Influencia Económica de Lago

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FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

A Influência das Actividades Económicas no Desenvolvimento no Distrito de Lago


(2024)

Nome do aluno: Daniel Matazimba

Código do estudante: 96220434

Lichinga aos 14 de Maio de 2024


UNVERSIDADE ABERTA (UnISCED)
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

A Influência das Actividades Económicas no Desenvolvimento no Distrito de Lago


(2024)

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Geografia da UnISCED.

Tutor:

Nome do aluno: Daniel Matazimba


Código do estudante: 96220434

Lichinga aos 14 de Maio de 2024


Índice

1. CAPITULO I; Introdução ................................................................................................... 3

1.1. Justificativa .................................................................................................................. 4

1.2. Problematização ........................................................................................................... 4

1.3. Delimitação de pesquisa .............................................................................................. 4

1.4. Objectivos de trabalho ................................................................................................. 5

1.4.1. Objectivo geral ......................................................................................................... 5

1.4.2. Objectivos específicos .............................................................................................. 5

2. CAPAITULO II; FUNDAMENTAÇÃO TEORICA .......................................................... 6

2.1. Sistema econômico e meio ambiente ........................................................................... 6

2.2. DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO ECONÔMICO .................................... 7

2.3. Factores de localização das actividades económicas ....................................................... 8

2.3.1. Actividades económicas no urbanismo comercial ................................................... 8

3. CAPITULO III; METODOLOGIA DO TRBALHO .......................................................... 9

3.1. Metodologia ................................................................................................................. 9

3.2. Tipo de Pesquisa .......................................................................................................... 9

3.2.1. Quanto à abordagem................................................................................................. 9

3.2.2. Quanto aos objectivos .............................................................................................. 9

3.2.3. Quanto aos procedimentos ..................................................................................... 10

3.3.2. Técnicas de recolha de dados ................................................................................. 10

3.2.4. Observação directa ................................................................................................. 10


4

3.2.5. Entrevista................................................................................................................ 10

3.2.6. Técnicas de Análise de Dados ................................................................................ 10

4. CAPITULO III; RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................... 11

4.1. Nível de contribuição dos mercados para o desenvolvimento económico do distrito de


Lago. 11

4.2. A contribuição do comércio informal no desenvolvimento económico do distrito de


Lago 12

5. CAPITULO IV; CONCLUSÕES E SUGESTÕES .......................................................... 13

5.1. Sugestões ................................................................................................................... 13

6. Bibliografia........................................................................................................................ 14
3

1. CAPITULO I; Introdução
Os principais problemas ambientais, tais como mudança climática e perda de biodiversidade,
representam desafios para as ciências econômicas, no sentido de que o seu instrumental
analítico deve ser capaz de fornecer respostas consistentes que apontem para uma relação
mais harmônica entre meio ambiente e sistema econômico.

Partindo-se do princípio de que a actividade económica, a qualidade de vida e a coesão das


sociedades humanas são profunda e irremediavelmente dependentes dos bens e serviços
providos pelo meio ambiente, é fundamental que a teoria econômica considere em seu
arcabouço teórico as interconexões entre sistema econômico e seu meio externo, procurando
compreender a dinâmica subjacente aos processos naturais de suporte à vida e os impactos
que as actividades humanas têm sobre os sistemas naturais.

Nesse sentido, o presente artigo tem como objectivo apresentar os aspectos teóricos e
metodológicos das duas correntes em economia que tentam apreender as relações entre
economia e meio ambiente, apontando as principais distinções existentes entre elas.
Apresentam-se os fundamentos da economia ambiental neoclássica (Environmental
Economics), que é uma tentativa de incorporação da problemática ambiental e de critérios de
sustentabilidade por parte do mainstream econômico, e da economia ecológica (Ecological
Economics), uma corrente ainda não-influente no pensamento econômico que tenta ampliar o
escopo da análise dos problemas ambientais, reivindicando a contribuição de outras
disciplinas com o objectivo geral de apresentar uma visão sistémica sobre a relação meio
ambiente economia.

O ponto em comum entre essas duas correntes é, como não poderia deixar de ser, o foco nas
interacções do sistema econômico com o seu meio externo. Isto é, de que maneira o sistema
econômico afecta o ecossistema maior que o sustenta e de que maneira a degradação do meio
ambiente pode constringir o crescimento econômico.
4

1.1. Justificativa

O que motivou o autor, a escolha da temática é que actividade económica e o ordenamento do


território, e a sua expressão em termos territoriais, pode ser explicada em parte pelos padrões
de crescimento e de distribuição das populações à escala mundial.

Como relevância científica, porquê o ordenamento do território objectiva procurar a


organização do território que optimize os resultados da sua apropriação de uma forma
sustentada, em que a aspiração a uma elevada qualidade de vida no presente se compatibilize
com a exigência de não transferir para as gerações futuras a respectiva factura em efeitos
socioeconómicos e ambientais.

Inicialmente, dizer que, o ordenamento do território é, fundamentalmente, a gestão da


interacção homem/espaço natural, onde consiste no planeamento das ocupações. Portanto,
coesão territorial exige uma ocupação harmónica do território e a existência de actividades
económicas que garantam a prosperidade das regiões e a fixação das populações.

Contudo, a actividade económica tem impactos sobre o meio envolvente e, muitas vezes, têm
surgido situações conflituantes ou mesmo insustentáveis.

1.2. Problematização

As actividades humanas desenvolvem-se sobre o território procurando adaptá-lo às suas


necessidades, de que resulta uma determinada organização espacial do mesmo.

Portanto, a falta de ordenamento do território, coloca em causa a qualidade de vida e de bem-


estar da população, porquê o não planeamento e definição de áreas para o desenvolvimento
das actividades económicas dificulta as trocas comercias e a existência de uma cadeia de
valores, retirando divisas ao governo.

Diante destas constatações surge a seguinte questão: De que forma as Actividades


Económicas contribuem no desenvolvimento no distrito de Lago?

1.3. Delimitação de pesquisa

O presente trabalho de pesquisa irá decorrer em Moçambique, na Província de Niassa no


distrito de Lago, particularmente no Município de Tete, entre os anos de 2024.
5

O tema em questão enquadra-se na linha de pesquisa da Faculdade de Educação na Unisced,


no Curso de Licenciatura em Geografia.

1.4. Objectivos de trabalho

1.4.1. Objectivo geral

Avaliar a influência das actividades económicas e o desenvolvimento do distrito de Lago.

1.4.2. Objectivos específicos

 Identificar os factores de localização das diferentes actividades humanas no


desenvolvimento do distrito de Lago;
 Demonstrar a influência no contributo das actividades económicas no reforço do papel
central do distrito de Lago;
 Destacar o planeamento e condições necessárias para se assegurar níveis de qualidade
de vida adequados a população e uma boa saúde ambiental no distrito de Lago.
6

2. CAPAITULO II; FUNDAMENTAÇÃO TEORICA


2.1. Sistema econômico e meio ambiente

Para Mueller (2007). O sistema econômico, considerado como um organismo vivo e


complexo, não atua independentemente do sistema natural que lhe sustenta

Ao contrário, o sistema econômico interage com o meio ambiente, extraindo recursos naturais
(componentes estruturais dos ecossistemas) e devolvendo resíduos. Em razão do enfoque
dado pelas diferentes vertentes teóricas de tratamento das questões ambientais, privilegia-se
apenas a dinâmica do sistema econômico ou as interfaces entre este e o meio ambiente.

O fato é que um esquema analítico focado somente nas relações existentes dentro da “caixa”
que representa o sistema económico será fatalmente reducionista e limitado, dado que o meio
ambiente interage com a economia, sendo fornecedor de insumos e receptor de
dejetos/resíduos resultantes dos processos de produção e consumo.

Além disso, o sistema econômico atua num determinado espaço, alterando-o


consideravelmente devido a sua expansão. Assim, pode-se dizer que a economia apresenta
impactos sobre o meio ambiente, os quais são função da escala (tamanho, dimensão) do
sistema econômico e do estilo dominante de crescimento econômico (modo pelo qual o
sistema econômico se expande).

Figura 1 - Um esboço das relações do sistema econômico com o meio ambiente

Fonte; Muller (2007: 465)


7

A relação entre crescimento econômico e degradação ambiental frequentemente é analisada


em termos da chamada Curva Ambiental de Kuznets. Em sua versão original, Kuznets (1955)
procura estabelecer uma relação entre distribuição individual da renda e crescimento.

Em sua versão ambiental, o formato da curva sugere que, nos primeiros estágios de
crescimento das economias, em que estas passam de uma fase essencialmente agrícola para
uma fase de industrialização e modernização, haveria uma correlação positiva entre o
aumento da renda per capita e a emissão de poluente e degradação ambiental no geral.

Entretanto, a partir de determinado ponto, factores como mudanças na composição da


produção e consumo, aumento do nível educacional e de consciência ambiental, bem como
sistemas políticos mais abertos, amorteceriam o processo anterior, levando a uma reversão da
relação encontrada no início do processo de crescimento.

Para alguns autores, essa interpretação permite dizer que o próprio desenvolvimento
tecnológico leva ao aumento da produtividade e à utilização mais intensa de métodos
produtivos menos nocivos ao meio ambiente, em decorrência da imposição de leis ambientais
mais rígidas e exigências do mercado externo (Arraes et al., 2006).

2.2. DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO ECONÔMICO

Para PERROUX (19620), o crescimento não surge em todos os lugares ao mesmo tempo. Na
realidade, ele se manifesta em pontos ou polos de crescimento, com intensidades variáveis. O
crescimento se transmite através de diversos canais e com efeitos variáveis para o conjunto da
economia.

Com essas afirmações, PERROUX (1967) apresentou a essência de sua teoria, a saber:

1. O crescimento é localizado, isto é, não disseminado no espaço ou no aparelho


produtivo;
2. O crescimento é forçosamente desequilibrado; e
3. A interdependência técnica é um factor a se destacar na transmissão do conhecimento.

CORAGGIO (1985) critica basicamente a carga ideológica contida no trabalho de Perroux.


Para ele, a teoria dos polos busca efectivamente o desenvolvimento de polos regionais e dos
grupos sociais, associados aos polos, e que as tentativas de excluir da teoria os elementos
8

ideológicos, para tentar mostrála pura, ou seja, somente como um conjunto de relações
técnicas, é simplesmente uma forma de esconder, mascarar a ideologia da classe dominante.

2.3. Factores de localização das actividades económicas

Verificamos que foram três grandes ordens de factores explicativos da localização actividades
económicas: em primeiro lugar, surgem os custos de transporte; seguem-se os custos da mão-
de-obra; e, por último, temos as forças de aglomeração (positivas e negativas).

Assumindo um quadro de hipóteses relativamente restritivo mas, porventura, apropriado para


a economia da sua época (um país isolado; consumidores concentrados em centros urbanos
pré-determinados; mercados perfeitamente competitivos; custos de transporte uniformes em
termos de preço/distância; certos recursos naturais tais com água e materiais de construção
ubíquos, enquanto outros de energia e matérias-primas industriais se oferecem localizados.

2.3.1. Actividades económicas no urbanismo comercial

As actividades económicas têm um grande contributo no processo de urbanismo comercial,


porquê este permite com que as áreas comerciais, mercados, industriais, restauração,
recreação, turísticos, de lazer, entre outros estejam e tenham uma localização de acordo com
os planos de estrutura urbana, ordenamento territorial e pormenor, com vista, a garantir o uso
e ocupação responsável.

As actividades económicas, como o comércio, a restauração e actividades conexas têm de


facto um papel essencial na revitalização da área central das cidades, mas tal não pode
diminuir a consideração da cultura e da inovação que lhe está associada ou dos escritórios de
empresas as mais diversas, seja através de formas de reutilização do edificado e do espaço
público não construído (por exemplo para locais de visita e de espectáculo).

Quando o aumento constante do número de habitantes das grandes cidades torna


extremamente difícil a qualificação de vida das suas populações e impossibilita uma gestão
urbana equilibrada, portanto todas as pessoas preocupadas com assuntos relacionados com o
ordenamento concordam que é problemática a pressão exercida nos grandes aglomerados por
estes fluxos de população, com isto o planeamento regional e local dá os primeiros passos no
nosso país estabelecendo regras para a ocupação do espaço, entretanto é quase contraditório
que as aldeias continuem a ser consideradas como elemento acessório desta problemática e
não como factor fundamental para o equilíbrio e gestão deste ordenamento.
9

3. CAPITULO III; METODOLOGIA DO TRBALHO


3.1. Metodologia
De um modo geral, metodologia é o conjunto de métodos que um pesquisador/a emprega
numa pesquisa científica.

De acordo Ivala et al (2007):

“Metodologia é o conjunto detalhado e sequencial de métodos e técnicas científicas a


serem executados ao longo da pesquisa, de tal modo que se consiga atingir os
objectivos inicialmente propostos e, ao mesmo tempo, atender aos critérios de menor
custo, maior rapidez e mais confiabilidade de informações” (p.43).

3.2. Tipo de Pesquisa

3.2.1. Quanto à abordagem


Para a materialização da presente pesquisa foi necessário uso de uma abordagem qualitativa.
Segundo Gerhardt & Silveira (2009), “a pesquisa qualitativa não se preocupa com
representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo
social, de uma organização”.

Assim sendo, a pesquisa tendeu buscar a descrição e a explicação do contributo do comércio


informal no desenvolvimento económico da vila do distrito de Lago, a partir da percepção dos
participantes da mesma.

“Os pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos buscam explicar o porquê das coisas,
exprimindo o que convém ser feito, mas não quantificam os valores e as trocas simbólicas
nem se submetem à prova de fatos, pois os dados analisados são não-métricos (suscitados e de
interacção) e se valem de diferentes abordagens” (Gerhardt & Silveira, 2009, p.32).

3.2.2. Quanto aos objectivos


Nesta monografia quanto ao objectivo foi usado a pesquisa descritiva, pois o estudo procurou
fazer uma análise minuciosa e descritiva acerca da contribuição do comércio informal no
desenvolvimento económico junto aos técnicos do CMCN na área de Mercados e Feiras.

De acordo Gerhardt & Silveira (2009), a pesquisa descritiva exige do investigador uma série
de informações sobre oque deseja pesquisar. Esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e
fenómenos de determinada realidade. O principal uso deste tipo de pesquisa é definir melhor
uma opinião, atitude ou comportamento de um grupo de pessoas em determinado assunto.
10

3.2.3. Quanto aos procedimentos


A presente pesquisa é do tipo estudo de caso, visto que, é contextualizado, localizado e
limitado, recaindo o estudo numa situação específica, concretamente, sobre a contribuição do
sector informal no desenvolvimento económico do distrito de Lago.

Na perspectiva de Gil (1999), o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e


exaustivo de um ou de poucos objectos, de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e
detalhado.

3.3.2. Técnicas de recolha de dados

3.2.4. Observação directa

Segundo Vilelas (2009) a observação consiste no uso sistemático dos nossos sentidos
orientadores para a captação da realidade em estudos, para além de ver e ouvir consiste
também, em examinar os fenómenos em estudo.

Esta técnica permitira observar para onde é canalizada as taxas de mercado cobradas aos
comerciantes informais, com vista a perceber as formas e o nível de contribuição do comércio
informal no desenvolvimento económico do distrito de Lago.

3.2.5. Entrevista
A entrevista é, portanto, uma forma de interrogação social. Trata-se, Segundo Gil (1991) uma
técnica em que o investigador se apresenta frente a frente do investigado e lhe fórmula
perguntas com o objectivo de obtenção dos dados que interessam a investigação.

A presente monografia baseou-se numa entrevista semi-estruturada que, conforme Gerhardt &
Silveira (2009), o pesquisador organiza um conjunto de questões (roteiro) sobre o tema
queestá sendo estudado, mas permite, e às vezes até incentiva, que o entrevistado fale
livremente sobre assuntos que vão surgindo como desdobramentos do tema principal. No
presente trabalho a entrevista foi feita aos técnicos do conselho municipal da vila de Lago na
área de Mercados.

3.2.6. Técnicas de Análise de Dados


A técnica de análise de dados adoptada para apresentação e interpretação dos mesmos é a
análise de conteúdos obtidos das entrevistas, e da observação feita no terreno.
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4. CAPITULO III; RESULTADOS E DISCUSSÃO


Segundo Nogueira (2015), o comércio surgiu a partir dos processos de trocas na antiguidade,
quando determinados grupos trocavam suas produções por outras.

O fato é que o surgimento e o crescimento da actividade comercial estão directamente


relacionados ao surgimento e ao grau de prosperidade das próprias cidades, daí ser
caracterizada como uma actividade tipicamente urbana, e logo um importante segmento da
economia, basicamente no mundo todo.

“O comércio permitiu e colaborou com o desenvolvimento da sociedade, ajudando no


desenvolvimento de tecnologias, criação de ferrovias, estradas, portos, pontes e etc. Hoje em
dia, o comércio tem diversas maneiras de vender os produtos: na própria loja, à distância, pela
internet etc. Nos dias actuais, os comerciantes procuram proporcionar aos clientes o maior
conforto possível para que eles façam as suas compras” (Coutinho, 2014, p.56).

De acordo com De Sá Paschoal et al (2013) a informalidade e as nuances de sua definição


devem ser entendidas nos tempos de globalização, a partir da dinâmica da economia global. É
nesse contexto que as relações de trabalho dentro e fora da formalidade mudam, e os desafios
da globalização exigem da Organização Internacional do Trabalho uma resposta que garanta,
acima de tudo, condições decentes de trabalho.

4.1. Nível de contribuição dos mercados para o desenvolvimento económico do


distrito de Lago.
De acordo com os TAMF (2018). “O nível de contribuição é maior porque temos mais
comerciantes informais em detrimento dos comerciantes formais, visto que, o município
arrecada mais receitas nos mercados informais em detrimento dos mercados formais”.

E os TAMF (2018). Sustentam o seguinte: “o nível de contribuição dos mercados para o


desenvolvimento económico da cidade é satisfatório na medida em que este sector de
actividade é o que mais contribui para a estabilidade económica do município”.

Nesta ordem de ideias, concluímos que o nível de contribuição dos mercados informais para o
desenvolvimento económico da cidade é aceitável, ou seja, satisfatório, porque mostra ser
uma das principais fontes de arrecadação de receitas para os cofres do município, que por sua
vez estas ajudam para a materialização dos planos municipais tanto a curto, médio e longo
prazo.
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4.2. A contribuição do comércio informal no desenvolvimento económico do


distrito de Lago
Segundo os TAMF (2018), afirmam o seguinte: “avaliamos positivamente porque, as taxa
cobradas nestes mercados diariamente, ajudam-nos a abrir novos mercados, a executar
novas actividades e abastecer as nossas viaturas para a remoção dos resíduos sólidos que
estão alocados nos mercados”.

De acordo os TAMF (2018). “A contribuição do comércio informal no desenvolvimento


económico da cidade é positivo, visto que as taxas cobradas aos comerciantes informais é
direccionada aos investimentos de infra-estruturas, tais como: construção de novos
mercados, reabilitação dos mercados já existentes que estejam em estado de degradação,
reabilitação de vias de acesso, construção e reabilitação dos locais de lazeres, alocação de
mais contentores para suprir as necessidades da urbe”.

E para os TAMF (2018). “A contribuição dos mercados informais é positiva, apesar de


existirem alguns aspectos a melhorar, tais como: o saneamento do meio, as infra-estruturas,
alocação de mais contentores para o depósito do lixo e construção de mais sanitários
públicos para atender a demanda dos mercados”.
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5. CAPITULO IV; CONCLUSÕES E SUGESTÕES


Finalmente, dizer que, para responder aos problemas das áreas centrais parecer que existe uma
solução simples, o mais provável é que esteja errada, já que em regra lugares complexos com
problemas complexos necessitam de muitos esforços

Tendo em atenção tudo quanto referimo-nos nesta pesquisa, particularmente face à


contribuição do comércio informal no desenvolvimento económico da cidade, sugerimos o
seguinte. O município necessita de promover campanhas ambientais através de palestras nos
mercados informais de forma a incutir nas comerciantes boas práticas de higiene, ou seja, a
consciência ambiental;

Recomenda-se de igual modo que o Estado crie mecânismos, tanto legais, de


monitorização bem como de diálogo entre as partes por forma a incluir e conferir o seu
espaço ao comércio informal, dado o papel que joga de “salvador” para o consumo em certas
zonas ou locais distantes da concentração de comerciantes, como também na saída que ela
constitui para o grande problema que a economia não consegue resolver que é o desemprego

5.1. Sugestões
 Elaborar um novo plano de estrutura urbana da Cidade de Tete, com vista a
relocalização das áreas de desenvolvimento de actividades económicas;
 Requalificar os bairros da cidade com o intuito de implantar novas áreas de
actividades económicas;
 Auscultar a população antes de implantar qualquer empreendimento ligado à
actividades económicas;
 Contemplar áreas de actividades económicas nos planos de ordenamento do território;
 Produzir planos que assegurem a inclusão de todos os aspectos de actividades
humanas.
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6. Bibliografia
1. AMAZONAS, M. de C. Eonomia ambiental neoclássica e desenvolvimento
sustentável. In: NOBRE, M., AMAZONAS, M. de C. Desenvolvimento sustentável: a
institucionalização de um conceito. Brasília: Edições Ibama, 2002.
2. MOTTA, R. S. da. Manual para valoração econômica de recursos ambientais.
Brasília: Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal,
1998.
3. MUELLER, C. C. Os economistas e as relações entre o sistema econômico e o meio
ambiente. Brasília: Editora UnB, 2007.
4. DANIEL, C. Andrade, Economia e meio ambiente: aspectos teóricos e metodológicos
nas visões neoclássica e da economia ecológica. Leituras de Economia Política,
Campinas, (14): 1-31, ago.-dez. 2008.

5. PERROUX, F. A Economia do Século XX. Lisboa : Herber, 1967.


6. SCHWARTZMANN, J. (Org.) Economia regional e urbana: textos escolhidos. Belo
Horizonte: CEDEPLAR, 1977.
7. SCHUMPETER, J. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre
lucros, capital, crédito, juros e o ciclo econômico. (Os economistas). São Paulo: Nova
Cultural, 1985.
8. SILVA, J. R. A teoria dos polos de desenvolvimento: uma discussão teórica dos polos
de desenvolvimento do Paraná (Monografia de graduação), UNIOESTE/ Campus de
Toledo, 1996.

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