ITESP - Terra e Cidadãos Aspectos Da Ação de Regularizaçã - 1998
ITESP - Terra e Cidadãos Aspectos Da Ação de Regularizaçã - 1998
ITESP - Terra e Cidadãos Aspectos Da Ação de Regularizaçã - 1998
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TERRA E CID~DÃOS:
Aspectos da Ação de ~egularizacão
Fundiária no Estado de São Paulo
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TERRA E CIDADÃOS:
Aspe da Ac e Regularização
Fundiária no I lo de São Paulo
São Paul
NOVEMBI
WPNO DO ESTADO
DE $AO PAULO
Q 1998. Instihito de T m s do Estado de Sáo Pau
Av. Bng. Luiz Antônio, 554 - São Paulo - SP
Tel: (011) 232-0933 - E-mail: [email protected]
Editores:
Tânia Andrade
Carlos Alberto Claro Pereira
Marcia Regina de Oliveira Andrac
Diretor d o DRF
Antônio Garcia Leal
Responstíveis T é c n i c3s
~
Carlos Raberto D. da Costa Filho
Elcia Ferreirada Silv a
Isabel Ramosda Silva Felício
João Orivaldo Sávio
Márcia Moreira Montei-
Newton Batista de Santana Ir
Oziel Pinto
Paulo Eduardo Boldn
Vitar Lúcio de Toled
Wladimir Belisirio Ji
Equipe Técnica
Técnicos do DRF que parlicipm n da elabora
Plano de Regulariza$ão Fundiária
- -.-..- .-- ...- ..
,\lc,sandn> lerreirade Souza
('arloia Cainacho Lops
Ilclcn;~hl;ins <:<*ar(ion~aler
Neu.., 1:rsnrclina J c Sciuza
R<iti.jldo Frere \I:inn
Wagner da Cmz Martins
Tratamento d e imagens
Otto Luiz Castm Nunes
Apoio a Peiquiqa Cartow%Fiea
<'irlos R o k r t o D. da C<1\13F~lho
hlircia Morctra Montelro
Lay-oot d e capa
Pedro Luiz Montini
IA CATAM
-
Convênio Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania SJDC
Instituto de Terras do Estado de São Paulo 'Vosé Gomes da Silva"- Itesp
Universidade Estadual Paulista "Júliode Mesquita Filho"- UNESP
Fundação para o Desenvolvimento da Unesp - FUNDUNESP
CIDADANIA E JUSTIÇA NO CAMPO
TanjaAndrade
Cwrdenadora do Itesp
CIDADANIA E JUSTIÇA NO CAMPO
Belisário dos Santos Jr. ......................................................................VI1
.
APRESENTAÇAO ................................................................................... M
PARTE I
Plano de Regularização Fundiária do Estado de São Paulo .............. 1
I . Introdução ........................................................................................ 3
I1. Situação Jurídica das Terras do Estado ........................................... 7
I11. Objetivos Estratégicos do Plano ...................................................... 11
IV. RegularizaçãoFundiária e Agricultura Familiar .............................. 13
V. Areas Pnontárias de Atuação ......................................................... 15
VI . Estratégia de Ação .......................................................................... 23
VI1. Capacidade Operacional Atual ........................................................ 27
VI11. Cronograma e Metas ....................................................................... 29
PARTE I1
Procedimentos para a Regularização Fundiária .................................
I . Introdução ........................................................................................
. . .
I1. Ação Discnmnatória .......................................................................
. . .
1.Aspectos legaishistóncos .............................................................
2.Fases da Ação Discriminatória ....................................................
.. "
111. Legitimaçao de Posses ....................................................................
IV. Trabalhos Desenvolvidospelo Itesp ................................................
1.Ação Discriminatória - Roteiro de Atividades .............................
2.Legitimação de Posses - Roteiro de Atividades ..........................
V. Apoio as Prefeituras Municipais para a elaboração da planta
topográfica cadastral-Cadastro Urbano ..........................................
1.Planta de Referência Cadastra1....................................................
2.Planta de Quadra ..........................................................................
3.Boletim de Informações Cadastrais (BIC) ...................................
VI . Resultado dos Trabalhos na Área da Regularização Fundiária
desenvolvidospelo ItespiDRF .........................................................
PARTE I11
Regularização Fundiária e Meio Ambiente ........................................ 61
I. Introdução ........................................................................................ 63
11. Vale do Paraiba e Litoral Norte ....................................................... 67
1.Aspectos históricos ...... ............... ... 68
2.Unidades de iConserva( ale do Pai
e Litoral Norí e ............. ... 69
3.Trabalhos Desenvolvidos pela Coordenaçãi3 Regiona
Taubaté e a Questão Ambienta1 ................................ ... 72
III. Vale do Ribeira ................................................................................ 75
l.Aspectos históricos ....................................................................... 76
2.Unidades de Conservação Ambiental do Vale do Ribeira
e Região de Sorocaba ................................................ ... 79
3.Trabalhos Desenvolvidos pela Coordenação Regionai uc
Paniquera-Açiu e a Questãi Ambiental ...... n,
PLANO DE REGULARIZAÇ~OFUNDIÁRIA
DO ESTADO DE SÃO PAULO
A Secretan a da Justiça e da Defesa da Cidadania,por intermédio do
Itesp, tem como abil3uição a proposição e execução da política agrária e fundiária
. -- . - --
do Dstado de Sáo Paulo, conforme previsto no Decreto n." 35.706 de 23 de
- - ?
.., . -.
Já no início do Gove
-. .-* .
>ropercebeu-se a im
ae reguiarização funaiana. u uecreto no ~ 4ILS,
.
. ae 1'163,lnstltulu O Mastemim
(Plano Diretor de Desenvol. igrícola do Vale dcI Ribeira]
conduzido pelo GEAF (Gmp vo de Ação Fundiária), postei
substituídopelo Departamento oe ~eguiarizacãoFundiária, aue e< orpao c
-- ao i t e s ~
desde 19'91. Até 1988, o Govemo Estadual atuou de forma abrangente em
diversos I>erímeaos,gerando uma grande quanticiade de títulos para pequenos
2 ..
A e2remplo dc1 Plano de Ação (: a o Ponta 1 do
Paranapanema,. eiaoorado em 1995, com o oojetivo a e enrrentar a complexa
situação lá enc tomou-se necessário estabelet ano de regula-
rização fundiá ;sas áreas. Desde 1996, quanc am no Vale do
Ribeira enchentes ae grandes proporções, o Governo Esraauai vem coordenando
a ela implantação de um Plano de Desenvolvimento para a região.
cessidade de um plano de regularização fundiária não se restringe
ao Vale. O desenvolvimento de p;irte da região de Sorocaba, oiide se inclui o
"ramal da fome", região de extrenia pobreza, também depende ida solução das
incertezas dominiais. Nesta região também encontram-se comunidades
quilombolas. No Vale do I E, multiplic:am-
O f6nini pcnanrntc do Cirltn da Terra fo! in.;tiruid<ipelo Goreniadur xcn.. . .olicita(io da Ccnval
.
" - - - a doi Traha1hndore.i ICCTI e da Confcdcrqdo doi Irahalhaditrrr Agdçciln iCOUTA<i =un.ndu di\crqas
","L
secreiaria5 de crudo. 6rp3m púhliror. $indicatu\ r epmrnianter d~ W I C ~ J J CCI\II. com 1>0h)ell\ode dníidl~r
as reii n \ ~ n d i . ' d ~do
h m.nImrnii>wxial e cniammhai <olii(n<
'Nãaserefereaqui aeonflitos envolvendotrabalhadoresrurais semtemem burcaderefomiaag8ria. mar amnflitos
Ivendo pequenos w s s e h s em lula conua erpiculadores imobiliánoi e grileiros.
,de Aqão edita ctembm de 1%>S. peloqual se pmpugnava r l a legitimaqá 8oIutas
oresa IiWhae 8 judicial dai 6reas devolutas superiores a 5M3 ha destinand mento
~bdhadoresni, prcificando os conflitos que vinham se acirrando desde I!
se as ações de desapropriação indireta e a proposição de discriminatórias é um
poderoso instrumento para o Estado contestar as absurdas indenizações que
vêm sendo pleiteadas. No Pontal do Paranapanema ainda existe um vasto campo
de atuação para o Estado.
Atuar em todas estas regiões, enfrentando problemas extremamente
complexos, exige que se apmfunde o relacionamento com os principais parceiros,
no caso a Procuradoria Geral do Estado, as prefeituras municipais, a Secretaria
do Meio Ambiente e organizações da sociedade civil.
A importância da regularização fundiária sensibilizou os legisladores
que elaboraram a Constituição Estadual de 1989. O artigo 33 do ADCT
determina que o Poder Público "promoverá, no prazo de três anos, a
identificação prévia de áreas e o ajuizamento de ações discriminatórias,
visando separar as terras devolutas das particulares, e manterá cadastro
atualizado dos seus recursos jündiários".
O Programa Estadual de Direitos Humanos, publicado em 15/09/97,
no seu artigo 31, compromete-se a "apoiar política e programa de açóes
integradas para o desenvolvimento do Pontal do Paranapanema e do
Vale do Ribeira, incluindo ações de regularização fundiária, assentamento
d e trabalhadores sem terra, com infra-estrutura adequada para a
produção agrícola, eco-turismo e incentivo a outras atividades econômicas
compatíveis com a defesa do meio ambiente".
O que se exige, portanto, é a redefinição de diretrizes, consolidadas
em um Plano de Regularização Fundiásia do Estado de São Paulo, cumprindo a
Constituição Estadual, atendendo às expectativas da sociedade e procurando
reverter a tendência predominante dos últimos penodos, para consolidar a ação
governamental em novos parâmetsos. É este o principal objetivo deste Plano.
As terras ao csraao de São Paulo estãc> classificaaas, parai os fins
deste plano, em três grandes categorias: não discriiminadas, j ulgadas dievolutas
e particulares.
PLS terras não discrinlinadas estão locali:cadas em perímetro!r onde a
ação discriiminatória ;ainda não foi ajuizada ou já se encontra c:m andam1mto, em
d..,.,,, -,tágios. En.r .,
tD.73'.iiil
,,.gadas devolutas incl,,...-,,
1llllm.c~
0.
,
, , ,.. ,.,
, ri\* n nl.ni\r
6-oo
Devolutas 44h.XIX) 11
.,,
áreas panicui reis de ação do Ites;p; as áreas já destinadas
para o assent,amento de:trabalha(lores mrais estão c(mtempladas pela política
de assentame..,,,, ~bjetivapr,.,.,.,.
ntnr n..n r
,,,,I.,.,.
Annnn.rnlr ~imento
sócio-econômico
das famílias beneficiad,as e as tena s incluídas nas outras situaçijes serão ()bjeto
deste Plano de Ação.
~ > - - - . ~" .>:<-:. -.
Quando o Estaao promove açoes ae reguianzaçao c-
- - ~ - 3
--
iunaiana, procura
alcançar obje em geral estão ligados a quatro grupos de interesse:
defender o Es :ões de desapropriação, promover legitimação de posses,
arrecadar área$ vara assentamento de trabalhadores m a i s sem terra e solu-
cio1 os fundiários envolv
ção discriminatóna ações
. .
onde uma ação de desapropnação incide em terras presumivelmente devolutas,
geralmente ci>m o objetivo de desonerar os cofres públicos do pagamento de
indenizações por terras que já são públicas. É o caso das desapropriações
..
indiretas em aeas ae interesse arnbiental. Também tem como obietivo impedir
que terceiros recebam indenizaçt 3; é o
caso de desapropriações por inte ia em
terras com domínio duvidoso ocupaaas por granues Iazenaeuu
Os planos de legitimação de posses são propostos ao final das
discriminatórias,nas terras julgadas devolutas,beneficiando pequenos posseiros
que ocupam áreas de até 100 hectares, segundo os parâmetros fixados pela Lei
Estadual 4.925185 e Decreto 28.389188, ou atendendo comunidades de
remanescentes de quilombos, conforme a Lei Estadual 9.757197.
As áreas devolutas ou que vierem a ser julgadas devolutas nas
discriminatórias, ocupadas por grandes posseiros, não são passíveis de
legitimação, devendo ser arrecadadas pelo Estado e destinadas para o
assentamento de trabalhadores rurais, possibilitando a solução dos graves
conflitos pela terra e propiciando utilização social e econ6mica condizente com
a função estatal.
Há também situações de conflitos envolvendo pequenos posseiros
que ocupam áreas devolutas ou de domínio duvidoso, sendo urgente a ação do
Estado para impedir ou minimizar as tensões, sustando eventuais ações propostas
por supostos proprietários contra trabalhadores rurais que ocupam há anos
pequenas posses, nelas desenvolvendo lavouras de subsistência. Também é
necessário buscar soluções para conflitos entre o Estado e as populações, como
no caso das unidades de conservação que abrangeram áreas ocupadas por
comunidades tradicionais.
Nas áreas da Atra será imprescindível realizar, em primeiro lugar, um
diagnóstico preliminar da situação antes de planejar a atuação necessária.
Cada situaçãojurídica, associada ao interesse público incidente nessas
áreas, exige um conjunto de ações distintas, articuladas a partir dos objetivos
estratégicos que norteiam este plano.
a ) Pron nento sóc,io-econônzico de pr
agric to suas p osses;
b ) Fornecer mecanismos mais eficientes ao ostado para defesa
de st,us interesses nas ações de desapropriação indireta
nas Lfreas abrangidas por Unidades de Conservação e em
acõe s de desapropriação oara fins de reforma aarária
M a s pelo Incra:
~iciara soluçüo de conflitos pela pos :se existe?
-..- - - - p-U 3 J C 1 1 0 3 ,
F ocupadas por peyucriub
Ponta1 do
Paranapanema
- \ Região de
,;..,..<
.'
Son
' 1 .,..:.
,:
,
,. .*. , Paraii
Vale
Ribc r; f
,:V,
- vale ao nir>elrar utorai JUI
Ai
-, ,O,..JS,trabalhú,,.,. A n r m n nir
.,.ais que exploram de forma
familiar as t~:mas que ocupam, são pressioniados tantcI pela insegurança dominial,
q1ie impedi
. . e o acesso a qualquer fina nciaments . . o, como pela ameaça de
especuladoresde tenaou de exploradoresde maaeira, gerando conflitos fundiários.
Também erifrentam ameaças à sua sotrevivênciia, comuriidades
tr; is, que vivemi e trabalham há décaidas em áreas de preservação ambiental.
. ..
A partlr do momento em que toram publicados os decretos que cnaram as unidades
de: conservação, passaram a sofrer diversas restrições para trabalhar nas terras
91ie ocupam . Para poder se desenvolver, necessitam segurança sobre suas posses
.,.-.. ue manejo ecologicamente viáveis e auto-sustentados.
e pianos J.
- Pontal
As origens da atual estatura fundiária do Pontal do Paranai,
-.$tão assenitadas em
,..,
grilos4,ou seja, na apropriação indevida de enormes
imensões de terras a partir da falsificação de documentos. O processo de
cupação de terras, após o desmatamento agressivo da região, gerou o
redomíniio de grandes fazendas, caracterizadas pela exploiação de iecuária
e corte e:xtensiva com baixos índices de produtivi~dade.
O Pontal do Paranapanema tem mere,.,,. r i A n ,
.
,,,a,r . r Z n no..- cial do
,
,,,,
iovemo do Estado para a questão agrária e fundiária, umsi vez que é nessa
:gião que se concentraram os mais graves conflitos fundi6irios pela posse e
so da terra, e onde há uma atuação mais expressiva do MST - Movimento
os Trabalhadores Rurais Sem Terra.
. região, em razão dessa situação, foi objeto de u le Ação
ruvciiiaiiiental em que foram propostas ações reivindicatórias LUUL jxdido de
tutela antecipada que permitiram, com o :apoio do Incra, a arrecadação de mais
de 40 imóveis irregularmente ocupados, propiciancio o assentamento de quase
2.500 famílias até dezembro de 1997.
A palavra $tifo ou i- 8tiEuia tem sua wigem os pdtiea relatada pçlm antizos a*cultores. segundo a qual
d<r.iiininsn <Ir! e m \ p r r drls. *e a\<cnhnmm. dcirmdoodixumrniii íalw crn
p n d c \ íaxnJriro* t ~ l , i f i ~ a \ a m
~ l nr ~ . l p , e n i icom enlo. vivo.. l:.iri .nm viirncndii ar h r . l . 6 Jo p ~ p r l" t i mmi~r.yunnclo rralwarn .ena
.uhsinri~que amarcl~viaodwumento. iland+lhe a~pectorrnclhccid<i
:- Vale do Paraíb, -., ,.
.a$ão em andamento
ação não iniciada
Particulare
legitimada
julgadas P ~ I L I L U I - ~
h "
Total
evnlutas
plano dele: >oriniciar
Unadas
ação em anidamento
- nao
acao - iniciada
.
articulares
legitimadas
julgadas particulares
- -
' Funaqao para o Desmvolvimento da Un~vcrsidadeEqtadual Paulista "Júliode Mcsquita FilW
4. Conciliação dos interesses da regularização fundiiria com a
proteção ambiental, identificandose as comunidades tradicionais
situadas em unidades de conservação para busca de soluções
negociadas, de forma a garantir a proteção do meio ambiente em
harmonia com a sobrevivência dos cidadãos.
5. Apoio aos pequenos agricultores legitimados, garantindo a fixação
do bomemna terracom dignidade e condições de desenvolvimento
social e econômico, por meio de ações conjuntas entre os órgãos
do Estado, que envolvam a elaboração de planos técnicos de manejo
sustentado, capacitação dos agricultores e acompanhamento
técnico adlequado.
. ,
Iiagnóstico aas areas da Atra, com o levantamento no local da
real situação dessas áreas, cadastramento e avaliação documental
$e tcdos M::upantes, rmssibilitando a proposição de liinhas de atuação
: à realida
7. Racionalização das áreas nas discriminatórias, adequando o
tamanho dos perímetros, aglutinando as glebas objeto da atuação
por idêntica situação jurídica, diminuindo assim o número de réus
nos processos e abreviando o Drazo das acões. possibilitando
melhores resultados
Racionalizacão das Ações
Te& Devoiútas
DeTesa
da Estado
Desapropriações J. ~ L Y ~ Y I
(ambientais, Cesp, Inera)
~ ~ J - ~ e s a p r o p r i a ç 6 e sjá propostas
(ambientsis, Cesp, Incra)
Dircriminiitória por gleba única Intcrveni6ncio nas açõe*
ou conjunto de glebas que se
filiem à mesma origem dominial Cumulaçáo com açáo
reinvindicat6ria. conforme o caso
Desapropria~Besprevistas
Discriminat6ria de vastas &as
com qualquer número de rkus
Usucapião de grandes Preas
Discriminatúria por gleba única
Legitimaqão Posses ate 100 ha sem Posses ate 100 ha com
de Posses documentação hábil legitimaçáo a iniciar
Discriminathria por glebas que Legitimação da área total do
aglutinem as pequenas posses perímetm, ate sua conclusão
nesta situagão
Posses st6 100 ba com Remanescentes de
documentação devidamente legitimaçáo anterior
registrada d o u superior a 20 anos Resgate dos orocessos
Não priorizar a discriminatória existentes, verificação das
pendências e conclusão
dos planos
i Areas de qualquer tamanho com
indícios de serem particulares Areas d e quilombos de
Não priorizar a discriminatória qualquer tamanho
Atenção especial (ver
Constitui@o Federal e
Lei Estadual 9.757197)
Arrecadaçáo
para
. Grandes áreas viáveis para
assentamento
i Grandes áreas viáveis para
nssentsmento
assentamento Acordoí de regularização. Reivindicação de giebas únicas
nos Temos do Decreto 42.041/97
Discriminitória por gleba única ou Grandes áreas vagas
conjunto de glebas que se filiem h Demarcação e destinação
mesma origem dominial. com pequeno das áreas
número de réus
ução de i Avaliar caso a caso a viabilidade i Avaliar casa a casa s
nflitos d a aqão e os limites d a conflito viabilidade d a ação e
envolvendo ~iscriminntbriade toda a
~ ~
os limites do co"flit0
posseiros gleba envolvida Reivindicar a 6rea e promover
Cumulação com reivindicat6ria assentamento ou legitimnção
conforme a caso dos agicultores
Para consecução de ui .ama, dimensionou-se a capacidade
operacional, baseando-se nos pa técnicos de produtividade de campo
das equipes de cadastro e topogratia, que dependem quase exclusivamente
.
npanDiiizar ramoem .,
viamente há que se ar, além clisso, a ne:cessidade de se
. ,.. dependentes em
a produtiviaaae aos trabalhosjunaicos,
grande parte dos Cartórios de Regisim de 1nnóveis e d;is Procuradorias Regionais
envolvidas. Com estas, travou-se um longo processo ide discussão que culminou
com a adoção de um cronograma único die ação. .
Devido às característicasgeográficas,meteorológicas, fundiárias,etc.,
a média de execução dos cadastros de campo difere nas diversas regiões de
atuação no Estado de São Paulo, conforme demonstrado no quadro aba:--
Prodi das equi
Nhem
- cas por i
Pmhiovidade Total
d
- (hddidequipe) Anual ma)'
-
Fon te: Iresp. De,zenbro de i
a Para efeito die planejamei a-se o ano c<amo tendo li
-
b.," *&A""
.c..m. = YLIVOmês a e>c.,,.... evistns.
do um mês r
j prazos
,
Curto
,
:
, . ,
Médio
?"""p""r"";or
: Região Objetivos 199811999 2000 2001 2002 Longo da,
Metas
Pontal do Defesa do E~tado O O O O 0 O
Paranapanema As~entamento 80.000 50 000 50.000 50.000 O 230.000 Médio prazo
Legitimaçãode Posses 40.000 20.000 20.000 20.000 O 100.000 Médio prazo
Solução de Conflitos O O O O O O
Total 120.000 70.000 70.000 70.000 O 330.000
Vale do Paraía Defesa do Estado 53.000 34.000 34.000 32.000 O 153.000 Médio prazo
Assentamento O O O O O O
Legitimação de Posses O O O O 290.000 290.000 Longo prazo
Solução de Conflitos 2.000 O O O O 2.000 Curto prazo
Total 55.000 34.000 34.000 32.000 290.000 445.000
Vale do Ribeira Defesa do Estado 25.000 15.000 15.000 15.000 30.000 100.000 Longoprazo
Assentamento 5.000 O 5.000 O O 10.000 Médio prazo
LegitimaçãodePosses 68.500 53.500 53.500 58.500 80.000 314.000 Longo prazo
Solução de conflitos 5.000 5.000 O 0 O 10.000 Médio prazo
Total 103.500 73.500 73.500 73.500 110.000 434.000
Sorocaba Defesa do Estado 15.800 O O O 0 15.800 Médio prazo
Assentamento O O O O O O
Legitimaçáode Posses 25.000 31.500 31.500 32.000 486.000 óO6.000 Longo pram
Solução de Conflitos 2.700 O O O O 2.700 Curto prazo
PROCEDIMENTOS PARA A
REGULARIZA~ÃOJ ~ D I Á R I A
O trabalho de regularização fundiária consiste em uma série de
procedimentos técnicos, jurídicos e administrativos (cadastro e levantamentos
topográficos, análise da origem dominial dos imóveis, ações discnminatórias
judiciais, demarcações, planos de legitimação de posses, etc.) que visam acabar
com a incerteza dominial, separando as áreas devolutas das particulares e
legitimandoa posse e uso de terras públicas, que foi desenvolvido durante décadas,
no âmbito da Procuradoria do Patrimônio Imobiliário - PPI, órgão ligado à
Procuradoria Geral do Estado.
A partir da criação do Instituto de Terras do Estado de São Paulo
"José Gomes da Silva" - Itesp" as atribuições relacionadas ao desenvolvimento
dos trabalhos de regularização fundiária passaram a ser executadas por este
órgão, por meio de seu Departamento de Regularização Fundiária - DRE
O princípio básico do ItespIDRF é o de contribuir para a fixação do
homem no campo, oferecendo-ihe a segurança dominial, ao tempo em que se
dá a adequada destinação às terras públicas, fazendo da regularização fundiária
um autêntico instrumento de desenvolvimentoregional.
p~~
~p
" A iriprm do Itrrp r 4 \inct,lada ar! Inrltiiito dc A,\unio, Fi~ndihnor- IAl; çriadii rm I983 pelo <;oremador
Frdnco \Inntom. td?a1173dil xu Sari.t5no de Agri;ulIunr 4hr~lr.çlmrnto.l u 4 ti<iniesdr Silkr. inr<irp<irdndo
a eq!npc 1rrni:i ~ n u n J<Iri .&\wi*ori31'r';nlr~ J i Keriibu ,\grlrid - ,\TR.4 da Secrcirni 0,. Apaiilliira e
(;1..41 - (iniv8 I:.xwurciu de .\(;"i
i\h.l.ri.;iincnr~. c =<i 1:rihll~n~.
~ n ~ i r u i cin
d o IWF.
Em 1986, o IAF e o GEAF foram incowrado à Sememia Executiva de Assuntos Fundiános. Logo ap65, em
1987, esta se tornou a Secretana de Esuido de Assuntos Fundiános, passando a contar com o Oepmmento de
Assentamento Fundiário - DAR e o D e p m e n t o de Regularização Fundiana- D E %ta Secretana foi extinta
em 1988, retomando o DAF B Secretaria de Agriculhira e Abasecimento e vinculando-se a DRF à Pmeuradoria
Geral do Esmdo.
Fioalmente. apanirde 1991, o I ~ p f m e s t n i ~ r a d o j u nat oSecretariadaIwtiçae daDefesadaCidadania, mediante
os Decretos 33.133191.33.706/91,39.544/94 e 42.839/98,reunificandoo DAFe ODRE ampliardoe aprimorando
suas atribuiçóes. e insuumenCalizando o 6rgão com um Cenho de Capacitação Técnico-Agrária. um Cenm de
Solução de Conflitos Fundiários, uma Assessoria de Apoio a Comunidades Quilomboliis e uma Divisão de
Para esse rim, os trabalhos são desenvolvidos em diversas regiões do
stado de São Paulo, por meio de seus Escritórios Técnicos de Levantamento
Cadastro - E.T.L.C., os quais atuam junto à Procuradoria Geral do Estado e
: suas Regionais, fornecendo os elementos necessários ao encaminhamento
is questõe!r relacionaidas aos pr ocessos discriminatcjrios, açõe:s reivindic:atórias
:terras devolutas, b4em como ao proced imento de: legitima<:ão de pos ses.
fl
L,
:>z- >- 7
onsideranuu ii vaariuau -...>.
uu oarduu >. '.=-
uc n
.
.. 7.
aau rauiu, L.
-.
oern .
como a
versificação de situações nas suas várias regiões, sobretudo com a incidência
df : grandes áreas de conservação ambiental, e em conformidade com o Plano
Esrauuai "r; Regularização Fundiária, foram eleitas pelo Itesp áreas prioritárias
.*nrl..nl A a
' A Constihii@o Federal estabelece que inexiste usucapião sobre tem pública. Anigo 183 P 3" e Anigo 191,
Parágrafoúnico.
terra pública, pelo fato de não haver esta ingressado no domínio particular.
Aliás, diga-se para argumentar, a palavra devoluta, dentro de sua semântica,
inclui o conceito de terra devolvida ou a ser devolvida ao Estado.
Sem a pretensão de definir conclusivamente o que seja terra devoluta,
busca-se simplesmente nesta oportunidade apresentar uma idéia básica, a fim
de explicitar o procedimentojudicial.
Em suma, a Ação Discriminatória é o meio hábil para que o Estado
possa separar as terras que se encontram sob domínio particular, daquelas
consideradas como "públicas" ou que devam retomar ao dom'nio público - as
terras devolutas.
Entretanto, para ser iniciado o processo da ação discriminatória, é
necessário que a Fazenda Pública do Estado delimite a área a ser discriminada,
que será demandada em face de todos aqueles inseridos nessa delimitação, a
qual se denominará Perímetro. Não existe para o Estado, porém, a obriga-
toriedade de ingressar em Juízo contra todos os ocupantes dessa área numa
única ação, podendo o Perímetro ser subdivididoem função do interesse público
e para maior agilidade do processo.
No Estado de São Paulo, foi instituída pelo Decreto no 8.6008,de 20
de dezembro de 1976, uma comissão permanente, no âmbito da Procuradoria
Geral do Estado, com a finalidade de estabelecer critérios adequados na
preparação administrativa, bem como a definição de áreas prioritánas para
promoção das Ações Discriminatórias
Pois bem, para essa separação que se procede por via judicial, o
magistrado, dentro de suajurisdição, comintuito de aferir a característicadominial
dos imóveis, toma por base alguns critérios históricos; em outras palavras,
procede-se detalhado estudo da cadeia de filiação dos imóveis inseridos na
área discriminanda, inserta nos Perímetros, visando unicamente aferir se houve
ao longo da história, com fulcro na legislação cronologicamente disposta, a
passagem regular da propriedade para o domínio particular.
O Decreto Estadual no 14.9169,de 06 de agosto de 1945, que dispõe
sobre as terras devolutas, em seu artigo 2", letras "a", "b" e "c", define alguns
3.
- Out
..
es mestres também dispusenim acerca dos critérios a
. . .
serem afendos para separação das terras devolutas das particulares, cabendo
~~
citar alguns:
, bud uvid. 'Ação D ~ S L L L L L U,~II ~çdição,
A 1lacy de A s ~ s ciii LULL~
,."*.-*o..*n
L",.
.,r
.@o -
repi:esentantes judiciais do Estado. No Estado de São Paulo, rterá intent.ada a
nD-i.l,. $Ia P r o c.A,.&"
pela Fazenda F'ública do Estado de São. l~r_~~
Geral do Estado, por in ie seu rep resentante: legal que é o Procu rador
do lEstado.
As legislações anteces!$oras, que outrora ciefiniam c> procedirnento
adotado para a discriminação dei terras, niio alteravam de forma subst;incial
sua forma, nnas simplesmente a competência para sua prc~positura.Para
exemplificar, observa-st que a partir da Constituição Federal de 1891 os Estados
$arama le:gislar sobre a matéria'0.
Obs.erve-se também a Lei Federa , de 22.12 eces-
d
.
,, da Lei 6.383/76), que regulava o proc,,~, , , Ações Di~,....-..-~rias e
munia os municípios para promoverem ações discriminatórias nos segiiintes
termos: "Compete à União, Estado e Municbios a ação d iscrimina,tória,
para deslinde das terras de seu domfnio......". Entretanto, a Lei 6.383/76,
que vigora como reguladora da matéria, silenciou em seu texto acerca da
competência dos municípios, iniciando-se a partir de então, soberbas discussões
em nossos tribunais superiores, acerca da legitimidade dos Municípios em
moverem esse tipo de ação.
problemática se agrava no sentido de que tados membros,
apamr aa constituicão Federal de 1891, apoiando-se na propnedade transferida
pela União as as devolutas situadas em seus temtórios",
transferiram, ~rçõesdessas terras aos seus Municípios.
Em >ao rauio, a concessão é feita com baise no Dec:reto Lei Com-
plementar no09, de 3 1 de dezembro de 1969 (Lei Orgâinicados h4unicípios), em
seu artigo 60, dispondo da seguinte forma:
"Pertencem ( ônio municipal as terras devolutas que se
rlizem den I raio de 2$0Km, nmtados do ponto central
-- sede d o MunicQio, e de. 12,
. . ~ ..
contados da Praça da Sé, no
murricipio de São Pau 10".
Par ágrafo ún!ice: "lntc?gram, igi Snio municipal
terras devolutas localizadas dentro d o raro d e 6,O Km,
tados d o ponto central d o seus distritos".
A partir de então, cria-se uma grande celeuma jurídica atado de
São Paulo, poiis as terras devolutóis inseridas no círcu10 municilpal com raio de
8.0 Km e distrital comi raio de I5.0 Km, f oram tran sferidas ao domínio dos
Municípios; ~ G U ~ V , , , " .... ".-.
. , . ,."+-,.+.,m r,'.-..&.:,i,.c pelo legislador
i.1895; Lei 54
-.,~2 ,,*
território.^. cobmdo o Uniio somente oporpio de território o u for imdi.~~cmáv~l
w m o defe.endoa fronrcirm,
fonificacdedes. conrrm~5esmilitares E e.vtmdos de ferro feiú
P a d p f o Úoico. Os próprios nociomais. qw mio forem c
domínio dos E . ~ t d o sem
. cujo trnitório estiverem si ruo doi^
na Lei 6.383/76, deixando de mencionar à respeito de sua competência para
promover ações discriminatórias. Sobre o tema já decidiram os tribunais:
"TERRAS DEVOLUTAS - Açáo discriminatória proposta por
Prefeitura Municipal - Indeferimento da inicial "ex vi" do
disposto no art. 295, 1, e parágrafo único, 111 do CPC - Decisão
mantida por maioria de votos - Inteligência do art. 27 da lei
6.383/76"12.
Assim, tem-se como competentespara promover ação discriminatória
a União e o Estado, pela disposição de artigo expresso da Lei 6383/7613,levando
a competência municipal para discussão jurispmdencial.
"Artigo 27 da Lei 6383116: "0proces.sodiscrimi"otdtiop>wisto nesta Lei aplicar-se-4 no que coube? br terras
dwoluras estaduais. obseruodo o seguinte:
I - Na instancia adminisuativa. wr intemedio de 6mHo " estldualesoecifica. ou atrav6s do InstiNto Nacional de
Colonização e R e f o m Agrária- INCRA, mediante convênio:
ii - Na instancia judicial, na conformidade do que dispuser a lei de Organiraçao Judiciária local."
" De acordo com o an. 3' da Lei 6.383/76.
' 3 Pw for$&do art. 20 O 2' da Lei 6.383176.
B - Fase Contenciosa
Após fmdados os prazos dos editais, inicia-se a fase contenciosa, na
qual, conforme os termos da petição inicial, a Fazenda do Estado indica as
terras a serem declaradas como de dom'nio público pelo Poder Judiciário, sendo
que, em contrapartida, os particulares interessados tentam provar tratar-se de
terras de domínio particular ou, em outras palavras, buscam demonstrar a
passagem dessas terras ao domínio particular. Esta fase tem seu término com
a sentença do juiz, após aferidos os critérios legais, históricos e doutrinários,
declarando quais sejam as terras de domínio particular bem como aquelas de
domínio público.
C- Fase Demarcatória
Esta fase inicia-se após a sentença, que não necessita estar transitada
em julgado, sendo esta uma grande inovação trazida pela Lei 6383/7616, pois
caberá apelação da sentença proferida, mas esta será recebida somente no seu
efeito devolutivo, facultada ainda, a execução provisória.
Na Demarcação" se procede efetivamente a delimitação física, onde
materializa-se no solo os limites resultantes da sentença, realizando-se a
separação física das terras declaradas pela sentença como devolutas, daquelas
de domínio particular.
Tem fim esta fase com a homologação judicial dos trabalhos t6cnicos
apresentados pelo Perito Judicial (Arbitrador), sendo que, é requerida pela
Fazenda Pública do Estado, a expedição da competente carta de sentença,
valendo esta para o registro das terras devolutas em nome da Fazenda Pública
que se tomará, a partir de então, parte integrante do patrimônio público estadual,
finalizando todo o procedimento judicial.
Conf-e
l6 dis* o artigo 21 da Lei 6.383n6.
" A demarcaçZo praceder-se-á na foma dos artigos 959 a 966 do CMigo de Processa Civil Brasileim (art. 22.
@@o único da Lei 6383n6).
p6s finalizado o procedimento judicial da ação discriminatóna, é
at orne da Fazenda Pública do Estado de São Paulo, junto ao Serviço
Registra1 de Imóveis da localidade, o competente registro imobiliário das terras
declaradas I pela sentc:nça. Esses imóveis ;ar20 a int:egrar o
patrimônio :tadual, po~derão,a partir de en etados a qsualquer
. . .
fim, a critério da Administração Pública Estadual, sempre com vista aos
P' incípios que norteiam a admiriistração p
EIntretanto, poderá o Poder Púi nder por 1bem legitiimar os
. . . i.
Dosse~rosaue se encontrem na oosse aessas terras aevoiurai
erá o Pocler Público Estadu:11 regulariizar os pequenos
a posse e:m terras devolutas, dentro d10s limite!; legais
..........
esiaot-icciuusL\medidiari~t:a uulurxa . >-- .<-:.
J. *<L. . I - J -..>
- uc tituiu ut: uorruniu uu irnriu ut:WI
. -
-..a-.
-
'V .. .- 6 regido pela Lei 3.96207 e pelo D m t o EslAual 'n 28.
de maio de 19""
'Pader Disiric: : o Dinito coniicde Admini do explícito oii implícito. paiil a pr6tica
de atos admini iberdade na escolhade suacc aminidadecconteiido" Meirellen, Hely
Laper - Direi 'ivo Rrarileim, ed. Malheim São Paulo, 1996.p8g. 102.
I - ocupe área igual ou inferior a 100 ha (cem hectares) nos
termos do artigo 11 da Lei no 4295 de 19 de dezembro de 1985,
em glebas contínuas ou descontínuas;
I1 - não seja proprietário de outro imóvel com características
rurais;
III - mantenha a posse efetiva da área, conforme o disposto no
artigo l oda Lei 3.962, de 24 de julho de 1957"".
Portanto, denota-se que o primeiro requisito a ser cumprido pelo
beneficiário do título de domínio em terras devolutas no Estado de São Paulo é
tratar-se de pessoa físicaI.
Em todo o texito legal, sempre prc legislador,, beneficiar o
-.^..-I- -2 .I--:-- - "3" >uLiai
,
-1 2"" *-..
pequeno posseiro, objetivaiuu yiiviicgiai u urib ~ciras devolutas
estadiuais, no ai?seio de que a propiiedade cumpra sua função social.
No qiie se refere à outorga de termo de permissão de uso" ,poderá
ser e>cpedido p,ela Fazenida do Est:%doem favor do ocupante, ciija posse não
seja 11rgitimáve I, desde qiie preenchia os seguintes requi sitos legai s mínimo!.. 9.
. ,
A Morada habitual na gleba ou seu real aproveitamento: -.
Itura efetiva ou ediicação residencial, conforme as caractensticas
tais ou urbanas do imóvel, respectivamente.
Em sendo assim, todo trabalho jui rídico e té:cnico de levantamento
procedido pelo ItesplDRF pauta-se na mais profunda pesquisa e obtenção de
dados e elementos inerentes à ocupação do ir,.,,,, ,,,, todos os sentidos, a fim
nA.rnl am
-.
....
.........
.. .-..,. .., ineiso I11 do Decreto rstadual no 33.706, de 23/08/1991
Feitas essas singelas considerações acerca do processo discriminatório
e procedimento de legitimação de posses, passaremos a explicitar os trabalhos
desenvolvidos pelo Itesp/DRF na execução, organização e implementaçãodesses
traba
ae ".
3-
ierras ao osraao>-
ae >ao
. - A ~ ~.~ ~.
i visto que:o Decreti3 Estadual
" - n~
~
rauio varias .
, . amouiçoes,
519 1 confeIre ao Instiituto
. . elas, a ae atuar
oenrre 3
Coleta d
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L O e s t e
entos
-05 e Rio do 8
R-doA
. .- . - .
Quanto à presunção de dom
.
aspectos de explor
. ..
. ae 11
:xistencia ou nao ae eventuais ocuoacoes e ocorrencia
çt....,.,.,,
. - L ão dos trabalhos,, .,.,., ,. ,
,, ,
-
Sisten. o pasicionamm I sinais transm
rn 1,rhiinn
1. Plai
Essa planta tem por objetivo a representação geográfica dos setores,
quadras e lotes, bem como das benfeitonas urbanas, tais como: postes, muros,
passeios, etc...,apaitirde suas localizaçõesgeográiicas, elaboradanaescala 1: 1.000.
2. Planta de quadra
É a representação gráfica do conjunto das unidades imobiliárias que
a compõem, com as respectivas edificações, confeccionadas na escala 1:500.
>.
i terceira. destinada às características ua consrni
\ quarta e: última p;arte, do virrso do BIC, destina-se ao croqui,
:álculos d:3 área e as dimensõt:s da unid:3de imobi'liária.
-
" Parte lateral e um pouco elevada das ma. desuiada ao banam de pedesar: calcada
,*e
i TRABALHOS
----I-
REGULARIZA~AOFUNDIÁRIA
E MEIO AMBIENTE
Nos últimos tempos, assiste-seem todo o mundo, e no Brasil particular-
mente, a uma crescente preocupação com a defesa do meio ambiente, estarn-
pada em ações de várias organizaçõesnão governamentais - ONGs -ou mesmo
diretamente pelo Poder Público. Essas ações têm por objetivo sempre a proteção
da natureza, buscando com isso manter-se o equilíbrioecológico,pam proporcionar
meihor qualidade de vida, principalmente às populações futuras.
No Brasil, a Constituição Federal de 1988trouxe significativo avanço
à proteção do meio ambiente. A matéria, que anteriormenteera objeto de normas
infra-constitucionais, sujeitas a modificações com menor rigidez, foi inserida na
Constituiçãopelo seu artigo 225:
"todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
sendo este, bem de uso comum d o povo e essencial à sadia
qualidade de vida".
Outrossim,no artigo 5", inciso LXXIII de nossa Lei Maior, o legislador
constitucional elevou a proteção ambiental à categoria de direito fundamental
de todo cidadão.
Neste contexto, qualquer atuação na área de Regularização Fundiária,
exige ações distintas a serem observadas. Entre as áreas prioritárias de atuação
do Plano de Regularização Fundiária do Estado estão aquelas que sofrem
interferência de Unidades de Conservação Ambiental.
Após estudos realizados, aferiu-se no Estado de São Paulo aquelas
áreas onde a questão ambiental tem grande relevância, principalmente nas
seguintes regiões: Vale do Ribeira, Região de Sorocaba, Vale do Paraíba e
Litoral Norte.
Sendo assim, o ItespiDRF priorizou sua atuação com ênfase à questão
ambiental, através dos Escritórios Regionais de Pariquera-Açu, Sorocaba e
T a ~ b a t éSobre
~ ~ . seu trabalho teceremos adiante comentários pormenorizados,
principalmente com relação h inte~eniênciada questão ambiental.
É importante ainda ressaltar, que o ItespDW, em 11 de dezembro de
1997, definiu diretrizes de atuação, que foram consolidadas no Plano de
Regularização Fundiária do Estado de São Paulo, cujo teor é a essência da
Parte I deste Caderno.
Foi contemplada no Plano a problemática da questão ambienta1 e sua
relação direta com a Regularização Fundiária. A partir de então, definiu-se que
a Ação Discriminatória,em vista da sua naturezajurídica, poderá ser um eficiente
instrumento na defesa do Estado, impedindo que o Poder Público seja condenado
a indenizar terras que já lhe pertencem.
Desta forma, várias Ações Ordinárias de Indenização por Desapro-
priação Indireta propostas em face da Fazenda Pública do Estado de São Paulo,
embasadas em registros imobiliários de origem duvidosa, ou seja, em terras
presumivelmente devolutas, resultariam improcedentes.
, MATO GROSSO
DO SUL
MINAS GERAIS
f 51.0 PWl0
Z Lkrai LEGENDA
3 YaJe ttct Perc(ba
4 Sarecabn ' a ~ o b e c t u r aVegetal Natvitrsl
s Gamplnir
6 RiMlr&e Praia Ieflore$tarnenta
7 S. JorC @a R k Preto
6 krrç6tcrba
s Bauiu
10 Presidente Prudentr
i 11 urtrna
I
Florestal ds Emtio de São Paulo
i Coorderiação Regional de 7'aubatk desenvolve suas ativiciades na
r 'ale do Par&a eLilitoira1 Norte, que abran;ge 40 municípios. Es tendem-
.- . . - . -- . -. . -
se essas regioes, desde a berra da Mantiqueira ate os contins da Serra do Mar
(Litoral Norte do Estado de São Paulo).
..n, 'LU",,
1. Aspectos históricos
A - Vale d o Paraíba
A ocupação das terras da região do Vale do Paraíba remonta ao
século XVII, sendo a primeira concentração populacional denominada de Vila
de Taubaté, primogênita da civilizaçãoque iria se desenvolverentre a Mantiqueira
e os contrafortes da Serra do Mar.
No século X W I , inicia-se o desenvolvimento dos núcleos primitivos,
com o nascimento de três novas vilas e mais sete povoados. A região, que na
época tinha sua economia voltada ao abastecimento das minas ao norte da
Mantiqueira, sentiu, ao final daquele século, a decadência desse comércio, em
face da queda da extração do ouro e das pedras preciosas, pelo esgotamento
das minas.
Já no século XIX, surgem os primeiros pés de café, desenvolvendo-
se posteriormente a riqueza e esplendor da região, sendo considerado como o
maior fenômeno agrícola do século. Tal fato, trouxe ao Vale do Paraíba grande
desenvolvimentoeconômico, criando o café uma aistocracia rural, a dos "Baróes
do Café", que perdurou por vários anos.
Certa feita porém, as terras enfraqueceram, acarretando o início da
vertiginosa queda na produção dos cafezais. Os inúmeros jornais da região
passaram a noticiar, seguidamente, a venda das fazendas de café.
Nos dias de hoje, verifica-se que a região do Vale do Paraíba possui
grande desenvolvimento na área produtiva, tornando-se efetivamente um pólo
industrial. Tal fato, está intimamente ligado à sua localização geográfica, visto
que, o Vale é ponto de interligação de dois grandes Estados brasileiros: Rio de
Janeiro e São Paulo, sendo ainda cortado por uma das mais importantes rodovias
federais, a Presidente Dutra.
B - Litoral Norte
Diversamente do que ocorreu com as terras do Vale do Paraíía, o
Litoral Norte Paulista não efetiva a ocupação de suas terras em épocas longínquas.
Têm-se principalmente como marco da ocupação e exploração, o
início do século XIX, advindo com o desenvolvimento do cultivo de café no
Vale do Paraíba, bem como pela importação de escravos africanos, trazidos
para babainarem nas colheitas, que muitas vezes fugiam das grandes fazendas
de café, ocultando-se nas encostas da Serra do M a P .
Outro fator relevante da ocupação do litoral iiuirc; puusta, foi o
desbravamento de suas terras 1pelos Banideirantes, isto no séc ,visando
o escoamento do ouro brasileiiro para Portugal, pel o litoral. ? i notícias
da ocupação efetiva das terra,r mn. ri, ..,, ,..,.,,.,.,
,,
6 0 rln , ,,ma saída ,.
"V,
Ipara o mar.
4 produç; i no Vale do Paraít oada no liombo de
burros que venciam os caminhos íngremes da Serra do Mar, para os portos
exportadoresdo litoral. Porém, nos meados do sécu10 XM, oc:omu a decadência
destes portos com a chegada da estradii de f e ~ ao o Vale do Paraíba.
4 ocupação humana aas terras ao . ...iitorai norte pauiista
.. sempre
c grandes dificuldade s condiçõ~ ?s físico-climáticas adversas
( dividade; solos ácic is, com baixo potenc:ia1 paraatividades
agnçoias; regime hídrico e clima umido). Todavia, . e uma região de grande
interesse especulativo imobiliário, devido não só às belezas naturais que a
compõem, mas sobretudo, por estar concentrada no Litoral Norte do Estado
de São Paulo, grande parte do remanescente de Mata Atlântica existente no
Brasil. É uma das regiões onc am-se as Inaiores ái-eas dos Parques e
Reservas Florestais do Estad nião, tom ando-se c)alto de inúmeras
disputasjc'.'i--~
menor escaia, Iguape. No ano de 1635 Iguape já possuía a " C a a diI mcina
Real de Fundição de Ouro", considerada a primeira Casa d,a Moeda c10 Brasil.
.. .
Para um número cada vez maior de oessoas iigaaas ao setor
< a, iniciou.-se a proclução agric(>Iade niantiment~ 1s de subiristência,
( ?do-se de!ita manei~ .a, os priniórdios da real ocuy)ação das terras do
'vaic uu nibeira.
Com a descoberta do ouro nas Minas Gerais, durante o sécullo X V I ~ ,
wrdia sua privilegiada posição no cenário nacicmal, em I.elação à
. ...
produçao de minenos. Assim sendo, houve a necessidade de se desenvolver
1uma nova vocação 1>ara garanitir a integração, ainda que parcial, na e:conomia
" DEPRNISMA - Departamento Estadual de Rotqão aos Recursos NahraisISecretaria do Meio Ambiente.
* Após analisado, deferido e expedido, o Título de Domínio conterá:
memorial descritivo da gleba, memorial descritivo da Reserva
Florestal Legal (R.F.L.) e planta individual da gleba, contendo os
limites da R.F.L.
* No ato do registro do título de domínio pelo outorgado, o oficial do
Serviço Registra1 de Imóveis procederá a averbação da Reserva
Florestal Legal, possibilitando assim o licenciamento ambienta1por
parte do DEPWSMA.
Cabe ressaltar que os trabalhos nas áreas piloto encontram-se em
pleno desenvolvimento, não havendo portanto uma avaliação conclusiva dos
resultados dos procedimentos adotados.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo ItespDRF na região do Vale
do Ribeira, vale ainda destacar os trabalhos de subsídio à Procuradoria Geral
do Estado - PGE, nas ações de usucapião, desapropriação direta e indenização
por desapropriação indireta, especialmente nas áreas atingidas por unidades de
conservação.
Nos processos de usucapião, os trabalhos consistem na análise técnica
e jurídica, quando se realiza vistoria para localização do imóvel usucapiendo,
bem como os estudos pertinentes relativos 21 sua documentação imobiliária,
visando a identificação do imóvel e aferição quanto à sua origem dominial.
A exemplo do mencionado no capítulo anterior, nas ações de indenização
por desapropriação indireta ou nas desapropriações d i t a s , encaminhadas pela
Procuradoria Geral do Estado ao ItespDW as informações prestadas referem-
se à localização do imóvel, sua dominialidade, isto é, se se trata de área devoluta
e, ocasionalmente, a existência de sobreposição com áreas já indenizadas pela
Fazenda do Estado em outros processos análogos, ou mesmo com ação já em
curso. Nos casos de sobreposição de áreas ou quando o imóvel é caracterizado
como devoluto, a P.G.E. utiliza as informações do Itesp como subsídio para a
contestação da ação. Na hipótese do imóvel objeto da ação, incidir em terras
particulares, analisar-se-á o seu registro imobiliário, elaborando-se sua cadeia
filiatória, a fim de verificar se esse registro é oriundo do imóveljulgado como de
domínio particular pela respectiva Ação Discriminatória.
i"'01
;i.O".",
, Aspectc
Em época anterior a Cabral, existiam n as atuais ruas de
orocaba, os Peahirus - um caminho ou talvez um ,r onde passavam
5 índios e bem mais tarde transitariam os bandeirantes e missionários, em
J sul e oes : ao litoral
omo obje ite na épc
--c
puvuaiiicritus .-- .- - - - .(uuiu r piara).
iixaairi-sc lia p i u ~ u i auus iiirrais piruusus
--e---
ahann
,pois do tropeirismo, a cidade projetou-se com a fierrovia - :i Sorocabana foi
ia das pioneiras do país - e com a indústtia têxtil, duas ativi,dades marcantes
i sua história até a primeira metade deste século.
S ~ < r ~ r a r<i<>
i u Meio Atnlti?~trc
REGULARIZAÇAO FUNDIÁRIA
E ASSENTAMENTOS
ama,cdq&
da C
- ..".."
o intuito (je coibir ri exploração predatória, visan
da fauna L yaia , '
v dstabelecimento de florestas yiv.rruiar, iuiaiti
- u...-. - .- o
riano ae ~ p Govemamenrai orIra O
Pontal do Param
) assumir a atual ges lstado enc,ontrou umia série
de conflitos pela posse e uso da terra, sendo que a situação mais connindente
esctava localiizada na 10aRegiãc) Adminis D Estado, e mais especifi-
ca mente no Ponta1 do Paranapauiema.
a região, situada nú oeste do Estado de São Paulo, na
fronteira cor8 os estados do Mato Grosso do Sul e Paraná, com uma extensão
total de 1,2 milhão de hectares, apresenta um dos menores índices de
desenvolvimento do Estado de São Paulo, com baixa concentração demográfica
e inexpressivo crescimento industrial e comercial. A principal atividade eco-
nômica dá-se no setor agropecuário, com predominância da pecuária extensiva
de corte, ocupando até 78% da área da região, seguida de culturas anuais,
principalmente algodão e milho, com baixa produtividade.
A semelhança do Vaie do Ribeira, região de Soro ile do
Paraiba, o Pontal do Paranapanema apresenta grande parte L, , ,,.,.~it6rio
cornposta poir terras de'volutas ou ainda não discriminadas, mas; provavelimente
tanibém devc)lutas. Por.ém. diferímtemente daquelas regiões, no Pontal r~redo-
. .
minam grandes latitúndios na posse de relativamente poucas pessoas, cujas
ati\ ram pouco emprego.
'ontal caracteriza-se pelo contraste bmtai entre os latifúndios, quase
sen.,., ,.,dutivos ou de bakíssima produtividade, e os inúmeros trabalhadores
mrais em desamparo, os quais têm tradiçião na agricultura e pecuária, como
meeiros, arrendatários e bóias-frias, mas não têm terras para exerceir suas
atividades, nem habilidades para outras t a.efas.
A fàlta de d inamismo econômico da região, que oferece poucas
I P ,..,.,
estmturais q ~ rnntr;hi
, r.
,
.
,i:r+im s,
,.,,
alternativas Ide empre,go e rend a, ficou iicentuada devido a outros fatores
,
n,,P ..,.ide
"r=.
*P
......",,revê3 fas,,.
Na Primeira Fase -Arrecadação de Área as e Assentamento
- foram desenvolvidas as seguintes ações:
4 Identificação e cadastramento de todas as famílias acampadas,
para seleção:
4 Identificação de todas as pro ,.,,. Jevolutas c.nV...
, ,
,
m irrio
.,
âmbito da pacificação social são animadores. Estimulam, portanto, o redobrar
dos esforços "?,r- ,,.u,seguirmos na linha de ação hoje adotada, até a solução
",",C
Ações Rt
A ação reiviitui~,iruiiarevelou-sç iiiaiiuiiir;iiru apru à promoção da
regularização fundiária, quando \risa a arrec:adatterra:3 devolutais irregularmente
ocupadas, dando-lhes nova destinação econômica e social: paira assentamento
de trabalhadores rurais sem tellm,,
,-*o
,,. ,.
.,,,,, .,.,,..,ientes
;"e..f;c;
A,.
para sua
subsistência; para a consolidação das unidades de consewação afetas à política
0
'I O Art. 7' da Lei 4.957185 p ~ v Ea m o s l i h t i ~ á ode urna Comirrâo de SeleçZo Municipal e m par6ciwZe de
representantes do Itesp (Residente), Pmuradona Geral do Estada. Câmara Municipal. Prefeitura Municipal,
Casa da A ~ c u l t u r ae Sindicato doa Trabalhadores Rurais locais, alem de 2 reprerentantes da s i e d a d c civil
escolhidos pelos anteriores, geralrnmte ligados ror gnipos de trabalhadores sem tena
JS legais da Ação Reivindic ........
:xemplo ia discriniinatória, é competik c i a da 1 ria do
r a ação reiivindicatóiia, cabendo ao ItespiDRF exec balhos
téc,., ., 2ssários p,., ,,.,,Jositura desta Ação.
Dil'erentemente da di scriminatÓria, não há encarninhamerito de
%tÓrio,ma:s dos seguintes docoimentos:
A
. - ama1
mam'cula ou transcnçao . . . ,
que descn:ve o imovei, consel
por meio ide pesquisa cartoria 1,
,. .
copia aa sentença que julgou a area aevoluta e
spectivo rio Serviço Registral de Imóve
I
&--:,.-e
rrriiicvr, -
-20 necessários e s uG^:n"+n^
~ ~ ~ . . , ~ , L.,kvLndicar
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a á r e a o niemorial descritivo e a planta planiméeica em escala apropriada.
Ne!sta etapa da regularização, normalmente já é possível efetuar o
levantamento topográfico cadastra1 da área, que consistirá em medição do
perímetro e da área, ci~nseguind o assim delimitar c:om preci!são as linhas de
divisa. A partir desta inedição e dos elementos por ela obtidios, elabora-se o
memorial descritivo.
Pode-se dizer que as peças teicnicas qiue acompanham a ação
reivindicatória são mais precisas qpe aquela!5 que aconipanham a discriminatória,
' -
)devido aos obietivos distintos aas acoes.
rePassados
- . ..
pe:lo Convênio Incrdtesp. sendc>30%emidinheiro e 70% em ''ítulos
.- .
i
da Dívida Agrária (TDA), resgatáveis em 05 (cinco) anos, com o primeiro
resl 2 (dois) anos após o lançamei?to dos miesmos.
Iecreto no 42.041, de 01 de 14gosto de 1997, quie "dispõe sobre
criterios, condições e procedimentos para arrecadação de terras em pmces-
,, ,.,.
.minação por meio de acordos", permite o recebimento d~ ,-.-
Iárea pelo Estado, qiue em conseqüência renuncia ao direito de discrirrunar as 8
ASSENTAMENTOS IMPLAN1'AUOS
ou EM IMPLANTAÇÃO NO PERIODO 95/98
-
V" Projeto
Assentamentos Definitivos no Pontal
Munic
- Fm.
No Area
(ha) -
,. RI.II"II Caiuá 172 4.418 ITESPIINCKA
2. SantaRita Caiuá 21 533 ITESPIINCRA
3. Porto Letíc Euclid~"I.. -".-... 36 75 1 ITESP/lNCRA
4. Rancho AI Euclides da Cunha 52 1.300 ITESP
-
10: NCRA
~~~
3. LuaNo\
- Mirant e do Paranananema
Mirant panema
46
I!
1.135 ITESPiINCRA
ITESPIINCRA
4. Marco I Mirant panema ! ITESPIINCRA
.,......,L,.,..,
Mirant panema ! ITESPIINCRA
5. Nossa S
a".< ,...
XYUVV
I,
ILVI,.~UZ,LC
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\"ii""* "
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e
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,
.
"
,., ,., L,A' 1.542 ITESPiINCRA
cipio órgão
. .
6
7
ITESP
ITESPIINCRA
iTESP/lNCRA
27. Santa Rita Piquerobi 3 ITESPIINCRA
28. S. Antonioda Lagoa Piquembi 9 ITESPIINCRA
29. São José &Lagoa Piquembi CY r29 KESPIINCRA
30. água^ P&S. Bemardes 12 956 ITESP/INCRA
31. água^ Pres. Bemardes !6 789 ITESPIINCRA
32. Palu PIeS. Bemardes (5 1.299 ITESPIINCRA
33. Quatro Pres. Bemardes O
! 484 ITESPIINCRA
34. Rodeio Pres. Bemardes O ITESP,IINCR A
35. SantaE PIes. Bemardes 7 ITESP,ONCRA
36. Santo i Pres. Bemardes O ITESP,nNCRA
37. sao10r'6
38. F'rimavera l
..--.
D-a" Bemardes
Pres. 'Venceslau
d
7
9
PTFQD
..-v.,
nNPR A
ITESP,IINCRA
39. F'rimavera 2 %S. 'Venceslau 5 ITESP,IINCRA
40. Radar F'res. 'Venceslau 7 ITESP,IINCRA
41. Tupanc n... .
r r r s . Venceslau IO L.IJL
rn -E"n ,,,.7nn
IIC<OnIIYLRII
A
T e d (>roSampaio o ITESP
58. SantaRita Tuoi Paulista 5 ITESP
-.Z7"^ - -.w"-v*vrw,-.- ..
~ u b t o t a ~ e i i n i ~e- 2.479, 67.78d-':"
Assentamentos Provisórios no Ponta1
.Municipio
b.. i. -ir
- - 65. Santa:Zélia
" ._, .
Teodoro San
CllllbC,
Suhtotai - Convênio com o Incra 164
10 2.272
3.617
ITESPIINCRA
Novos o Pontai - I
L< o
.
- >
Rosa
67. Santa' rerezinba
v
s ~ b t o t a l -kieereto 42:0i1m
TOTAL GERAL
6z
35
i.nz
79.453
-
ANTONIC), A P. O Movimento Social e a Organização do Espaço Rural nos Assen-
tamenl'os Populacionais Dirigidos pelo Estado: Os Exemplos na Alta Sorocabana
no Pefíodo 1960-1990. Tese de Doutoramento aoresentada ao Departamento de
Geogr;ifia da Faciuldade de Filosofia, Letras e Ciêiicias Humimas da Uniiversidade
de São Paulo. São Paulo, 19910.
8
3 - A .r.
ASSIS, J. ocn5-uo n:. ....
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uiscriminuioriu. .On>:.< z-
i miyau. m.
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rurciisc.n. >
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3"
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.*P
3CRETARIA DO MEIO AMBIENTEISP.DEPTO. ESTADUAL DE PROTE<
RECURISOS NATURAIS I SECRETARIADA EDUCAÇÃO- V2:A Ocupação e o
Povoamionto do Vale do Ribeira. Por Vera Lúcia Vieira e helena Mirabelli. São
Paulo, 19189.
-
ZRRAFOTO S.A. Atividades de Aerolevanitamento Manual de
Domínio de Terras Devolutas,por Aerofo togrametri<a. São Paul
1 ITES
O Instituto t3e Terras do Estado de São Paulo "José Gomes d;I Silva"
foi criado pelo Decreito Estadual n." 33.1 33, de 15 de março de 1991, n:unindo
..
--
.-....AP
órgãos já existentes com atuação nas questões agrária e fundiária do Es.tado
São Paulo. Recebeu recenteme,nte o nome de José Gomes da Silva, em ho-
menagem à(pele que, grande defensor da reforma agrária, iniciou a parti,cipação
estadual sistemática nessa área, criando o embrião do que hoje é o Itesp
.
Departarnento de Regularizaç50 Fundiiria rei
, .- - - ae terras
técnicos ae reguiarizaçao .
ibalhos
estaduais e municipais. iaentiricanao e
demarcando terras devolutas, elaborando os planos de legitimação das po,sses até
100 hectares e propiciando a arrecadação de áreas para assentament,o. Tem
como fundamentocontribuir para fixar o homem ao campo através da seguiaiiva"
dominial e da adequada destinação de terras públicas, utilizando a regularização
fundiáriacomoinstmmento dedesenvolvimentoregional.
Assessoria ~mpeciaipara yuiiomoos, çnaua em 1997, atua na
entificação, demarcação, regularização e titulação das comunidades de rema-
:scentes de quilombos em áreas devolutas do estado, comuma políticade apoio
comunidades, buscando o seu desenvolvimento sócio-econõmico, de forma
sustentável, respeitando e valori zando was tradiçõe:s e manifestações culturais.
- ....
Endereço:.;*::e.:,--: .
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