Empreendedorismo
Empreendedorismo
Empreendedorismo
Definição
Empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico e social de um
país. O papel do empreendedor é identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para
transformá-las em um negócio lucrativo.
Em 1993, Regina Silvia Pacheco, faz um dos primeiros usos da palavra "empreendedorismo" na
língua portuguesa[6], se referindo às novas estratégias econômicas adotadas, até então, em cidades
estrangeiras.
O empreendedor tem como característica básica o espírito criativo e pesquisador. Ele está
constantemente buscando novos caminhos e novas soluções, sempre tendo em vista as
necessidades das pessoas. A essência do empresário de sucesso é a busca de novos negócios e
oportunidades, além da preocupação com a melhoria do produto.
Mario Manhães Mosso, porém, volta à definição original de empreendedor, do grego, condutor,
mostrando que o empreendedorismo tem mais chances de sucesso através do empresarismo, quer
dizer, não basta o gosto por assumir riscos, é importante um comportamento de empresário, que
organiza, planeja e estuda profundamente o assunto para ter uma atividade com sucesso
consistente. Por isso ele distingue empreendedorismo de empresarismo, e afirma que a mistura é
mais saudável e promissora.[7]
Deve o empreendedor ser uma pessoa com autonomia, autoconfiança, tem que acreditar que
pode mudar as coisas, que é capaz de convencer as pessoas de que pode ainda possuir a
capacidade de convencer as pessoas de que sua idéia é ótima e de que todos vão beneficiar-se
dela. Enfim, deve saber persuadir terceiros a ajudarem-no a realizar o seu sonho. É o que Filion
chama de Liderança.
E, lógico, exige-se de tal pessoa Conhecimento do Setor em que vai atuar.
Por fim, Filion fala da Visão Complementar, que trata da gerência da empresa, da organização e
controle das diversas atividades administrativas, financeiras, de pessoal etc. Através da visão
complementar é que vai ser criada a estrutura para que o produto seja vendido aos clientes, da
forma mais eficar possível, gerando os resultados esperados: viabilidade, consolidação,
crescimento, altos lucros.
Negocio
A Finalidade de um negócio
Todavia, a rentabilidade não é a finalidade de, mas um fator limitativo para a empresa e para a
atividade empresarial. Os lucros não são a explicação, a causa, os fundamentos lógicos do
comportamento empresarial e das decisões de negócio, mas sim um teste à sua validade. Se se
sentassem arcanjos em vez de empresários nas cadeiras de direção, eles também teriam de se
preocupar com a rentabilidade, apesar da sua total falta de interesse em gerar lucro. É o cliente
que determina o que é um negócio. Apenas o cliente, cuja disposição para pagar por um bem ou
serviço converte recursos econômicos em riqueza e coisas em bens. Aquilo que o cliente compra
e considera de valor nunca é apenas um produto. Tem uma utilidade, i.e., o que o produto ou
serviço faz por ele.
Mercado
Conceito de Mercado – Em economia, o termo mercado designa um local, físico ou não, no qual
os compradores e os vendedores se confrontam (…)
Conceito de Mercado
Em economia e nas ciências económicas e empresariais em geral, o termo mercado designa um
local, físico ou não, no qual os compradores e os vendedores se confrontam para estabelecer o
preço e a quantidade de um determinado bem que pretendem transaccionar.
Em qualquer mercado, o mecanismo regulador é o preço (ver mecanismo de mercado): se
comprador e vendedor chegam a acordo no preço relativamente a determinado bem, isso
significa que para o comprador o bem vale tanto ou mais do que o preço estabelecido e que para
o vendedor o bem vale tanto ou menos do que o preço estabelecido. Além disso, os preços
estabelecidos no mercado funcionam como verdadeiros sinais para toda a economia: se, por
exemplo, os consumidores aumentarem o seu desejo por determinado bem, o preço
desse bem tem tendência a aumentar, dando assim um sinal aos produtores que devem produzir
mais quantidade desse mesmo bem. O inverso acontecerá se os compradores passarem a desejar
menos quantidade do bem.
Quando se fala em mercado, pode-se falar em mercado de bens de consumo (por exemplo,
mercado das batatas) ou mercado dos factores produtivos (por exemplo, mercado petrolífero,
mercado financeiro ou mesmo mercado de trabalho). As leis e mecanismos que se aplicam ao
mercado dos bens de consumo e ao mercado dos factores produtivos são as mesmas: por
exemplo, no mercado de trabalho também existe um encontro entre a oferta
(famílias/trabalhadores) e a procura (empresas/empregadores), formando-se um preço que
regulará esse mercado (o salário); da mesma forma, no mercado financeiro existe o encontro
entre quem tem dinheiro para emprestar ou aplicar e quem dele necessita, formando-se
um preço que é a taxa de juros.
Noutros contextos, o termo mercado pode ser entendido como o conjunto de consumidores
potenciais do produto ou serviço oferecido por determinada empresa ou, em termos mais gerais,
ao conjunto de consumidores actuais e potenciais de um determinado sector de actividade ou
conjunto de concorrentes.
Classificação de produtos
A gestão de produtos envolve o desenvolvimento de estratégias e táticas que aumentaram a
demanda do produto (chamada de demanda primária) em relação ao Ciclo de Vida do Produto.
Uma técnica útil para entender um produto é o Sistema de Classificação Aspinwall. Ele
classifica e atribui nota ao produtos baseado em cinco variáveis:
1) taxa de reposição - qual a frequência que o produto é recomprado.
2) margem bruta - quanto lucro é obtido de cada produto (preço médio de venda menos
custo unitário médio).
3) ajuste de objetivo do comprador - qual a flexibilidade dos hábitos de consumo dos
compradores em relação à esse produto.
4) duração da satisfação do produto - por quanto tempo o produto irá produzir benefícios
ao usuário.
5) duração do comportamento de busca do comprador - quanto tempo eles demorarão
para comprar o produto.
Níveis de produtos
Um produto oferecido aos clientes pode ser visto em diferentes níveis:
Produto núcleo ou central: é o serviço essencial que o comprador está de fato adquirindo.
Produto tangível : é constituído por suas características, estilo, qualidade, marca e
embalagem.
Produto ampliado : é o produto tangível somados os diversos serviços que o
acompanham, tais como: garantia, instalação, manutenção, entrega gratuita e outros.
Há também a classificação em: benefício central, produto genérico, produto esperado, produto
ampliado e produto potencial.
Tipos de produtos
Existem vários tipos de produtos:
produtos ao consumidor (ou bens de consumo) - usados por usuários-finais
produtos industriais - usados na produção de outros bens
bens de conveniência - adquiridos frequentemente e com um esforço mínimo
bens de impulso - compra por estímulo sensorial imediato
bens de emergência - bens necessários imediatamente
bens de compra comparada - alguma comparação com outros bens como carros e TVs.
Ou seja, são produtos que exigem um alto esforço do consumidor para comparar os
requisitos e fazer uma escolha que atenda às suas necessidades.
bens de especialidade - comparação extensiva com outros bens e uma longa busca por
informações
bens não procurados - ex. vagas em cemitérios, seguros
bens perecíveis - bens que se deteriorarão rapidamente mesmo sem uso
bens duráveis - bens que sobrevivem à ocasiões de múltiplo uso
bens não-duráveis - bens que serão consumidos em um única oportunidade
bens de capital - instalações, equipamentos e construções
partes e materiais - bens que são agregados a um produto final
abastecimento e serviços - bens que facilitam a produção
commodities - bens indiferenciáveis (ex. trigo, ouro, açúcar, etc)
produtos intermediários - resulta da fabricação de outro produto
As três características básicas de um produto
Como visto, as variaveis envolvidas no Produto são muitas. Contudo existem três pontos chaves
que são de inegável importância em qualquer oferta:
Qualidade: Tem a ver com o quão perfeitamente seu produto satisfaz um desejo ou
necessidade do cliente. Pesquisa e Desenvolvimento podem colaborar com a crescente
qualidade de um produto. Eliminação de deficiências e fortalecimento de pontos fortes
influênciam a qualidade percebida de seu produto favorecendo sua aceitação.
Apresentação: A apresentação pode ser o diferencial numa escolha entre concorrentes.
Um produto não só deve ter qualidade como deve também aparentar ter qualidade. Cores,
embalagem, exposição, sem dúvida alguma influenciam na decisão de compra. A
apresentação não deve apenas ser esteticamente agradável, mas deve também ser coerente
com seu público-alvo.
Marca: A construção de uma marca forte para seu produto é consequência de um
relacionamento satisfatório com seu mercado-alvo. Quando esta identificação positiva se
torna forte o bastante, sua marca passa a valer mais do que o próprio produto oferecido.
Branding é como é chamado o conjunto de práticas e técnicas que visam a construção e o
fortalecimento de uma marca.
Etapas para o desenvolvimento de produto
Identificação de oportunidade
Análise do problema (levantamento de informações)
Geração de idéias
Triagem
Desenvolvimento e teste do conceito
Desenvolvimento da estratégia de marketing
Análise financeira/comercial
Desenvolvimento do produto
Teste de mercado
Comercialização
Estas etapas são exploradas em mais detalhes em Metodologia de projeto.