém, na fase de investimento, são
gastas duas moléculas. Desse modo, o rendimento líquido final da glicólise é de duas moléculas de
ATP.

Glicose e saúde humana


Como vimos ao longo do texto, a glicose constitui uma importante fonte de energia para os seres
vivos. Ela é obtida por meio da nossa alimentação, e os níveis que ela apresenta em nosso sangue são
chamados de glicemia. Essa concentração de glicose no sangue é regulada pela insulina e pelo
glucagon, dois importantes hormônios produzidos no pâncreas.

A insulina é o hormônio responsável por garantir que a glicose presente no sangue entre nas células,
promovendo, desse modo, a redução de glicose no sangue. O glucagon apresenta, no entanto, uma
ação contrária, e faz com que a reserva de glicose seja quebrada (glicogênio) e os seus níveis no
sangue aumentem.

 O que é glicose alta?

A glicose alta, ou hiperglicemia, é uma situação caracterizada por níveis de glicose elevados no
sangue. A glicose alta pode causar sintomas, como aumento da sede, da fome e da micção. Vale
salientar que a hiperglicemia de maneira persistente pode provocar complicações, como a cegueira e
a insuficiência renal.

Um aumento da glicemia pode ser resultado de diferentes fatores, como alimentação inadequada e
falta de atividades físicas. Pode ser também uma consequência da não produção de insulina ou uma
incapacidade do corpo de utilizar adequadamente a insulina que produz, ou seja, a hiperglicemia pode
ser consequência da diabetes. Caso queira saber mais sobre essa situação dos níveis de glicose,
leia: Hiperglicemia.

 O que é glicose baixa?

A glicemia baixa, ou hipoglicemia, é uma situação em que se observa um nível muito baixo de glicose
no sangue. Suores, calafrios, visão turva, tontura, náusea, fome, sonolência, dor de cabeça, fraqueza e
fadiga são algumas das alterações provocadas pela hipoglicemia. Dentre as causas comuns, podemos
citar o jejum prolongado, o uso de algumas medicações, a ingestão de baixa quantidade de alimento e o
consumo de álcool.

Glicólise

A glicólise é um processo que degrada a glicose em duas moléculas menores, sendo essencial para a
produção de energia dos organismos. Ela é dividida em duas fases, uma de investimento energético e
a outra de compensação energética. Ao final das duas etapas, o saldo é de duas moléculas de ATP e
duas moléculas de NADH. Tudo isso é realizado no citosol das células.

Leia mais: Quimiossíntese – produção de energia por meio de compostos inorgânicos

O que é glicólise?

A glicólise é o processo de oxidação da glicose (carboidrato), principal fonte energética dos seres
vivos, que utilizam essa molécula para o funcionamento adequado do metabolismo.

Esse processo divide uma molécula de glicose, que é constituída por seis átomos de carbono, em duas
moléculas de piruvato, com três carbonos cada. Isso ocorre em duas etapas, no citosol dos organismos
procarióticos e eucarióticos: a primeira etapa ocorre com gasto de energia e é denominada
de investimento energético; já a segunda, denominada de compensação energética, repõe o que foi
consumido e ainda produz mais duas moléculas de ATP.

A importância da glicólise
A glicose é produzida pelos organismos autótrofos e transferida aos heterótrofos por meio das cadeias
alimentares. No entanto, para que essa energia seja aproveitada pelos organismos, essa molécula
precisa ser degradada por meio da glicólise, que é a via metabólica comum a todos os seres vivos, em
que ocorre a decomposição parcial dessas moléculas na presença ou ausência de oxigênio. Ao passo
que a molécula de glicose é degradada, a energia liberada é armazenada nas ligações fosfoanídricas de
ATP.

Nos organismos que fazem respiração celular, após a glicólise, ocorrem novas etapas até a
degradação total da glicose e há um maior aproveitamento energético, com a produção de 32 moléculas
de ATP.

Nos organismos que realizam processos anaeróbicos, como a fermentação, a glicólise é o único
processo de degradação da glicose, tendo um aproveitamento energético menor, de apenas dois ATP.
Além da produção de ATP, a glicólise é também responsável pela produção de precursores de
compostos como ácidos graxos no fígado.

Leia também: Diferenças entre as células animais e vegetais

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Etapas da glicólise

A glicólise é um processo que ocorre por meio de uma série de 10 reações divididas em duas etapas,
que serão descritas a seguir:

→ 1ª etapa

Essa etapa, conhecida também por fase preparatória ou fase de investimento, consiste em cinco
reações:

1. Ocorre a fosforilação da molécula de glicose, em que ela recebe fosfato proveniente da molécula de
ATP, formando glicose 6-fosfato;

2. A molécula glicose 6-fosfato sofre um rearranjo e forma frutose 6-fosfato;

3. Outra molécula de ATP fornece fosfato à molécula de frutose 6-fosfato, dando origem à frutose 1, 6
-difosfato;

4. A molécula de frutose 1, 6- difosfato sofre um rearranjo, com a abertura de seu anel benzeno,
originando duas moléculas com três carbonos cada uma: gliceraldeído 3-fosfato e di-hidroaxetona
fosfato;

5. A molécula de di-hidroaxetona sofre um rearranjo dando origem a outra molécula de gliceraldeído


3-fosfato.

Pode-se observar que ao final dessa primeira fase, houve apenas gasto de energia, com a conversão
de duas moléculas de ATP em ADP.

→ 2ª etapa

Essa etapa, também conhecida como fase de lucro ou compensação energética, ocorre o ganho
energético e também é constituída por cinco etapas, descritas a seguir:

6. Duas moléculas de NAD+ (dinucleotídio nicotinamida e adenina) são reduzidas em duas moléculas
de NADH com os elétrons provenientes da oxidação de gliceraldeído 3-fosfato em 1,3 -
difosfoglicerato;
7. Cada molécula de 1,3 – difosfoglicerato cede um fosfato a uma molécula de ADP originando, assim,
duas molécula de ATP e duas molécula de 3 – fosfoglicerato;

8. Ocorre um rearranjo das moléculas de 3 – fosfoglicerato, formando 2 – fosfoglicerato;

9. As moléculas de 2 – fosfoglicerato perdem uma molécula de H2O, originando o fosfoenolpiruvato;

10. As moléculas de fosfoenolpiruvato fornecem um fosfato a uma molécula de ADP, originando duas
moléculas de ATP e duas de piruvato.

O saldo energético da segunda fase da glicólise são duas moléculas de NADH e quatro moléculas
de ATP. Assim, o saldo final da glicólise, será de duas moléculas de piruvato, duas moléculas de
NADH e duas moléculas de ATP, produzidas a partir de uma molécula de glicose.

Fermentação e respiração celular

Após as etapas da glicólise, dependendo da presença ou ausência de oxigênio, o processo de


produção de energia segue mediante realização de processos, como a fermentação e a respiração
celular.

Na fermentação, um processo anaeróbio (ocorre sem a presença de oxigênio), o piruvato permanece


no citosol, recebe os elétrons do NADH, reciclando o NAD+, que pode ser utilizado novamente na
glicólise, e dando origem a um novo produto, dependendo do tipo de organismo que realiza esse
processo (lactato ou etanol e dióxido de carbono).

O saldo energético final da fermentação é de 2 ATP. Já na respiração celular, um processo aeróbio


(ocorre na presença de oxigênio), o piruvato entra nas mitocôndrias dando sequência a uma série de
reações e apresentará um saldo energético final de 32 moléculas de ATP.

Saiba mais: Organismos aeróbios e anaeróbios: conheça as diferenças entre eles

Equação da glicólise

O processo de glicólise pode ser resumido na equação apresentada a seguir:

Glicose + 2 NAD+ +2ADP + 2Pi → 2 Piruvato + 2NADH + 2H+ +2ATP +2 H2O

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