Dissertação de Mestrado - Júlia - Versão Final Com Ficha Catalográfica 2024
Dissertação de Mestrado - Júlia - Versão Final Com Ficha Catalográfica 2024
Dissertação de Mestrado - Júlia - Versão Final Com Ficha Catalográfica 2024
Vitória da Conquista, BA
2024
JÚLIA DE OLIVEIRA BORGES
Vitória da Conquista, BA
2024
Biblioteca Universitária Campus Anísio Teixeira – SIBI/UFBA
B732
Borges, Júlia de Oliveira.
Efeitos da dieta hiperproteica restrita em carboidratos e/ou treinamento
físico sobre concentração de irisina e parâmetros morfofuncionais do tecido
adiposo de ratos Wistar obesos / Júlia de Oliveira Borges. -- Vitória da
Conquista, BA: UFBA, 2024.
154 f.; il.
A Deus, pelo dom da vida, por me capacitar e por sua infinita bondade e amor estampados
em cada detalhe da minha vida.
Aos meus pais, Vânia e Hélio, por serem alicerce em minha vida, fonte de amor, dedicação e
incentivo.
À minha irmã, Luiza, por trazer leveza e alegria à minha vida em todos os momentos.
À Luciano Evangelista e Grazielle Bittencourt por tornarem o meu estudo possível e por
serem meus primeiros mestres na pesquisa científica.
Aos meus amigos, Amanda, Maiara e Thiago, pelo acolhimento que nem nos meus melhores
sonhos eu imaginaria. À Amanda pela doçura, paciência e cuidado de irmã mais velha rsrs
(quem tem o mesmo orientador são automaticamente irmãos), você me inspira a ser mais
resiliente. À Maiara por ser companhia e guia nos experimentos, pela presteza e incentivo,
você me inspira a ser mais corajosa e resolutiva. À Thiago pela prontidão, por me auxiliar a
lapidar minhas habilidades e, infelizmente, por dividir seu neurônio mais prejudicado
comigo, você me inspira a ser adaptável e cooperativa. Sem vocês minha trajetória não seria a
mesma, espero que saibam.
Ao Grupo de Pesquisa em Bioquímica e Fisiologia (BqFis) por ter sido casa dos meus
primeiros passos na ciência e hoje poder contribuir com o mesmo. Agradeço aos alunos de
iniciação científica, Ingra, Samuel, Karine, Laura, Alice, Pedro, Douglas, Bianca, André e
Suzana pelo suporte no desenvolvimento dos experimentos.
Aos professores do PPGMCF pela condução do programa e das disciplinas com excelência,
mesmo tendo a oportunidade de vivenciar outras universidades do país, não precisamos ir
longe para ter acesso aos melhores. Em especial aos professores Lucas, Regiane, Leandro,
Amélia e Telma que tive o privilégio de ser aluna durante o mestrado.
Aos colegas da pós-graduação pela boa convivência e cooperação diária, especialmente aos
colegas dos laboratórios 103, 106 e 108.
(Irina Bokova)
BORGES, Júlia de Oliveira. Efeitos da dieta hiperproteica restrita em carboidratos e/ou
treinamento físico sobre concentração de irisina e parâmetros morfofuncionais do tecido
adiposo de ratos Wistar obesos. 2024. Dissertação (Mestrado). Instituto Multidisciplinar em
Saúde, Universidade Federal da Bahia, Vitória da Conquista, 2024.
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1
2 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................. 4
2.1 Obesidade e tecido adiposo…………………………………………................. 4
2.2 Padrão dietético na gênese e tratamento da obesidade…................................... 7
2.3 Treinamento físico aeróbico na obesidade: efeitos sobre o tecido adiposo ....... 11
2.4 Irisina e tecido adiposo………………………………………………………... 12
3 OBJETIVOS ........................................................................................................ 15
3.1 OBJETIVO GERAL ....................................................................................... 15
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................................... 15
4 MATERIAL E MÉTODOS .................................................................................. 16
4.1 Animais e dieta experimental ......................................................................... 16
4.2 Procedimento experimental ............................................................................ 17
4.3 Protocolo de treinamento físico ..................................................................... 18
4.3.1 Avaliação da capacidade aeróbica............................................................. 19
4.3.2 Parâmetros do treinamento físico.............................................................. 19
4.4 Avaliação da massa corporal………………………………………………… 19
4.5 Eutanásia e coleta das amostras....................................................................... 20
4.6 Peso adiposo visceral………………………………………………………... 20
4.7 Dosagem de citocinas……………………………………………………….. 20
4.8 Balanço redox do tecido adiposo……………………………………………. 21
4.8.1 Peroxidação lipídica tecidual……………………………………………. 21
4.8.2 Proteínas carboniladas…………………………………………………... 21
4.8.3 Nitritos totais……………………………………………………………. 22
4.8.4 Atividade da enzima superóxido dismutase…………………………….. 23
4.8.5 Atividade da enzima glutationa peroxidase……………………………... 23
4.8.6 Atividade da enzima catalase…………………………………………… 24
4.9 Avaliação da atividade mitocondrial………………………………………... 25
4.10 Estudos histológicos……………………………………………………….. 26
4.10.1 Morfometria……………………………………………………………. 26
4.10.2 Imuno-histoquímica……………………………………………………. 27
4.10.3 Avaliação da imunomarcação………………………………………….. 29
4.11 Análise da expressão gênica nos tecidos adiposos subcutâneo e marrom…. 29
4.11.1 Extração do ácido ribonucléico (RNA)………………………………... 29
4.11.2 Síntese do DNA complementar (cDNA) e ensaios de reação em cadeia
da polimerase em tempo real (qPCR)…………………………………………… 30
4.12 Extração e dosagem de lipídios no gastrocnêmio e tecido adiposo marrom. 32
4.13 Análise estatística ......................................................................................... 33
RESULTADOS.......................................................................................................... 34
DISCUSSÃO.............................................................................................................. 79
CONCLUSÃO........................................................................................................... 92
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 93
ANEXO A.................................................................................................................. 111
1
1. INTRODUÇÃO
hiperproteica e submetidos ao exercício físico foi observado menor peso dos depósitos de
tecido adiposo (Ávila et al., 2018).
O exercício físico constitui-se como uma estratégia não farmacológica, sendo um
importante aliado na prevenção e no manejo da obesidade, além dos benefícios à saúde e
qualidade de vida. As alterações promovidas pelo treinamento físico no tecido adiposo
envolvem mudanças no tamanho, número e no conteúdo lipídico em ratos submetidos a dieta
rica em lipídios, independentemente da perda de peso (Gollisch et al., 2009).
A prática regular proporciona mudanças benéficas no metabolismo geral, regula o
estado redox da célula e o padrão inflamatório através do equilíbrio entre citocinas
pró-inflamatórias e anti-inflamatórias (Church, 2011; Effting et al., 2019; Speretta et al.,
2012). Ademais, as miocinas produzidas pelo tecido muscular durante o exercício
desempenham papel nessa regulação, pois extrapolam os efeitos locais no próprio tecido e
atuam em órgãos distantes, o que destaca o interesse das pesquisas mais recentes (Lee e Jun,
2019).
A irisina é uma adipomiocina clivada a partir da proteína 5 contendo o domínio da
fibronectina tipo III (FNDC5) e secretada na circulação (Bostrom et al., 2012). Estudos
recentes demonstram sua relação positiva com o treinamento físico (Lu et al., 2016), o frio
(Lee et al., 2014) e a dieta (Varela-Rodríguez et al., 2016), assim como, efeitos promissores
no tecido adiposo. Dentre eles, destacam-se a melhoria na captação de glicose, aumento da
lipólise e do gasto energético, redução da lipogênese e termogênese através do browning do
tecido adiposo branco (Zhang et al., 2014; Arhire, Mihalache e Covasa, 2019). Além disso,
demonstrou relevante atividade na redução do processo inflamatório em adipócitos
(Mazur-Bialy et al.,2017).
Sabendo-se que o exercício físico de moderada intensidade promove alterações
pertinentes no tecido adiposo e que as dietas restritas em carboidratos e hiperproteicas, apesar
de apresentarem possíveis repercussões positivas no âmbito da obesidade, ainda não são
totalmente esclarecidos os impactos morfofuncionais destas no tecido adiposo.
Diante do exposto, o presente estudo experimental pretende investigar os possíveis
efeitos do treinamento físico associado ou não ao consumo de dieta hiperproteica restrita em
carboidrato sobre a concentração de irisina, função e morfologia dos tecidos adiposos
abdominais e marrom em um modelo de obesidade induzida por dieta.
4
2. REVISÃO DA LITERATURA
Tabela 1. Definições sugeridas para diferentes dietas com baixo teor de carboidratos
(adaptado de Feinman et al. (2015)).
aumento significativo da massa gorda após 6 semanas com dieta composta por 5% de
carboidratos e 80% de lipídios.
Outros experimentos realizados com animais evidenciaram os impactos da restrição
de carboidrato no tecido adiposo, como visto por Asrih e colaboradores (2015) após 4
semanas de dieta com 1,8% de carboidratos e 93,4% de lipídios, a redução dos marcadores
inflamatórios e do recrutamento de macrófagos no tecido adiposo. Pelo mesmo período de
tempo, Srivastava et al (2012) observaram com uma dieta composta por 3,2% de carboidratos
e 75,1% de lipídios o aumento mitocondrial no TAM e também dos níveis de UCP-1,
contudo, esses achados foram seguidos de aumento no depósito de gordura epididimal.
Como dito anteriormente, as dietas restritas em carboidratos podem apresentar
diferentes distribuições dos macronutrientes, sendo a baixa quantidade de carboidrato o
denominador comum, o que pode justificar a diversidade de resultados descritos acima. Não
obstante, as dietas com altas quantidades de proteínas têm se destacado pelos efeitos sobre a
ingestão alimentar e no peso corporal em humanos, sendo assim, um alvo terapêutico para a
obesidade (Pesta e Samuel, 2014).
De fato, uma dieta rica em proteínas e pobre em carboidrato, em curto prazo, foi
capaz de reduzir a fome e a ingestão calórica, além de aumentar a perda de peso em seres
humanos (Johnstone et al., 2008). O efeito das dietas ricas em proteínas sobre o peso corporal
é associado ao efeito sacietogênico das proteínas, o que impacta diretamente na ingestão
energética, apetite, deposição de gordura e consequentemente o peso (Pesta e Samuel, 2014).
A saciedade é influenciada por múltiplos fatores, incluindo o sistema endócrino,
neural e cognitivo, assim como o sistema gastrointestinal. A proteína é considerada o
macronutriente mais saciante e promove a redução da secreção de hormônios orexígenos,
aumento dos hormônios da saciedade e possui maior efeito térmico dos alimentos (Soenen e
Westerterp-Plantenga, 2008). Em estudo realizado por Crovetti e colaboradores (1998) foi
observado maior saciedade em refeição isocalórica com 68% de proteínas em relação a uma
refeição com 10% de proteínas.
Além disso, uma dieta rica em proteína pode influenciar vias gliconeogênicas para
manutenção da homeostase glicêmica, como demonstrado por Azzout-Marniche e
colaboradores (2006) ao relatar regulação positiva de duas enzimas chaves da gliconeogênese
(fosfoenolpiruvato carboxiquinase e glicose-6-fosfatase) em ratos alimentados com dieta
hiperproteica.
Em estudos com roedores, a dieta hiperproteica demonstra resultados divergentes
quanto às mudanças no peso corporal, indicadores metabólicos e adiposidade. Kinzig e
11
3. OBJETIVOS
3.1 Geral:
3.2 Específicos:
● Massa dos tecidos adiposos, massa do tecido adiposo visceral, peso corporal e peso do
músculo gastrocnêmio;
● Parâmetros de inflamação, balanço redox e atividade mitocondrial dos tecidos
adiposos subcutâneo, epididimal e marrom;
● Morfometria dos tecidos adiposos subcutâneo e marrom e do músculo gastrocnêmio;
● Expressão gênica de marcadores de oxidação lipídica e capilaridade no tecido adiposo
subcutâneo;
● Expressão gênica de marcador de termogênese no tecido adiposo marrom;
● Modulação da irisina plasmática e da FNDC5 no músculo gastrocnêmio;
● Níveis de triglicerídeos no tecido adiposo marrom e no músculo gastrocnêmio.
16
4. MATERIAIS E MÉTODOS
Dias de treinamento
Parâmetros
1 2 3 4 5 6 7 8 9 ≥10
%CAmax 30 35 40 45 50 55 60 60 60 60
Tempo (min) 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
produção de uma reação de cor pela presença do cromógeno TMB (tetrametilbenzidina), cuja
intensidade é proporcional a concentração das substâncias dosadas na amostra. As leituras
das reações foram realizadas em espectrofotômetro de microplacas a 450nm (VersaMax,
Molecular Devices, EUA).
durante 60 min à temperatura ambiente, protegido da luz, sob agitação. Em seguida, foram
adicionados 600 µL de TCA a 20%, seguido de agitação e refrigeração (banho de gelo) por
10 min e centrifugado por 5 min a 800xg. O pellet formado foi lavado por 3 vezes, seguidas
de centrifugação durante 5 min a 800xg, utilizando 600 µL de etanol: acetado de etila (1:5).
Após a última lavagem, o excesso de etanol:acetado de etila foi removido e foram
adicionados 800 µL de guanidina, seguida da incubação por 60 min à 37ºC e na sequência,
foi realizada a leitura no comprimento de onda 360 nm em espectrofotômetro (SP 2000 UV,
BEL® Photonics, Brasil). A concentração de proteínas carboniladas foi calculada pela
fórmula descrita:
𝐴𝑏𝑠 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑉𝑅
𝑃𝑟𝑜𝑡𝑒í𝑛𝑎𝑠 𝑐𝑎𝑟𝑏𝑜𝑛𝑖𝑙𝑎𝑑𝑎𝑠 = −1 −1 × 𝑉𝐴
22.0 𝑀 𝑐𝑚
Onde:
22 é o coeficiente de extinção molar das hidrazonas alifáticas em unidades de 22,0 M-1 cm-1
A azida sódica foi adicionada ao meio para inibir a catalase que também utiliza o
peróxido de hidrogênio como substrato. A reação foi iniciada pela adição de 50 μL de H2O2
0,2 mM, utilizado como substrato da reação. A decomposição do NADPH foi monitorada em
espectrofotômetro (SP 2000 UV, BEL® Photonics, Brasil) a 340 nm. Foram realizadas
leituras consecutivas a cada 15 segundos durante 6 minutos e a atividade da GPx foi
calculada utilizando a fórmula descrita:
∆𝐴340 /𝑚𝑖𝑛 𝑉𝑅
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝐺𝑃𝑥 = 6,22 μ𝑚𝑜𝑙/𝑚𝑖𝑛
× 𝑉𝐴
Onde:
Onde:
Onde:
4.10.1 Morfometria
Análises morfométricas
● Número de adipócitos;
● Diâmetro menor e maior dos adipócitos (10
Tecido adiposo subcutâneo adipócitos/campo);
abdominal ● Área dos adipócitos (10 adipócitos/campo).
4.10.2 Imuno-histoquímica
O RNA total dos tecidos adiposos subcutâneo e marrom congelados foi extraído
utilizando o reagente de lise TrizolTM (Invitrogen, EUA) de acordo com as instruções do
fabricante, e o sistema TissueRuptor (Qiagen, EUA) foi usado para homogeneização dos
tecidos. Durante o processo de purificação, o RNA foi tratado com TURBO DNA-freeTM
(Invitrogen, EUA) para digestão de possíveis contaminações por ácido desoxirribonucléico
(DNA), seguindo as orientações do fabricante. A concentração (ng/μL) e pureza (A260:A230
e A260:A280) do RNA total foram avaliadas por espectrofotometria (NanoDropTM 2000,
Thermo Fisher Scientific, EUA). O RNA isolado foi mantido em ultra-freezer à -80ºC até o
momento da transcrição reversa.
30
O cDNA foi sintetizado com até 2 µg do RNA total por meio do kit de transcrição
reversa High-Capacity RNA-to-cDNATM (Applied Biosystem, EUA), seguindo as instruções
do fabricante. Este material foi estocado em freezer à -80ºC até o momento da realização da
qPCR. A expressão dos genes que codificam as proteínas de interesse para cada tecido (tabela
7) foram quantificadas por qPCR utilizando o sistema PowerUpTM SYBRTM Green Master
Mix (Applied Biosystem, EUA) a partir das amostras de cDNA na concentração de 100
ng/µL. Todos os procedimentos foram realizados em duplicata, conduzidos de acordo com as
instruções do fabricante, sendo que o termociclador StepOne Plus (Applied Biosystem, EUA)
foi utilizado para realização dos ensaios.
As sequências específicas dos primers para os genes alvos estão descritas na tabela 8.
Para atestar 100% de identidade das sequências de primers, os anelamentos foram realizados
com auxílio da ferramenta Basic Local Alignment Search Tool (BLAST) da plataforma
online National Center for Biotechnology Information (NCBI). A partir da obtenção dos
resultados de Ct (cycle treshold) fornecidos pelo termociclador, foi calculado a expressão
relativa (fold-change) por meio do método comparativo (2-ΔΔCt) (Schmittgen, 2001), e o
gene do gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase (GAPDH) foi utilizado como controle
endógeno para correção da amplificação de cada amostra.
31
Reverse: TGTTTCCTGTGGGATACCTGA
5. RESULTADOS
Tabela 9. Composição corporal dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica
restrita em carboidratos (HP) associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE).
Efeito Efeito Interação
HC+SED HC+TRE HP+SED HP+TRE do da dieta x
TRE dieta TRE
Peso corporal 627.5±25.4 499.9±9.4* 540.2±8.5ϕ 479.9±13.8Φ < 0.01 < 0.01 0.04
* ϕ
Gastrocnêmio 0.48±0.02 0.56±0.01 0.58±0.01 0.57±0.01 0.04 < 0.01 0.03
TASC 3.59±0.51 2,09±0.23* 2.27±0.25ϕ 1.56±0.14 < 0.01 < 0.01 0.22
TAR 3.83±0.29 2,35±0.24* 2.09±0.30ϕ 1.82±0.31 < 0.01 < 0.01 0.04
* ϕ
TAE 2.54±0.17 1,56±0.12 1.64±0.22 1.50±0.16 <0.01 0.01 0.02
TAME 1.77±0.13 1,01±0.15* 1.00±0.15ϕ 0.85±0.08 < 0.01 < 0.01 0.03
TAV 8.14±0.47 4,92±0.40* 4.74±0.45ϕ 4.17±0.52 < 0.01 < 0.01 < 0.01
*
TAM 0.19±0.01 0.11±0.01 0.09±0.01ϕ 0.11±0.01 < 0.01 < 0.01 < 0.01
TASC, Tecido adiposo subcutâneo; TAR, Tecido adiposo retroperitoneal; TAE, Tecido adiposo epididimal; TAME, Tecido
adiposo mesentérico, TAV, Tecido adiposo visceral; TAM, Tecido adiposo marrom. Os dados são expressos como média ±
EPM. (*) HC+SED ≠ HP+SED, p< 0.05; (ϕ) HC+SED ≠ HC+TRE; p <0.05; (Φ) HP+SED ≠ HP+TRE; p <0.05.
Figura 3. Irisina sérica dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP), associada ou não (SED) ao
treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido de comparações pelo
pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do treinamento (A), efeitos
isolados da dieta (B) e análises de subgrupos (C). (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*)
HP+SED ≠ HP+TRE, p< 0.05.
Figura 4. Avaliação do precursor da irisina tecidual (FNDC5) através da quantificação da % da área marcada por campo
pela técnica de imuno-histoquímica no músculo gastrocnêmio dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e
hiperproteica (HP), associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA
Two-Way, seguido de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos
isolados do treinamento (A), efeitos isolados da dieta (B) e análises de subgrupos (C). (ω) Efeito significativo da dieta, HC
≠ HP, p <0.05; (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HP+SED ≠ HP+TRE, HC+SED ≠
HC+TRE p< 0.05; (ϕ) HP+TRE ≠ HC+TRE, p < 0.05.
Figura 6. Análise morfológica do músculo gastrocnêmio feita através da quantificação da área das fibras musculares dos
animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP), associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE).
As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os
resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do treinamento (A), efeitos isolados da dieta (B) e análises
de subgrupos (C). (ω) Efeito significativo da dieta, HC ≠ HP, p <0.05; (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠
TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE p< 0.05; (ϕ) HP+TRE ≠ HC+TRE, HP+SED ≠ HC+SED p < 0.05.
38
O número de mionúcleos foi influenciado pela dieta (Figura 7B) (F = 27.8; p <
0.001), mas não pelo treinamento físico (Figura 7A) (F = 2.7; p = 0.115). Os animais
submetidos a dieta HP apresentaram maior contagem de mionúcleos em relação aos animais
submetidos à dieta HC. A comparação de subgrupos (Figura 7C) indicou ainda que dentre os
animais submetidos a dieta HC, os que foram treinados apresentaram maior quantidade de
mionúcleos, enquanto a comparação entre animais sedentários submetidos a diferentes dietas
indicou que os animais do grupo HP+SED apresentaram maior quantidade de mionúcleos em
relação aos HC+SED (Figura 7). As fotomicrografias representativas das análises
morfológicas encontram-se na Figura 8.
Figura 7. Análise morfológica do músculo gastrocnêmio feita através da quantificação de mionúcleos do músculo
gastrocnêmio dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP), associada ou não (SED) ao
treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido de comparações pelo
pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do treinamento (A), efeitos
isolados da dieta (B) e análises de subgrupos (C). (ω) Efeito significativo da dieta, HC ≠ HP, p <0.05; (*) HC+SED ≠
HC+TRE p< 0.05; (ϕ) HP+SED ≠ HC+SED p < 0.05.
39
Figura 8. Fotomicrografias representativas da área das fibras musculares do músculo gastrocnêmio feitas pela coloração
hematoxilina e eosina, obtidas com câmera acoplada em microscópio no aumento de 200x. (A) HC + SED, (B) HP + SED,
(C) HC + TRE e (D) HP + TRE. HC, Dieta hipercalórica; HP, Dieta hiperproteica restrita em carboidratos; TRE,
Treinamento físico; SED, Sedentário. Notar que a área das fibras musculares em (B) encontram-se maiores que em (A) e em
(D) maiores que em (C) representando o efeito da dieta HP e que em (C) maior que em (A) representando o efeito do
treinamento nos animais sedentários.
Figura 9. Conteúdo de triglicerídeos intramuscular no músculo gastrocnêmio dos animais submetidos à dieta hipercalórica
(HC) e hiperproteica (HP), associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste
ANOVA Two-Way, seguido de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ±
EPM. Efeitos isolados do treinamento (A), efeitos isolados da dieta (B) e análises de subgrupos (C).(ω) Efeito significativo
da dieta, HC ≠ HP, p <0.05; (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE,
HP+SED ≠ HP+TRE p< 0.05; (ϕ) HP+SED ≠ HC+SED, p < 0.05.
Figura 10. Análise morfológica do tecido adiposo subcutâneo feita através da mensuração da área (A – C), diâmetro maior
(D – F) e diâmetro menor (G – I) dos adipócitos dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP),
associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido
de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do
treinamento (A,D e G), efeitos isolados da dieta (B, E e H) e análises de subgrupos (C, F e I). (ω) Efeito significativo da
dieta, HC ≠ HP, p <0.05; (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE, p<
0.05; (ϕ) HP+SED ≠ HC+SED, HP+TRE ≠ HC+TRE, p < 0.05.
42
Figura 11. Fotomicrografias representativas das análises morfológicas no tecido adiposo subcutâneo feitas pela coloração
hematoxilina e eosina, obtidas com câmera acoplada em microscópio no aumento de 100x. (A) HC + SED, (B) HP + SED,
(C) HC + TRE e (D) HP + TRE. HC, Dieta hipercalórica; HP, Dieta hiperproteica restrita em carboidratos; TRE,
Treinamento físico; SED, Sedentário. Notar que (A) possui maior área e diâmetro dos adipócitos que (B), (C) e (D).
Figura 12. Avaliação da capilaridade através da quantificação de células CD31+/campo pela técnica de imuno-histoquímica
no tecido adiposo subcutâneo dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP), associada ou não
(SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido de comparações
pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do treinamento (A),
efeitos isolados da dieta (B) e análises de subgrupos (C). (ω) Efeito significativo da dieta, HC ≠ HP, p <0.05; (θ) Efeito
significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HP+SED ≠ HP+TRE, HC+SED ≠ HC+TRE p< 0.05; (ϕ)
HP+SED ≠ HC+SED, HP+TRE ≠ HC+TRE, p < 0.05.
Figura 13. Fotomicrografias representativas das análises de imunomarcação para células CD31+/campo no tecido adiposo
subcutâneo, obtidas com câmera acoplada em microscópio no aumento de 200x. (A) HC + SED, (B) HP + SED, (C) HC +
TRE e (D) HP + TRE. HC, Dieta hipercalórica; HP, Dieta hiperproteica restrita em carboidratos; TRE, Treinamento físico;
SED, Sedentário. Setas pretas indicam as células imunomarcadas CD31+.
44
Figura 14. Análise morfológica do tecido adiposo marrom feita através da mensuração da área (A – C) e do percentual (D –
F) de adipócitos multiloculares dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP), associada ou não
(SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido de comparações
pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do treinamento (A e D),
efeitos isolados da dieta (B e E) e análises de subgrupos (C e F). (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p
<0.05. (ϕ) HP+TRE ≠ HC+TRE, p < 0.05.
45
Figura 15. Análise morfológica do tecido adiposo marrom feita através da mensuração da área (A – C) e do percentual (D –
F) de adipócitos uniloculares dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP), associada ou não
(SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido de comparações
pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do treinamento (A e D),
efeitos isolados da dieta (B e E) e análises de subgrupos (C e F). (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p
<0.05. (ϕ) HP+TRE ≠ HC+TRE, p < 0.05.
Figura 16. Fotomicrografias representativas das análises morfológicas no tecido adiposo marrom feitas pela coloração
hematoxilina e eosina, obtidas com câmera acoplada em microscópio no aumento de 200x. (A) HC + SED, (B) HP + SED,
(C) HC + TRE e (D) HP + TRE. HC, Dieta hipercalórica; HP, Dieta hiperproteica restrita em carboidratos; TRE,
Treinamento físico; SED, Sedentário.
46
O percentual de gotículas lipídicas nos adipócitos do TAM (Figura 17) não foi
modificado pela dieta (F = 0.03; p = 0.862) ou pelo treinamento físico (F = 2.7; p = 0.113).
Figura 17. Percentual de gotículas lipídicas/campo no tecido adiposo marrom dos animais submetidos à dieta hipercalórica
(HC) e hiperproteica (HP), associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste
ANOVA Two-Way, seguido de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ±
EPM. Efeitos isolados do treinamento (A), efeitos isolados da dieta (B) e análises de subgrupos (C).
Figura 18. Conteúdo de triglicerídeos no tecido adiposo marrom dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e
hiperproteica (HP), associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA
Two-Way, seguido de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos
isolados do treinamento (A), efeitos isolados da dieta (B) e análises de subgrupos (C). (ω) Efeito significativo da dieta, HC ≠
HP, p <0.05; (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE, HP+SED ≠
HP+TRE p< 0.05; (ϕ) HP+SED ≠ HC+SED, p < 0.05.
Figura 19. Avaliação da atividade da enzima citrato sintase nos tecidos adiposos subcutâneo (A – C) e epididimal (D – F)
dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP), associada ou não (SED) ao treinamento físico
(TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido de comparações pelo pós-teste de Bonferroni.
Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do treinamento (A e D), efeitos isolados da dieta (B e E)
e análises de subgrupos (C e F). (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠
HC+TRE, HP+SED ≠ HP+TRE p< 0.05.
Já a expressão gênica da CD36 foi influenciada somente pela dieta (F= 15.7; p =
0.001). A análise post hoc revelou que os animais submetidos à dieta HP e treinados
apresentaram maior expressão desse parâmetro comparados aos animais sedentários e
submetidos à mesma dieta (HP+TRE > HP+SED). Entre os animais sedentários, aqueles
49
Figura 20. Quantificação por qPCR dos mRNAs que codificam as proteínas de resposta metabólica SIRT1 (A – C), CPT1
(D – F) e CD36 no tecido adiposo subcutâneo dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP),
associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido
de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do
treinamento (A, D e G), efeitos isolados da dieta (B, E e H) e análises de subgrupos (C, F e I). (θ) Efeito significativo do
treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE, HP+SED ≠ HP+TRE p< 0.05. (ϕ) HP+SED ≠ HC+SED,
p < 0.05, HP+TRE ≠ HC+TRE, p < 0.05.
também foi determinante para a maior expressão gênica da UCP-1(Figura 21 D-F) (F= 4.8; p
< 0.05).
Figura 21. Avaliação da atividade da enzima citrato sintase (A – C) e quantificação por qPCR dos mRNAs que codificam a
UCP-1 (D – F) no tecido adiposo marrom dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP), associada
ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido de
comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do
treinamento (A e D), efeitos isolados da dieta (B e E) e análises de subgrupos (C e F). (θ) Efeito significativo do treinamento
físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE, HP+SED ≠ HP+TRE p< 0.05.
Figura 22. Concentração de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico – TBARS (A - C), proteínas carboniladas (D - F) e
nitritos totais (G-I) no tecido adiposo subcutâneo dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP),
associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido
de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do
treinamento (A, D e G), efeitos isolados da dieta (B, E e H) e análises de subgrupos (C, F e I). (θ) Efeito significativo do
treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE, HP+SED ≠ HP+TRE p< 0.05.
A atividade da enzima GPx (Figura 23 A-C) foi estatisticamente maior nos animais
treinados fisicamente (F = 18.8, p < 0.001). A atividade da enzima SOD (Figura 23 D-F)
sofreu influência da dieta (F = 15.6; p = 0.001) e do treinamento físico (F = 10.0; p < 0.01), a
análise post hoc indicou que entre os animais submetidos à dieta HC, os treinados tiveram
maior atividade da SOD (HC+TRE>HC+SED). Ademais, independente da condição de
treinamento, a dieta HP determinou maior atividade da SOD (HP+SED > HC+SED;
HP+TRE > HC+TRE).
Já a atividade da enzima catalase (Figura 23 G-I) não foi modificada pela dieta (F =
0.3; p > 0.05) ou pelo treinamento físico (F = 1.1; p > 0.05). No entanto, a análise de
subgrupos indicou que houve maior atividade da catalase nos animais submetidos à dieta HP
52
Figura 23. Atividade das enzimas antioxidantes glutationa peroxidase - GPx (A - C), superóxido dismutase - SOD (D - F) e
catalase (G-I) no tecido adiposo subcutâneo dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP),
associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido
de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do
treinamento (A, D e G), efeitos isolados da dieta (B, E e H) e análises de subgrupos (C, F e I). (θ) Efeito significativo do
treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE, HP+SED ≠ HP+TRE p< 0.05; (ϕ) HP+SED ≠ HC+SED,
HP+TRE ≠ HC+TRE p < 0.05.
Figura 24. Quantificação por qPCR da expressão dos genes das proteínas envolvidas na capacidade antioxidante Nrf2 (A -
C), catalase (D - F), Gpx1 (G-I) e SOD1 (J-L) no tecido adiposo subcutâneo dos animais submetidos à dieta hipercalórica
(HC) e hiperproteica (HP), associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste
ANOVA Two-Way, seguido de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ±
EPM. Efeitos isolados do treinamento (A, D, G e J), efeitos isolados da dieta (B, E, H e K) e análises de subgrupos (C, F, I e
L). (ω) Efeito significativo da dieta, HC ≠ HP, p <0.05; (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05;
(*) HC+SED ≠ HC+TRE, HP+SED ≠ HP+TRE p< 0.05; (ϕ) HP+SED ≠ HC+SED p < 0.05.
menores valores deste parâmetro. As concentrações de nitritos totais (F = 43.3; p < 0.001)
também foram significativamente reduzidas nos animais treinados (Figura 25 G-I). A análise
post hoc da concentração de nitritos evidenciou que independente da composição dietética, o
treinamento físico reduziu este parâmetro (HC+TRE < HC+SED; HP+TRE < HP+SED).
Além disso, entre os animais sedentários, aqueles submetidos à dieta HP tiveram os níveis de
nitritos mais baixos (HP+SED < HC+SED). As concentrações de proteínas carboniladas não
foi influenciada significativamente pela dieta ou pelo treinamento físico (p > 0.05)
Figura 25. Concentração de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico – TBARS (A - C), proteínas carboniladas (D - F) e
nitritos totais (G-I) no tecido adiposo epididimal dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP),
associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido
de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do
treinamento (A, D e G), efeitos isolados da dieta (B, E e H) e análises de subgrupos (C, F e I).(θ) Efeito significativo do
treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE, HP+SED ≠ HP+TRE p< 0.05; (ϕ) HP+SED ≠ HC+SED
p < 0.05.
55
A atividade da enzima Gpx (Figura 26 A-C) no TAE foi influenciada pelo treinamento
físico (F = 29.3, p < 0.001). A análise de subgrupos evidenciou que independente da dieta, os
animais treinados apresentaram maior atividade da GPx (HP+TRE>HP+SED;
HC+TRE>HC+SED). A atividade das enzimas superóxido dismutase e catalase não sofreram
influência das intervenções estudadas (Figura 26 D-F e G-I, respectivamente).
Figura 26. Atividade das enzimas antioxidantes glutationa peroxidase - GPx (A - C), superóxido dismutase - SOD (D - F) e
catalase (G-I) no tecido adiposo epididimal dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP),
associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido
de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do
treinamento (A, D e G), efeitos isolados da dieta (B, E e H) e análises de subgrupos (C, F e I). (θ) Efeito significativo do
treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE, HP+SED ≠ HP+TRE p< 0.05.
Figura 27. Concentração de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico – TBARS (A - C), proteínas carboniladas (D - F) e
nitritos totais (G-I) no tecido adiposo marrom dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP),
associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido
de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do
treinamento (A, D e G), efeitos isolados da dieta (B, E e H) e análises de subgrupos (C, F e I). (θ) Efeito significativo do
treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HP+SED ≠ HP+TRE p< 0.05.
As atividades das enzimas antioxidantes GPx (F = 52.7, p < 0.001), SOD (F = 29.3, p
< 0.001) e catalase (F = 41.6, p < 0.001) no TAM foi significativamente aumentada nos
animais submetidos ao treinamento físico (Figura 28 A, D e G) (p < 0.05) e apenas a
57
atividade da catalase (Figura 28H) foi significativamente maior nos animais submetidos a
dieta HP (p < 0.05).
Figura 28. Atividade das enzimas antioxidantes glutationa peroxidase - GPx (A - C), superóxido dismutase - SOD (D - F) e
catalase (G-I) no tecido adiposo marrom dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP), associada
ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido de
comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do
treinamento (A, D e G), efeitos isolados da dieta (B, E e H) e análises de subgrupos (C, F e I). (ω) Efeito significativo da
dieta, HC ≠ HP, p <0.05; (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE,
HP+SED ≠ HP+TRE p< 0.05.
Figura 29. Quantificação por qPCR da expressão de mRNAs que codificam as proteínas de resposta antioxidante GPx-1 (A
- C), SOD-1 (D - F) e catalase (G-I) no tecido adiposo marrom dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e
hiperproteica (HP), associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA
Two-Way, seguido de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos
isolados do treinamento (A, D e G), efeitos isolados da dieta (B, E e H) e análises de subgrupos (C, F e I). (θ) Efeito
significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE, HP+SED ≠ HP+TRE p< 0.05.
Figura 30. Expressão das citocinas TNF-α (A – C), IL1-β (D – F), IL-6 (G - I), IL-10 (J – L) e razão TNF-α/IL-10 (M - O)
do tecido adiposo subcutâneo dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP), associada ou não
(SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido de comparações
pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do treinamento (A, D, G, J
e M), efeitos isolados da dieta (B, E, H, K e N) e análises de subgrupos (C, F, I, L e O). (ω) Efeito significativo da dieta, HC
≠ HP, p <0.05; (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE, HP+SED ≠
HP+TRE p< 0.05; (ϕ) HP+SED ≠ HC+SED, p < 0.05.
Figura 31. Expressão das citocinas TNF-α (A – C), IL1-β (D – F), IL-6 (G - I), IL-10 (J – L) e razão TNF-α/IL-10 (M - O)
do tecido adiposo epididimal dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP), associada ou não
(SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido de comparações
pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do treinamento (A, D, G, J
e M), efeitos isolados da dieta (B, E, H, K e N) e análises de subgrupos (C, F, I, L e O). (ω) Efeito significativo da dieta, HC
≠ HP, p <0.05; (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE, HP+SED ≠
HP+TRE p< 0.05; (ϕ) HP+SED ≠ HC+SED, p < 0.05.
observado nos outros depósitos de tecido adiposo, que a concentração da IL-6 (Figura 32G)
também foi influenciada significativamente pelo treinamento físico (F = 20.4, p < 0.001), e a
concentração da citocina TNF-α foi influenciada por ambas as intervenções (Figura 32 A-B)
(dieta: F = 17.5, p < 0.001; treinamento: F = 50.6, p < 0.001), a análise post hoc (Figura 32C)
seguiu o mesmo padrão dos demais depósitos de tecido adiposo estudados.
Figura 32. Expressão das citocinas TNF-α (A – C), IL1-β (D – F), IL-6 (G - I), IL-10 (J – L) e razão TNF-α/IL-10 (M - O)
do tecido adiposo marrom dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP), associada ou não (SED)
ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido de comparações pelo
pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do treinamento (A, D, G, J e
M), efeitos isolados da dieta (B, E, H, K e N) e análises de subgrupos (C, F, I, L e O). (ω) Efeito significativo da dieta, HC ≠
HP, p <0.05; (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE, HP+SED ≠
HP+TRE p< 0.05; (ϕ) HP+SED ≠ HC+SED, p < 0.05.
Figura 33. Quantificação por qPCR da expressão dos mRNAs que codificam as proteínas da resposta inflamatória (TNF-α,
IL-6 e IL-10) de tecido adiposo subcutâneo dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP),
associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido
de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do
treinamento (A, D, G e J), efeitos isolados da dieta (B, E, H e K) e análises de subgrupos (C, F, I e L). (ω) Efeito
significativo da dieta, HC ≠ HP, p <0.05; (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠
HC+TRE, p< 0.05; (ϕ) HP+SED ≠ HC+SED, p < 0.05.
Figura 34. Quantificação por qPCR da expressão dos mRNAs que codificam as proteínas da resposta inflamatória (IL-27 e
adiponectina) de tecido adiposo subcutâneo dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP),
associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido
de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do
treinamento (A e D), efeitos isolados da dieta (B e E) e análises de subgrupos (C e F). (ω) Efeito significativo da dieta, HC ≠
HP, p <0.05; (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE, p< 0.05; (ϕ)
HP+SED ≠ HC+SED, HP+TRE ≠ HC+TRE, p < 0.05.
Esse mesmo parâmetro foi avaliado no TAM (Figura 35D) e apenas o treinamento
físico determinou redução significativa (Figura 35D) (F = 67.3, p < 0.001). A análise de
subgrupos (Figura 35F) destacou que independente da dieta realizada pelos animais, o
treinamento físico determinou a redução desse parâmetro (HP+TRE<HP+SED;
HC+TRE<HC+SED). Ademais, os animais submetidos à dieta HP e sedentários
68
Figura 35. Avaliação da % de área marcada por de NF-κB p65/campo pela técnica de imuno-histoquímica no tecido adiposo
subcutâneo (A-C) e marrom (D-F) dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP), associada ou não
(SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido de comparações
pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do treinamento (A e D),
efeitos isolados da dieta (B e E) e análises de subgrupos (C e F). (ω) Efeito significativo da dieta, HC ≠ HP, p <0.05; (θ)
Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HP+SED ≠ HP+TRE, HC+SED ≠ HC+TRE p< 0.05; (ϕ)
HP+SED ≠ HC+SED, HP+TRE ≠ HC+TRE, p < 0.05.
Figura 36. Fotomicrografias representativas da análise de imunomarcação para NF-κB no tecido adiposo subcutâneo,
obtidas com câmera acoplada em microscópio no aumento de 200x. (A) Animais obesos submetidos à dieta hipercalórica e
sedentários, (B) Animais obesos submetidos à dieta hiperproteica, (C) Animais obesos submetidos à dieta hipercalórica e ao
treinamento físico, (D) Animais obesos submetidos à dieta hiperproteica e ao treinamento físico. HC, Dieta hipercalórica;
HP, Dieta hiperproteica; TRE, Treinamento físico; SED, Sedentário. Setas pretas indicam áreas imunomarcadas.
Figura 37. Fotomicrografias representativas da análise de imunomarcação de NF-κB no tecido adiposo marrom, obtidas
com câmera acoplada em microscópio no aumento de 200x. (A) Animais obesos submetidos à dieta hipercalórica e
sedentários, (B) Animais obesos submetidos à dieta hiperproteica, (C) Animais obesos submetidos à dieta hipercalórica e ao
treinamento físico, (D) Animais obesos submetidos à dieta hiperproteica e ao treinamento físico. HC, Dieta hipercalórica;
HP, Dieta hiperproteica; TRE, Treinamento físico; SED, Sedentário. Setas pretas indicam áreas imunomarcadas.
70
A imunomarcação para MCP-1 foi reduzida pelo treinamento físico (Figura 38A) (F =
250.9, p < 0.001) e pela dieta (Figura 38B) (F = 4.5, p < 0.05). O post hoc (Figura 38C)
indicou que independente da composição dietética, os animais treinados apresentaram menor
área marcada/campo por MCP-1 (HC+TRE<HC+SED; HP+TRE<HP+SED). Entre os
animais sedentários, aqueles submetidos à dieta HP apresentaram menor imunomarcação para
este parâmetro (HP+SED<HC+SED). As fotomicrografias representativas estão na figura 39.
Figura 38. Quantificação da % de área marcada por MCP-1/campo pela técnica de imuno-histoquímica no tecido adiposo
subcutâneo dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP), associada ou não (SED) ao treinamento
físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido de comparações pelo pós-teste de
Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do treinamento (A), efeitos isolados da
dieta (B) e análises de subgrupos (C). (ω) Efeito significativo da dieta, HC ≠ HP, p <0.05; (θ) Efeito significativo do
treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HP+SED ≠ HP+TRE, HC+SED ≠ HC+TRE p< 0.05; (ϕ) HP+SED ≠
HC+SED, p < 0.05.
Figura 39. Fotomicrografias representativas da análise de imunomarcação de MCP-1 no tecido adiposo subcutâneo, obtidas
com câmera acoplada em microscópio no aumento de 200x. (A) Animais obesos submetidos à dieta hipercalórica e
sedentários, (B) Animais obesos submetidos à dieta hiperproteica e sedentários, (C) Animais obesos submetidos à dieta
hipercalórica e ao treinamento físico, (D) Animais obesos submetidos à dieta hiperproteica e ao treinamento físico. HC,
Dieta hipercalórica; HP, Dieta hiperproteica; TRE, Treinamento físico; SED, Sedentário. Setas pretas indicam áreas
imunomarcadas.
71
Figura 40. Contagem de macrófagos CD68 (A – C), macrófagos M2 (D – F), razão macrófagos M1/M2 (G – I) e contagem
de linfócitos CD43 em tecido adiposo subcutâneo dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e hiperproteica (HP),
associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA Two-Way, seguido
de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos isolados do
treinamento (A, D, G e J), efeitos isolados da dieta (B, E, H e K) e análises de subgrupos (C, F, I e L). (ω) Efeito
significativo da dieta, HC ≠ HP, p <0.05; (θ) Efeito significativo do treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠
HC+TRE, HP+SED ≠ HP+TRE p< 0.05; (ϕ) HP+SED ≠ HC+SED, p < 0.05; (ϕ) HP+SED ≠ HC+SED, p < 0.05.
73
Figura 41. Fotomicrografias representativas da análise de imunomarcação de macrófagos totais (CD68+) (A-B) e
macrófagos M2 (CD206+) (C-D) no tecido adiposo subcutâneo, obtidas com câmera acoplada em microscópio no aumento
de 100x e 200x (A) Marcação para CD68+ no aumento de 100x, (B) Marcação para CD68+ no aumento de 200x (C)
Marcação para CD206+ no aumento de 200x, (D) Marcação para CD68+ no aumento de 200x. HC, Dieta hipercalórica; HP,
Dieta hiperproteica. Setas pretas indicam as células imunomarcadas para CD68+ (A e B) e CD206+ (C e D).
Figura 42. Fotomicrografias representativas da análise de imunomarcação de linfócitos no tecido adiposo subcutâneo,
obtidas com câmera acoplada em microscópio no aumento de 200x. (A) Animais obesos submetidos à dieta hipercalórica e
sedentários, (B) Animais obesos submetidos à dieta hiperproteica e sedentários, (C) Animais obesos submetidos à dieta
hipercalórica e ao treinamento físico, (D) Animais obesos submetidos à dieta hiperproteica e ao treinamento físico. HC,
Dieta hipercalórica; HP, Dieta hiperproteica; TRE, Treinamento físico; SED, Sedentário. Setas pretas indicam as células
imunomarcadas para CD31+. Setas pretas indicam as células imunomarcadas para CD43+.
74
Figura 43. Número de estruturas crown-like/campo (A-C) e fotomicrografia representativa da estrutura crown-like nos
aumentos de 100x e 200x (D-E) avaliados no tecido adiposo subcutâneo dos animais submetidos à dieta hipercalórica (HC) e
hiperproteica (HP), associada ou não (SED) ao treinamento físico (TRE). As análises foram feitas através do teste ANOVA
Two-Way, seguido de comparações pelo pós-teste de Bonferroni. Os resultados foram expressos como média ± EPM. Efeitos
isolados do treinamento (A), efeitos isolados da dieta (B) e análises de subgrupos (C). (θ) Efeito significativo do
treinamento físico, SED ≠ TRE, p <0.05; (*) HC+SED ≠ HC+TRE, HP+SED ≠ HP+TRE p< 0.05. Setas pretas indicam as
células imunomarcadas para CD68+ em forma de crown-like.
75
Tabela 10. Resumo dos resultados obtidos no estudo estratificados pelos efeitos principais da
dieta ou treinamento sobre os parâmetros avaliados.
Tópico Parâmetro Efeito da Dieta Efeito do
treinamento
Peso corporal ↓ ↓
Composição TAV ↓ ↓
corporal
Peso do TASC, TAE, ↓ ↓
TAR, TAM e TAME
Peso do gastrocnêmio ↑ ↑
Irisina sérica ↔ ↑
Modulação da
irisina IHQ de FNDC5 no ↑ ↑
gastrocnêmio
Triglicerídeos ↓ ↓
IHQ de capilaridade ↑ ↑
CD-31 (TASC)
% de adipócitos multi ↔ ↔
% de adipócitos uni ↔ ↔
lipídicas
Triglicerídeos ↓ ↓
Atividade da CS ↔ ↑
(TASC)
Atividade da CS ↔ ↑
(TAM)
TBARS (TASC) ↓ ↓
PTNS carboniladas ↔ ↓
(TASC)
Nitritos (TASC) ↔ ↓
Atividade CAT ↔ ↔
(TASC)
Atividade SOD ↑ ↑
(TASC)
TBARS (TAE) ↔ ↓
PTNS carboniladas ↔ ↓
(TAE)
Nitritos (TAE) ↔ ↓
TBARS (TAM) ↔ ↔
PTNS carboniladas ↔ ↔
(TAM)
Nitritos (TAM) ↔ ↓
Razão TNF-α/IL-10 ↓ ↓
(TASC)
Razão qPCR ↓ ↓
TNF-α/IL-10 (TASC)
Inflamação
qPCR IL-27 (TASC) ↔ ↑
qPCR adiponectina ↑ ↑
(TASC)
IHQ macrófagos ↔ ↓
(TASC)
IHQ macrófagos M2 ↑ ↔
(TASC)
78
Razão macrófagos ↓ ↓
totais/M2 (TASC)
Crown-like (TASC) ↔ ↓
Razão TNF-α/IL-10 ↓ ↓
(TAE)
Razão TNF-α/IL-10 ↓ ↓
(TAM)
6. DISCUSSÃO
O modelo de obesidade induzida por dieta induzida por 8 semanas do presente estudo
foi validado em trabalhos prévios do nosso grupo de pesquisa (Santos Filho, 2022;
Bittencourt, 2022). Esses dados iniciais determinam nosso ponto de partida e estão
diretamente relacionados aos resultados posteriores nesse mesmo grupo obeso. Após 12
semanas do tratamento com a dieta HP e/ou com o treinamento físico observou-se redução do
peso corporal e dos depósitos dos tecidos adiposos subcutâneo abdominal e viscerais.
A perda de peso induzida pela dieta hiperproteica restrita em carboidratos pode ser
explicada pela saciedade, determinada por mecanismos relacionados aos hormônios da
saciedade Glucagon-Like Peptide-1 (GLP-1) e PYY secretados pelo intestino (Belza et al.,
2013; Leidy et al., 2015) e também pela termogênese promovidas pela alta concentração de
80
proteínas na dieta (Astrup et al., 2015; Macdiarmid e Blundell, 1997). O efeito térmico das
proteínas requer de 20 a 30% da energia utilizável para o próprio metabolismo ou
armazenamento (Leidy et al., 2015). Ademais, a restrição de carboidratos corrobora com a
mobilização de outras fontes de energia para suprir as necessidades de glicose plasmática,
sobretudo para o sistema nervoso central, contribuindo para redução do peso corporal e
depósitos de gordura (Papadopoulou e Nikolaidis, 2023).
um contexto obesogênico (Villarroya et al., 2018). A dosagem dos triglicerídeos nesse tecido
respalda esse dado, pois as intervenções, dieta HP ou treinamento físico, determinaram
menores valores de triglicerídeos teciduais no TAM. Além disso, o metabolismo do TAM está
estreitamente ligado a outros tecidos, a menor deposição nos depósitos de TAB,
proporcionadas por ambas intervenções, e menor circulação de ácidos graxos livres nesses
grupos, consequentemente impactou na menor deposição no TAM (Wang et al., 2021).
mitocondrial) (Price et al., 2003), o que pode justificar as reduções no tamanho dos
adipócitos dos animais submetidos à dieta HP.
Durante uma sessão de exercício físico, EROs são gerados no músculo e servem como
sinalizadores de vias sensíveis ao estresse redox, culminando na transcrição de genes
envolvidos na resposta antioxidante e consequente aumento na atividade de enzimas
antioxidantes. Isso explica a adaptação crônica que o exercício físico provoca no status redox
e evidências apontam para o Nrf2 como um regulador mestre na defesa celular, regulando
mais de 200 genes citoprotetores, quando translocado para o núcleo, mesmo na condição de
estresse oxidativo leve, como observado no treinamento físico aeróbico de moderada
intensidade (Done e Traustadóttir, 2016; Pires et al., 2022).
Estudos têm demonstrado que esse aumento de ERO e adaptações acontecem não
somente no músculo, mas também em outros tecidos (Dias et al., 2023; Farhat et al., 2015).
Matta et al (2021) demonstraram que uma sessão de exercício aeróbico induziu um ambiente
pró-oxidante transitório e promoveu resposta celular a exposição de ERO ao aumentar os
níveis de mRNA de genes antioxidantes e citoprotetores no tecido adiposo retroperitoneal.
No presente estudo, o TRE não aumentou a atividade de SOD e CAT no TAE, mas
protegeu o tecido do aumento dos marcadores de dano oxidativo. Não estão claros quais
mecanismos estão envolvidos nessa diferença na resposta antioxidante entre os depósitos
adiposos, no entanto podemos associar à cinética enzimática. A GPx possui um baixo Km
para H2O2 , sugerindo que ela o elimina eficientemente em concentrações mais baixas, já a
catalase é aumentada em situações de maior demanda e estresse oxidativo (Margonis et al.,
2007). Ademais as unidades de medida dos marcadores de dano oxidativo são mais baixas no
TAE comparadas ao TASC, sendo assim, necessária maior mobilização antioxidante.
2021). Além disso, estudos com animais transgênicos que expressam a UCP-1 no músculo
apresentaram atividades aumentadas das enzimas antioxidantes, atenuaram a obesidade e
prolongaram a vida útil dos animais, essa expressão forçada da UCP-1 no músculo é
dependente do Nrf2 (Klaus et al., 2005; Adjeitey et al., 2013; Keipert et al., 2014).
Adicionalmente, é importante destacar que o TAM não está isolado de forma que
responde apenas às alterações nele mesmo, mas também se comunica com outros tecidos. O
crosstalk entre músculo esquelético e o TAM é relatado como importante para o equilíbrio
das ERO, uma vez que as miocinas produzidas pelo músculo favorecem a função do tecido
marrom e bege e da mesma forma, o TAM também secreta mediadores químicos, conhecidas
como batoquinas, que promovem a função muscular (Pan e Chen, 2021). Nossa hipótese é
que o aumento de ERO promovido pelo treinamento físico no músculo também promova
alterações no TAM a fim de restabelecer o equilíbrio redox sistêmico.
Assim como observado para o balanço redox, o treinamento físico exerceu efeito
superior e protegeu todos os depósitos do TA do aumento de parâmetros pró-inflamatórios.
Sabe-se que a massa do tecido adiposo e tamanho dos adipócitos são fatores relevantes da
cascata de inflamação no tecido adiposo obeso (Skurk et al., 2007; Guo et al., 2004). Sendo
assim, tanto o TRE como a dieta HP conseguiram prevenir a elevação dos mesmos e
consequentemente interrompeu a sucessão de eventos da cascata inflamatória, como a
produção de citocinas e produção excessiva de ERO.
A relação entre a TNF-α e IL-10 tem sido adotada como um indicador de estado
inflamatório e doenças associadas (Lira et al., 2009). Tanto a dieta HP quanto o treinamento
físico no presente estudo preveniram o aumento da razão TNF-α/IL-10 em todos os depósitos
avaliados. Ademais, a expressão gênica da adiponectina, adipocina com ação
anti-inflamatória e com relação inversa com peso corporal/Índice de massa corporal, também
foi alterada por ambas as intervenções.
O efeito superior do TRE pode ser atribuído a algumas alterações promovidas como:
1) Aumento da expressão protéica e gênica de IL-10 e expressão gênica de IL-27, além da
adiponectina no TASC, importantes marcadores anti-inflamatórios; 2) Aumento a expressão
de proteínas de IL-10 no TAE e redução da imunomarcação de NF-κB; 3) Maior proteção
contra danos oxidativos nos depósitos de TA avaliados; 4) Menor infiltração de células
inflamatórias (macrófagos totais, linfócitos e estruturas crown-like) no TASC.
Os níveis séricos mais elevados de irisina nos animais treinados também sugerem a
relação entre essa adipomiocina e as recentes descobertas acerca dos efeitos
anti-inflamatórios a ela atribuídos. Além de suprimir a expressão e secreção de citocinas
pró-inflamatórias (Mazur-Bialy et al., 2017), a irisina também promoveu a polarização dos
macrófagos tipo M1 para M2 em camundongos alimentados previamente com dieta
hiperlipídica (Dong et al., 2016). Outros estudos observaram o efeito da irisina induzida por
exercício, atenuando a inflamação no fígado, por meio da TLR4 (Zhu et al., 2021) e em
células β pancreáticas reduzindo a resistência insulínica através da inibição das vias TLR4 /
NF-kB (Zheng et al., 2021).
Figura 44. Resumo dos efeitos promovidos pelo treinamento físico (TRE) ou dieta hiperproteica e
restrita em carboidratos (Dieta HP) isoladamente e os efeitos promovidos por ambas intervenções (TRE
| Dieta HP). Em negrito estão os resultados que tiveram efeitos promovidos pela associação entre as
intervenções. Imagem criada com BioRender.com.
92
7. CONCLUSÃO
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