Guião de Estruturação de Protocolos de Investigação (Draft)

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COMISSÃO CIENTÍFICA

GUIÃO PARA ESTRUTURAÇÃO DOS PROTOCOLOS DE INVESTIGAÇÃO

NAMPULA, JUNHO DE 2023


Nota de Homologação pelo Director da Faculdade de Ciências de Saúde

A Faculdade de Ciências de Saúde (FCS) da Universidade Lúrio segue as normas de


Vancouver no que se refere a citações e referências bibliográficas para a redacção de trabalhos
científicos para os cursos de graduação.
A FCS preparou este GUIÃO PARA ESTRUTURAÇÃO DOS PROTOCOLOS DE
INVESTIGAÇÃO para orientar os estudantes, docentes e demais interessados, na elaboração
dos protocolos de pesquisa, com o objectivo de garantir harmonização em todos cursos de
graduação, maior consistência e harmonização na estruturação.

Director da Faculdade

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LISTA ORGANIZAÇÃO DE ITENS
Elementos pré-textuais
1.Capa (obrigatório)
2.Folha de rosto (obrigatório)
3. Declaração do orientador (obrigatório)
4.Lista de Tabelas, gráficos, símbolos (obrigatório)
5.Índice (obrigatório)
Elementos textuais
6.Introdução (obrigatório)
7. Problematização / delimitação do problema (obrigatório)
8. Justificativa da investigação (obrigatório)
9. Objectivos da investigação (obrigatório)
10. Hipóteses / Questões de investigação (se aplicável)
11. Revisão da literatura ou Estado da arte (obrigatório)
12. Metodologias da investigação (obrigatório)
12.1. Definição da unidade de observação
12.2. Caracterização do local de estudo
12.3. Selecção do tipo de estudo e delineamento prévio
12.4. Definição do universo e escolha da amostra
12.5. Critérios de participação no estudo
12.6. Definição de variáveis e suportes de informação
12.7. Descrição do processo de recolha de dados
12.8. Selecção e caracterização dos instrumentos de intervenção e medida
12.9. Questões éticas
12.10. Análise e tratamento de dados
13.Inventariação dos recursos operacionais e logísticos (obrigatório)
14.Cronograma das actividades (obrigatório)
15.Estudo piloto: pré-teste dos instrumentos de medida (obrigatório)
16.Divulgação do estudo (obrigatório)
Elementos pós-textuais
17. Referencias bibliográficas (obrigatório)
18.Apêndices (se aplicável)
19.Anexos (se aplicável)

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Regras gerais para formatação de Projectos
 Tamanho de folha: A4
 Orientação vertical
 Margem superior: 3 cm
 Margem inferior: 3 cm
 Margem esquerda e direita: 2,5 cm
 Cabeçalho e rodapé: 1,5 cm
 Texto: Times New Roman, tamanho 12 pts.
 Citação e bibliografia: Todos cursos da FCS devem utilizar a norma Vancouver, 6ª
edição.

I. DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS


1. CAPA
Deve constar:
Da capa devem constar (as Letras iniciais das palavras em maiúsculas):
a) O símbolo da UniLúrio e as respectivas designações por extenso;
b) Nome da faculdade, Nome do curso.
c) O título do protocolo;
d) A identificação do candidato. Quando não se aplica usar-se-à: autor e co-autores (se
existir)
e) O Local e data;
- Título (obrigatório): O título de um trabalho científico deve abarcar o seu conteúdo de
forma sumária e concisa; deve ser escrito na mesma língua do texto. As regras para o título
são:
 Um bom título é um pequeno resumo do trabalho;
 Não deve ultrapassar dez (10) palavras; caso isto se mostre impraticável, então será
preferível criar-se um subtítulo;
 Abreviaturas não oficiais, símbolos particulares e fórmulas não fazem parte de um
título.
2. FOLHA DE ROSTO
Da folha de rosto devem constar (em maiúsculas as letras iniciais):
a) O título do protocolo;
b) A identificação do candidato. Quando não se aplica usar-se-à: autor e co-autores (se
existir)

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c) O grau académico a que o candidato se propõe obter (deve estar no lado direito da folha
de rosto) e o local onde foi submetida. Se não se destina a obtenção de grau académico,
colocar a finalidade (p.ex, apresentação em Pré-jornadas científicas; elaboração de
trabalho para apresentar em Jornadas científicas)
d) A identificação do orientador e co-orientador(es), nome e instituição de pertença.
Quando não se aplica deve-se remover (refere-se aos casos de protocolos sem
orientador, cujos autores tem iniciação científica ou Graduação).
e) O local e o ano de entrega do protocolo.

3. DECLARAÇÃO DO ORIENTADOR (obrigatório)


Para que o protocolo seja aceite para revisão, o orientador (a) que acompanha o
estudante/candidato (a), deverá apresentar uma declaração, elaborado em minuta em anexo (ver
Anexos).

4. LISTA DE TABELAS, GRÁFICOS, SÍMBOLOS

4.1. Lista de ilustrações/figuras: Relação de figuras que constam no texto devendo constar o
número, a legenda e a página.

Exemplo: Figura 1 diagrama de equilíbrio para sistema binário de Cu-Al…….. pg.12.

4.2. Lista de tabelas e/ou quadros: Relação de tabelas apresentadas no texto devendo constar
o número, o título e a página.

Exemplo: Tabela/quadro 4: composição nominal das ligas preparadas (% em massa)… pg. 24.

4.3. Lista de abreviaturas e siglas: relação das abreviaturas e siglas constantes no texto,
acompanhadas do seu respectivo significado. As abreviaturas devem ser apresentadas
respeitando a ordem alfabética.

Exemplo: a.C= antes de Cristo; Cia.= companhia; g= grama; h=horas, pg=página.

As abreviaturas devem ser usadas na forma padronizada na língua do texto da publicação e


obedecendo a padrões internacionais. Abreviaturas de autoria própria devem ser precedidas de
sua forma extensa ao serem mencionadas pela primeira vez no texto, depois disso elas
prescindirão da sua forma extensa. Nas ilustrações, devem ser acompanhadas de explicação
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quando o seu significado não for conhecido. Abreviaturas não convencionais não devem ser
usadas no título e no resumo.

4.4. Lista de símbolos: relação dos símbolos constantes no texto, acompanhadas do seu
respectivo significado.

5. ÍNDICE

O índice deverá conter todas as partes e itens do trabalho indicando a respectiva página onde
as mesmas se encontram.

6. INTRODUÇÃO
A função da introdução no trabalho é introduzir o leitor na matéria de investigação, relacionar
o tema com a leitura consultada sob forma de debate sobre o conhecimento actual de
investigações do género, mostrar o paradigma anterior e actual, desenvolver o problema
científico e expor com clareza e concisão as questões científicas que se levantam. O tema deverá
ser descrito e justificado e o que nos levou a ele.
Na introdução o pesquisador deve indicar o seu recorte de problemática – o que, onde, quando
– e apontar as motivações pessoais que os conduziram a realizar este recorte na realidade. No
final, a introdução apresenta o projecto em si, como ele está estruturado e o que o leitor pode
esperar encontrar em cada uma de suas partes.

7. PROBLEMATIZAÇÃO / DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA


A construção do problema inicia logo após a definição do tema geral. A problematização de
pesquisa define, em síntese, o objecto de pesquisa do projecto.
Vejamos as questões que devem ser respondidas na problematização da pesquisa: Qual o
objecto de estudo; o que se quer saber dele; de onde surgiram estas questões; qual a relevância
delas para entender o objecto? Nesse sentido, nela se define não só o objecto, mas também os
objectivos.
A delimitação do problema é a parte mais importante e ao mesmo tempo mais difícil na
construção de um projeto de pesquisa. Netoi, refere-se que Leal (2002, p. 230) conceitua
problema de pesquisa assim:
“Nem todos os problemas com que nos deparamos se prestam necessariamente à
pesquisa científica. Um problema de pesquisa supõe a

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possibilidade de buscar informações a fim de esclarecê-lo, compreendê-lo, resolve-lo
ou contribuir para sua solução. Um problema de pesquisa,
portanto, não é um problema que possa ser resolvido pela intuição, pelo
senso comum ou pela simples especulação”.
Portanto, a delimitação do problema demarca os limites do problema a ser resolvido,
determinando sua extensão e profundidade. Tem a finalidade de situar o leitor quanto o enfoque
adoptado e os pressupostos teóricos norteadores do assunto;
7.1 Formulação do problema: transforma o tema em problemas sob forma de pergunta que
leva a caminhos em busca de resposta, evitando perder-se na aventura da investigação; refere-
se a pergunta de pesquisa.

8. JUSTIFICATIVA DA INVESTIGAÇÃO:
Ressalta a importância do problema a ser investigado, nas perspectivas acadêmica, tecnológica,
científica, filosófica ou social. É nesta parte que é feita a contextualização minuciosa do
problema, evidenciando seu desenvolvimento histórico-cronológico e teórico-conceitual.
Esclarece os motivos que levam a realizar o estudo, a sua aplicabilidade e relevância. A
justificativa difere da revisão bibliográfica e, por este motivo, não apresenta citações de outros
autores. Deve-se:
 Demonstrar o porquê de estudar o assunto, esclarecer os motivos que justificam a
elaboração do trabalho e as razões da pesquisa tanto na ordem teórica como na prática.
 Estabelecer relação com o contexto social e com o quadro geral dos conhecimentos
sobre a área.
 Ressaltar a importância do estudo e os seus elementos inovadores.
 Explicar os motivos do estudo, sua aplicabilidade e relevância.

9. OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO
Antes nos referimos que os objectivos brotam da problemática. As questões colocadas à
realidade aparecem aqui na forma de intenções a serem perseguidas pelo projecto. É importante
que se diga, qual o centro e a periferia da pesquisa, o centro constitui o objectivo geral e a
periferia, os objectivos específicos. Estes últimos não podem estar dissociados do primeiro, mas
devem ser mais concretos, indicando pequenas respostas que devem conduzir à resposta maior.
Os objectivos definem o que se pretende alcançar com a investigação. Definem a proposta de
solução ao problema e orientam todo o desenvolvimento do trabalho.

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9.1 Objectivo geral
Consiste naquilo que se pretende alcançar em linhas gerais e deve referir-se ao tema;
9.2 Objectivos específicos
Os objectivos específicos devem ser definidos, após criteriosa revisão bibliográfica, sobre o
tema que irá esclarecer variáveis ou categorias a serem exploradas. Devem ser precisos e
detalhados, mantendo coerência com o objectivo geral e direccionados para a operacionalização
do estudo. O número de objectivos específicos deverá ser pequeno e devem ser sequenciados
de forma clara e precisa. A cada um deles corresponde uma conclusão no final do trabalho.

10. HIPÓTESES / QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO (opcional):


Podemos conceituar hipóteses como supostas respostas para um problema em questão. Elas nos
permitem delimitar o campo de estudo e prever fatos com certa probabilidade de acertos. Uma
hipótese passa por dois processos, são eles: (1) Formulação da hipótese e (2) Teste da Hipótese.
Com o objectivo de buscar soluções para o estudo em questão, as hipóteses podem ser
comprovadas ou refutadas, e são bastante aplicáveis em estudos quantitativos.
As Questões de investigação para estudos qualitativos. Para estudos mistos podem constar
ambos, ou se preferir, hipóteses/ Questões de investigação em função a parte que mais se
enquadra na pesquisa.
11. REVISÃO DA LITERATURA
Aqui apresenta-se o Estado de arte – através de revisão de bibliografia o autor deverá mostrar
o estado do conhecimento actual sobre o assunto a investigar. A revisão vai estabelecer o estado
actual do conhecimento sobre o tema abordado.
Apresenta o resultado da pesquisa bibliográfica preliminar, indicando ao leitor um
conhecimento sobre algumas referências bibliográficas e sobre os principais conceitos que irão
trabalhar na pesquisa.
Identificação da investigabilidade do problema: pode também incluir os estudos que
demonstram a investigabilidade do problema. Deve ser elaborado sob a forma de um quadro
com pelo menos estes itens: autor, ano, resultado de interesse.

12. METODOLOGIA
Os métodos respondem à questão “como?”. Como proceder na pesquisa para atingir os
objectivos esperados e responder, de forma satisfatória, às questões levantadas na
problemática? Nos métodos devem constar os seguintes itens:

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 Definição da unidade de observação
 Caracterização do local de estudo
 Selecção do tipo de estudo e delineamento prévio
 Definição do universo
 Definição da amostra e processo de amostragem
 Critérios de inclusão, não inclusão e de exclusão
 Definição de variáveis
 Descrição do processo de recolha de dados
 Selecção e caracterização dos instrumentos de intervenção e medida
 Considerações éticas
 Análise e tratamento de dados

12.1. Definição da unidade de observação


Definir qual é a unidade de observação (uma pessoa, um jovem, uma família, um centro de
saúde, um distrito), significa definir o alvo do estudo sobre o qual vão ser efectuadas as
medições (peso, altura, TA, consumo de medicamentos, doença).
12.2. Caracterização do local de estudo
O pesquisador deve buscar características do Local de colecta de dados, como: localização
geográfica, estruturação, sumula do historial, numero de funcionários, clima, solos e/ou outras
características que considerar relevantes.
12.3. Selecção do tipo de estudo e delineamento prévio
Identificar, de acordo com o que se pretende estudar e com as hipóteses e objectivos definidos,
que tipo de estudo se deve realizar, tendo em conta outros estudos já feitos sobre o assunto.
Indicar se o estudo é de natureza exploratória, descritiva, analítica (comparativos) ou
explicativa, quantitativo ou qualitativo, puro ou misto, investigação isolada ou investigação
acção. Esclarecer o tipo de delineamento a ser adoptado (tipo de estudo, indutivo ou dedutivo,
de coortes, retrospectivo ou prospectivo, transversal, longitudinal ou semi-longitudinal,
experimental, estudo de caso, revisão sistemática da bibliografia, ecológico, caso-controlo,
ensaio clínico randomizado).
12.4. Definição do universo e escolha da amostra
Indicar e quantificar o universo em estudo (população total em que decorre o fenómeno). Caso
não seja possível estudar todo o universo, indicar como vai ser definida (formula utilizada para
calcular a amostra) a amostra e como vai ser realizada a amostragem (processo de amostragem,
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tabela de números aleatórios, selecção dos sujeitos de estudo), se de forma aleatória ou por
conveniência (pouco aconselhado na medida em que retira validade cientifica ao trabalho).
12.5. Critérios de participação no estudo
Descrever os critérios de inclusão, de não inclusão e de exclusão de unidades (sujeitos) no
estudo.
12.6. Definição de variáveis e suportes de informação
Identificar as variáveis em estudo (peso, altura, existência de doença, consumo de
medicamentos ou alimentos) e categorizá-las em dependentes (ligadas ao fenómeno a estudar)
e independentes (características demográficas, sociais, económicas).
12.7. Descrição do processo de recolha de dados
Descrever como vai ser feita a recolha de dados e os meios ou instrumentos que vão ser
utilizados para fazer a recolha (exemplo entrevista, questionário, discussão de grupo focal, base
de dados, entre outros).
12.8. Selecção e caracterização dos instrumentos de intervenção e medida
Fazer uma descrição detalhada de como se seleccionaram os instrumentos a utilizar e do
instrumento em si (balança, aparelho para medir tensão arterial, aparelho de laboratório, escala
de dor). Como exemplo, se forem utilizadas as medidas antropométricas, descrever como serão
realizadas, com que instrumentos e a fonte de base.
12.9. Questões éticas
Pedidos de autorização ao local ou instituição onde vai decorrer o estudo e garantia de
confidencialidade de dados e anonimato dos participantes. Declarações de compromisso ético
e de ausência de conflitos de interesse por parte dos investigadores (assinadas). Deverá constar
ainda o termo de consentimento informado (Termo de assentimento em casos de estudos com
adolescentes) com informação aos participantes (nome e contacto do secretariado de bioética e
do presidente; do investigador, objectivos e metodologia do estudo, riscos e benefícios, destino
dos dados, garantia de protecção de confidencialidade) assinado pelos mesmos. Adoptar as
orientações da Declaração de Helsínquia, revisão 2013
12.10. Análise e tratamento de dados
Indicar o software estatístico com que os dados irão ser tratados e o tipo de tratamento que vai
ser feito (estatística descritiva ou de inferência e testes estatísticos a aplicar).

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13. INVENTARIAÇÃO DOS RECURSOS OPERACIONAIS E LOGÍSTICOS
Indicar todos os recursos humanos, materiais (consumíveis e equipamentos), logísticos
(deslocações, alojamento, alimentação) e financeiros para a realização do estudo.
14. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Realizar um cronograma que descreva todas as actividades do estudo desde a revisão
bibliográfica, elaboração do protocolo, recolha e tratamento de dados, relatório final até à
divulgação do estudo.
15. ESTUDO PILOTO: PRÉ-TESTE DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDA
Os instrumentos de medida (questionários, entrevistas) devem ser experimentados com sujeitos
semelhantes aos do estudo mas que não venham a fazer parte da investigação, para verificar a
aplicabilidade e adequação daqueles ao assunto em estudo (as perguntas são compreensíveis,
são respondidas?).
16. DIVULGAÇÃO DO ESTUDO
Indicar quem beneficia com a realização do estudo, qual o público-alvo (população,
organizações, especialistas, estudantes, docentes) e como serão divulgados os seus resultados
(palestras, publicação, intervenção na comunidade, rádio, jornal, televisão, internet, entre
outros)
17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Deve possuir amplitude, pertinência e actualidade, considerando um mínimo de 30 referencias
consultadas. São preferidas obras ligadas a temática, com menos de 5 anos após a publicação.
É o conjunto de obras utilizadas para apoio de trabalhos científicos. É fundamental nos
trabalhos de investigação, uma vez que oferecem maior propriedade ao texto. Inclui obras
escritas (desde jornais, revistas, livros, artigos) e, ainda, obras de áudio, de vídeo, ilustrações,
e são indicadas no final dos trabalhos.

18.APÊNDICES
É um texto, questionário, formulário, figura, tabela, entre outros, elaborado pelo autor do
trabalho.
19.ANEXOS
É um texto, figura, tabela, entre outros, que não foi elaborado pelo autor, mas foi utilizado
no trabalho.

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II. NORMAS PARA CITAÇÕES
Todas as ideias que não são da nossa autoria devem ser apresentadas indicando o seu autor, isto
é, citando a fonte da qual foram extraídas. A citação é a menção de uma informação extraída
de uma outra fonte. A citação pode ser utilizada para esclarecer, ilustrar ou sustentar um
determinado assunto, ela garante respeito ao autor da ideia.
A norma de Vancouver distingue-se essencialmente por usar citação numérica. As referências
são ordenadas conforme a sua utilização para a citação no trabalho. As referências devem
constar na ordem em que aparecem no texto, em algarismo arábico, em superindice ou entre
parênteses. Uma única forma deve ser adoptada e seguida em todo o documento. Os cursos da
FCS utilizam a norma Vancouver, 6ª edição. Como referencia recomenda-se o uso do Guião
de Orientação de Citações e Referências Bibliográficas de acordo com a Norma
Vancouver, versão 2.0, de 2021.
Cada referência receberá um único número e esta poderá ser citada várias vezes, sempre com o
mesmo número.

III. REGRAS DE APRESENTAÇÃO

Os projectos devem conter entre 20 a 30 páginas.


A numeração da página deve ser apresentada no canto inferior direito. Os elementos pre-
textuais devem ser numerados com caracteres romanos, excepto a capa. Nos elementos pos-
textuais deve-se usar a numeração árabe, começando por 1 (um).
Impressão: frente.
A capa e folha de rosto devem ser apresentadas segundo os modelos abaixo apresentados.

ANEXOS

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a) Capa

CURSO DE______________________________

TÍTULO DO PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO


Subtítulo: (se aplicável)

NOME DO CANDIDATO/AUTOR:

Local, Mês/Ano
b)Folha de Rosto
TÍTULO DO PROTOCOLO DE INVESTIGAÇÃO
Subtítulo: (se aplicável)

NOME DO CANDIDATO/AUTOR:

[monografia] Protocolo de investigação para elaboração de


Trabalho de Culminação de Curso, como um requisito para
abtenção do grau de Licenciado em XXXXX, a ser
apresentado à comissão cientifica do curso de
XXXXXXXXXXXXX da FCS – Universidade Lúrio. Ou

[outra finalidade] Protocolo de investigação para


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, da FCS –
Universidade Lúrio.

Orientador (a): XXXXXXXX[nome e instituição]


Co-orientador (a): se aplicável

Local, Mês/Ano

2
Declaração do orientador

Nome completo do orientador, outros dados (número do BI, estado civil, idade, naturalidade,
nacionalidade), profissão, local de trabalho, vem por este meio atestar que o protocolo de
investigação do estudante: (Nome do estudante, BI e número de aluno) com o
tema________________________________________________; se encontra estrutural e
metodologicamente capaz para ser apresentado em provas públicas.

Nampula, dia, mês e ano


O orientador
______________________________

3
i
https://www.fct.unesp.br/Home/Pesquisa/EscritoriodePesquisa/roteiro-basico-para-projeto-de-pesquisa.pdf

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