PCN Tecnico em Teatro Escola Sesc de Artes Dramaticas
PCN Tecnico em Teatro Escola Sesc de Artes Dramaticas
PCN Tecnico em Teatro Escola Sesc de Artes Dramaticas
de
Curso
Técnico em Teatro
Segmento: Artes
Ano: 2022
Autorizado pelo Conselho Regional do Senac _______ em ___/___/______, pela Portaria ____________.
Autorizado pelo Conselho Regional do Sesc _______ em ___/___/______, pela Portaria ____________.
1. Identificação do Curso
Requisitos de acesso:
• Idade mínima: 18 anos
• Escolaridade: ter concluído o Ensino Médio
Documentos exigidos para matrícula:
• Documento de identidade.
• CPF.
• Comprovante de escolaridade.
• Comprovante de residência.
Quando a oferta deste curso ocorrer por meio de parceria, convênio ou acordo de cooperação com
outras instituições, deverão ser incluídas neste item as especificações, se existirem.
3. Justificativa e Objetivos
O mercado de trabalho de Artes é exigente e requer profissionais com sólida formação, habilidade de
autodesenvolvimento para planejar sua ação, capacidade de atuar de forma crítica e criativa e
flexibilidade para se adaptar a mudanças. Como facilitador para ingresso e atuação no mercado de
trabalho, o ator ou atriz pode autogerir sua carreira em grupos e coletivos artísticos e produzir projetos
por meio de editais e leis públicas do País. Conta também com associações ou cooperativas
profissionais, constantemente consultadas por agências de publicidade que contratam esses
profissionais para representação em comerciais. O incremento no setor de entretenimento também
faz crescer as oportunidades de trabalho em audiovisual, considerando principalmente o crescimento
das produções nacionais para TV paga, cinema e plataformas digitais, mobilizadas pelo movimento do
1Os requisitos de acesso indicados neste Plano de Curso consideram as especificidades técnicas da ocupação e as legislações
vigentes que versam sobre idade mínima, escolaridade e experiências requeridas para a formação profissional e o exercício
de atividade laboral. Cabe a cada Conselho Regional a aprovação de alterações realizadas neste item do Plano de Curso, desde
que embasadas em parecer da Diretoria de Educação Profissional.
1
teatro digital2. Há ainda, o movimento do teatro digital, o qual permite a “criação de espaços virtuais,
ligações do orgânico com o inorgânico, do material para virtual, do quotidiano para fantástico, do
sonho à concretização” 3, estabelecendo-se como uma nova forma de dialogar com o público.4 Vale
ressaltar, ainda, as oportunidades que surgem a partir das redes sociais, com a criação de inúmeros
programas voltados ao entretenimento, proporcionando, além da interpretação, a possibilidade de
empreender por meio dessas novas mídias, as quais passaram a ser ainda mais procuradas pelos
artistas teatrais em virtude também da pandemia da covid-19 e que se projetam como novas formas
de dialogar com o público teatral5.
Por se tratar de profissão regulamentada, o Técnico em Teatro necessita de registro profissional para
exercer suas atividades nos diversos espaços de atuação. Para atender a essa determinação, a Unidade
de Educação Profissional Sesc-Senac oferecerá esta habilitação, que vem ao encontro das exigências
legais de formação do profissional técnico para que o egresso possa obter o necessário registro no
órgão competente e exercer legalmente suas atividades. Para atender às exigências desse mercado, o
curso aqui apresentado aponta para a formação de profissionais que, além da consciência de seu papel
social, do domínio da arte de interpretar, do uso adequado das técnicas teatrais e de recursos
gerenciais para viabilização de projetos, apresentam atitude de permanente busca para sua
atualização e aperfeiçoamento.
Objetivo geral
Formar profissionais com competências para atuar e intervir em seu campo de trabalho, com foco
em resultados.
Objetivos específicos
• Promover o desenvolvimento do aluno por meio de ações que articulem e mobilizem
conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma potencialmente criativa e que
estimule o aprimoramento contínuo.
• Estimular nos alunos, por meio de situações de aprendizagem, atitudes empreendedoras,
sustentáveis e colaborativas.
• Articular as competências do perfil profissional com Projetos Integradores e outras atividades
laborais que estimulem a visão crítica e a tomada de decisão para resolução de problemas.
2
NUNES, William. No palco físico ou digital, a arte do teatro urge. Itaú Cultural. São Paulo, 20/07/2020.
Disponível em: <https://www.itaucultural.org.br/secoes/entrevista/palco-fisico-digital-arte-teatro-urge> Último
acesso: 25/08/2021.
3
MOTA, J. M. O teatro e a Era Digital que o digitaliza. Disponível em:
https://digartdigmedia.wordpress.com/2017/10/16/o-teatro-e-a-era-digital-que-o-digitaliza/. Acesso em: 30
nov. 2021.
4
CAVALCANTI, B. O Teatro Digital, a Live Cênica e a discussão arcaica do teatro online. Observatório do teatro.
Disponível em: https://observatoriodoteatro.uol.com.br/noticias/o-teatro-digital-a-live-cenica-e-a-discussao-
arcaica-do-teatro-online. Acesso em: 30 nov. 2021.
5
_____________. O teatro digital, a live cênica e a discussão arcaica do teatro online. Observatório do teatro.
Disponível em: https://observatoriodoteatro.uol.com.br/noticias/o-teatro-digital-a-live-cenica-e-a-discussao-
arcaica-do-teatro-online Último acesso: 25/08/2021.
2
• Promover uma avaliação processual e formativa com base em indicadores das competências
que possibilitem a todos os envolvidos no processo educativo a verificação da aprendizagem.
• Incentivar a pesquisa como princípio pedagógico e para a consolidação do domínio técnico-
científico, utilizando recursos didáticos e bibliográficos.
O técnico em teatro é o profissional que atua em produções cênicas e situações dramáticas, compondo
e interpretando personagens, figuras, tipos e personas, por meio de conhecimentos e procedimentos
técnicos e estéticos, de acordo com diferentes espaços cênicos e/ou suportes ou recursos audiovisuais.
Cria diversas materialidades cênicas a partir de textos teatrais já produzidos, textos autorais, criações
coletivas, improvisações, imagens e fontes diversas, utilizando recursos vocais, emocionais, corporais
e tecnológicos, e abrangendo diversas perspectivas do teatro brasileiro ao internacional. Apresenta
pensamento crítico considerando as práticas performativas, a pluralidade identitária e as diversidades
artístico-culturais. Contribui com o desenvolvimento das artes cênicas na contemporaneidade, sem
perder de vista as perspectivas históricas, sociais e culturais das artes cênicas.
Exerce suas atividades em diversos espaços e ambientes como teatro, cinema, TV, empresas de vídeo
e radiodifusão, empresas de eventos e recreação, projetos socioculturais e espaços não convencionais.
Interage com cenógrafos, figurinistas, autores, diretores, cenotécnicos, iluminadores, sonoplastas e
espectadores, atuando de maneira coletiva e interdisciplinar.
O profissional habilitado pela Unidade de Educação Profissional Sesc-Senac terá como Marcas
Formativas: domínio técnico-científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável e
colaborativa com foco em resultados. Essas marcas reforçam o compromisso da instituição com a
formação integral do ser humano, considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao
exercício da cidadania. Tal perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a qualidade do
trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre sua atuação profissional e sobre
sua capacidade de transformação da sociedade.
A ocupação está situada no eixo tecnológico Produção Cultural e Design, cuja natureza é “criar” e
pertence ao segmento de Artes. No Brasil, o exercício profissional é regulamentado pela Lei Federal n.
6.533/78.
3
▪ Pesquisar a história do teatro brasileiro e seus movimentos artísticos.
▪ Utilizar a expressividade do corpo em cena.
▪ Utilizar a expressividade da voz em cena.
▪ Utilizar práticas históricas de atuação.
▪ Criar caracterização cênica.
▪ Interpretar cenas em apresentação teatral.
▪ Produzir análise de encenação moderna e contemporânea.
▪ Atuar para TV, cinema, publicidade e plataforma digital.
▪ Elaborar projeto teatral.
▪ Criar poéticas corporais e vocais.
▪ Realizar encenação teatral.
5. Organização Curricular6
movimentos artísticos.
UC3: Pesquisar a história do teatro brasileiro e seus
60 horas
movimentos artísticos.
(52 horas)
2De acordo com o Art 26, § 5º, da Resolução CNE/CP nº 1/2021, quando ofertado na modalidade presencial, o plano do curso
técnico pode prever carga horária na modalidade a distância, até o limite indicado no CNCT, desde que haja suporte
tecnológico e seja garantido o atendimento por docentes e tutores.
4
Unidades Curriculares Carga Horária
• Pré-requisitos
As Unidades Curriculares não possuem pré-requisitos e podem ser ofertadas de forma
subsequente ou concomitante, segundo a disposição de cada Departamento Regional.
• Correquisitos
A UC14 Projeto Integrador Técnico em Teatro deve ser ofertada simultaneamente às demais Unidades
Curriculares.
Elementos da Competência
Conhecimentos
• Improvisação teatral: conceito, tipos e funções.
• Jogos teatrais: conceito, tipos e funções.
• Componentes da linguagem teatral: espacialização, objetos e adereços cênicos, recursos
sonoros, fontes de luz, textos de diferentes naturezas e caracterizações.
5
Elementos da Competência
• Elementos pré-expressivos: percepção do trabalho cênico coletivo, concentração, desinibição,
imaginação, sensibilização, observação, criatividade, visualização, percepção dos cinco canais
dos sentidos e agilidade de raciocínio.
• Fontes e referências para improvisação teatral: narração, textos teatrais, poemas, roteiros, HQ,
jornalismo, espaços físicos, pinturas, fotografias, sonoridades e não ficcionais.
Habilidades
• Comunicar-se de maneira assertiva.
• Identificar estímulos.
• Identificar problemas cênicos.
• Reconhecer referências artísticas.
• Selecionar materiais e equipamentos cênicos.
• Sistematizar processos de trabalho criativo.
• Utilizar estratégias de improvisação.
• Utilizar componentes da linguagem teatral e elementos pré-expressivos.
• Utilizar termos técnicos nas rotinas de trabalho.
Atitudes/Valores
• Comprometimento e engajamento no fazer artístico.
• Empatia no trato com as pessoas.
• Espontaneidade na improvisação.
• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.
• Pontualidade e assiduidade.
• Respeito à diversidade e ao pluralismo de ideias.
• Respeito aos direitos de propriedade intelectual.
• Responsabilidade no descarte de resíduos.
• Responsabilidade no uso dos recursos organizacionais.
6
Indicadores
2. Elabora material de pesquisa considerando os períodos históricos e suas transformações
culturais.
3. Apresenta pesquisa histórica sobre transformações artísticas considerando diferentes
formatos.
Elementos da Competência
Conhecimentos
• Fontes e métodos de pesquisa relacionados ao teatro mundial.
• Antecedentes do teatro: mitos e suas diversas manifestações culturais ritualísticas,
apontamentos sobre a evolução teatral ao redor do mundo.
• O Mito de Dioniso e suas festividades no calendário grego, o Ditirambo e a cultura ritualística
da Grécia do século VI a.C., Téspis e a evolução do drama satírico.
• Teatro Grego: contexto histórico, artístico e cultural, a democracia, a filosofia e o politeísmo, a
poética de Aristóteles, função pedagógica da arte grega, tragédia, os tragediógrafos Ésquilo,
Sófocles e Eurípedes, a comédia grega (bases e fundamentos da comédia) e Espaço cênico da
tragédia e da comédia.
• Teatro Romano: origem, contexto histórico, manifestações e representações festivo-
ritualísticas, evolução da dramaturgia e da comédia e evolução dos gêneros teatrais. Comédia
latina: Plauto e Terêncio.
• Teatro Medieval: teatro litúrgico x teatro profano, as representações da Páscoa nas igrejas,
mistérios, milagres e moralidades, autos, representações do mundo profano (as farsas, Sottie)
e as estruturas cênicas do medievo (os carros, as mansões).
• Teatro Renascentista Italiano: características básicas do movimento renascentista,
antropocentrismo e influências do período clássico, as origens e o desenvolvimento da
Commedia Dell’Arte e arquitetura dos espaços de representação.
• Teatro Renascentista Espanhol: a Reforma Protestante e a Contrarreforma, espaços de
representação, século de ouro espanhol; comédia espanhola, uso nuevo, Lope de Veja,
Caldéron de La Barca e companhias populares de comédia.
• Teatro Barroco em Portugal: a influência de Luiz Vaz de Camões; Francisco de Sá Miranda e o
Stil Nuovo, Gil Vicente e as fases hierática, popular e aristocrática.
• Teatro Renascentista Inglês: debates dramáticos e o teatro popular apresentado em carroções
(pageants).
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Elementos da Competência
• Desenvolvimento da dramaturgia: tragédias de sangue, tragédias domésticas, peças
carpideiras, peças históricas, comédias românticas, pastoral, mascaradas, dinastia Tudor,
Cristopher Marlowe e William Shakespeare, Arquitetura do Teatro Elisabetano, The Theater,
The Rose e The Globe.
• Teatro Neoclássico Francês: poder absolutista na França, embricamentos entre o neoclássico
e o barroco, teatro de feira, o retorno das regras clássicas, Ballet Comique, Hotel Bourgogne,
Luis XIV e o Teatro da Corte, Pierre Corneille, Jean Racine e Molière.
• Teatro da Sociedade Burguesa: École du bon sens (Escola de bom senso), o surgimento do
drama burguês e sua tentativa de legitimar a nova classe burguesa, o discurso sobre a poesia
dramática de Denis Diderot e contraposições à comedia popular.
• Teatro do Romantismo: o movimento romântico e seu espírito anticlássico.
• Romantismo na Alemanha: pré-romantismo – Johann Wolfgang Goethe, Friederich Schiller,
Invasão Napoleônica e desenvolvimento do teatro romântico alemão, Georg Büchner e
Henrich von Kleist.
• Romantismo na França: Victor Hugo e o Prefácio a Cromwell, evolução do teatro romântico na
França, Vaudeville e Melodrama.
• Teatro Realista e Naturalista: conceito de “peça bem-feita” de Eugène Scribe, a influência de
T.W. Robertson e a “peça de problema”, paradigmas da dramaturgia realista, Maksomovitch
Pechkov (Máximo Gorki), Bernad Shaw, Gerhart Hauptmann, Henrik Ibsen, Anton Pavlovitch
Tcheckov, August Strindberg e Nicolai Gogol.
• Paradigmas para a interpretação realista/naturalista: André Antoine e o Teatro Livre,
Constantin Stanislavski e o Teatro de Arte de Moscou, as experiências de Max Reinhardt e o
“texto como pretexto”.
• Vanguardas históricas: antecedentes, Ubu Rei, de Alfred Jarry, contraposições ao realismo e às
noções de personagem e à verossimilhança, a fragmentação da noção de autor e a
fragmentação do espaço.
• Simbolismo: Adolphe Appia, Gordon Craig e Maeterlinck.
• Futurismo, Dadaísmo; Surrealismo: contexto histórico e principais características.
• Antonin Artaud e o Teatro da Crueldade.
• Expressionismo alemão: antecedentes e suas fases.
• Construtivismo russo: contexto histórico e principais características, Vsevold Meyerhold e sua
cronologia em busca da teatralidade.
• Teatro Oriental: Nô, Kabuki e Ópera de Pequim.
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Elementos da Competência
• Teatro de forma épica: teatro de agitação e propaganda (agitprop), Erwin Piscator e o teatro
proletário, Bertolt Brecht e o desenvolvimento do teatro épico dialético, expedientes do teatro
épico dialético, conceito de Gestus, efeitos de distanciamento e visão social do Teatro de
Brecht.
• Teatro do absurdo: influência do período pós segunda guerra mundial, apresentação dos
principais conceitos estéticos e filosóficos acerca do niilismo e o “nada a fazer”, autores e
dramaturgias exemplares do período, Luigi Pirandello, Eugéne Ionesco e Samuel Beckett.
• Experiências do teatro pós segunda metade do Séc XX e Séc XXI: encenadores contemporâneos
e experimentações de linguagens, formas e práticas autorais de criação.
• Teatro pós-dramático: contexto histórico e principais características.
• Hibridismo das formas e linguagens: teatro e artes visuais, teatro e audiovisual, teatro e dança
e teatro e performance.
Habilidades
• Categorizar produções artísticas.
• Comunicar-se de maneira assertiva.
• Correlacionar conteúdo histórico com a produção contemporânea.
• Exprimir pensamento crítico.
• Identificar necessidades do mercado de artes cênicas.
• Identificar referências históricas e artísticas.
• Interpretar produções artísticas.
• Operar recursos tecnológicos.
• Utilizar termos técnicos nas rotinas de trabalho.
Atitudes/Valores
• Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.
• Comprometimento e engajamento no fazer artístico.
• Empatia no trato com as pessoas.
• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.
• Pontualidade e assiduidade.
• Respeito à diversidade e ao pluralismo de ideias.
• Respeito aos direitos de propriedade intelectual.
• Responsabilidade no uso dos recursos organizacionais.
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Unidade Curricular 3: Pesquisar a história do teatro brasileiro e seus movimentos artísticos.
Carga horária: 60 horas.
Indicadores
1. Coleta dados relativos aos movimentos culturais relacionados à arte teatral no Brasil conforme
os objetivos da pesquisa.
2. Elabora material de pesquisa considerando os períodos históricos e suas transformações
culturais.
3. Apresenta pesquisa histórica sobre transformações artísticas considerando diferentes
formatos.
Elementos da Competência
Conhecimentos
• Fontes e métodos de pesquisa relacionados ao teatro brasileiro.
• Estudos decoloniais: representações ancestrais ameríndias.
• Período colonial: formas populares de representação teatral, o Romantismo no Brasil, o drama
histórico nacional, o Realismo e a comédia de costumes brasileira e a ascensão do teatro
musicado.
• Semana de arte moderna: ausência de representação teatral.
• Teatro de formas populares: circo teatro, manifestações de rua e teatro de formas animadas.
• Teatro empresarial: o Teatro de Revista, Teatro Brasileiro de Comédia – TBC, autores e
Companhias nacionais e sistemas estelares.
• Teatro amador no Brasil: Teatro do estudante do Rio de Janeiro, Teatro experimental do Negro,
Os Comediantes, Teatro amador de Pernambuco (TAP) e Teatro popular do Nordeste (TPN).
• O Teatro de forma épica no Brasil: experiências fundantes, o Teatro de Arena, Centros
populares de Cultura (CPC) e Teatro Oficina.
• Experiências coletivas dos anos 70/80: modos de produção e experimentações estéticas.
• Teatro da Contemporaneidade: os experimentos teatralistas, manifestações e manifestos,
teatro negro, teatro de rua no Brasil; hibridismo de formas e linguagens e conteúdo do Século
XXI.
• Representatividades do teatro brasileiro contemporâneo.
• Dramaturgias brasileiras pós Século XX: dramaturgia de autores, autoras, colaborativas e
coletivas.
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Elementos da Competência
Habilidades
• Categorizar produções artísticas.
• Comunicar-se de maneira assertiva.
• Correlacionar conteúdo histórico com a produção contemporânea.
• Exprimir pensamento crítico.
• Identificar necessidades do mercado de artes cênicas.
• Identificar referências históricas e artísticas.
• Interpretar produções artísticas.
• Operar recursos tecnológicos.
• Pesquisar dados e referências artísticas.
• Utilizar termos técnicos nas rotinas de trabalho.
Atitudes/Valores
• Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.
• Comprometimento e engajamento no fazer artístico.
• Empatia no trato com as pessoas.
• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.
• Pontualidade e assiduidade.
• Respeito à diversidade e ao pluralismo de ideias.
• Respeito aos direitos de propriedade intelectual.
• Responsabilidade no uso dos recursos organizacionais.
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Elementos da Competência
Conhecimentos
• Estruturas anatomofisiológicas do sistema locomotor: ossos, articulações, músculos e órgãos.
• Perspectivas somáticas do corpo e do movimento: técnicas de educação somática para o
trabalho do ator.
• Consciência da individualidade corporal: autopercepção da contração e descontração
muscular e dos hábitos e comportamentos corporais, ações, gestos e flexibilização do tônus
corporal e vocal.
• Técnicas de aquecimento e desaquecimento corporal: respiração, alongamento, equilíbrio,
tônus e relaxamento. Criação de rotina de trabalho, preservação da integridade física
individual e coletiva e otimização da performance, autonomia, ação e sustentação.
• Investigação do movimento para o corpo cênico: respiração, relaxamento, locomoção,
equilíbrio, coordenação, apoios do corpo, energia, expressão, escuta-ativa, prontidão, vetores
de força e sonorização do movimento.
• Fatores do movimento: ação das forças da gravidade, estática e cinética sobre o corpo, centro
de gravidade, peso, leveza, impulso, quedas, força, salto, tempo-ritmo, movimento central,
movimento periférico, posturas abertas e fechadas, contração e expansão, expressão, ação e
gestos.
• Percepção psicofísica: eliminação de resistências e bloqueios emocionais que limitam o
trabalho do ator e investigação dos estados de corpo.
• Elementos espaciais: planos de atuação, deslocamentos, dimensões, direções e relação com
objetos ou pessoas.
• Composição corporal: frases de movimento, partituras corporais individuais e coletivas,
improvisação.
• Comunicação não-verbal: posturas, ações, expressividade nas linhas do corpo e no espaço, dos
ritmos e das dinâmicas.
Habilidades
• Adequar gestualidade à linguagem proposta.
• Analisar movimentos e produções artísticas.
• Comunicar-se de maneira assertiva.
• Coordenar a respiração com o movimento.
• Explorar potencialidades e limitações.
• Exprimir pensamento crítico.
• Fazer uso do estado de prontidão.
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Elementos da Competência
• Pesquisar dados e referências artísticas.
• Reconhecer o corpo como instrumento de trabalho.
• Utilizar termos técnicos nas rotinas de trabalho.
Atitudes/Valores
• Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.
• Comprometimento e engajamento no fazer artístico.
• Empatia no trato com as pessoas.
• Espontaneidade na movimentação cênica.
• Pontualidade e assiduidade.
• Respeito à diversidade e ao pluralismo de ideias.
• Respeito aos direitos de propriedade intelectual.
• Responsabilidade no uso dos recursos organizacionais.
Elementos da Competência
Conhecimentos
• Estruturas anatomofisiológicas: musculaturas e órgãos respiratórios, laringe, pregas vocais
e campos ressonantais.
• Estrutura corporal para base vocal: postura, alongamento e relaxamento.
• Preparação vocal: técnicas de aquecimento e desaquecimento vocal, ajustes e
desenvolvimento dos recursos vocais.
• Leitura em voz alta: tipos (neutra, interpretada e dramática), recursos vocais e pontuação.
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Elementos da Competência
• Ajustes dos parâmetros e recursos vocais: primários - respiração, intensidade, frequência,
articulação e ressonância, resultantes - projeção, volume, ritmo, velocidade, entonação,
cadência, fluência, duração, pausa e ênfase.
• Sotaque e regionalismo: ponto e modo articulatório, escuta e percepção.
• Saúde vocal: cuidados e hábitos.
Habilidades
• Articular e emitir sons com precisão e clareza.
• Articular e pronunciar palavras com precisão e clareza.
• Comunicar-se de maneira assertiva.
• Controlar musculatura e fluxo respiratório.
• Controlar órgãos fonoarticulatórios.
• Criar partituras vocais.
• Desenvolver consciência vocal.
• Identificar características regionais.
• Identificar potencialidades e limitações.
• Integrar voz e corpo.
• Interpretar textos.
• Reconhecer a voz como instrumento de trabalho.
• Utilizar termos técnicos nas rotinas de trabalho.
Atitudes/Valores
• Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.
• Comprometimento e engajamento no fazer artístico.
• Empatia no trato com as pessoas.
• Proatividade na resolução de problemas.
• Respeito à diversidade e ao pluralismo de ideias.
• Respeito aos direitos de propriedade intelectual.
• Responsabilidade no uso dos recursos organizacionais.
14
Unidade Curricular 6: Utilizar práticas históricas de atuação.
Carga horária: 108 horas.
Indicadores
1. Interpreta cenas a partir de estética e sistema de atuação realista, épico, popular e
performativo.
2. Cria cenas com personagem, tipo, figura ou persona de acordo com a linguagem teatral.
Elementos da Competência
Conhecimentos
• Construção da personagem, tipo, figura e persona: conceitos, práticas e diferenças.
• O sistema proposto e derivado de Constantin Stanislavski: princípios básicos, análise ativa da
peça e do papel, circunstâncias propostas, acontecimentos, imaginação, monólogo interior e
ação transversal.
• Expedientes para atuação no teatro épico: narrar, mostrar, distanciamento e gestus.
• Atuação não representativa: performance, performatividade e autobiografia em cena.
• Formas populares de representação: mascaramento e linguagem cômica popular.
• Leitura dramática em diferentes gêneros e estilos.
Habilidades
• Analisar e contextualizar tipo de texto, ação e personagens.
• Comunicar-se de maneira assertiva.
• Correlacionar prática de atuação com fontes históricas.
• Exprimir intencionalidade artística.
• Ler expressivamente diversos gêneros teatrais.
• Analisar dramaturgia.
• Utilizar termos técnicos nas rotinas de trabalho.
Atitudes/Valores
• Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.
• Comprometimento e engajamento no fazer artístico.
• Empatia no trato com as pessoas.
• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.
• Pontualidade e assiduidade.
• Proatividade e autonomia na realização de exercícios cênicos.
• Respeito à diversidade e ao pluralismo de ideias.
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Elementos da Competência
• Respeito aos direitos de propriedade intelectual.
• Responsabilidade no uso dos recursos organizacionais.
Elementos da Competência
Conhecimentos
• Estrutura facial e corporal: reconhecimento da própria estrutura como base para as criações
de caracterização.
• Produtos e materiais de uso profissional: identificação e formas de aplicação.
• Croqui: construção e aplicabilidade.
• Teoria das cores: estudo da cor pigmento e cor luz, técnicas de desenho aplicadas ao croqui e
à maquiagem.
• Caracterização: fundamentos, técnicas e linguagens.
• Composição para a cena: prática de caracterizações que articulam maquiagem, figurino e
adereços, contexto histórico da maquiagem e do figurino e unidade estética.
• Postiços e colagens: instrumentos, processo e técnicas de aplicação.
• Próteses de látex: produtos, instrumentos e sequência de aplicação para 3D.
Habilidades
• Analisar movimentos e produções artísticas.
• Comunicar-se de maneira assertiva.
• Criar produções artísticas.
• Exprimir pensamento crítico.
• Interpretar produções artísticas.
• Pesquisar dados e referências artísticas.
• Utilizar termos técnicos nas rotinas de trabalho.
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Elementos da Competência
Atitudes/Valores
• Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.
• Comprometimento e engajamento no fazer artístico.
• Empatia no trato com as pessoas.
• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.
• Administrar o tempo.
• Organizar o espaço.
• Respeito à diversidade e ao pluralismo de ideias.
• Respeito aos direitos de propriedade intelectual.
• Responsabilidade no descarte de resíduos.
• Responsabilidade no uso dos recursos organizacionais.
Elementos da Competência
Conhecimentos
• Análise dramatúrgica: obras dramáticas e não dramáticas.
• Estrutura de cenas: encadeamento de ações, objetivo dos personagens e da obra, estética do
autor, elementos sociais e políticos da obra.
• Processo de criação de espetáculo: preparação, ensaio e apresentação pública.
• Trabalho do ator sobre si mesmo: ação e reação, ação verbal e não verbal, comunhão,
consciência dos sentidos, deslocamento cênico, dinâmicas da cena, energia do ator,
imaginação, intuição, movimento interno, sensibilidade, vontade e contra vontade.
Habilidades
• Interagir com o coletivo.
• Interpretar textos.
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Elementos da Competência
• Ler expressivamente diversos gêneros teatrais.
• Pesquisar referências artísticas.
• Explorar expressividade cênica.
• Explorar elementos pré- expressivos.
Atitudes/Valores
• Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.
• Comprometimento e engajamento no fazer artístico.
• Empatia no trato com as pessoas.
• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.
• Gerenciamento de tempo e organização do espaço.
• Pontualidade e assiduidade.
• Respeito à diversidade e ao pluralismo de ideias.
• Respeito aos direitos de propriedade intelectual.
• Criticidade diante de manifestações artísticas e sociais.
Elementos da Competência
Conhecimentos
• Encenação moderna e contemporânea: conceitos, tipos e métodos.
• A questão do texto: o textocentrismo, a deposição do texto e modos de uso do texto
dramático.
• A questão do espaço: variação das arquiteturas cênicas e as leituras da cena, palco italiano e a
relação frontal do ator-público, teatro de arena e semiarena, a explosão do espaço.
• Teatro e cidade: teatro de rua, teatro na rua, possibilidades de uso da cidade pelas artes
cênicas.
18
Elementos da Competência
• Instrumentos do espetáculo: ilusionismo cênico, painel pictórico, unidade plástica da imagem
cênica, cenário e texto, cenários pictórico, realista e minimalista, ausência de cenário e uso de
multimídia como recursos cênico.
• Instrumentos do espetáculo: figurinos e objetos realistas; vestimenta ritualística; o figurino e
a relação com a realidade; uso dos objetos de acordo com cada estética; possibilidade de uso
de manequins e bonecos.
• Instrumentos do espetáculo: sonoplastia como texto, ambiente, ilusão, ou atmosfera e uso da
iluminação como texto, ambiente, ilusão ou atmosfera.
• As metamorfoses do ator na encenação moderna: enriquecimento da arte do ator, ator
tradicional, ator épico e ator criador.
• Teatralidades contemporâneas: dramaturgia expandida, textualidade, antiteatralidade,
literalidade, performatividade e teatros do real.
• Teatro e sociedade: teatralidades e transformação política-ética e social.
Habilidades
• Analisar movimentos e produções artísticas.
• Comunicar-se de maneira assertiva.
• Exprimir pensamento crítico.
• Identificar conceitos de encenação.
• Interpretar dados e conceitos teatrais.
• Operar recursos tecnológicos.
• Pesquisar dados e referências artísticas.
• Utilizar a multimídia como recurso cênico.
• Reconhecer instrumentos do espetáculo.
• Utilizar termos técnicos nas rotinas de trabalho.
Atitudes/Valores
• Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.
• Comprometimento e engajamento no fazer artístico.
• Empatia no trato com as pessoas.
• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.
• Proatividade na resolução de problemas.
• Respeito à diversidade e ao pluralismo de ideias.
• Respeito aos direitos de propriedade intelectual.
19
Elementos da Competência
• Responsabilidade no uso dos recursos organizacionais.
Unidade Curricular 10: Atuar para TV, cinema, publicidade e plataforma digital.
Carga horária: 48 horas.
Indicadores
1. Posiciona-se diante da câmera considerando as especificidades de enquadramento e
atendendo às marcações propostas da direção.
2. Adequa recursos expressivos de acordo com a linguagem e característica da obra e roteiro
proposto.
3. Organiza estudo de roteiro de acordo com a rotina em set de filmagem.
4. Produz conteúdo audiovisual considerando as especificidades das plataformas digitais.
Elementos da Competência
Conhecimentos
• Linguagem cinematográfica: equipamentos e conceito sobre ângulos, planificação,
enquadramento, movimento de câmera, fotometria e eixo de câmera.
• Recursos expressivos: uso da voz, interpretação de textos, expressão facial, movimentos e
postura corporal.
• Linguagens audiovisuais: Tv, cinema, publicidade, plataformas e mídias digitais.
• Organização do estudo de roteiro: leitura, análise e apropriação do roteiro, cronograma de
trabalho e planejamento das filmagens.
• Rotina de casting: apresentação pessoal, self tape, call back, cenas e monólogos.
• Teatro online: tendências, desafios e ferramentas.
Habilidades
• Apropriar-se do roteiro.
• Identificar diferentes estruturas de roteiros e cenas.
• Operar recursos tecnológicos.
• Pesquisar formatos audiovisuais.
• Identificar tendências e inovações.
• Utilizar termos técnicos nas rotinas de trabalho.
Atitudes/Valores
• Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.
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Elementos da Competência
• Comprometimento e engajamento no fazer artístico.
• Empatia no trato com as pessoas.
• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.
• Pontualidade e assiduidade.
• Respeito às funções de cada membro da equipe.
• Respeito à diversidade e ao pluralismo de ideias.
• Responsabilidade no uso dos recursos organizacionais.
Elementos da Competência
Conhecimentos
• Empreendedorismo: panorama sobre mercado cultural e teatral, atitude empreendedora,
relações entre arte e mercado.
• Financiamento cultural: formas de financiamento, fomento direto e indireto, editais culturais;
leis de incentivo à cultura; financiamento coletivo; bilheteria teatral.
• Planejamento da produção teatral: orçamento, valores praticados no mercado; cronograma
de pré-produção, produção e pós-produção; ficha técnica; viabilização de espaços de ensaio e
de apresentação.
• Aspectos legais, éticos e fiscais aplicados à produção teatral: formalização profissional,
responsabilidade com financiamento público, contrapartida social, direitos autorais e
contratação de profissionais.
• Comunicação estratégica: marketing cultural, apresentação visual e textual e divulgação.
• Escrita para editais de fomento à cultura: apresentação, resumo relevância ou justificativa,
descrição de atividades, contrapartida, orçamento, cronograma e plano de divulgação.
• Prestação de contas de projeto: documentos comprobatórios e relatório.
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Elementos da Competência
Habilidades
• Analisar necessidades do mercado de trabalho.
• Comunicar-se de maneira assertiva.
• Elaborar orçamento e cronograma.
• Formatar documentos.
• Identificar aspectos legais relacionados com às leis de incentivo.
• Identificar fomentos culturais.
• Interpretar editais e leis.
• Operar recursos tecnológicos.
• Organizar dados e informações.
• Pesquisar tendências de mercado e no segmento.
• Identificar potencial artístico e cultural da região.
• Utilizar termos técnicos nas rotinas de trabalho.
Atitudes/Valores
• Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.
• Comprometimento e engajamento no fazer artístico.
• Empatia no trato com as pessoas.
• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.
• Proatividade na resolução de problemas.
• Respeito à diversidade e ao pluralismo de ideias.
• Respeito aos direitos de propriedade intelectual.
• Responsabilidade no uso dos recursos organizacionais.
• Valorização da autonomia da criação.
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Elementos da Competência
Conhecimentos
• Fatores corpóreo-vocais para a criação cênica: fisiológicos, energéticos e imagéticos.
• Corpo e voz do ator na cena: métodos e pensamentos artísticos.
• Potenciais criativos do movimento e da palavra: técnicas de composição corporal e vocal para
o trabalho do ator.
• Materialização dos sentidos: criação de cena individual e coletiva.
• Poéticas do corpo e da voz: ação física e o espaço, ação física e o figurino, Ação física e os
objetos, ação física e a luz; ação física e a música; ação física e a palavra.
Habilidades
• Apropriar-se dos métodos e pensamentos artísticos ao encenar.
• Criar cenas.
• Criar composições corporais e vocais especificas para a encenação.
• Diferenciar as técnicas de treinamento criativo do ator.
• Pesquisar referências artísticas.
Atitudes/Valores
• Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.
• Comprometimento e engajamento no fazer artístico.
• Empatia no trato com as pessoas.
• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.
• Proatividade na resolução de problemas.
• Respeito à diversidade e ao pluralismo de ideias.
• Respeito aos direitos de propriedade intelectual.
• Responsabilidade no uso dos recursos organizacionais.
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Elementos da Competência
Conhecimentos
• Elementos da cena: cenografia, figurino, iluminação, sonoplastia, adereços e texto.
• Relação entre interpretação e estética adotada: caracterização, recursos dramáticos e não
dramáticos, espaço cênico e recursos expressivos.
• Processo de preparação: aquecimento vocal e corporal, análise de texto e estrutura narrativa.
• Proposição para criação da encenação: seleção de texto dramático ou criação colaborativa.
• Etapas de um processo de criação de espetáculo: preparação, ensaio e apresentação.
• Pré-produção: release e sinopse e arte gráfica.
• Pós-produção: responsabilidades do ator.
Habilidades
• Adequar corpo e voz.
• Analisar as etapas do processo de encenação.
• Criar caracterização cênica.
• Criar cenas.
• Interpretar cenas.
• Ler expressivamente diversos gêneros teatrais.
• Pesquisar referências artísticas.
Atitudes/Valores
• Colaboração no desenvolvimento do trabalho em equipe.
• Comprometimento e engajamento no fazer artístico.
• Empatia no trato com as pessoas.
• Flexibilidade nas diversas situações de trabalho.
• Respeito à diversidade e ao pluralismo de ideias.
• Respeito aos direitos de propriedade intelectual.
• Responsabilidade no descarte de resíduos.
• Responsabilidade no uso dos recursos organizacionais.
• Reconhecer-se como artista pesquisador e criador.
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Unidade Curricular: Projeto Integrador Técnico em Teatro
Carga horária: 52 horas.
O Projeto Integrador é uma Unidade Curricular de Natureza Diferenciada, baseada na metodologia
de ação-reflexão-ação, que se constitui na proposição de situações desafiadoras a serem cumpridas
pelo aluno. Esta Unidade Curricular é obrigatória nos cursos de Aprendizagem Comercial, Qualificação
Profissional, Aprendizagem Técnica de Nível Médio, Habilitação Profissional Técnica, Qualificação
Profissional Técnica e Especialização Técnica.
O planejamento e execução do Projeto Integrador propiciam a articulação das competências previstas
no Perfil Profissional, pois apresentam ao aluno situações que estimulam seu desenvolvimento
profissional ao precisar decidir, opinar e debater com o grupo a resolução de problemas a partir do
tema gerador.
Durante a realização do Projeto, portanto, o aluno poderá demonstrar sua atuação profissional
pautada pelas Marcas Formativas da Unidade de Educação Profissional Sesc-Senac, uma vez que elas
permitem o trabalho em equipe e o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude
empreendedora.
O Projeto Integrador prevê:
• articulação das competências do curso, com foco no desenvolvimento do Perfil
Profissional de Conclusão;
• criação de estratégias para a solução de um problema ou de uma fonte geradora de
problemas relacionada com a prática profissional;
• desenvolvimento de atividades em grupo realizadas pelos alunos de maneira autônoma
e responsável;
• geração de novas aprendizagens ao longo do processo;
• planejamento integrado entre todos os docentes do curso;
• compromisso dos docentes com o desenvolvimento do Projeto no decorrer das
Unidades Curriculares;
• espaço privilegiado para imprimir as Marcas Formativas da Unidade de Educação
Profissional Sesc-Senac:
–domínio técnico-científico;
– atitude empreendedora;
– visão crítica;
– atitude sustentável;
– atitude colaborativa.
A partir do tema gerador, são necessárias três etapas para a execução do Projeto Integrador:
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1a) Problematização: corresponde ao ponto de partida do Projeto. Na definição do tema gerador,
deve-se ter em vista uma situação plausível, identificada no campo de atuação profissional e que
perpasse as competências do perfil de conclusão. Neste momento, são realizados o detalhamento do
tema gerador e o levantamento das questões que nortearão a pesquisa e o desenvolvimento do
projeto. As questões devem mobilizar ações que articulem as competências do curso para a resolução
do problema.
2°. Desenvolvimento: para o desenvolvimento do Projeto Integrador, é necessário que os alunos
organizem e estruturem um plano de trabalho. Esse é o momento em que são elaboradas as
estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às questões formuladas na etapa de
problematização. O plano de trabalho deve ser realizado conjuntamente pelos alunos e prever
situações que extrapolem o espaço da sala de aula, estimulando a pesquisa em bibliotecas, a visita
aos ambientes reais de trabalho, a contribuição de outros docentes e profissionais, além de outras
ações para a busca da resolução do problema.
3º. Síntese: momento de organização e avaliação das atividades desenvolvidas e dos resultados
obtidos. Nesta etapa, os alunos podem rever suas convicções iniciais à luz das novas aprendizagens,
expressar ideias com maior fundamentação teórica e prática, além de gerar produtos de maior
complexidade. É importante que a proposta de solução traga aspectos inovadores, tanto no próprio
produto quanto na forma de apresentação.
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hospitais, asilos e/ou praças que abordem temas ou problemáticas sociais daquele contexto. A cada
UC, o aluno pode trabalhar o projeto agregando e adequando as informações que irão surgir ao longo
do processo.
Com a realização de uma das propostas apresentadas, o aluno poderá demonstrar sua atuação
profissional pautada pelas marcas formativas da Unidade de Educação Profissional Sesc-Senac, uma
vez que permite o trabalho em equipe e o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude
empreendedora.
Outros Temas Geradores podem ser definidos em conjunto com os alunos, desde que constituam
uma situação-problema e atendam aos indicadores para avaliação.
Indicadores para avaliação
Para avaliação do Projeto Integrador, são utilizados os seguintes indicadores:
1. Cumpre as atividades previstas no plano de ação, conforme desafio identificado no tema
gerador.
2. Apresenta resultados ou soluções, de acordo com as problemáticas do tema
gerador e objetivos do Projeto Integrador.
6. Orientações Metodológicas
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tema seja abordado no início das primeiras Unidades Curriculares do curso e revisitado no decorrer de
toda a formação. A partir da reflexão sobre si mesmo e sobre a própria trajetória profissional, os alunos
podem reconhecer possibilidades de atuação na perspectiva empreendedora e elaborar estratégias
para identificar oportunidades e aprimorar cada vez mais suas competências. O docente pode abordar
com os alunos o planejamento de carreira a partir dos seguintes tópicos: i) ponto de partida: momento
de vida do aluno, suas possibilidades de inserção no mercado, fontes de recrutamento e seleção,
elaboração de currículo, remuneração oferecida pelo mercado, competências que apresenta e
histórico profissional; ii) objetivos: o que o aluno pretende em relação à sua carreira a curto, médio e
longo prazo, e iii) estratégias: o que o aluno deve fazer para alcançar seus objetivos.
Esse plano de ação tem como foco a iniciativa, a criatividade, a inovação, a autonomia e o dinamismo,
na perspectiva de que os alunos possam criar soluções e buscar formas diferentes de atuar em seu
segmento.
No que concerne às orientações metodológicas para a Unidade Curricular Projeto Integrador (UCPI),
recomenda-se que o docente apresente aos alunos o tema gerador da UCPI na primeira semana do
curso, possibilitando aos mesmos modificar e/ou substituir a proposta inicial. Para a execução da UCPI
o docente deve atentar para as fases que a compõem: a) problematização (detalhamento do tema
gerador); b) desenvolvimento (elaboração das estratégias para atingir os objetivos e dar respostas às
questões formuladas na etapa de problematização) e; c) síntese (organização e avaliação das
atividades desenvolvidas e dos resultados obtidos).
Ressalta-se que o tema gerador deve se basear em problemas da realidade da ocupação, propiciando
desafios significativos que estimulem a pesquisa a partir de diferentes temas e ações relacionadas ao
setor produtivo ao qual o curso está vinculado. Neste sentido, a proposta deve contribuir para o
desenvolvimento de projetos consistentes, que ultrapassem a mera sistematização das informações
trabalhadas durante as demais unidades curriculares.
No tocante à apresentação dos resultados o docente deve retomar a reflexão sobre a articulação das
competências do perfil profissional e o desenvolvimento das Marcas Formativas, correlacionando-os
ao fazer profissional. Deve ainda, incitar o compartilhamento dos resultados do Projeto Integrador
com todos os alunos e a equipe pedagógica, zelando para que a apresentação estabeleça uma
aproximação ao contexto profissional. Caso o resultado não atenda aos objetivos iniciais do
planejamento, não há necessidade de novas entregas, mas o docente deve propor que os alunos
reflitam sobre todo o processo de aprendizagem com intuito de verificar o que acarretou o resultado
obtido.
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Orientações metodológicas específicas por Unidade Curricular
UC1: Realizar improvisação teatral.
Durante o desenvolvimento da competência recomenda-se ao docente planejar situações de
aprendizagem que propiciem a realização de:
✓ exercícios de integração, sensibilização, desinibição, relacionamento, concentração,
interiorização, observação, imaginação, criatividade, visualização, improvisação, prontidão,
agilidade de raciocínio, respiração, percepção corporal e espacialização;
✓ experimentações relacionadas, improvisações livres, utilizando estímulos visuais, sonoros e
auditivos, valendo-se também de estímulos criativos que possam ser encontrados em outras
expressões artísticas e no próprio cotidiano;
✓ e demais atividades tais como: brainstorming, pesquisa, debates, exposição dialogada,
entrevistas com profissionais da área, roda de conversa, apresentação e discussão de vídeos.
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✓ exercícios de conscientização somática, ativação de visão periférica, sensibilização dos órgãos
sensoriais, estímulo à criatividade, produção sonora corporal e vocal, decupagem das ações
de cena, composição corporal e jogos de improvisação;
✓ experimentações cênicas relacionadas com criação coletiva, improvisações corporais livres,
utilizando estímulos visuais, sonoros e auditivos, agregando referências de outras expressões
artísticas e do próprio cotidiano;
✓ e demais atividades tais como: brainstorming, pesquisa, debates, exposição dialogada,
entrevistas com profissionais da área, roda de conversa, apresentação e discussão de vídeos.
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UC7: Criar caracterização cênica.
Durante o desenvolvimento da competência recomenda-se ao docente planejar situações de
aprendizagem que propiciem a realização de:
✓ exercícios de composição de caracterização de personagem, apropriação técnica de aplicação
e uso instrumentos, desenvolvimento de croquis.
✓ experimentações relacionadas à criação individual e coletiva, utilizando técnicas de desenho e
uso de cores em croquis, considerando a própria estrutura anatômica e os meios para alterá-
la, se necessário, agregando referências de outras expressões artísticas e do próprio cotidiano;
✓ e demais atividades tais como: brainstorming, pesquisa, debates, exposição dialogada,
entrevistas com profissionais da área, roda de conversa, apresentação e discussão de vídeos.
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E por fim, visando favorecer o processo de ensino e aprendizagem sugerimos que esta Unidade
Curricular (UC) seja ofertada após as UCs 1, 2, 3, 4 e 5. No entanto, a sugestão apresentada não se
configura como obrigatoriedade e, portanto, não representa um pré-requisito.
Visando favorecer o processo de ensino e aprendizagem sugerimos que esta Unidade Curricular (UC)
seja ofertada em concomitância com a UC13. No entanto, a sugestão apresentada não se configura
como obrigatoriedade e, portanto, não representa um pré-requisito.
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UC13: Realizar encenação teatral.
Durante o desenvolvimento da competência recomenda-se ao docente planejar situações de
aprendizagem que propiciem a realização de:
✓ Atividades que resultem na concepção e criação de cenários, figurinos, adereços, trilha sonora,
iluminação e material de divulgação, possibilitando que o aluno vivencie o revezamento de
funções durante o processo de criação do espetáculo.
✓ Experimentações das etapas de criação de um espetáculo para apresentação pública.
✓ Exercícios que simulem a rotina de ensaios e apresentações públicas.
Visando favorecer o processo de ensino e aprendizagem sugerimos que esta Unidade Curricular (UC)
seja ofertada após as UCs 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11 e em concomitância com a UC12. No entanto,
a sugestão apresentada não se configura como obrigatoriedade e, portanto, não representa um pré-
requisito.
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8. Avaliação
De forma coerente com os princípios pedagógicos da Instituição, a avaliação tem como objetivos:
• Ser diagnóstica: averiguar o conhecimento prévio de cada aluno e seu nível de domínio
das competências, dos indicadores e elementos, elencar as reais necessidades de
aprendizado e orientar a abordagem docente.
• Ser formativa: acompanhar todo o processo de aprendizado das competências propostas
neste Plano, constatando se o aluno desenvolveu-as de forma suficiente para avançar a
outra etapa de conhecimentos e realizando adequações, se necessário.
• Ser somativa: atestar o nível de rendimento de cada aluno, se os objetivos de
aprendizagem e competências foram desenvolvidos com êxito e verificar se o mesmo está
apto a receber seu certificado ou diploma.
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• Não atendido – NA
8.1.2. Menção por Unidade Curricular:
Ao término de cada Unidade Curricular (Competência, Estágio, Prática Profissional, Prática Integrada
ou Projeto Integrador) estão as menções relativas a cada indicador. Se os indicadores não forem
atingidos, o desenvolvimento da competência estará comprometido. Ao término da Unidade
Curricular, caso algum dos indicadores não seja atingido, o aluno será considerado reprovado na
unidade. É com base nessas menções que se estabelece o resultado da Unidade Curricular. As menções
possíveis para cada Unidade Curricular são:
• Desenvolvida – D
• Não desenvolvida – ND
8.1.3. Menção para aprovação no curso:
Para aprovação no curso, o aluno precisa atingir D (desenvolveu) em todas as unidades curriculares
(Competências e Unidades Curriculares de Natureza Diferenciada).
Além da menção D (desenvolveu), o aluno deve ter frequência mínima de 75%, conforme legislação
vigente. Na modalidade a distância, o controle da frequência é baseado na realização das atividades
previstas.
• Aprovado– AP
• Reprovado – RP
8.2. Recuperação:
A recuperação será imediata à constatação das dificuldades do aluno, por meio de solução de
situações-problema, realização de estudos dirigidos e outras estratégias de aprendizagem que
contribuam para o desenvolvimento da competência. Na modalidade de oferta presencial, é possível
a adoção de recursos de educação a distância.
O estágio tem por finalidade propiciar condições para a integração dos alunos no mercado de trabalho.
É um “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à
preparação para o trabalho produtivo de educandos” (Lei n° 11.788/2008).
Conforme previsto em legislação vigente, pode integrar ou não a estrutura curricular dos cursos. Será
obrigatório quando a legislação que regulamenta a atividade profissional assim o determinar.
Nos cursos em que não for obrigatório, pode ser facultada aos alunos a realização, de acordo com a
demanda do mercado de trabalho. Desenvolvido como atividade opcional, a carga horária do estágio
é apostilada ao histórico escolar do aluno. No presente curso, o estágio não é obrigatório.
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10. Instalações, Equipamentos e Recursos Didáticos
O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com registro de Ator na Superintendência
Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) e experiência profissional em interpretação dramática, direção
teatral, caraterização e maquiagem artística, técnicas corporais e vocais e formação superior em Artes
Cênicas, Fonoaudiologia ou formação técnica como Técnico Ator, Técnico em Arte Dramática ou
Técnico em Teatro, ou ainda, formação superior em outra área com pós-graduação na área específica
corresponde à Unidade Curricular.
Quando da oferta a distância, o DR Sede responsável pela oferta do curso definirá o perfil do tutor.
7É importante que as instalações e equipamentos estejam em consonância com a legislação e atendam às orientações
descritas nas normas técnicas de acessibilidade. Estes aspectos, assim como os atitudinais, comunicacionais e metodológicos,
buscam atender as orientações da Convenção de Direitos das Pessoas com Deficiência, da qual o Brasil é signatário.
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12. Bibliografia
Unidades Curriculares
UC1: Realizar improvisação teatral.
Carga Horária: 60 horas
Bibliografia básica
CHACRA, S. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo: Perspectiva, 2010.
SPOLIN. V. Improvisação para o teatro. 6ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2015.
SPOLIN. V. O jogo teatral no livro do diretor. 2.ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2019.
Bibliografia complementar
BOAL, A. Jogos para atores e não atores. Ed. Civilização brasileira. 1998.
COURTNEY, R. Jogo, teatro e pensamento. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
FARIA, A. A. Contar histórias com o jogo teatral. São Paulo: Perspectiva, 2011.
KOUDELA, I.D. Texto e jogo. São Paulo: Perspectiva, 2010.
SPOLIN, V. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2012.
UC2: Pesquisar a história do teatro mundial e seus movimentos artísticos.
Carga Horária: 72 horas
Bibliografia básica
HELIODORA, B. Caminhos do teatro ocidental. São Paulo: Perspectiva, 2015.
BERTHOLD, M. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2010.
GASSNER, J. Mestres do teatro I. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
Bibliografia complementar
MARVIN, C. Teorias do teatro: estudo histórico-crítico, dos gregos à atualidade. São Paulo: UNESP,
1997.
PAVIS, P. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 2008.
MAGALDI, S. O texto no teatro. São Paulo: Perspectiva, 2008.
SARRAZAC, J.P. Poética do drama moderno. São Paulo: Perspectiva, 2017.
37
Unidades Curriculares
ALEXANDRE, M. A. Teatro Negro em Perspectiva: dramaturgia e cena negra no Brasil e em Cuba.
Rio de Janeiro: Mallê Editora, 2017.
FARIA, J. R. História do teatro brasileiro I: das origens ao teatro profissional da primeira metade do
século XX. Edições Sesc, 2012.
FARIA, J. R. História do Teatro Brasileiro II: do modernismo às tendências contemporâneas. Edições
Sesc, 2012.
Bibliografia complementar
FERNANDES, S. Teatralidades contemporâneas. São Paulo: Perspectiva, 2013.
GUINSBURG, J, FARIA, J. R., LIMA, M. A. Dicionário de teatro brasileiro: temas, formas e conceitos.
São Paulo: Perspectiva - Edições SESC SP, 2009.
TEIXEIRA, A. A. Teatro de Rua: identidade - Território. São Paulo: Giostri Editora, 2020
MATE, A, SCHWARCZ, P. Antologia do teatro brasileiro. São Paulo: Companhia das letras, 2012.
PRADO, D. A. O teatro brasileiro moderno. São Paulo: Perspectiva, 2009.
UC4: Utilizar a expressividade do corpo em cena.
Carga Horária: 84 horas
Bibliografia básica:
AZEVEDO, S. M. O papel do corpo no corpo do ator. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2008.
LABAN, L. Domínio do movimento. Org. Lisa Ullmann. 5ª ed. São Paulo: Sumus, 1978.
RAMOS, E. Angel Vianna: A pedagogia do corpo. São Paulo: Summus, 2007.
Bibliografia complementar
EHRENFRIED, L. Da educação do corpo ao equilíbrio do espírito. 3ª ed. São Paulo: Sumus, 1991.
BRIKMAN, Lola. A linguagem do movimento corporal. São Paulo: Summus editorial, 2014.
STRAZZACAPPA, M. Educação Somática e Artes Cênicas: Princípios e Aplicações. São paulo: Ed.
Papirus, 2012.
UC5: Utilizar a expressividade da voz em cena.
Carga Horária: 84 horas
Bibliografia básica
GAYOTTO, L. Voz, partitura da ação. 4ª ed. São Paulo: Plexus Editora, 1998.
SOUCHARD, P. E. Diagrama. São Paulo: Summus, 1989.
_________________________ Respiração. São Paulo: Summus, 1989.
38
Unidades Curriculares
Bibliografia complementar
ACUÑA, E. Q. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Plexus Editora, 2007.
GRANDO. M. A. O gesto vocal. São Paulo: Perspectiva, 2019.
GRANDOLPHO, M. A incorporação vocal do texto: técnicas psicofísicas para transformar texto em
ação. São Paulo: Perspectiva, 2019.
RUBIM, M. Voz, corpo, equilíbrio. Rio de Janeiro: Thieme Revinter Publicações, 2019.
UC6: Utilizar práticas históricas de atuação.
Carga Horária: 108 horas
Bibliografia básica
FO, D. Manual Mínimo do ator. 5ª ed. Editora Senac, 2004.
RIZZO, E. P. Ator e estranhamento: Brecht e Stanisláviski segundo Kusnet. São Paulo: Editora Senac
São Paulo, 2004.
STANISLAVSKI, C. A construção do personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
Bibliografia complementar
BONFITTO, M. O ator compositor: as ações físicas como eixo: de Stanislavski a Barba. 2ª ed. São
Paulo: Perspectiva, 2011.
FERRACINI, R. A arte de não interpretar como poesia corpórea do ator. Campinas: Editora da
Unicamp, 2003.
KNEBEL, M. Análise-ação: práticas das ideias teatrais de Stanislavski. São Paulo: Editora 34, 2016.
ROUBINE, J. J. A arte do ator. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
STANISLÁVSKI, C. A preparação do Ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
UC7: Criar caracterização cênica.
Carga Horária: 48 horas
Bibliografia básica
RAMOS, A. V. O design de aparência de atores e a comunicação em cena. São Paulo: Ed. Senac São
Paulo, 2013.
Bibliografia complementar
HALLAWELL, P. Visagismo: harmonia e estética. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2002.
MOLINOS, D. Maquiagem: Duda Molinos. 11ª ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010.
UC8: Interpretar cenas em espetáculo teatral.
Carga Horária: 96 horas
39
Unidades Curriculares
Bibliografia básica
RIZZO, E. P. Ator e estranhamento: Brecht e Stanislavski. São Paulo: Senac São Paulo, 2004.
BONFITTO, M. O ator compositor: as ações físicas como eixo: de Stanislavski a Barba. 2ª ed. São
Paulo: Perspectiva, 2011.
FERRACINI, R. Ensaios de atuação. São Paulo: Perspectiva, 2013.
Bibliografia complementar
HAGEN, U. Técnica para o ator: a arte da interpretação ética. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
FERRACINI, R. A arte de não interpretar como poesia corpórea do ator. Ed. Unicamp. 2003.
UC9: Produzir análise de encenação moderna e contemporânea.
Carga Horária: 48 horas.
Bibliografia básica
BOGART, A. A preparação do diretor. São Paulo: Martins Fontes. 2011
FERNANDES, S. Teatralidades Contemporâneas. São Paulo: Perspectiva, 2013.
RYNGAERT, J. P. Ler o teatro contemporâneo. 2ª ed. São Paulo: Editora WFM Martins Fontes, 2013.
Bibliografia complementar
BONFITTO, M. Entre o ator e o performer: alteridades, presenças, ambivalências. São Paulo:
Perspectiva: Fapesp, 2013.
COHEN, R. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 2006.
PAVIS, P. A encenação contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 2019.
PAVIS, P. Análise dos espetáculos: teatro-mímica. São Paulo: Perspectiva, 2011.
UC10: Atuar para TV, cinema, publicidade e plataforma digital.
Carga Horária: 48 horas
Bibliografia básica
HAGEN, U. Técnica para o ator – A arte da intepretação ética. São Paulo: Martins Fontes, 2007
GUSKIN, H. Como parar de atuar. São Paulo: Perspectiva, 2012.
Bibliografia complementar
CHUBBUCK, I. O poder do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
KNEBEL, M. Análise-ação: práticas das ideias teatrais de Stanislavski. São Paulo: Editora 34, 2016.
UC11: Elaborar projeto teatral.
Carga Horária: 48 horas
40
Unidades Curriculares
Bibliografia básica
CHERQUES, H. R. T. Projetos culturais: técnicas de modelagem. Rio de Janeiro: FGV,
2008.
Bibliografia complementar
Netto, T. C. O que é ação Cultural? Editora brasiliense. Coleção primeiros passos. 2001.
UC12: Criar poéticas corporais e vocais.
Carga Horária: 48 horas
Bibliografia básica
BARBA, E; SAVARESE, N. A arte Secreta do Ator: um dicionário de Antropologia Teatral. São Paulo:
É Realizações, 2012.
BONFITTO, M. O ator compositor: as ações físicas como eixo: de Stanislavski a Barba. 2ª ed. São
Paulo: Perspectiva, 2011.
FERRAL, J. Encontros com Ariane Mnouchkine: erguendo um monumento ao efêmero. 2ª ed. São
Paulo: SESC/SP, 2021.
Bibliografia complementar
GRANDOLPHO, M. A incorporação vocal do texto: técnicas psicofísicas para transormar texto em
ação. São Paulo: Perspectiva, 2016.
BOGART, A. LANDAU, T. O livro dos Viewpoints: um guia prático para viewpoints e composição. São
Paulo: Perspectiva, 2017.
FERNANDES, C. Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro: repetição e transformação. 3ª ed. São
Paulo: Annablume, 2017.
SÁNCHEZ, L. M. M. A dramaturgia da memória no teatro-dança. São Paulo: Perspectiva, 2010.
UC13: Realizar encenação teatral.
Carga Horária: 144 horas
Bibliografia básica
NETTO, W. L. T. Introdução à direção teatral. São Paulo: UNICAMP, 2021
PAIVA, S. Encenação: percurso pela criação, planejamento e produção teatral. Brasília: Editora
UNB, 2011
REBOUÇAS, E. A dramaturgia e a encenação no espaço não convencional. São Paulo: Editora Unesp,
2009.
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Unidades Curriculares
Bibliografia complementar
CABRAL, M. N. Processos comunicacionais no teatro de rua. Jundiaí: Paco Editorial, 2018.
FERRAL, J. Além dos limites: teoria e prática do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2019.
MNOUCHKINE, A. A arte do presente. São Paulo: Cobogo, 2011.
MOSCHKOVICH, D. O último Stanislavski em ação: ensaios para um novo método de trabalho. São
Paulo: Perspectiva; Co-edição Claps. 2021.
PAVIS, P. A encenação contemporânea: origens, tendências, perspectivas. São Paulo: Perspectiva,
2019.
O prazo máximo de integralização para conclusão de todas as unidades curriculares não poderá
exceder o dobro do tempo necessário para cumprimento da carga horária total do curso.
14. Certificação
Àquele que concluir com aprovação todas as unidades curriculares que compõem a organização
curricular desta Habilitação Técnica será conferido o Diploma de Técnico em Teatro com validade
nacional.
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