2ºtrabalho. DCPP. Judite. 2ºano. UCM
2ºtrabalho. DCPP. Judite. 2ºano. UCM
2ºtrabalho. DCPP. Judite. 2ºano. UCM
Turma: “K”
Código: 708211806
Tutor:
Nampula
2022
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos 1.0
Introdução objectivos
Metodologia adequada
ao objectivo do 2.0
trabalho
Articulação e domínio
Conteúdo do discurso académico
(expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e discussão coesão textual)
Revisão bibliográfica
nacional e
internacional relevante 2.0
na área de estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos
práticos 2.0
Paginação, tipo e
Aspectos Formatação tamanho de letra, 1.0
gerais parágrafo,
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Bibliográficas edição em citações citações/referências 4.0
e bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução .............................................................................................................................................. 6
Conclusão ............................................................................................................................................ 14
A violação dos limites pela lei suscita o problema da desconformidade constitucional das leis de
revisão. Entretanto, considerando que o poder de revisão não constitui novação do poder constituinte,
mas sim é apenas um poder constituído, o problema da descontinuidade constitucional das leis de
revisão é substancialmente igual ao problema da inconstitucionalidade das normas ordinárias. No
entanto a inconstitucionalidade que é objeto de estudo deste artigo, refere se a relação de contrariedade
que se estabelece entre um acto político e uma norma ou mais normas constitucionais. Contudo, há
inconstitucionalidade quando um acto público viola ou contraria uma norma ou mais normas da
constituição.
Objectivo Geral:
Objectivos específicos:
Conceituar a Inconstitucionalidade;
Para a concretização destes objectivos, a autora recorreu a revisão bibliográfica de artigos que versam
sobre a matéria, que constituiu na leitura, análise e interpretação das mesmas obras.
No que concerne à estrutura do trabalho, este apresenta: uma introdução, onde se fez uma breve visão
dos conteúdos abordados no trabalho, objectivos da pesquisa, desenvolvimento onde estão detalhados
os principais conteúdo do trabalho propostos pelo tutor da cadeira, conclusão onde se fez a síntese do
que se percebeu relativamente ao longo do desenvolvimento do trabalho e finalmente termina com a
sua respectiva bibliografia onde estão listadas as obras consultadas e citadas no ato da elaboração do
trabalho de pesquisa.
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1. Inconstitucionalidade: Conceito
Para Canotilho, a inconstitucional é toda lei que viola os preceitos constitucionais a omissão
inconstitucional esse autor vai tratá-la à parte, então definindo-a "principalmente, mas não
exclusivamente, como omissão legislativa inconstitucional, o não cumprimento de imposições
constitucionais permanentes e concretas" (p. 878)
Segundo o autor Justino Felisberto, inconstitucionalidade resulta de um vício, mas ela própria não é
um vício. A inconstitucionalidade pode determinar uma invalidade, mas não necessariamente.
O autor Justino Felisberto, fez a descrição dos tipos de inconstitucionalidade ou juízos da seguinte
maneira:
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aspectos do dever constitucionalmente imposto ou houve cumprimento parcial em relação a
alguns destinatários;
c) Inconstitucionalidade total: quando é toda a norma que é inconstitucionalidade e não apenas
parte dela; ou quando é todo o diploma legal que é inconstitucionalidade, e não apenas alguns
dos seus preceitos. Também pode se falar de inconstitucionalidade total para referir que
determinado acto público é inconstitucional por todo o tempo, e não apenas por certo tempo.
d) Inconstitucionalidade parcial: a que afecta uma parte do diploma legal ou de uma norma.
Também pode se falar de inconstitucionalidade parcial para referir que determinada norma ou
certo diploma legal é inconstitucional durante algum tempo.
e) Inconstitucionalidade material: diz respeito ao conteúdo; quando o conteúdo de um acto
público é contrário ao conteúdo de uma norma constitucional. Há inconstitucionalidade
material quando se ofende uma norma constitucional de fundo. A inconstitucionalidade
material pode ser total ou parcial, consoante se todo o conteúdo do acto público é contrário
com o conteúdo de uma norma constitucional, ou se apenas parte do acto público é que
contraria a constituição.
f) Inconstitucionalidade formal: a que diz respeito, não ao conteúdo, mas sim à forma do acto,
designadamente, quando o acto público não obedeceu às formas e formalidades exigidas pela
constituição. Quando há ofensa de uma norma constitucional de forma ou de processo.
Exemplo, quando um acto do poder público decrete o estado de sítio sem observar o formalismo
exigido na Constituição. A inconstitucionalidade formal pode ser total ou parcial, consoante se
houve preterição de todo o formalismo processual ou apenas parte dele.
g) Inconstitucionalidade orgânica: quando há ofensa de uma norma constitucional de
competência. Exemplo, quando o Conselho de Ministros pratique um acto que cabe nas
competências exclusivas do Presidente da República (ex: nomeação de Reitores de
universidades públicas). A inconstitucionalidade orgânica pode ser total ou parcial, consoante
se o acto público foi todo ele praticado por um órgão se competência, ou se apenas certos actos
desse acto público é que foram praticados por quem não tinha competência. No que diz respeito
ao relacionamento entre a inconstitucionalidade formal, orgânica e material, tem se discutido,
nos casos em que um acto padeça simultaneamente de inconstitucionalidade orgânica (formal)
e material, ao serem apreciadas essas inconstitucionalidades, deverá dar-se precedência à
inconstitucionalidade material sobre a formal ou o contrário. A este respeito, diz Jorge Miranda
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que “cremos que a precedência lógica e ontológica tem de pertencer aos elementos substanciais.
(Miranda, 1996).
h) Inconstitucionalidade originária: verifica-se quando, durante a vigência de uma norma
constitucional, é emanada uma norma contrária àquela norma constitucional
(inconstitucionalidade originária positiva). Ou quando durante a vigência da norma
constitucional, se verifica a emissão de uma determinada norma exigida pela constituição
(inconstitucionalidade originária negativa).
i) Inconstitucionalidade superveniente: verifica-se quando, durante a vigência de uma certa
norma ordinária, entra em vigor uma nova norma constitucional que vai dispor de forma
contrária àquela norma ordinária. Neste caso, a norma ordinária torna-se supervenientemente
inconstitucional (inconstitucionalidade material superveniente).
j) Inconstitucionalidade presente: quando um determinado acto público é inconstitucional face
a uma norma constitucional vigente. Trata-se de uma inconstitucionalidade actual. Também
pode significar a inconstitucionalidade de uma norma infraconstitucional ainda em vigor.
k) Inconstitucionalidade pretérita: trata-se de uma inconstitucionalidade perante uma norma
constitucional que já não está em vigor: inconstitucionalidade póstuma. Por exemplo, se
determinada norma ordinária era contrária à uma norma constitucional, com a revisão
constitucional que resulta na revogação daquela norma constitucional, a norma ordinária
continua inconstitucional a título póstumo. Também pode significar a inconstitucionalidade de
uma norma infraconstitucional que já não está em vigor; por exemplo, o § 2 a) do artigo 291
do CPP foi tacitamente revogado nos termos do artigo 305 da CRM, no entanto, nalguns casos
continua a ser aplicado por alguns magistrado moçambicanos, o que suscita a necessidade do
Conselho Constitucional declarar a sua inconstitucionalidade pretérita.
l) Inconstitucionalidade antecedente: resulta do confronto directo e imediato entre a norma
legal ou acto público com a constituição.
m) Inconstitucionalidade consequente: é resultante da inconstitucionalidade antecedente. Trata-
se por exemplo, dos casos em que um acto torna-se inconstitucional, porque a norma legal de
que se serve de base é inconstitucional. Exemplo: um regulamento administrativo executivo de
uma norma legal inconstitucional.
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2. A Garantia da Constitucionalidade em Geral
Segundo Felisberto, as normas jurídicas garantidas são as que são reforçadas por outras, pelas normas
jurídicas de garantia. Já as normas jurídicas de garantia são as que visam assegurar ou reforçar a
efectividade das normas jurídicas (garantidas). As normas jurídicas de garantia ainda podem ser
garantidas por outras normas jurídicas. (p. 170)
Assim, porque as normas constitucionais substantivas podem ser violadas, por acção ou por omissão,
são acompanhadas por normas constitucionais adjectivas. “A inconstitucionalidade corresponde
garantia da constitucionalidade”. (Miranda, 1996, p. 350)
Para Felisberto, entre as formas de defesa ou garantias preventivas da constituição podem se apontar:
Segundo Felisberto, as sanções constitucionais ou garantias repressivas são dirigidas aos titulares de
órgãos do poder pela prática de actos ilícitos ou, inconstitucionais ou ilegais, no exercício das suas
funções. São medidas sancionatórias aplicáveis aos titulares de cargos públicos ou aos órgãos de
soberania em casos de violação da constituição.
Exemplo: a responsabilidade criminal e civil desses titulares (artigos 153, 154, 174, 175 da CRM), a
perda de mandato de deputados (artigo 178 da CRM), a dissolução da Assembleia da República (artigo
188 da CRM), etc.
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2.2. Garantia Constitucional
Segundo Felisberto, A garantia é um mecanismo acessório para assegurar efectividade da norma, para
assegurar que a norma exerça a sua função. Deste modo, a garantia está fora da norma garantida, e
constitui um reforço à norma garantida. (p. 169)
As normas jurídicas garantidas são as que são reforçadas por outras, pelas normas jurídicas de garantia.
Já as normas jurídicas de garantia são as que visam assegurar ou reforçar a efectividade das normas
jurídicas (garantidas). As normas jurídicas de garantia ainda podem ser garantidas por outras normas
jurídicas.
Assim, porque as normas constitucionais substantivas podem ser violadas, por acção ou por omissão,
são acompanhadas por normas constitucionais adjectivas. “A inconstitucionalidade corresponde
garantia da constitucionalidade” (Miranda, 1996, p. 350).
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As sanções constitucionais ou garantias repressivas são dirigidas aos titulares de órgãos do poder pela
prática de actos ilícitos ou, inconstitucionais ou ilegais, no exercício das suas funções. São medidas
sancionatórias aplicáveis aos titulares de cargos públicos ou aos órgãos de soberania em casos de
violação da constituição. Exemplo: a responsabilidade criminal e civil desses titulares (artigos 153,
154, 174,175 da CRM), a perda de mandato de deputados (artigo 178 da CRM, cit em Felisberto:
Manual de Direito Constitucional).
Para o autor Felisberto, a garantia da constituição pode ser feita através de meios individuais, por meios
orgânicos (sendo órgãos de soberania a controlar o comportamento doutros órgãos de soberania, por
formas a permitir que a conduta desses seja consentânea com a Constituição) e garantia institucional
(quando é feita em forma de fiscalização). (p. 171).
(i) A garantia da constituição pode ocorrer de diversas formas que não sejam apenas a
fiscalização, desde que tais formas assegurem a efectividade das normas constitucionais;
aliás, a fiscalização pode conceber-se exclusivamente ao serviço da garantia, casos em
estarmos perante a fiscalização da constitucionalidade (tal como prevista nos artigos 241 e
ss da CRM). A garantia é um fim visado pela fiscalização.
(ii) Entretanto, a fiscalização é um sistema, um aparelho orgânico, um meio institucionalizado
ou um processo criado para assegurar a garantia da constituição. A fiscalização é um meio
para atingir a garantia, é uma actividade destinada a obter o resultado que é a garantia da
constituição.
A fiscalização pode operar fora do contexto exclusivo de garantia, como ensina Jorge Miranda (1996):
“À garantia é mais que a fiscalização, assim como a fiscalização existe para mais do
que para a garantia. Pode haver uma fiscalização ao serviço da garantia é a fiscalização
da constitucionalidade (…) pode haver uma fiscalização independente da garantia
assim como a fiscalização de um órgão sobre outro, em especial quando os seus
titulares são perante ele responsáveis (como é o do Presidente da República perante a
Assembleia da República). (p. 353).
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Contudo, a fiscalização da constitucionalidade pode classificar-se ao objecto da fiscalização, aos
órgãos, ao tempo, às circunstâncias, aos interesses relevantes no processo e `a forma processual. Com
efeito, cabem no direito constitucional a classificação quanto ao objecto, aos órgãos e ao tempo, ao
passo que as restantes classificações cabem no direito constitucional adjectivo.
Segundo o autor Felisberto, os critérios substantivos da fiscalização atendem ao objecto, aos órgãos e
ao tempo, e descreve da seguinte maneira:
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Conclusão
Por sua vez, as normas jurídicas de garantia ainda podem ser garantidas por outras normas jurídicas.
Assim, porque as normas constitucionais substantivas podem ser violadas, por acção ou por omissão,
são acompanhadas por normas constitucionais adjectivas.
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Referências Bibliográficas
Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado.
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