O documento descreve os princípios da administração pública como legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência. Também aborda a Lei de Improbidade Administrativa e a responsabilidade civil da administração pública.
O documento descreve os princípios da administração pública como legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência. Também aborda a Lei de Improbidade Administrativa e a responsabilidade civil da administração pública.
O documento descreve os princípios da administração pública como legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência. Também aborda a Lei de Improbidade Administrativa e a responsabilidade civil da administração pública.
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TÓPICOS – AULA 1 – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art.37 da CF: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...).”
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
- princípio da legalidade – o administrador público só pode fazer o que a lei autoriza.
- princípio da impessoalidade – a imagem do administrador público não deve ser
identificada quando a administração pública estiver atuando. Parágrafo único do art. 37: “a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagem que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.”
- princípio da igualdade – a administração pública deve dar tratamento igualitário a
todos.
- princípio da moralidade – o administrador deve trabalhar com bases éticas na
administração. Legalidade e finalidade compõem o princípio da moralidade.
- princípio da publicidade – é necessário que os atos e decisões tomados sejam
devidamente publicados para o conhecimento de todos, o sigilo só é permitido em casos de segurança nacional.
- princípio da eficiência – exige que a atividade administrativa seja exercida com
presteza, perfeição e rendimento funcional.
- princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado – justifica o
poder de polícia da administração pública quando interfere na propriedade privada, no caso da desapropriação, por ex. LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – LEI 8.429/92 - Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo; IV - negar publicidade aos atos oficiais; V - frustrar a licitude de concurso público; VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço. VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas. IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. X - transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único do art. 24 da Lei nº 8.080
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na
legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato. III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à
apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico. § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função. § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa. § 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste artigo .
RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art.37, parágrafo 6º da CF: “as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa causalidade causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.” - dever do Estado de indenizar os danos causados aos particulares. - ação ou omissão do Estado. - responsabilidade objetiva do Estado – independente de culpa ou dolo – basta provar: a) o fato; b) o resultado; c) o nexo causal - teoria do risco administrativo - excludentes de responsabilidade do Estado: a) caso fortuito ou força maior; b) culpa exclusiva da vítima; c) culpa exclusiva do terceiro
O Direito Social À Saúde, As Teorias Do Mínimo Existencial e Da Reserva Do Possível em Face Do Princípio Da Dignidade Da Pessoa Humana Sob A Análise Do Poder Judiciário