PERDA DE CARGA LINEAR EM CONTUDOS FORÇADOS - Victor Brito Alves Viana
PERDA DE CARGA LINEAR EM CONTUDOS FORÇADOS - Victor Brito Alves Viana
PERDA DE CARGA LINEAR EM CONTUDOS FORÇADOS - Victor Brito Alves Viana
RELATÓRIO EXPERIMENTAL
PERDA DE CARGA LINEAR EM CONTUDOS FORÇADOS
ARARUNA - PB
2024
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
2 OBJETIVOS .......................................................................................................... 3
2.1 Objetivo Geral ........................................................................................................ 3
4 METODOLOGIA .................................................................................................. 6
4.1 Equipamentos......................................................................................................... 6
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES......................................................................... 8
6 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 11
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 12
3
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A vazão volumétrica pode ser entendida como o tempo necessário para que um
determinado volume de fluido passe por uma região ou que preencha um reservatório, ela
pode ser obtida pela seguinte equação:
𝑉
𝑄= (1)
𝑡
Onde:
𝑄 = Vazão volumétrica, em m³/s;
𝑉 = Volume, em m³;
𝑡 = Tempo, em s.
𝑄 =𝑣∙𝐴 (2)
Onde:
𝑄 = Vazão volumétrica, em m³/s;
𝑣 = velocidade, em m/s;
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Uma das principais leis físicas do universo é que a energia não pode ser criada ou
destruída totalmente, podendo somente ser transformada, a partir desse entendimento é
possível estabelecer um método matemático que relacione a energia, por meio de um
balanceamento, onde a energia não será perdida (BRUNETTI, 2008).
A partir disso a equação proposta por Bernoulli em 1738 relaciona as parcelas de
energia contida em um fluido, realizando um somatório dessas, afim de formular uma equação
geral da energia, unindo a energia potencial, associado a cota topográfica em relação ao um
plano horizontal de referência, a energia cinética que relaciona a velocidade de escoamento
desse fluido e a energia de pressão que associa a pressão que atua nesse fluido (BRUNETTI,
2008), formando assim a seguinte equação:
𝑣2 𝑝
𝐻 =𝑧+ + (3)
2𝑔 𝛾
Onde:
𝐻 = Energia total, em m;
𝑧 = Cota topográfica, em m;
𝑣 = Velocidade do fluido, em m/s²;
𝑔 = Aceleração da gravidade, em m/s²;
𝑝 = Pressão do fluido, em N/m²;
𝛾 = Peso específico do fluido, em N/m³.
Considerando que a energia pode ser apenas transformada e que entre dois pontos de
um fluido, não há perda de carga, não existem máquinas no trecho e o fluido em
incompressível (BRUNETTI, 2008) temos que:
𝐻1 = 𝐻2 (4)
Onde:
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𝐻1 = 𝐻2 + 𝐻𝑝 1,2 (5)
Onde:
𝐻1 = Energia total no ponto 1, em m;
𝐻2 = Energia total no ponto 2, em m;
𝐻𝑝 1,2= Perda de energia entre o ponto 1 e 2, em m.
4 METODOLOGIA
Esse relatório tem por finalidade expor as práticas experimentais para a determinação
de perda de carga contínua em um conduto forçado de seção circular, o experimento foi
realizado no Laboratório de Hidráulica no campus VIII da Universidade Estadual da Paraíba.
O fluido para análise em questão foi a água proveniente de abastecimento da rede do
próprio campus VII, localizado na cidade de Araruna – PB.
4.1 Equipamentos
• HD 98 – Bancada Hidráulica;
• Manômetro Digital;
• Paquímetro;
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4.2 Procedimentos
Nessa etapa, utilizou-se uma vazão de 2000 litros por hora, a partir da leitura do
rotâmetro, em seguida as válvulas do tubo 01 foram fechadas e as válvulas do tubo 02 foram
abertas para que o a mangueira do manômetro pudesse ser instalado no primeiro ponto do
tubo 01, após isso o tubo 01 voltou a ser aberto enquanto que o tubo 02 foi novamente
fechado, esperou-se que as bolhas de ar saíssem totalmente da mangueira para que o
manômetro pudesse ser acoplado no conjunto, com isso foi aferido as pressões três vezes no
primeiro ponto desse tudo para a corrente vazão, que foi elevada, posteriormente, para 3000
litros por hora e toda análise de pressão foi realizada novamente para esse ponto, em seguida
foi elevada novamente a vazão para 4000 litros por hora e toda análise de pressão foi
realizada novamente para esse ponto. Em seguida o mesmo processo foi repetido para o
segundo ponto do tubo 01, onde, as válvulas desse foram fechadas enquanto que as do tubo 02
foram abertas e quando a mangueira foi posta no ponto 2, o tubo 01 foi novamente aberto e o
tubo 02 fechado, esperou-se que as bolhas de ar saíssem completamente da mangueira e, em
seguida, o manômetro foi posto e aferida, novamente, a pressão, três vezes, para o ponto 2 na
corrente vazão de 4000 litros por hora e, posteriormente, para a vazão de 3000 e 2000 litros
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por hora, todo esse processo, para ambos os pontos e as mesmas vazões foi repetido para o
segundo ponto.
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na etapa dessa prática experimental, foi avaliada a pressão nos pontos de análise de
dois diferentes tubos, onde foram obtidos os seguintes dados.
Pode-se observar que para ambos os tubos há uma queda de pressão aferida, tal fato
se deve a perda de carga contínua entre os pontos 1 e 2 de medição.
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𝑉1 2 𝑃1 𝑉2 2 𝑃2
𝐻1 − ∆𝐻1,2 = 𝐻2 → 𝑍1 + + − ∆𝐻1,2 = 𝑍2 + +
2𝑔 𝛾 2𝑔 𝛾
𝑃1 − 𝑃2
∆𝐻1,2 =
𝛾
Portanto a perda de carga será dada pela diferença de pressão dos pontos, dessa
forma:
Pode-se notar que, para o tubo 01, com o aumento da vazão e o consequente aumento
da velocidade, há, também, um acréscimo da perda de carga que o fluido sofre entre os pontos
1 e 2, uma vez de acordo com a equação universal da perda de carga, essa é diretamente
proporcional à velocidade, por isso esse aumento para diferentes vazões. Para o tubo 02,
vemos também que um aumento da vazão resulta no acréscimo da perda de carga associada ao
conduto. Outro ponto que pode ser discutido é que a perda de carga para o tubo 02 é bem
maior do que no tubo 01, para ambas as vazões, tal fato deve-se que o segundo conduto
apresenta ranhuras internas, deixando-a mais rugoso, aumentando, assim o seu fator de atrito
e por consequência a perda de energia entre os dois pontos do trecho avaliado. Vale ressaltar
também, que os valores das pressões aferidas pelo manômetro são passiveis de erro, em
decorrência do próprio aparelho de leitura, que por problemas, não apresenta corretamente os
valores das pressões máximas e mínimas de forma correta.
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BRUNETTI, Franco. Mecânica dos Fluidos. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2008.