PLSV Servicos de Rov
PLSV Servicos de Rov
PLSV Servicos de Rov
ÍNDICE DE REVISÕES
Participantes: Hudson Viegas Alves Fernandes de Souza (BF9H), Luis Carlos Eduardo
Oliveira de Souza Rezende de Castro (BF8U); Ernani Vargas (BF7E); Joao Kruly
Frediani (UPP4); Gabriel Maial Tavares (BF6G); Diego Sales de Oliveira (T5E8);
Rafael Baungartner (BF6Z)
ÍNDICE
1. OBJETIVO....................................................................................................................... 3
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ................................................................................. 3
3. TERMINOLOGIA ............................................................................................................. 3
4. REQUISITOS GERAIS PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS.................................. 4
4.1. COM RELAÇÃO AO PLANEJAMENTO E À EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS .......... 4
4.2. COM RELAÇÃO AOS REGISTROS DOS SERVIÇOS ............................................ 8
4.3. COM RELAÇÃO ÀS EQUIPES ................................................................................ 9
4.4. COM RELAÇÃO À QUALIDADE E CONFORMIDADE NA EXECUÇÃO DOS
SERVIÇOS ............................................................................................................................ 9
4.5. COM RELAÇÃO À PREPARAÇÃO DOS ROVS PARA EXECUÇÃO DOS
SERVIÇOS ...........................................................................................................................10
5. DESCRIÇÕES ................................................................................................................11
5.1. DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS SUBMARINOS A SEREM EXECUTADOS ............11
5.2. DAS ATIVIDADES E TAREFAS ENVOLVIDAS NAS OPERAÇÕES .....................18
6. COMPROVAÇÃO DE ATENDIMENTO AOS REQUISITOS TÉCNICOS ......................30
7. ANEXOS.........................................................................................................................30
1. OBJETIVO
Definir os requisitos mínimos para a prestação de serviços técnicos de manutenção, inspeção,
operação e implantação de sistemas submarinos, com a utilização de ROV e sistemas de
movimentação de cargas
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Os seguintes documentos devem ser utilizados como referência para determinação de
características específicas não mencionadas nesta Especificação Técnica.
a. ET-0600.00-5510-760-PPT-542 – SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES PARA
EMBARCAÇÕES DA SUB/OPSUB;
b. ET-3000.00-1521-600-PEK-001 – PROJETO DE INTERFACES PARA OPERAÇÕES COM
ROV;
c. ET-3000.00-1521-690-PLL-005 – ROV CLASSE III – TIPO D;
Nota: o documento citado na alínea “c” não é aplicável ao modelo de contratação por
entregáveis.
3. TERMINOLOGIA
Este estudo deve ser aprovado por sociedade classificadora, considerando as normas
existentes para cálculos de acelerações e esforços devidos aos movimentos da embarcação.
Nota 3: Em hipótese alguma a embarcação deve começar a navegar antes do veículo estar
completamente fixado ao convés conforme diretrizes do procedimento mencionado na nota 1;
m. Mergulhar o ROV na água num prazo máximo de 20 minutos contados a partir do
posicionamento da embarcação em DP nas coordenadas de início do serviço e após a
execução do ckecklist de DP.
j. Apresentar à Fiscalização, num prazo máximo de até 24 horas após a conclusão de cada
serviço, o Relatório de Serviço para análise e aprovação;
Nota: exceção a esse prazo são os relatórios das operações realizadas no último dia da
quinzena, antes da embarcação seguir para a troca de turma no porto. Estes devem ser
entregues em até 6 horas ou em prazo maior a ser definido em conjunto com a fiscalização
PETROBRAS depois de concluídos os serviços para que sejam analisados e aprovados pela
Fiscalização antes de seu desembarque;
k. Corrigir os relatórios que venham a ser devolvidos pela Fiscalização, em razão de erros
cometidos em sua elaboração, reemitindo-os em no máximo 24 horas a partir de sua
devolução pela Fiscalização;
4.5. COM RELAÇÃO À PREPARAÇÃO DOS ROVS PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
a. Manter em dia os certificados de aferição e calibração de todas as ferramentas e instrumentos
necessários à execução dos serviços, tais como, mas não limitados a: torque analyser,
medidor ultrassônico de espessura, medidor de potencial eletroquímico, multímetros,
eletrodos de referência, blocos padrão, etc;
b. Evidenciar para a FISCALIZAÇÃO da PETROBRAS que possui e cumpre a bordo uma rotina
de manutenções e testes periódicos em todas as ferramentas e instrumentos, de tal forma a
garantir as disponibilidades destas para os serviços;
c. Mobilizar em seus ROVs ferramentas e/ou instrumentos da PETROBRAS e/ou de terceiros a
seu serviço;
Nota 1: concluída a mobilização, deverão ser realizados testes funcionais nas ferramentas
e/ou instrumentos no convés para comprovação da integridade e operacionalidade destas. A
contratada não será responsabilizada por falhas imputáveis apenas a ferramenta;
Nota 2: os testes das ferramentas poderão ser acompanhados pela FISCALIZAÇÃO e/ou
técnicos PETROBRAS.
d. Instalar e desinstalar ferramentas e equipamentos no ROV observando os tempos máximos
estabelecidos na tabela a seguir. A instalação / desinstalação de equipamentos no ROV,
observando esses tempos, deverá começar tão logo a CONTRATADA tenha conhecimento
dessa necessidade e quando pelo menos um dos ROV estiver disponível para tal;
TEMPO EM MINUTOS PARA
EQUIPAMENTO / INSTRUMENTO INSTALAÇÃO DESINSTALAÇÃO SUBSTITUIÇÃO CALIBRAÇÃO
Torque tool (API ou BR) 40 20 - -
Mudança de interface API / BR usando o adaptador crossover 20 10 - -
Calibração de torques (por torque calibrado) - - - 5
Hot Stab com tanque residente no ROV 60 20 - -
Hot Stab sem tanque residente no ROV 90 20 - -
Calibração de pressão e teste no Hot Stab (por pressão calibrada) - - - 5
Grinder / Super Grinder 30 15 - -
Disco de corte - - 15 -
Escova de limpeza - - 15 -
Cortador hidráulico para cabos de aço 30 15 - -
Draga com bomba residente no ROV 30 20 - -
Draga sem bomba residente no ROV 60 20 - -
Jateador de alta pressão (equipamento residente) 0 0 - -
FLOT residente no ROV e torque tool 40 20 - -
FLOT não residente e torque tool 120 60 - -
Medidor de potencial eletroquímico 40 15 - -
Medidor de espessura 40 15 -
Parafusadeira hidráulica vazada 20 15 - -
Torqueadeira hidráulica 20 15 10 -
Inversão / substituição do soquete na Torqueadeira - - 5 -
Ferramenta para cisalhamento de porcas 20 15 - -
Ferramenta para corte de dutos com fita diamantada 180 90 - -
Ferramenta de limpeza de área de vedação do anel VX 40 20 - -
Mini câmera no manipulador do ROV 30 15 - -
5. DESCRIÇÕES
A CONTRATADA deverá executar todos os serviços submarinos listados a seguir, mas não
limitados a estes:
a. Inspeção programada PIDF-1: inspeção de dutos flexíveis, umbilicais e cabos elétricos no
trecho estático (flowline). Envolve inspeção visual, dragagem, limpeza dos pontos de medição
e medição de potencial eletroquímico;
b. Inspeção programada PIDF-2: inspeção de dutos flexíveis, umbilicais e cabos elétricos no
trecho dinâmico (riser). Envolve inspeção visual, dragagem, limpeza dos pontos de medição
e medição de potencial eletroquímico, inclusive a meia água;
c. Inspeção diferenciada PIDF-8: inspeção detalhada em ponto ou trecho de duto flexível,
umbilical ou cabo elétrico. Envolve inspeção visual, podendo ser em mais de uma geratriz do
duto, dragagem, limpeza, medição de potencial eletroquímico e medição de espessura,
inclusive à meia água;
d. Inspeção diferenciada PIDR-8: inspeção detalhada em ponto ou trecho de duto rígido.
Envolve inspeção visual, dragagem, limpeza, medição de potencial eletroquímico e medição
de espessura;
e. Inspeção programada PIDR-2: inspeção de dutos rígidos no trecho dinâmico (riser). Envolve
inspeção visual, dragagem e medição de potencial eletroquímico, inclusive a meia água;
f. Inspeção diferenciada anual: inspeção visual em dutos com foco na detecção de
anormalidades críticas ainda não reportadas e/ou na evolução de anormalidades críticas já
reportadas, com ou sem a ocorrência de vazamentos para o meio externo;
g. Inspeção programada de estojos: inspeção programada em estojos de uniões flangeadas
de dutos. Envolve inspeção visual, dragagem, medição de potencial eletroquímico e teste de
toque com bastão flexível nos estojos;
h. Inspeção programada de Flexjoints: inspeção visual e medição do potencial eletroquímico,
caso necessário, de junta flexível da união entre Riser rígido e sua estrutura de sustentação;
i. Inspeção em busca de danos ou vazamentos em dutos: inspeção extemporânea,
realizada fora da periodicidade de inspeção do duto, com o objetivo de investigar possível
existência de dano com ou sem vazamento. Envolve inspeção visual, dragagem, limpeza,
medição de potencial eletroquímico, medição de espessura e inspeção para detecção de
alagamento no espaço anular de dutos flexíveis. A Ferramenta de detecção de alagamento
do espaço anular será fornecida pela PETROBRAS;
ll. Instalação de flange cego: instalação de flange cego em conexões de dutos rígidos e
flexíveis. Envolve preparação e manuseio do flange cego no convés, lançamento do flange
cego, instalação de estojos, torqueamento e teste de estanqueidade;
Nota : os estojos, porcas, anéis de vedação e flange cego serão fornecidos pela
PETROBRAS. Demais recursos necessários a execução do serviço deverão ser fornecidos
pela CONTRATADA.
tt. Passagem de cabo guia em equipamento GL: operação de passagem de cabo guia em
equipamentos guidelined para permitir intervenção com sonda. Materiais fornecidos pela
PETROBRAS;
uu. Instalação/desinstalação de acessórios: operação de instalação ou desinstalação de
acessórios submarinos;
vv. Inspeção programada MOBO: inspeção periódica realizada em MOBOs. Compreende a
inspeção visual, verificação dos status nos painéis de interface, verificação de vazamentos
externos, corrosão, pintura, sucata, danos mecânicos, incrustações, erosão, assoreamento,
inclinação e ancoragem;
ww. Investigação de anomalias em equipamentos: inspeção visual para investigação de
anomalias em equipamentos;
xx. Inspeção diferenciada BAP: inspeção não-periódica em BAPs para verificar presença ou
evolução de vazamentos, integridade de componentes, teste de toque nos estojos, ou outro
detalhe específico;
yy. Inspeção programada das ANM: inspeção periódica realizada na ANM. Contempla inspeção
visual da ANM, verificação dos status das válvulas do conjunto, verificação da presença de
corrosão, inspeção de pintura, medição de potencial eletroquímico e teste funcional de
válvulas;
zz. Inspeção programada de manifolds: inspeção periódica de manifolds submarinos
contemplando inspeção visual, medição de potencial eletroquímico e medição de espessura
de parede, inclusive em superfícies curvas e potencialmente corroídas internamente;
aaa. Inspeção diferenciada de monitoramento visual: inspeção realizada para verificar se
houve evolução no estado de degradação do equipamento como, por exemplo: aumento de
região corroída, surgimento de pontos de escape, destravamento de conectores, etc;
bbb. Inspeção programada PLEM/PLAEM: inspeção periódica dos PLEMs contemplando
inspeção visual, medição de potencial eletroquímico e medição de espessura de parede,
inclusive em superfícies curvas e potencialmente corroídas internamente;
ccc. Inspeção programada PLET: inspeção periódica dos PLET contemplando inspeção visual,
medição de potencial eletroquímico e medição de espessura de parede, inclusive em
superfícies curvas e potencialmente corroídas internamente;
ddd. Inspeção programada válvula submarina: inspeção realizada em válvulas instaladas em
tubulação de interligação submarina (válvulas de segurança, chokes e válvulas de retenção).
Consiste em verificar a indicação visual de posição da válvula, verificar a presença de
corrosão, inspecionar pintura, realizar medida de potencial eletroquímico e teste funcional de
válvulas;
eee. Inspeção diferenciada de escape de gás: inspeção visual realizada para acompanhar a
possível evolução de escapes de gás já conhecidos e surgimento de novos escapes;
fff. Inspeção programada – outros equipamentos: realização de inspeção visual, verificando
os status das válvulas existentes, verificação da presença de corrosão, inspeção da pintura
do conjunto, realização medida de potencial eletroquímico e teste funcional de válvulas
existentes;
ggg. Inspeção RHAS – BAJA: inspeção na qual são examinados o estado e presença de
vazamentos para o meio ambiente pela conexão flangeada entre a Taper Joint e o Offtake
Spool do RHAS; travamento do conector hidráulico; hot stab no painel de ROV; presença de
danos mecânicos; presença de marcações ilegíveis; presença de descontinuidade na pintura;
presença de incrustação e presença de corrosão externa. Também contempla a inspeção dos
anodos de sacrifício e medição de potencial eletroquímico do conjunto;
hhh. Inspeção RHAS – TRA: inspeção da estrutura tubular que suporta os mandris do MCV e do
Thether Chain Connector do RHAS, além de comportar equipamentos do sistema de
monitoramento de empuxo, passeio e posicionamento da torre. São inspecionados presença
de vazamentos para o meio ambiente através do flange inferior do Top Riser Assembly com
a Taper Joint; presença de danos mecânicos, incluindo mossas e trincas nos tubos; presença
de descontinuidade na pintura; presença de corrosão externa; presença de incrustação e
presença de danos nos sensores de monitoramento. Além disso, ocorre a inspeção dos
anodos do Conjunto TRA;
iii. Inspeção RHAS – MCV: inspecionados os status de travamento do MCV, flange (estado da
conexão e presença de vazamentos), presença de danos mecânicos, presença de
vazamentos para o meio ambiente, presença de marcações ilegíveis, presença de
descontinuidade na pintura; presença de incrustação, presença de corrosão externa. Além
disso, são inspecionados e registrados os status do travamento, do soft landing e dos hot
stabs do MCV;
jjj. Inspeção RHAS – URTA: inspeção da estrutura de conexão superior do RHAS. Envolve
inspeção visual para verificação de danos mecânicos, presença de marcações ilegíveis, de
descontinuidade na pintura, incrustação, corrosão externa e medição de potencial
eletroquímico do conjunto;
kkk. Inspeção RHAS – LRTA: inspeção da estrutura de conexão inferior do RHAS. Envolve
inspeção visual para verificação de danos mecânicos, presença de marcações ilegíveis, de
descontinuidade na pintura, incrustação, corrosão externa e medição de potencial
eletroquímico do conjunto;
lll. Manuseio de válvula (MDV): acionamento mecânico de válvulas submarinas com o ROV
equipado com ferramentas de torque;
mmm. Teste funcional e manuseio de válvulas: acompanhamento do teste das válvulas da ANM
via comando hidráulico da UEP. O acompanhamento é feito via ROV com monitoramento dos
tempos de abertura e fechamento das válvulas;
nnn. Monitoramento de nível de bola: verificação da inclinação dos equipamentos, garantindo o
correto posicionamento do mesmo após sua instalação ou durante a sua operacionalidade;
ooo. Limpeza de HUB: operação de limpeza dos HUB dos equipamentos (BAP, PLEM,
MANIFOLD, PLET, etc.) para remoção de incrustações e/ou vidas marinhas com utilização de
ferramentas de limpeza operadas por ROV para permitir a instalação de subequipamentos.
Por vezes a limpeza de hub está associada à necessidade de retirada de capas de proteção
ou capas de teste;
ppp. Limpeza de interfaces: operação de limpeza de áreas de vedação ou de contato elétrico
antes que os equipamentos as quais pertencem sejam interligados. O objetivo é eliminar
impurezas, incrustações e camadas calco-magnesianas que comprometeriam o correto
funcionamento destas superfícies;
qqq. Recolhimento e/ou posicionamento de transponder: instalação e/ou recolhimento do
transponder para que se tenha o posicionamento da embarcação e ROV em relação aos
equipamentos a serem instalados/retirados no solo marinho;
rrr. Conexão/desconexão de jumper hidráulico: operação de interligação/desconexão
hidráulica entre equipamentos e/ou subequipamentos submarinos com o objetivo de permitir
comando hidráulico a partir da superfície;
sss. Conexão/desconexão de jumper elétrico: operação de interligação/desconexão elétrica
e/ou eletrônica entre equipamentos e/ou subequipamentos submarinos com o objetivo de
permitir comando e/ou monitoramento elétrico e/ou eletrônico a partir da superfície;
ttt. Instalação/desinstalação/substituição de jumper hidráulico: operação de lançamento /
recolhimento de jumper hidráulico para instalação entre equipamentos e/ou subequipamentos
submarinos com o objetivo de permitir comando hidráulico a partir da superfície. Pode utilizar
estrutura auxiliar de lançamento / ferramenta de instalação (skid), devido ao tamanho, peso
ou características específicas do jumper;
uuu. Instalação/desinstalação/substituição de jumper elétrico: operação de lançamento /
recolhimento de jumper elétrico para instalação entre equipamentos e/ou subequipamentos
submarinos com o objetivo de permitir comando elétrico e/ou eletrônico a partir da superfície.
Pode utilizar estrutura auxiliar de lançamento / ferramenta de instalação (skid), devido ao
tamanho, peso ou características específicas do jumper;
vvv. Instalação/desinstalação de módulo choke: operação de instalação/desinstalação de
Módulo de choke recuperável para controle de fluxo de fluido em equipamentos submarinos;
www. Instalação/desinstalação de IMUX: realização de descida/subida do IMUX com ROV,
através de gaveta, gancho ou braço do mesmo, instalação/desinstalação do IMUX no local de
assentamento com seu travamento;
xxx. Instalação de Skid de anodos: lançamento e instalação de skid de anodos em equipamentos
submarinos;
yyy. Instalação/desinstalação de SCM: realização de descida e instalação do SCM no local de
assentamento com seu travamento, realizando também a conexão dos jumpers elétricos e
hidráulicos do SCM;
zzz. Instalação/substituição/modificação de capa lógica: operação de instalação, substituição
ou modificação de capa lógica da ANM para alterar a correlação hidráulica das funções da
ANM a partir da superfície;
aaaa. Instalação/desinstalação/substituição de Tree Cap: lançamento / recolhimento e
instalação / desinstalação de Tree Cap em ANM;
bbbb. Instalação de outros equipamentos submarinos: preparação, testes, lançamento e
instalação de equipamentos submarinos considerados leves;
cccc. Partida, pré-partida e repartida de oleoduto: operações de comissionamento de oleoduto.
As etapas dessa operação visam preparar o oleoduto para início de exportação de óleo. São
feitas manobras e testes de integridade dos equipamentos, válvulas e conexões, de maneira
a garantir sua plena integridade para a partida;
dddd. Partida, pré-partida e repartida de poço manifoldado: operações de comissionamento de
poço manifoldado. As etapas dessa operação visam preparar o poço para início de
produção/injeção. São feitas manobras e testes de integridade dos equipamentos, válvulas e
conexões, de maneira a garantir sua plena integridade para a partida;
eeee. Partida, pré-partida e repartida de equipamento submarino: operações de
comissionamento de equipamento submarino. As etapas dessa operação visam preparar o
equipamento para entrada em operação. São feitas manobras e testes de integridade dos
equipamentos;
ffff. Partida, pré-partida e repartida de gasoduto: operações de comissionamento de gasoduto.
As etapas dessa operação visam preparar o gasoduto para início de exportação de gás. São
feitas manobras e testes de integridade dos equipamentos, válvulas e conexões, de maneira
a garantir sua plena integridade para a partida;
gggg. Partida, pré-partida e repartida de poço satélite: operações de comissionamento de poço
satélite. As etapas dessa operação visam preparar o poço para início de produção/injeção.
São feitas manobras e testes de integridade dos equipamentos, válvulas e conexões, de
maneira a garantir sua plena integridade para a partida;
hhhh. Apoio na instalação/desinstalação de equipamento submarino: apoio à embarcação
principal nas operações de instalação/desinstalação de equipamento submarino;
Realizar medição do potencial eletroquímico por contato em estruturas submarinas com duas
células de referência de Ag/AgCl conforme a norma ABNT NBR 16482 (Ensaios não
destrutivos – Medição de potencial eletroquímico - Inspeção subaquática). As medições
deverão ser realizadas inclusive em conexões riser x riser. Os dados obtidos através da
medição deverão ser transmitidos à superfície, sendo visualizados no overlay e armazenados
digitalmente. O medidor de potencial deverá estar devidamente certificado e aferido. A
CONTRATADA deverá anexar ao Relatório de Serviço o formulário de aferição do medidor.
Nota: a CONTRATADA deverá realizar limpeza e remover a pintura dos equipamentos nos
pontos de medição do potencial eletroquímico. O desenho de um dispositivo acionado pelo
manipulador do ROV, capaz de remover de forma localizada a pintura do equipamento nos
pontos de medição, é apresentado em anexo.
f. Os dados obtidos através da medição deverão ser transmitidos à superfície para visualização
em tempo real no vídeo overlay e armazenamento digital. Estes dados devem conter, além
dos valores de espessuras medidos, os dados brutos de amplitude dos ecos ultrassônicos
medidos em função do tempo, exibidos em forma de gráfico (A-Scan);
g. Os momentos de aferição do medidor de espessura deverão ser conforme definido pela norma
ABNT NBR 15824 ou pela Petrobras, o que for mais rigoroso. Para as aferições, deverão ser
disponibilizados blocos padrões certificados de uso emerso e submerso, sendo este adaptado
para ROV;
h. Cada aferição deverá gerar um relatório que precisará ser anexado ao relatório final do
serviço;
i. As leituras de espessura, apresentadas no relatório de serviços, devem ser acompanhadas
dos respectivos gráficos A-Scan. Caso solicitados, deverão ser fornecidos os dados brutos
das medições.
5.2.4.1. Manusear válvulas tanto de interface padrão API classes de torque 1 a 4, com latch, quanto
de interface padrão PETROBRAS, com capacidade de torque de 25 lbf.ft a 2.000 lbf.ft. As
interfaces, com suas respectivas dimensões, são apresentadas na ET-3000.00-1521-600-
PEK-001 (PROJETO DE INTERFACES PARA OPERAÇÕES COM ROV). Os seguintes
requisitos deverão ser atendidos:
a. Aplicar torques nos sentidos horário e anti-horário;
b. Possuir um sistema de controle de torque aplicado, controlado a partir da superfície, com
acurácia de 1% do FE (fundo de escala);
Nota: Alternativamente, poderá ser fornecida uma ferramenta com dois motores, um de alto
torque e outro de baixo torque, com acurácia no controle do torque de 1% dos respectivos FE,
desde que não seja necessário retorno do ROV ao convés para substituição dos motores;
c. Realizar a aferição de torques na superfície utilizando equipamento devidamente certificado
e integrado ao ROV;
Nota: a aferição deve permanecer válida enquanto não houver troca de motor ou do circuito
de controle do torque;
d. Ajustar o torque a ser aplicado de forma remota, a partir da superfície, sem a necessidade do
recolhimento do ROV para isso;
e. Apresentar contagem de voltas com resolução mínima de 1/8 de volta, com leitura digital na
superfície;
f. Realizar a mudança de interface entre ISO e PETROBRAS sem a necessidade de
recolhimento do ROV para ajuste de novos torques;
g. Os soquetes da ferramenta de torque utilizados para atuação de interfaces do painel ROV
devem respeitar os limites operacionais das interfaces de válvulas descritas na ET-3000.00-
1521-600-PEK-001.
5.2.4.2. Manusear válvulas com a aplicação de baixo torque, de 25 (vinte e cinco) a 130 (cento e trinta)
lbf.ft, em interfaces conforme desenho anexo à ET-3000.00-1521-600-PEK-001 (PROJETO
DE INTERFACES PARA OPERAÇÕES COM ROV), atendendo aos seguintes requisitos:
a. Aplicar até seis torques diferentes, sem a necessidade de recolhimento do ROV para ajuste
de novos torques;
b. Variar o torque de 10 (dez) em 10 (dez) lbf.ft;
c. Possuir imprecisão máxima de 10% para torque igual ou superior a 50 (cinquenta) lbf.ft e de
15% para torques inferiores;
d. Além do especificado acima, deve ser fornecida uma chave do tipo garfo para atuação direta
pelo manipulador de sete funções do ROV, com dispositivo limitador de torque, conforme
desenho apresentado a seguir:
5.2.7. LIMPEZA
5.2.7.1. Realizar limpeza utilizando escovas rotativas a uma frequência de, no mínimo, 2700 RPM,
com corpo sem a capacidade de gerar danos às áreas de vedação das interfaces e com
cerdas de nylon, de latão, de aço inox e de aço carbono, atendendo no mínimo às
características apresentadas abaixo:
a. A altura, rigidez e quantidade das cerdas nas escovas deverão permitir limpeza eficiente das
superfícies. As escovas deverão ser adequadas para as seguintes necessidades, mas não
limitadas a estas:
• Bores de produção e anular, com capacidade para limpar simultaneamente a área de vedação
do bore e o topo para o seal-test;
• Bores de produção e anular em outras interfaces (Tree manifold, MLF);
• Couplers hidráulicos;
• Região abaixo da área de vedação em TCAPs;
b. Possuir dimensões e formatos conforme tabela abaixo.
Formato da escova Diâmetro(s) externo(s) Comprimento
Circular com cerdas axiais 1”, 2”, 4” e 5” N/A
Cônicas com cerdas radiais 1”, 2”, 4” e 5” N/A
Copo com cerdas trançadas 1”, 2”, 4” e 5” N/A
Circular com cerdas radiais 4” 1”
Circular com cerdas radiais 6” 2”
Circular com cerdas radiais 8” 2”
Circular com cerdas radiais 12” 2”
Cilíndrica com cerdas radiais 2” 4”
Cilíndrica com cerdas radiais 4” 8”
Nota: alternativamente, a CONTRATADA poderá utilizar outros modelos de escovas que
julgar mais eficientes para limpar as interfaces especificadas na alínea “a”. Neste caso, ela
deverá submeter sua proposta para aprovação da PETROBRAS.
c. Simultaneamente à limpeza com as escovas, deverá ser possível realizar a injeção de
produtos químicos na área que está sendo limpa. Para isso, deve ser previsto um tanque de,
no mínimo, 30ℓ;
5.2.7.2. Realizar limpeza com escova rotativa hidráulica para Sistema de Cabeça de Poço Submarino
(SCPS), permitindo a limpeza simultânea da área de vedação da luva da BAP e a área de
vedação dos anéis VX e VT, com tubing hanger instalado ou não. Deverá ser possível
desacoplar a parte relativa à limpeza da luva, da parte relativa da limpeza do anel VX. Deverão
ser fornecidas ferramentas para os diâmetros de 16 ¾’’ e 18 ¾’’. As cerdas da escova deverão
ser de nylon;
5.2.7.3. Realizar limpeza de estruturas submarinas tais como dutos, acessórios, estruturas de
plataformas com ferramenta adequada para cada situação mantendo a produtividade devida.
Sugere-se a utilização de ferramenta por jato de cavitação ou alta pressão.
Nota 2: a ferramenta deverá possuir handles em múltiplas posições a fim de facilitar seu
manuseio pelo manipulador do ROV, conforme ilustrado em anexo;
c. Travar as porcas nos parafusos estojos para aplicação de torque através de chaves de
impacto estriadas e magnéticas, a fim de evitar que caiam no leito marinho;
d. Realizar o torqueamento das porcas nos estojos utilizando dispositivos com mecanismo de
aperto contínuo (tipo sem-fim) ou intermitente (por meio de pistão hidráulico), com interfaces
vazadas e estriadas, inclusive em locais de acesso limitado com flanges de MCVs. As
ferramentas para torqueamento devem estar divididas por faixa de torque máximo e bitolas
de porcas possíveis de serem trabalhadas, conforme tabela abaixo, sendo que o torque
máximo especificado pelo fabricante para cada ferramenta deve estar dentro do limite mínimo
e máximo de torque para cada faixa;
Faixa de torques máximos (N.m) Bitolas das porcas
De 1.900 até 2.450 1 5/8”,1 13/16”, 2”, 2 3/16”, 2 3/8”.
De 4.000 até 7.000 1 5/8”, 1 13/16”, 2”, 2 13/16”, 2 3/8”, 2 9/16”, 2 15/16”.
De 7.500 até 12.500 2 3/16”, 2 3/8”, 3 1/8”
De 13.000 até 15.500 2 9/16”, 2 15/16”, 3 1/8”
Nota 1: considerar a aplicação dos torques para aperto das porcas nos estojos em estágios
correspondentes a 30%, 60% e 100% do torque máximo especificado em norma;
Nota 2: alternativamente, poderão ser fornecidos dispositivos com interfaces vazadas e
sextavadas equipados com adaptadores vazados para transformar as interfaces sextavadas
vazadas em interfaces estriadas vazadas. Em anexo é apresentado um desenho técnico
exemplificando esse tipo de adaptador;
Nota 3: a ferramenta para aplicação de torques deverá possuir handles em múltiplas posições
a fim de facilitar os seu manuseio pelo manipulador do ROV, conforme ilustrado pelo desenho
apresentado em anexo;
e. Cisalhar porcas dos estojos informados na alínea “a” deste subitem, sem provocar quaisquer
danos aos flanges;
Nota 1: o tempo total para cisalhamento de cada porca e retorno da lâmina não deve ser
superior a 5 minutos (não aplicável ao modelo de contratação por entregáveis);
Nota 2: deverá permitir que o cisalhamento ocorra simultaneamente em pelo menos duas
faces opostas da porca, facilitando sua remoção;
Nota 3: a cabeça de cisalhamento, onde estão instaladas as lâminas de corte, deverá ser
suficientemente compacta para permitir seu posicionamento pelo ROV, nas porcas dos
flanges padrão API e ASME que possuam porcas nas dimensões listadas na alínea “a”;
f. Deverão ser fornecidos suportes para elevação de dutos (poitas ou cavaletes construídos em
estrutura metálica tubular), de forma a elevar os pontos de conexão / desconexão, retirando-
os do contato direto com o leito marinho. Um exemplo de supote metálico que atende à essa
especificação é ilustrado pelos desenhos apresentados em anexo.
g. Após cada período de 24 horas de operação com manuseio de estojos, flanges ou conectores
tipo gray lock, a CONTRATADA terá direito a interrupção das operações e recolhimento do
veículo para o convés, com o objetivo de executar manutenções para reduzir os riscos de
quebras e vazamentos. A partir da saída do ROV da água, será disponibilizado período de 2
horas para para conclusão das manutenções no convés e retorno do ROV para a água. As
manobras associadas ao recolhimento e lançamento do veículo, assim como o
reposicionamento no ponto exato para retomar as operações deverão atender os tempos
contratuais.
c. Capacidade de elevar a carga para estiva no navio de supply até uma altura mínima de 6m
(seis metros), a partir da linha d’água até face inferior da carga a ser transportada, e manuseá-
la até a área de convés requerida;
d. Executar as movimentações de carga ship-to-ship em águas não abrigadas até o limite de
vento de 30 nós e altura significativa de onda de 3m (Hs = 3m).
5.2.9.3. Fica a critério da CONTRATADA a escolha entre disponibilizar um único sistema para atender
aos itens 5.2.9.1 e 5.2.9.2 ou disponibilizar sistemas separados;
5.2.9.4. Neutralizar qualquer possível rotação da carga induzida pela torção do cabo;
5.2.9.5. Gerar e armazenar a curva Peso aparente x Profundidade para todas as cargas
movimentadas. A CONTRATADA deverá fornecer essas curvas sempre que solicitado pela
PETROBRAS;
Nota: o valor instantâneo da carga manuseada deve ser reproduzido no sistema de CFTV;
5.2.9.6. Disponibilizar área livre, contínua e no mesmo plano horizontal do convés, com no mínimo
250 m², exclusiva para armazenamento, operação e movimentação de equipamentos da
PETROBRAS e/ou de terceiros a seu serviço;
Nota 1: a resistência mínima do piso nessa área não deverá ser inferior a 5 ton/m² (cinco
toneladas por metro quadrado);
Nota 2: Caso a embarcação possua área livre de convés superior à mínima especificada
neste subitem, e em comum acordo entre PETROBRAS e CONTRATADA, a área adicional
poderá ser disponibilizada para uso da PETROBRAS;
5.2.9.7. Disponibilizar uma segunda área, fechada e restrita, para estocagem de materiais e
equipamentos da PETROBRAS ou de terceiros a seu serviço, nas dimensões mínimas de
2,5m x 2,5m x 2,0m (comprimento x largura x altura);
5.2.9.8. Projetar e executar a peação de quaisquer equipamentos da PETROBRAS ou de terceiros a
seu serviço, seja por meio de amarração com cabos e cintas ou por meio de soldagem no
convés. A PETROBRAS fornecerá os dados (peso e dimensões) dos equipamentos com
antecedência mínima de 14 dias;
5.2.9.9. Elaborar plano de rigging para operações que envolvam movimentações de cargas. A
PETROBRAS fornecerá as informações necessárias para a elaboração do plano com
antecedência mínima de 14 dias.
5.2.9.10. Fornecer todos os acessórios de marinharia necessários à movimentação de cargas, com
dimensões e capacidades adequadas às cargas envolvidas descritas na alínea “a” (incluindo
as respectivas notas);
Nota: deverão ser fornecidas também manilhas e ganchos com travamentos automáticos
próprios para operação (incluindo abertura e fechamento) pelo ROV;
5.2.9.11. Fornecer um dispositivo magnético para içamento de cargas submarinas com apoio do
sistema de movimentação de cargas da embarcação. Estes dispositivos devem ser
manipulados pelo ROV, e ter dimensões apropriadas às necessidades operacionais e com
capacidade de 750 kg , aptos a atuar em superfícies ferromagnéticas planas e curvas, como
sucatas e detritos;
5.2.9.12. Fornecer cesta, sem tampa na face superior, para armazenamento e transporte (incluindo
içamento e recolhimento até a LDA de operação) de materiais, equipamentos, acessórios e
sucatas, entre outros, com dimensões mínimas de 2,0m x 2,0m x 1,0m (comprimento x largura
x altura);
Nota 1: deverá ser possível ao ROV remover qualquer das paredes frontais dessa cesta para
ter acesso ao seu conteúdo na profundidade de trabalho;
Nota 2: o fundo da cesta deverá possuir aberturas para permitir a entrada e saída da água a
fim de diminuir o arraste hidrodinâmico;
Nota 3: a cesta deverá ter capacidade para transporte de cargas de até três toneladas (peso
no ar).
Nota 4: o prazo de mobilização da cesta a bordo, pronta para utilização, é de 14 dias corridos
após a solicitação da fiscalização de bordo.
5.2.10. CORTES
Efetuar cortes submarinos, com acionamento hidráulico pelo ROV, de:
a. Cabos de aço com diâmetro de até 3’’, por guilhotinamento (lâmina deslisante);
Nota : será concedido a CONTRATADA prazo de 14 dias corridos após a solicitação da
FISCALIZAÇÃO para que seja disponibilizado a bordo o serviço de corte de cabo de aço
por guilhotinamento (lâmina deslizante) conforme descrito acima.
b. Estruturas submarinas, dutos, estojos, manilhas, cintas de poliéster, cabos de fibra sintética e
acessórios em geral, com o uso de discos rotativos (abrasivos e diamantados), no mínimo
com as seguintes características: diâmetros de 7’’, 9’’, 12’’, 14”, 15’’ e 20’’, rotação ajustável
de 1.800 rpm a 3.000 rpm, pressão de alimentação de 2.000 psi a 3.000 psi e vazão hidráulica
de 15 gpm a 20 gpm;
Nota: a CONTRATADA deverá implementar mecanismo que promova o avanço do disco de
corte sobre objeto a ser cortado. Uma sugestão seria o uso de dispositivo com uma mola
capaz de imprimir uma força de contato garantindo assim a progressão contínua do corte. Um
exemplo de dispositivo que atende à essa solicitação é apresentado em anexo. Esse
instrumento também deverá possuir uma indicação visual informativa da penetração do disco
no objeto; (Esta nota não é aplicável ao modelo de contratação por entregáveis);
c. Dutos flexíveis e rígidos, com diâmetro externo de até 26’’, por fita diamantada ou disco de
corte, com possibilidade de corte desses dutos tanto na posição horizontal quanto na posição
vertical;
Nota 1: a depender do diâmetro do duto a ser cortado, utilizar ferramenta para diâmetros entre
4 ½” e 16” ou entre 8” e 26”. Caso o diâmetro externo seja inferior a 4 ½”, devem ser
disponibilizados insertos que garantam o travamento do clamp da ferramenta no duto.
Nota 2: quando utilizadas para corte de dutos na posição vertical, as ferramentas devem ser
adaptadas para que possam ser operadas a distância pelo ROV, reduzindo significativamente
a necessidade de docagem do veículo no duto e aumentando a segurança da operação. O
comprimento dos umbilicais de acionamento das ferramentas depende do cenário operacional
na região de corte, devendo variar entre 10 a 20 metros de comprimento.
Nota 3: para cada operação de corte deve ser previsto minimamente 5 fitas diamantadas ou
5 discos de corte para serem consumidos, sendo responsabilidade da CONTRATADA caso a
operação precise ser interrompida devido a falta de consumíveis a bordo.
Nota 4: será concedido a CONTRATADA prazo de 7 dias corridos após a solicitação da
FISCALIZAÇÃO para que seja disponibilizado a bordo o serviço de corte de dutos flexíveis e
rígidos conforme descrito acima.
Nota 4: as interfaces para acoplamento do hot stab na campânula e no shuttle tank fornecidos
pela CONTRATADA deverão ser idênticas às da campânula e do shuttle tank da
PETROBRAS, conforme desenho fornecido em anexo;
b. Fazer uso do sistema de hot stab do ROV para injetar o inibidor de hidratos (etanol, MEG, ou
similar) na campânula e no shuttle tank quando necessário;
c. Fornecer e opear um sistema de bombeio para fazer a transferência do inibidor de hidratos,
do tanque de armazenamento da PETROBRAS para o reservatório do sistema de hot stab do
ROV, e também para transferir o volume não utilizado desse produto, do sistema de hot stab
do ROV para o tanque de descarte da embarcação;
d. Fornecer um tanque, com um volume mínimo de 5m3, para armazenamento e transporte do
fluido coletado no shuttle tank;
e. Fornecer e operar um sistema para bombeio capaz de transferir, no convés, o fluido coletado
no shuttle tank para o tanque de armazenamento;
f. Dispor de todos os EPIs (sistema autônomo de respiração, etc), instrumentos (medidores para
H2S, CO2, etc) e equipe capacitada, necessários para: o manuseio seguro, no convés, do
fluido coletado no shuttle tank durante sua transferência para o tanque armazenamento e
também para fazer a transferência do inibidor de hidratos, do tanque de armazenamento da
PETROBRAS para o reservatório do sistema de hot stab do ROV;
g. Obter todas as licenças e permissões necessárias ao manuseio e transporte desses fluidos
pela embarcação;
h. Substituir, durante estadia nos portos, o tanque de armazenamento e transporte utilizado na
operação, por outro vazio, bem como responsabilizar-se pelo descarte adequado do fluido
coletado.
a. Fornecer e operar sistema de interligação submarina com, pelo menos, 01 (uma) puller
completa e demais acessórios necessários para a execução da interligação submarina entre
conexões flangeadas, dentre eles: jumpers hidráulicos com 10 metros de comprimento com
hot stabs machos em ambos os lados para atuação dos pullers via receptáculo no ROV ou na
poita manifold, espichas, estojos de sacrifício, espaçadores de flanges hidráulicos,
destorcedores mecânicos de flanges, batentes magnéticos, pinças magnéticas, pórtico de
içamento, flutuadores, cabos de aço especiais de 1” e/ou ¾” de diâmetro e 7 e 15 metros de
comprimento, castanhas para cabos de aços especiais de 1” e/ou ¾” de diâmetro, etc;
b. Nos serviços de interligação submarina, a PETROBRAS fornecerá somente os estojos
definitivos e os anéis de vedação. Demais recursos necessários a interligação deverão ser
fornecidos pela CONTRATADA;
c. Os sistemas de pullers deverão trabalhar, preferencialmente, com óleo biodegradável ou HW,
a ser fornecido pela CONTRATADA para uso na operação;
d. A ferramenta utilizada deverá ter capacidade de carga de, pelo menos, 10ton, bem como peso
inferior a 70 quilogramas, para que possam ser manuseados no fundo por meio dos
manipuladores do ROV.
e. Um modelo de skid manifold com sistema de interligação que atende a solicitação da
PETROBRAS é detalhado em anexo a esta ET;
f. Como referência, mas não limitadas a essas, poderão ser solicitadas interligações em flanges
com estojos com os seguintes diâmetros nominais de 1”, 1 1/8”, 1 1/4”, 1 3/8”, 1 1/2”, 1 5/8”,
1 3/4”, 1 7/8” e 2” e suas respectivas porcas com sextavados de 1 5/8”, 1 13/16”, 2”, 2 3/16”,
2 3/8”, 2 9/16”, 2 3/4”, 2 15/16” e 3 1/8”. Em situações especiais, a PETROBRAS poderá
solicitar interligações entre flanges com porcas de sextavados inferiores a 1 5/8” e superiores
6.1 O escopo de auditorias de aceitação para comprovação de atendimento aos requisitos desta
especificação técnica está descrito no MD-3000.00-0000-973-P1J-001 - Auditorias de
Aceitação de Embarcações Especiais na SUB/OPSUB.
7. ANEXOS