Ei-2 8
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Aluno (a):
01) “Generalizar é a forma encontrada por muitos para preservar a ignorância sobre outros
povos e culturas e, consequentemente, o preconceito. Sobre a função da história, pode-se
concluir que
a) Sua proposta é mostrar a incompatibilidade das relações entre as várias culturas que existem.
b) Sua intenção é conhecer a origem das sociedades, sua cultura, desenvolvimento e contradições.
c) Tem como objetivo mostrar apenas a visão dos vencedores.
d) Sua função é incentivar a generalização para compreender.
02) “O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos
demais, não deixa de ser mais escravo do que eles (...) A ordem social é um direito sagrado que
serve de base a todos os outros. Tal direito, no entanto, não se origina da natureza: funda-se,
portanto, em convenções”. A respeito da citação de Rousseau, é correto afirmar:
a) aproxima-se do pensamento absolutista, que atribuía aos reis o direito divino de manter ordem social
b) filia-se ao pensamento cristão, por atribuir a todos os homens uma condição de submissão
semelhante à escravatura
c) aproxima-se do pensamento anarquista, que estabelece que o Estado deve ser abolido e a
sociedade, governada por autogestão
d) aproxima-se do pensamento iluminista, ao conceber a ordem social como um direito sagrado que
deve garantir a liberdade e autonomia dos homens
03) “Os filósofos adulam os monarcas e os monarcas adulam os filósofos”. Assim se refere o
historiador Jean Touchard à forma de Estado europeu que floresceu na segunda metade do
século XVIII. Os “reis filósofos”, temendo revoluções sociais, introduziram reformas nos ideais
iluministas. Estas observações se aplicam:
a) às Monarquias Constitucionais
b) ao Despotismo Esclarecido
c) às Monarquias Parlamentares
d) ao regime Social-Democrático
5) A classe dominante na sociedade capitalista, que também é dona dos meios de produção é:
6) A Classe que vende sua força de trabalho e seu tempo para um empregador, em troca de um salário
menor que os lucros que gera conhecemos como
7) (PUC 2018 - ADAPTADA PARA O 8o ANO) -
"As transformações desencadeadas pela Revolução Industrial Inglesa foram muito mais sociais
que técnicas, tendo em vista que é nessa fase que se aprofundam as diferenças entre ricos e pobres."
(HOBSBAWM, Eric J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1979).
Sobre o impacto social da industrialização nas relações entre campo e cidade na Inglaterra, considere as
afirmativas a seguir.
a) le ll.
b) II e III.
c) Somente a alternativa I está correta.
d) Somente a afirmativa II está correta.
a) A violência da colonização provocou prejuízos nas estruturas econômicas, sociais e culturais dos
territórios dominados,tais como destruição de antigos reinos vencidos pela superioridade militar dos
colonizadores.
11) As potências declaram que os meios mais eficazes para combater a escravatura no interior da África
são os seguintes:
12) Rita Maria da Conceição e seu filho Manuel José da Conceição chegaram ao Rio no início do século
XIX, através do tráfico negreiro, e foram arrematados por um senhor português. A duras penas, Rita
conseguiu juntar o suficiente para a alforria de ambos, tendo se tornado livres em 1820. A partir disso,
Manuel José foi morar em Macaé e Rita permaneceu no Rio. Casou-se mais tarde com outro ex-escravo
de nome Antônio José de Santa Rosa com quem ficou casada até 1835. Durante o casamento, com o
trabalho de venda de hortaliças, legumes e aves no antigo Mercado da Praia do Peixe, próximo à Baía
de Guanabara, ambos conquistaram um patrimônio considerável, juntando 6 escravos. Rita acabou se
divorciando do marido em 1835, após se cansar de sofrer maus tratos do mesmo.
FARIAS, Juliana Barreto. Senhora de si. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 5, no 54, março de 2010.
Tendo em vista o contexto escravista do Império Brasileiro, a história de Rita Maria é um exemplo de
TEXTO I
“A atividade agropecuária é campeã nos registros de trabalho forçado. A fazenda que abriga a destilaria
Pagrisa, no Pará, foi uma das repreendidas pela fiscalização. O número de libertações com suas terras
assusta: 1064. Trata-se de um processo de exploração em massa”, diz Caio Magri, coordenador do
Instituto Ethos. Para os fazendeiros manterem mais de mil trabalhadores ilegais e coagidos, é
necessária uma forte estrutura de vigilância, ou seja, muitos seguranças armados. “Por isso, é
importante a presença dos policiais federais junto com os auditores. É um trabalho muito perigoso,
basta lembrar a Chacina de Unaí”, diz Magri, referindo-se ao assassinato de fiscais do trabalho na
cidade goiana em 2004.
LIMA, Vivi Fernandes.Terra da Vergonha. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano 5, no 54, março de 2010. Pág. 31.
TEXTO II
‘Em junho de 2020, no início da pandemia, uma idosa de 61 anos que trabalhava como empregada
doméstica em situação análoga à escravidão foi resgatada em uma casa no Alto de Pinheiros, bairro
nobre da Zona Oeste de São Paulo. Ela não recebia salários desde 2011, não tinha férias e 13°salário.
Também vinha sendo vítima de agressão, maus-tratos, constrangimento, tortura psíquica e violência
patrimonial, de acordo com o Ministério Público do Trabalho em São Paulo.’
Disponível em:
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/07/29/mais-de-1-mil-pessoas-sao-resgatadas-de-trabalh
o-analogo-a-escravidao-neste-ano-em-sp-foram-119-trabalhadores.ghtml. Acesso em 1/11/2022.
A partir do trecho e dos estudos em sala, pode-se concluir que mais de cento e trinta anos após a Lei
Áurea, de 1888, a escravidão no Brasil:
a) Acabou definitivamente e todo trabalho é assalariado.
b) Existe ainda no Brasil e deriva de problemas sociais.
c) Persistiu, legalmente, apenas no meio rural.
d) Pode ser utilizada se o empregador quiser.
14) A “África” tem sido incessantemente recriada e desconstruída. A “África” tem sido um ícone
contestado, tem sido usada e abusada, tanto pela intelectualidade quanto pela cultura de massas; tanto
pelo discurso da elite quanto pelo discurso popular sobre a nação e os povos que, supostamente,
criaram e se misturaram no Novo Mundo; e, por último, tanto pela política conservadora como pela
progressista.
SANSONE, L. Da África ao afro: uso e abuso da África entre os intelectuais e na cultura popular
brasileira durante o século XX. Afro-Ásia, v. 27, 2002.