MAMOGRAFIA

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Mamografia

➢ Mamografia, mastografia ou senografia, é o exame de


diagnóstico por imagem que tem como finalidade estudar o
tecido mamário, que pode detectar um nódulo, mesmo que este
ainda não seja palpável.

➢ Recomenda-se a realização de mamografia bienal para mulheres


entre 50 a 69 anos e exame clínico anual das mamas a partir dos
40 anos (35 anos para casos de histórico familiar de câncer de
mama em parentes de primeiro grau).

➢ A mama masculina também pode ser acometida por doença


maligna, que se expressa radiologicamente com as mesmas
formas que na mama feminina.
Mamografia

➢ Aspectos Históricos
• 1913: A. Salomon, na Alemanha, realizou radiografias de 3000
peças de mastectomia e encontrou pequenos pontos
denominados de microcalcificações.

• 1950: O médico radiologista uruguaio, Raul Leborgne, descobriu


a importância do melhor posicionamento e a necessidade da
compressão da mama para melhorar as suas imagens
anatômicas.
Mamografia

➢ Aspectos Históricos

• 1960: Robert Egan descobriu em 1960 que baixa kV e alta mAs


aumentavam a resolução da imagem (mas só publicou tal estudo
em 1962).

• 1963 a 1966: Após Gerald Dodd realizou a primeira localização


de uma lesão não palpável, os médicos Phillip Strax, Louis Venet
e Sam Shapiro observaram a redução de mortalidade em 1/3,
rastreando as pacientes com exames clínicos e radiológicos.
Mamografia

➢ Aspectos Históricos
• 1965: De Gros criou o primeiro protótipo para senógrafo
(mamógrafo), chamado de trepied ("três pés").

• 1967: a Compagnie General de Radiologia (CGR), juntamente


com Charles Gros, lançou o primeiro mamógrafo.
Mamografia

➢ Aspectos Históricos

• 1977: Surge o modelo com tubo de raios X possuindo dois


pontos focais para a mamografia convencional. É desenvolvido o
primeiro sistema de estereotaxia por Nordestron do Instituto
Karolinkas de Estocolmo, Suécia.
Mamografia

➢ Aspectos Históricos
• Durante a década de 1980, novos avanços são observados,
dentre eles os primeiros equipamentos motorizados para
compressão, desenvolvido pela GE.

• 1992: A GE lançou em seus equipamentos um filtro de Ródio.

• 1998: foi desenvolvido um cassete único, que permite a troca de


imagem de cassete (em filme écrans) para ponto digital em uma
máquina, localização de agulha e aquisição de imagem
estereotáxica bidimensional.
Mamografia

➢ Aspectos Históricos
• 1971: o Instituto Brasileiro de controle de Câncer (IBCC), trás o
primeiro mamógrafo para o País.

• 1996: Destaca-se o aumento do nível de adesão à triagem,


levando mais mulheres aos serviços de mamografia, devido à
melhora da técnica implantada nos equipamentos.
Mamografia

➢ Anatomia Mamária
As mamas são glândulas cutâneas, sudoríparas pares,
modificadas na fáscia superficial, extremamente desenvolvidas
e orientadas para produção de secreção láctea.
Mamografia

➢ Anatomia Mamária
• A glândula mamária,(mama) é um órgão par, que se situa na
parede anterior e superior do tórax e está apoiada sobre o
músculo peitoral maior; se estende da segunda à sexta
costela no plano vertical e do esterno à linha axilar anterior no
plano horizontal.
Mamografia

➢ Anatomia Mamária
A mama feminina é composta por lobos (glândulas produtoras de leite), por
ductos (pequenos tubos que transportam o leite dos lobos ao mamilo) e por
estroma (tecido adiposo e tecido conjuntivo que envolve os ductos e lobos
além de vasos sanguíneos e vasos linfáticos).
• 1. PAREDE TORÁCICA
• A parede torácica consiste em uma estrutura esquelética, fáscia,
músculos, artérias e nervos - todos interligados uns aos outros para
formar uma gaiola forte e protetora, ainda que flexível.
2. MÚSCULO PEITORAL
• O peitoral maior é um músculo superficial, localizado na região anterior da caixa
torácica.
• Ele possui uma origem ampla, que é dividida em três partes: clavicular,
esternocostal e abdominal.
• Todas as três partes convergem lateralmente e se inserem no tubérculo maior
do úmero.
Mamografia
➢ Anatomia Mamária

• 3.Qual a função do lóbulo mamário?

• Cada glândula mamária é formada por 15 a 25 lóbulos de glândulas

túbulo-alveolares compostas, cuja função é secretar leite para nutrir

os recém-nascidos.
• 4. Papila mamária : É uma protuberância composta de fibras musculares lisas,

que comprimem os ductos lactíferos durante a lactação.

• Possui forma cônica e está situada no centro da aréola, irregular, redonda e

rugosa na extremidade livre pela presença de muitos sulcos e papilas.

• O seu vértice tem 12-20 orifícios correspondentes à terminação de outros

tantos canais lactíferos.


Mamografia
➢ Anatomia Mamária
➢ 5. ARÉOLA
A aréola possui saliências pequenas, em número de 12 a 20, tubérculos
areolares, que são glândulas sebáceas com características particulares,
consideradas estruturas intermédias entre glândulas mamárias e glândulas
sebáceas. Os tubérculos areolares aumentam de volume durante a gravidez.
6. DUCTOS MAMÁRIOS

• Ductos (pequenos tubos que transportam o leite dos lobos ao mamilo)


Mamografia
➢ Anatomia Mamária
7. O tecido adiposo é todo aquele restante que preenche a mama,
podendo ser adiposo ou gorduroso. Este tecido subcutâneo reveste
a glândula completamente.
8. PELE MAMÁRIA.

• A pele do seio é responsável pela sustentação das mamas.

• O espessamento da pele, em geral, ocorre por aumento na derme, o qual pode ser devido a

edema, acúmulo de colágeno ou infiltração tumoral.


Mamografia
➢ Anatomia Mamária
Cada mama é irrigada por meio da artéria axilar, dos ramos
mediais da artéria torácica interna e dos ramos das 2ª a 6ª
artérias intercostais posteriores. O trajeto das veias mamárias
segue basicamente o das artérias.
As principais alterações identificadas na mama são classificadas
como primárias (representadas por nódulos, microcalcificações,
densidades assimétricas e neodensidade)

Secundárias (relacionadas às neoplasias mamárias,que são


descritos como espeçamento da pele, permeação linfática,
vascularidade aumentada, comprometimento linfonodal e
dilatação ductal).
Mamografia
➢ Anatomia Mamária
Os nódulos possuem características que podem ser detectadas através da
mamografia, por apresentar contornos regulares na forma lobular, irregulares
ou espiculados.
À medida que ocorre a variação do contorno aumenta o grau da malignidade.
Esse tipo de alteração representa cerca de 40% dos casos de câncer não
palpáveis.
MICROCALCIFICAÇÕES

As microcalcificações são depósitos de cálcio formados dentro dos tecidos da mama e na

maioria das vezes estão associadas a lesões benignas.

Medindo cerca de 1 milímetro.

Podem ser isoladas, o que sugere normalmente uma condição benigna. E podem ser

encontradas em uma ou várias regiões da mama.


Mamografia
➢ Anatomia Mamária
➢ A mama é um tecido mole, não possui alta densidade ou cheio de ar
para fornecer contraste. Pode ser dividido em três tipos principais:
glandular, fibroso e adiposo. Os tecidos fibrosos e glandulares têm
densidade quase heterogênea, por isso a radiação é absorvida por
esse tipo de tecido de forma similar

▪ Podem ser classificadas em três categorias gerais, dependendo das


quantidades relativas de tecido fibroglandular versus tecido gorduroso:

• Mama fibroglandular;
• Mama fibroadiposa;
• Mama adiposa.
• Mama fibroglandular
• As mamas são constituídas por vários tipos de tecido, entre
eles gordura (tecido adiposo) e o tecido fibroglandular (onde há as
estruturas que produzem o leite materno). Uma mulher jovem
apresenta, geralmente, mamas com predomínio do tecido
fibroglandular
Mama fibroadiposa
Mama adiposa
Mamografia

➢ Anatomia Mamária
▪ A prescrição para a mamografia é observada de suas formas,
como descrito a seguir:

• Mamografia de rotina ou Mamografia de rastreamento.


• Mamografia Diagnóstica.
• A mamografia de rastreamento ou de rotina
• É o exame que é feito em mulheres que não tem nenhuma queixa,
mas fazem periodicamente com a finalidade de, eventualmente,
encontrar alguma alteração ou lesões cancerígenas.

• A mamografia diagnóstica
• É motivada por alguma alteração, sinal de lesão e/ou sintoma que a
mulher tenha, pode ser caroço, ondulação, alteração no pigmento da
pele e outras anomalias que não seguem o padrão normal da mama
ou do mamilo daquela paciente e, a partir disso, será investigado o
possível diagnóstico, benigno ou maligno.
Mamografia

➢ Anatomia Mamária
▪ Há dois métodos utilizados para registrar as alterações na mama
e identificar um tumor: a divisão dos quadrantes e o método do
relógio, sendo este último muito utilizado na ultrassonografia
mamária.
Relatórios e Sistema de dados das Imagens de mama
Mamógrafo

➢ Devido a diferença de densidade entre os tecidos mamários que


compõem a mama, é necessário um feixe de radiação de baixa
energia para atingir o nível de contraste indicado

➢ O mamógrafo é projetado de modo a proporcionar um feixe de


raios-X, que alcance as estruturas mamárias próximas à parede
torácica para restringir o campo de radiação à área requerida.
Mamógrafo

➢ De acordo com o item 4.18 da Portaria n.º 453/98 do Ministério


da Saúde, "Diretrizes de proteção radiológica em
radiodiagnóstico médico e odontológico", os mamógrafos devem
ter, no mínimo, as seguintes especificações:
a) Gerador trifásico ou de alta frequência;
b) Tubo especificamente projetado para mamografia com janela
de berílio e filtro de molibdênio;
c) Escala de tensão em incrementos de 1 kV;
d) Dispositivo de compressão firme (força de compressão
entre 11 e 18 kgf);
e) Diafragma regulável com localização luminosa;
f) Distância foco-filme não inferior a 30 cm;
g) Tamanho de ponto focal não superior a 4 mm de diâmetro.
Mamógrafo

➢ O sistema do mamógrafo, em geral, utiliza seis componentes


básicos, com características especiais:

• Cabeçote;
• Filtração;
• Colimação;
• Compressor;
• Grade antidifusora;
• Porta chassi.
1.Cabeçote

• O molibdênio e o ródio possuem


algumas propriedades semelhantes
ao tungstênio e são usados ​em alguns
modelos de mamógrafos.
• O molibdênio é um metal denso, com
um alto ponto de fusão e uma boa
condutividade elétrica.
• O ródio é um metal mais raro, com
um alto ponto de fusão e resistência à
corrosão.
• O tamanho do ponto focal é geralmente
expresso em milímetros (mm) e pode variar
dependendo do tipo de mamógrafo e da
técnica utilizada.
• Em geral, o tamanho do ponto focal em
mamógrafos varia de cerca de 0,1 mm a 0,3
mm.
• Mamógrafos com pontos focais menores
tendem a produzir imagens mais nítidas e
discriminadas, com maior resolução espacial.
• No entanto, esses mamógrafos podem exigir
doses mais altas de radiação e serem mais
caras. Mamógrafos com pontos focais maiores
podem ser menos precisos, mas são mais
baratos e ocupam doses menores de radiação.
Filtração
• A filtração em um mamógrafo é uma técnica utilizada para
reduzir a dose de radiação recebida pelo paciente durante
o exame, ao mesmo tempo em que melhora a qualidade da
imagem.
• Em mamografia, são utilizados dois tipos de filtros: filtros de
material (ou filtros intrínsecos) e filtros adicionais (ou
filtros extrínsecos). Os filtros de material são geralmente
feitos de molibdênio ou ródio e são incorporados no
próprio tubo de raios X.
• Já os filtros adicionais são geralmente feitos de materiais
como alumínio ou cobre e são colocados na frente do seio
do paciente durante o exame. Esses filtros adicionais reduz
ainda mais a dose de radiação na superfície do seio e
minimizam a exposição de áreas sensíveis, como o mamilo.
Mamógrafo

➢ Compressor.

Esquema da mama posicionada, para tracionar com mais eficiência. A linha


pontilhada representa a mama em sua posição relaxada
➢Compressor.
• A compressão das mamas é uma parte importante do exame de mamografia.

• Durante o exame, as mamas são colocadas em um dispositivo chamado de compressor, que

é responsável por comprimir o tecido mamário para que uma imagem de alta qualidade

possa ser obtida com uma dose mais baixa de radiação.

• A compressão é importante por várias razões:

• Em primeiro lugar, ela ajuda a espalhar o tecido mamário e reduzir o efeito do superposição

de tecidos, o que pode ocultar pequenas lesões ou tornar as imagens menos nítidas.

• Além disso, a compressão ajuda a reduzir a espessura da mama, permitindo que uma dose

menor de radiação seja usada para obter uma imagem clara.

• (força de compressão entre 11 e 18 kgf)


Mamógrafo

➢ Compressor.

Efeitos da compressão da mama


Mamógrafo

➢ Compressor.

Posição para magnificação de imagem


Mamógrafo
➢ Grade Antidifusora.

Esquema da Grade difusora


• A grade antidifusora é um componente importante dos equipamentos de mamografia

modernos.

• Trata-se de uma placa feita de material radiopaco(chumbo), que contém uma série de

lâminas paralelas e finas, dispostas em um padrão regular.

• Quando colocada entre o objeto em estudo (a mama da paciente) e o detector de raios X, a

grade antidifusora ajuda a melhorar a qualidade das imagens de mamografia.

• As lâminas finas e paralelas da grade(chumbo) bloqueiam os raios X que se espalham em

ângulos diferentes, permitindo apenas a passagem dos raios X que estão diretamente em

linha com o detector.

• Dessa forma, a grade antidifusora aumenta a nitidez das imagens, reduz o efeito de

superposição de tecidos e melhora a detecção de pequenas lesões.


Mamógrafo
➢ Preparo do paciente para realização da incidência
Antes de executar o exame de mamografia, devem ser feitas
algumas observações e diversas perguntas, tais como:
a) Os problemas que ocorreram nas mamas no passado ou se há
algum problema atual, o tempo que eles existem. No caso de um
tumor conhecido, quando foi palpado e onde está localizado, se há
uma história de biópsia prévia;
b) Devem ser retirados adornos para não comprometer a imagem,
em seguida deve ser realizada a inspeção das mamas antes do
posicionamento e observar se há alguma característica anatômica
específica que precisa ser levada em consideração;
Mamógrafo
➢ Preparo do paciente para realização da incidência
▪ As incidências seguem uma padronização, tanto do
posicionamento da paciente quanto da angulação do tubo, em
que são utilizadas incidências básicas e incidências
complementares.

▪ As incidências básicas, craniocaudal (CC) e mediolateral


oblíqua (MLO), representam a base de todos os exames. As
incidências complementares esclarecem situações detectadas
nas incidências básicas e servem para realizar manobras e
estudar regiões específicas.
Mamógrafo
➢ Incidências básicas:

▪ São as incidências ou posições comumente realizadas na


maioria dos serviços de mamografia.

▪ Podem ser craniocaudal ou CC (com o feixe perpendicular à


mama), ou mediolateral (o tubo é rotacionado até que o
bucky esteja paralelo ao músculo grande peitoral), como
ilustrado a seguir.
Mamógrafo
➢ Incidências básicas:

Posicionamento da paciente em um mamógrafo para realizar incidência


craniocaudal e Incidência de CC lado esquerdo
Posicionamento da paciente em um mamógrafo para realizar incidência craniocaudal

1. Paciente em ortostático
2. PMS – perpendicular - PMC // ao filme
3. Dfofi = 60 cm
4. Chassi = 18 x 24
5. Sentido do chassi = transversal em relação a mama.
6. Numerador = Porção superior e obliquado.
7. RC = Perpendicular
8. Ponto anatômico = Entre o QSE e QSI
9. KV = baixo
10. mAs = alto
11. Respiração = Apnéia
12. Patologia = Calcificação,cistos,nódulos.
Mamógrafo
➢ Incidências básicas:

Esquema da posição MLO e Posicionamento da incidência mediolateral oblíquo


Posicionamento da paciente em um mamógrafo para realizar incidência craniocaudal

1. Posição do Paciente: Ortostático


2. Planos e linhas : Obliquados de 40º a 70º ao tubo de raios x
3. Dfofi = 60 cm
4. Chassi = 18 x 24
5. Sentido do chassi = transversal em relação a mama.
6. Numerador = Porção superior.
7. RC = Obliquados de 40º a 70º
8. Ponto anatômico = QSI
9. KV = baixo
10. mAs = alto
11. Respiração = Apnéia
12. Patologia = Calcificação,cistos,nódulos.
Mamógrafo
➢ Incidências avançadas:
Tratam-se de incidências ou posições mais comuns realizadas
como extras ou adicionais, para demonstrar melhor certas
condições patológicas ou partes específicas do corpo.

▪ A incidência mediolateral (ML) ou Perfil Lateral Verdadeira


(perfil externo) deve incluir, obrigatoriamente, parte do
prolongamento axilar. Se necessário, fazer o paciente retrair
ligeiramente a mama oposta com a outra mão, para evitar a
superposição.
Mamógrafo
➢ Incidências avançadas:
Tratam-se de incidências ou posições mais comuns realizadas
como extras ou adicionais, para demonstrar melhor certas
condições patológicas ou partes específicas do corpo.

▪ Podem ser incidência mediolateral (ML) ou Perfil Lateral


Verdadeira (perfil externo), A incidência lateromedial ou
perfil interno ou contact – LM ou contact, Incidência
craniocaudal exagerada (lateralmente) ou craniocaudal
forçada ou "Cleópatra", A incidência craniocaudal exagerada
medial (unilateral ou bilateral), A incidência axilar, A
incidência craniocaudal rolada e Incidência caudocranial
(RCC).
➢ Incidências avançadas: Mamógrafo
• incidência mediolateral (ML) ou Perfil Lateral Verdadeira (perfil
externo),

1. Paciente em ortostático
2. PMC – perpendicular - PMS // ao filme
3. Dfofi = 60 cm
4. Chassi = 18 x 24
5. Sentido do chassi = transversal em relação a mama.
6. Numerador = Porção superior e obliquado.
7. RC = Perpendicular
8. Ponto anatômico = Entre o QSI e QSI
9. KV = baixo
10. mAs = alto
11. Respiração = Apnéia
12. Patologia = Calcificação,cistos,nódulos.
➢ Incidências avançadas:
• Incidência craniocaudal exagerada (lateralmente),
craniocaudal forçada CLEÓPATRA Mamógrafo
1. Paciente em ortostático
2. PMS – perpendicular - PMC // ao filme
3. Dfofi = 60 cm
4. Chassi = 18 x 24
5. Sentido do chassi = transversal em relação a
mama.
6. Numerador = Porção superior e obliquado.
7. RC = Perpendicular
8. Ponto anatômico = Entre o QSE e QSI
9. KV = baixo
10. mAs = alto
11. Respiração = Apnéia
12. Patologia = Calcificação,cistos,nódulos axilares
Mamógrafo
➢ Incidências avançadas:
• Incidência craniocaudal exagerada medial (unilateral e bilateral)
• CLIVAGEM
Mamógrafo
➢ Incidências avançadas:
• Incidência axilar
Mamógrafo
➢ Incidências avançadas:
• Incidência craniocaudal rolada
Mamógrafo
➢ Incidências avançadas:
• Incidência caudocranial (RCC) MÉTODO DE EKLUND
Mamógrafo
➢ Manobras:
São recursos para estudar as alterações detectadas na mamografia e
que podem ser associados a qualquer incidência. As manobras mais
utilizadas são:
• Compressão localizada;
• Ampliação;
• Compressão e ampliação;
• Manobra angular;
• Manobra rotacional (ROLL – RL ou RM);
• Manobra tangencial (TAN).
O filme
➢ No que diz respeito à identificação, o modelo sugerido pelo Inca
utiliza letras e números de chumbo de 4mm, assim como
logomarca discreta, para não “desviar” a atenção do filme.

➢ Quanto à localização, nas incidências axiais, o numerador deve


ser colocado do lado externo, obliquamente. Nas incidências
laterais, o numerador será colocado na metade superior, sem
inclinação, exceto nas incidências axilares, quando o numerador
deve ocupar a metade inferior do filme.
O filme
➢ Responsabilidades do técnico
Observam-se a seguir as responsabilidades atribuídas ao técnico em
radiologia, conforme preconiza o Inca (2007).
• Preencher corretamente a ficha de anamnese, assinalando
nódulos, cicatrizes, verrugas, etc.;
• Planejar cada exame, de acordo com cada caso, escolhendo a
técnica radiográfica (saber o que fazer, como e porque, implica
em evitar exposições desnecessárias para a paciente,
conservação do aparelho e economia de filme);
• Mostrar o exame ao médico da câmara clara e liberar a
paciente;
• Deixar as mamografias em ordem, para liberação pelo médico
responsável;
O filme
➢ Responsabilidades do técnico
É importante que o técnico em radiologia atente para as seguintes
recomendações
▪ “Câmara clara” significa liberar as mamografias após análise de
cada exame e esclarecimento de algumas situações. As
situações mais comuns, assim como as soluções, como:
✓ A lesão só aparece em uma incidência;
✓ A lesão visibilizada é verdadeira;
✓ Distorção arquitetural e cirurgia anterior;
✓ Nódulo palpável;
✓ Microcalcificações;
✓ Artefatos;
✓ Lesão cutânea
O filme
➢ Responsabilidades do técnico
Antes de iniciar o trabalho, verifique se o ambiente possui as
condições necessárias:
▪ Iluminação - a sala de laudo deve ter pouca iluminação, de
preferência um ponto de luz indireta, que possa ser graduada de
acordo com a necessidade, para que o excesso de luz não
atrapalhe na interpretação das radiografias;
▪ Negatoscópios - devem ser próprios para mamografia. Na falta,
podemos adaptar os negatoscópios comuns, desde que tenham
boas e intensa luminosidade e que filmes velados sejam usados
como máscaras, para cobrir as áreas não utilizadas;
O filme
➢ Controle de qualidade em mamografia
▪ O controle de qualidade em mamografia diz respeito ao
conjunto de testes para assegurar a qualidade da imagem neste
tipo e exame.

▪ Os testes têm como base os requisitos técnicos da mamografia


estabelecidos na Portaria nº 453/98, Anvisa/ Ministério da
Saúde (MS), "Diretrizes de Proteção Radiológica em
Radiodiagnóstico Médico e Odontológico", e na experiência de
grupos que realizam o controle de qualidade de equipamentos
para mamografia.
O filme
➢ Processamento radiográfico
A qualidade da imagem está ligada a vários parâmetros e
processos:
• Filme radiográfico/cassetes;
• Tela intensificadora;
• Processamento do filme;
• Técnica radiográfica utilizada e tamanho do campo de
irradiação.

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