Introdução A Geografia
Introdução A Geografia
Introdução A Geografia
1 Introdução ........................................................................................................................... 4
Conclusão ................................................................................................................................... 9
1 Introdução
A Geografia é uma disciplina complexa que reúne diversas teorias e correntes de pensamento
ao longo de sua história. No âmbito académico, o estudo das teorias e correntes geográficas
desempenha um papel fundamental na compreensão das relações entre sociedade e espaço
geográfico. Neste trabalho ,iremos conhecer algumas das principais teorias e correntes
geográficas que influenciaram o desenvolvimento da Geografia como ciência, analisando
suas contribuições, divergências e conexões. Através dessa análise, buscamos aprofundar
nossa compreensão sobre como diferentes abordagens teóricas moldaram e continuam a
moldar o pensamento geográfico e a prática da Geografia contemporânea.
O trabalho encontra-se organizado em três partes: introdução onde se aborda o panorama
geral do trabalho, da qual se faz uma breve apresentação dos objectivos em estudo; a seguir a
parte do desenvolvimento, onde estão as reflexões sobre o tema à luz de vários autores e
finalmente a parte reservada as conclusões, onde se encontra as ilações advindas da analise
da autora, mais para o fim as referencias bibliográficas.
1.1 Objectivos
1.2 Metodologias
A ciência geográfica teve seu processo de sistematização lento e tardio na visão de alguns
autores, vindo a constituir-se enquanto ciência mais especificamente no século XIX, no
entanto desde a antiguidade estudos geográficos já eram desenvolvidos, tendo se iniciado na
antiga Grécia.
A corrente determinista foi muito marcada pelos métodos comparativos, apoiando-se nos
princípios da casualidade e de extensão recorrendo explicação dedutiva-comparativa para a
formulação de leis e verificação das relações causa-efeito.
2.2 A corrente do possibilismo
A corrente possibilista surge no final do século XIX na França, tendo Paul Vidal de La Blache
como idealizador. Nesta corrente considera-se a natureza fornecedora de possibilidades para
que o homem a modificasse. O homem é o principal agente geográfico. Na França La Blache
passou a estudar profundamente a geografia desenvolvida pelos alemães, principalmente os
trabalhos de Ratzel, para quem dedicou profundas críticas (Moreira, 2008).
La Blache desenvolveu outra concepção da relação “homem-meio”, na qual passou a pensar a
possibilidade que o homem tem de superar as imposições naturais, dependendo do nível
cultural, das condições técnicas e da disposição de recursos, podendo, dessa forma, actuar
sobre a natureza e modifica-la. Em uma área fisicamente delimitável eram integrados e
descritos, tantos os aspectos físicos, como os humanos/sociais e económicos, dando origem ao
Possibilismo (Moraes, 2003).
Como ressalta Corrêa (1986), aponta que o Possibilismo, francês em sua origem, opõe-se ao
determinismo ambiental germânico. Esta oposição fundamenta-se nas diferenças entre os dois
países. Vale a pena ressaltar que a competitividade existente entre França e Alemanha,
acirrou-se com a perda da região francesa da Alsácia-Lorena para a Prússia durante a guerra
franco prussiana (Andrade, 1989).
Utilizado nas escolas de Humboldt, Ritter e Ratzel, o mapa ganha destaque ainda maior com
Vidal de La Blache, juntamente com as tipologias. Os estudos consistiam em um
levantamento cartográfico inicial e “a conclusão em geral constituída por um conjunto de
cartas, cada uma referente a um capítulo, as quais sobrepostas dariam relações entre os
elementos da vida regional.” (Moraes, 2003, p.78).
2.3 A Corrente do positivismo
Conclusão
Ao concluir o presente trabalho percebe-se que com o surgimento da geografia como uma
ciência, também foram surgindo as primeiras correntes do pensamento geográfico. A partir do
século XIX, diferentes concepções e abordagens tomaram o campo da geografia, no que diz
respeito às relações entre ser humano, sociedade, meio ambiente, espaço. Algumas linhas de
pensamento valorizaram mais a sociedade e a capacidade do homem de transformar o espaço
onde vive e que professor de geografia deve abordar em suas aulas, questões que possibilite
uma visualização reflexiva da zona rural, urbana, a ligação campo cidade, as mais diversas
culturas, as histórias, as novas linguagens tecnológicas. É neste prisma que o aluno deve ser
incentivado a desenvolver o conteúdo tratado em sala de aula na sua vivência interagindo com
o mundo, aproximando assim, a geografia do real vivido por ele.
Também pode-se perceber com base nas correntes do pensamento geográfico que na corrente
do determinismo, que emergiu no final do século XIX e foi o primeiro paradigma a
caracterizar a Geografia como ciência. Uma obra que exerceu grande influência nessa
discussão foi o trabalho de Charles Darwin denominado “ A Origem das Espécies”. Surgiu na
Alemanha, com Friedrich Ratzel, Entre as principais ideias dessa corrente está a teoria do
espaço vital, em que o espaço é determinante e características físicas como relevo, clima,
vegetação e hidrografia são decisivas na formação da sociedade.
Por fim constatou-se também que fazem parte das correntes do pensamento geográfico as
seguintes como Possibilismo na Geografia, que pressupõe o homem como um ser activo que
não só recebe a influência do meio, mas também actua sobre este, transformando-o e
Geografia regional, essa corrente busca a separação e segregação de características conforme
áreas específicas, ou regiões e ganhou maior notoriedade na década de 1940, com Richard
Hartshorne e Alfred Hettner, que defenderam a importância de criar referenciais de análise
por meio da comparação dos lugares a comparação se dá por factores ambientais e humanos,
englobando aspectos defendidos pelo determinismo e pelo possibilismo ao mesmo tempo.
10
Referência Bibliográfica
Lowy, M.(1985).Ideologia s e ciências sociais: elementos para uma análise marxista.2ª ed.
São Paulo: Cortez;