Via Permanente - trilhos-fixações-TLS

19/03/2024
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
PTR 3421
Transporte sobre Trilhos

PTR 3421 – Transporte sobre Trilhos
Elementos da via permanente
Trilho
2
19/03/2024

Trilho
http://www.trilhos.com.br
Funções
Guiagem
Sustentação (viga contínua)
Designação
Massa por metro linear (No Brasil, por exemplo, TR-50, 57, 68)
Requisitos
Boleto (desgaste) boleto
alma
Alma (viga)
patim
Patim (estabilidade)

Trilho
Nabais (2014)
No Brasil trilho Vignole especificado pela

ABNT NBR 7590 (2012)
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Trilho – Outros formatos
trilho “garganta”
Paiva (2016)

Trilho
Aço
Comum (ferro + carbono)
Liga (nióbio, molibdênio etc)
Tratado termicamente
Maior
dureza
http://evrazrail.azurewebsites.net/Portuguese/images/img20.p
ng
Tratamento térmico
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Trilho
Comprimentos usuais: 12 m, 18 m, 24 m
União por talas de junção ou solda
https://www.progressrail.com/en/infrastructure/
railwelding.html

Trilho
Tala de junção  emenda mecânica
furos ovais
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Trilho
Soldagem
Solda elétrica
Aluminotérmica
https://1.bp.blogspot.com/-
https://www.scielo.br/img/revistas/si/v24/ K4Lk7AbQBJg/WVcTyKb1RnI/AAAAAAAAAOo/BKTeTZrxsf8YsIpxop
/0104-9224-si-24-e2412-gf03.jpg XgpQpSxXAFU2NdACLcBGAs/s1600/images%2B4%2Bpri.jpg

Trilho
Solda elétrica
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Trilho
Solda elétrica
11

Trilho
Solda aluminotérmica
2 Al  Fe2 O3  elementos  liga sólidos  Al 2 O3  2 Fe  elementos  liga fundidos  185000 cal
https://www.youtube.com/watch?v=19jqMckL8bA
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Trilho
Solda aluminotérmica
2 Al  Fe2 O3  elementos  liga sólidos  Al 2 O3  2 Fe  elementos  liga fundidos  185000 cal
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Trilho http://pt.sincholdrail.org/info
/how-to-ensure-train-track-
security-and-keep-it-
19978174.html
Desgaste
Vida útil (anos) depende: total de
toneladas que o trilho suporta, de quanto
de carga pode passar por ele e de sua
densidade (AREMA)
Fadiga
s
RUPTURA
https://www.phase-
trans.msm.cam.ac.uk/2
log N 015/EMS/images/img_2
0151016_145513.jpg
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Fixação
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Fixação
Funções
Garantia de bitola da via
Resistência ao deslocamento longitudinal e lateral do trilho
Tipos
Rígida
Elástica
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Fixação
Paiva (2016)
Rígida – Prego de linha
http://www.suyurail.com/product/sec_nav/15
http://www.railroadpart.com/rail-
fasteners/rail-spikes.html
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Fixação
Rígida – tirefão (ou tirefond)
http://www.dnit.gov.br/download/consultas-
publicas/ferroviario/etm/etm-001-montagem-de-grade-de-linha.pdf
http://www.railway-fasteners.com/rail-
fasteners-system.html
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Fixação
Elástica – Exemplos de modelos
Pandrol
Vossloh
McKay
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Trilhos curtos
Trilhos Longos Soldados
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Livre dilatação
Comprimento inicial: L
Coeficiente de dilatação térmica: a
Variação de temperatura: DT
Alongamentos ou encurtamentos: DL → f (L)
∆L = L α ∆T
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Trilho e Variação de Temperatura

∆𝑇
Dilatação/Encurtamento  f (∆𝑇)
10h da manhã 15h da tarde

EFC – Açailândia (MA)
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Trilho curto – Livre dilatação

∆L = L α ∆T
Comprimento máximo  f (folga da junta)

𝑓𝑜𝑙𝑔𝑎 á =ℓ á 𝛼 ∆𝑇
Exemplo: DTtrilho = 30°C

𝑓𝑜𝑙𝑔𝑎 á = 1,5 𝑐𝑚
𝛼 (coeficiente de dilatação linear do aço) = 11,5 ⋅ 10 °𝐶
ℓ á ≈ 40 m → 2 x 18 m ou 3 x 12 m
23

Trilho “engastado”
N N
Δℓ = Δℓ
DT 𝑁⋅ℓ
ℓ ⋅ 𝛼 ⋅ Δ𝑇 =
𝐸⋅𝑆
ℓ
Sendo:
E = módulo de elasticidade do aço [kg/cm2]
S = seção transversal do trilho [cm2]
N máx  E  S  a  DT
A força normal não depende do comprimento inicial da barra
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Trilho Longo Soldado - TLS
Solda-se continuamente (conceito de resistência à Normal)
Quem resiste à Normal?
Uso de fixações elásticas
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Tinstalação = Tneutra ou Tassentamento
Variação de temperatura (DT) → Tensões
compressão
Tinstalação
mínima máxima T [°C]
tração
N N
DT
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Temperatura de instalação – Exemplo:

Tmáx = 60°C
Tmín = 0°C
Tmédia = 30°C
Tinstal pode estar no intervalo Tmédia ± 5°C
DT = 35°C (compressão)
± 5°C
0 25 30 35 60 T [°C]
DT = 35°C (tração)
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No limite da temperatura:
rompimento por tração
flambagem (mais crítico)
Indraratna et al (2011)
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Trilho ancorado em si mesmo
N N
DT
N máx  E  S  a  DT
com variação de tneutra:
Para:
E = 2,15 × 106 kg/cm2
s a = 11,5 × 10-6 °C-1
ℓd ℓd N  24,7  S  DT
máx
ℓ
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N N Comprimento necessário
DT
para ancoragem (Ld)
com variação de tneutra:
𝑁=𝑅+ℓ ⋅𝑟
𝑁−𝑅
ℓ =
𝑟
s
𝑆 ⋅ 𝐸 ⋅ 𝛼 ⋅ Δ𝑇 − 𝑅
ℓ =
ℓd t𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 𝑓𝑖𝑥𝑜 𝑠𝑒𝑚 𝑚𝑜𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎çã𝑜 = ℓ − 2 ℓ ℓd 𝑟
ℓ> 2 ⋅ ℓ
ℓ
Sendo:
N: força total devido à dilatação
R: resistência oferecida pelas talas de junção (em geral, pode ser desprezada)
r: resistência por metro de linha no trilho-dormente-lastro (por metro de trilho ou por fixação)
ℓ: comprimento total do trilho
ℓd: comprimento da extremidade do trilho que se mobiliza
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N N
DT
ℓd ℓd
ℓ
s C máx  E  a  t neutra  tmáx  + Tração

s max  E  a  DT Compressão
s T máx  E  a  t neutra  tmin 
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Dilatação das extremidades do TLS
U U
𝑟⋅ℓ
𝑈=
2⋅𝐸⋅𝑆
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Não empregar comprimentos intermediários

Exemplo numérico:
𝐹𝑜𝑙𝑔𝑎 = 1,5 𝑐𝑚
á
𝑙 á ≈ 40 m
DTtrilho = 30°C
ℓ = 100 m
𝑙 á ≈ 40 m
Trilhos curtos Evitar

? TLS
40 m 200 m ℓ
33


Exemplo de cálculos
(i) Calcular tensões máximas de tração e compressão no trilho e

representá-los pelos diagramas
(ii) Calcular os comprimentos de ancoragem e os deslocamentos

máximos nas extremidades
Dados:
• Trilho: ℓ = 1000 m; S = 70 cm2; a = 115 . 10-7 °C-1;; E = 2,1 . 108 kN/m2
• Temperaturas: Tmín = 0 °C; Tmáx = 60 °C; Tassentamento = 25 °C
• Resistência r = 4 kN/m
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Tensões máximas de compressão e tração no trilho
Compressão Tração
scompressão = -84 525 kN/m2 stração = 60 375 kN/m2
1000 m 1000 m
DTmáx  25C  60C  35C DTmáx  25C  0C  25C
𝜎 = 𝐸 𝛼 ∆𝑇 = 2,1 10 115 10 −35 𝜎 = 𝐸 𝛼 ∆𝑇 = 2,1 10 115 10 25

= −84525 kN/𝑚 = 60375 kN/𝑚
35


Comprimentos de ancoragem e deslocamentos máximos nas extremidades
Compressão Tração
scompressão = -84 525 kN/m2 stração = 60 375 kN/m2
3,0 cm 3,0 cm 1,5 cm 1,5 cm
147,9 m 147,9 m 105,6 m 105,6 m

1000 m 1000 m
DTmáx  25C  60C  35C DTmáx  25C  0C  25C
𝑆 ⋅ 𝐸 ⋅ 𝛼 ⋅ Δ𝑇 70 ⋅ 10 ⋅ 2,1 ⋅ 10 ⋅ 115 ⋅ 10 ⋅ 35 𝑆 ⋅ 𝐸 ⋅ 𝛼 ⋅ Δ𝑇 70 ⋅ 10 ⋅ 2,1 ⋅ 10 ⋅ 115 ⋅ 10 ⋅ 25

ℓ = = = 147,9 𝑚 ℓ = = = 105,6 𝑚
𝑟 4 𝑟 4
𝑟⋅ℓ 4 ⋅ 147, 9 𝑟⋅ℓ 4 ⋅ 105, 6

𝑈= = = 0,030 𝑚 𝑈= = = 0,015 𝑚
2 ⋅ 𝐸 ⋅ 𝑆 2 ⋅ 2,1 ⋅ 10 ⋅ 70 ⋅ 10 2 ⋅ 𝐸 ⋅ 𝑆 2 ⋅ 2,1 ⋅ 10 ⋅ 70 ⋅ 10
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Coeficiente de dilatação térmica: a

Alongamentos ou encurtamentos: DL → f (L)

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10h da manhã 15h da tarde

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Exemplo: DTtrilho = 30°C

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Solda-se continuamente (conceito de resistência à Normal)

Quem resiste à Normal?

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Temperatura de instalação – Exemplo:

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