O Guia Sobre Como Sair Das Dívidas ...

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O Guia Sobre Como Sair das Dívidas

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Termos e Condições
Aviso Legal

O escritor esforçou-se para ser tão exato e completo quanto


possível na criação deste relatório, em todo o caso ele não
garante em qualquer altura o conteúdo descrito devido às
mudanças rápidas que existem na internet.

Apesar de se ter feito todas as tentativas de se verificar toda


a informação nesta publicação, o editor não assume qualquer
responsabilidade por erros, omissões ou interpretações
erradas deste livro. Quaisquer referencias a pessoas
específicas, organizações não são intencionais.

Nos livros de conselhos práticos, tal como na vida, não


existem garantias para um rendimento. Os leitores são
avisados de fazer o seu próprio julgamento sobre as suas
circunstâncias e agir de acordo com isso.

Este livro não tem a intenção de ser usado como conselheiro


legal. Todos os leitores são aconselhados a procurar serviços
de profissionais competentes nos campos legais.

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ÍNDICE

Capítulo 1: Brasileiros e dívidas ....................................... 4

Capítulo 2: Como entramos ............................................. 7

em dívidas ..................................................................... 7

Capítulo 3: 11 Passos para sair das dívidas rapidamente ... 11

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Capítulo 1: Brasileiros e dívidas

Dívida é a escravidão do mundo moderno. O mundo gira em


dívida.

Precisa de um carro? Empréstimo. Uma casa? Empréstimo.


Educação? Empréstimo.

Quer encher sua casa com coisas que você não precisa?
Cartão de crédito.

O ritmo alarmante em que a dívida tem vindo a aumentar


acaba por destruir a vida de milhões de pessoas.

Um novo recorde histórico, o número de brasileiros


inadimplentes chegou a 63,2 milhões em abril de 2019.

Isto significa que 40,4% da população adulta do país está


com dívidas atrasadas e negativadas.

Na comparação com o mesmo mês de 2018 (61,2 milhões),


são dois milhões a mais de pessoas inadimplentes, ou seja,
uma alta de 3,2%.

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Além dos impactos gerados pela insuficiência da educação
financeira do brasileiro, a inadimplência é uma variável que
segue as principais tendências do cenário econômico
nacional.

Nesse sentido, com a estagnação da economia, aumento do


desemprego e da inflação ao longo dos primeiros meses de
2019, que impactam diretamente o orçamento doméstico,
continuamos a bater recordes no número de consumidores
com contas em atraso.

O segmento de Bancos e Cartões é o que tem o maior


número de dívidas vencidas e não paga. Este crescimento
demonstra a dificuldade em honrar um tipo de pagamento
que costuma ser prioridade das famílias.

Isso é um sinal de que as pessoas já tomaram crédito para


quitar outras dívidas e chegaram no ponto de não
conseguirem pagar nem este empréstimo.

Abaixo, os setores que estão concentrados as dívidas dos


brasileiros:

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Bancos e cartões: 28,6%

Utilidades: 20,2%

Telefonia: 12,1%

Comércio: 11,7%

Serviços: 10,5%

Financeira: 10,1%

Outros: 6,8%

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Capítulo 2: Como entramos
em dívidas

Existem dívidas causadas por fatores externos, como, por


exemplo, a perda de um emprego quando vários
compromissos já estavam firmados.

As principais razões para acumularmos dívidas são:

Desemprego

O desemprego é a principal razão da inadimplência no Brasil,


de acordo com o levantamento do SPC Brasil.

Segundo os estudos realizados, foi constatado que 38% dos


inadimplentes deixaram de pagar as suas dívidas assim que
saíram de seus empregos.

Nessas situações, as pessoas acabam priorizando o essencial


e, por isso, deixam de arcar com as demais obrigações em
seu nome.

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Parcelamento

O hábito de dividir uma compra em várias parcelas é um dos


principais motivos da inadimplência no País.

Ao parcelar uma compra, a pessoa assume uma dívida que


pode ser de médio ou longo prazo — e, muitas vezes, a
inadimplência acontece porque a pessoa não adiciona o valor
dessas parcelas em seu orçamento mensal.

Falta de educação financeira

Muitos inadimplentes não conhecem o valor do dinheiro e,


por isso, saem fazendo dívidas deliberadamente. Um dos
motivos desse comportamento é a falta de educação
financeira.

O inadimplente desconhece as formas de gastar de maneira


saudável, gerando despesas indevidas e acúmulo de contas
para pagar.

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Falta de planejamento financeiro

Assim que recebe o salário, muita gente não faz nem ideia
para onde o dinheiro vai. Isso acontece por falta de um
planejamento financeiro para controlar os gastos do dia a
dia.

Essa falta de controle faz com que a pessoa não idealize que
o dinheiro vai embora nos pequenos gastos diários, gerando
dívidas que poderiam ser facilmente evitadas.

Salário atrasado

Por mais que muita gente esteja devendo justamente por


falta de planejamento financeiro, grande parte dos
inadimplentes se encontra nessa situação por forças maiores.

Na crise que vivenciamos em nosso país, muitas empresas e


órgãos públicos atrasaram o salário dos funcionários o que
gerou um desequilíbrio orçamentário para as famílias, que
tiveram que passar por momentos de adaptação.

Com isso, algumas contas se tornam prioridades e outras


ficam engavetadas.

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Diminuição da renda

Com o aumento da taxa de desemprego e a diminuição de


renda, o número da inadimplência também tende a
aumentar. E isso não acontece só em razão do desemprego.

O aumento da inflação também influencia na diminuição da


renda, já que o dinheiro passa a valer menos e as pessoas
perdem poder de compra.

Dessa maneira, o inadimplente utiliza o dinheiro disponível


para arcar com as despesas essenciais para ele e para sua
família — deixando, assim, de pagar contas e dívidas que,
sob seu ponto de vista, são consideradas supérfluas.

Crédito fácil

A facilidade em parcelar compras, realizar empréstimos e


estourar o limite do cheque especial são outros grandes
motivos da inadimplência.

As diversas opções de crédito oferecidas pelo mercado — a


juros exorbitantes — também têm relação com o aumento da
inadimplência no país.

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Capítulo 3: 11 Passos para sair das dívidas
rapidamente

Se você chegou até aqui, com certeza tem dívidas que está
com dificuldades de pagar. A boa notícia é que você pode
sair dessa situação complicada rapidamente.

Para isso você precisa seguir alguns passos:

Passo 1: Liste todas as dívidas

O primeiro passo para sair das dívidas é saber qual é a real


situação das suas finanças. Por isso, é essencial listar todos
os débitos que têm, por menores que sejam.

Saiba exatamente quanto está devendo, há quanto tempo e


para quem.

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Isso é indispensável para definir quais débitos precisam ser
quitados primeiro.

Liste também as empresas com as quais você deve entrar


em contato para renegociar o que está devendo.

Passo 2: Organize o orçamento

Uma atitude fundamental para sair das dívidas é organizar o


seu orçamento. Você pode usar um aplicativo de telefone,
uma planilha do computador ou mesmo um caderno.

O importante é que você anote todo o dinheiro que você


recebe no mês e todos os gastos.

O recebido pode ser salário, bônus, aposentadoria, dinheiro


de bicos etc. E os gastos precisam ser detalhados, para você
conseguir cortar o que é supérfluo.

Passo 3: Corte gastos desnecessários

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Enquanto você está com dívidas, fica difícil realizar sonhos
maiores. Então, por um período será necessário apertar o
cinto e cortar alguns gastos. Lembre-se das pequenas
economias, como:

Apagar a luz do quarto quando sair;

Colocar o chuveiro na posição verão no período de calor;

Juntar as roupas para usar a máquina de lavar na capacidade


máxima.

Passo 4: Converse com a família

É muito importante envolver toda a família na organização


do orçamento e no processo de sair das dívidas.

Cada membro da sua casa pode ajudar com ideias para


diminuir as contas ou conseguir mais dinheiro, como um
trabalho extra ou venda de itens que vocês não usam mais.

Passo 5: Anote todas as entradas e saídas

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Tornar o controle financeiro um hábito é outro cuidado para
quem quer se ver livre das dívidas.

Nesse sentido, é importante registrar todas as entradas e


saídas do orçamento doméstico. Assim, você descobre não
só quanto dinheiro está gastando, mas também em que
categorias estão as principais despesas.

É essencial registrar mesmo os menores gastos,


especificando o valor e a categoria em que a despesa e/ou
receita está inserida. Dessa forma, fica mais fácil saber se
você está gastando em áreas que são de fato importantes
para você e sua família.

Passo 6: Tente renegociações

Depois de listar todas as dívidas, é hora de partir para a


ação: entrar em contato com os credores e, se for o caso,
propor uma renegociação dos valores em aberto.

Tenha em mente que, assim como você tem interesse em


pagar, as empresas também querem receber.

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Por isso, prepare uma proposta para quitar a dívida
considerando quanto você pode dispor para saldar o que
deve.

Em alguns casos, pode valer a pena vender algum bem para


pagar o débito à vista e conseguir um desconto no valor
total.

Passo 7: Priorize os débitos com juros mais altos

Outro passo importante para quem quer sair das dívidas é


saber que é preciso priorizar os débitos que cobram juros
mais altos.

Se você está devendo no cheque especial ou no cartão de


crédito, por exemplo, priorize a quitação desses débitos, que
cobram alguns dos juros mais altos do mercado.

Dependendo da situação, pode valer a pena pegar um


empréstimo com taxas competitivas para saldar dívidas
caras.

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Passo 8: Diminui a quantidade de cartões de crédito

É importante saber quantos cartões de crédito você tem, o


limite de cada um deles e quanto você tem gastado por mês
apenas no cartão de crédito.

Você é do tipo de pessoa que possui muitos cartões de banco


e lojas? Apenas pare! Tome muito cuidado com a quantidade
de cartões que você usa, é muito fácil se descontrolar e
acabar caindo no rotativo do cartão de crédito.

Ter 2 cartões de crédito é o ideal, um para necessidades do


dia a dia e outro para emergência. Controlar o limite é
essencial, nunca ultrapasse o valor de 30% do seu salário
líquido.

Passo 9: Portabilidade de crédito

Existe a opção de transferir sua dívida para outra instituição


financeira com taxas de juros menores, ou pagamento mais
favorável para você.

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No entanto, a empresa para qual você passaria a pendência
pode negar a transferência, mesmo que instituição antiga
(onde você fez a dívida) tenha que aceitar a troca.

Confuso? É que se não for uma boa ideia para a nova


credora, ela tem direito de recusar sua proposta.

Para fazer a portabilidade, você precisa solicitar para credora


antiga todos os valores da dívida (valor total, CET e juros).

Passo 10: crie metas

Um dos principais pontos do planejamento financeiro é


manter o controle dos gastos. Ainda hoje muita gente utiliza
a contabilidade mental como única maneira de controlar a
vida financeira.

Para alguns, isso pode até funcionar por algum tempo, mas,
geralmente, nossa cabeça vai nos pregar uma peça,
principalmente quando decidirmos fazer algum tipo de
financiamento e batermos na tecla das parcelas que cabem
no bolso.

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Cuidado! Várias pequenas parcelas, aparentemente
inofensivas quando olhadas individualmente, somadas têm
um poder de destruição enorme.

Comece a criar metas de consumo e trabalhe-as com seu


orçamento de forma inteligente. Se você tem alguma dúvida,
comece priorizando a redução dos gastos fixos e faça de seu
planejamento uma arma que responderá como se livrar das
dívidas, como sair do vermelho.

Passo 11: Faça uma autoavaliação

A última dica para sair das dívidas é uma reflexão. Pare e


pense no que aconteceu para você ficar nessa situação. Isso
é importante para você evitar a inadimplência no futuro e
saber sair do problema o quanto antes.

SUCESSO A TODOS!

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