02 Arch - Matematica I - Exercicios 2024-1
02 Arch - Matematica I - Exercicios 2024-1
02 Arch - Matematica I - Exercicios 2024-1
ANO 2024
MATEMÁTICA_I
CURSO DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
Caderno de Exercícios
1
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
MATEMÁTICA I PLANO DE AULAS
Ano Lectivo 2024 - 1o. Semestre
CURSO: ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
CARGA HORARIA: 64H (4 horas semanais x 16 semanas)
1. ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA:
A carga horária semanal da disciplina é de 4 horas lectivas, repartidos em 2 blocos, sendo 2 horas
lectivas de aulas teóricas (que têm como objectivo realçar os pontos mais relevantes do tópico
em estudo) e 2 horas lectivas de aulas práticas (cujo objectivo é desenvolver no estudante a
capacidade de aplicar o conhecimento teórico na resolução de exercícios e problemas
relacionados com a sua àrea de formação).
2. AVALIAÇÃO:
A avaliação e classificação dos estudantes estão sujeitas às normas descritas no regulamento
pedagógico em vigor na UEM e condicionadas pelo seguinte:
a) Avaliação de Frequência (Somente para os estudantes que frequentarem regulamente
as aulas): Dois testes escritos de avaliação parcial (com a duração maxima de 120
minutos) a realizar na 8a e na 15a semanas em dia e hora a serem acordadas com os
estudantes no primeiro dia de aulas.
b) EXAMES: O EXAME NORMAL E O EXAME DE RECORRÊNCIA SERÃO REALIZADOS
CONFORME O CALENDÁRIO ESTABELECIDO PELA FAPF.
c) A nota de frequência será uma nota ponderada com base na média aritmética dos testes
e o factor de ponderação definido pela participação dos estudantes particularmente
durante as aulas práticas.
d) Uma prova de exame com a duração de 120 minutos (sómente para os estudantes com
uma nota de frequência não inferior a 10 valores e não abrangidos pelo critério de
dispensa). A data do exame é marcada em coordenação com a Direcção da Faculdade de
Economia após acordo prévio entre os docentes da disciplina e os estudantes.
e) A aprovação à disciplina depende da obtenção de uma nota positiva na prova de exame
ou dispensa deste, sendo a nota final da disciplina a média aritmética das notas de
frequência e de exame ou a média de dospensa conforme o caso.
f) Para melhor rentabilidade do processo pedagógico, os estudantes deverão assitir às
aulas teóricas e práticas.
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CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
4. PROGRAMACÃO DAS AULAS
SEMANA CONTEÚDOS
1. Revisão de noções básicas de Geometria Euclideana e Trigonometria. Triângulos, semelhaca
1a Semana de triângulos, soma de ângulos de um polígono. Resolução de triângulos. Determinação de
distâncias inacessíveis.
2. Matrizes: Noção de matriz. Tipos de matrizes. Operações sobre matrizes: - adição e
2a Semana subtração de matrizes; - multiplicação de um matriz por uma constante. Igualdade de
matrizes. Transposição de matrizes. Multiplicação de matrizes. Matrizes simétricas.
3. Determinante de uma matriz: - Definição de determinantes de 2a e 3a ordens. Regra de
Sarrus para cálculo de determinantes de 2a e 3a ordens. Cálculo de determinantes de n–
3a Semana ésima ordem. Complemento algébrico. Teorema de Laplace. Matrizes inversíveis: Definição
de matriz inversa. Algoritmo para o cálculo da matriz inversa. Propriedades das matrizes
inversíveis.
4. Sistemas de equações lineares. Forma canónica e forma matricial dum sistema de equações
4a Semana lineares. Método de Cramer para resolução de sistemas de equações lineares. Matriz inversa
e solução de sistemas de equações lineares.
5. Matrizes escalonadas. Operações elementares com linhas de matrizes. Cálculo de matriz
inversa pelo método de Jordan. Rank ou característica (ou posto) de uma matriz. Sistemas
5a Semana de equações lineares. Sistemas equivalentes. Resolução de sistemas de equações lineares
pelo Método de Gauss.
6. Resolução de sistemas de equações lineares (cont.). Teorema de Kronecker – Capelli.
6a Semana Método de Gauss-Jordan para cálculo de matriz inversa e solução de um sistema de
equações lineares
7. Vectores em R2 e R3. Operações lineares com vectores. Vectores Linearmente Dependentes
e Linearmente Independentes. Noção de base. Coordenadas dum vector. Módulo dum
7a Semana vector. Produto escalar de dois vectores. Propriedades geométricas do produto escalar.
Propriedades algébricas do produto escalar.
8a Semana 1º TESTE
8. Operações com vectores (cont.). Produto vectorial e Produto misto de vectores.
Interpretação geométrica do produto vectorial. Propriedades geométricas do produto
9a Semana vectorial. Produto misto de três vectores. Propriedades algébricas do produto misto.
Expressão do produto misto através de coordenadas.
9. Plano e recta no espaço R3. Diferentes formas da equação do plano. Ângulo entre dois
planos. Condições de paralelismo e perpendicularidade de dois planos. Equação do plano
10a Semana que passa por três pontos dados que não pertencem à mesma recta. Distância de um ponto
dado a um plano.
10. Recta no espaço. Diferentes formas de equações da recta no espaço R 3 e no plano R2.
Equação da recta que passa por dois pontos. Ângulo entre duas rectas no espaço. Condições
11a Semana de paralelismo e perpendicularidade. Ângulo entre uma recta e um plano. Posição mútua
entre recta e plano no espaço.
11. Linhas de 2a Ordem (ou Cônicas): Equações canónicas da elipse,circunferência, hipérbole e
12a Semana parábola. Translação e Rotação no Plano.
12. Transformações Lineares. Autovalores e auto vectores da matriz. Teorema Espectral – 1 das
13a Semana Cônicas. (Redução das equações do 2o Grau em x e y à forma canônica).
13. Superfíficies de 2a Ordem (ou Quádricas). Definição, equações canónicas e classificação das
14a Semana superfícies de segunda ordem (elipsóide; hiperbolóide; parabolóide; cone e cilindros de
segunda ordem).
15a Semana 2º TESTE
16a Semana 14. Avalição Final da Frequência e preparação para o exame
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CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
ARQ _ Matemática I_____TEMA_1
I. GEOMETRIA EUCLIDIANA
2. Num triângulo isósceles ABC de base AB, os lados AC e BC são iguais. O ângulo ACB tem a
amplitude igual a 30o. Se duplicarmos a amplitude do ângulo ACB, conservando o triângulo
isósceles (AC = BC), como se variam os outros ângulos em por centos em relação ao valor inicial?
[A]. Natural?
[B]. Racional?
[C]. Irracional?
[D]. O problema não se resolva?
4. Seja um triângulo isósceles ABC, AB = BA, AC é a base, ângulo CAB = 70 o. O lado AC prolonga –
se deslocando o ponto C para um ponto D que é o vértice de um novo triângulo isósceles ABD.
Os triângulos ABC e ABD são semelhantes. Ache as amplitudes dos ângulos de triângulo CDB.
4
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
5. Uma esfera está inscrita num cilindro. Qual é a razão Vcil Vesf entre o volume Vcil do cilindro
e o volume Vesf da esfera ?
[A]. 3 2
[B]. 3 4
[C]. 2 1
[D]. 2 3
6. Num losango, os ângulos agudos são metade dos obtusos. Sabendo que o lado deste
quadrilátero é de 3cm, achar o comprimento da diagonal menor.
[A]. 6cm;
[B]. 4cm;
[C]. 5cm;
[D]. 3cm
7. Determine a ordenada de um ponto que está equidistante dos pontos (-4;3) e (0;-3) e tem a
abcissa igual a 2.
[A]. 2,00
[B]. 3,50
[C]. –2,30
[D]. 2,66
9. Um indivíduo tinha um quintal de 432m2 de área. A nova estrada que foi construida na zona
corta o quintal como se vê na figura abaixo. Um dos seus lados cujo comprimento é de 30 metros
forma uma diagonal do quintal rectangular e o resto da área está entre si na proporção de 4:9.
Calcule a indemnização que o indivíduo recebeu se foram pagos 10 mil meticais por cada metro
quadrado.
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CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
10. Um triângulo ABC é rectângulo em A e 𝐴𝐵= x 𝐵𝐶= x + 4 e 𝐴𝐶= x + 2. O comprimento de seus
lados, em cm, é:
11. Um indivíduo quer saber qual é a largura de um río. Para isso mediu uma distância AC de 350m
ao longo de uma das margens do río. Sob a margem oposta colocou um ponto B de forma tal
que, a distância CB seja perpendicular a AC. Se comprovou que o ângulo CBA é igual a 45 o a
largura do río é:
[A]. 700m;
[B]. 350m;
[C]. 135m
[D]. 500m
12. A ração de semelhança entre dois polígonos é 2/3. Se o perímetro do menor é 24cm, qual é o
perímetro do maior?
[A]. 16cm;
[B]. 36cm;
[C]. 12cm;
[D]. 72cm
D
13. Na figura ao lado 𝐴𝐵 = 6m, 𝐴𝐶 = 60m e 𝐵𝐸 = 3m. A altura da torre é: C
[A]. 30m
[B]. 60m
[C]. 15m
[D]. -45m E
A B C
14. Quantas peças de tijoleira, quadradas de 25cm de lado, precisarão, um indivíduo, para cobrir o
chão do seu quarto de forma rectangular com 5m de comprimento e 4m de largura.
[A]. 180
[B]. 150
[C]. 200
[D]. 320
15. Qual é o volume de um cone com igual base e altura que um cilindro de 27cm 3 de volume?
[A]. 27cm3
[B]. 13, 5cm3
[C]. 54m
[D]. 9cm3
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CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
16. Determine a altura de uma pirâmide de volume V = 16 dm3 e de base quadrada de lado 4dm.
[A]. 4dm
[B]. 16dm
[C]. 3dm
[D]. 8dm
17. Um vasilhame para armazenar água, em forma de cilindro, tem 1m de altura e 0,64𝜋m3 de
volume. Qual é o diâmetro da base?
[A]. 2,0m
[B]. 1,6m
[C]. 0,8m
[D]. 1,0m
18. A razão de semelhança entre dois polígonos é 2/3. Se o perímetro do menor é 24cm, qual será
o perímetro do maior?
[A]. 16cm
[B]. 36cm
[C]. 12cm
[D]. 72cm
19. Seja um triângulo isósceles ABC de base AC, onde 𝐴𝐵 = 𝐵𝐶 e o ângulo 𝐶𝐴𝐵 = 700 . Prolongando
o lado AC desloca-se o ponto C para um ponto D, que é o vértice de um novo triângulo isósceles
ABD. Os triângulos ABC e ABD são semelhantes. Ache as amplitudes dos ângulos do triângulo
CDB.
20. Num losango, a medida dos ângulos agudos são metade dos obtusos. Sabendo que o lado deste
quadrilátero é igual a 3cm, achar o comprimento da diagonal menor.
[A]. 6cm
[B]. 4cm
[C]. 5cm
[D]. 3cm
21. Um vasilhame para armazenar água, em forma de cilindro, tem 1𝑚 de altura e 0,64𝜋𝑚3 de
volume. Qual é o diâmetro da base?
[A]. 0,0016𝑚
[B]. 1,6𝑚
[C]. 0,8𝑚
[D]. 16𝑚
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CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
22. A largura da baliza de um campo de futebol mede 6m. Se um jogador está situado, segundo
mostra a figura, no ponto A. Que amplitude deve ter o ângulo de tiro 𝛼 para conseguir um golo,
realizando um chute em linha recta.
6m
6m
A●
[A]. 𝛼 = 450
[B]. 00 < 𝛼 < 450
[C]. 450 < 𝛼 < 900
[D]. 𝛼 = 900
23. Qual è área dum triângulo cujos lados têm 9m, 7m e 6m respectivamente?
[A]. 11m2
[B]. √440m2
[C]. 27m2
[D]. √189m2
24. Qual è o volume dum paralelepípedo rectângulo cuja altura mede 1.2dm,sabendo que a área
das suas bases (no conjunto) è de 30cm2
[A]. 360cm3
[B]. 450cm3
[C]. 720cm3
[D]. 180cm3
[A]. 320o
[B]. 360o
[C]. 180o
[D]. 375o
26. Num losango as diagonais medem respectivamente 5 cm e 10 cm. Calcule a área deste
quadrilátero.
[A]. 30cm2
[B]. 75cm2
[C]. 25cm2
[D]. 50cm2
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CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
27. Determine a área da figura ao lado, (considere todos os lados iguais):
[A]. 147cm2
[B]. 245cm2
[C]. 196cm2
[D]. 84cm2
1,2cm
1,8cm
1,1cm
[A]. 3,72cm2
[B]. 0,84cm2
[C]. 4,56cm2
[D]. 2,88cm2
=================================
[SOLUÇÕES PARTE I: 1-B; 2-D; 3-A; 4-A; 5-A; 6-
D; 7-D; 8-A; 9-B; 10-C; 11-B; 12-B; 13-A; 14-D;
15-D; 16-C; 17-B; 22-B; 23-B; 24-D; 25-B; 26-
C; 27-B; 28-D].
=================================
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CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
II. TRIGONOMETRIA
1. Calcule os valores de sen, cos, ctg sabendo que tg = 2 e 180o < < 270o
1 1
[A]. sen = - 1, cos = − 2, ctg = 2
1 1
[B]. sen = 1, cos = 2, ctg = 2
2 1 1
[C]. sen = − , cos =− , ctg = 2
√5 √5
1 2
[D]. sen =− , cos =− , ctg = 2
√5 √5
𝑠𝑒𝑐 𝛼 𝑡𝑔𝛼
2. Calcule 𝑐𝑜𝑠 𝛼 − 𝑐𝑜𝑡 𝑔𝛼
3. Para um observador que se encontra a uma distância horizontal de 28km de uma torre, o ângulo
de elevação do topo da torre é de 45º. A altura do observador, medida dos pés até aos olhos é de
1,60m. Qual seria a altura da torre?
5. Um avião levanta dum aeroporto e voa em linha recta fazendo um ângulo de 30o com o plano
horizontal. Quando tiver voado 14km, a que altura se encontrará? Considere a superfície da terra
plana neste trajecto.
2
3(𝑠𝑒𝑛 2400 ) −𝑐𝑜𝑠 900
6. O valor numérico de √ 2 é:
(𝑠𝑒𝑛 2700 )
3 3 3
[A]. 4 [B]. − 2 [C]. 0 [D]. 2
8. Para obter a altura de uma torre, um topógrafo estaciona o teodolito a 200m da base da mesma;
o ângulo de observação do topo da torre é de 30º. Se a luneta do teodolito está a 1,70m do solo,
qual é, aproximadamente, a altura da torre?
[Sol.: 117,1m]
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CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
9. Calcule o comprimento da sombra projectada num plano horizontal por um poste vertical de
35m de altura, sabendo que a inclinação dos raios solares é de 39º.
[Sol.: 43m]
10. Calcule a altura de um prédio, sabendo que o comprimento da sua sombra projectada num plano
horizontal é de 81m, e a inclinação dos raios solares é de 47º.
[Sol.: 87m]
11. Para um observador que se encontra a uma distância horizontal de 28m duma torre, o ângulo
de elevação do topo da torre é de 29º. A altura do observador, medida dos pés aos olhos é de
1,60m. Qual será a altura da torre?
[Sol.: 17m]
12. Duas árvores da mesma altura encontram-se em lados opostos duma rua de 35m de largura.
Para um observador com 1,60m de altura (dos pés aos olhos) que está entre as duas árvores, os
ângulos de elevação são de 36º e 24º, respectivamente. Calcule a altura das árvores e a distância
entre o observador e as árvores.
[Sol.: 11m; 22m; 13]
13. Para medir a largura de um rio, sem atravessá-lo, um observador situado num pontoa, distante
3m da margem, visa, perpendicularmente à sua margem, um ponto B da margem oposta. De A
ele traça uma perpendicular à recta AB e marca sobre ela um ponto C distante 30m de A. Em
seguida, ele se desloca para C, visa os pontos A e B e mede o ângulo ACB obtendo 42º. Qual é
aproximadamente a largura do rio?
[Sol.: 24m]
14. Pretende-se calcular a largura dum rio entre 2 pontos opostos A e B. O observador anda 25m
numa direcção perpendicular a AB e mede o ângulo ACB, onde C é a sua posição de medição.
Supondo que o ângulo ACB mede 56º, calcule a largura do rio.
[Sol.: 37m]
15. Um avião de observação que voa a uma altura de 630m, nota uma bateria do seu exército com
um ângulo de depressão de 42º e uma do inimigo com umângulo de depressão de 22º. Supondo
que as duas baterias se encontram no mesmo plano horizontal e na mesma direcção para o
observador, calcule a distância entre elas.
[Sol.: 900m]
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CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
ARQ _ Matemática I_____TEMA_2
MATRIZES: Noção de matriz. Tipos de matrizes. Operações sobre matrizes: - adição e subtração de matrizes;
- multiplicação de um matriz por uma constante. Igualdade de matrizes. Multiplicação de matrizes.
Transposição de matrizes. Matrizes simétricas.
Cálculo de determinantes de 2a e 3a Ordens. Regra de Sarrus para Determinante de ordem.3. Determinante de
ordem n. Propriedades fundamentais dos determinantes. Menores e Complemento Algébrico (ou cofactores).
Teorema de Laplace.
Sistemas de Equações Lineares. Método de Cramer para resolução de sistemas de equações lineares.
Matriz inversa. Cálculo de matriz inversa. - Matriz Inversa e Solução de Sistemas de Equações
Lineares. Matriz escalonada. Operações elementares com linhas de matrizes. Rank ou característica
(ou posto) de uma matriz. Método de Gauss para resolução de Sistemas de equações lineares.
Método de Jordan para cálculo de matriz inversa.
I. MATRIZES:
3 8 -2 0
7 3 1 1
1. Seja: 𝑀 = 0 4 5 0
9 3 7 3
(12 1 -7 0)
a) Qual é a ordem de M?
b) Escreva os elementos da segunda linha.
c) Escreva os elementos da quarta coluna.
d) Escreva o elemento (3,4), o elemento (1,4), e o elemento (3,1).
2. Escreva uma matriz 3 × 2 que tenha todos os elementos da primeira linha negativos e tal que
nenhum elemento da segunda coluna seja inteiro.
𝑥−1 2
5. Resolva a equação: ( )=( )
5+𝑦 0
𝑥 𝑦2 −1 1
6. Resolva a equação: ( )=( )
𝑥2 𝑦 1 −1
7. Escreva a matriz cujos elementos são a soma dos elementos correspondentes das matrizes A e B,
−2 1 6 0
onde: 𝐴 = ( 3 4) e 𝐵 = ( 3 4).
6 0 −2 1
3 5 8 0 −5 −8 0 1 7
8. Dados: 𝐴 = ( 1 ), 𝐵 = ( ) e 𝐶 = (0 1⁄ −9). Calcule: a) 𝐴 +
−1 0 ⁄2 1 0 3 2
𝐵 − 𝐶; b) (𝐴 + 𝐵) + 𝐶; c) 𝐴 − (𝐵 + 𝐶).
12
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
𝑎 𝑏 4 −2 1 2
9. Seja ( )−( )=( ). Determine o valor de a, b, c, d.
𝑐 𝑑 1 5 0 −4
1 −2 7 0 3 1 2 −7 1
10. Seja 𝑀 = (4 6 1), 𝑁 = (1 5 0) e 𝑃 = (1 −7 4). Determine o
3 9 0 2 0 7 0 −7 1
resultado das seguintes operações: a) 3𝑀 − 𝑃; b) 𝑀 − 2𝑁 + 3𝑃; c) 2(𝑀 + 𝑁 − 2𝑃); d) 3𝑀 −
3(𝑁 − 𝑃).
12. Dada uma matriz quadrada 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 )𝑛×𝑛 , chama-se “diagonal secundária” ao conjunto dos
seus elementos 𝑎𝑖𝑗 tais que 𝑖 + 𝑗 = 𝑛 + 1. Determine os elementos da diagonal secundária
da seguinte matriz:
4 5 0 −6
3 −1 −7 2
𝐴=[ ]
−2 −3 −5 6
1 11 13 8
7 3 18
13. Dada a matriz: 𝐴 = (−2 6 11). Ache a matriz B que é um múltiplo escalar de A e que
15 17 13
tem 6 como seu elemento (1,3).
13 5 12 −6 11 3
14. Dadas as matrizes: 𝐴 = ( )e𝐵=( ). Determine a matriz M tal que,
17 6 8 15 2 1
𝐴 − 2𝑀 = 3𝐵.
15. Mostre que a equação 𝑥 2 − 5𝑥 + 4𝐼2 = 0 é satisfeita por cada uma das seguintes matrizes:
1 0
a) ( ),
0 1
4 0
b) ( )
0 4
3 −2
c) ( )
−1 2
1 0 2 1 3 0 6 5 7
16. Dadas as matrizes: 𝐴 = (0 1 1), 𝐵 = (0 4 −1 ) e𝑋 = (2 2 4). Mostre que
2 0 2 2 3 0 3 3 6
𝐴𝑋 = 𝐵𝑋, embora 𝐴 ≠ 𝐵.
1 1 2 3 2 3 1 1
17. Verifique que, ( )⋅( )=( )⋅( )
1 1 3 2 3 2 1 1
4 −1 2 𝑥
18. Calcule o produto: (𝑥 𝑦 𝑧) ⋅ ( −1 0 1) ⋅ (𝑦);
2 1 0 𝑧
3 1 5 7
19. 𝑀=( )−( )
−2 2 −5 9
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CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
2 −3 1 1 −1 2
20. 𝑀 = 3⋅( )−2⋅( )
0 1 −1 2 3 −1
2 1 3 0
21. 𝑀=( )⋅( )
0 3 −3 6
1 2 3 3 0 5
22. 𝑀 = 3⋅( )⋅( )
2 −1 2 2 1 4
1 −1 1 0 0 −1
23. Sejam: 𝐴 = ( ); 𝐵=( )e𝐶=( ). Verifique as fórmulas seguintes
3 2 2 1 3 0
e diga quais são verdadeiras e quais são falsas?
a) (𝐴 + 𝐵)𝐶 = 𝐴𝐶 + 𝐵𝐶
b) 𝐴(𝐵 + 𝐶) = 𝐴𝐵 + 𝐶𝐴
c) 𝐶(𝐴 + 𝐵) = 𝐴𝐶 + 𝐵𝐶
25. Calcule:
1 0 −1 2
a) (2 −3 2) ⋅ (0 5 0 1);
3 1 2 0
1 2 −1 −2 3 0 1 3
b) (0 3 4 ) ⋅ ( 1 4 2 ) ⋅ ( 4 0);
5 0 0 5 0 7 0 −1
1 2 −1 −2 3 0 1 3
c) (0 3 4) ⋅ ( 1 4 2 4 0).
5 0 0 5 0 7 0 −1
1 3
26. Mostre que uma matriz de ordem 2 comuta com ( ) se e sómente se, é da forma para α e β
0 1
𝛼 𝛽
quaisquer ( ).
0 𝛼
5 1 −1 𝑥1 0
27. (1 4 7 ) ⋅ ( 𝑥2 ) = ( 0);
2 3 6 𝑥3 0
5 1 −1 𝑥1 7
28. (1 4 7) ⋅ (𝑥2 ) = (3)
2 3 6 𝑥3 0
14
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
29. Escreva a matriz 𝐴 = (𝑎𝑖𝑗 )2×3 tal que 𝑎𝑖𝑗 = 3𝑖 2 + 2𝑗.
1 2 −3 −2
30. Sejam as matrizes, 𝐴 = (3 4) e 𝐵 = ( 1 −5). Determine a matriz X de modo que 𝐴 +
5 6 4 3
𝐵 − 𝑋 = 0.
2 1
5 0
31. Seja: 𝑀 = (1 3 5 0); 𝑁 = (3 −5 1 7); 𝑃 = ( ) e 𝑅 = ( ). Calcule:
−3 2
6 0
a) 𝑀𝑃;
b) 𝑁𝑅;
c) 𝑃𝑀.
3 −2 −1 5 −1 5 3 −2
32. Calcule e compare os produtos: ( )⋅( )e( )⋅( ).
8 2 4 3 4 3 8 2
2 4 2 −4
a) Calcule ( )⋅( )
4 8 −1 2
0 0 2 −4
b) Calcule ( )⋅( )
0 0 −1 2
3 0 5 −2 1 8
34. Dadas as matrizes, 𝐴 = (1 −1); 𝐵 = (0 −6) e 𝐴 = (−2 −4). Resolva a equação
5 −4 7 −5 −3 0
matricial: 𝑋 + 𝐵 = 2𝐴 − 𝐶.
𝑎 𝑏 1 2 1 0
35. Prove que não existe a, b, c, d tais que: ( )⋅( )=( )
𝑐 𝑑 2 4 0 1
0 1 0
38. Seja 𝐴 = (0 0 1). Mostre que 𝐴3 = 5 ⋅ 𝐼3 .
1 0 0
7 1
𝑋+𝑌 =( )
39. Resolva o seguinte sistema matricial: { 4 −6 .
1 11
𝑋−𝑌 =( )
−4 −10
0 0 0 𝑎 0 0
𝐽 = ‖1 0 0‖ e 𝑀 = ‖3 𝑎 0‖:
0 1 0 0 3 𝑎
1. Determine: 𝐽2 ; 𝐽3 ; ⋯ ; 𝐽𝑛 .
2. Escreva a matriz M sob a forma de uma combinação linear das matrizes I e J e utilize este
resultado para determinar 𝑀3 .
15
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
41. Determine as transpostas das seguintes matrizes:
8
a) ( −7 );
9
1 0
b) ( 7 2);
−9 5
1 4 4
c) (4 9 7);
9 7 1
−1 4 8 0 −1
d) ( );
3 7 −9 5 −3
3 5
e) ( )
5 6
43. Determine quais das seguintes matrizes são simétricas ou anti-simétricas, e se alguma delas não
é nem simétrica nem anti-simétrica, explique porquê:
1 2
a) (2 1);
5 4
2 −3 7
b) ( 3 2 −5 );
−7 5 2
0 2 3
c) ( −2 0 2);
3 −2 0
3 1 6
d) (1 5 5);
6 5 7
0 −1 3
e) (1 2 2)
3 2 0
44. Um construtor tem contratos para construir 3 estilos de casa moderno, mediterrâneo e colonial
respectivamente. A quantidade de material empregue em cada tipo de casa é dada pela seguinte
matriz:
16
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-----///-----
SOLUÇÕES I:
1- a) 5x4; b) 7, 3, 1, 1; c) 0, 1, 0, 3, 0; d) 0, 0, 0.
−1 −1⁄
2
1 1⁄ 2
2) 3 ; 3- a) 1; b) 15; c) mxn; d) r ; 5) 𝑥 = 3; 𝑦 = −5. 6) 𝑥 = 𝑦 = −1.
1⁄
( 0 2)
4 1 𝟑 −𝟏 −𝟕 𝟑 𝟏 𝟕 𝟑 𝟗 𝟗
7) (6 8); 8)- a) (𝟎 𝟏⁄ 𝟐𝟓⁄ ); b) (𝟎 𝟏⁄ −𝟏𝟏⁄ ); c) ( −𝟐 −𝟏⁄ 𝟏𝟑⁄ );
4 1 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
9) 𝑎 = 5; 𝑏 = 0; 𝑐 = 1; 𝑑 = 1;
𝟏 𝟏 𝟐𝟎 𝟕 −𝟐𝟗 𝟖 −𝟔 𝟑𝟎 𝟏𝟐
10- a) (𝟏𝟏 𝟐𝟓 −𝟏); b) ( 𝟓 −𝟐𝟓 𝟏𝟑); c) ( 𝟔 𝟓𝟎 −𝟏𝟒 ); d)
𝟗 𝟑𝟒 −𝟏 −𝟏 −𝟏𝟐 −𝟏𝟏 𝟏𝟎 𝟒𝟔 𝟏𝟎
𝟗 −𝟑𝟔 𝟐𝟏
(𝟏𝟐 −𝟏𝟖 𝟏𝟓);
𝟑 𝟔 −𝟏𝟖
𝟑 𝟐 𝟏
11) 𝑨 = ( ); 12) {𝒂𝟏𝟒 = −𝟔; 𝒂𝟐𝟑 = −𝟕; 𝒂𝟑𝟐 = −𝟑; 𝒂𝟒𝟏 = 𝟏
𝟕 𝟔 𝟓
𝟕⁄ 𝟏⁄ 𝟔
𝟑 𝟑 𝟏𝟗⁄ −𝟑 𝟗⁄
13) −𝟐⁄ 𝟐 𝟏𝟏⁄𝟑 ; 14) ( 𝟐 𝟐); 18) 𝟒𝒙𝟐 − 𝟐𝒙𝒚 + 𝟒𝒙𝒛 + 𝟐𝒚𝒛; 19)
𝟑 𝟏 𝟑 𝟕⁄
𝟏𝟕⁄ 𝟏𝟑⁄ 𝟐
( 𝟓 𝟑 𝟑 )
𝟑 𝟐
( );
𝟏 𝟒
𝟒 −𝟕 −𝟏 𝟐 𝟏 𝟓 𝟏 𝟗
20) ( ); 21) ( ); 22) ( ); 23) – a) é verdadeira; b) e c) são falsas.
−𝟒 −𝟑 −𝟏 −𝟏 −𝟐 𝟒 𝟏 𝟕
𝟐 𝟖 𝟒 𝟗 𝟏𝟏 𝟑 𝟖 𝟕
24) 𝑨𝑩 = ( ); 𝑩𝑪 = ( ); 𝑨𝑪 = ( );
−𝟐 −𝟒 𝟑 𝟕 𝟖 −𝟐 −𝟒 −𝟔
𝟎 −𝟏 −𝟒
𝟏𝟒 𝟏𝟑 𝟏𝟔 𝟏𝟕
𝑪𝑫 = ( ); 𝑪𝑬 = ( ); 𝑬𝑭 = ( −𝟒 𝟏𝟔 𝟐𝟒);
𝟏𝟑 𝟏𝟒 𝟏𝟗 𝟏𝟏
𝟏𝟎 𝟐𝟓 𝟎
𝟒 𝟏𝟏 𝟒 𝟐 𝟖 𝟏𝟐
𝑨𝑭 = ( ); 𝑩𝑭 = ( ); 𝑪𝑭 → ~∃ (não existe)
𝟎 −𝟐 −𝟖 𝟐 𝟕 𝟖
−𝟑⁄
𝟑𝟗 −𝟏𝟐 𝒙𝟏 𝟎 𝒙𝟏 𝟏𝟒
25) - a) [3]; b) (𝟏𝟕 𝟑𝟓); 27) ( 𝟐 ) = (𝟎); 28) (𝒙𝟐 ) =
𝒙 𝟕𝟔⁄
𝟏𝟒 ; 29) 𝑨 =
𝟓𝟎 −𝟑𝟎 𝒙𝟑 𝟎 𝒙𝟑 −𝟑𝟕⁄
( 𝟏𝟒)
𝟓 𝟕 𝟗
( );
𝟏𝟒 𝟏𝟔 𝟏𝟖
17
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
𝟐 𝟔 𝟏𝟎 𝟎
−𝟐 𝟎
𝟓 𝟏𝟓 𝟐𝟓 𝟎
30) 𝑿 = [ 𝟒 −𝟏]; 31 - a) [2]; b) [5]; c) ( );
−𝟑 −𝟗 −𝟏𝟓 𝟎
𝟗 𝟗
𝟔 𝟏𝟖 𝟑𝟎 𝟎
−𝟏𝟏 𝟗 𝟑𝟕 𝟏𝟐 𝟎 𝟎 𝟎 𝟎
32) ( )e( ); 33-a) ( ); b) ( );
𝟎 𝟒𝟔 𝟑𝟔 −𝟐 𝟎 𝟎 𝟎 𝟎
𝟎 −𝟔
1 0 0 1 𝟒 𝟔 𝟑 −𝟓
34) 𝑿 = (𝟒 𝟎 ); 38) ( ). 39) 𝑿 = ‖ ‖e𝒀=‖ ‖;
0 1 1 0 𝟎 −𝟖 𝟒 𝟐
𝟔 −𝟑
𝟎 𝟎 𝟎
40)- a) 𝑱𝟐 = (𝟎 𝟎 𝟎) ; 𝑱𝟑 = 𝑱𝟒 = ⋯ = 𝑱𝒏 = 𝟎. –b) 𝑴 = 𝒂 ⋅ 𝑱 + 𝟑 ⋅ 𝑱;
𝟏 𝟎 𝟎
−𝟏 𝟑
𝟏 𝟕 −𝟗 𝟒 𝟕
𝟏 𝟒 𝟗 𝟑 𝟓
41)- a) (𝟖 −𝟕 𝟗); b) (𝟎 𝟐 𝟓); c) ( ); d) 𝟖 −𝟗 ; e) ( );
𝟒 𝟗 𝟕 𝟓 𝟔
𝟒 𝟕 𝟏 𝟎 𝟓
( −𝟏 −𝟑 )
43)- a), b), c) e) não são nem simétricas nem anti-simétricas pois;
- b) a diagonal principal deveria ser zero, para que ela fosse anti-simétrica;
18
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
II. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DAS OPERAÇÕES SOBRE MATRIZES
EXEMPLO 1:
RESOLUÇÃO:
Período
Designação da Cooperativa Tipo de produto
2010 2011 2012
Arroz 2 3 3
1ª Cooperativa
Trigo 5 4 5
2ª Cooperativa Arroz 3 2 3
Trigo 4 3 4
Aqui, as quantidades são expressas em unidades convencionais. Pode-se calcular a produção total e a
média anual de cada produto obtida por cada empresa. Introduzamos as seguintes matrizes de produção:
2 5
Ano 2010: 𝐴1 = ( );
3 4
3 4
Ano 2011: 𝐴2 = ( );
2 3
3 5
Ano 2012: 𝐴3 = ( );
3 4
Onde, as linhas das matrizes correspondem às cooperativas enquanto as colunas dizem respeito ao tipo
de produto. Assim, a produção total será representada pela soma:
𝟐 𝟓 𝟑 𝟒 𝟑 𝟓 𝟖 𝟏𝟒
𝑨 = 𝑨𝟏 + 𝑨𝟐 + 𝑨𝟑 = ( )+( )+( )=( )
𝟑 𝟒 𝟐 𝟑 𝟑 𝟒 𝟖 𝟏𝟏
8 14
1 8 14
𝐵 = ⋅( ) = (3 3 )
3 8 11 8 11
3 3
19
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
EXEMPLO 2:
Duas cooperativas agrícolas plantam tomate, pepino e repolho. Durante 2 meses de colheita
foram vendidas em cada mês as seguintes quantidades de produtos expressos em unidades
convencionais:
Ora, no 2º mês de colheita os preços se reduziram sendo a tabela dos preços paticados, a seguinte:
1o Mês 2o Mês
Tomate 4 3
Pepino 3 2
Repolho 3 1
Nesta tabela os preços se exprimem em unidades monetárias convencionais por uma unidade
convencional de produto. (Suponhamos, contos/kg). Pode-se calcular os valores da receita obtidos por
cada cooperativa em cada mês. Assim:
2 3 4
Seja 𝐴 = ( ), a matriz da produção seguinte, formada a partir da primeira tabela do enunciado
3 4 2
4 3
do problema. E, seja 𝐵 = (3 2), a matriz dos preços, obtida a partir da segunda tabela. Calculando
3 1
agora o produto 𝐶 = 𝐴 ⋅ 𝐵, obtemos:
4 3
2 3 4 8 + 9 + 12 6+6+4 29 16
𝐶 =𝐴⋅𝐵 =( ) ⋅ (3 2) = ( )=( ).
3 4 2 12 + 12 + 6 9+8+2 30 19
3 1
Analizando as operações aritméticas feitas, é fácil compreender que a matriz obtida, 𝐶 = 𝐴 ⋅ 𝐵, de facto,
é a matriz dos valores receita obtidos pela duas cooperativas, sendo:
29 16
𝐶=( )
30 19
20
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
EXEMPLO 3:
(transposição de matrizes)
Como já foi visto, esta operação, (Transposição de uma Matriz), consiste na substituição das linhas duma
matriz pelas colunas da mesma conservando a ordem inicial.
Com efeito, neste Exemplo 3, consideremos o seguinte: Se nas condições do exemplo 2 a matriz dos
preços fosse dada pela tabela:
Donde, para a resolução vista no exemplo anterior, poderíamos utilizar a matriz transposta desta que é
efectivamente a matriz B.
EXEMPLO 4:
(produto de matrizes)
Com este exemplo pretende-se ilustrar o caso em que o produto de matrizes é usado para obter uma
optimização de um resultado sob condições predeterminadas.
Problema:
Uma indústria de calçados fabrica 1000 pares de sapatos de um modelo A, 1200 pares de um
modelo B, 800 pares de um modelo C e 2000 pares de um modelo D. Os preços (para cada par)
em quatro cidades distintas dos diferentes modelos de sapatos são dados pela seguinte tabela:
Assim, a indústria deseja saber a que cidade deverá ser enviada toda a produção do mês, para obter
uma receita bruta máxima proveniente das vendas.
21
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
RESOLUÇÃO:
Uma forma de resolver este problema é considerar o quadro acima como a matriz de preços e colocar
as quantidades de sapatos dos diversos modelos dispostos num quadro rectangular, isto é, na forma de
uma matriz, como segue:
60 75 62 50 1000
62 78 66 47 1200
𝑃=( );𝑆 =( )
60 75 64 66 800
63 81 68 45 2000
O produto dessas matrizes dará como resultado uma matriz coluna em que cada elemento representa a
receita que pode ser obtida em cada uma das quatro cidades.
60 75 62 50 1000
62 78 66 47 1200
𝑃⋅𝑆=( )⋅( )=
60 75 64 66 800
63 81 68 45 2000
Donde, na matriz resultado, pode se ver que a terceira cidade, isto é, Beira, é a cidade que produzirá
maior receita bruta para a indústria em questão.
EXEMPLO 5:
Vamos supôr que para fabricar três tipos de chapa de ferro diferentes, A, B e Z, é necessário utilizar
quatro tipos de matérias-primas: água (o), carvão (c), minério de ferro (m), electricidade (e). A matriz
dos coeficientes técnicos pode ser obtida a partir da tabela seguinte:
o c m e
A 5 2 3 6
M = B 4 3 4 5
Z 4 3 3 5
Estas chapas serão, por sua vez, utilizadas numa fábrica, na obtenção de produtos finos: automóveis
(V), camiões (C), tractores (T). E, a matriz dos coeficientes técnicos neste caso, será:
A B Z
V 4 2 1
M = C 3 2 5
T 2 1 1
22
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
Efectivamente, para obter uma unidade de V, são necessárias quatro unidades de A, duas unidades de
B, e uma unidade de Z.
Ora, se estivermos interessados, por exemplo, na água, uma vez que A necessita de 5 unidades, e B e Z,
necessitam, cada uma, de 4 unidades, serão precisas: 4 ⋅ 5 + 2 ⋅ 4 + 1 ⋅ 4 = 32unidades de água;
sendo o raciocínio idêntico para as restantes matérias-primas.
Portanto, multiplicamos a primeira linha da matriz N pela primeira coluna da matriz M, termo a termo,
passando-se o mesmo com os restantes consumos:
4 2 1 5 2 3 6 32 17 23 39
𝑀 ⋅ 𝑁 = (3 2 5 ) ⋅ (4 3 4 5) = (43 27 32 53)
2 1 1 4 3 3 5 18 10 13 22
Consequentemente, para obter uma unidade de V, são necessárias 32 unidades de água, 17 unidades
de carvão, 23 unidades de minério de ferro e 39 unidades de electricidade.
Para obter uma unidade de C, são necessárias 43 unidades de água, 27 unidades de carvão, 32
unidades de minério de ferro, e 53 unidades de electricidade.
Finalmente, para obter uma unidade de T, são necessárias 18 unidades de água, 10 unidades de
carvão, 13 unidades de minério de ferro, e 22 unidades de electricidade.
Deste modo, cada fase da produção é caracterizada por uma matriz dos coeficientes técnicos e a
passagem de uma fase da produção a outra traduz-se por uma multiplicação matricial. Assim, o
cálculo matricial permite seguir permanentemente a utilização dos recursos e traduz, com uma
transformação matemática, transformações físicas que se dão na empresa.
III. DETERMINANTES:
23
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
EXERCÍCIOS
4 8
a) ( );
−1 2
3 11
b) ( );
0 7
−2 3
c) ( );
−4 5
𝑐𝑜𝑠 𝜃 𝑠𝑒𝑛𝜃
d) ( );
−𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑐𝑜𝑠 𝜃
3 1 0
e) (0 6 4);
0 0 1
12 27 12
f) (28 18 24);
70 15 40
−1 3 4
g) ( 3 4 −1 );
4 −1 3
[Sol.: 1)- a) 16; c) 2; e) 18; g) 126]
3 −2 1
a) | −2 1 3|;
2 0 −2
1 2 0
b) |0 1 3|;
5 0 −1
2 0 5
c) |1 3 16|;
0 −1 10
2 −1 3
d) | −2 3 2|
0 2 5
[Sol.: 2)- a) -12; b) 29; c) 87;d) 0]
1 2 −1
a) |3 7 2|;
2 3 −7
1 1 1
b) |2 3 4 |;
4 9 16
5 3 2
c) | −1 3 4|;
7 3 6
1 2 1
d) |3 2 1|;
4 3 −2
24
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
1 1 −1
e) | 1 −1 1|;
−1 1 1
1 17 −7
f) | −1 13 1|;
1 7 1
2 0 5
g) |1 3 16|;
0 −1 10
1 2 4
h) | −2 1 −3 |;
3 −4 2
2 1 0
i) |1 0 3|;
0 5 −1
1 2 8
j) |3 2 10|;
4 3 4
1 8 1
k) |3 10 1|;
4 4 −2
1 −2 3
l) | −2 1 −5 |;
3 2 7
[Sol.: 3)- a) 0; b) 2; c) 68; d) 14; e) -4; f) 180; g) 87; h) 0; i) -29; j) 42; k) 28; l) -2]
4. Resolva:
1 3 2
a) | 2 6 𝑥 | = 0;
−3 4 6
𝑥 + 1 −3 𝑥
b) | 4 𝑥 4 | = 0;
−3 3 −2
5 𝑥+1
c) | |≥0
𝑥 4
[Sol.: 4)- a) 𝑥 = 4; b) 𝑥 = 0; c) −5 ≤ 𝑥 ≤ 4; 𝑥 ∈ 𝑅]
5 −2 0
7. Dada a matriz 𝐵 = (𝑏𝑖𝑗 )3×3 : [3 −1 6]. Calcule:
8 −4 1
a) 𝑏11 ⋅ 𝑐𝑜𝑓(𝑏21 ) + 𝑏12 ⋅ 𝑐𝑜𝑓(𝑏22 ) + 𝑏13 ⋅ 𝑐𝑜𝑓(𝑏23 )
b) 𝑏12 ⋅ 𝑐𝑜𝑓(𝑏13 ) + 𝑏22 ⋅ 𝑐𝑜𝑓(𝑏23 ) + 𝑏32 ⋅ 𝑐𝑜𝑓(𝑏33 )
[Sol.: 7) 𝑥 ∈ {2, 3, 4}]
3𝑥 + 2𝑦 − 13 = 0 3𝑥 + 5𝑦 = 0
a) { b) {
4𝑥 − 3𝑦 − 6 = 0 5𝑥 + 3𝑦 = 0
2𝑥 + 3𝑦 − 13 = 0 2𝑥 + 3𝑦 + 𝑧 = 14
c) {𝑥 − 2𝑦 + 4 = 0 d) {3𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 5
3𝑥 + 𝑦 − 𝑧 = 3 𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 7
3𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = 4 𝑥 − 3𝑦 + 2𝑧 = 10
e) {𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 4 f) {2𝑥 + 𝑦 + 1 = 3𝑧
2𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 = 16 3𝑥 − 4𝑦 − 𝑧 = 5
𝑥 + 2𝑦 = −𝑧 𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 0
g) {3𝑥 − 2𝑧 = −𝑦 h) {𝑥 + 3𝑦 = 2
−𝑦 + 𝑧 = 6 − 4𝑥 𝑦+𝑧 = 2
[Sol.: 8)- a) 𝑥 = 3, 𝑦 = 2; b) 𝑥 = 0, 𝑦 = 0; c) 𝑥 = 2, 𝑦 = 3, 𝑧 = 6; d) 𝑥 = 2, 𝑦 = 3, 𝑧 = 1;
e) 𝑥 = 1, 𝑦 = 4, 𝑧 = 5; f) 𝑥 = 6, 𝑦 = 2, 𝑧 = 5; g) 𝑥 = 1, 𝑦 = −1, 𝑧 = 1; h) Neste caso o
método de Cramer não é aplicável, pois o determinante é igual a 0]
Seja A uma matriz quadrada. A-1 chama-se matriz inversa de A se se verifica a igualdade: 𝐴. 𝐴−1 =
𝐴−1 . 𝐴 = 𝐼, (onde I é a matriz identidade). A matriz que tem inversa diz-se inversível. Entre uma matriz
e a sua inversa existe uma relação simétrica; isto é, se B é a inversa de A, então A é a inversa de B.
26
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
onde cada elemento Aij da última matriz é o cofactor do elemento aij da matriz original (isto é da matriz
A). Esta matriz dos cofactores (transposta) chama-se Matriz Adjunta da Matriz A e desiga-se por A*.
Assim, a expressão anterior toma a fórma:
1
𝐴−1 = |𝐴| ⋅ (𝐴𝑑𝑗 𝐴),
ou melhor,
1
𝐴−1 = |𝐴| ⋅ 𝐴∗ .
2 7 3
EXEMPLO: - Achar a matriz inversa de 𝐴 = (3 9 4) e verificar a resposta.
1 5 3
Resolução:
2 7 3
9 4 3 4 3 9
i) |𝐴| = |3 9 4| = 2 | | − 7| | + 3| | = 14 − 35 + 18 = −3 ≠ 0, por
5 3 1 3 1 5
1 5 3
isso a matriz dada tem inversa.
ii) Com efeito, calcula-se a matriz adjunta, ou seja a matriz transposta dos cofactores
−7⁄ 2 −1⁄3
7 −6 1 3
1 1
iii) Donde, segue, 𝐴−1 = |𝐴|
. 𝐴∗ = −3 . ( −5 3 1) = ( 5⁄ −1 −1⁄3)
6 −3 −3 3
−2 1 1
iv) Verificação: Verificar se ao multiplicar a matriz A com a sua inversa resulta a matriz
identidade,ou seja,
27
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
V. MATRIZ INVERSA E SOLUÇÃO DE SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES
Este sistema pode também ser colocado na seguinte forma como produto de matriz dos coeficientes e
das variáveis igualado à matriz dos termos livres (Forma matricial do sistema).
A partir desta relação o sistema pode ser escrito em termos de matrizes tal como se segue:
𝐴⋅𝑋 =𝐵
𝐴−1 ⋅ 𝐴𝑋 = 𝐴−1 ⋅ 𝐵
𝐼 ⋅ 𝑋 = 𝐴−1 ⋅ 𝐵
𝑋 = 𝐴−1 ⋅ 𝐵
“Isto é a solução do sistema de equações lineares pode ser obtida multiplicando a matriz inversa dos
coeficientes das incógnitas pela matriz formada pelos termos independentes, 𝑋 = 𝐴−1 ⋅ 𝐵”.
Exemplo:
6𝑥1 + 3𝑥2 + 𝑥3 = 22
Achar a solução do sistema: {𝑥1 + 4𝑥2 − 2𝑥3 = 12, usando a matriz inversa dos coeficientes
4𝑥1 − 𝑥2 + 5𝑥3 = 10
das incógnitas.
28
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
EXERCCIOS:
8 5 1
1. Dada a matriz 𝐴 = (0 9 3). Obtenha a matriz C dos cofactores.
4 6 2
2 1 3
2. Dada amatriz 𝐴 = (0 2 1) Calcule: a) 𝐴𝑑𝑗 𝐴; b) |𝐴|; c) 𝐴−1 .
5 1 3
−3 5
a) ( )
2 1
𝑐𝑜𝑠 𝜃 −𝑠𝑒𝑛𝜃
b) ( )
𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑐𝑜𝑠 𝜃
0 0 1
c) (0 1 0)
1 0 0
3 −1 1
d) (−15 6 −5 )
5 −2 2
4 0 0
e) (0 0.2 0)
0 0 −3
1 1 0
f) (0 1 1)
0 0 1
−1⁄ 5⁄ 0 0 1
Sol.: 3): a) ( 13 13); b) ( 𝑐𝑜𝑠 𝜃 𝑠𝑒𝑛𝜃 ); c) (0 1 0);
2⁄ 3⁄ −𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑐𝑜𝑠 𝜃
13 13 1 0 0
2 0 −1 1⁄ 0 0 1 −1 1
4
d) (5 1 0); e) ( 0 5 0 ); f) (0 1 −1 )
0 1 3 0 0 −1 0 0 1
4. Verifique se são inversas uma da outra as matrizes seguintes e, caso não sejam, determine a inversa
da matriz A.
3 6 1 −31 −2 47
𝐴 = (0 1 8) é 𝐵 = ( 16 1 −24 ).
2 4 1 −2 0 3
1 2 3 𝑠 𝑡 3
1
5. Dadas as matrizes 𝐴 = (2 1 3) e 𝐵 = 12 ⋅ (7 8 3). Ache os valores de s e t tais que seja
3 2 1 1 𝑡 3
𝐵 = 𝐴−1 .
𝑥 + 2𝑦 + 3 = 0
6. Com base nos resultados do exercício 5), resolva o sistema: { 2𝑥 + 𝑦 + 3 = 1 .
3𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 0
29
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
𝑥 + 𝑎𝑦 − 2𝑧 = 0
7. Determine de modo que a equação { 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 1 não admita solução.
𝑥−𝑦−𝑧=3
[Sol.: 7) 𝛼 = −2]
8. Resolver os seguintes sistemas de equações lineares recorrendo à matriz inversa
2𝑥 + 𝑦 = 7
a) {
3𝑥 − 2𝑦 = 0
𝑥 + 2𝑦 = 9
b) {
2𝑥 − 3𝑦 = 4
𝑥+𝑦−𝑧 =0
c) {2𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = 3
4𝑥 + 2𝑦 − 2𝑧 = 2
−𝑥 − 2𝑦 + 𝑧 = 3
d) {2𝑥 + 3𝑦 − 𝑧 = −2
𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 9
2𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 = 8
e) {−𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 4
3𝑥 + 𝑦 − 4𝑧 = 0
[Sol.: a) 𝑥 = 2, 𝑦 = 3; b) 𝑥 = 5, 𝑦 = 2; c) 𝑥 = 1, 𝑦 =
2, 𝑧 = 3;
d) 𝑥 = 3, 𝑦 = −2, 𝑧 = 2; e) 𝑥 = 2, 𝑦 = 2, 𝑧 = 2].
30
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
VI. MATRIZES ESCALONADAS
Uma matriz 𝐴𝑚𝑥𝑛 = (𝑎𝑖𝑗 )𝑚𝑥𝑛 é uma matriz escalonada, ou diz-se que está na forma escalonada, se o
número de zeros precedendo o primeiro elemento não nulo de uma linha aumenta linha por linha até que
sobrem sómente linhas nulas.
Exemplos: - As matrizes seguintes são matrizes escalonadas onde os elementos distinguidos são os
primeiros números não nulos em cada linha.
2 3 2 0 4 5 −6 1 2 3
0 0 7 1 −3 2 0 0 0 4
𝐴=( ); 𝐵=( );
0 0 0 0 0 6 2 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 1 3 0 0 0
0 0 0 1 0 0
𝐶=( ).
0 0 0 0 1 0
0 0 0 0 0 1
A matriz C anterior, também é dita matriz escalonada reduzida por linhas porque os números
distinguidos são os únicos não nulos nas respectivas colunas, e são iguais a 1.
Algorítmo que reduz por linhas uma matriz à forma escalonada: - Uma matriz qualquer pode ser
reduzida à forma escalonada mediante certas transformações elementares com linhas da matriz. Essas
operações resumem-se em:
Definição: Diz-se que uma matriz A é equivalente por linhas a uma matriz B, se B pode ser obtida
de A por uma sucessão finita de operações elementares.
31
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
TEOREMA: A característica de uma matriz escalonada (r = rank) é igual ao número de linhas não
nulas.
Assim, para calcular a característica de uma matriz é necessário reduzir essa matriz à forma escalonada
e determinar o número das linhas não nulas.
1 2 −3 0
𝐴 = (2 4 −2 2).
3 6 −4 3
1 2 −3 0 𝐿1 ↔ 𝐿1 1 2 −3 0 𝐿1 ↔ 𝐿1
𝐴 = (2 4 −2 2) 𝐿2 → −2𝐿1 + 𝐿2 ~ (0 0 4 2) 𝐿2 ↔ 𝐿2 ~
3 6 −4 3 𝐿3 → −3𝐿1 + 𝐿3 0 0 5 3 𝐿3 → −5𝐿2 + 4𝐿3
1 2 −3 0
~ (0 0 4 2) = 𝐵
0 0 0 2
Aqui, B é matriz escalonada por linhas e é equivalente à matriz A. Como pode se ver, a matriz B tem
três linhas não-nulas e como se sabe, o número de linhas não nulas numa matriz escalonada dá nos a
característica ou posto dessa matriz. Assim, diremos que a matriz B tem característica 3 e indica-se
r(B)=3 e consequentemente, r(A) = r(B) =3.
32
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
VII. MÉTODO DE JORDAN - Algorítmo para o Cálculo da Matriz Inversa
TEOREMA: Uma matriz A é inversível se, e sómente se A é equivalente por linhas à matriz unidade
I.
TEOREMA: Seja A uma matriz inversível e equivalente por linhas à matriz I pela sucessão de
operações elementares, então essa sucessão de OE’s aplicada a I produz A-1.
Donde, suponhamos que A é inversível e é equivalente por linhas à matriz unidade I, isto é, por uma
sequência de operações elementares aplicada a I produz A-1. O Teorema anterior permite-nos obter mais
um método para o cálculo da matriz inversa que é chamado Método de Jordan, para o cálculo da matriz
inversa. Na aplicação deste método exige-se a formação de uma matriz de blocos do tipo (AI), e depois
reduzi-la por meio de operações elementares à matriz da forma (IA-1).
1 0 2
Exemplo: Com efeito, seja: 𝐴 = (2 −1 3). Para determinar a matriz inversa procede-se, primeiro,
4 1 8
formando uma matriz de blocos do tipo (𝐴|𝐼) conforme segue e depois realizam-se as transformações
sobre linhas da matriz obtida:
(𝐴|𝐼)
1 0 2 1 0 0 ... 1 0 2 1 0 0 ...
= (2 −1 3 | 0 1 0) 𝐿2 → 𝐿2 − 2𝐿1 ~ (0 −1 −1 | −2 1 0) ... ~
4 1 8 0 0 1 𝐿3 → 𝐿3 − 4𝐿1 0 1 0 −4 0 1 𝐿3 → 𝐿3 + 𝐿2
1 0 0 −11 2 2
~ (0 1 0 |−4 0 1) = (𝐼 |𝐴−1 )
0 0 1 6 −1 −1
−11 2 2
𝐴−1 = ( −4 0 1)
6 −1 −1
33
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
VIII. MÉTODO DE GAUSS PARA RESOLUÇÃO DE SISTEMAS DE EQUAÇÕES
LINEARES
i) Chama-se matriz básica do sistema à matriz A formada pelos coeficientes aik, (tais que, i=1,2,
..., m e k=1,2, ..., n).
ii) Chama-se matriz alargada do sistema dado à matriz B formada pelos coeficientes aik e bi;
(tais que, i=1,2, ..., m e k=1,2, ..., n).
iii) Diz-se que o sistema dado está na forma escalonada se a matriz alargada B está na forma
escalonada.
TEOREMA: Se dados dois sistemas de equações lineares, as suas matrizes alargadas são
equivalentes por linhas, então estes sistemas são equivalentes, isto é, os dois sistemas admitem o
mesmo conjunto des soluções.
Com base no conteúdo do teorema anterior, podemos formular o seguinte método de resolução dum
sistema de equações lineares, chamado Método de Gauss.
34
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
IX. TEOREMA DE KRONECKER - CAPELLI:
𝑥2 = 1 + 2𝑥3 − 2𝑥4
{
𝑥1 = 2 − 2𝑥2 + 3𝑥3 − 2𝑥4 = 2 + 3𝑥3 − 2𝑥4 − 2(1 + 2𝑥3 − 2𝑥4 ) = −𝑥3 + 2𝑥4
𝑥1 == −𝑥3 + 2𝑥4
{ ; 𝑥3 , 𝑥4 ∈ 𝑅
𝑥2 = 1 + 2𝑥3 − 2𝑥4
35
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
EXERCÍCIOS
1. Reduzir cada matriz seguinte à forma escalonada e depois à sua forma canônica por linhas. Calcule
também o posto 𝑟(𝐴) de cada uma
1 2 −1 2 1
a) (2 4 1 −2 3);
3 6 2 −6 5
2 3 −2 5 1
b) (3 −1 2 0 4);
4 −5 6 −5 7
1 3 −1 2
0 11 −5 3
c) ( );
2 −5 3 1
4 1 1 5
0 1 3 −2
0 4 −1 3
d) ( );
0 0 2 1
0 5 −3 4
2. Para cada uma das matrizes seguintes, calcular a matriz inversa usando o método de Jordan e verificar
o resultado a partir de 𝐴 ⋅ 𝐴−1 = 𝐼:
1 2
a) ( );
0 1
1 2 −3
b) (0 1 2 );
0 0 1
1 2 −1
c) ( 2 4 1);
−2 0 3
1−𝑎 0 0
d) ( 0 1−𝑎 0 );
0 0 1−𝑎
5 −4 2
e) ( −4 2 −1 );
2 −1 −1
3. Resolva os seguintes sistemas de equações lineares por meio do algoritmo de Gauss, ou seja,
passando-as primeiro à forma escalonada
2𝑥 + 𝑦 = 7
a) {
3𝑥 − 2𝑦 = 0
𝑥 + 2𝑦 = 9
b) {
2𝑥 − 3𝑦 = 4
𝑥+𝑦−𝑧 =0
c) {2𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = 3
4𝑥 + 2𝑦 − 2𝑧 = 2
−𝑥 − 2𝑦 + 𝑧 = 3
d) {2𝑥 + 3𝑦 − 𝑧 = −2
𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 9
36
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
2𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 = 8
e) {−𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 4
3𝑥 + 𝑦 − 4𝑧 = 0
3𝑥 − 7𝑦 + 35𝑧 = 18
f) {
5𝑥 + 4𝑦 − 20𝑧 = −17
−3𝑥 + 3𝑦 + 7𝑧 = 4
g) {
𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 3
6𝑥 − 3𝑦 + 15𝑧 = −15
h) {
𝑥 + 3𝑦 − 8𝑧 = 15
7𝑤 + 2𝑥 − 2𝑦 − 6𝑧 = 6
i) {
𝑤 + 3𝑥 − 3𝑦 − 9𝑧 = −10
5𝑤 + 2𝑥 − 2𝑦 + 4𝑧 = 17
j) {
−3𝑤 + 𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = −8
3𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 8
−𝑥 + 𝑦 − 2𝑧 = −5
k) {
2𝑥 + 2𝑦 + 2𝑧 = 12
−2𝑥 + 2𝑦 − 3𝑧 = −7
𝑤 − 2𝑥 + 13𝑦 − 3𝑧 = −3
l) {−3𝑤 + 𝑥 − 8𝑦 + 2𝑧 = 2
4𝑤 + 3𝑥 − 9𝑦 + 𝑧 = 1
𝑥 + 𝑦 − 6𝑧 = 0
m) {−3𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 = 0
𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 = 0
3𝑤 + 2𝑥 − 𝑦 − 𝑧 = 0
n) {−5𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 = 0
8𝑤 + 𝑥 − 𝑦 − 2𝑧 = 0
4𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = 0
o) {𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 0
3𝑥 + 𝑦 + 5𝑧 = 0
2𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 7
p) {𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = 0
4𝑥 + 2𝑦 − 3𝑧 = 4
3𝑥 − 7𝑦 + 𝑧 = 4
q) {𝑥 + 5𝑦 + 𝑧 = 0
2𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 = −2
𝑥 − 2𝑦 + 𝑧 = 3
r) {𝑥 + 3𝑧 = 11
−2𝑦 + 𝑧 = 1
3𝑤 + 𝑥 + 𝑦 − 8𝑧 = 2
−5𝑤 − 7𝑥 + 𝑦 + 16𝑧 = 2
s) {
2𝑤 + 𝑥 − 𝑦 − 𝑧 = −2
𝑤 + 3𝑥 + 2𝑦 − 13𝑧 = 4
𝑤+𝑥+𝑦 =3
−3𝑤 − 17𝑥 + 𝑦 + 2𝑧 = 1
t) {
4𝑤 + 8𝑦 − 5𝑧 = 1
−5𝑥 − 2𝑦 − 𝑧 = 1
37
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
SOLUÇÕES
1 2 0 0 4⁄
1 2 −1 2 1 3
1-a) (0 0 3 −6 1) e (0 0 1 0 0 );
0 0 0 −6 1 0 0 0 1 −1⁄
6
1 0 4⁄ 5⁄ 13⁄
2 3 −2 5 1 11 11 11
1-b) (0 −11 10 −15 5) e (0 1 −10⁄11 15⁄ −5⁄ );
0 0 0 0 0 11 11
0 0 0 0 0
1 0 4⁄ 13⁄
1 3 −1 2 11 11
0 11 −5 3 −5⁄ 3⁄
1-c) ( )e 0 1 11 11 ;
0 0 0 0
0 0 0 0
0 0 0 0
(0 0 0 0 )
0 1 3 −2 0 1 0 0
0 0 −13 11 0 0 1 0
1-d) ( )e( );
0 0 0 35 0 0 0 1
0 0 0 0 0 0 0 0
(Posto da matriz): 1-a) 𝑟(𝐴) = 3; 1-b) 𝑟(𝐴) = 2; 1-c) 𝑟(𝐴) = 2; 1-d) 𝑟(𝐴) = 3;
−1 1⁄ −1⁄
1 −2 7 2 2
1 −2 2⁄ −1⁄ 1⁄ ;
2) - a) ( ); b) (0 1 −2); c) 3 12 4
0 1
0 0 1 −2⁄ 1⁄
( 3 3 0 )
1−𝑎 𝑎2 𝑎3 −1
1 2 0
d)( 0 1−𝑎 𝑎2 ); e) 3 ⋅ (2 3 1);
0 0 1−𝑎 0 1 2
3) - a). 𝑥 = 2, 𝑦 = 3; b). 𝑥 = 5, 𝑦 = 2; c). 𝑥 = 1, 𝑦 = 2, 𝑧 = 3;
d). 𝑥 = 3, 𝑦 = −2, 𝑧 = 2; e). 𝑥 = 2, 𝑦 = 2, 𝑧 = 2. f). 𝑥 = −1; 𝑦 = 5𝑧 −
3;
g). 𝑦 = 𝑥 − 1; 𝑧 = 1; h). 𝑥 = −𝑧; 𝑦 = 3𝑧 + 5; i). 𝑤 = 2; 𝑦=
𝑥 − 3𝑧 + 4;
j). 𝑤 = 3 𝑥 = 𝑦 − 2𝑧 + 1; k). 𝑥 = 1; 𝑦 = 2; 𝑧 = 3;
l). 𝑤 = 0; 𝑥 = 2𝑦; 𝑧 = 3𝑦 + 1; m). 𝑥 = 2𝑧; 𝑦 = 4𝑧, z- arbitrário;
n). 𝑥 = 2𝑤; 𝑦 = 4𝑤; 𝑧 = 3𝑤, w- arbitrário
o). 𝑥 = 0, 𝑦 = 0, 𝑧 = 0; p). 𝑥 = 1, 𝑦 = 3, 𝑧 = 2;
q). 𝑥 = 2, 𝑦 = 0, 𝑧 = −2; r). 𝑥 = 2, 𝑦 = 1, 𝑧 = 3;
s). 𝑤 = 𝑧, 𝑥 = 2𝑧, 𝑦 = 3𝑧 + 2; t). 𝑤 = 2, 𝑥 = 0, 𝑦 = 1, 𝑧 = 3.
38
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
ARQ _ Matemática I_____TEMA_3
Vectores em R2 e R3. Operações lineares com vectores. Módulo dum vector. Produto de vector por
um escalar. Produto Interno (ou Produto Escalar). Produto Externo (ou Produto Vectorial). Produto
Misto de três vectores. Interpretação geométrica do Produto Vectorial e do Produto Misto de vectores.
Produto Vectorial (ou Produto Externo). Propriedades geométricas do produto vectorial. Produto
misto de três vectores. Propriedades algébricas do produto misto. Interpretação geométrica do
Produto Vectorial e do Produto Misto de vectores
I. VECTORES
1. Num paralelepípedo 𝐴𝐵𝐶𝐷𝐴′𝐵′𝐶′𝐷′ são dados os vectores coincidentes com as suas arestas 𝐴𝐵 =
𝑚
⃗⃗ , 𝐴𝐷 = 𝑛⃗, 𝐴𝐴′ = 𝑝. Construir os vectores:
1 1 1 3
a) 𝑚
⃗⃗ + 𝑛⃗ + 𝑝; b) 𝑚
⃗⃗ + 𝑛⃗ + 2 𝑝; c) 2 𝑚
⃗⃗ − 2 𝑛⃗ − 𝑝; d) 𝑚
⃗⃗ + 𝑛⃗ − 𝑝; e) −𝑚
⃗⃗ − 𝑛⃗ + 2 𝑝.
2. Sejam dados 5 pontos no espaço 𝑅 3 , 𝐴(4,1,3), 𝐵(1, −1,2), 𝐶(−7,2,0), 𝐷(4, −1, −3) e
→ → → →
𝐸(5,0, −3). Achar as coordenadas dos vectores: 𝐴𝐵 , 𝐴𝐶 , 𝐵𝐸 e 𝐷𝐴.
𝑎1 0
3. Ache as coordenadas 𝑎1 , 𝑎2 e 𝑎3 quando 3 ⋅ 2 = 1)
( 𝑎 ) (
𝑎3 3
4. Determinar a extremidade do vector 𝑎 = (3, −1,4) se a sua origem é 𝑂(1,2, −3).
→
5. Determinar a origem do vector 𝑀𝑁 = (2, −3, −1), se a sua extremidade é 𝑁(1, −1,2)
39
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
III. PRODUTO EXTERNO
𝜋
20. Os vectores 𝑎 e 𝑏⃗ formam o ângulo 6 , e ||𝑎|| = 6, ||𝑏⃗|| = 5. Calcular ||𝑎 × 𝑏⃗||
21. Dados o módulos dos vectores ||𝑎|| = 10, ||𝑏⃗|| = 2. Sendo o produto interno 𝑎 ⋅ 𝑏⃗ = 12, calcular
o módulo do produto externo ||𝑎 × 𝑏⃗||.
22. Dados os módulos dos vectores ||𝑎|| = 3, ||𝑏⃗|| = 26 e, se o módulo do produto externo é
||𝑎 × 𝑏⃗|| = 72. Calcular 𝑎 ⋅ 𝑏⃗
23. Dados os vectores 𝑎 = (3, −1, −2), 𝑏⃗ = (1,2, −1). Achar os vectores:
a) 𝑎 × 𝑏⃗; b) (2𝑎 + 𝑏⃗) × 𝑏⃗; c) (2𝑎 − 𝑏⃗) × (2𝑎 + 𝑏⃗).
24. Dados os vértices do triângulo 𝐴(1,2,0), 𝐵(3,0, −3), 𝐶(5,2,6). Achar a área do triângulo.
25. Dados os vértices do triângulo 𝐴(1, −1,2), 𝐵(5, −6,2), 𝐶(1,3, −1). Achar a sua altura traçada
pelo vértice B.
26. Dados 𝑎 = (2, −3,1), 𝑏⃗ = (−3,1,2) e 𝑐 = (1,2,3). Calcular: a) [𝑎 × 𝑏⃗] × 𝑐 ; b) 𝑎 × [𝑏⃗ × 𝑐 ]
27. Os vectores 𝑎, 𝑏⃗ e 𝑐 são ortogonais entre si e formam o terno directo. Calcular 𝑎𝑏⃗𝑐 , se ||𝑎|| = 4,
||𝑏⃗|| = 2 e ||𝑐|| = 3.
28. Dados os vectores 𝑎 = (1; −1; 3) e 𝑏⃗ = (−2; 2; 1) 𝑐 = (3; −2; 5). Calcular 𝑎𝑏⃗𝑐 .
29. Calcular o volume do tetraedro com os vértices 𝐴(2; −1; 1), 𝐵(5; 5; 4); 𝐶(3; 2; −1); 𝐷(4; 1; 3)
30. Os vértices do tetraedro são os pontos 𝐴(2; 3; 1), 𝐵(4; 1; −2); 𝐶(6; 3; 7); 𝐷(−5; −4; 8). Achar
a sua altura que passa pelo ponto D. Construir o tetraedro no sistema cartesiano
31. O volume do tetraedro ABCD é igual a 5. Três dos seus vértices são 𝐴(2; 1; −1), 𝐵(3; 0; 1);
𝐶(2; −1; 3). O vértice D está situado no eixo OY. Achar as coordenadas do vértice D.
32. Achar a altura do tetraedro ABCD que passa pelo vértice B, se:
a) 𝐴(3; −2; 3), 𝐵(1; 0; −3); 𝐶(1; 0; 3); 𝐷(1; −2; 5)
b) 𝐴(3; 2; 3), 𝐵(1; 0; 0); 𝐶(3; 4; 3); 𝐷(3; 4; 5)
c) 𝐴(3; 2; 3), 𝐵(1; 4; 3); 𝐶(3; 4; 3); 𝐷(3; 4; 5)
40
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
ARQ _ Matemática I_____TEMA_4
Plano no espaço R3: Diferentes formas da equação do plano. Ângulo entre dois planos. Condições
de paralelismo e perpendicularidade de dois planos. Equação do plano que passa por três pontos dados
que não pertencem à mesma recta. Distância de um ponto dado a um plano.
Recta no Plano (R2). Recta no espaço (R3): - Diferentes formas de equações da recta no espaço R3
e no plano R2. Equação da recta que passa por dois pontos. Ângulo entre duas rectas no espaço.
Condições de paralelismo e perpendicularidade.
Recta e Plano no espaço: - Ângulo entre uma recta e um plano em R3; - Posição mútua entre recta e
plano no espaço
I. RECTA NO PLANO
1. Formar a equação do plano que passa pela origem do sistema de coordenadas e tem o vector
normal 𝑛⃗ = (5,0, −3).
2. Verificar o paralelismo dos planos:
a) 2𝑥 − 3𝑦 + 5𝑧 − 7 = 0 e 2𝑥 − 3𝑦 + 5𝑧 + 3 = 0
b) 4𝑥 + 2𝑦 + 4𝑧 + 5 = 0 e 2𝑥 + 𝑦 − 2𝑧 − 1 = 0
c) 𝑥 − 3𝑧 + 2 = 0 e 2𝑥 − 6𝑧 − 7 = 0
3. Reduzir à forma axial e construir os seguintes planos:
a) 2𝑥 − 8𝑦 − 12𝑧 + 24 = 0;
b) 3𝑥 − 12𝑦 + 𝑧 + 9 = 0
c) −𝑥 − 2𝑦 + 𝑧 + 1 = 0;
d) −2𝑥 + 3𝑦 − 𝑧 + 6 = 0
4. Verificar se o plano 4𝑥 − 𝑦 + 3𝑧 + 1 = 0 passa ou não pelos pontos 𝐴(−1,6,3), 𝐵(3, −2, −5),
𝐶(0,4,1), 𝐷(2,0,5), 𝐸(2,7,0), 𝐹(0,1,0).
5. Reduzir à forma normal as equações dos seguintes planos:
a) 2𝑥 − 9𝑦 + 6𝑧 − 22 = 0;
b) 10𝑥 + 2𝑦 − 11𝑧 + 60 = 0;
c) 6𝑥 − 6𝑦 − 7𝑧 + 33 = 0.
6. Achar a distância da origem das coordenadas até ao plano 15𝑥 − 10𝑦 + 6𝑧 − 190 = 0.
7. Achar a distância do ponto 𝑀(3,1, −1) até ao plano 22𝑥 + 4𝑦 − 20𝑧 − 45 = 0.
8. Dados dois pontos 𝐴(1,3, −2) e 𝐵(7, −4,4), achar a equação do plano que passa pelo ponto B e
é perpendicular ao segmento AB.
9. Achar os ângulos entre os planos
a) 4𝑥 − 5𝑦 + 3𝑧 − 1 = 0 e 𝑥 − 4𝑦 − 𝑧 + 9 = 0
41
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
b) 3𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 + 15 = 0 e 5𝑥 + 9𝑦 − 3𝑧 − 1 = 0
c) 6𝑥 + 2𝑦 − 4𝑧 + 17 = 0 e 9𝑥 + 3𝑦 − 6𝑧 − 4 = 0.
10. Verificar se têm um ponto comum os planos:
a) 5𝑥 − 𝑧 + 3 = 0; 2𝑥 − 𝑦 − 4𝑧 + 5 = 0; 3𝑦 + 2𝑧 − 1 = 0; 3𝑥 + 4𝑦 + 5𝑧 − 3 = 0
b) 5𝑥 + 2𝑦 − 6 = 0; 𝑥 + 𝑦 − 3𝑧 = 0; 2𝑥 − 3𝑦 + 𝑧 + 8 = 0; 3𝑥 + 2𝑧 − 1 = 0
11. No eixo OY, achar um ponto que tema distância 𝑑 = 4 até ao plano 𝑥 + 2𝑦 − 2𝑧 − 2 = 0.
12. Formar a equação do plano que passa pelos pontos 𝐴(−1,2,3), 𝐵(4, −1,2) e é perpendicular ao
plano 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 − 4 = 0.
1. Formar as equações canónicas da recta que passa pelo ponto 𝑀(2,0, −3) e é paralela:
𝑥−1 𝑦+2 𝑧+1
a) à recta 𝑟: 5 = 2 = −1 ;
b) ao vector 𝑎 = (2, −3,5);
c) ao eixo OX;
d) ao eixo OY;
e) ao eixo OZ.
2. Formar as equações canônicas da recta que passa pelos seguintes pontos:
a) (1, −2,1) e (3,1, −1);
b) (3, −1,0) e (1,0, −3);
c) (0, −2,3) e (3, −2,1);
d) (1,2, −4) e (−1,2, −4)
3. Formar as equações paramétricas da recta que passa pelo ponto 𝑀(1, −1, −3) e é paralela:
a) ao vector 𝑎 = (2, −3,4)
𝑥−1 𝑦+2 𝑧−1
b) à recta 𝑟: 2 = 4 = 0
𝑥 = 3𝑡 − 1
c) à recta 𝑟: {𝑦 = −2𝑡 + 3
𝑧 = 5𝑡 + 2
3𝑥 − 𝑦 + 2𝑧 − 7 = 0
4. Formar as equações canônicas da recta que é paralela à recta 𝑟: { e passa
𝑥 + 3𝑦 − 2𝑧 + 3 = 0
pelo ponto 𝑀(2,3, −5).
𝑥 − 2𝑦 + 3𝑧 − 4 = 0
5. Formar as equações canônicas da recta 𝑟: { .
3𝑥 + 2𝑦 − 5𝑧 − 4 = 0
5𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 0
6. Formar as equações canônicas da recta 𝑟: { .
2𝑥 + 3𝑦 − 2𝑧 + 5 = 0
2𝑥 + 3𝑦 − 𝑧 − 4 = 0
7. Formar as equações paramétricas da recta 𝑟: { .
3𝑥 − 5𝑦 + 2𝑧 + 1 = 0
𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 − 6 = 0
8. Formar as equações paramétricas da recta 𝑟: { .
2𝑥 − 𝑦 + 𝑧 + 1 = 0
𝑥+𝑦−𝑧 =0 𝑥+2 𝑦−1 𝑧
9. Demonstrar que as rectas 𝑟1 : { e𝑟 : = −2 = 1 são paralelas.
𝑥 − 𝑦 − 5𝑧 − 8 = 0 2 3
10. Demonstrar que as rectas 𝑟1 : 𝑥 = 2𝑡 + 1; 𝑦 = 3𝑡 − 2; 𝑧 = −6𝑡 + 1 e
2𝑥 + 𝑦 − 4𝑧 − 5 = 0
𝑟2 : { são perpendiculares.
4𝑥 − 𝑦 − 5𝑧 + 4 = 0
𝑥 − 𝑦 − 4𝑧 − 5 = 0
11. Achar o co-seno do ângulo entre as rectas 𝑟1 : { e
2𝑥 + 𝑦 − 2𝑧 − 4 = 0
𝑥 − 6𝑦 − 6𝑧 + 2 = 0
𝑟2 : { .
2𝑥 + 2𝑦 + 9𝑧 − 1 = 0
𝑥 = 𝑡1 + 5 𝑥 = 2𝑡2 − 3
12. Demonstrar que as rectas 𝑟1 : {𝑦 = −4𝑡1 − 1 e 𝑟2 : {𝑦 = 3𝑡2 − 2 intersectam-se.
𝑧 = 𝑡1 − 4 𝑧 = −4𝑡2 + 6
42
CADERNO DE EXERCÍCIOS _ MATEMÁTICA -1 _ CURSOS DE ARQUITECTURA E PLANEAMENTO FÍSICO
IV. RECTA E PLANO NO ESPAÇO
𝑥−1 𝑦+1
6. Formar a equação do plano que passa pelo ponto 𝑀(1,2, −3) e é paralelo às rectas: = =
2 −3
𝑧−7 𝑥+5 𝑦−2 𝑧+3
e = = .
3 3 −2 −1
43
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SOLUÇÕES – PARTE I: RECTA NO PLANO
1-) (6,0) ; (0, −4).
2-) (3, −5).
3-) (2, −1); (−1,3); (2,4).
4-) (1, −3); (−2,5); (5, −9); (8, −17).
5-) 17 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠. 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟á𝑡𝑖𝑐𝑎𝑠.
44
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I: LINHAS DE 2A ORDEM (OU CÔNICAS)
A. RESUMO TEÓRICO
Definição:
Note-se que nem sempre uma equação deste tipo representa uma curva. Pode representar uma ou duas
rectas, como por exemplo: - a equação,
𝑥 2 − 𝑦 2 + 2𝑦 − 1 = 0
ou seja
(𝑥 − 𝑦 − 1)(𝑥 − 𝑦 + 1) = 0
que representa a reunião de duas rectas(𝑥 − 𝑦 − 1) = 0 ou (𝑥 − 𝑦 + 1) = 0.
Uma equação de segundo grau pode também definir um ponto (𝑥 2 + 𝑦 2 = 0) ou um conjunto vazio
(𝑥 2 + 𝑦 2 + 1 = 0), nestes casos (incluindo as duas rectas) as cónicas designam-se por cónicas
degeneradas. São também cónicas degeneradas:
45
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ELIPSE
Equação canónica 𝑥2 𝑦2 𝑥2 𝑦2
(ou reduzida) + =1; 𝑎>𝑏 + =1; 𝑏>𝑎
𝑎2 𝑏 2 𝑎2 𝑏 2
Eixos maior e menor 2a e 2b, respectivamente 2b e 2a, respectivamente
Focos (−c,0); (c,0) (0, −c); (0,c)
Vértices (a,0); (0,b) (a,0); (0, b)
Distância Focal 2c 2c
Centro da elipse (0,0) (0,0)
Relação entre a, b e c 𝑐 2 = 𝑎2 − 𝑏2 ; 𝑎2 = 𝑐 2 + 𝑏 2 ; 𝑏 2 = 𝑎2 − 𝑐 2
𝑐 𝑐
Excentricidade 𝑒= 𝑒=
𝑎 𝑏
𝑎 𝑏
Directrizes 𝑥=± 𝑦=±
𝑒 𝑒
HIPÉRBOLE
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PARÁBOLA
Principais Características da
Com o eixo de simetria OX Com o eixo de simetria OY
parábola
Expressão ; 𝑦 2 = −2𝑝𝑥
Analítica
Foco
Directriz
Vértice
B. EXERCÍCIOS PARTE I:
CIRCUNFERÊNCIA
1. Formar as equações da circunferência se:
a) O centro está na origem das coordenadas e o raio é 3
b) O centro está no ponto 𝐶(2; −3) e o raio é 7.
c) Ela passa pela origem das coordenadas e o centro está no ponto 𝐶(6; −8).
d) Ela passa pelo ponto 𝐴(2; 6) e o centro está no ponto 𝐶(−1; 2)
e) O segmento AB é um dos seus diâmetros, sendo 𝐴(3; 2); 𝐵(−1; 6).
f) O centro está na origem das coordenadas e a recta, 3x – 4y + 20 = 0, é tangente à
circunferência.
g) O centro coincide com o ponto C(1, -1) e a recta, 5x – 12y + 9 = 0, é tangente à circunferência.
h) A circunferência passa pelos pontos A(3, 1) e B(-1, 3) e o seu centro está situado na recta, 3x
– y – 2 = 0.
i) A circunferência passa pelos 3 pontos, A(1, 1), B(1, -1) e C(2, 0).
j) A circunferência passa pelos 3 pontos, M(-1, 5), N(-2, -2) e C(5, 5).
ELIPSE
8. Dada a elipse 9𝑥 2 + 5𝑦 2 = 45. Achar:
a) os semi-eixos;
b) os focos;
c) a excentricidade;
d) as directrizes.
[Sol.: a) √𝟓; b) 𝟐/𝟑; c) 𝒚 = −𝟒. 𝟓 e 𝒚 = 𝟒. 𝟓; d) __ ]
9. Achar a área do quadrângulo com os vértices situados nos focos e nas extremidades do semi-eixo
menor da elipse 𝑥 2 + 5𝑦 2 = 20.
[Sol.: 16 un.q.]
10. Determine que linhas expressam as seguintes equações (Construir estas linhas):
a) 5𝑥 2 + 9𝑦 2 − 30𝑥 − 18𝑦 − 9 = 0;
b) 4𝑥 2 + 3𝑦 2 − 8𝑥 + 12𝑦 − 32 = 0;
c) 16𝑥 2 + 25𝑦 2 + 12𝑥 − 100𝑦 − 284 = 0;
d) 5𝑥 2 + 9𝑦 2 − 30𝑥 + 18𝑦 + 8 = 0;
2
e) 𝑦 = −7 + 5 √16 + 6𝑥 − 𝑥 2 ;
f) 16𝑥 2 + 25𝑦 2 + 32𝑥 − 100𝑦 = 0;
4
g) 𝑥 = 1 − 3 √−6𝑦 − 𝑦 2 ;
h) 4𝑥 2 + 9𝑦 2 − 40𝑥 + 36𝑦 + 100 = 0
[Sol.: a) elipse; b) elipse; c) elipse; d) elipse; e) parte
da elipse; f) elipse; g) parte da elipse; h) elipse]
HIPÉRBOLE
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11. Dada a hipérbole, 16𝑥 2 − 9𝑦 2 = 144, achar:
a) os semi-eixos a e b;
b) os focos;
c) a excentricidade;
d) as equações das assímptotas;
e) as equações das directrizes.
5
[Sol.: a) 𝑎 = 3, 𝑏 = 4; b) (−5,0), (5,0); c) 3;
4 4
d) 𝑦 = 3 𝑥, 𝑦 = − 3 𝑥; e) 𝑥 = 1.8, 𝑥 = −1.8]
12. Achar a área do triângulo cujos lados estão situados nas assímptotas da hipérbole, 9𝑥 2 − 4𝑦 2 =
36, e na recta, 9𝑥 + 2𝑦 − 24 = 0.
[Sol.: 12 un.q.]
13. Determine que linhas expressam as seguintes equações (Construir estas linhas):
2
a) 𝑦 = 3 √𝑥 2 − 9;
4
b) 𝑥 = − 3 √𝑦 2 + 9;
c) 𝑦 = −3√𝑥 2 + 1;
2
d) 𝑦 = 5 √𝑥 2 + 25
e) 9𝑥 2 − 16𝑦 2 + 90𝑥 + 32𝑦 − 367 = 0;
f) 16𝑥 2 − 9𝑦 2 − 64𝑥 − 18𝑦 + 199 = 0;
2
g) 𝑦 = −1 + 3 √𝑥 2 − 4𝑥 − 5;
3
h) 𝑦 = 7 − 2 √𝑥 2 − 6𝑥 + 13;
i) 𝑥 = 9 − 2√𝑦 2 + 4𝑦 + 8;
[Sol.: a) a parte da hipérbole 4𝑥 2 − 9𝑦 2 = 36 situada no semiplano superior
b) o ramo da hipérbole 9𝑥 2 − 𝑦 2 = −1 situada no semiplano inferior
c) o ramo da hipérbole 9𝑥 2 − 16𝑦 2 = 144 situada no semiplano esquerdo
d) o ramo da hipérbole 4𝑥 2 − 25𝑦 2 = −100 situada no semiplano superior;
e) hipérbole; f) hipérbole; g) parte da hipérbole; h) parte da hipérbole;
i) parte da hipérbole
PARÁBOLA
16. Formar a equação da parábola cujo vértice está na origem do sistema de coordenadas, se a
parábola está situada:
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17. Formar a equação da parábola com o vértice na origem de coordenadas, é simétrica em relação
ao eixo dado e passa pelo ponto dado:
a) 𝑂𝑋, 𝐴(9,6);
b) 𝑂𝑋, 𝐵(−1,3);
c) 𝑂𝑌, 𝐶(1,1);
d) 𝑂𝑌, 𝐷(4, −8)
[Sol.: a) 𝒚𝟐 = 𝟒𝒙; b) 𝒚𝟐 = −𝟗𝒙; c) 𝒙𝟐 = 𝒚; d) 𝒙𝟐 = −𝟐𝒚]
18. Ache as coordenadas do foco e a equação da directriz da parábola 𝑦 2 = 8𝑥. Calcule o
comprimento do raio focal do ponto 𝑀(2,4).
[Sol: 𝒑 = 𝟒, 𝑭(𝟐, 𝟎), 𝒙 = −𝟐, 𝒓 = 𝟒]
2
19. Achar o foco F e a equação da directriz da parábola, 𝑦 = 24𝑥
Sol: (6, 0); x + 6 = 0.
2
20. Achar os pontos da parábola, 𝑦 = 16𝑥, cujo raio focal é 13
Sol: (9, 12); (9, -12).
21. Formar a equação da parábola se o foco é F(‘7, 0) e a equação da directriz é, x – 7 = 0.
Sol: 𝑦 2 = −28𝑥
22. Mostrar que as seguintes equações determinam uma parábola. Achar as coordenadas do
vértice V, o parâmetro p e a equação da directriz e construir essas linhas.
a) 𝑦 2 = 4𝑥 − 8
b) 𝑦 2 = 4 − 6𝑥
c) 𝑥 2 = 6𝑦 + 2
d) 𝑥 2 = 2 − 𝑦
Sol: a) V(2, 0); p = 2; x – 1 = 0; b) V(2/3, 0); p = 3; 6x – 13 = 0;
c) V(0, -1/3); p = 3; 6y + 11 = 0; d) V(0, 2); p = 0.5; 4y – 9=0.
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ARQ _ Matemática I_____TEMA_6
I. RESUMO TEÓRICO
Definição:
Denomina-se suprfície do 2º grau, ou superfície quádrica, o lugar geométrico dos pontos (x, y, z) de
R3, cujas coordenadas satisfazem à equação da forma
𝑥2 𝑦2 𝑧2
Elipsóide: 𝑎2 + 𝑏2 + 𝑐 2 = 1
• Pontos de Intersecção com os eixos (x;y;z): (± 𝑎; 0; 0),
(0; ± 𝑏; 0), (0; 0; ± 𝑐),
𝑥2 𝑦2 𝑧2
Hiperbolóide de uma folha: 𝑎2 + 𝑏2 − 𝑐 2 = 1.
• Pontos de intersecções com os eixos (x;y)
(± 𝑎; 0; 0), (0; ± 𝑏; 0), não existe intersecção z.
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𝑥2 𝑦2 𝑧2
Hiperbolóide de duas folhas: − − + = 1.
𝑎2 𝑏2 𝑐2
𝑥2 𝑦2 𝑧2
Cones Elípticos: O gráfico no espaço xyz de uma equação da forma, ± 𝑎2 ± 𝑏2 ± 𝑐 2 = 0; onde a,
b e c são constantes positivas e nem todos os três sinais são os mesmos, é chamado de cone elíptico.
O cone elíptico é simétrico em relação a todos os planos coordenados, a todos os eixos coordenados
e à origem.
𝑥2 𝑦2 𝑧2
Cone Elíptico: 𝑎2 + 𝑏2 − 𝑐 2 = 0.
Se duas das variáveis são igualadas a zero na equação, então
a terceira variável tem que ser zero; logo a única intersecção
x, y ou z do cone elíptico é a origem.
𝑥2 𝑦2
Parabolóide elíptico: 𝑎2 + 𝑏2 = 𝑧
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𝑥2 𝑦2
Parabolóide hiperbólico: 2 − 2 = 𝑧.
𝑎 𝑏
Intersecção com o plano Oxy: par de rectas y =
𝑏
±𝑎𝑥
Intersecção com o plano Oxz: Parábola
Intersecção com o plano Oyz: Parábola
𝑥2 𝑦2
Cilindro Elíptico: + 𝑏2 = 1, com a e b
𝑎2
positivos.
𝑥2 𝑦2
Cilindro Hiperbólico: − 𝑏2 = 1; com a e b
𝑎2
positivos.
Planos coincidentes: 𝒛𝟐 = 𝟎
Recta: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟎
Ponto: 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 + 𝒛𝟐 = 𝟎
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II. EXERCÍCIOS
3. Componha a equação da esfera que passa pelos pontos 𝐴(1; 2; −4), 𝐵(1; −3; 1) e 𝐶(2; 2; 3) e
cujo centro se situa no plano XOY.
[Sol.: (𝒙 − 𝟐)𝟐 + (𝒚 − 𝟏)𝟐 + 𝒛𝟐 = 𝟗].
4. Componha a equação da esfera se os pontos 𝑀(4; −1; −3) e 𝑁(0; 3; −1) são os extremos de um
dos seus diâmetros.
5. Classifique a superfície dada pela equação 𝑥 2 + 𝑦 2 = 4 e esboce o respectivo gráfico.
𝑥2 𝑦2
6. Classifique a superfície dada pela equação 25 + 16 = 1 e esboce o respectivo gráfico.
7. Classifique a superfície dada pela equação 𝑥 2 − 𝑦 2 = 1 e esboce o respectivo gráfico.
8. Classifique a superfície dada pela equação 𝑦 2 = 2𝑥 e esboce o respectivo gráfico.
9. Qual é o sentido geométrico da equação: 𝑥 2 + 4𝑦 2 + 9𝑧 2 + 12𝑦𝑧 + 6𝑥𝑧 + 4𝑥𝑦 − 4𝑥 − 8𝑦 −
12𝑧 + 3 = 0?
[Sol.: Par de planos].
14. O plano 𝑦 − 2𝑧 + 7 = 0 é tangente à esfera do centro (4; 1; −1). Achar a equação da esfera.
[Sol.: (𝒙 − 𝟒)𝟐 + (𝒚 − 𝟏)𝟐 + (𝒛 + 𝟏)𝟐 = 𝟐𝟎]
𝑥2 𝑦2 𝑧2 𝑥 𝑦 𝑧+2
15. Achar os pontos de intersecção do elipsóide − 25 + 16 + = 1 e a recta − 4 = −3 = .
9 4
18. Associe cada uma das equações de (1 a 8) aos gráficos dados por (a) até (h)
𝑥2 𝑥2 𝑧2
18-1) + 16 + = 1;
9 9
18-3) 4𝑥 2 − 𝑦 2 + 4𝑧 2 = 4;
18-4) 𝑦 2 = 4𝑥 2 + 9𝑧 2 ;
18-5) 4𝑥 2 − 4𝑦 + 𝑧 2 = 0;
18-7) 4𝑥 2 − 𝑦 2 + 4𝑧 = 0;
18-8) 𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 = 9
a) 𝑧=3
b) 𝑦2 + 𝑧2 = 9
c) 𝑥2 − 𝑦 = 0
d) 4𝑥 2 + 𝑦 2 = 4
e) 𝑦2 − 𝑧2 = 4
𝑦2
f) 𝑥 2 + + 𝑧2 = 1
4
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g) 16𝑥 2 − 𝑦 2 + 16𝑧 2 = 4
h) 𝑥 2 − 𝑦 + 𝑧 2 = 0
i) 4𝑥 2 − 𝑦 2 + 4𝑧 2 = −16
𝑦2
j) 𝑧2 = 𝑥2 + 4
k) 𝑧 2 = 𝑥 2 + 4𝑦 2
l) 3𝑧 = −𝑦 2 + 𝑥 2
m) 16𝑥 2 + 9𝑦 2 + 16𝑧 2 − 32𝑥 − 36𝑦 + 36 = 0
n) 4𝑥 2 + 𝑦 2 − 4𝑧 2 − 16𝑥 − 6𝑦 − 16𝑧 + 9 = 0
57
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